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RESUMO PROVA PATRIMONIO E RESTAURO

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RESUMO PROVA PATRIMONIO E RESTAURO
Sustentabilidade: resgate de práticas “antigas” da construção! Exemplos: pés-direitos mais altos, ventilação cruzada, coleta de águas pluviais, pátios internos, construção em adobe etc.
Monumento Histórico: criação (grande ou pequena) que tenham adquirido com o tempo uma significação cultural. Necessariamente uma criação do homem.
Patrimônio Cultural: obras de um povo (de seus artistas, arquitetos, músicos, escritores. Conjunto de valores..) Obras materiais e não materiais que expressam a criatividade desse povo. A língua, os ritos, as crenças, os lugares, monumentos históricos, cultura, arquivos, bibliotecas... Riqueza simbólica e tecnológica desenvolvida pela sociedade, transmitida como herança ou legado. Lhe conferem os traços de sua identidade em relação a outras sociedades.
Patrimônio Imaterial: (intangível) referencias simbólicas dos processos e dinâmicas socioculturais de invenção, transmissão e pratica continua de tradições. Celebrações, festas, religiosidade, musica, dança, comida e bebidas, artesanato, mitologia, língua...
Sitio Historico Urbano (SHU): espaço que concentra testemunhos do fazer cultural da cidade em suas diversas manifestações. Merece uma atenção especial em relação ao resto da cidade. Área critica. Ex: cidade baixa
Toda a cidade é um organismo histórico
Paisagem Cultural: conjunto espacial composto de elementos materiais construídos associados a determinadas morfologias e dinâmicas naturais., significados dados socialmente. Categoria criada para a preservação do patrimônio cultural. Engloba elementos do patrimônio natural e cultural, patrimônio material e imaterial. O fundamental é que a união de todos esses elementos tenham produzido um conjunto único, um todo vivo e dinâmico, resultando em práticas culturais especificas. Ex: O sertão (junção das características da natureza, com artesanatos, historias, trabalho rural, estilo das casas..). Identificar algo como paisagem cultural, não deve barrar a sua evolução.
Conservação: Destinação a uma função útil á sociedade (dentro de certos limites). Deve ser feita de forma adequada (Carta de Burra), manutenção de um entorno visual apropriado. Estudo de casp: Wildberg e a Igreja da Vitoria. Conservação é menos invasiva que um restauro por exemplo, devendo sempre ficar no nível da conservação antes de escolher o restauro. Cuidar do que já existe. Para um edifício ser conservado, as pessoas precisam utiliza-lo para sempra te cuidando do necessário e não precisar de algo muito invasivo no futuro,
Carta de Veneza, 1964: Conservação do monumento deve ser feita in situ (no local), a não ser em casos excepcionais. Manutenção de todos os elementos decorativos que compõe o elementos.
Restauração: (também fala na Carta de Veneza) deve ser uma operação de caráter excepcional, fundamentando-se no respeito ao material original e aos documentos autênticos. Uso aceitável de técnicas atuais, desde que comprovadamente eficazes e seguras. Novos elementos devem integrar-se harmonicamente ao conjunto, mas destacando-se sempre das partes originais para evitar falsos históricos (as pessoas acharem que aquilo foi construído no passado. Não pode). Respeito as contribuições validas de todas as épocas, sem nenhum compromisso com a unidade de estilo. Os acréscimos serão tolerados, desde que respeite, todas as partes do edifício, a composição e sua relação com o entorno. Mais invasiva que a conservação. Ex: a estrutura esta ruim, vc vai fazer uma restauração na estrutura, construindo reforços e etc ( e deixando bem claro que os reforços são atuais) já a conservação vc vai cuidar da estrutura para que não precisa de uma restauração.
Adaptação: So pode ser tolerada na medida que represente o ÚNICO meio de conservar o bem, sem acarretar sérios prejuízos a sua significação cultural. Elementos que precisem ser tirado durante o processo de adaptação, devem ser armazenados em nome de uma possível futura restauração.
