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ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA 
 
 Considerado por muitos especialistas psiquiatras, os transtornos mentais, por 
exemplo, a depressão, vêm sendo catalisados em virtude da atual conjuntura em voga 
relacionado ao novo coronavírus. Tal contexto evidencia os problemas de ansiedade e 
depressão em tempos de pandemia. Desse modo, é lícito postular o tédio, a pobreza e 
o sentimento paranoico que tem abarcado parte da população. 
 Em primeiro plano, nota-se o quanto a pandemia do COVID-19 tem ocasionado 
prejuízos relacionados à integridade psíquica dos indivíduos. Nesse viés, convém 
salientar o historiador Leandro Karnal, ao frisar que esse atual cenário do coronavírus 
levou parte da população a conviver com o tédio, haja vista a condição de isolamento 
social e, para a comunidade mais carente, acarretou-se em agravamento da pobreza, 
pois inúmeras pessoas perderam a fonte de renda. Em consequência disso, tornou-se 
evidente um maior número de pessoas angustiadas, abarcadas pelo sentimento de 
incerteza, o qual tem fomentado uma maior preocupação. Em suma, são impasses 
socioeconômicos que têm contribuído para danos à saúde psíquica. 
 Ademais, é inegável o quanto a pandemia contribui para que a população acumule 
sentimentos de medo perante a atual situação de saúde. Nesse âmbito, é fulcral 
ressaltar o filósofo Luiz Felipe Pondé, o qual afirma que parte da sociedade convive 
com o "vírus" da paranoia, em alusão a preocupação demasiada da comunidade. Esse 
sentimento de medo exagerado do COVID-19 ocasionou graus elevados de ansiedade, 
pois o medo tem se transformado em pânico, fato esse que tem liberado altos níveis 
de hormônios, como a adrenalina. Em síntese, são danos à saúde mental, em 
decorrência da pandemia. 
 Infere-se, portanto, o quanto a ansiedade e depressão se tornou recorrente em 
tempos do novo coronavírus. Dessa forma, é mister que o Governo, por intermédio de 
políticas assistencialistas, por exemplo, o auxílio emergencial, amplie a distribuição de 
subsídios econômicos à comunidade mais vulnerável da sociedade, com o fito de 
oferecer condições de alimentação e maior amparo para essas pessoas. Outrossim, 
faz-se necessário que o Ministério da Saúde amplie as redes de atendimento, no que 
tange ao contato via telefone com psicólogos, a fim de orientar os indivíduos a 
buscarem ferramentas de gestão emocional que atenuem o medo da população. 
Assim, problemas como o tédio, evidenciado por Karnal, não terão tantos impactos à 
saúde. 
 
ESTEREÓTIPOS NA MÍDIA E NA LITERATURA 
 
Na série estado-unidense "Brooklyn 99", todo seu elenco e sua história surgiram para 
quebrar paradigmas, o capitão da polícia é um homem negro homossexual, as 
melhores detetives são latinas na vida real e o sargento é negro, musculoso e gentil. 
De maneira análoga, tal fato não corresponde totalmente ao hodierno cenário 
brasileiro, uma vez que o estereótipo prevalece na cultura. Nesse sentido, a raiz 
histórica atrelada à negligência midiática configuram um grave problema social. 
 Em primeira análise, é indubitável que a história corrobora a padronização de 
identidades no entretenimento. Isso porque, devido ao Darwinismo Social, ideologia 
que se baseia na superioridade de raças e aquelas inferiores deveriam ser dominadas. 
Sob tal óptica, pessoas negras, latinas e asiáticas eram consideradas incapazes, por isso 
era dever da raça pura branca espalhar o conhecimento. Por conseguinte, tal fração 
população ainda é vista como preguiçosa, frágil e incompetente, o que incetiva a 
xenofobia e o estereótipo dentro da literatura e da televisão. 
 Ademais, os meios de comunicação colaboram diretamente para a problemática em 
pauta. Conforme o filósofo Jurgen Habermas, a mídia é ferramenta de construção 
social. Destarte, as narrativas as quais mostram pessoas negras "burras", latinas 
"amantes" ou "traficantes" e asiáticos "gênios", isso molda o todo alienado na 
padronização. Em razão disso, há uma perda de identidade desse grupo, o qual é 
definido negativamente pelo que é apresentado no meio de comunicação e nas obras 
literárias. 
 Infere-se, portanto, que se faz necessária uma ação para superar a rotulação nas 
formas de entretenimento brasileiro. Para tanto, é mister que o Ministério da 
Educação apresente a diversidade racial fora do padrão, por meio de debates acerca 
do eixo temático, os quais exigiam pesquisas e relatórios sobre diversas histórias 
dessas sociedades, para mitigar essa prática deplorável. Outrossim, é preciso que o 
Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária expanda as oportunidades para os 
segregados, mediante o requerimento de pelo menos 2 etnias diferentes nos 
programas, com o fito de ampliar a representatividade e enfim combater essa chaga 
social. Sendo assim, será possível apresentar a pluralidade do mundo semelhante à 
série supracitada. 
 
O AVANÇO DO E-COMMERCE NO BRASIL 
 
 Durante o período da Idade Média, a única forma de comercialização de alimentos 
e produtos era por meio de feiras, que contavam com a participação de mercadores 
vindos de diversas partes da Europa. Passado o século XIII, as formas de compra e 
venda foram evoluindo analogicamente com as sociedades e suas necessidades, até 
chegar no atual "e-commerce", comércio virtual que vem crescendo cada vez mais no 
Brasil, trazendo consigo a comodidade para quem compra e o baixo custo para quem 
vende. 
 É relevante abordar, primeiramente, que o surgimento do comércio virtual se deve 
ao avanço da globalização, e principalmente, pela ascensão do capitalismo. O sistema 
capitalista não se baseia apenas na produção em massa, mas também em satisfazer as 
necessidades delas, e uma dessas indispensabilidades, devido a agitação do dia a dia, 
seria a praticidade em realizar distribuição e aquisição de produtos. Segundo dados da 
Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, instituição responsável por promover o 
desenvolvimento do e-commerce nacional, o setor já conta com 58 milhões de 
consumidores online, ou seja, 27% da população brasileira. Dados como esse, 
reafirmam o crescimento do consumo virtual no país. 
 Sob esse mesmo viés, vale a pena ressaltar, o benefício para quem vende por meio 
do e-commerce, pois além de proporcionar o conforto aos seus clientes, conta 
também com o baixo custo na hora de montar o negócio. Esse baixo custo se deve a 
diversos fatores como não ter a necessidade de contratar vendedores, pagar o aluguel 
de uma loja física, entre outros. Levantamentos realizado pela Ebit, associação que 
analisa pontos positivos e negativos do e-commerce, afirma que a comercialização 
virtual cresce em média, 12% por semestre. Crescimento esse que se deve, grande 
parte das vezes, aos fatores supracitados. 
 Diante dos fatos mencionados, cabe ao Ministério da Economia, incentivar a 
adesão do e-commerce por pequenos e microempreendedores, já que esse é um meio 
de vender ainda mais e aumentar a movimentação econômica da nação, incentivo esse 
que deve vir através de veículos de comunicação, a fim de expandir o mercado 
consumidor. Somente através dessa iniciativa, seria possível facilitar a criação do 
próprio negócio, auxiliando paralelamente no crescimento econômico do país. 
 
OS DESAFIOS DOS ATLETAS PARAOLÍMPICOS NO BRASIL 
 
 Consoante a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 217, compete ao Estado 
fomentar e efetivar as práticas desportivas no país. No Entanto, quando se observam 
as dificuldades enfrentadas por atletas paraolímpicos, no Brasil, atualmente, nota-se 
que, em razão dos baixos investimentos governamentais e da mercantilização do 
esporte, existem determinadas adversidades que precisam ser superadas à efetivação 
do esporte adaptado, fato que, por sua vez, evidencia a não garantia de um direito 
previsto na Carta Magna brasileira. 
 
 A princípio, cabe pontuar que a inércia estatal,no que tange à ampliação dos 
investimentos direcionados ao esporte paraolímpico, é uma das principais 
responsáveis pela manutenção dos empecilhos existentes nas trajetórias dos atletas 
nacionais, haja vista que a ausência de centros de treinamento adequados e os baixos 
valores de auxílios financeiros fazem parte da realidade enfrentada por essas pessoas. 
Desse modo, é possível verificar a inoperância do Estado acerca dessa questão, 
verdade essa que ratifica o não cumprimento de um dever previsto na Carta Maior 
nacional e que, por outro lado, expõe a necessidade de, mediante políticas públicas, 
mudar essa conjuntura. 
 Além disso, convém frisar que a falta de visibilidade também colabora com as 
dificuldades na carreira de um atleta paraolímpico no país, uma vez que os 
investimentos do capital privado, no âmbito esportivo, são intrinsecamente ligados à 
exposição midiática. Nesse sentido, vale ressaltar os impactos da indústria cultural – 
conceito externado, de início, por Adorno e Horkheimer – no que se refere aos 
esportes adaptados, posto que a mercantilização das práticas esportivas possui relação 
direta com a marginalização e à supervalorização de determinadas modalidades, em 
virtude de uma maior exposição midiática de certos esportes mais populares, com o 
objetivo estritamente financeiro. Dessa forma, depreende-se que, além do aumento 
de investimentos por parte do governo, é indispensável possibilitar o apoio das 
grandes mídias para a efetivação do esporte paraolímpico brasileiro. 
 Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério da 
Cidadania – atual responsável pela pasta do esporte – crie projetos que visem mitigar 
essa problemática. Com base nessa premissa, além de aumentar os investimentos 
financeiros voltados à infraestrutura de centros de treinamento e à renda dos atletas 
paraolímpicos, é primordial que, por intermédio de parcerias com a iniciativa privada 
do âmbito midiático, ocorra uma maior divulgação do esporte adaptado, a fim de 
aumentar sua visibilidade e torná-lo mais popular, para que, então, possa receber um 
maior apoio de empresas nacionais e internacionais e, com isso, superar os seus 
desafios inerentes. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, se 
beneficie de um direito constitucional e indispensável à vida de muitos brasileiros – a 
garantia das práticas desportivas em meio social. 
 
