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Estudo dirigido Parasitologia Veterinária

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DAVILLANNE COELHO VALENTIM - 
ESTUDANTE DE MED. VET. 
1 
 
1 ESTUDO DIRIGIDO DE PARASITOLOGIA VETERINÁRIA 
1. Defina: relações harmônicas, desarmônicas, intraespecíficas e interespecíficas. 
Relações Harmônicas → Relação em que há benefícios para ambos ou um dos envolvidos 
Relações Desarmônicas→ Há prejuízo para um dos envolvidos 
Relações Intraespecíficas → Relações entre indivíduos de mesma espécie 
Relações Interespecíficas → Relações entre indivíduos de espécie diferentes 
 
2. Defina: parasito monoxeno, heteroxeno, estenoxeno e eurixeno. 
Parasito Monoxeno → Também conhecidos como parasitas diretos, são parasitas que 
realizam seu ciclo evolutivo em um único hospedeiro 
Parasito Heteroxeno → Também conhecidos como parasitas indiretos, são parasitas que 
só completam seu ciclo evolutivo passando por pelo menos dois hospedeiros 
Parasito Estenoxeno → Afetam somente uma espécie hospedeira ou um grupo de 
espécies muito próximas 
Parasito Eurixeno → Apresentam ampla variedade de hospedeiros 
 
3. Descreva detalhadamente as morfologias da Giardia lamblia, ressaltando seus 
componentes e funções. 
 Trofozoíto: Forma patogênica encontrada no intestino delgado dos animais 
Protozoários flagelados 
Forma de piriforme 
Simetria bilateral 
Estrutura semelhante a uma ventosa – disco ventral, adesivo ou suctorial 
Quatro pares de flagelos (anterior lateral, ventral e caudal) 
2 núcleos 
2 corpos medianos ou parabasais 
2 axonemas ou axóstilos 
 Cistos: Forma de resistência encontrada no ambiente 
Elipsóide ou ovóides 
Dois a quatro núcleos circulares 
4 axonemas ou axóstilos 
Corpos parabasais 
Parede celular grossa 
Cisto pode resistir até 2 meses no meio exterior 
OBS: Cisto tem sempre o dobro do trofozoíto 
 
4. Quais os sintomas da giardíase? 
Diarreia aguda ou crônica (3 a 7 dias) – caso especial ‘diarreia do viajante’ (Até 15 dias) 
Dor epigástrica 
Náusea 
Vômitos e má absorção levando a perda de peso 
 
 
 
 
 
 
DAVILLANNE COELHO VALENTIM - 
ESTUDANTE DE MED. VET. 
2 
 
2 ESTUDO DIRIGIDO DE PARASITOLOGIA VETERINÁRIA 
 
5. Descreva detalhadamente o ciclo biológico da Leishmania sp. 
Hospedeiro invertebrado: Vetor se infecta com a forma amastigota [dentro dos 
macrófagos]. Os macrófagos se rompem liberando as amastigotas que se transformam 
em promastigota, e se multiplicam dentro de uma matriz peritrófica, obstruem o canal 
alimentar do inseto. Após, a digestão do sangue, a matriz peritrófica se rompe liberando 
as promastigotas Promastigotas se fixam ao epitélio intestinal do flagelo. Migram para 
a parte anterior do tubo digestivo, atingindo o estágio infectivo – promastigotas 
metacíclicas. 
 
Hospedeiro vertebrado: Fêmea infectada realiza novo repasto sanguíneo e regurgita 
formas promastigotas metacíclicas na pele do mamífero. Formas promastigotas são 
fagocitadas por macrófagos da pele, alojando-se no interior dos vacúolos parasitóforos. 
Transformam-se em amastigotas e sofrem divisão binária. Liberação das formas 
amastigotas no meio extracelular 
 
6. Quais os sintomas da leishmaniose tegumentar e visceral em cães e gatos? 
Leishmaniose tegumentar 
• Leishmaniose cutânea localizada Lesões ulcerosas, indolores, únicas 
• Leishmaniose cutânea disseminada Leishmaniose cutânea disseminada: variação da 
forma cutânea e está associada a pacientes imunossuprimidos 
• Leishmaniose cutânea-mucosa Lesões mucosas agressivas que afetam as regiões 
nasofaríngeas 
• Leishmaniose cutânea difusa apresenta múltiplas lesões difusas não ulceradas, 
também chamada de forma lepromatosa 
 
Leishmaniose visceral: 
• Cães assintomáticos: 
Ausência de sinais clínicos sugestivos da infecção por Leishmania 
• Cães oligossintomáticos: 
Presença de adenopatia linfoide 
Pequena perda de peso 
Pêlo opaco 
• Cães sintomáticos: 
Alterações cutâneas Alopecia [queda de pêlo] 
Eczema furfuráceo [feridas] 
Úlceras [lesões abertas semelhantes a leishmania tegumentar] 
Hiperqueratose [produção excessiva de queratina, deixando a pele ressecada] 
Onicogrifose [crescimento anormal da unha] 
Emagrecimento progressivo 
Ceratoconjuntivite [olhos vermelhos e com secreção] 
Paresia dos membros posteriores. 
Hepatoesplenomegalia [aumento do fígado e baço] 
No gato geralmente, são alterações cutâneas, como eczema furfuráceo, úlceras. 
dificultando o diagnóstico. 
 
