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Tabela comparativa - Abdome agudo

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1 Habilidades clínicas│Mariana Oliveira│P5
Abdome agudo inflamatório
Colecistite Apendicite Pancreatite Diverticulite DIP
Etiologia Litiásica:
Obstrução do ducto
cístico por cálculo.
Alitiásica:
pacientes em UTI,
estresse intenso,
trauma, idosos.
Obstrução da luz
do apêndice.
Fecalito, tumor,
hiperplasia
linfóide, corpo
estranho, parasita.
Ativação precoce
das enzimas
pancreáticas.
Aguda: Litíase
biliar, álcool,
medicamentos,
neoplasia, CPRE.
Obstrução da luz
do divertículo.
Fecalito, corpo
estranho, parasita.
*Maior incidência
no cólon sigmóide
(FIE).
DSTs: Neisseria
gonorrhoeae e
Chlamydia
trachomatis,
Mycoplasma
hominis,
Mycoplasma
genitalium,,
Gardnerella
vaginalis,
Bacteróides spp.
Quadro clínico Dor em hipocôndrio
direito
(desencadeada pela
ingestão de
alimentos
gordurosos)
- Irradiação:
ombro/
escápula
Dor tipo cólica
Anorexia, náuseas,
vômitos, febre baixa
Icterícia
(coledocolitíase)
*Estado geral
preservado
*Dor por > 6h
Dor migratória:
epigástrio/
periumbilical →
FID (ponto de
McBurney)
Anorexia,
náuseas, febre
baixa
*Idosos:
apresentação
atípica (dor
lombar)
Dor em faixa/
barra (quadrante
superior com
irradiação para o
dorso) - piora com
a alimentação
Posição
genupeitoral
Náuseas e
vômitos
Icterícia (litíase
biliar)
Dispnéia*
Distensão
abdominal (íleo
paralítico)
Pancreatite
crônica
Esteatorréia + DM
+ calcificações
Emagrecimento,
desnutrição
Dor em FIE
Dor em cólica
Náuseas, vômitos,
anorexia, febre
baixa
Dor hipogástrica/
pélvica
Disúria
Dispareunia
Sangramento
uterino
Alteração
menstrual
Corrimento fétido
com coloração
amarelada/
esverdeada
Febre
Exame físico Sinal de Murphy
(aumento súbito da
dor e interrupção
brusca da
inspiração) +
Posição antálgica
Vesícula palpável
*Ponto cístico: linha
hemiclavicular 2 cm
abaixo do rebordo
costal (fundo da
vesícula).
Blumberg + (ponto
de McBurney) -
Linha entre a
cicatriz umbilical e
espinha ilíaca
ântero-superior
entre o terço
médio e lateral)
Rovsing
(distensão do ceco
após deslocação
do ar na FIE)
Sinal do psoas
(apêndice
retrocecal) -
paciente em DD
com pernas
fletidas, faz-se a
extensão de uma
das pernas para
Sinal de
Grey-Turner -
flancos e Cullen -
periumbilical
(sangramento
retroperitoneal)
Paniculite
Blumberg +
(irritação
peritoneal)
Abdome rígido
(peritonite)
Blumberg +
Massa em FIE
Dor a palpação
dos anexos e a
mobilização do
colo uterino
Blumberg +
(irritação
peritoneal)
https://www.youtube
.com/watch?v=UWg
3Ud2w4HA
trás provocando
um estiramento
das fibras do
músculo psoas)
- Indica
inflamação
do psoas
Sinal do obturador
(apêndice pélvico)
- flete a coxa do
paciente e faz-se
uma rotação
interna da coxa e
pede para o
paciente fazer
força contra a
resistência do
médico)
Lapinsky
Lenander
(diferença entre a
temperatura axilar
e anal)
Dunphy (tosse)
Massa em FID
(fleimão)
Abdome rígido
(peritonite)
*Peritonite
(inflamação do
peritônio parietal)
https://www.youtub
e.com/watch?v=8u
Z6L4iascs
Complicações Perfuração
Sepse/ Choque
Perfuração
Sepse/ Choque
Derrame pleural
(esquerdo)
Pseudocisto
Choque
Perfuração
Fístulas
Sepse/ Choque
Sepse/ Choque
Diagnóstico USG
Leucograma
Escore de
Alvarado
USG/ TC
Leucograma
Critérios de
Ranson, Apache
Aumento de 3x da
lipase* e amilase
PCR (gravidade)
Classificação de
Hinchey
TC
Leucograma
Critérios maiores e
menores
Quadro clínico +
USG +
leucograma
Tratamento Colecistectomia
*Evitar uso de
opióides (contração
do esfíncter de
Oddi)
Apendicectomia Suporte clínico
(hidratação
agressiva,
medicamentos
sintomáticos, dieta
0, ATB)
*Tratar causas de
base.