Revitalização: a revitalização urbana consiste na refuncionalização estratégica de áreas dotadas de patrimônio, normalmente através de incentivos vinculados as áreas de MORADIA, negócios, comercio, serviço, cultura e turismo. De forma a promover uma nova dinâmica urbana baseada na diversidade econômica e social. Projetos que além de tratar das questões básicas (mobilidade, acessibilidade, conforto ambiental...) tenham capacidade de promover mudanças significativas em espaços urbanos tidos por obsoletos (degradas, abandonadas) de forma a torna-los mais atraentes e plenamente inseridos na dinâmica econômica da cidade.
Requalificação (reabilitação, renovação, recuperação...) : (substituindo aos poucos a revitalização que muitos acreditam que exclui os grupos que habitam tal área urbana) recuperação e valorização das origens e das verdadeiras representações sociais, humanizando e controlando o sistema de exclusão das cidades contemporâneas e ao mesmo tempo reinventando identidades baseadas em produções socioculturais locais. Ou seja, propor uma requalificação precisa envolver todos os agentes da transformação (inclusive os habitantes que permaneceram) e prever formas de agregar novas funções, novos valores, novas praticas etc ás que já existem, procurando inseri essa região na dinâmica econômica da cidade como um todo.
OBS: transformar centros antigos em meros cenários arquitetônicos para o deleite de turistas NÃO é a melhor solução. Turismo tem que ser a consequência e não a causa. Se não, as pessoas n moram no local e a noite fica um deserto. Os locais precisam ser usados pelos cidadãos. 
Retrofit: obras de atualização tecnológica nos edifícios existentes. Adequação das construções ás normas técnicas locais e adaptações para tornar o espações funcionais e modernizados para responder as demandas contemporâneas. Ato de reforma, preservando ou não seus aspectos originais para adaptá-los as exigências e padrões atuais. Modernização estética e arquitetônica. Resulta na renovação completa da edificação.
Tombamento: termo que designar os bens registrados e tutelados pelo poder público. É o instrumento de reconhecimento e proteção do patrimônio cultural mais conhecido. O objetivo do tombamento de um bem cultural é impedir a sua destruição ou mutilaçõ, mantendo-o preservado para as gerações futuras. São sujeitos ao tombamento bens moveis e imóveis existentes no país e cuja conservação é de interesse publico que sua vinculação seja a fatos memoráveis da historia do Brasil, valor arqueológico, etnográfico, bibliográfico ou artístico. São também sujeitos a tombamentos os monumentos naturais, sítios e paisagens que importe conservar e proteger. Podem ter sido dotados pela natureza ou criados pelo homem.
Bens moveis: coleções arqueológicas, acervos de museus, documentos, bibliográficos, artísticos, vídeos, fotos e cinema...
Bens Imóveis: edificações, sítios arqueológicos e paisagísticos, bens naturais e paisagens, os núcleos urbanos...
Patrimônio Imaterial é outro registro e não tombamento.
Para um bem tombado, é preciso da previa autorização do IPHAN para eles serem reparados, pintados ou restaurados. O IPHAN pode ser vigia-lo (mesmo pertencendo a um cidadão comum a casa por ex), os donos n podem criar obstáculos para a inspeção.
IPHAN: Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Para Tombar (ou registrar nos casos dos imateriais): dois critérios são fundamentais: singularidade e excepcionalidade. Conter características que lhe dão um caráter único, original, dentro de um universo de elementos similares. Qualidade técnicas, a artísticas e estéticas de grande valor excepcionais que os distinguem dos outros.
Quem pode solicitar um tombamento: qualquer pessoa física ou jurídica (solicita mas pode n ser aprovado).
IPHAN so ira tombar um bem que seja considerado um patrimônio nacional! Caso ele n aprove, vai para as seguintes instancias: estadual e municipal.