 
 
 
DAVILLANNE COELHO VALENTIM - 
ESTUDANTE DE MED. VET. 
3 
 
3 ESTUDO DIRIGIDO DE PARASITOLOGIA VETERINÁRIA 
 
 
7. Qual o vetor biológico que transmite o parasito Trypanosoma cruzi? 
Triatoma infestans e T. brasiliensis 
8. Descreva a morfologia do ovo da Taenia sp., larva e verme adulto. 
Ovo [Taenia adulta libera nas fezes de um paciente positivo] 
Esféricos 
Envolvidos por uma casca protetora – embrióforo [formado de blocos de quitina] 
Embrião hexacanto ou oncosfera 
 
T. solium 
4 ventosas 
1 rostro (globoso) 
2 coroas de acúleos 
Liberadas em forma de bloco (3-6 anéis); 
Quadrangular; 
12 pares de ramificações; 
Dendríticas (até 80 mil ovos) 
Fixa-se através de ventosas, rostro e 2 coroas de acúleos 
 
T. saginata 
4 ventosas 
Não tem rostro 
Não tem acúleos 
Liberadas isoladas; 
Retangular; 
26 pares de ramificações; 
Dicotômicas [comporta mais ovos] - (até 160 mil ovos) 
 
9. Quais as diferenças entre o escólex e proglotes da Taenia solium e Taenia 
saginata? 
 Taenia Solium Taenia Sarginata 
ESCÓLEX GLOBULOSO QUADRANGULAR 
COM ROSTRO SEM ROSTRO 
COM DUPLA FILEIRA DE 
ACÚLEOS 
SEM ACÚLEOS 
PROGLÓTIDES RAMIFICAÇÕES 
UTERINAS POUCOS 
NUMEROSAS, DE TIPO 
DENDRÍTICO 
RAMIFICAÇÕES 
UTERINAS MUITO 
NUMEROSAS, DE TIPO 
DICOTÔMICO 
 
 
DAVILLANNE COELHO VALENTIM - 
ESTUDANTE DE MED. VET. 
4 
 
4 ESTUDO DIRIGIDO DE PARASITOLOGIA VETERINÁRIA 
 
10. Descreva detalhadamente o ciclo biológico da Taenia sp. 
1) Humano portador da taenia adulta eliminando proglotes grávidas 
2) Ovos no exterior contaminando ambiente 
3) Suíno ingere ovos [ovo libera oncosfera [embrião] que dará origem a larva 
4) Formação de Cysticercus celulose nos músculos do porco 
5) Homem ingere carne crua com cisticercos, que irão chegar ao intestino delgado do 
homem e daram origem a um novo verme adulto 
A T. saginata apresenta ciclo semelhante tendo o bovino com hospedeiro intermediário 
 
11. Quais as formas de transmissão da teníase e cisticercose? 
Teníase: é transmitida pela ingestão de carne crua ou mal cozida infectada pelo C. bovis 
ou C. cellulosae. 
Cisticercose: é transmitida pela ingestão de ovos ou anéis de T. solium. 
 
São divididos em: 
Heteroinfecção: quando humanos ingerem alimentos ou água contaminados com os 
ovos da T.sollium disseminados no ambiente através das dejeções de outro paciente 
Autoinfecção Externa: ocorre em portadores de T.solium quando eliminam proglotes e 
ovos de sua propria tênia levando-os a boca pela mãos contaminadas ou pela coprofagia 
Autoinfecção Interna: movimentos retroperistálticos do intestine, possibilitando 
presença de proglotes grávidas ou ovos de T. solium no estomago 
12. Quais os hospedeiros definitivos e intermediários do complexo 
teníase/cisticercose? 
 T.Solium T. Saginata 
HOSPEDEIRO 
DEFINITIVO 
HUMANOS HUMANOS 
HOSPEDEIRO 
INTERMEDIÁRIO 
SUÍNOS, JAVALIS E 
RARAMENTE HUMANOS 
BOVINOS, EMBORA 
OUTROS RUMINANTES 
POSSAM ATUAR COMO 
HOSPEDEIROS 
INTERMEDIÁRIOS 
13. Descreva as morfologias do parasito Toxoplasma gondii. 
Estrutura isosporóide, podendo ser encontradas em três formas principais: 
 
