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ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA Considerado por muitos especialistas psiquiatras, os transtornos mentais, por exemplo, a depressão, vêm sendo catalisados em virtude da atual conjuntura em voga relacionado ao novo coronavírus. Tal contexto evidencia os problemas de ansiedade e depressão em tempos de pandemia. Desse modo, é lícito postular o tédio, a pobreza e o sentimento paranoico que tem abarcado parte da população. Em primeiro plano, nota-se o quanto a pandemia do COVID-19 tem ocasionado prejuízos relacionados à integridade psíquica dos indivíduos. Nesse viés, convém salientar o historiador Leandro Karnal, ao frisar que esse atual cenário do coronavírus levou parte da população a conviver com o tédio, haja vista a condição de isolamento social e, para a comunidade mais carente, acarretou-se em agravamento da pobreza, pois inúmeras pessoas perderam a fonte de renda. Em consequência disso, tornou-se evidente um maior número de pessoas angustiadas, abarcadas pelo sentimento de incerteza, o qual tem fomentado uma maior preocupação. Em suma, são impasses socioeconômicos que têm contribuído para danos à saúde psíquica. Ademais, é inegável o quanto a pandemia contribui para que a população acumule sentimentos de medo perante a atual situação de saúde. Nesse âmbito, é fulcral ressaltar o filósofo Luiz Felipe Pondé, o qual afirma que parte da sociedade convive com o "vírus" da paranoia, em alusão a preocupação demasiada da comunidade. Esse sentimento de medo exagerado do COVID-19 ocasionou graus elevados de ansiedade, pois o medo tem se transformado em pânico, fato esse que tem liberado altos níveis de hormônios, como a adrenalina. Em síntese, são danos à saúde mental, em decorrência da pandemia. Infere-se, portanto, o quanto a ansiedade e depressão se tornou recorrente em tempos do novo coronavírus. Dessa forma, é mister que o Governo, por intermédio de políticas assistencialistas, por exemplo, o auxílio emergencial, amplie a distribuição de subsídios econômicos à comunidade mais vulnerável da sociedade, com o fito de oferecer condições de alimentação e maior amparo para essas pessoas. Outrossim, faz-se necessário que o Ministério da Saúde amplie as redes de atendimento, no que tange ao contato via telefone com psicólogos, a fim de orientar os indivíduos a buscarem ferramentas de gestão emocional que atenuem o medo da população. Assim, problemas como o tédio, evidenciado por Karnal, não terão tantos impactos à saúde. ESTEREÓTIPOS NA MÍDIA E NA LITERATURA Na série estado-unidense "Brooklyn 99", todo seu elenco e sua história surgiram para quebrar paradigmas, o capitão da polícia é um homem negro homossexual, as melhores detetives são latinas na vida real e o sargento é negro, musculoso e gentil. De maneira análoga, tal fato não corresponde totalmente ao hodierno cenário brasileiro, uma vez que o estereótipo prevalece na cultura. Nesse sentido, a raiz histórica atrelada à negligência midiática configuram um grave problema social. Em primeira análise, é indubitável que a história corrobora a padronização de identidades no entretenimento. Isso porque, devido ao Darwinismo Social, ideologia que se baseia na superioridade de raças e aquelas inferiores deveriam ser dominadas. Sob tal óptica, pessoas negras, latinas e asiáticas eram consideradas incapazes, por isso era dever da raça pura branca espalhar o conhecimento. Por conseguinte, tal fração população ainda é vista como preguiçosa, frágil e incompetente, o que incetiva a xenofobia e o estereótipo dentro da literatura e da televisão. Ademais, os meios de comunicação colaboram diretamente para a problemática em pauta. Conforme o filósofo Jurgen Habermas, a mídia é ferramenta de construção social. Destarte, as narrativas as quais mostram pessoas negras "burras", latinas "amantes" ou "traficantes" e asiáticos "gênios", isso molda o todo alienado na padronização. Em razão disso, há uma perda de identidade desse grupo, o qual é definido negativamente pelo que é apresentado no meio de comunicação e nas obras literárias. Infere-se, portanto, que se faz necessária uma ação para superar a rotulação nas formas de entretenimento brasileiro. Para tanto, é mister que o Ministério da Educação apresente a diversidade racial fora do padrão, por meio de debates acerca do eixo temático, os quais exigiam pesquisas e relatórios sobre diversas histórias dessas sociedades, para mitigar essa prática deplorável. Outrossim, é preciso que o Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária expanda as oportunidades para os segregados, mediante o requerimento de pelo menos 2 etnias diferentes nos programas, com o fito de ampliar a representatividade e enfim combater essa chaga social. Sendo assim, será possível apresentar a pluralidade do mundo semelhante à série supracitada. O AVANÇO DO E-COMMERCE NO BRASIL Durante o período da Idade Média, a única forma de comercialização de alimentos e produtos era por meio de feiras, que contavam com a participação de mercadores vindos de diversas partes da Europa. Passado o século XIII, as formas de compra e venda foram evoluindo analogicamente com as sociedades e suas necessidades, até chegar no atual "e-commerce", comércio virtual que vem crescendo cada vez mais no Brasil, trazendo consigo a comodidade para quem compra e o baixo custo para quem vende. É relevante abordar, primeiramente, que o surgimento do comércio virtual se deve ao avanço da globalização, e principalmente, pela ascensão do capitalismo. O sistema capitalista não se baseia apenas na produção em massa, mas também em satisfazer as necessidades delas, e uma dessas indispensabilidades, devido a agitação do dia a dia, seria a praticidade em realizar distribuição e aquisição de produtos. Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, instituição responsável por promover o desenvolvimento do e-commerce nacional, o setor já conta com 58 milhões de consumidores online, ou seja, 27% da população brasileira. Dados como esse, reafirmam o crescimento do consumo virtual no país. Sob esse mesmo viés, vale a pena ressaltar, o benefício para quem vende por meio do e-commerce, pois além de proporcionar o conforto aos seus clientes, conta também com o baixo custo na hora de montar o negócio. Esse baixo custo se deve a diversos fatores como não ter a necessidade de contratar vendedores, pagar o aluguel de uma loja física, entre outros. Levantamentos realizado pela Ebit, associação que analisa pontos positivos e negativos do e-commerce, afirma que a comercialização virtual cresce em média, 12% por semestre. Crescimento esse que se deve, grande parte das vezes, aos fatores supracitados. Diante dos fatos mencionados, cabe ao Ministério da Economia, incentivar a adesão do e-commerce por pequenos e microempreendedores, já que esse é um meio de vender ainda mais e aumentar a movimentação econômica da nação, incentivo esse que deve vir através de veículos de comunicação, a fim de expandir o mercado consumidor. Somente através dessa iniciativa, seria possível facilitar a criação do próprio negócio, auxiliando paralelamente no crescimento econômico do país. OS DESAFIOS DOS ATLETAS PARAOLÍMPICOS NO BRASIL Consoante a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 217, compete ao Estado fomentar e efetivar as práticas desportivas no país. No Entanto, quando se observam as dificuldades enfrentadas por atletas paraolímpicos, no Brasil, atualmente, nota-se que, em razão dos baixos investimentos governamentais e da mercantilização do esporte, existem determinadas adversidades que precisam ser superadas à efetivação do esporte adaptado, fato que, por sua vez, evidencia a não garantia de um direito previsto na Carta Magna brasileira. A princípio, cabe pontuar que a inércia estatal,no que tange à ampliação dos investimentos direcionados ao esporte paraolímpico, é uma das principais responsáveis pela manutenção dos empecilhos existentes nas trajetórias dos atletas nacionais, haja vista que a ausência de centros de treinamento adequados e os baixos valores de auxílios financeiros fazem parte da realidade enfrentada por essas pessoas. Desse modo, é possível verificar a inoperância do Estado acerca dessa questão, verdade essa que ratifica o não cumprimento de um dever previsto na Carta Maior nacional e que, por outro lado, expõe a necessidade de, mediante políticas públicas, mudar essa conjuntura. Além disso, convém frisar que a falta de visibilidade também colabora com as dificuldades na carreira de um atleta paraolímpico no país, uma vez que os investimentos do capital privado, no âmbito esportivo, são intrinsecamente ligados à exposição midiática. Nesse sentido, vale ressaltar os impactos da indústria cultural – conceito externado, de início, por Adorno e Horkheimer – no que se refere aos esportes adaptados, posto que a mercantilização das práticas esportivas possui relação direta com a marginalização e à supervalorização de determinadas modalidades, em virtude de uma maior exposição midiática de certos esportes mais populares, com o objetivo estritamente financeiro. Dessa forma, depreende-se que, além do aumento de investimentos por parte do governo, é indispensável possibilitar o apoio das grandes mídias para a efetivação do esporte paraolímpico brasileiro. Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério da Cidadania – atual responsável pela pasta do esporte – crie projetos que visem mitigar essa problemática. Com base nessa premissa, além de aumentar os investimentos financeiros voltados à infraestrutura de centros de treinamento e à renda dos atletas paraolímpicos, é primordial que, por intermédio de parcerias com a iniciativa privada do âmbito midiático, ocorra uma maior divulgação do esporte adaptado, a fim de aumentar sua visibilidade e torná-lo mais popular, para que, então, possa receber um maior apoio de empresas nacionais e internacionais e, com isso, superar os seus desafios inerentes. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, se beneficie de um direito constitucional e indispensável à vida de muitos brasileiros – a garantia das práticas desportivas em meio social. A SUBMISSÃO FEMININA NA SOCIEDADE Durante a Idade Medieval, as mulheres eram vistas como um ser frágil e inferior que, tinha como única razão de existência servir e obedecer ao homem. Atualmente, mesmo que centenas de anos depois, tal pensamento ainda induz à sociedade a ideologia da submissão feminina que junto com o machismo são os principais causadores de transtornos mentais e mortes entre o público feminino. Em primeiro lugar, nota-se que a subordinação feminina, imposta por parte da sociedade, esgota a saúde física e mental da mulher. A letra da música “se eu largar o freio”, do cantor e compositor brasileiro Péricles, retrata um homem ameaçando um divórcio, inconformado pelo fato de sua esposa não ter limpado a casa, Partindo desse ponto de vista, além de a mulher trabalhar e cuidar dos filhos, ela deve também obedecer seu companheiro e limpar a casa para que ele não a deixe só. O medo da separação faz com que a mulher se submeta a essa rotina exaustiva, que a deixa cansada e estressada, contraindo depressões ou ansiedade. Ademais, observa-se que a ideia da fragilidade feminina aliada ao machismo constituem as maiores causas de violência contra a mulher na sociedade atual. Segundo o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), mesmo com a lei Maria da Penha em vigor foram registrados 1.314 feminicídios no Brasil, grande parte deles motivados por ciúmes possessivos de ex-companheiros ou por desobediência ao marido. Torna-se evidente, portanto, que medidas são necessárias para inibir os males ocasionados pela ideologia da submissão da mulher na sociedade. Diante disso, cabe ao Ministério da Justiça e segurança Pública (MJSP) juntamente com governos estaduais e municipais, por meio de uma maior destinação de investimentos, a implantação de delegacias da mulher, sobretudo em regiões periféricas, objetivando o combate da violência contra a mulher. Ademais, o Ministério da Educação (MEC) e a mídia devem transmitir campanhas educacionais em canais abertos de televisão, visando desconstruir a ideia da subordinação feminina para, dessa forma, estabelecer a equidade de gênero na sociedade. A RELAÇÃO ENTRE PROFESSOR E ALUNO E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM Aristóteles, grande pensador da Antiguidade, defendia a importância do conhecimento para a obtenção da plenitude para a essência humana. Para o filósofo, sem a sabedoria nada separa a espécie humana dos restantes dos animais. Nesse contexto, destaca-se a relação professor-aluno no processo de aprendizagem, ou seja, para a evolução do saber humano, o convívio sadio entre o educador e seus educandos, são de suma essencialidade. Entretanto, por vias de regras, esse convívio encontra-se fragilizado devido à carente formação do profissional educador e o desrespeito no ambiente escolar. É necessário pontuar, no início, a importância da formação do profissional e sua compreensão com o assunto. Um dos conceitos de Paulo Freire que declara a valorização do diálogo como importante instrumento nas constituições do sujeito, aplica-se, perfeitamente, a situação. De fato, o docente tem papel social e político insubstituível, a sua formação deve ser a fazê-lo acreditar na conversa como fonte de mobilizar o refletir do agir do homem, e retomando de fato, a real essência do educador. Assim, pode se perceber que é sempre imprescindível rever alguns aspectos da realidade atual das escolas, no sentido de propiciar condições favoráveis que possibilitem o interesse do professor e do aluno. Posteriormente, vale ressaltar, o ambiente hostil que muitas escolas se encontram. Nessa situação, destaca-se a história de Edilza Figueiredo -uma professora de filosofia do Distrito Federal- que foi agredida por um aluno,com uma mesa na sua barriga, estando grávida de oito meses. De fato, casos como esse, infelizmente, são recorrentes, conforme dados de uma pesquisa da Unesco, de 2006, ao revelarem que 80% dos professores das principais capitais brasileiras enfrentaram, em algum momento, violência no trabalho. Portanto, a agressividade vinda por parte dos alunos, compõe uma perspectiva que corrobora para o amedrontamento do docente, que, por consequência, em muitos casos optam pelo abandono da profissão. Entende-se, diante desse exposto,que deve-se ter políticas públicas eficazes a compreender assunto. Para tanto, compete ao Ministério da Educação unido ao Eca - Estatuto da Criança e do Adolescente- estabelecer o pleno ensinamento da formação do profissional, assegurando-os do seu papel na formação do indivíduo, e também na segurança do corpo docente no período de aula, vez que, mediante a educação do profissional, composta por sua segurança, seriam de fatos eficazes para resolver o problema. Posto isso, será possível conquistar o reconhecimento e a valorização de suas ações, por parte da comunidade escolar, pois como disse Aristóteles, o conhecimento proporciona plenitude. CHARLATANISMO NAS REDES SOCIAIS Consoante a Constituição Federal de 1988, todos possuem o direito à saúde e à vida e compete ao Estado garanti-los, mediante políticas públicas efetivas. No entanto, quando se observam os frequentes casos de charlatanismo nas redes sociais, no Brasil, atualmente, nota-se que, em razão da inoperância governamental e do desconhecimento popular acerca dessa questão, parte significativa da sociedade sofre com as consequênciasprovenientes dessa adversidade, fato que, por sua vez, evidencia a não garantia de direitos previstos na Carta Magna brasileira. A princípio, cabe pontuar que, de acordo com o Código Penal, charlatanismo é o ato de inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível e a pena para essa ação pode ser de 3 meses a 1 ano de prisão. Conquanto, a inércia estatal, no que tange à implementação de projetos que suprimam tal ato criminoso, é um dos principais motivos à persistência desse problema em meio social, haja vista que a ausência de fiscalização nas redes de comunicação e informação promove a impunidade dos transgressores. Desse modo, depreende-se que existe a necessidade de, por meio de políticas públicas, mudar essa conjuntura nacional. Além disso, convém frisar que a falta de conhecimento popular sobre essa prática também é responsável pela manutenção desse problema, uma vez que a ausência de informação acerca de tal conduta criminosa torna a população suscetível à ação dos charlatões. Nesse sentido, vale ressaltar que essa problemática é potencialmente nociva à saúde da população, posto que, muitas vezes, as vítimas dessa transgressão abandonam tratamentos médicos convencionais na esperança de obterem cura por métodos alternativos apresentados pelos criminosos, o que é capaz de agravar o estado de saúde dos indivíduos e até levá-los ao óbito. Dessa forma, segundo a ideia de esclarecimento de Kant, é essencial que, com o auxílio da razão, a sociedade desenvolva seu senso crítico, para que, assim, se liberte de um estado de heteronomia intelectual que a torna vulnerável a pseudo-detentores da verdade – tais como os charlatões. Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério da Justiça e Segurança Pública, em conjunto com o Ministério da Saúde, crie projetos que visem mitigar essa problemática. Com base nessa premissa, além de promover uma fiscalização efetiva que busque suprimir a ação dos infratores, é primordial que, por intermédio de propagandas midiáticas, acorra a divulgação de campanhas de conscientização e esclarecimento popular, no que se refere ao charlatanismo, nas quais autoridades do âmbito jurídico e da saúde externem as consequências dessa adversidade e, também, formas de se verificar a autenticidade das informações expostas nos mais diversos veículos de informação e comunicação, a fim de atenuar esse problema em meio coletivo. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, se beneficie de seus direitos constitucionais e indispensáveis à humanidade – a garantia da saúde e da vida. OS DIREITOS E A CONDIÇÃO DAS MULHERES TRANSGÊNERO NO BRASIL Em 15 de fevereiro de 2017, em Fortaleza no Ceará, ocorreu o assassinato da transexual Dandara Kettley, a qual foi apedrejada e espancada de maneira brutal antes de ser morta a tiros. Infelizmente, essa realidade ainda é constante com as mulheres transgênero brasileiras, as quais enfrentam diversas dificuldades no cotidiano. Isso ocorre devido ao preconceito da sociedade e à ausência de políticas públicas que incluam essa parcela da população no corpo social. O que implica medidas urgentes. Em primeiro plano, é evidente que as mulheres transgênero sofrem com a intolerância. Segundo o pai da psicanálise, Sigmund Freud, tudo o que é novo desperta complexidade e resistência, o que pode ser utilizado para tentar compreender a oposição dos indivíduos a essas mulheres. Contudo, nenhuma forma de violência pode ser justificada que, como afirma o filósofo Paul Sartre, a violência é sempre uma derrota. Logo, as escolas, em parceria com meios midiáticos, deve incentivar a aceitação do próximo, a fim de que todos os indivíduos se conscientizem e respeite o outro. Ademais, é conspícuo que todo cidadão possui os direitos garantidos pela Constituição Federal Brasileira. Entretanto, as mulheres transgênero não têm essa asseguridade, visto que aquela é responsável pela segurança, enquanto estas são vítimas de uma violência escancarada. Dessa forma, o livro “Cidadão de Papel”, do escritos Gilberto Dimenstein, se faz presente nesse contexto, no qual os direitos são apenas utópicos e não são colocados em prática. Nesse sentido, ações devem ser realizadas a fim de reverter essa problemática social. Fica claro, portanto, que as mulheres transgênero brasileiras são vítimas da violência e merecem segurança. Logo, o Governo Federal, em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, deve assegurar que as mulheres transgênero sejam respeitadas e se sintam seguras, garantindo, assim, os direitos expostos na Constituição. Isso seria possível por meio de políticas públicas que visem o cumprimento dos direitos civis, políticos e sociais desses indivíduos, a fim de garantir a dignidade e integridade dessas cidadãs. Espera-se que, assim, barbaridades como o “caso Dandara” não se faça mais presente no contexto atual. SORORIDADE E UNIÃO ENTRE AS MULHERES A série britânica "Sex Education" retrata, por meio do assédio sofrido pela personagem Amy, a união dessa com outras colegas para superar o trauma e se sentir segura novamente. Fora da ficção, entretanto, a sororidade, no Brasil, é pouco conhecida e estimulada. Portanto, analisar a submissão feminina, bem como a violência contra a mulher é essencial para entender a problemática. Primeiramente, destaca-se que a subordinação social a qual muitas estão submetidas dificulta o processo de sororidade. Na música "Escrava do ritmo", do artista Michael Jackson, é descrita a vida de uma mulher submissa ora às necessidades do marido, ora às condições abusivas de seu chefe no trabalho. Desse modo, entende- se que tal estrutura social a torna aprisionada e "escrava" do patriarcado. Conquanto, esse é o cenário de muitas que ficam cada vez mais excludentes ao homem e afastadas de outras mulheres, dificultando a união das mesmas com o fito de se livrar desse sistema. Em segundo plano, entende-se que o distanciamento feminino em virtude do supracitado faz desse indivíduo, quando sozinho, mais suscetível à violência. Conforme o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), foram registrados, em 2018, cerca de 92.600 denúncias de violações contra a mulher. Assim, pertencente a uma sociedade marjoritariamente machista, a voz de uma sobre a violência sofrida é, por vezes, admitido como mais um número, contudo, a voz de muitas em função de uma mesma causa não pode ser ignorada. Com isso, a sororidade se torna fulcral para amenizar o atual quadro de opressão e desigualdade de gênero no país. Mediante o exposto, medidas têm de ser tomadas a fim de fomentar a união feminina no Brasil. Para isso, cabe ao MMFDH criar a campanha "Unidas e libertas", a qual irá estimular, por meio de mídias sociais, o tempo para conversa e reflexão da semelhança que há na realidade da mulher brasileira. Todavia, a participação da voz feminista nesse projeto faz-se crucial tanto para perpassar à comunidade o significado e importância da sororidade, quanto para indagar que nenhuma mulher está sozinha na luta de desigualdades. Por fim, espera-se que com a consciência de suas semelhantes situações, as mulheres brasileiras se libertem de um sistema patriarcal como o relatado em "Escrava do ritmo". A DIFICULDADE DE LIDAR COM A MORTE O filme “Reine Sobre Mim” aborda a morte da família de Charlie e, consequentemente, o faz querer romper com o passado e criar em torno de si um “outro mundo” como se fosse uma máscara para esconder a sua frustação. Paralelo a isso, na realidade, o fenômeno acontece da dificuldade em aceitar o luto e tem consequências tão devastadoras quanto o filme. A princípio, tal narrativa tinha como objetivo mostrarum pouco das pessoas que enfrentam esse cenário. Entretanto, o luto é um sentimento de tristeza que é provocado pela perda de alguém. Logo, deve-se observar o estado depressivo, quando a morte desencadeia uma avalanche de sentimentos ruins. Dessa maneira, em razão da ansiedade e da depressão, não há como evitar o processo de luto, a reação varia em cada indivíduo. Em primeira análise, no livro “Ansiedade, como enfrentar o mal do século”, o psiquiatra Augusto Cury aborda a história de uma jovem em que a mãe dela tinha suicidado. Para ela, o mundo tinha acabado, ficou abatida, depressiva. Nesse contexto, consoante ao que foi relatado, ele explica para a jovem que a sua mãe foi vítima da Síndrome do Circuito Fechado da Memória, ela entrara em várias janelas tensionais que bloquearam o acesso a outras, o que levou o seu Eu reagir por instinto. Nesse embate, isso pode ser observado em pessoas depressivas quando não conseguem amenizar os conflitos internos, causa de uma família conturbada e outros fatores. Nessa análise, cada cidadão é afetado de forma diferente e, infelizmente, na maioria dos casos, resulta em suicídio. Outrossim, é necessário que as pessoas com esses distúrbios psicológicos façam tratamentos para evitar a depressão e a ansiedade. Nesse contexto, a família e amigos são fatores importantes e positivos na maneira de lidar com esse processo. Frente a essa problemática, de acordo com Benjamim Franklin, a paz e a harmonia é a verdadeira riqueza de uma família. Entretanto, mesmo que haja dificuldade em lidar com a morte, ter cuidados especiais consigo é essencial para que possa melhorar seus sentimentos, também é crucial para que seja evitado esse cenário. Em contrapartida, muitos não buscam o autocuidado e não procuram medidas eficazes para os sentimentos angustiantes, assim, prejudicam-se. Por conseguinte, é significativo melhorar esses atos. Portanto, faz-se necessário que Ministério da Saúde possibilite acompanhamento com psicólogos e psiquiatras, melhorando o acesso à população mais carente, seja nas escolas, seja em postos de saúde, em consulta pelo SUS (Sistema Único de Saúde), visto que a depressão e a ansiedade, são muito perigosas, é relevante que os indivíduos façam tratamentos e terapias. Somando a isso, cabe ao Ministério da Cidade combater todas as desigualdades sociais, com justiça e aprimorando leis mais eficazes em prol das vítimas, acolhendo-as e proporcionando ajuda. Por conseguinte, nesse contexto, todas as famílias e amigos devem respeitar o período de luto, uma vez que cada pessoa tem um tempo para vivenciar a perda. Dessa maneira, ter autocuidado e priorizar os sentimentos de cada indivíduo tornará uma sociedade mais harmônica e mais justa, assim, diminuirá qualquer resquício de desigualdade e sofrimento. ALIENAÇÃO PARENTAL NO BRASIL “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho". Segundo o trecho do poema de Carlos Drummond de Andrade, percebe-se que durante a vida o homem encontrará obstáculos em sua caminhada. Uma dessas pedras pode ser a encontrada por crianças e adolescentes, vítimas da Alienação Parental, tema esse, frequente no Brasil. Primeiramente, quando ocorre a separação dos pais, os filhos já enfrentam dificuldades, como o distânciamento de um dos genitores, ainda que gradual. O tempo de convívio agora é inferior ao de costume, o que pode influenciar nas emoções do filho. Esse manifestará sentimentos de saudade e tristeza, os quais causarão dispersão durante os estudos e o desejo por isolar-se socialmente. Ademais, pedras maiores são vistas durante o caminho do filho que vivencia a alienação parental. Isso ocorre quando um dos responsáveis alimenta uma má reputação do alienado ao filho, por meio de calúnias e quando o alienador proíbe e dificulta o contato do jovem com o afastado, maximizando os problemas psíquicos do filho, o que pode levá-lo a vícios, como bebidas e drogas, além de pensamentos suícidas. Essas condutas validam o pensamento de Émile Dhurkhem, exposto no livro " O Suicídio", o qual diz que mudanças repentinas influenciam no sofrimento e no crescimento de suicídios. Logo, o Ministério Público deve investir em profissionais especializados, como psicólogos e assistentes sociais, a fim de acompanhar e tratar essas famílias, por meio de conversas e orientações aos envolvidos, com o intuito de não haver injustiças, caso o problemas chegue ao âmbito judicial e necessite de uma visão externa e profissional. Por conseguinte, o poder social pode trabalhar na disseminação do tema nas mídias sociais, mostrando as consequências da alienação, como multas, perda de guarda suscetível ao alienador e sobretudo os danos psíquicos causados ao jovem. Gerando a autorreflexão dos genitores, cooperando para a mitigação do problema, podendo, futuramente, desmanchar muitas dessas pedras na sociedade. AS QUEIMADAS E A PRESERVAÇÃO DO MEIO-AMBIENTE Ao contrário do que se imagina, os desafios de se controlar as queimadas no Brasil não é um problema atual. Desde a chegada dos primeiros colonos no litoral brasileiro, passando pela economia açucareira no século XVII, a prática de atear fogo em florestas e lavouras sempre esteve presente em nossa sociedade. Assim sendo, observa-se hoje que o elevado crescimento de queimadas criminosas no país, além de provocar a incidência de doenças respiratórias, como bronquite e asma, está diretamente relacionado com a diminuição da fauna e da flora, visto que agricultores e pecuaristas utilizam dessa prática para o cultivo de soja e a criação de gado, respectivamente. De acordo com uma pesquisa realizada pelo jornal Folha de São Paulo, em outubro de 2019, estima-se que a conflagração no território brasileiro aumentou 30% em relação ao ano anterior, ou seja, mesmo após as inúmeras campanhas de conscientização social transmitidas