Não complicado:
Clínico (ATB +
suporte clínico)
Complicado:
Cirúrgico
(ressecção da
alça)
ATBs
Rotina de exames do Abdome Agudo
1. AP de abdome em ortostase
2. AP do abdome em decúbito dorsal
3. PA de tórax
https://www.youtube.com/watch?v=UWg3Ud2w4HA
https://www.youtube.com/watch?v=UWg3Ud2w4HA
https://www.youtube.com/watch?v=UWg3Ud2w4HA
https://www.youtube.com/watch?v=8uZ6L4iascs
https://www.youtube.com/watch?v=8uZ6L4iascs
https://www.youtube.com/watch?v=8uZ6L4iascs
4. Beta-HCG
5. Sumário de urina
6. Amilase
Abdome agudo obstrutivo, vascular, perfurativo e hemorrágico
Obstrutivo Perfurativo Vascular Hemorrágico
Etiologia Parada da eliminação
de gases e fezes.
Mecânico: Volvo,
bridas, tumor, corpo
estranho, bezoar,
hérnia,
intussuscepção.
Funcional: íleo
paralítico.
Perfuração de víscera
oca (esôfago → reto)
Úlceras gástricas,
duodenais,
diverticulite, doença
inflamatória intestinal,
corpo estranho,
trauma, neoplasia.
*Peritonite química e
bacteriana.
Isquemia mesentérica
ou intestinal.
Aterosclerose, uso de
drogas
vasoconstritoras
(cocaína, digitálicos),
trombose, embolia.
*Pacientes com
história de
cardiopatias (fibrilação
atrial, IAM, AVC)
Sangue livre na
cavidade abdominal.
Ruptura de aneurisma,
artérias viscerais,
tumores, gravidez
ectópica rota, trauma
abdominal.
Quadro clínico Parada da eliminação
de gases e fezes
Dor abdominal em
cólica de início súbito
Diarréia paradoxal
(aumento dos mov.
peristálticos)
Acidose/ alcalose
metabólica
Obstrução alta:
Vômitos precoces;
Distensão abdominal;
Som metálico na
ausculta; Dor em
cólica (periumbilical);
Peristalse intestinal
aumentada
Obstrução baixa:
Náuseas e vômitos
tardios com aspecto
fecalóides; Dor
abdominal; Distensão;
Peristalse intestinal
aumentada
Estrangulada: Alça
em sofrimento;
Isquemia; Necrose de
alça; RHA ausentes;
Distensão abdominal;
Piora do estado geral;
Febre; Leucocitose;
peritonite;
Dor súbita de forte
intensidade (procura
imediata do PS)
Vômitos, náuseas
Isquemia
mesentérica aguda
Dor abdominal súbita
e intensa, vômitos,
diarréia
Embolia arterial:
menor área de infarto
(afeta o vaso
distalmente); Doenças
cardiovasculares
- Mais frequente
Trombose arterial:
maior área de infarto
(afeta o vaso
proximalmente);
Aterosclerose,
vasculites
- Menos
frequente
Trombose venosa:
Jovens com
cardiopatias.