Se um pessoa tem a sua casa tombada, ela NÃO perde a posso da mesma. Pode ser vendido, alugado e tudo, mas sempre informando ao órgão responsável.Modalidades de tombamento: De oficio (ja pertencem a união), Voluntario (feito a pedido do proprietário) e Compulsório (quando o proprietário n quer, mas o conselho aprova).
Vantagens de ter seu imóvel tombado: imposto de renda pode ser reduzidos em 80% das despesas efetuadas para restaurar, preservar e conservar seu bem tomabado. Alguns municípios insentam o IPTU. O entorno de um imóvel tomabado também é inspecionado, assim nunca irão construir algo que esconda a sua casa e consequentemente sua vista. Para se construir na vizinhança de um bem tomabado, precisa da autorização do IPHAN e a obra não poderá impedir ou reduzir a visibilidade do bem tombado.
Desvantagens de ter seu imóvel tombado: o imóvel continua sendo seu, mas ele é regulado agora. Para fazer reformas e etc, tem q ser aprovado pelo órgão. Seu bem pode ser inspecionado a qualquer momento.
Inventários: Outra forma de preservação. Amplo conjunto de informações relevantes (fotografias, cadastros histórico, condições de preservação etc) sobre os diferentes bens que compõe o nosso patrimônio cultural e que de forma independente já desempenham varias funções: servem de base para a tomada de decisão sobre processos de tombamento, servem de referencia para futuras intervenções, material de consulta e estudo,..
Registro: aplicado aos bens culturais imateriais (festividades, ofícios, técnicas...). A função do registro é protege-los da ação humana predatória, garantindo a permanência da memoria e da identidade social de um determinado local da comunidade.
O que mantem um prédio antigo em pé é o USO. Melhor o mau uso do que o desuso. 
A partir da Revolução Industrial, as cidades começaram a crescer desenfreadamente, sem controle e gerando sérios problemas, como a destruição de patrimônios arquitetônicos existentes. Assim, intelectuais começaram a propor abordagens para tratar essa questão dos patrimônios. De início, destacaram-se dois teóricos:
01 – JOHN RUSKIN: Os princípios da conservação. ANTIRESTAURO (anti-intervencionista – existia essa disputa com os defesnsores do restauro (intervacionistas). John era a principal voz do movimento conservacionista (condenava os arquitetos restauradores pela destruição da autenticidade histórica). Para ele: toda obra de arte representa uma criação única, genuína, impossível de ser repetida ou recriada.
- Os avanços da Rev. Industrial, na visão dele, conduziam os homens a um processo de perda de raízes, degradando sua condição moral, seu bem-estar e o espirito humano.
- Não fazia sentido falar da arte fora de um contexto moral e social. Recusa a industrialização (opressiva, alienante e desumanizante)
- Escreveu o livro: The seven Lamps of Architecure: as setes lâmpadas eram: sacrifício, a verdade, a potência, a beleza, a vida, a memória e a obediência. Entende que as obras arq (as intervenções do homem sobre a paisagem), com o passar do tempo, passam a ser parte integrante e inseparável da própria imagem.
- Crença nos valores morais do passado como superiores aos do presente (ganancia, lucro a qualquer custo...)
- Arquitetura como reflexo do caráter do homem
- Durabilidade: o homem deve construir pensando nas futuras gerações (essa ideia é resgata hoje pelo conceito de sustentabilidade)
- Triade Vitruviana: firmitas (durabilidade), utilitas (funcionalidade) e venustas (beleza).
- A casa de um homem é um templo sagrado.
- O direito de interfeir numa edificação pertence apenas ao seu primeiro construtor.
- A importância da idade para a construção: “É naquela dourada pátina imposta pelo tempo que devemos procurar a verdadeira luz, a verdadeira cor e a verdadeira preciosidade da arquitetura
- O sublime (montanhas, oceanos etc.) e o pitoresco (que assemelha-se a uma pintura ou que merece ser preservada como uma pintura)
- Restauro mais total destruição que um edifício posso sofrer
- Carta de Veneza: A restauração termina onde começa a hipótese (do que o construtor original faria)
- Quando o restauro for necessário, enxergue como uma destruição. Melhor que construir um de mentira no lugar.