pelos veículos telecomunicativos sobre os diversos problemas desencadeados pelos incêndios criminosos, essa prática aumentou drasticamente. Dessa forma, pode-se dizer que tal acontecimento decorre da ineficiência do Governo Federal em elaborar políticas de segurança pública que tenham como principal objetivo amenizar a ocorrência das ações antrópicas predatórias na natureza, visto que a manutenção de um ecossistema saudável e equilibrado esta diretamente relacionado com a melhora da qualidade de vida dos indivíduos pois, preservando a fauna e a flora, é possível diminuir a ocorrência de enfermidades ocasionadas pela obstrução das vias respiratórias. Sendo assim, torna-se necessário medidas protetivas de urgência, como a ampliação dos agentes das forças de segurança pública em regiões estratégicas, dado que o pequeno número de agentes fiscalizadores – no atual momento em que o país se encontra- não é capaz de atender toda a demanda nacional. Além do mais, outro fator que dialoga com essa triste realidade refere-se à quantidade de hectares desmatados e, posteriormente queimados, utilizados para a agricultura e a pecuária. Um exemplo claro desse retrocesso social aconteceu no estado do Pará, em que o Ministério Público local abriu um inquérito para investigar fazendeiros acusados de financiar grupos criminosos para atearem fogo em áreas de preservação ambiental. Segundo a investigação, o objetivo era ocupar as regiões desmatadas com o cultivo de soja e milho, utilizados na alimentação de gado de corte. Por essa razão, faz-se necessário que o Instituto Nacional do Meio Ambiente, em parceria com estados e municípios, elaborem medidas efetivas no combate à disseminação das queimadas nessas localidades. Isso pode ser feito por meio da instrução dos agentes fiscalizadores em orientar a população local para que não consumam carne de boi de origem duvidosa, fazendo com que o comércio clandestino de carne vermelhaesfaleça drasticamente. Destarte, para que seja possível minimizar os efeitos das queimadas criminosos no país, é necessário que o Ministério Público, em conjunto com a Polícia Federam, crie uma ouvidoria pública online que tenha como principal finalidade registrar denúncias anônimas ligadas ao aparecimento de focos de incêndio e investigue-os, preservando a identidade e integridade dos delatores. Ademais, é dever do Poder Judiciário, por meio de uma emenda constitucional aprovada no Senado e na Câmara dos Deputados, elaborar um projeto de lei que estabeleça sanções econômicas à agricultores e pecuaristas que desrespeitarem o Código Florestal Brasileiro. Visto que só assim a problemática será atenuada e a influência desses dados será minimizada. GORDOFOBIA E O CULTO AO CORPO PADRÃO Na Era Vitoriana, ocorrida entre 1837 a 1901, as mulheres gordas eram consideradas anormais diante da sociedade civilizada. Nesse sentido, eram utilizados espartilhos e corpetes por parte da figura feminina para que fossem aceitas de forma culta pelos homens. Hodiernamente, no Brasil, vê-se que a gordofobia é um imbróglio a ser superado, seja pela padronização estética adotada pela mídia, seja pelo bullying sofrido pelas vítimas. A priori, a busca ao corpo impecável apresentado em novelas e propagandas de TV influencia no comportamento da sociedade quando se trata de um ser “fora do padrão”. Destarte, consoante ao pensamento do físico alemão Albert Einstein, “Tornou-se chocantemente óbvio que a nossa tecnologia excedeu a nossa humanidade”, ou seja, a dedicação para se encaixar na forma idealizada pela vida virtual degrada a saúde mental e física das pessoas. A exemplo disso, as redes sociais, como o Instagram e o Facebook, são causadoras do sentimento de desprezo e insuficiência das pessoas quando não alcançam um número considerável de curtidas em suas fotos - culpando o formato de seu corpo. Por conseguinte, as ações contraproducentes direcionadas aos corpulentos por parte majoritária da sociedade contribuem para distúrbios psíquicos e crises existenciais. Nessa perspectiva, na série televisiva “Insatiable”, Patty é uma garota que sofre agressões de seus colegas de escola por estar acima do peso. Assim, a menina fica depressiva por não ser aceita socialmente e resolve se vingar de todos aqueles que a insultaram. Fora da ficção, percebe-se que práticas preconceituosas, como xingamentos e agressões físicas, corroboram para o isolamento e, consequentemente, o suicídio das vítimas. De acordo com os fatos supracitados, torna-se mister que medidas sejam tomadas para que a fobia à forma gorda seja superada. Urge, portanto, que o Poder Executivo disponibilize verbas ao Ministério da Educação - para que campanhas de conscientização sobre as diferenças humanas sejam realizadas nas escolas desde o ensino fundamental-, e ao Ministério da Saúde – para que haja auxílio psicológico aos envolvidos. Outrossim, cabe ao Ministério da Cidadania, por meio de anúncios e propagandas na mídia de TV aberta, estimular a aceitação do corpo aos cidadãos brasileiros ao mostrar que as diferenças devem ser prestigiadas por todos. Só assim, poder-se-á combater as atitudes gordofóbicas em território nacional e construir uma comunidade oposta aos princípios vitorianos. O MERCADO DE COSMÉTICOS FALSIFICADOS Na série americana “As Visões da Raven”, a personagem Raven Baxter retrata de forma lúdica a previsão de um evento adverso que pode ocorrer atualmente. De maneira análoga, no Brasil, entretanto, a falsificação de cosméticos é algo real que acontece no presente e, se não for combatida, ocasionará consequência severas para o futuro o país. Com efeito, é fulcral que estratégias sejam aplicadas para alterar esse nocivo cenário que possui como causas: a insuficiência legislativa e a ausência de punição. Em primeiro lugar, convém ressaltar, que a ausência de leis é um fator determinante para a persistência do problema. Segundo Thomas Jefferson, ex presidente dos Estados Unidos, propõe que mais importante do que a criação de uma lei é a sua aplicabilidade. Nesse sentido, vê-se que essa concepção está corrompida em território nacional, pois, a adulteração dos cosméticos brasileiros tem sido frequente, logo, ocasionando sérios problemas de saúde por ser feito por substâncias ilícitas como por exemplo a metilcloroisotiazolinona que é cancerígena e encontrada em grande parte dos produtos vendidos. Dessa maneira, percebe-se a falta de uma lei que vá contra a problemática. Outrossim, a ausência de punição contribue mais ainda para a permanência desse entrave. De acordo com o Marquês de Maricá, “a impunidade promove os crimes e de algum modo os justifica”. Sob essa ótica, a impunidade fragiliza o cidadão de bem, que vive diante de uma sociedade que está a mercê de verdadeiros malfeitores. Em suma, cabe aos órgãos competentes e analisar e colocar um ponto final nessa de insegurança coletiva no que tange ao mercado de cosméticos falsificados. Destarte, é mister que o Estado tome providências para mitigar o quadro atual. Para o alcance da sociedade a respeito do problema, urge que o Ministério da Saúde, crie, por meio medidas governamentais, fiscalizações rigorosas nos camelôs que onde mais têm esses produtos adulterados a preço de custo e incentivem a população a ficar em alerta e duvidar sempre da origem e o baixo valor oferecido e alertem os vendedores ambulantes das consequências severas que esses produtos causará na saúde dos seus consumidores. Desse modo, visões como a de Raven será algo benéfico para o Brasil que fará jus a sua boa forma. Em síntese, é preciso que se aja agora sobre essa adversidade, logo, como defendeu o poeta Leminski: “Em mim eu vejo o outro”. DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS NO BRASIL O livro "This Perfect Day" do escritor Ira Levin narra a história de uma sociedade que se encontra livre de quaisquer conflitos e dilemas pessoais,de maneira que todos usufruem de sua plena felicidade.Contudo,o que fora abordado pelo famoso autor manteve-se no âmbito literário,em razão da instalação de um quadro adverso,marcado pela presença do desperdício de alimentos no Brasil.Sob esse viés,para a reversão desse cenário heterogêneo,é indispensável averiguar suas causas principais:a negligência governamental e a dinamicidade econômica. Em primeira instância,é fulcral salientar que o sociólogo Émille Durkheim afirma,em seus inúmeros estudos,que o poder público se responsabiliza pelo gerenciamento das questões que envolvam a coletividade estabelecendo,por conseguinte,o bem-estar social.Entretanto,a perspectiva adotada pelo estudioso manteve-se no plano teórico,em virtude do descaso governamental em viabilizar investimentos,aptos a promoverem melhoriais nas inúmeras rodovias brasileiras.Diante disso,é inevitável o desperdício de alimentos na contemporaneidade,visto que a falta de uma infraestrutura adequada nas estradas torna-se um empecilho para o transporte dos gêneros comestíveis,os quais são suscetíveis tanto à perda de sua qualidade quanto de sua validade.Sendo assim,torna-se comum a divulgação de notícias nas redes sociais que relatam a cerca do aumento dos índices de esperdício na atualidade Outroassim,a situação conflitante se agrava devido a dinamicidade do mundo capitalista que visa,sobretudo,a lucratividade.Paralelo a isso,o filósofo Thomas Hobbes declara,em sua obra denominada Leviatã,que o ser humano é capaz de provocar perversidades perante o próximo em prol do favorecimento de seus interesses individualistas de modo a relegar o impacto de suas ações.Nesse sentido,a hipótese adotada pelo intelectual se concretizara na realidade hodierna,haja vista o desempenho de condutas pelas cooperativas de negócios