A SUBMISSÃO FEMININA NA SOCIEDADE 
 
 Durante a Idade Medieval, as mulheres eram vistas como um ser frágil e inferior 
que, tinha como única razão de existência servir e obedecer ao homem. Atualmente, 
mesmo que centenas de anos depois, tal pensamento ainda induz à sociedade a 
ideologia da submissão feminina que junto com o machismo são os principais 
causadores de transtornos mentais e mortes entre o público feminino. 
 Em primeiro lugar, nota-se que a subordinação feminina, imposta por parte da 
sociedade, esgota a saúde física e mental da mulher. A letra da música “se eu largar o 
freio”, do cantor e compositor brasileiro Péricles, retrata um homem ameaçando um 
divórcio, inconformado pelo fato de sua esposa não ter limpado a casa, Partindo desse 
ponto de vista, além de a mulher trabalhar e cuidar dos filhos, ela deve também 
obedecer seu companheiro e limpar a casa para que ele não a deixe só. O medo da 
separação faz com que a mulher se submeta a essa rotina exaustiva, que a deixa 
cansada e estressada, contraindo depressões ou ansiedade. 
 Ademais, observa-se que a ideia da fragilidade feminina aliada ao machismo 
constituem as maiores causas de violência contra a mulher na sociedade atual. 
Segundo o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), mesmo com a lei Maria 
da Penha em vigor foram registrados 1.314 feminicídios no Brasil, grande parte deles 
motivados por ciúmes possessivos de ex-companheiros ou por desobediência ao 
marido. 
 Torna-se evidente, portanto, que medidas são necessárias para inibir os males 
ocasionados pela ideologia da submissão da mulher na sociedade. Diante disso, cabe 
ao Ministério da Justiça e segurança Pública (MJSP) juntamente com governos 
estaduais e municipais, por meio de uma maior destinação de investimentos, a 
implantação de delegacias da mulher, sobretudo em regiões periféricas, objetivando o 
combate da violência contra a mulher. Ademais, o Ministério da Educação (MEC) e a 
mídia devem transmitir campanhas educacionais em canais abertos de televisão, 
visando desconstruir a ideia da subordinação feminina para, dessa forma, estabelecer 
a equidade de gênero na sociedade. 
 
A RELAÇÃO ENTRE PROFESSOR E ALUNO E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM 
 
 Aristóteles, grande pensador da Antiguidade, defendia a importância do 
conhecimento para a obtenção da plenitude para a essência humana. Para o filósofo, 
sem a sabedoria nada separa a espécie humana dos restantes dos animais. Nesse 
contexto, destaca-se a relação professor-aluno no processo de aprendizagem, ou seja, 
para a evolução do saber humano, o convívio sadio entre o educador e seus 
educandos, são de suma essencialidade. Entretanto, por vias de regras, esse convívio 
encontra-se fragilizado devido à carente formação do profissional educador e o 
desrespeito no ambiente escolar. 
 É necessário pontuar, no início, a importância da formação do profissional e 
sua compreensão com o assunto. Um dos conceitos de Paulo Freire que declara a 
valorização do diálogo como importante instrumento nas constituições do sujeito, 
aplica-se, perfeitamente, a situação. De fato, o docente tem papel social e político 
insubstituível, a sua formação deve ser a fazê-lo acreditar na conversa como fonte de 
mobilizar o refletir do agir do homem, e retomando de fato, a real essência do 
educador. Assim, pode se perceber que é sempre imprescindível rever alguns aspectos 
da realidade atual das escolas, no sentido de propiciar condições favoráveis que 
possibilitem o interesse do professor e do aluno. 
 Posteriormente, vale ressaltar, o ambiente hostil que muitas escolas se 
encontram. Nessa situação, destaca-se a história de Edilza Figueiredo -uma professora 
de filosofia do Distrito Federal- que foi agredida por um aluno,com uma mesa na sua 
barriga, estando grávida de oito meses. De fato, casos como esse, infelizmente, são 
recorrentes, conforme dados de uma pesquisa da Unesco, de 2006, ao revelarem que 
80% dos professores das principais capitais brasileiras enfrentaram, em algum 
momento, violência no trabalho. Portanto, a agressividade vinda por parte dos alunos, 
compõe uma perspectiva que corrobora para o amedrontamento do docente, que, por 
consequência, em muitos casos optam pelo abandono da profissão. 
 Entende-se, diante desse exposto,que deve-se ter políticas públicas eficazes a 
compreender assunto. Para tanto, compete ao Ministério da Educação unido ao Eca - 
Estatuto da Criança e do Adolescente- estabelecer o pleno ensinamento da formação 
do profissional, assegurando-os do seu papel na formação do indivíduo, e também na 
segurança do corpo docente no período de aula, vez que, mediante a educação do 
profissional, composta por sua segurança, seriam de fatos eficazes para resolver o 
problema. Posto isso, será possível conquistar o reconhecimento e a valorização de 
suas ações, por parte da comunidade escolar, pois como disse Aristóteles, o 
conhecimento proporciona plenitude. 
 
 CHARLATANISMO NAS REDES SOCIAIS 
 
 Consoante a Constituição Federal de 1988, todos possuem o direito à saúde e à 
vida e compete ao Estado garanti-los, mediante políticas públicas efetivas. No entanto, 
quando se observam os frequentes casos de charlatanismo nas redes sociais, no Brasil, 
atualmente, nota-se que, em razão da inoperância governamental e do 
desconhecimento popular acerca dessa questão, parte significativa da sociedade sofre 
com as consequênciasprovenientes dessa adversidade, fato que, por sua vez, 
evidencia a não garantia de direitos previstos na Carta Magna brasileira. 
 A princípio, cabe pontuar que, de acordo com o Código Penal, charlatanismo é o 
ato de inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível e a pena para essa ação 
pode ser de 3 meses a 1 ano de prisão. Conquanto, a inércia estatal, no que tange à 
implementação de projetos que suprimam tal ato criminoso, é um dos principais 
motivos à persistência desse problema em meio social, haja vista que a ausência de 
fiscalização nas redes de comunicação e informação promove a impunidade dos 
transgressores. Desse modo, depreende-se que existe a necessidade de, por meio de 
políticas públicas, mudar essa conjuntura nacional. 
 Além disso, convém frisar que a falta de conhecimento popular sobre essa 
prática também é responsável pela manutenção desse problema, uma vez que a 
ausência de informação acerca de tal conduta criminosa torna a população suscetível à 
ação dos charlatões. Nesse sentido, vale ressaltar que essa problemática é 
potencialmente nociva à saúde da população, posto que, muitas vezes, as vítimas 
dessa transgressão abandonam tratamentos médicos convencionais na esperança de 
obterem cura por métodos alternativos apresentados pelos criminosos, o que é capaz 
de agravar o estado de saúde dos indivíduos e até levá-los ao óbito. Dessa forma, 
segundo a ideia de esclarecimento de Kant, é essencial que, com o auxílio da razão, a 
sociedade desenvolva seu senso crítico, para que, assim, se liberte de um estado de 
heteronomia intelectual que a torna vulnerável a pseudo-detentores da verdade – tais 
como os charlatões. 
 Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério 
da Justiça e Segurança Pública, em conjunto com o Ministério da Saúde, crie projetos 
que visem mitigar essa problemática. Com base nessa premissa, além de promover 
uma fiscalização efetiva que busque suprimir a ação dos infratores, é primordial que, 
por intermédio de propagandas midiáticas, acorra a divulgação de campanhas de 
conscientização e esclarecimento popular, no que se refere ao charlatanismo, nas 
quais autoridades do âmbito jurídico e da saúde externem as consequências dessa 
adversidade e, também, formas de se verificar a autenticidade das informações 
expostas nos mais diversos veículos de informação e comunicação, a fim de atenuar 
esse problema em meio coletivo. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, 
enfim, se beneficie de seus direitos constitucionais e indispensáveis à humanidade – a 
garantia da saúde e da vida. 
 
OS DIREITOS E A CONDIÇÃO DAS MULHERES TRANSGÊNERO NO BRASIL 
 
 Em 15 de fevereiro de 2017, em Fortaleza no Ceará, ocorreu o assassinato da 
transexual Dandara Kettley, a qual foi apedrejada e espancada de maneira brutal antes 
de ser morta a tiros. Infelizmente, essa realidade ainda é constante com as mulheres 
transgênero brasileiras, as quais enfrentam diversas dificuldades no cotidiano. Isso 
ocorre devido ao preconceito da sociedade e à ausência de políticas públicas que 
incluam essa parcela da população no corpo social. O que implica medidas urgentes. 
 Em primeiro plano, é evidente que as mulheres transgênero sofrem com a 
intolerância. Segundo o pai da psicanálise, Sigmund Freud, tudo o que é novo desperta 
complexidade e resistência, o que pode ser utilizado para tentar compreender a 
oposição dos indivíduos a essas mulheres. Contudo, nenhuma forma de violência pode 
ser justificada que, como afirma o filósofo Paul Sartre, a violência é sempre uma 
derrota. Logo, as escolas, em parceria com meios midiáticos, deve incentivar a 
aceitação do próximo, a fim de que todos os indivíduos se conscientizem e respeite o 
outro. 
 Ademais, é conspícuo que todo cidadão possui os direitos garantidos pela 
Constituição Federal Brasileira. Entretanto, as mulheres transgênero não têm essa 
asseguridade, visto que aquela é responsável pela segurança, enquanto estas são 
vítimas de uma violência escancarada. Dessa forma, o livro “Cidadão de Papel”, do 
escritos Gilberto Dimenstein, se faz presente nesse contexto, no qual os direitos são 
apenas utópicos e não são colocados em prática. Nesse sentido, ações devem ser 
realizadas a fim de reverter essa problemática social. 
 Fica claro, portanto, que as mulheres transgênero brasileiras são vítimas da 
violência e merecem segurança. Logo, o Governo Federal, em parceria com o 
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, deve assegurar que as 
mulheres transgênero sejam respeitadas e se sintam seguras, garantindo, assim, os 
direitos expostos na Constituição. Isso seria possível por meio de políticas públicas que 
visem o cumprimento dos direitos civis, políticos e sociais desses indivíduos, a fim de 
garantir a dignidade e integridade dessas cidadãs. Espera-se que, assim, barbaridades 
como o “caso Dandara” não se faça mais presente no contexto atual. 
 