Isquemia
mesentérica crônica
Dor abdominal
pós-prandial + perda
de peso + aversão a
comida
Dor intensa
Náuseas, vômitos
Exame físico Distensão abdominal
Defesa abdominal
Desidratação
Hipotensão arterial
Aumento dos RHA
(metálico) - com a
evolução do quadro
Peritonite
Abdome em tábua
Distensão abdominal
Sinal de Jobert
Posição antálgica
(imóvel)
Ausência de RHA
Quadro clínico
desproporcional ao
exame físico (sem
peritonite)
Inicialmente: abdome
flácido, exame físico
Palpação de massa
pulsátil (aneurisma)
Distensão abdominal
Taquicardia
Taquipnéia
Hipotensão
Palidez, pele fria
tornam-se ausentes
Percussão:
hipertimpanismo
Toque retal (tumor,
fecaloma)
Sinal de Gersuny:
palpação do fecaloma
(megacólon)
Desconforto
respiratório (acúmulo
de gás)
pobre, RHA
aumentados ou
normais, timpanismo.
Progressão da
isquemia: distensão
abdominal,
timpanismo, fezes
sanguinolentas,
hematoquezia,
peritonite
Toque retal: fezes com
aspecto de “geléia de
framboesa”
Oligúria
Lentificação do
enchimento capilar
Pulso fino
*Sinal de cullen e
Grau-Turner
(hemorragia
retroperitoneal)
Complicações Perfuração
Isquemia e necrose
das alças intestinais
Choque hipovolêmico,
séptico
Choque séptico Choque Choque hipovolêmico
Diagnóstico Clínico (anamnese +
exame físico +
imagem)
- Distensão de
alças, níveis
líquidos,
empilhamento
de moedas,
sinal
-
- do grão de
café
Clínico: exame físico +
imagem
Pneumoperitônio
Laboratório:
Leucocitose,
hemoconcentração,
acidose metabólica,
elevação do lactato.
Imagem: TC +
contraste, Angiografia
(padrão-ouro)
História clínica +
exames de imagem
- Líquido livre
na cavidade
abdominal
Tratamento Clínico: hidratação
intensa, correção dos
distúrbios HEL,
analgesia, sonda para
retirar líquido.
Cirúrgico:
comprometimento de
alças ou obstrução
completa. (tumor,
obstrução em alça
fechada, hérnia,
peritonite)
Medidas de suporte:
hidratação, analgesia,
ATB.
Cirúrgico: fechar
perfuração.
Clínico: ATB,
anticoagulantes
(papaverina),
hidratação, correção
dos distúrbios HEL,
analgesia
Cirúrgico:
embolectomia,
revascularização,
ressecção de alças
necrosadas
- irritação
peritoneal,
isquemia,
sofrimentode
alça
Second Look (24-48h)
Cirúrgico
Reposição volêmica
Estabilização
hemodinâmica
Diarréias agudas e crônicas
Aguda Crônica
Definição Elevação da frequência (+ de 3x/ dia)
ou diminuição da consistência das
fezes (líquidas, pastosas) por menos de
14 dias.
Elevação da frequência (+ de 3x/ dia)
ou diminuição da consistência das
fezes (líquidas, pastosas) por mais de
30 dias ou ocorrência de 3 episódios de
diarreia no período de 60 dias.
*Autolimitadas
Etiologia Vírus (rotavírus), bactérias (E. coli,
Salmonella, Shigella), protozoários,
helmintos
Medicamentos (ATB)
Doença inflamatória intestinal
Neoplasias
*Transmissão: solo, água e alimentos
contaminados.