no que tange à disponibilizaçãode artigos alimentícios à preços altos no mercado interno.Como consequência,torna-se recorrente o esperdiçamento de alimentos,em razão da ausência de consumidores.Desse modo,urge a extrema necessidade de alterações nas condições vigentes com a intenção de estabelecer um melhor convívio. Portanto,é mister a adoção de medidas que combatam a problemática,como atuação do Ministério da Infraestrutura,por intermédito das verbas governamentais,promover uma diversificação nos modais de transportes, mediante à ampliação da malha ferroviária e intensificação da regulação do sistema rodoviário,com o propósito de reduzir o tempo de locomoção visando evitar possíveis perdas de alimentos no caminho e,posteriomente,colocar em prática a tese adotada por Émille Durkheim. ENEM 2019 : DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO AO CINEMA NO BRASIL A obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More representa uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de problemas e conflitos. Analogamente, no cenário brasileiro hodierno, percebe-se que a questão do acesso ao cinema configura-se como um empecilho, uma vez que seu acesso não é democratizado, o qual impede a concretização dos planos de More. Nesse contexto, evidencia-se que esse cenário antagônico é fruto tanto da negligência governamental, quanto da incompreensão social. Em primeiro plano, é imperioso destacar a falta de empenho do governo como um fator determinante para a intensificação do problema. De acordo com a música "Comida", produzida pelos TITÃS, "a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte". De maneira análoga, nota-se que o grupo faz, de certa forma, uma referência ao acesso cinematográfico, haja vista que o Governo não se dedica a oferecer o acesso à arte para os pertencentes das camadas sociais mais baixas e, consequentemente, acaba causando uma exclusão da maioria dessa parcela da população. Dessa forma, é inadmissível que o Governo brasileiro não dê a devida importância para a democratização do acesso ao cinema. Outrossim, é imperativo pontuar que a falta de empatia da sociedade é uma das principais causas do problema. Sob esse viés, pode-se mencionar que a maior parte da elite brasileira não acha necessário que as pessoas de camadas sociais inferiores tenham acesso aos meios de cultura, eles pensam que a população mais carente vive apenas de recursos básicos alimentícios e não necessitam de arte. Segundo a reportagem feita pelo site "Meio e Mensagem", cerca de 17% da população frequenta o cinema. Nessa linha de raciocínio, é evidente que esse acesso é elitizado, haja vista que mais de 80% da população brasileira está sendo marginalizada no que concerne ao acesso cinematográfico. Infere-se, portanto, que ainda há entraves para construção de políticas que visem um Brasil melhor. Nesse sentido, urge que o Governo Federal - como agente que visa garantir o bem-estar social - através do Ministério da Cidadania, crie, por meio de verbas governamentais, cinemas populares, denominados "Cinecultura", garantindo que as camadas sociais com menor poder aquisitivo tenham acesso ao meio cinematográfico. Espera-se, com essa medida, que o acesso ao cinema seja democratizado no Brasil contemporâneo, evitando que os pertencentes das camadas sociais mais pobres sejam marginalizados. Dessa forma, o país poderia superar essa problemática e, concretizando os planos de More, seguir rumo ao progresso social. DESAPARECIMENTO DE PESSOAS NO BRASIL Na série "Dark", exibida pela Netflix, o desaparecimento de um jovem causa graves conflitos para sua família, que embarca em uma busca incessante por respostas. Não obstante, a precariedade do sistema de segurança pública e a ausência de apoio psicológico aos familiares contribuem para tornar a realidade brasileira mais próxima da ficção. Nessa perspectiva, é imprescindível analisar os efeitos dessa problemática. À priori, é válido salientar a ineficácia de políticas públicas para a criação de um banco de dados nacional e integrado, acerca dos casos de desaparecimento no país. Segundo a filosofia hegeliana, "o Estado é como um pai e tem o dever de proteger seus filhos". Nesse contexto, a fragilidade da segurança pública na questão dos desaparecidos aponta para o descaso do Governo para com a população, haja vista que ao menos oito indivíduos desaparecem por hora no Brasil, conforme dados apresentados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o que não condiz com os preceitos de Hegel. Outrossim, deve-se mencionar que as famílias afetadas pelo infortúnio não recebem o apoio necessário. Assim como no exibido pela série supracitada, os familiares têm que agir por si próprios, sobrepondo-se à ação dos órgãos de defesa, para agilizarem as buscas por seus desaparecidos. No entanto, mesmo que atuando de forma autônoma, usando as redes sociais e outras ferramentas, os núcleos familiares ficam carentes de auxílio psicossocial. Tornando-os, consequentemente, suscetíveis a outros problemas e podendo levar, até mesmo, à sua desestruturação. Faz-se mister, portanto, a urgência na resolução dessa dificuldade para o bem e a segurança da sociedade como um todo. Cabe ao Ministério Público investir na elaboração de um sistema de registros de desaparecimentos mais eficaz e atualizado, a fim de facilitar as buscas, as quais deverão ser efetuadas por agentes de segurança qualificados para a atividade. Além disso, o mesmo Ministério, em parceria com a Assistência Social de todos os municípios, deve realizar um trabalho de acompanhamento psicológico dos familiares com psicólogos e terapeutas, para que seu sofrimento seja ao menos amenizado. Com o conjunto dessas ações, espera-se diminuir a estatística de pessoas desaparecidas no Brasil. SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL Promulgada em 1988, a Constituição Federal garante a liberdade de pensamento e de escolha. Entretanto, a falta de saneamento básico, causada pela falta de investimento governamental e ampliada pelo desvio de dinheiro das verbas já existentes, desrespeita esse direito na prática. Nessa perspectiva, tais desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade adaptada seja alcançada. Primeiramente, a infraestrutura é um fator chave para o desenvolvimento de um país. Sendo a nona maior economia mundial, segundo um ranking do FMI, seria racional pensar que o Brasil possui condições sanitárias decentes. Entretanto, o resultado é o oposto: segundo um estudo publicado em janeiro de 2016 pela USP, o Brasil é um dos países subdesenvolvidos que, em relação ao produto interno bruto, menos investe em obras públicas. Isso mostra o descaso do Estado, pois o mesmo não consegue suprir uma demanda social básica. Em segundo lugar, é preciso salientar a corrupção como impulsionadora do problema. Segundo Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais é característica da "modernidade líquida" vivida atualmente. Tal liquidez causa extrema indignação nas camadas menos favorecidas socialmente, pois estas ficam sem receber o dinheiro público e, portanto, sem obras que seriam usadas para melhorar as condições de vida da população. Logo, medidas estratégicas são necessárias para melhorar a questão sanitária. Para que isso ocorra, o Ministério da Economia deve adotar medidas tanto para aumentar a verba para a higienização básica quanto para combater o desvio de dinheiro público por meio da inclusão desses objetivos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, com a finalidade de melhorar as condições de vida do cidadão. Tais acontecimentos devem ser webconferenciados a fim de atingir maior lucidez sobre o assunto. A partir dessas ações, espera-se atingir uma sociedade integrada. DESAFIOS DO JORNALISMO CONTEMPORÂNEO Desde o Golpe Militar de1964, o Brasil enfrenta a manipulação de informações em diversas áreas. Sincronicamente, o jornalismo contemporâneo, apesar do processo de redemocratização, é cerceado cultural e politicamente. Com isso, os desafios jornalísticos atuais apoiam-se em dois pilares basais: a influência de mídias sociais e a parcialidade dos redatores. Primeiramente, Adorno e Horkheimer, filósofos da Escola de Frankfurt, sintetizaram a ideia de que a sociedade tem seu senso crítico gradualmente mortificado. Nessa lógica, com a presença de uma comunicação de ponta, notícias falsas podem ser transpassadas sem que tenham sua veracidade confirmada, uma vez que o povo acredita com veemência ser verídico tudo o que lê nos displays. Logo, a qualidade do jornalismo decai aos poucos, pois com a falta de uma razão criticista os cidadãos prendem-se a teses falsas e embasam nelas, por exemplo, sua ideologia política. Outrossim, além dos receptores das notícias, os jornalistas precisam prezar por verossimilhança e pelo teor imparcial de seus trabalhos. Sob esse viés, os profissionais devem realizar checagens e coletar o máximo possível de pontos de vista para disseminarem relatos fidedignos, e não notícias estruturalmente similares a crônicas ou críticas. Desse modo, as informações passam a ser menos enviesadas e as redações ganham mais credibilidade por terem compromisso com a verdade perante a população. É notório, portanto, que o jornalismo contemporâneo possui desafios de ordem ideológica, mas principalmente desafios ligados a seus consumidores. Assim, cabe ao Ministério da Educação, com parte da Receita, firmar acordos com emissoras de televisão e produzir publicidade que estimule no telespectador a prática de verificação sobre a veracidade das informações que lhes são mostradas, para que a grande massa reconstrua seu senso questionador. Dessa maneira, o ato