 
SORORIDADE E UNIÃO ENTRE AS MULHERES 
 
 A série britânica "Sex Education" retrata, por meio do assédio sofrido pela 
personagem Amy, a união dessa com outras colegas para superar o trauma e se sentir 
segura novamente. Fora da ficção, entretanto, a sororidade, no Brasil, é pouco 
conhecida e estimulada. Portanto, analisar a submissão feminina, bem como a 
violência contra a mulher é essencial para entender a problemática. 
 Primeiramente, destaca-se que a subordinação social a qual muitas estão 
submetidas dificulta o processo de sororidade. Na música "Escrava do ritmo", do 
artista Michael Jackson, é descrita a vida de uma mulher submissa ora às necessidades 
do marido, ora às condições abusivas de seu chefe no trabalho. Desse modo, entende-
se que tal estrutura social a torna aprisionada e "escrava" do patriarcado. Conquanto, 
esse é o cenário de muitas que ficam cada vez mais excludentes ao homem e afastadas 
de outras mulheres, dificultando a união das mesmas com o fito de se livrar desse 
sistema. 
 Em segundo plano, entende-se que o distanciamento feminino em virtude do 
supracitado faz desse indivíduo, quando sozinho, mais suscetível à violência. Conforme 
o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), foram 
registrados, em 2018, cerca de 92.600 denúncias de violações contra a mulher. Assim, 
pertencente a uma sociedade marjoritariamente machista, a voz de uma sobre a 
violência sofrida é, por vezes, admitido como mais um número, contudo, a voz de 
muitas em função de uma mesma causa não pode ser ignorada. Com isso, a sororidade 
se torna fulcral para amenizar o atual quadro de opressão e desigualdade de gênero no 
país. 
 Mediante o exposto, medidas têm de ser tomadas a fim de fomentar a união 
feminina no Brasil. Para isso, cabe ao MMFDH criar a campanha "Unidas e libertas", a 
qual irá estimular, por meio de mídias sociais, o tempo para conversa e reflexão da 
semelhança que há na realidade da mulher brasileira. Todavia, a participação da voz 
feminista nesse projeto faz-se crucial tanto para perpassar à comunidade o significado 
e importância da sororidade, quanto para indagar que nenhuma mulher está sozinha 
na luta de desigualdades. Por fim, espera-se que com a consciência de suas 
semelhantes situações, as mulheres brasileiras se libertem de um sistema patriarcal 
como o relatado em "Escrava do ritmo". 
 
 A DIFICULDADE DE LIDAR COM A MORTE 
 
 
O filme “Reine Sobre Mim” aborda a morte da família de Charlie e, 
consequentemente, o faz querer romper com o passado e criar em torno de si um 
“outro mundo” como se fosse uma máscara para esconder a sua frustação. Paralelo a 
isso, na realidade, o fenômeno acontece da dificuldade em aceitar o luto e tem 
consequências tão devastadoras quanto o filme. A princípio, tal narrativa tinha como 
objetivo mostrarum pouco das pessoas que enfrentam esse cenário. Entretanto, o 
luto é um sentimento de tristeza que é provocado pela perda de alguém. Logo, deve-se 
observar o estado depressivo, quando a morte desencadeia uma avalanche de 
sentimentos ruins. Dessa maneira, em razão da ansiedade e da depressão, não há 
como evitar o processo de luto, a reação varia em cada indivíduo. 
 Em primeira análise, no livro “Ansiedade, como enfrentar o mal do século”, o 
psiquiatra Augusto Cury aborda a história de uma jovem em que a mãe dela tinha 
suicidado. Para ela, o mundo tinha acabado, ficou abatida, depressiva. Nesse contexto, 
consoante ao que foi relatado, ele explica para a jovem que a sua mãe foi vítima da 
Síndrome do Circuito Fechado da Memória, ela entrara em várias janelas tensionais 
que bloquearam o acesso a outras, o que levou o seu Eu reagir por instinto. Nesse 
embate, isso pode ser observado em pessoas depressivas quando não conseguem 
amenizar os conflitos internos, causa de uma família conturbada e outros fatores. 
Nessa análise, cada cidadão é afetado de forma diferente e, infelizmente, na maioria 
dos casos, resulta em suicídio. 
 Outrossim, é necessário que as pessoas com esses distúrbios psicológicos façam 
tratamentos para evitar a depressão e a ansiedade. Nesse contexto, a família e amigos 
são fatores importantes e positivos na maneira de lidar com esse processo. Frente a 
essa problemática, de acordo com Benjamim Franklin, a paz e a harmonia é a 
verdadeira riqueza de uma família. Entretanto, mesmo que haja dificuldade em lidar 
com a morte, ter cuidados especiais consigo é essencial para que possa melhorar seus 
sentimentos, também é crucial para que seja evitado esse cenário. Em contrapartida, 
muitos não buscam o autocuidado e não procuram medidas eficazes para os 
sentimentos angustiantes, assim, prejudicam-se. Por conseguinte, é significativo 
melhorar esses atos. 
 Portanto, faz-se necessário que Ministério da Saúde possibilite acompanhamento 
com psicólogos e psiquiatras, melhorando o acesso à população mais carente, seja nas 
escolas, seja em postos de saúde, em consulta pelo SUS (Sistema Único de Saúde), 
visto que a depressão e a ansiedade, são muito perigosas, é relevante que os 
indivíduos façam tratamentos e terapias. Somando a isso, cabe ao Ministério da 
Cidade combater todas as desigualdades sociais, com justiça e aprimorando leis mais 
eficazes em prol das vítimas, acolhendo-as e proporcionando ajuda. Por conseguinte, 
nesse contexto, todas as famílias e amigos devem respeitar o período de luto, uma vez 
que cada pessoa tem um tempo para vivenciar a perda. Dessa maneira, ter 
autocuidado e priorizar os sentimentos de cada indivíduo tornará uma sociedade mais 
harmônica e mais justa, assim, diminuirá qualquer resquício de desigualdade e 
sofrimento. 
 
ALIENAÇÃO PARENTAL NO BRASIL 
 “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho". 
Segundo o trecho do poema de Carlos Drummond de Andrade, percebe-se que 
durante a vida o homem encontrará obstáculos em sua caminhada. Uma dessas pedras 
pode ser a encontrada por crianças e adolescentes, vítimas da Alienação Parental, 
tema esse, frequente no Brasil. 
 Primeiramente, quando ocorre a separação dos pais, os filhos já enfrentam 
dificuldades, como o distânciamento de um dos genitores, ainda que gradual. O tempo 
de convívio agora é inferior ao de costume, o que pode influenciar nas emoções do 
filho. Esse manifestará sentimentos de saudade e tristeza, os quais causarão dispersão 
durante os estudos e o desejo por isolar-se socialmente. 
 Ademais, pedras maiores são vistas durante o caminho do filho que vivencia a 
alienação parental. Isso ocorre quando um dos responsáveis alimenta uma má 
reputação do alienado ao filho, por meio de calúnias e quando o alienador proíbe e 
dificulta o contato do jovem com o afastado, maximizando os problemas psíquicos do 
filho, o que pode levá-lo a vícios, como bebidas e drogas, além de pensamentos 
suícidas. Essas condutas validam o pensamento de Émile Dhurkhem, exposto no livro " 
O Suicídio", o qual diz que mudanças repentinas influenciam no sofrimento e no 
crescimento de suicídios. 
 Logo, o Ministério Público deve investir em profissionais especializados, como 
psicólogos e assistentes sociais, a fim de acompanhar e tratar essas famílias, por meio 
de conversas e orientações aos envolvidos, com o intuito de não haver injustiças, caso 
o problemas chegue ao âmbito judicial e necessite de uma visão externa e profissional. 
Por conseguinte, o poder social pode trabalhar na disseminação do tema nas mídias 
sociais, mostrando as consequências da alienação, como multas, perda de guarda 
suscetível ao alienador e sobretudo os danos psíquicos causados ao jovem. Gerando a 
autorreflexão dos genitores, cooperando para a mitigação do problema, podendo, 
futuramente, desmanchar muitas dessas pedras na sociedade. 
AS QUEIMADAS E A PRESERVAÇÃO DO MEIO-AMBIENTE 
 