- Tome cuidado com os nosso monumentos e não terá nenhuma necessidade de restaura-los
- Deixe que o monumento chegue a seu fim, sem enganos, falsos.
- Ideias parecidas com o Arts & Crafts. 
02- WILLIAM MORRIS: designer inglês e um dos lideres do Arts & Crafts. 
- Defensor da produção manual de produtos (em oposição a excessiva industrialização)
- Anti- restauro
- Cria (junto com amigos) o SPAB (Society for the protection of anciente buildings): reparo conservador e prevenção contra a deterioração através do cuidado diário.
Para muitos casos já era tarde demais propor apenas conservação. Por consequência, irão predominar no final os argumentos dos defensores do restauro.
03- VIOLLET – LE – DUC: França. Percebendo que o país estava perdendo patrimônios importantes, as autoridades foram obrigadas a tomar medidas urgentes e enérgicas para garantir a sua proteção. Criaram a norma do RESTAURO TIPOLOGICO/ESTILISTICO que é imitar o estilo quando for restaurar. 
- Violet foi o principal restaurador da França
- Projetos mais relevantes: Catedrais de Notre Dame, Amiens e Reims...
- Restauro: A palavra e a coisa são modernas. Restaurar um edifício não é conservá-lo, repará-lo ou refazê-lo, é restituí-lo a um estado completo que pode jamais ter existido em um dado momento
- Estilo: O estilo é a ilustração de um ideal baseado em um princípio
- Para ele: as formas arquitetônicas são consquencias logica dos princípios estruturais..
- O arq. Deveria conhecer profundamente os métodos de trabalhos antigos e suas escolas.
- Os edifícios deveriam ser restaurados no estilo que lhe era próprio (aparência e estrutura)
- Os arquietos antes de qualquer intervenção tinha que preparar um dossiê em que determina com precisao a época e a forma de cada parte desta edificação.
- Recomendações gerais: as partes novas devem ser de melhor qualidade e mais duráveis que as substituídas. O reforço estrutural deve ser parte importante do projeto de restauro, o arq deve conhecer a fundo o edf. Deve ter alternativas prontas para imprevistos, o proj já deve prever uma utilização ao edf, uso de materiais modernos é aceitavel respeitando as soluções originais. Colocar-se no lugar do primeiro arq
- Anastilose: “Técnica de reconstrução ou reintegração de um monumento em ruínas, a partir do estudo das peças ou fragmentos que o compõem, eventualmente com novos materiais a complementarem as peças originais
O RESTAURO DA NOTRE-DAME: no projeto tinha torre, mas por objeção do outro arq que fez parceria, ele n fez. Novas estatuas dos antigos reis da Judeia na fachada oeste. Vitrais substituídos por modelo copiados de outras igrejas. As gárgulas e quimeras (os monstrinhos em cima) foram invenções dele.
GRANDE POLEMICA: forte preocupação com a adequação de formas, materiais, funções e estruturas. Percebe-se em suas obras desrespeito pela autoria da obra e plos acréscimos e udanças operadas ao longo do tempo, pois em nome de uma pureza de estilo, ele afirmava “ consertar os defeitos” (do seu ponto de vista\)
04 - CAMILLO BOITO: Enfatizava o valor documental dos monumentos históricos. Monumento historico como documento. Procura ser intermediário entre John e Viollet.
CRITICAS A TEORIA DE JOHN: utópica e impossível de ser aplicada em muitas circunstancias. Não acha certo deixar o monumento morrer do que vim a intervir.
CRITICAS A VIOLLET: falsificação do monumento. As novas partes jamais devem se passar por antigas (falsidade histórica)
A perda de um monumento deixaria uma lacuna na historia e a falsificação torna-se um fato ainda mais grave.
RESTAURO FILOLOGICO: Filologia (estudo rigoroso dos documentos escritos e antigos e de sua transmissão para estabelecer interpretar e editar esses textos. 