imoral de disseminar falcatruas ou notícias enviesadas será gradualmente mitigado pelos próprios consumidores do jornalismo. LIXO ELETRÔNICO E IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS Na obra ''Utopia'' do escritor Thomas More, é retratado uma sociedade perfeita, ou seja, em que o corpo social se padroniza pela ausência de conflitos. Entretanto, obstante do ficcional, o lixo eletrônico e os impactos socioambientais causados por esse desafio, colocam empecilhos para concretização dos planos de More. Esse desvio é causado tanto quanto por causa da obsolescência progamada, colocada na maioria dos produtos, atualmente, vendidos, quanto também por causa da manutênção do colonialismo tóxico entre os países envolvidos. Diante do supracitado, torna-se evidente a discussão desses aspectos a fim do pleno funcionamento da ordem social vigente. Precipuamente , é fulcral pontuar que o óbice deriva da baixa atuação de setores governamentais, no que concerne á criação de mecanismos que coíbam de forma efetiva a perpetuação do lixo eletrônico e de seus impactos socioambientais. De acordo com o filósofo Thomas Hobbes, ''O Estado é quem deve garantir o bem-estar de seus cidadãos''. Ao partir desse pressuposto, pode-se afirmar, claramente, de que o pensamento de Hobbes não se aplica na atual sociedade mundial, e tal desvio é visto, com a obsolescência progamada, na qual os produtos saem das fábricas onde foram produzidos já com o intuito de terem baixas vidas utéis nas mãos dos compradores. Além disso, é essencial destacar que esses consumidores, no menor dos defeitos apresentados pelos produtos, já o descartam de maneira incorreta, como afirma Zygmunt Bauman, ''Entre as principais maneiras que o consumidor enfrenta a insatisfação, a principal é, descartar os objetos que a causam''. Com base nisso, é notório que as pessoas afetadas se encontram, em um estado de ''Anomia psicológica'' em que encontra as soluções para seus problemas no descarte de tudo aquilo que foge progamado e esperado por eles. Quem mais sofre as consequências disso é a própria natureza, com o acúmulo de lixo eletrônico, podendo contaminar os lençóis freáticos, além de poder causar cancêr, devido terem metais pesados em sua composição, como afirma o professor Marco Antonio Cismerio Bumba, ''A maioria dos metais pesados tem a tendência á causar tumores, como por exemplo o alumínio, que se acumula no cérebro''. Em consequência, é crucial também destacar, a manutenção do colonialismo tóxico como fator impulsionador do óbice. Uma pesquisa feita em 2017 pela Organização das Nações Unidas (ONU), mostrou que o Brasil produz cerca de 1,5 milhão de toneladas de lixo por ano, colocando-o assim no patamar de 7° país que mais produz lixo eletrônico do mundo. A partir disso, pode-se assegurar que a solução encontrada pelos países mais poluidores do mundo, para com relação a acumulação de lixo eletrônico, foi a de mandar os dejetos para países menos desenvolvidos (Antes, colônias), como exemplo, os Estados Unidos que manda toneladas de lixo para a China, anualmente, levando assim a terem impactos em médio e longo prazo extremamente danosos a seus cidadãos. As consequências dessa má postura, é o acúmulo de lixo eletrônico em países específicos, diminuindo a qualidade de vida da população local nesses países e contribuindo para proliferação de doenças, como tumores e cancêres. Em suma, para solucionar o quadro deletério, os governos e as empresas têm papéis decisivos. Ambos, a partir de investimentos em pesquisas científicas, e na criação de centros de reciclagem para lixos eletrônicos, devem trabalhar juntos, para desenvolverem métodos sustentáveis, que não prejudiquem a natureza, além do reaproveitamento dos resíduos, para a criação de novos produtos, dessa forma, não contribuindo para o aparecimento de doenças. Com a adoção das medidas propostas, o estresse citado deixará de ser o mal do século no Brasil e no Mundo. E assim, valerá o modelo escrito por More. IMPACTOS DO AGRONEGÓCIO NA SAÚDE No período Neolítico, os seres humanos deixaram de ser nômades e passaram para o sedentarismo, a principal razão para tal mudança de comportamento é explicada pela capacidade de produzir seu próprio alimento. Com o decorrer do tempo, o manejo sobre a produção ficou cada vez mais controlável, principalmente pelo uso de agrotóxicos. No entanto, à medida que o uso desses produtos torna-se crescente, o número de intoxicações e substâncias cancerígenas presentes nos alimentos aumenta igualmente. De acordo com o Ministério da Saúde, o número de intoxicações no Brasil elevou- se entre os anos de 2015 e 2019.Além disso, a presença de agrotóxicos teve um aumento diretamente proporcional nas propriedades rurais de nosso país, e os casos atrelados às dificuldades respiratórias e contato do produto com a pele é consequência de uma irresponsabilidade do aplicador. Exemplo mais comum de doença respiratória, é a renite alérgica, que interrompe ou dificulta a passagem de ar pelas vias pulmonares, além de causar espirros constantes. Em relação ao contato com substâncias tóxicas, a renite pode agravar-se e até mesmo levar a morte. Dessa forma, com o uso contínuo de agrotóxicos, os números de renites e outras doenças continuará a aumentar. Ademais, no âmbito alimentício, cresce o número de alimentos que contêm substâncias nocivas. A batata inglesa, por exemplo, é considerada um dos produtos que necessitam de agrotóxicos desde o início de seu plantio, por conta de variadas espécies de pragas que a atingem de forma destrutiva. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o consumo de água e alimentos contaminados estão entre as principais formas de exposição a produtos químicos cancerígenos. Inúmeros médicos relatam também que a principal causa de doenças relacionadas à pesticidas e inseticidas é dada pelo acúmulo desses produtos no organismo, ou seja, da ingestão diária de alimentos básicos contaminados. Indubitavelmente o combate a toxicidadealimentar é fundamental. Portanto, à proporção que a produção de agrotóxicos aumenta e causa danos à saúde humana, cabe ao Ministério da Agricultura juntamente com o Ministério da Saúde fazer uma classificação de periculosidade de intoxicação, identificando e proibindo o uso daqueles que forem mais tóxicos. E também é viável a utilização de controles biológicos naturais, como o Parasitoidismo, que insere na produção o predador da espécie praga, matando-a e preservando o alimento, por meio da parceria entre produtores rurais, Secretárias do Meio Ambiente e biólogos, a fim de garantir uma melhor qualidade de vida para a população. SAÚDE MENTAL NO SÉCULO XXI “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. De forma análoga ao trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe- se que essa pedra é um problema, assim como a saúde mental dos indivíduos, sobretudo, no século XXI. Por se tratar de um assunto bastante relevante, é indiscutível que esse obstáculo precisa ser analisado de maneira mais séria e organizada. Isso se evidencia não só pela omissão governamental, mas também os acentuados casos de suicídios. Primordialmente, vale destacar que é fundamental que o Estado torne-se o protagonista diante desse contexto, uma vez que se encontra omisso no cumprimento da garantia do bem-estar social. De acordo com a Constituição Federal, promulgada em 1988, garante o direito à saúde para todos os cidadãos, isto é, tanto física quanto mental. No entanto, nota-se que os postos de atendimentos públicos não oferecem esses serviços proporcionais às comunidades. Além do mais, segundo o sociólogo alemão Ralf Dahrendorf, em sua obra “A Lei e a Ordem”, a anomia é a condição social em que as normas reguladoras de comportamentos perdem sua validade. Nesse sentido, em paralelo ao pensamento de Dahrendorf, verifica-se que as normas que garantem o direito à saúde estão em um cenário de anomia, visto que as normas não condizem com a realidade no país. Além disso, outro aspecto bastante relevante é o número exagerado de casos ligados ao suicídio. Consoante a Organização Mundial da Saúde, estima-se que 800 mil casos de autocídio são registrados por ano. Ademais, perante o neurocientista Pedro Calabrez, o uso exacerbado das redes sociais influenciam na mentalidade dos usuários, posto que existe uma maior preocupação com o mundo virtual e, assim, esquece a realidade. Desse modo, diante do surgimento de novas tecnologias, é necessário que o cidadão possua um autocontrole ao utilizar esses novos acessórios. Logo, deve-se informar à sociedade sobre a importância do controle da vida virtual, como também oferecer meios para as pessoas que já estão com problemas psicológicos. Ao parafrasear Dahrendorf, visto que as normas encontram-se em situações de anomia, é necessário que o Estado tome providências para melhorar o quadro atual. Portanto, urge que o Ministério da Saúde invista em novos postos de atendimentos públicos, por meio da inserção de profissionais qualificados e capacitados para atenderem aos públicos que sofrem com problemas psicológicos, com o intuito de assegurar a vida das pessoas e garantir o bem-estar. Outrossim, cabe aos meios de comunicações divulgar os malefícios que o uso exagerado das redes sociais podem causar aos usuários, com o objetivo de informar sobre os problemas mentais que, em certos casos, estão ligado ao uso dessas tecnologias. Somente assim, proporcionará uma melhoria na questão mental e na redução de suicídios, e, finalmente, a pedra citada por Drummond, seja removida e solucionada. SAÚDE MENTAL NO SÉCULO XXI Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à vida, à saúde e ao bem-estar