*Viagem recente
Síndrome da má absorção
Síndrome do intestino irritável
Infecção crônica (protozoários,
helmintos)
Pancreatite crônica
Doença celíaca
Intolerância a lactose
Doença de Crohn
Retocolite ulcerativa
Quadro clínico Diarréia
Náuseas
Dor abdominal difusa
Inflamatória: presença de sangue,
muco, dor abdominal intensa,
leucocitose, tenesmo, urgência fecal e
febre.
Não inflamatória: ausência de sangue,
muco e febre, diarréia de grande
volume.
Alternância dos hábitos intestinais
(diarréia/ constipação)
Náuseas, vômitos
Dor abdominal
Sintomas extra abdominais: dermatite,
infertilidade, atraso puberal, distúrbios
neurológicos e psiquiátricos
Esteatorréia
Exame físico Desidratação
Toque retal
Palpação abdominal (investigar a
presença de massas)
Distensão abdominal
Diagnóstico Clínico
Parasitológico de fezes
Cultura de fezes
Hemograma
EDA + biópsia
Sorologia
Parasitológico de fezes
Tratamento Não-infecciosa: hidratação oral (SRO),
hidratação venosa (sinais de
desidratação mais intensos), correção
dos distúrbios HEL
Infecciosa: ATB
Medicamentos sintomáticos +
Probióticos
*Evitar uso de antidiarreicos em casos
de diarreia infecciosa.
Restrição alimentar (lactose, glúten)
Reposição de nutrientes (síndromes de
má absorção)
Tratar causa da diarréia
*Diarréia por uso de ATBs = Colite pseudomembranosa (Clostridium difficile)
Parasitoses intestinais
Transmissão Quadro clínico Complicações
Ascaridíase
(Ascaris lumbricoides)
VO: Alimentos contaminados
com ovos
- Fecal oral
Síndrome de Loeffler (quadro
pulmonar semelhante a
pneumonia - tosse, dispnéia,
eosinofilia)
Edema, urticária
Dor abdominal
Distensão abdominal
Vômitos
Lesões hepáticas
Obstrução intestinal
Desnutrição
*Podem ser expulsos pela
boca ou nariz, fezes
Ancilostomíase
(Amarelão, Necator
Americanus)
Penetração das larvas
filarióides através da pele
- Solo contaminado
Dermatite no local de
penetração das larvas
- urticária, petéquias
Sintomas pulmonares: tosse,
expectoração
sanguinolenta,infiltrado
pulmonar
Febrícula
Dor epigástrica, náuseas,
vômitos
Sangue oculto nas fezes
ANEMIA (ferro)
ICC
*Geofagia
Esquistossomose
(Schistosoma mansoni)
Penetração da larva cercária
na pele (rio)
Dermatite cercariana
Diarréia muco sanguinolenta
Dor abdominal
Tenesmo
Hipertensão portal
(hepatoesplenomegalia,
varizes esofágicas,
hemorragia digestiva alta,
ascite, circulação colateral,
icterícia)
Giardíase
(Giardia lamblia)
Consumo de água e
alimentos contaminados por
cistos
*Piscinas
Diarréia aquosa, explosiva
Distensão e dor abdominal
Má absorção de vitaminas A,
D, E , K, B12, ácido fólico,
ferro e zinco
Amebíase
(Entamoeba histolytica)
Ingestão de água e
alimentos contaminados
- Oral-fecal
Úlceras no cólon, sigmóide e
reto (botão de camisa)
Febre, calafrios
Náuseas, vômitos
Cansaço
Distensão abdominal
Irritabilidade
Hepatomegalia
*Alternância entre remissão
dos sintomas e crises
Abscesso amebiano
hepático
Megacólon Tóxico
Perfuração
Hemorragia
Teníase Porco: Solium
- Consumo de carne
de porco mal cozida
(cisticerco)
Vaca: Saginata
- Consumo de carne
de boi contaminada
Ingestão de ovos ou
proglotes de tênia solium
- Cisticercose
Cólicas intestinais
Epigastralgia
Fadiga
Irritabilidade
Cefaléia, náuseas
Anorexia
Perda de peso
*Cisticercose: manifestações
neurológicas (HIC,
convulsões)
Oxiúros
(Oxyurus vermicularis)
Interpessoal
Ingestão de ovos
Autoinfecção
Prurido anal (noite)
Irritabilidade
Insônia
Náuseas, vômitos
Dores abdominais (cólica)
*Mulheres: prurido vulvar,
corrimento vaginal, ITU
Sepse
Sepse Infecção + sinais de disfunção orgânica
Choque séptico Sepse + hipotensão não responsiva a volume (necessidade
de usar drogas vasoativas) + Hiperlactemia
PAM > 65 mmHg (Noradrenalina)
Lactato > 2 mmol/L (18 mg/dL)
*Uma variação aguda de 2 pontos ou mais no SOFA associada à infecção de�ine o estado séptico.