O monumento (...) é um livro que eu quero ler sem reduções, acréscimos ou remanejamentos. Quero sentir-me bem seguro de que tudo o que está escrito ali saiu da pena ou do estilo do próprio autor
AS TRES CATEGORIAS DO RESTAURO: 
01: Arqueologico (antiguidade): poucos vestígios,prédios bastantes arruinados
- importância intrínseca.
- ruina é essencial para o estudo do edf
- conservar todos os desenhos realizados, elaborar um historico das escavações e dos achados, examinar cada objeto encontrado etc
-estudar através da anastilose. É possível através dela estudar cada fragmento, prever sua posição original e ter uma ideia de como pode ter sido a edf.
02- Pictorico (medievo): preocupação com o aspecto original do monumento
- manter aspecto original do monumento (no estado em ele se encontra hoje), com todas as marcas impresas naturalmente pelo tempo (desgastes etc)
- auxilio da química na manutenção deve ser feita de forma criteriosa.
- um edf de 1000 anos tem que ter cara de um edf de 1000 anos
03- arquitetônico (renascimento): prédios mais recentes, restauros menos extensos
- por sered edfs mais recentes, boito aceita a recomposição e/ou a substituição de peças deterioradas, desde que atenda a esses critérios: peças removidas não tenham qualquer valor historico/arqueológico e que as novas peças sejam claramente identificáveis.
INFORMAÇÕES NO SEU LIVRO “OS RESTAURADORES”:
- Os monumentos arquitetônicos, quando for incontestável a necessidade de intervenção, devem ser consolidados ao invés de reparados, reparados ao invés de restaurados, evitando ao máximo os acréscimos ou renovações.
- nas partes acrescentadas ou renovadas, embora assumindo a forma primitiva, que sejam executadas com material claramente diferente, ou que tragam um signo impresso (...), de modo que nem mesmo o observador menos atento possa ser enganado
ACRESCIMOS E COMPLEMENTOS: 1) Diferença de estilo entre o elemento novo e o antigo; 2) Diferença de materiais utilizados, mas sem perder a harmonia; 3) Evitar ornamentos que se destaquem nas peças novas; 4) Inclusão em cada uma das partes renovadas da data do restauro ou de um sinal convencional qualquer
Em todos os casos nos quais (...) valha a pena, as partes removidas deverão ser conservadas (...) junto ao monumen
Antes de iniciar-se uma obra de restauração, (...) deverão ser produzidas fotografias do monumento; depois (...) as fotografias do trabalho completo
Camillo Boito entende o restauro como consequência de um processo que se inicia com o profundo conhecimento e compreensão de cada monumento, bem como de suas patologias. cuidado de não falsificar o monumento e ainda respeitando todas as fases históricas
05- GUSTAVO GIOVANNONI: um dos principais teóricos na área do urbanismo e restauro na italia. Destacou´se na área da legislação relativa ao urbanismo em sítios históricos e no campo acadêmico, ajudando a fundar importantes instituições ligadas à arquitetura e ao restauro na Itália
Destaca-se principalmente, porém, o seu papel como cientista do restauro, aplicando o seu conhecimento tanto em seus projetos quanto em seus trabalhos teóricos.
Teoria do Restauro Científico: lastreada sempre em evidências documentais - arqueológicas, históricas, físicas, formais etc. – e em métodos e conhecimentos científicos. Seus estudos portanto, seguiram em direção à criação de normas e procedimentos do restauro com base em profundos estudos preliminares e a aplicação das melhores práticas científicas.