social. Conquanto, o adoecimento mental global impossibilita que parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem essa inercial problemática. A série americana "13 Reasons Why" retrata a história de Hannah Backer, uma adolescente que vivência o bullying, a violência sexual, a decepção amorosa, entre outros, e adquiri depressão. Analogamente, muitas pessoas enfrentam esses problemas no século XXI e, na maioria das vezes, o sofrimento psíquico não é notado, o que pode ocasionar automutilação e até suicídio, uma violência contra si mesmo, como ocorreu com Hannah. E, como defende o filósofo Sartre, a violência, independe da maneira que se manifesta, é sempre uma derrota, e nesse caso, uma derrota de toda a humanidade. Faz-se mister, ainda, salientar o transtorno de ansiedade. Indubitavelmente, a pressão de ser notável, bem sucedido e seguir padrões estéticos são os principais fatores para o aumento desse transtorno nas últimas décadas. Diante de tal contexto e, também, da não proporcionalidade na busca para cuidar da mente, foi decretada no início de 2019 a Lei 13.819 que institui a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio. Tal lei é uma estratégia para prevenção desses eventos e para o tratamento de seus condicionantes. Portanto, algumas medidas são necessárias para atenuar o problema e garantir a aplicação da lei e os direitos comuns de todo cidadão. Urge, então, que o Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério de Comunicações e Tecnologias, desenvolva um aplicativo de interação entre os indivíduos com adoecimento mental e profisisonais da área a fim de influenciar a busca de tratamento e reduzir o número de suicídios e automutilação. Ademais, o Ministério da Educação deve promover, nas escolas, campanhas de sensibilização com o objetivo de minimizar os fatores que estimulam o surgimento e fortalecimento de distúrbios psíquicos. Dessa forma a Lei 13.819 contribuirá para garantir qualidade de vida. DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NO BRASIL Na série Vis a Vis, a personagem Soledad Nuñez é uma detenta com graves doenças cardiovasculares e só consegue permanecer viva devido a um transplante de coração. Fora do contraste fictício, o aumento da doação de órgãos enfrenta graves empecilhos e os números na fila de espera para transplantes só aumentam. Isso ocorre devido as negativas da família e a falta de estrutura para o procedimento. Em primeira análise, 43% das famílias após a confirmação de morte encefálica, segundo dados da ABTO, Associação Brasileira de Doação de Órgãos, se recusam a doar os órgãos dos seus entes. Isso ocorre por falta de conhecimento prévio sobre o assunto e também, por pensarem que a morte cerebral é reversível, se apegam na fé em DEUS e acabam não fazendo o principal, ajudando o próximo ou próximos, uma consegue ajudar 8 pessoas. Em segunda análise, o sistema único de saúde, SUS, apesar de ser precário realiza 90% dos transplantes do país. Contudo, falta de verbas e profissionais especializados causam o mal armazenamento, limitando a quantidade de órgãos reaproveitados. Cada órgão tem um tempo máximo para transplante e, às vezes, não há pessoas próximas que precisam, sendo assim, inviabiliza o processo. Portanto, são necessárias medidas para informar sobre a doação de órgãos, o Ministério da Saúde em conjunto com as Mídias e as escolas implementarem companhas para conscientização desse ato e também, melhorar a infraestrutura dos hospitais e capacitar profissionais para melhor eficácia do procedimento. A fim de mostrar a importância e aumentar o número de órgãos doados e aptos para transplantes. DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NO BRASIL “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. De forma análoga ao trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe- se que essa pedra é um obstáculo,assim como a questão da doação de órgãos no Brasil. Por se tratar de um assunto bastante relevante, é indubitável que essa problemática precisa ser analisada de maneira mais séria e organizada nos dias atuais. Isso se evidencia não só pela falta de informações na sociedade, mas também a má infraestrutura do serviço público de saúde. Primordialmente, vale destacar que a ausência de conhecimento pela população reflete, diretamente, na lacuna de doadores. De acordo com o secretário de saúde do Estado de São Paulo, afirma que um dador pode salvar até sete vidas. A partir disso, nota-se que é fundamental disseminar conteúdos sobre esse assunto, principalmente, como acontece a transferência de órgãos e o enorme número de pessoas que serão beneficiadas com novas mudanças, uma vez que a quantidade de doadores é insuficiente para o número de indivíduos que aguardam na lista de espera. Desse modo, é fato que, com a expansão da informação e o reconhecimento pela população, crescerá o número de concessores na sociedade. Além disso, outro aspecto bastante relevante é o sistema de saúde brasileiro, visto que existe problema, essencialmente, em sua infraestrutura. De acordo com o filósofo Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir o bem-estar social, sobretudo, a vida dos indivíduos. Ademais, na doação de órgão é fundamental a presença de um ótimo serviço público, posto que são necessários inúmeros cuidados para manterem determinado corpo e, posteriormente, a retirada dos órgãos. No entanto, em paralelo com o pensamento de Thomas, verifica-se que não condiz com a realidade, pois, o Brasil possui dificuldade quanto ao serviço de saúde. Dessa maneira, o nosso país precisa de investimentos para garantir a segurança do transplante. Ao parafrasear Hobbes, para que o Estado garanta o bem-estar, é imprescindível que o Governo tome providências para melhorar o quadro atual. Portanto, cabe aos meios de comunicações disseminarem informações sobre a necessidade das doações, por intermédio de campanhas publicitárias, com a finalidade de convencer a população a se tornarem novos concessores. Além do mais, urge que o Ministério da Saúde invista em profissionais e estruturas adequadas para realizarem os transplantes, por meio de cursos de capacitação e ambientes próprios que garantam a segurança dos indivíduos, com o intuito de oferecerem maiores contribuições para resguardarem uma vida. Somente assim, possa existir a quantidade suficiente de pessoas doadoras e que precisam dos órgãos e, finalmente, a pedra citada por Drummond, seja removida e solucionada. DESAFIOS ÉTICOS E MORAIS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Consoante a Constituição Federal de 1988, em seu artigo terceiro, compete ao Estado garantir o desenvolvimento nacional. No entanto, quando se observam os desafios éticos e morais no que se refere à utilização da Inteligência Artificial, no Brasil, atualmente, nota-se que, em razão dos impactos inerentes a essa tecnologia, tal recurso encontra dificuldades à sua inserção em meio coletivo, fato que, por sua vez, pode significar a não garantia de um direito previsto na Carta Magna brasileira. A princípio, cabe pontuar que parte das discussões morais e éticas acerca da Inteligência Artificial está voltada à possibilidade de substituição do trabalho humano por computadores “inteligentes”, situação essa que é responsável por gerar medo em meio coletivo. Nesse sentido, ao se analisar diferentes contextos históricos, percebe-se que a ascensão de determinadas tecnologias pode, sim, substituir o trabalho humano, porém, de maneira intrínseca a isso, novas atividades produtivas são criadas. Uma prova disso ocorreu na Primeira Revolução Industrial, na qual máquinas substituíram, em grande parcela, o trabalho manufaturado e, por conseguinte, novas funções laborais foram criadas nas indústrias. Além do mais, vale ressaltar que a troca em massa do trabalho humano promoveria uma crise sem precedentes, posto que sem empregos não há mercado consumidor. Desse modo, infere-se que tais discussões, apesar de pertinentes, mostram-se prescindíveis no que tange à questão trabalhista. Além disso, convém frisar que os princípios éticos visam garantir o bem-estar da coletividade. Nesse âmbito, a Inteligência Artificial é capaz de atuar em prol dessa causa, haja vista que sua utilização nos setores da saúde, educação e de mobilidade promovem inúmeros benefícios à sociedade. Comprova-se isso ao verificar tecnologias como a plataforma “Watson Health”, da empresa norte-americana IBM, que usa a inteligência artificial para auxiliar médicos em diagnósticos clínicos, em virtude de sua agilidade na coleta de informações que otimizam as decisões do profissional. Dessa forma, depreende-se que tal ferramenta tecnológica pode ser fundamental ao desenvolvimento nacional em seus mais diversos âmbitos. Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério da Educação, em conjunto com o Ministério da Ciência e Tecnologia, crie projetos que visem solucionar os desafios éticos e morais que envolvem a tecnologia em questão. Com base nessa premissa, é primordial que ocorra a criação de campanhas de esclarecimento popular acerca dessa nova ferramenta, nas quais, por intermédio de palestras e debates periódicos em escolas de todo o país, autoridades da área tecnológica busquem dialogar e informar a população sobre os impactos da Inteligência Artificial em meio coletivo, a fim de que a sociedade participe ativamente das discussões que circundam essa temática e, então, atue na busca por decisões éticas. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, se beneficie de um direito constitucional e indispensável ao bem-estar da coletividade – a garantia do desenvolvimento integral da nação. POLUIÇÃO DO AR E SEUS IMPACTOS NA SAÚDE DA POPULAÇÃO Com a Revolução Industrial, houve um aumento significativo de gases liberados na atmosfera. Hoje, além das diversas indústrias prejudicarem o meio ambiente, a população contribui, massivamente, através da utilização de carros. Entretanto , não é apenas a natureza prejudicada pela poluição atmosférica, como também, a saúde das pessoas, tanto de forma direta, quanto indireta. Primeiramente, a qualidade de vida dos cidadãos é afetada, negativamente, por causa dos problemas respiratórios desenvolvidos pela queima incompleta dos combustíveis em geral. Isso ocorre porque é produzido muito monóxido de carbono, ligando-se à hemoglobina, o que não permite que haja eficiência no transporte de oxigênio e gera danos ao sistema em questão. A constatação desse problema é refletido no número de mortes causadas pela poluição do ar, as quais chegam a 7 milhões por ano, de acordo com o jornal Folha de Londrina. Em segunda análise, há uma consequência indireta proveniente dos CFC´s (cloro, fluor e carbono), usados no final do século passado e que abriu um buraco na camada de Ozônio. Esse estrato é uma proteção natural contra os raios UV e sua ausência contribui para que haja maior probabilidade de desenvolvimento de câncer de pele, o mais frequente no Brasil e no mundo, de acordo com o Ministério da Saúde. Percebe-se, diante do exposto, o grande impacto que a Revolução Industrial trouxe consigo. Portanto, os Governos de cada país deve estimular, por meio de maior restituição do imposto de renda, que os trabalhadores e estuantes andem mais de bicicleta e transportes coletivos, ao menos quatro vezes na semana. O cidadão que aderir ao propósito deverá comprovar, mediante atestado da empresa ou faculdade, a confirmação do cumprimento da ação. Desse modo, a natureza e as pessoas, principalmente, sofrerão menos com os impactos da poluição atmosférica. REDES SOCIAIS E O NOVO CONCEITO DE FELICIDADE Em umdos episódios da série Black Mirror, é apresentado uma sociedade mergulhada no status social, enfatizando que a felicidade só é alcançada vivendo o espelhamento das falsas vidas compartilhadas nas redes sociais. Paralelamente, nossa sociedade atual parece trilhar o mesmo caminho dessa ficção, com a glorificação de cotidianos fictícios e um objetivo deturpado de alcançar a felicidade por meio da aceitação nas redes sociais e cópia dos estilos de vida. Em primeiro lugar, é perceptível um complexo escopo nas redes sociais em que a felicidade só é alcançada com a imitação comportamental. Com um cultura do enbelezamento do dia a dia, influenciadores digitais criam um conceito metafísico do ideal ao compartilharem falsas emoções e experiências. Consequentemente, os visualizadores idolatram essa utopia e estabelecem o objetivo de tentar alcançá-la. Segundo o conceito do Estoicismo, devemos nos preocupar com apenas aquilo que podemos mudar, para consequentemente alcançar a felicidade. Inversamente, objetivos que não podem ser realizados causam frustração no indivíduo. Logo, a imitação do estilo de vida social imposto nas redes sociais só prejudica o afetado. Assim, se inicia o compartilhamento de imagens e videos utópicos que o usuário não vivência para amenizar a sensação de fracasso. Fica claro, portanto, que as redes sociais funcionam com base em ciclos degradantes da imitação de um falso prestígio social. Para a solução dessa incógnita, protestos virtuais devem ser feitos por influenciadores digitais por meio de vídeos, fotos e textos nas redes sociais com a finalidade de informar os usuários sobre os problemas da recriação de falsos estilos de vida, e estimular uma mentalidade menos comparativa, assim como o conceito do Estoicismo. Desse modo, podemos nos distanciar do futuro obscuro de Black Mirror. AUMENTO DA EMIGRAÇÃO DE BRASILEIROS Nos anos 80, com a Revolução Verde e a introdução de maquinário agrícola na zona rural, um grande contingente de nordestinos buscou se deslocar para o sul urbano do Brasil, na tentativa por melhoria de vida. Na contemporaneidade, tal situação expande-se além das fronteiras do país, na qual muitos brasileiros buscam outras nações para uma mudança definitiva de realidade. Nesse sentindo, entender as causas dessa emigração, notadamente, ligada às falhas do governo local, bem como a consequências individuais e nacionais, torna-se necessário para uma discussão reflexiva. Primeiramente, urge compreender a ausência estatal no que concerne à garantia dos direitos básicos como potencializador dessa situação. De acordo com o conceito de Contrato Social rousseauniano, o Estado deve prover o bem-estar social de seu povo. Antagonicamente a esse ideal, devido às inúmeras crises financeiras, casos de corrupção política e insegurança social, muitos brasileiros sentem-se abandonados pelo governo que acaba por desvirtualizando os ideais de Rousseau. Com efeito, o aumento do número de emigração tende a refletir o desconforto da população local Outrossim, é válido destacar também o resultado dessa nova visão emigratória, tanto para o indivíduo, quanto para a sociedade que fica. A expressão "fuga de capital humano"(ou "fuga de cérebros"), refere-se ao movimento no qual pessoas intelectuais são seduzidas pelo mercado externo, possibilitando um maior acervo técnico para o desenvolvimento científico. No entanto, se por um lado o profissional que emigra consegue uma significativa melhora em questões pessoais e profissionais para toda sua família, por outro, o país de origem tende a perder qualificação de mão de obra, aumentando ainda mais as crises locais. Portanto, medidas são importantes para diminuir a necessidade emigratória, forçada indiretamente, no Brasil. O Ministério da Educação, como medida inicial, pode intervir nessa perspectiva promovendo uma melhor qualidade e quantidade de cursos de mestrado e doutorado. Isso deve ser feito mediante uma melhor distribuição orçamentária entre a união, de modo que programas como o CAPES possam ser revitalizados, promovendo um maior acesso de vagas para a população se qualificar ainda mais. Com essas melhores condições de desenvolvimento, aliado a uma maior organização político-governamental, o bem-estar social dos cidadãos poderá aumentar, e, dessa forma, êxodos como dos anos 80 não sejam necessários. HIV NA TERCEIRA IDADE Na série "Elite", Marina, personagem principal da trama, possui o vírus "HIV" e, sua família usa de todos os mecanismos para esconder tal fato da sociedade. Fora da ficção, o mundo real revela uma epidemia de casos da doença conhecida como "Aids", uma enfermidade complexa de enfrentar, ainda mais entre os idosos. Logo, deve-se entender de qual forma os fatores sociais e governamentais contribuem para o revés. Em primeiro plano, cabe destacar a influência da comunidade civil como fundamental no processo do "HIV" na terceira idade. Dentro disso, o escritor Émile Durkheim afirmou que o homem é resultado do meio onde vive. Paralelamente, tornou-se uma adversidade os idosos buscarem informações sobre a prevenção e o tratamento da doença, devido ao envergonhamento perante a população preconceituosa. Desse modo, afastando os longevos das medidas necessárias para solucionar o entrave. Ademais, é válido ressaltar o setor institucional de maneira essencial nesse cenário flagelador. Em correlação, o sociólogo Pierre Bourdieu concretizou que aquilo que foi criado para ser instrumento da democracia direta não pode ser convertido em mecanismo de opressão simbólica. Por consequência, a ausência de informação sobre o vírus voltada para a terceira idade em função da ineficiência governamental causa o desinteresse dos mais velhos no assunto que, por sua vez, promove o crescimento do número de idosos contaminados. Diante do exposto, faz-se necessário que o Ministério da Educação dissemine campanhas conscientizadoras em parceria com as mídias, através do depoimento das pessoas portadoras da "Aids", a fim de motivar os mais velhos a enfrentarem o preconceito da sociedade. Além disso, é mister que o Ministério da Saúde desenvolva uma rede telefônica assistencial para suprir dúvidas dos idosos sobre métodos de prevenção e tratamento da enfermidade, com o objetivo de potencializar o acesso à informação para esse público. Somente assim, tais iniciativas serão decisivas na construção do debate acerca do "HIV" na terceira idade. EXCESSO DE TRABALHO E SAÚDE MENTAL De acordo com Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada com um organismo vivo por apresentar mecanismos funcionais integrados. Contudo, hodiernamente, no Brasil, o excesso de trabalho causa o surgimento de doenças mentais as quais colaboram com o surgimento de “patologias sociais”. Destarte, a desintegração do organismo é ocasionada não somente pela banalização social, mas também pela falta de políticas públicas que combatam essas enfermidades no meio trabalhista. É indubitável que a questão da banalização social esteja entre as principais causas que dificultam a erradicação da problemática. Segundo José Saramago, em sua análise ao “mito da Caverna de Platão”, parcela da população se nega a conhecer as coisas fora do seu “mundinho”. De maneira análoga, o que é dito pelo escritor ocorre no prática, haja vista que boa parte das pessoas se isolam em seus mundos e, infelizmente, tratam as doenças mentais como “frescuras”, tal atitude, contribui negativamente no debate público. Outrossim, aliado a essa situação está o governo e sua insuficiência em medidas consistentes que atuem no combate da problemática. De acordo com o Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que a sociedade alcance o equilíbrio. Desse modo,
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