 
 Ao contrário do que se imagina, os desafios de se controlar as queimadas no Brasil 
não é um problema atual. Desde a chegada dos primeiros colonos no litoral brasileiro, 
passando pela economia açucareira no século XVII, a prática de atear fogo em florestas 
e lavouras sempre esteve presente em nossa sociedade. Assim sendo, observa-se hoje 
que o elevado crescimento de queimadas criminosas no país, além de provocar a 
incidência de doenças respiratórias, como bronquite e asma, está diretamente 
relacionado com a diminuição da fauna e da flora, visto que agricultores e pecuaristas 
utilizam dessa prática para o cultivo de soja e a criação de gado, respectivamente. 
 De acordo com uma pesquisa realizada pelo jornal Folha de São Paulo, em outubro 
de 2019, estima-se que a conflagração no território brasileiro aumentou 30% em 
relação ao ano anterior, ou seja, mesmo após as inúmeras campanhas de 
conscientização social transmitidas pelos veículos telecomunicativos sobre os diversos 
problemas desencadeados pelos incêndios criminosos, essa prática aumentou 
drasticamente. Dessa forma, pode-se dizer que tal acontecimento decorre da 
ineficiência do Governo Federal em elaborar políticas de segurança pública que 
tenham como principal objetivo amenizar a ocorrência das ações antrópicas 
predatórias na natureza, visto que a manutenção de um ecossistema saudável e 
equilibrado esta diretamente relacionado com a melhora da qualidade de vida dos 
indivíduos pois, preservando a fauna e a flora, é possível diminuir a ocorrência de 
enfermidades ocasionadas pela obstrução das vias respiratórias. Sendo assim, torna-se 
necessário medidas protetivas de urgência, como a ampliação dos agentes das forças 
de segurança pública em regiões estratégicas, dado que o pequeno número de agentes 
fiscalizadores – no atual momento em que o país se encontra- não é capaz de atender 
toda a demanda nacional. 
 Além do mais, outro fator que dialoga com essa triste realidade refere-se à 
quantidade de hectares desmatados e, posteriormente queimados, utilizados para a 
agricultura e a pecuária. Um exemplo claro desse retrocesso social aconteceu no 
estado do Pará, em que o Ministério Público local abriu um inquérito para investigar 
fazendeiros acusados de financiar grupos criminosos para atearem fogo em áreas de 
preservação ambiental. Segundo a investigação, o objetivo era ocupar as regiões 
desmatadas com o cultivo de soja e milho, utilizados na alimentação de gado de corte. 
Por essa razão, faz-se necessário que o Instituto Nacional do Meio Ambiente, em 
parceria com estados e municípios, elaborem medidas efetivas no combate à 
disseminação das queimadas nessas localidades. Isso pode ser feito por meio da 
instrução dos agentes fiscalizadores em orientar a população local para que não 
consumam carne de boi de origem duvidosa, fazendo com que o comércio clandestino 
de carne vermelhaesfaleça drasticamente. 
 Destarte, para que seja possível minimizar os efeitos das queimadas criminosos no 
país, é necessário que o Ministério Público, em conjunto com a Polícia Federam, crie 
uma ouvidoria pública online que tenha como principal finalidade registrar denúncias 
anônimas ligadas ao aparecimento de focos de incêndio e investigue-os, preservando a 
identidade e integridade dos delatores. Ademais, é dever do Poder Judiciário, por meio 
de uma emenda constitucional aprovada no Senado e na Câmara dos Deputados, 
elaborar um projeto de lei que estabeleça sanções econômicas à agricultores e 
pecuaristas que desrespeitarem o Código Florestal Brasileiro. Visto que só assim a 
problemática será atenuada e a influência desses dados será minimizada. 
 
GORDOFOBIA E O CULTO AO CORPO PADRÃO 
 
 Na Era Vitoriana, ocorrida entre 1837 a 1901, as mulheres gordas eram 
consideradas anormais diante da sociedade civilizada. Nesse sentido, eram utilizados 
espartilhos e corpetes por parte da figura feminina para que fossem aceitas de forma 
culta pelos homens. Hodiernamente, no Brasil, vê-se que a gordofobia é um imbróglio 
a ser superado, seja pela padronização estética adotada pela mídia, seja pelo bullying 
sofrido pelas vítimas. 
 A priori, a busca ao corpo impecável apresentado em novelas e propagandas de 
TV influencia no comportamento da sociedade quando se trata de um ser “fora do 
padrão”. Destarte, consoante ao pensamento do físico alemão Albert Einstein, 
“Tornou-se chocantemente óbvio que a nossa tecnologia excedeu a nossa 
humanidade”, ou seja, a dedicação para se encaixar na forma idealizada pela vida 
virtual degrada a saúde mental e física das pessoas. A exemplo disso, as redes sociais, 
como o Instagram e o Facebook, são causadoras do sentimento de desprezo e 
insuficiência das pessoas quando não alcançam um número considerável de curtidas 
em suas fotos - culpando o formato de seu corpo. 
 Por conseguinte, as ações contraproducentes direcionadas aos corpulentos por 
parte majoritária da sociedade contribuem para distúrbios psíquicos e crises 
existenciais. Nessa perspectiva, na série televisiva “Insatiable”, Patty é uma garota que 
sofre agressões de seus colegas de escola por estar acima do peso. Assim, a menina 
fica depressiva por não ser aceita socialmente e resolve se vingar de todos aqueles que 
a insultaram. Fora da ficção, percebe-se que práticas preconceituosas, como 
xingamentos e agressões físicas, corroboram para o isolamento e, consequentemente, 
o suicídio das vítimas. 
 De acordo com os fatos supracitados, torna-se mister que medidas sejam 
tomadas para que a fobia à forma gorda seja superada. Urge, portanto, que o Poder 
Executivo disponibilize verbas ao Ministério da Educação - para que campanhas de 
conscientização sobre as diferenças humanas sejam realizadas nas escolas desde o 
ensino fundamental-, e ao Ministério da Saúde – para que haja auxílio psicológico aos 
envolvidos. Outrossim, cabe ao Ministério da Cidadania, por meio de anúncios e 
propagandas na mídia de TV aberta, estimular a aceitação do corpo aos cidadãos 
brasileiros ao mostrar que as diferenças devem ser prestigiadas por todos. Só assim, 
poder-se-á combater as atitudes gordofóbicas em território nacional e construir uma 
comunidade oposta aos princípios vitorianos. 
 
O MERCADO DE COSMÉTICOS FALSIFICADOS 
 
 Na série americana “As Visões da Raven”, a personagem Raven Baxter retrata de 
forma lúdica a previsão de um evento adverso que pode ocorrer atualmente. De 
maneira análoga, no Brasil, entretanto, a falsificação de cosméticos é algo real que 
acontece no presente e, se não for combatida, ocasionará consequência severas para o 
futuro o país. Com efeito, é fulcral que estratégias sejam aplicadas para alterar esse 
nocivo cenário que possui como causas: a insuficiência legislativa e a ausência de 
punição. 
 Em primeiro lugar, convém ressaltar, que a ausência de leis é um fator 
determinante para a persistência do problema. Segundo Thomas Jefferson, ex 
presidente dos Estados Unidos, propõe que mais importante do que a criação de uma 
lei é a sua aplicabilidade. Nesse sentido, vê-se que essa concepção está corrompida em 
território nacional, pois, a adulteração dos cosméticos brasileiros tem sido frequente, 
logo, ocasionando sérios problemas de saúde por ser feito por substâncias ilícitas 
como por exemplo a metilcloroisotiazolinona que é cancerígena e encontrada em 
grande parte dos produtos vendidos. Dessa maneira, percebe-se a falta de uma lei que 
vá contra a problemática. 
 Outrossim, a ausência de punição contribue mais ainda para a permanência desse 
entrave. De acordo com o Marquês de Maricá, “a impunidade promove os crimes e de 
algum modo os justifica”. Sob essa ótica, a impunidade fragiliza o cidadão de bem, que 
vive diante de uma sociedade que está a mercê de verdadeiros malfeitores. Em suma, 
cabe aos órgãos competentes e analisar e colocar um ponto final nessa de insegurança 
coletiva no que tange ao mercado de cosméticos falsificados. 
 Destarte, é mister que o Estado tome providências para mitigar o quadro atual. Para 
o alcance da sociedade a respeito do problema, urge que o Ministério da Saúde, crie, 
por meio medidas governamentais, fiscalizações rigorosas nos camelôs que onde mais 
têm esses produtos adulterados a preço de custo e incentivem a população a ficar em 
alerta e duvidar sempre da origem e o baixo valor oferecido e alertem os vendedores 
ambulantes das consequências severas que esses produtos causará na saúde dos seus 
consumidores. Desse modo, visões como a de Raven será algo benéfico para o Brasil 
que fará jus a sua boa forma. Em síntese, é preciso que se aja agora sobre essa 
adversidade, logo, como defendeu o poeta Leminski: “Em mim eu vejo o outro”. 
 
DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS NO BRASIL 
 
 O livro "This Perfect Day" do escritor Ira Levin narra a história de uma sociedade que 
se encontra livre de quaisquer conflitos e dilemas pessoais,de maneira que todos 
usufruem de sua plena felicidade.Contudo,o que fora abordado pelo famoso autor 
manteve-se no âmbito literário,em razão da instalação de um quadro adverso,marcado 
pela presença do desperdício de alimentos no Brasil.Sob esse viés,para a reversão 
desse cenário heterogêneo,é indispensável averiguar suas causas principais:a 
negligência governamental e a dinamicidade econômica. 
 Em primeira instância,é fulcral salientar que o sociólogo Émille Durkheim afirma,em 
seus inúmeros estudos,que o poder público se responsabiliza pelo gerenciamento das 
questões que envolvam a coletividade estabelecendo,por conseguinte,o bem-estar 
social.Entretanto,a perspectiva adotada pelo estudioso manteve-se no plano 
teórico,em virtude do descaso governamental em viabilizar investimentos,aptos a 
promoverem melhoriais nas inúmeras rodovias brasileiras.Diante disso,é inevitável o 
desperdício de alimentos na contemporaneidade,visto que a falta de uma 
infraestrutura adequada nas estradas torna-se um empecilho para o transporte dos 
gêneros comestíveis,os quais são suscetíveis tanto à perda de sua qualidade quanto de 
sua validade.Sendo assim,torna-se comum a divulgação de notícias nas redes sociais 
que relatam a cerca do aumento dos índices de esperdício na atualidade 
 Outroassim,a situação conflitante se agrava devido a dinamicidade do mundo 
capitalista que visa,sobretudo,a lucratividade.Paralelo a isso,o filósofo Thomas Hobbes 
declara,em sua obra denominada Leviatã,que o ser humano é capaz de provocar 
perversidades perante o próximo em prol do favorecimento de seus interesses 
individualistas de modo a relegar o impacto de suas ações.Nesse sentido,a hipótese 
adotada pelo intelectual se concretizara na realidade hodierna,haja vista o 
desempenho de condutas pelas cooperativas de negócios no que tange à 
disponibilizaçãode artigos alimentícios à preços altos no mercado interno.Como 
consequência,torna-se recorrente o esperdiçamento de alimentos,em razão da 
ausência de consumidores.Desse modo,urge a extrema necessidade de alterações nas 
condições vigentes com a intenção de estabelecer um melhor convívio. 
 Portanto,é mister a adoção de medidas que combatam a problemática,como atuação 
do Ministério da Infraestrutura,por intermédito das verbas governamentais,promover 
uma diversificação nos modais de transportes, mediante à ampliação da malha 
ferroviária e intensificação da regulação do sistema rodoviário,com o propósito de 
reduzir o tempo de locomoção visando evitar possíveis perdas de alimentos no 
caminho e,posteriomente,colocar em prática a tese adotada por Émille Durkheim. 
 