Conduta
Coletar exames laboratoriais para pesquisar disfunções orgânicas
(lactato, Bb, creatinina, hemograma, coagulograma)
⇩
Coleta de 2 hemoculturas de locais diferentes
⇩
Administrar ATB de amplo espectro
(foco infeccioso identi�icado: direcionar ATB)
⇩
Hidratação venosa intensa
(2 acessos)
⇩
Se persistência da hipotensão - Vasopressores (PAM < 65 mmHg)
(Noradrenalina)
*Avaliar paciente continuamente
Meningite e encefalite
Meningite Encefalite
Definição Inflamação das meninges Inflamação do parênquima cerebral
Etiologia Vírus (Enterovírus, arbovírus, HSV,
VZV)
Bactéria (N. meningitidis e S.
pneumoniae)
Fungo
Protozoários
Helmintos
*Notificação compulsória
Herpesvírus*
HIV
Enterovírus
Bactérias
Protozoários
Quadro clínico Febre (calafrios)
Cefaléia intensa
Sonolência
Náuseas, vômitos (jato)
Fotofobia
Prostração
Rebaixamento do nível de consciência
Convulsões
*Idosos e lactentes possuem
manifestações atípicas.
Anorexia
Cefaléia
Fotofobia
Vômitos, náusea
Alterações do estado mental
Crises convulsivas
Desorientação, alucinações, psicose,
mudanças de personalidade
Movimentos anormais (gânglios da
base)
Mudanças de comportamento
Distúrbios de linguagem
Febre alta
Exame físico Rigidez de nuca
Alterações do LCR
Sinais de irritação meníngea
Kernig
Laségue
Brudzinski
Rigidez de nuca
Alterações comportamentais
Alterações neurológicas focais
Complicações Retardo mental
Surdez, hipoacusia
Convulsões
Paralisia
Perdas motoras e sensoriais
Distúrbios visuais e de linguagem
Hidrocefalia
Abscessos cerebrais
-
Diagnóstico LCR
Cultura (sangue, LCR, lesões cutâneas)
Sorologias
PCR
TC, RM
LCR
Tratamento ATB Aciclovir (viral)
ATB (bacteriana)
ITU
Cistite Pielonefrite
Etiologia Sistema urinário baixo (bexiga)
E. coli
Klebsiella sp
Sistema urinário alto (rins, pelve renal
ureteres)
Quadro clínico Disúria
Polaciúria
Urgência miccional
Dor em região suprapúbica
Hematúria
Febre alta + calafrios
Vômitos, náuseas
Prostração
Taquicardia
Dor lombar
Sem febre
*Idosos e lactentes podem apresentar
sintomas atípicos
Sintomas urinários (cistite)
Exame físico Dor a palpação da bexiga Giordano +
Complicações - Sepse
Obstrução renal
Necrose da papila
Diagnóstico Sumário de urina (piócitos, hematúria,
bacteriúria, urina turva)
- Mudanças de cor, cheiro,
aspecto da urina
Urocultura
Antibiograma
Exames de imagem
Sumário de urina
Urocultura
Tratamento ATB (Cefalexina) ATB (Ciprofloxacino)
Dengue: cefaleia, dor retroorbital, dor no corpo
exame depois do 5 dia: PCR e IgM
exame antes do 5 dia: anti-
conduta
farmacos q n podem: corticoide, aspirina
ate o 5 dia: pesquisa viral
3 dia: NS1
a partir do 6: sorologia
Procedimentos
Punção lombar Paracentese Prova do laço
De�inição Punção do líquido
cefalorraquidiano
Punção da cavidade peritoneal