RESTAURAÇÃO CIENTIFICA: 
Conceitos Fundamentais: 1. A colaboração entre Estados para a preservação universal de monumentos (prévia da UNESCO...); 2. Oposição ao restauro “estilístico” (Viollet-le-Duc); 3. Colocar os interesses da comunidade acima do interesse privado; 4. Aceitação do uso de técnicas modernas de consolidação, desde que permanecessem ocultas; 5. Manter as obras em seus locais originais; 6. Proteção do entorno dos monumentos; 7. Criação de inventários e arquivos específicos; 8. Cooperação científica internacional; 9. Preocupação em preservar os testemunhos de toda e qualquer civilização humana
Dar prioridade às ações de manutenção, consolidação e restauro (nessa ordem) e só usar técnicas modernas se for comprovadamente imprescindível;
Nos acréscimos, cuidar para interferir o mínimo possível na estabilidade das edificações, pois a autenticidade das estruturas também deve ser preservada
Rejeitar a noção de “unidade estilística” como única solução válida: a presença de múltiplos estilos encontradas em antigas edificações é um processo “natural” de sua evolução no tempo;
Distinguir os acréscimos imprescindíveis dos materiais originais e, se possível, datá-los de alguma forma
06- CESARE BRANDI: sua teoria da restauração trata-se hoje da referencia mais importante para os restauradores contemporâneos. 
“oferece alguns preceitos básicos, que possibilitam atuar” na matéria buscando “retardar essa degradação natural e impactandoa o mínimo possível, garantindo ao longo do tempo a leitura de sua unidade
Unidade Potencial: toda obra de arte, mesmo fragmentada, possui um grau de potencialidade de ser recomposta e caberá ao juízo crítico do(a) arquiteto(a) definir até onde pode ir com a sua intervenção sem produzir uma falsidade.
O CONCEITO DA RESTAURAÇÃO:
Instância estética: corresponde à sua própria “artisticidade” (ou seja, as características que a fazem ser reconhecida como “obra de arte”); 
 Instância histórica: reflete sua criação como produto humano feito em certo período e em certo lugar do planeta
• Restaura-se somente a matéria da obra de arte (ou seja, o restauro não produz uma obra de arte...)
A restauração deve visar ao restabelecimento da unidade potencial da obra de arte, desde que isso seja possível sem cometer um falso artístico ou um falso histórico, e sem cancelar nenhum traço da passagem da obra de arte no tempo;
As duas funções da matéria: aspecto e estrutura. Em caso de conflito, prevalece o aspecto sobre a estrutura; O uso de material (novo) semelhante ao antigo: a matéria jamais será a mesma, mesmo que os elementos sejam quimicamente idênticos (então porque falsear?)
 A unidade da obra de arte não é a orgânica e funcional do mundo físico. Por isso, não são válidas as intervenções por analogia
um artefato não precisa estar completo para ser considerado uma obra de arte
não faz sentido separar as peças de uma obra de arte fragmentada! Elas devem ser reunidas para ajudar a recuperar/reforçar a sua unidade potencial
Toda restauração terá que viabilizar também as futuras intervenções. Ou seja, a importância da reversibilidade
REVERSIBILIDADE: Permite futuras obras (adaptações a novos usos, por exemplo) com um impacto menor sobre a edificação; Permite eventuais correções de projeto a partir de novas fontes (documentos); Atitude sustentável
Do ponto de vista estético, a remoção (ou não) do acréscimo deverá ser sempre uma questão de juízo de valor. É claro, porém, que se o acréscimo deturpa ou ofusca a obra de arte, ele deve ser removido
Do ponto de vista histórico, a pátina marca a passagem do tempo, ela garante a visualização da “antiguidade” da obra. Sua remoção, portanto, pode ser um meio de falsificar a história
Do ponto de vista histórico, a reconstrução só é considerada válida quando procura “absorver a obra preexistente”, sem nenhuma intenção de produzir um elemento falso. Caso contrário, não deve ser feita
O que diferencia uma cópia (imitação) de uma falsificação da obra de arte é a intenção do seu autor
Para a Estética, a cópia “enfraquece” o original, “toda vez que o reproduzir ou divulgar
A ilegitimidade da alteração dos dados espaciais do monumento (ex.: relocação, mudanças radicais do entorno etc.). A legitimidade do deslocamento do monumento só é aceita quando isso representar a única saída para a sua salvaguarda.

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