 
ENEM 2019 : DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO AO CINEMA NO BRASIL 
 
 
A obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More representa uma sociedade perfeita, 
na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de problemas e conflitos. 
Analogamente, no cenário brasileiro hodierno, percebe-se que a questão do acesso ao 
cinema configura-se como um empecilho, uma vez que seu acesso não é 
democratizado, o qual impede a concretização dos planos de More. Nesse contexto, 
evidencia-se que esse cenário antagônico é fruto tanto da negligência governamental, 
quanto da incompreensão social. 
 Em primeiro plano, é imperioso destacar a falta de empenho do governo como um 
fator determinante para a intensificação do problema. De acordo com a música 
"Comida", produzida pelos TITÃS, "a gente não quer só comida, a gente quer comida, 
diversão e arte". De maneira análoga, nota-se que o grupo faz, de certa forma, uma 
referência ao acesso cinematográfico, haja vista que o Governo não se dedica a 
oferecer o acesso à arte para os pertencentes das camadas sociais mais baixas e, 
consequentemente, acaba causando uma exclusão da maioria dessa parcela da 
população. Dessa forma, é inadmissível que o Governo brasileiro não dê a devida 
importância para a democratização do acesso ao cinema. 
 Outrossim, é imperativo pontuar que a falta de empatia da sociedade é uma das 
principais causas do problema. Sob esse viés, pode-se mencionar que a maior parte da 
elite brasileira não acha necessário que as pessoas de camadas sociais inferiores 
tenham acesso aos meios de cultura, eles pensam que a população mais carente vive 
apenas de recursos básicos alimentícios e não necessitam de arte. Segundo a 
reportagem feita pelo site "Meio e Mensagem", cerca de 17% da população frequenta 
o cinema. Nessa linha de raciocínio, é evidente que esse acesso é elitizado, haja vista 
que mais de 80% da população brasileira está sendo marginalizada no que concerne ao 
acesso cinematográfico. 
 Infere-se, portanto, que ainda há entraves para construção de políticas que 
visem um Brasil melhor. Nesse sentido, urge que o Governo Federal - como agente que 
visa garantir o bem-estar social - através do Ministério da Cidadania, crie, por meio de 
verbas governamentais, cinemas populares, denominados "Cinecultura", garantindo 
que as camadas sociais com menor poder aquisitivo tenham acesso ao meio 
cinematográfico. Espera-se, com essa medida, que o acesso ao cinema seja 
democratizado no Brasil contemporâneo, evitando que os pertencentes das camadas 
sociais mais pobres sejam marginalizados. Dessa forma, o país poderia superar essa 
problemática e, concretizando os planos de More, seguir rumo ao progresso social. 
 
 
DESAPARECIMENTO DE PESSOAS NO BRASIL 
 
 Na série "Dark", exibida pela Netflix, o desaparecimento de um jovem causa graves 
conflitos para sua família, que embarca em uma busca incessante por respostas. Não 
obstante, a precariedade do sistema de segurança pública e a ausência de apoio 
psicológico aos familiares contribuem para tornar a realidade brasileira mais próxima 
da ficção. Nessa perspectiva, é imprescindível analisar os efeitos dessa problemática. 
 À priori, é válido salientar a ineficácia de políticas públicas para a criação de um 
banco de dados nacional e integrado, acerca dos casos de desaparecimento no país. 
Segundo a filosofia hegeliana, "o Estado é como um pai e tem o dever de proteger seus 
filhos". Nesse contexto, a fragilidade da segurança pública na questão dos 
desaparecidos aponta para o descaso do Governo para com a população, haja vista 
que ao menos oito indivíduos desaparecem por hora no Brasil, conforme dados 
apresentados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o que não condiz com os 
preceitos de Hegel. 
 Outrossim, deve-se mencionar que as famílias afetadas pelo infortúnio não recebem 
o apoio necessário. Assim como no exibido pela série supracitada, os familiares têm 
que agir por si próprios, sobrepondo-se à ação dos órgãos de defesa, para agilizarem 
as buscas por seus desaparecidos. No entanto, mesmo que atuando de forma 
autônoma, usando as redes sociais e outras ferramentas, os núcleos familiares ficam 
carentes de auxílio psicossocial. Tornando-os, consequentemente, suscetíveis a outros 
problemas e podendo levar, até mesmo, à sua desestruturação. 
 Faz-se mister, portanto, a urgência na resolução dessa dificuldade para o bem e a 
segurança da sociedade como um todo. Cabe ao Ministério Público investir na 
elaboração de um sistema de registros de desaparecimentos mais eficaz e atualizado, a 
fim de facilitar as buscas, as quais deverão ser efetuadas por agentes de segurança 
qualificados para a atividade. Além disso, o mesmo Ministério, em parceria com a 
Assistência Social de todos os municípios, deve realizar um trabalho de 
acompanhamento psicológico dos familiares com psicólogos e terapeutas, para que 
seu sofrimento seja ao menos amenizado. Com o conjunto dessas ações, espera-se 
diminuir a estatística de pessoas desaparecidas no Brasil. 
 
SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL 
 
 Promulgada em 1988, a Constituição Federal garante a liberdade de pensamento e 
de escolha. Entretanto, a falta de saneamento básico, causada pela falta de 
investimento governamental e ampliada pelo desvio de dinheiro das verbas já 
existentes, desrespeita esse direito na prática. Nessa perspectiva, tais desafios devem 
ser superados de imediato para que uma sociedade adaptada seja alcançada. 
 Primeiramente, a infraestrutura é um fator chave para o desenvolvimento de um 
país. Sendo a nona maior economia mundial, segundo um ranking do FMI, seria 
racional pensar que o Brasil possui condições sanitárias decentes. Entretanto, o 
resultado é o oposto: segundo um estudo publicado em janeiro de 2016 pela USP, o 
Brasil é um dos países subdesenvolvidos que, em relação ao produto interno bruto, 
menos investe em obras públicas. Isso mostra o descaso do Estado, pois o mesmo não 
consegue suprir uma demanda social básica. 
 Em segundo lugar, é preciso salientar a corrupção como impulsionadora do 
problema. Segundo Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais 
é característica da "modernidade líquida" vivida atualmente. Tal liquidez causa 
extrema indignação nas camadas menos favorecidas socialmente, pois estas ficam sem 
receber o dinheiro público e, portanto, sem obras que seriam usadas para melhorar as 
condições de vida da população. 
 Logo, medidas estratégicas são necessárias para melhorar a questão sanitária. 
Para que isso ocorra, o Ministério da Economia deve adotar medidas tanto para 
aumentar a verba para a higienização básica quanto para combater o desvio de 
dinheiro público por meio da inclusão desses objetivos na Lei de Diretrizes 
Orçamentárias, com a finalidade de melhorar as condições de vida do cidadão. Tais 
acontecimentos devem ser webconferenciados a fim de atingir maior lucidez sobre o 
assunto. A partir dessas ações, espera-se atingir uma sociedade integrada. 
 
DESAFIOS DO JORNALISMO CONTEMPORÂNEO 
 
 Desde o Golpe Militar de1964, o Brasil enfrenta a manipulação de informações em 
diversas áreas. Sincronicamente, o jornalismo contemporâneo, apesar do processo de 
redemocratização, é cerceado cultural e politicamente. Com isso, os desafios 
jornalísticos atuais apoiam-se em dois pilares basais: a influência de mídias sociais e a 
parcialidade dos redatores. 
 Primeiramente, Adorno e Horkheimer, filósofos da Escola de Frankfurt, sintetizaram 
a ideia de que a sociedade tem seu senso crítico gradualmente mortificado. Nessa 
lógica, com a presença de uma comunicação de ponta, notícias falsas podem ser 
transpassadas sem que tenham sua veracidade confirmada, uma vez que o povo 
acredita com veemência ser verídico tudo o que lê nos displays. Logo, a qualidade do 
jornalismo decai aos poucos, pois com a falta de uma razão criticista os cidadãos 
prendem-se a teses falsas e embasam nelas, por exemplo, sua ideologia política. 
 Outrossim, além dos receptores das notícias, os jornalistas precisam prezar por 
verossimilhança e pelo teor imparcial de seus trabalhos. Sob esse viés, os profissionais 
devem realizar checagens e coletar o máximo possível de pontos de vista para 
disseminarem relatos fidedignos, e não notícias estruturalmente similares a crônicas 
ou críticas. Desse modo, as informações passam a ser menos enviesadas e as redações 
ganham mais credibilidade por terem compromisso com a verdade perante a 
população. 
 É notório, portanto, que o jornalismo contemporâneo possui desafios de ordem 
ideológica, mas principalmente desafios ligados a seus consumidores. Assim, cabe ao 
Ministério da Educação, com parte da Receita, firmar acordos com emissoras de 
televisão e produzir publicidade que estimule no telespectador a prática de verificação 
sobre a veracidade das informações que lhes são mostradas, para que a grande massa 
reconstrua seu senso questionador. Dessa maneira, o ato imoral de disseminar 
falcatruas ou notícias enviesadas será gradualmente mitigado pelos próprios 
consumidores do jornalismo. 
 