Indicação Diagnóstica: Investigação
etiológica da ascite
- Causa hepática,
cardíaca, infecção,
neoplasia
Presença de ascite e
deterioração clínica
Terapêutica: Paracentese de
alívio (desconforto abdominal
e respiratório) - Remoção de
grandes volumes
Contraindicação Presença de infecção cutânea
no local da punção
Importante distensão de alças
(abdome agudo obstrutivo) -
perfuração
Coagulopatias (plaquetopenia,
RNI alargado)
Coagulação intravascular
disseminada (CIVD)
Infecção cutânea, hematomas,
vasos, cicatrizes no local de
punção
*Não há contraindicação
absoluta
*Os riscos podem ser
minimizados com USG
*Relativas (deve ser
realizada a paracentese em
casos de extrema
importância)
Técnica1. Posicionar paciente em
decúbito lateral, posição fetal
ou sentado (�letir a cabeça e a
coluna, abrindo os espaços
intervertebrais)
2. Identi�icar e marcar local da
punção:
- Palpar cristas ilíacas e
traçar linha
imaginária entre elas,
a qual cruza a linha
média ao nível de L4
- Palpar processo
espinhoso de L4 e
identi�icar espaço
intervertebral L3-L4
ou L4-L5 – escolher
um deles para punção
e marcar com caneta
3. Fazer antissepsia da pele
(povedine ou clorexidina)
4. Anestesia da pele
(subcutânea) e do trajeto da
agulha (lidocaína)
Preparação do material
utilizado
- Antisséptico, gaze,
campo fenestrado
estéril, luva estéril,
avental, máscara,
gorro e óculos
*Paracentese é um
procedimento estéril (alto
risco de contaminação)
1. Assepsia da área a ser
puncionada.
2. Anestesiar local de punção
(lidocaína a 2%)
- Anestesiar
tecido
subcutâneo
no local de
punção
*SEMPRE aspirar antes de
realizar a injeção do
anestésico (vaso)
*Quando aspirar e vier líquido
5. Inserção da agulha de
punção
6. Sentir a resistência dos
planos atravessados pela
agulha: pele, subcutâneo,
ligamento supraespinhal,
ligamento interespinhal,
ligamento amarelo (maior
resistência), epidural,
dura-máter e subaracnóide
7. Ao sentir a passagem da
resistência do ligamento
amarelo, introduzir a agulha
de 2/2mm, retirando o
estilete para identi�icar
presença ou não de LCR
8. Medir a pressão de abertura
do LCR, assim que esse
começar a gotejar
9. Colher 4-5ml do LCR por
gotejamento espontâneo
ascítico deve-se continuar a
injeção do anestésico para
anestesiar o peritônio parietal
3. Punção na FIE entre o
umbigo e a espinha ilíaca
anterossuperior entre o terço
médio e o inferior
- Avaliar se há vasos
colaterais ou alças
intestinais
*Inserir agulha 45° ou
tracionar a pele 2 cm do local
a ser puncionado
4. Punção
- Jelco + seringa (ir até
cavidade peritoneal -
líquido ascítico)
*Aspirar um pouco do líquido
com a seringa para análise
laboratorial e cultura (encher
seringa)
*Inserir jelco o mais
profundamente possível e em
seguida, retirar guia metálico.