Taquizoítos 
Caracteriza a infecção aguda , apresenta multiplicação rápida. 
Forma sensível encontrado nos fluidos corpóreos (lágrima, saliva, sangue, leite materno, 
semêm...) 
Infecta todas as células exceto as hemácias [pois, estas não apresentam receptores 
específicos] 
Mede cerca de 2 a 6 µm de comprimento 
Tem formato de meia-lua ou arco 
Apresenta região anterior afilada e a posterior recurvada 
 
 
DAVILLANNE COELHO VALENTIM - 
ESTUDANTEDE MED. VET. 
5 
 
5 ESTUDO DIRIGIDO DE PARASITOLOGIA VETERINÁRIA 
São as menos resistentes às condições ambientais adversas, suco gástrico, desidratação 
ou variações osmóticas o Forma livre, 
 
Bradizoítos (contidos em cistos teciduais) 
Caracteriza a fase crônica o Apresenta multiplicação lenta 
Alojado em um cisto localizado nos tecidos (musculares, nervosos..) 
Cistos de aproximadamente 20 a 200 µm 
Encontradas dentro do vacúolo parasitóforo dos tecidos muscular esquelético, cardíaco, 
nervoso e retiniano 
Fase crônica 
Permanecem viáveis por vários anos 
 
Esporozoítos (contidos em oocistos) 
Estrutura de resistência 
Produzidos nas células intestinais dos felídeos não imunes 
Após esporulação no ambiente , apresentam dois esporocistos com 4 esporozoítos cada 
Cada oocistos apresenta 2 esporocistos com 4 esporozoítos 
Ao ser expelido pelo felino o oocisto imaturo no ambiente, possui o período de 5 dias 
para esporular 
Oocisto é a membrana mais externa, as bolsas membrana interna são os esporocistos 
 
14. Como é feito o diagnóstico da toxoplasmose na fase aguda e crônica da 
infecção? 
Diagnostico laboratorial 
Fase aguda 
Sangue 
Esfregaço do material centrifugado e corado pelo Giemsa 
Fase crônica 
Biópsia de vários tecidos para a pesquisa de cistos 
 
15. Descreva o ciclo biológico do Toxoplasma gondii. 
Ciclo biológico heteróxeno. 
Hospedeiro definitivo: felídeos silvestres e domésticos 
1. Os esporozoítos, bradizoítos ou taquizoítos ao penetrarem nas células do epitélio 
intestinal sofreram um processo de multiplicação por esquizogonia, originado vários 
merozoítos. 
2. Os merozoítos transformam-se em gametócitos e diferenciam-se em microgametas e 
macrogametas. 
3. A fusão do microgameta e macrogameta forma o zigoto. 
4. Após formação de uma parede externa dupla, o zigoto formará o oocisto. 
5. O oocisto imaturo será liberado juntamente com as fezes e no meio exterior formará 
o oocisto maduro contendo 4 esporozoítos. 
Hospedeiros intermediários: mamíferos e aves 
1. Taquizoítos penetram ativamente nas células hospedeiras formando um vacúolo 
parasitóforo. 
2. Os taquizoítos multiplicam-se por endodiogenia até romperem a célula D hospedeira 
ganhando a corrente sanguínea e invadindo novas células (fase aguda) 
3. Alguns desses taquizoítos iniciam uma segunda fase de desenvolvimento como 
bradizoítos formando o cisto tecidual (forma crônica) 
 
 
DAVILLANNE COELHO VALENTIM - 
ESTUDANTE DE MED. VET. 
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6 ESTUDO DIRIGIDO DE PARASITOLOGIA VETERINÁRIA 
 
16. Quais as espécies de Ancylostoma que podem causar a ancilostomíase em 
animais? 
Ancylostoma braziliense (acomete cães e gatos) 
Ancylostoma caninum (acomete cães e raposas) 
 
17. Quais os sintomas da ancilostomíase em animais? 
Anemia hemorrágica aguda ou crônica 
Diarreia sanguinolenta 
Anorexia 
Cães jovens : mais graves 
 
18. Cite três medidas profiláticas no combate a ancilostomíase. 
Tratamento dos portadores 
Usar bota na praia 
Usar sempre calçado 
Levar a sacolinha coletora de fezes dos animais 
 
19. Como é realizado o diagnóstico para ancilostomíase? 
Exames de fezes para detecção dos ovos 
Método de Willis Método de Faust 
 