LIXO ELETRÔNICO E IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS 
 
 Na obra ''Utopia'' do escritor Thomas More, é retratado uma sociedade perfeita, 
ou seja, em que o corpo social se padroniza pela ausência de conflitos. Entretanto, 
obstante do ficcional, o lixo eletrônico e os impactos socioambientais causados por 
esse desafio, colocam empecilhos para concretização dos planos de More. Esse desvio 
é causado tanto quanto por causa da obsolescência progamada, colocada na maioria 
dos produtos, atualmente, vendidos, quanto também por causa da manutênção do 
colonialismo tóxico entre os países envolvidos. Diante do supracitado, torna-se 
evidente a discussão desses aspectos a fim do pleno funcionamento da ordem social 
vigente. 
 Precipuamente , é fulcral pontuar que o óbice deriva da baixa atuação de setores 
governamentais, no que concerne á criação de mecanismos que coíbam de forma 
efetiva a perpetuação do lixo eletrônico e de seus impactos socioambientais. De 
acordo com o filósofo Thomas Hobbes, ''O Estado é quem deve garantir o bem-estar 
de seus cidadãos''. Ao partir desse pressuposto, pode-se afirmar, claramente, de que o 
pensamento de Hobbes não se aplica na atual sociedade mundial, e tal desvio é visto, 
com a obsolescência progamada, na qual os produtos saem das fábricas onde foram 
produzidos já com o intuito de terem baixas vidas utéis nas mãos dos compradores. 
Além disso, é essencial destacar que esses consumidores, no menor dos defeitos 
apresentados pelos produtos, já o descartam de maneira incorreta, como afirma 
Zygmunt Bauman, ''Entre as principais maneiras que o consumidor enfrenta a 
insatisfação, a principal é, descartar os objetos que a causam''. Com base nisso, é 
notório que as pessoas afetadas se encontram, em um estado de ''Anomia psicológica'' 
em que encontra as soluções para seus problemas no descarte de tudo aquilo que foge 
progamado e esperado por eles. Quem mais sofre as consequências disso é a própria 
natureza, com o acúmulo de lixo eletrônico, podendo contaminar os lençóis freáticos, 
além de poder causar cancêr, devido terem metais pesados em sua composição, como 
afirma o professor Marco Antonio Cismerio Bumba, ''A maioria dos metais pesados 
tem a tendência á causar tumores, como por exemplo o alumínio, que se acumula no 
cérebro''. 
 Em consequência, é crucial também destacar, a manutenção do colonialismo 
tóxico como fator impulsionador do óbice. Uma pesquisa feita em 2017 pela 
Organização das Nações Unidas (ONU), mostrou que o Brasil produz cerca de 1,5 
milhão de toneladas de lixo por ano, colocando-o assim no patamar de 7° país que 
mais produz lixo eletrônico do mundo. A partir disso, pode-se assegurar que a solução 
encontrada pelos países mais poluidores do mundo, para com relação a acumulação 
de lixo eletrônico, foi a de mandar os dejetos para países menos desenvolvidos (Antes, 
colônias), como exemplo, os Estados Unidos que manda toneladas de lixo para a China, 
anualmente, levando assim a terem impactos em médio e longo prazo extremamente 
danosos a seus cidadãos. As consequências dessa má postura, é o acúmulo de lixo 
eletrônico em países específicos, diminuindo a qualidade de vida da população local 
nesses países e contribuindo para proliferação de doenças, como tumores e cancêres. 
 Em suma, para solucionar o quadro deletério, os governos e as empresas têm 
papéis decisivos. Ambos, a partir de investimentos em pesquisas científicas, e na 
criação de centros de reciclagem para lixos eletrônicos, devem trabalhar juntos, para 
desenvolverem métodos sustentáveis, que não prejudiquem a natureza, além do 
reaproveitamento dos resíduos, para a criação de novos produtos, dessa forma, não 
contribuindo para o aparecimento de doenças. Com a adoção das medidas propostas, 
o estresse citado deixará de ser o mal do século no Brasil e no Mundo. E assim, valerá 
o modelo escrito por More. 
 
IMPACTOS DO AGRONEGÓCIO NA SAÚDE 
 
No período Neolítico, os seres humanos deixaram de ser nômades e passaram para o 
sedentarismo, a principal razão para tal mudança de comportamento é explicada pela 
capacidade de produzir seu próprio alimento. Com o decorrer do tempo, o manejo 
sobre a produção ficou cada vez mais controlável, principalmente pelo uso de 
agrotóxicos. No entanto, à medida que o uso desses produtos torna-se crescente, o 
número de intoxicações e substâncias cancerígenas presentes nos alimentos aumenta 
igualmente. 
 De acordo com o Ministério da Saúde, o número de intoxicações no Brasil elevou-
se entre os anos de 2015 e 2019.Além disso, a presença de agrotóxicos teve um 
aumento diretamente proporcional nas propriedades rurais de nosso país, e os casos 
atrelados às dificuldades respiratórias e contato do produto com a pele é 
consequência de uma irresponsabilidade do aplicador. Exemplo mais comum de 
doença respiratória, é a renite alérgica, que interrompe ou dificulta a passagem de ar 
pelas vias pulmonares, além de causar espirros constantes. Em relação ao contato com 
substâncias tóxicas, a renite pode agravar-se e até mesmo levar a morte. Dessa forma, 
com o uso contínuo de agrotóxicos, os números de renites e outras doenças 
continuará a aumentar. 
 Ademais, no âmbito alimentício, cresce o número de alimentos que contêm 
substâncias nocivas. A batata inglesa, por exemplo, é considerada um dos produtos 
que necessitam de agrotóxicos desde o início de seu plantio, por conta de variadas 
espécies de pragas que a atingem de forma destrutiva. Segundo o INCA (Instituto 
Nacional do Câncer), o consumo de água e alimentos contaminados estão entre as 
principais formas de exposição a produtos químicos cancerígenos. Inúmeros médicos 
relatam também que a principal causa de doenças relacionadas à pesticidas e 
inseticidas é dada pelo acúmulo desses produtos no organismo, ou seja, da ingestão 
diária de alimentos básicos contaminados. Indubitavelmente o combate a toxicidadealimentar é fundamental. 
 Portanto, à proporção que a produção de agrotóxicos aumenta e causa danos à 
saúde humana, cabe ao Ministério da Agricultura juntamente com o Ministério da 
Saúde fazer uma classificação de periculosidade de intoxicação, identificando e 
proibindo o uso daqueles que forem mais tóxicos. E também é viável a utilização de 
controles biológicos naturais, como o Parasitoidismo, que insere na produção o 
predador da espécie praga, matando-a e preservando o alimento, por meio da parceria 
entre produtores rurais, Secretárias do Meio Ambiente e biólogos, a fim de garantir 
uma melhor qualidade de vida para a população. 
 
 
SAÚDE MENTAL NO SÉCULO XXI 
 
“No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. De 
forma análoga ao trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe-
se que essa pedra é um problema, assim como a saúde mental dos indivíduos, 
sobretudo, no século XXI. Por se tratar de um assunto bastante relevante, é 
indiscutível que esse obstáculo precisa ser analisado de maneira mais séria e 
organizada. Isso se evidencia não só pela omissão governamental, mas também os 
acentuados casos de suicídios. 
 Primordialmente, vale destacar que é fundamental que o Estado torne-se o 
protagonista diante desse contexto, uma vez que se encontra omisso no cumprimento 
da garantia do bem-estar social. De acordo com a Constituição Federal, promulgada 
em 1988, garante o direito à saúde para todos os cidadãos, isto é, tanto física quanto 
mental. No entanto, nota-se que os postos de atendimentos públicos não oferecem 
esses serviços proporcionais às comunidades. Além do mais, segundo o sociólogo 
alemão Ralf Dahrendorf, em sua obra “A Lei e a Ordem”, a anomia é a condição social 
em que as normas reguladoras de comportamentos perdem sua validade. Nesse 
sentido, em paralelo ao pensamento de Dahrendorf, verifica-se que as normas que 
garantem o direito à saúde estão em um cenário de anomia, visto que as normas não 
condizem com a realidade no país. 
 Além disso, outro aspecto bastante relevante é o número exagerado de casos 
ligados ao suicídio. Consoante a Organização Mundial da Saúde, estima-se que 800 mil 
casos de autocídio são registrados por ano. Ademais, perante o neurocientista Pedro 
Calabrez, o uso exacerbado das redes sociais influenciam na mentalidade dos usuários, 
posto que existe uma maior preocupação com o mundo virtual e, assim, esquece a 
realidade. Desse modo, diante do surgimento de novas tecnologias, é necessário que o 
cidadão possua um autocontrole ao utilizar esses novos acessórios. Logo, deve-se 
informar à sociedade sobre a importância do controle da vida virtual, como também 
oferecer meios para as pessoas que já estão com problemas psicológicos. 
 Ao parafrasear Dahrendorf, visto que as normas encontram-se em situações de 
anomia, é necessário que o Estado tome providências para melhorar o quadro atual. 
Portanto, urge que o Ministério da Saúde invista em novos postos de atendimentos 
públicos, por meio da inserção de profissionais qualificados e capacitados para 
atenderem aos públicos que sofrem com problemas psicológicos, com o intuito de 
assegurar a vida das pessoas e garantir o bem-estar. Outrossim, cabe aos meios de 
comunicações divulgar os malefícios que o uso exagerado das redes sociais podem 
causar aos usuários, com o objetivo de informar sobre os problemas mentais que, em 
certos casos, estão ligado ao uso dessas tecnologias. Somente assim, proporcionará 
uma melhoria na questão mental e na redução de suicídios, e, finalmente, a pedra 
citada por Drummond, seja removida e solucionada. 
 