*Jelco 14/ 16 - agulha
revestida com cateter de
silicone que permanece na
cavidade após a punção
*Esvaziar bexiga antes da
punção, se abordagem
infraumbilical
5. Conexão do cateter do jelco
ao cateter do cálice graduado
(coleta do líquido)
*Fixar jelco com micropore na
pele, para impedir a saída do
cateter
*Não existe um volume
máximo na paracentese!
Deve-se retirar o volume
su�iciente para possibilitar um
alívio aos sintomas do
paciente.
6. Após a retirada da
quantidade desejada de �luido,
retirar cateter e fazer curativo
Complicações Cefaléia
Síndrome da cauda equina
Sangramentos
Perfuração de alças intestinais
e outros órgãos
Contaminação do líquido
ascítico
- Peritonite bacteriana
secundária
Síndrome hepatorrenal - a
retirada de um volume muito
grande de líquido ascítico
resultar em uma perda muito
grande de líquido para o
interstício, podendo reduzir a
perfusão renal e causar IRA.
Para evitar, deve-se
administrar albumina para o
paciente, evitando a perda de
líquido e consequentemente a
diminuição do �luxo renal.
- Para 1L retirado,
administra-se 1
Frasco de albumina
Análise Turvo, cor branca-leitosa/
ligeiramente xantocrômica,
presença de coágulos, glicose
diminuída, leucocitose, cultura
+
- Infecção bacteriana
Límpido, incolor, ausência de
coágulos, glicose normal,
poucos linfócitos, cultura -
- Infecção viral
Aspectos macroscópicos
- Seroso
- Hemorrágico
- Turvo
- Lactescente
- Bilioso
Albumina, proteínas, glicose,
marcadores tumorais
Citologia
Bacterioscopia
Cultura
Ascite
De�inição: derrame de líquido na cavidade peritoneal
Exame �ísico
Abdome globoso
Piparote
Macicez móvel
Círculo de Skoda
Preparo do Paciente:
No antebraço que não será puncionado, delimitar uma área de 2,5 x 2,5 cm (área recomendada
pela Organização Mundial de Saúde = polegada²) e assinalar eventuais "pintas" nela contidas.
Depois, garrotear o braço com es�igmomanômetro durante 5 min na média aritmética de
pressão sistólica e diastólica. No �im, contar o número de petéquias que aparecem dentro da
área delimitada.
Técnica recomendada para Dengue:
1. Determinar a pressão arterial do paciente, seguindo as recomendações técnicas.
2. Voltar a in�lar o manguito até o ponto médio entre a pressão máxima e a mínima (Ex.: PA de 120
por 80 mmHg, in�lar até 100 mmHg). O aperto do manguito não pode fazer desaparecer o pulso.
3. Aguardar 5 minutos com o manguito in�lado nesta pressão. Às vezes é preciso rein�lar ar no
manguito para manter a pressão desejada.
4. Orientar o paciente quanto ao pequeno desconforto sobre o braço.
5. Após 5 minutos, soltar o ar do manguito e retirá-lo do braço do paciente.
6. Deixar o sangue circular normalmente durante uns 2 minutos.
7. Procurar por petéquias na área onde estava o manguito e abaixo da prega do cotovelo.
8. Escolher o local de sua maior concentração e marcar um círculo (com caneta) do
tamanho de 1,78 cm de diâmetro, isto é, pouco menor que uma moedinha de 1 centavo. *
9. Contar nessa área o número de petéquias.
A prova do laço é considerada positiva se forem contadas 20 ou mais petéquias.
Interpretação:
Avaliação da fragilidade capilar. Trombocitopenia. Tromboastenia. Hipovitaminose C. Púrpura
de Henoch-Schönlein. Coagulação intravascular disseminada. Hipo�ibrinogenemia.
Hipoprotrombinemia. De�iciência de fator VII. D. de von Willebrand. De�iciência de vitamina K.
Escarlatina. Hipertensão. Diabetes. Gripe. Sarampo. Escorbuto. Dengue. Febre amarela. Ebola.
Marbourg.

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