20. Descreva detalhadamente as técnicas de Hoffman, Faust e Willis. 
Técnica de Hoffman 
Consiste basicamente na mistura das fezes com água, onde será filtrada por 
uma gaze cirúrgica e deixado em repouso, formando uma consistente sedimentação dos 
restos fecais ao fundo do cálice. Essa sedimentação é inserida em lâmina, feito um 
esfregaço e observado em microscópio. Este método detecta a presença de ovos nas 
fezes, e após coloração com lugol é possível verificar a presença de cistos 
de protozoários e larvas de helmintos 
Técnica de Faust 
Inicia-se diluindo o material com água destilada, centrifugando e descartando o 
sobrenadante várias vezes, até que a solução se torne clara. Depois você irá 
ressuspender o sedimento lavado em solução saturada de sulfato de zinco, onde por 
conta da densidade haverá a separação do que queremos visualizar (ovos e cistos leves) 
dos resíduos fecais. Estes formarão uma película superficial, que pode ser colhida com 
alça de platina e depositada na lâmina, com uma gota de lugol, cobre-se com a lamínula 
para observação em microscópio 
Técnica de Willis 
Técnica de Willis-Mollay é um tipo de teste para identificação de ovos e larvas de alguns 
tipos de nematódeos e oocistos de protozoários. Nessa técnica, é utilizado o principio 
da flutuação (levitação), utilizando soluções de densidade elevada (NaCl p.ex.); com 
isso, os oocistos e os ovos, de densidade menor que a solucao, tendem a flutuar. Apos 
isso frequentemente observa-se na lamina do microscopio de objetiva 100 a presença 
de ovos, gorduras, fibras. Indicado para identificação de Ancilostomídeos, Enterobius 
vermiculares e Trichuris trichiura 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gaze
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lugol
https://pt.wikipedia.org/wiki/Protozo%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Helmintos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ovo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Larva
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nemat%C3%B3deo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oocisto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Protozo%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Flutua%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Solu%C3%A7%C3%B5es
 
 
DAVILLANNE COELHO VALENTIM - 
ESTUDANTE DE MED. VET. 
7 
 
7 ESTUDO DIRIGIDO DE PARASITOLOGIA VETERINÁRIA 
 
21. Descreva a técnica de coleta de fezes para exame parasitológico. 
A defecação deve ser realizada em um recipiente seco e limpo, com posterior 
transferência de parte das fezes recolhidas de diferentes porções do bolo fecal para o 
frasco próprio. O frasco fornecido deve ter boca larga, boa vedação e capacidade 
aproximada de 50 mL. Não se deve coletar fezes eliminadas no solo ou vaso sanitário, 
pois inviabilizam o exame devido à contaminação da amostra e consequente alteração 
no resultado. A quantidade coletada deve ser de 10 mL, e o armazenamento varia de 
acordo com as características das fezes: 
• Fezes líquidas podem ser armazenadas por até 1 hora. 
• Fezes sólidas podem ser armazenadas por até 24 horas. 
 Além disso, a amostra não deve ser congelada, e o paciente deve identificar o 
frasco com seu nome completo, data e hora da coleta. Dependendo do método utilizado, 
pode ser solicitado ainda fezes frescas ou em conservante, ou mais de uma amostra 
fecal (amostras múltiplas ou seriadas). Quando utilizado, o conservante dispensa o uso 
da geladeira. 
Para a coleta é preciso: 
1. Evacuar no penico ou numa folha de papel branco colocada no chão do banheiro; 
2. Coletar um pouco de fezes com uma pazinha (que vem junto do pote) e coloca-la dentro 
do frasco; 
3. Escrever o nome completo no frasco e guardar na geladeira por 24 horas até ser levado 
para o laboratório. 
 
22. O que é tamisação? 
Tamisação ou peneiração é um dos métodos mecânicos existentes, para 
separar sólidos ou partes de uma substância sólida que apresente grãos com 
dimensões diferentes ou para desfazer pequenos aglomerados de substâncias que por 
qualquer razão apresentam alguns bocados compactos, quando deviam se apresentar 
na forma de pó 
23. Qual o vetor que transmite a babesiose em cães, equinos e bovinos? 
Rhipicephalus microplus – carrapato do boi 
Rhipicephalus sanguineus – carrapato vermelho do cão 
Dermacentor nitens – carrapato da orelha do equino 
 
24. Quais as espécies que causam a babesiose em cães, equinos e bovinos? 
Espécies em cães: Babesia canis 
Subespécies: Babesia canis canis / Babesia canis rossi / Babesia canis vogeli 
Espécies em equinos: Babesia equi ou Babesia caballi 
Espécies em bovinos: Babesia bovis ou Babesia bigemina 
 
25. Quais os sintomas da miíase em animais 
Inquietação 
Inapetência 
Corrimento 
Sangramentos 
Dificuldade respiratória 
Pneumonia 
Ataxia 
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3lido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Subst%C3%A2nciahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3

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