 SAÚDE MENTAL NO SÉCULO XXI 
 
 
Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante 
a todos os indivíduos o direito à vida, à saúde e ao bem-estar social. Conquanto, o 
adoecimento mental global impossibilita que parcela da população desfrute desse 
direito universal na prática. Nessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem 
essa inercial problemática. 
 A série americana "13 Reasons Why" retrata a história de Hannah Backer, uma 
adolescente que vivência o bullying, a violência sexual, a decepção amorosa, entre 
outros, e adquiri depressão. Analogamente, muitas pessoas enfrentam esses 
problemas no século XXI e, na maioria das vezes, o sofrimento psíquico não é notado, 
o que pode ocasionar automutilação e até suicídio, uma violência contra si mesmo, 
como ocorreu com Hannah. E, como defende o filósofo Sartre, a violência, independe 
da maneira que se manifesta, é sempre uma derrota, e nesse caso, uma derrota de 
toda a humanidade. 
 Faz-se mister, ainda, salientar o transtorno de ansiedade. Indubitavelmente, a 
pressão de ser notável, bem sucedido e seguir padrões estéticos são os principais 
fatores para o aumento desse transtorno nas últimas décadas. Diante de tal contexto 
e, também, da não proporcionalidade na busca para cuidar da mente, foi decretada no 
início de 2019 a Lei 13.819 que institui a Política Nacional de Prevenção da 
Automutilação e do Suicídio. Tal lei é uma estratégia para prevenção desses eventos e 
para o tratamento de seus condicionantes. 
 Portanto, algumas medidas são necessárias para atenuar o problema e garantir a 
aplicação da lei e os direitos comuns de todo cidadão. Urge, então, que o Ministério da 
Saúde, em parceria com o Ministério de Comunicações e Tecnologias, desenvolva um 
aplicativo de interação entre os indivíduos com adoecimento mental e profisisonais da 
área a fim de influenciar a busca de tratamento e reduzir o número de suicídios e 
automutilação. Ademais, o Ministério da Educação deve promover, nas escolas, 
campanhas de sensibilização com o objetivo de minimizar os fatores que estimulam o 
surgimento e fortalecimento de distúrbios psíquicos. Dessa forma a Lei 13.819 
contribuirá para garantir qualidade de vida. 
DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NO BRASIL 
 
 Na série Vis a Vis, a personagem Soledad Nuñez é uma detenta com graves doenças 
cardiovasculares e só consegue permanecer viva devido a um transplante de coração. 
Fora do contraste fictício, o aumento da doação de órgãos enfrenta graves empecilhos 
e os números na fila de espera para transplantes só aumentam. Isso ocorre devido as 
negativas da família e a falta de estrutura para o procedimento. 
 Em primeira análise, 43% das famílias após a confirmação de morte encefálica, 
segundo dados da ABTO, Associação Brasileira de Doação de Órgãos, se recusam a 
doar os órgãos dos seus entes. Isso ocorre por falta de conhecimento prévio sobre o 
assunto e também, por pensarem que a morte cerebral é reversível, se apegam na fé 
em DEUS e acabam não fazendo o principal, ajudando o próximo ou próximos, uma 
consegue ajudar 8 pessoas. 
 Em segunda análise, o sistema único de saúde, SUS, apesar de ser precário realiza 
90% dos transplantes do país. Contudo, falta de verbas e profissionais especializados 
causam o mal armazenamento, limitando a quantidade de órgãos reaproveitados. 
Cada órgão tem um tempo máximo para transplante e, às vezes, não há pessoas 
próximas que precisam, sendo assim, inviabiliza o processo. 
 Portanto, são necessárias medidas para informar sobre a doação de órgãos, o 
Ministério da Saúde em conjunto com as Mídias e as escolas implementarem 
companhas para conscientização desse ato e também, melhorar a infraestrutura dos 
hospitais e capacitar profissionais para melhor eficácia do procedimento. A fim de 
mostrar a importância e aumentar o número de órgãos doados e aptos para 
transplantes. 
 
 DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NO BRASIL 
 
“No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. De 
forma análoga ao trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe-
se que essa pedra é um obstáculo,assim como a questão da doação de órgãos no 
Brasil. Por se tratar de um assunto bastante relevante, é indubitável que essa 
problemática precisa ser analisada de maneira mais séria e organizada nos dias atuais. 
Isso se evidencia não só pela falta de informações na sociedade, mas também a má 
infraestrutura do serviço público de saúde. 
 Primordialmente, vale destacar que a ausência de conhecimento pela população 
reflete, diretamente, na lacuna de doadores. De acordo com o secretário de saúde do 
Estado de São Paulo, afirma que um dador pode salvar até sete vidas. A partir disso, 
nota-se que é fundamental disseminar conteúdos sobre esse assunto, principalmente, 
como acontece a transferência de órgãos e o enorme número de pessoas que serão 
beneficiadas com novas mudanças, uma vez que a quantidade de doadores é 
insuficiente para o número de indivíduos que aguardam na lista de espera. Desse 
modo, é fato que, com a expansão da informação e o reconhecimento pela população, 
crescerá o número de concessores na sociedade. 
 Além disso, outro aspecto bastante relevante é o sistema de saúde brasileiro, visto 
que existe problema, essencialmente, em sua infraestrutura. De acordo com o filósofo 
Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir o bem-estar social, sobretudo, a vida dos 
indivíduos. Ademais, na doação de órgão é fundamental a presença de um ótimo 
serviço público, posto que são necessários inúmeros cuidados para manterem 
determinado corpo e, posteriormente, a retirada dos órgãos. No entanto, em paralelo 
com o pensamento de Thomas, verifica-se que não condiz com a realidade, pois, o 
Brasil possui dificuldade quanto ao serviço de saúde. Dessa maneira, o nosso país 
precisa de investimentos para garantir a segurança do transplante. 
 Ao parafrasear Hobbes, para que o Estado garanta o bem-estar, é imprescindível 
que o Governo tome providências para melhorar o quadro atual. Portanto, cabe aos 
meios de comunicações disseminarem informações sobre a necessidade das doações, 
por intermédio de campanhas publicitárias, com a finalidade de convencer a 
população a se tornarem novos concessores. Além do mais, urge que o Ministério da 
Saúde invista em profissionais e estruturas adequadas para realizarem os transplantes, 
por meio de cursos de capacitação e ambientes próprios que garantam a segurança 
dos indivíduos, com o intuito de oferecerem maiores contribuições para resguardarem 
uma vida. Somente assim, possa existir a quantidade suficiente de pessoas doadoras e 
que precisam dos órgãos e, finalmente, a pedra citada por Drummond, seja removida e 
solucionada. 
 
 DESAFIOS ÉTICOS E MORAIS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL 
 
 Consoante a Constituição Federal de 1988, em seu artigo terceiro, compete ao 
Estado garantir o desenvolvimento nacional. No entanto, quando se observam os 
desafios éticos e morais no que se refere à utilização da Inteligência Artificial, no Brasil, 
atualmente, nota-se que, em razão dos impactos inerentes a essa tecnologia, tal 
recurso encontra dificuldades à sua inserção em meio coletivo, fato que, por sua vez, 
pode significar a não garantia de um direito previsto na Carta Magna brasileira. 
 A princípio, cabe pontuar que parte das discussões morais e éticas acerca da 
Inteligência Artificial está voltada à possibilidade de substituição do trabalho humano 
por computadores “inteligentes”, situação essa que é responsável por gerar medo em 
meio coletivo. Nesse sentido, ao se analisar diferentes contextos históricos, percebe-se 
que a ascensão de determinadas tecnologias pode, sim, substituir o trabalho humano, 
porém, de maneira intrínseca a isso, novas atividades produtivas são criadas. Uma 
prova disso ocorreu na Primeira Revolução Industrial, na qual máquinas substituíram, 
em grande parcela, o trabalho manufaturado e, por conseguinte, novas funções 
laborais foram criadas nas indústrias. Além do mais, vale ressaltar que a troca em 
massa do trabalho humano promoveria uma crise sem precedentes, posto que sem 
empregos não há mercado consumidor. Desse modo, infere-se que tais discussões, 
apesar de pertinentes, mostram-se prescindíveis no que tange à questão trabalhista. 
 Além disso, convém frisar que os princípios éticos visam garantir o bem-estar da 
coletividade. Nesse âmbito, a Inteligência Artificial é capaz de atuar em prol dessa 
causa, haja vista que sua utilização nos setores da saúde, educação e de mobilidade 
promovem inúmeros benefícios à sociedade. Comprova-se isso ao verificar tecnologias 
como a plataforma “Watson Health”, da empresa norte-americana IBM, que usa a 
inteligência artificial para auxiliar médicos em diagnósticos clínicos, em virtude de sua 
agilidade na coleta de informações que otimizam as decisões do profissional. Dessa 
forma, depreende-se que tal ferramenta tecnológica pode ser fundamental ao 
desenvolvimento nacional em seus mais diversos âmbitos. 
 Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério 
da Educação, em conjunto com o Ministério da Ciência e Tecnologia, crie projetos que 
visem solucionar os desafios éticos e morais que envolvem a tecnologia em questão. 
Com base nessa premissa, é primordial que ocorra a criação de campanhas de 
esclarecimento popular acerca dessa nova ferramenta, nas quais, por intermédio de 
palestras e debates periódicos em escolas de todo o país, autoridades da área 
tecnológica busquem dialogar e informar a população sobre os impactos da 
Inteligência Artificial em meio coletivo, a fim de que a sociedade participe ativamente 
das discussões que circundam essa temática e, então, atue na busca por decisões 
éticas. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, se beneficie de um 
direito constitucional e indispensável ao bem-estar da coletividade – a garantia do 
desenvolvimento integral da nação. 
 
POLUIÇÃO DO AR E SEUS IMPACTOS NA SAÚDE DA POPULAÇÃO 
 
 Com a Revolução Industrial, houve um aumento significativo de gases liberados na 
atmosfera. Hoje, além das diversas indústrias prejudicarem o meio ambiente, a 
população contribui, massivamente, através da utilização de carros. Entretanto , não é 
apenas a natureza prejudicada pela poluição atmosférica, como também, a saúde das 
pessoas, tanto de forma direta, quanto indireta. 
 Primeiramente, a qualidade de vida dos cidadãos é afetada, negativamente, por 
causa dos problemas respiratórios desenvolvidos pela queima incompleta dos 
combustíveis em geral. Isso ocorre porque é produzido muito monóxido de carbono, 
ligando-se à hemoglobina, o que não permite que haja eficiência no transporte de 
oxigênio e gera danos ao sistema em questão. A constatação desse problema é 
refletido no número de mortes causadas pela poluição do ar, as quais chegam a 7 
milhões por ano, de acordo com o jornal Folha de Londrina. 
 Em segunda análise, há uma consequência indireta proveniente dos CFC´s (cloro, 
fluor e carbono), usados no final do século passado e que abriu um buraco na camada 
de Ozônio. Esse estrato é uma proteção natural contra os raios UV e sua ausência 
contribui para que haja maior probabilidade de desenvolvimento de câncer de pele, o 
mais frequente no Brasil e no mundo, de acordo com o Ministério da Saúde. 
 Percebe-se, diante do exposto, o grande impacto que a Revolução Industrial trouxe 
consigo. Portanto, os Governos de cada país deve estimular, por meio de maior 
restituição do imposto de renda, que os trabalhadores e estuantes andem mais de 
bicicleta e transportes coletivos, ao menos quatro vezes na semana. O cidadão que 
aderir ao propósito deverá comprovar, mediante atestado da empresa ou faculdade, a 
confirmação do cumprimento da ação. Desse modo, a natureza e as pessoas, 
principalmente, sofrerão menos com os impactos da poluição atmosférica. 
 
REDES SOCIAIS E O NOVO CONCEITO DE FELICIDADE 
 Em umdos episódios da série Black Mirror, é apresentado uma sociedade 
mergulhada no status social, enfatizando que a felicidade só é alcançada vivendo o 
espelhamento das falsas vidas compartilhadas nas redes sociais. Paralelamente, nossa 
sociedade atual parece trilhar o mesmo caminho dessa ficção, com a glorificação de 
cotidianos fictícios e um objetivo deturpado de alcançar a felicidade por meio da 
aceitação nas redes sociais e cópia dos estilos de vida. 
 Em primeiro lugar, é perceptível um complexo escopo nas redes sociais em que a 
felicidade só é alcançada com a imitação comportamental. Com um cultura do 
enbelezamento do dia a dia, influenciadores digitais criam um conceito metafísico do 
ideal ao compartilharem falsas emoções e experiências. Consequentemente, os 
visualizadores idolatram essa utopia e estabelecem o objetivo de tentar alcançá-la. 
 Segundo o conceito do Estoicismo, devemos nos preocupar com apenas aquilo que 
podemos mudar, para consequentemente alcançar a felicidade. Inversamente, 
objetivos que não podem ser realizados causam frustração no indivíduo. Logo, a 
imitação do estilo de vida social imposto nas redes sociais só prejudica o afetado. 
Assim, se inicia o compartilhamento de imagens e videos utópicos que o usuário não 
vivência para amenizar a sensação de fracasso. 
 Fica claro, portanto, que as redes sociais funcionam com base em ciclos degradantes 
da imitação de um falso prestígio social. Para a solução dessa incógnita, protestos 
virtuais devem ser feitos por influenciadores digitais por meio de vídeos, fotos e textos 
nas redes sociais com a finalidade de informar os usuários sobre os problemas da 
recriação de falsos estilos de vida, e estimular uma mentalidade menos comparativa, 
assim como o conceito do Estoicismo. Desse modo, podemos nos distanciar do futuro 
obscuro de Black Mirror. 
 
AUMENTO DA EMIGRAÇÃO DE BRASILEIROS 
 
 Nos anos 80, com a Revolução Verde e a introdução de maquinário agrícola na 
zona rural, um grande contingente de nordestinos buscou se deslocar para o sul 
urbano do Brasil, na tentativa por melhoria de vida. Na contemporaneidade, tal 
situação expande-se além das fronteiras do país, na qual muitos brasileiros buscam 
outras nações para uma mudança definitiva de realidade. Nesse sentindo, entender as 
causas dessa emigração, notadamente, ligada às falhas do governo local, bem como a 
consequências individuais e nacionais, torna-se necessário para uma discussão 
reflexiva. 
 Primeiramente, urge compreender a ausência estatal no que concerne à garantia 
dos direitos básicos como potencializador dessa situação. De acordo com o conceito de 
Contrato Social rousseauniano, o Estado deve prover o bem-estar social de seu povo. 
Antagonicamente a esse ideal, devido às inúmeras crises financeiras, casos de 
corrupção política e insegurança social, muitos brasileiros sentem-se abandonados 
pelo governo que acaba por desvirtualizando os ideais de Rousseau. Com efeito, o 
aumento do número de emigração tende a refletir o desconforto da população local 
 Outrossim, é válido destacar também o resultado dessa nova visão emigratória, 
tanto para o indivíduo, quanto para a sociedade que fica. A expressão "fuga de capital 
humano"(ou "fuga de cérebros"), refere-se ao movimento no qual pessoas intelectuais 
são seduzidas pelo mercado externo, possibilitando um maior acervo técnico para o 
desenvolvimento científico. No entanto, se por um lado o profissional que emigra 
consegue uma significativa melhora em questões pessoais e profissionais para toda 
sua família, por outro, o país de origem tende a perder qualificação de mão de obra, 
aumentando ainda mais as crises locais. 
 Portanto, medidas são importantes para diminuir a necessidade emigratória, 
forçada indiretamente, no Brasil. O Ministério da Educação, como medida inicial, pode 
intervir nessa perspectiva promovendo uma melhor qualidade e quantidade de cursos 
de mestrado e doutorado. Isso deve ser feito mediante uma melhor distribuição 
orçamentária entre a união, de modo que programas como o CAPES possam ser 
revitalizados, promovendo um maior acesso de vagas para a população se qualificar 
ainda mais. Com essas melhores condições de desenvolvimento, aliado a uma maior 
organização político-governamental, o bem-estar social dos cidadãos poderá 
aumentar, e, dessa forma, êxodos como dos anos 80 não sejam necessários. 
 
HIV NA TERCEIRA IDADE 
 
 Na série "Elite", Marina, personagem principal da trama, possui o vírus "HIV" 
e, sua família usa de todos os mecanismos para esconder tal fato da sociedade. Fora da 
ficção, o mundo real revela uma epidemia de casos da doença conhecida como "Aids", 
uma enfermidade complexa de enfrentar, ainda mais entre os idosos. Logo, deve-se 
entender de qual forma os fatores sociais e governamentais contribuem para o revés. 
 Em primeiro plano, cabe destacar a influência da comunidade civil como 
fundamental no processo do "HIV" na terceira idade. Dentro disso, o escritor Émile 
Durkheim afirmou que o homem é resultado do meio onde vive. Paralelamente, 
tornou-se uma adversidade os idosos buscarem informações sobre a prevenção e o 
tratamento da doença, devido ao envergonhamento perante a população 
preconceituosa. Desse modo, afastando os longevos das medidas necessárias para 
solucionar o entrave. 
 Ademais, é válido ressaltar o setor institucional de maneira essencial 
nesse cenário flagelador. Em correlação, o sociólogo Pierre Bourdieu concretizou que 
aquilo que foi criado para ser instrumento da democracia direta não pode ser 
convertido em mecanismo de opressão simbólica. Por consequência, a ausência de 
informação sobre o vírus voltada para a terceira idade em função da ineficiência 
governamental causa o desinteresse dos mais velhos no assunto que, por sua vez, 
promove o crescimento do número de idosos contaminados. 
 Diante do exposto, faz-se necessário que o Ministério da Educação 
dissemine campanhas conscientizadoras em parceria com as mídias, através do 
depoimento das pessoas portadoras da "Aids", a fim de motivar os mais velhos a 
enfrentarem o preconceito da sociedade. Além disso, é mister que o Ministério da 
Saúde desenvolva uma rede telefônica assistencial para suprir dúvidas dos idosos 
sobre métodos de prevenção e tratamento da enfermidade, com o objetivo de 
potencializar o acesso à informação para esse público. Somente assim, tais iniciativas 
serão decisivas na construção do debate acerca do "HIV" na terceira idade. 
 
EXCESSO DE TRABALHO E SAÚDE MENTAL 
 
 De acordo com Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada com um 
organismo vivo por apresentar mecanismos funcionais integrados. Contudo, 
hodiernamente, no Brasil, o excesso de trabalho causa o surgimento de doenças 
mentais as quais colaboram com o surgimento de “patologias sociais”. Destarte, a 
desintegração do organismo é ocasionada não somente pela banalização social, mas 
também pela falta de políticas públicas que combatam essas enfermidades no meio 
trabalhista. 
 É indubitável que a questão da banalização social esteja entre as principais causas 
que dificultam a erradicação da problemática. Segundo José Saramago, em sua análise 
ao “mito da Caverna de Platão”, parcela da população se nega a conhecer as coisas 
fora do seu “mundinho”. De maneira análoga, o que é dito pelo escritor ocorre no 
prática, haja vista que boa parte das pessoas se isolam em seus mundos e, 
infelizmente, tratam as doenças mentais como “frescuras”, tal atitude, contribui 
negativamente no debate público. 
 Outrossim, aliado a essa situação está o governo e sua insuficiência em medidas 
consistentes que atuem no combate da problemática. De acordo com o Aristóteles, a 
política deve ser utilizada de modo que a sociedade alcance o equilíbrio. Desse modo,

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