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Exercicio_de_forca_versus_exercicios_aerobios_tole

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Exercício de força versus exercícios aeróbios: tolerância cardiovascular em
idosos
Article · January 2003
Source: OAI
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Body and Brain View project
LabMed Physical Activity Study - Longitudinal Analysis of Biomarkers and Environmental Determinants of Physical activity View project
Joana Carvalho
University of Porto
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Jorge Mota
University of Porto
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R E S U M O
O objectivo principal deste estudo foi o de
avaliar a tolerância cardiovascular de dois
programas de treino (i.e. «Ginástica de
Manutenção» e «Musculação»).
Foram estudados dezanove idosos voluntários
com idades compreendidas entre os 65 e os
81 anos. Todos os sujeitos da amostra
participaram num programa combinado de
actividade física durante 6 meses
englobando sessões de actividade física
generalizada («Ginástica de Manutenção» –
2xsem.; 50 min.) e de treino específico de
força em máquinas de resistência variável
(«Musculação» – 2xsem.; 40-50 min). As
sessões de «Ginástica de Manutenção»
consistiram na realização de um tipo de
actividade física generalizada que
habitualmente é oferecida a este escalão
etário e que incluiu um período de
aquecimento, exercícios aeróbios, exercícios
de força, de coordenação e equilíbrio, alguns
jogos lúdicos e por fim um período de
relaxamento. As sessões de «Musculação»
consistiram na realização de 2 séries de 10 a
12 repetições a 70 % de uma repetição
máxima (1 RM) nos seguintes exercícios:
women’s double chest; leg extension;
overhead press; seated leg curl; lateral raise;
leg press and abdominal machine.
A tolerância cardiovascular foi avaliada
através da monitorização contínua da
frequência cardíaca (FC) mediante a
utilização de um cardiofrequencímetro
portátil Polar Vantage NV durante as sessões
de actividade física e através da
determinação dos valores da pressão arterial
sistólica (PAS) e diastólica (PAD) observados
num esfigmomanómetro electrónico, quer em
ARTIGOS ORIGINAIS
Exercício de Força versus Exercícios Aeróbios:
Tolerância Cardiovascular em Idosos [103]
JOANA CARVALHO, JORGE MOTA, JOSÉ M. C. SOARES
Gabinete de Desporto de Recreação e Tempos Livres da Faculdade de Ciências de Desporto e de Educação Física 
da Universidade do Porto
Gabinete de Biologia do Desporto da Faculdade de Ciências de Desporto e de Educação Física da Universidade do Porto
1315
A B S T R A C T
Strength Training vs. Aerobic Training:
Cardiovascular Tolerance
in Elderly Adults
The aim of the present study was to evaluate
cardiovascular tolerance to two different
types of exercise (strength training vs.
aerobic training) in healthy elderly subjects.
Nineteen healthy elderly subjects aged 65-
81 were studied. All the subjects
participated in a 6-month combined physical
activity program of gymnastics (2
times/week; 50 min.) and strength training (2
times/week; 40-50 min.). The gymnastics
sessions consisted of general physical
activity that is usually offered to elderly
people and included warm-up, aerobic
exercises, strength training, some balance
and coordination exercises, recreational
games and cool-down. The strength training
consisted of two sets of 10 to 12 repetitions
at 70 % of one repetition maximum (1 RM)
for “women’s double chest”; “leg extension”;
“overhead press; “seated leg curl”; “lateral
raise”; “leg press” and “abdominal
machine”.
Cardiovascular tolerance was evaluated both
by measuring heart rate (HR) continuously
(Polar Vantage NV) during the sessions and
by measuring systolic (SBP) and diastolic
blood pressure (DBP) with an electronic
sphygmomanometer at five different times
(baseline, after warm-up, 15-20 min., 30-40
min. and after cool-down). Moreover, in order
to measure the response according to the
type of exercise, in strength training
sessions, SBP and DBP were also evaluated
in different machines (legs vs. arms).
Recebido para publicação: Janeiro de 2003 • Aceite para publicação: Julho de 2003
Received for publication: January 2003 • Accepted for publication: July 2003
Rev Port Cardiol 2003;22 (11) :1315-1330
INTRODUÇÃO
Oenvelhecimento tem sido descrito comoum processo, ou conjunto de processos,
inerente a todos os seres vivos e que se ex-
pressa pela perda da capacidade de adaptação
e pela diminuição dafuncionalidade (1). O en-
velhecimento está, assim, associado a inúme-
ras alterações com repercussões na funcionali-
dade, mobilidade, autonomia e saúde desta
população e, deste modo, na sua qualidade de
vida.
Para manter a qualidade de vida e lidar
com as actividades quotidianas, é importante
para o idoso permanecer com a melhor aptidão1316
INTRODUCTION
Aging has been described as a process, orseries of processes, found in all living
things and leading to loss of adaptability and
reduced functional capacity (1). It is associated
with numerous changes that affect functional-
ity, mobility, autonomy and health in the el-
derly and thus their quality of life.
To preserve quality of life and cope with
daily activities, it is important for the elderly
to maintain the best possible level of physical
strength, coordination, flexibility and balance (2, 3).
Given this fact, besides purely health con-
siderations, it is now seen as a priority for el-
diferentes períodos da aula (repouso,
aquecimento, 15-20 min., 30-40 min. e
relaxamento), quer em diferentes máquinas
(membros inferiores vs membros superiores). 
A comparação entre os dois regimes de
treino e entre a percentagem de alteração
relativamente ao repouso após exercícios
realizados em diferentes máquinas, foi
efectuada através do teste t-Student de
medidas independentes. O nível de
significância estatística foi estabelecido em
5 %.
Os resultados mostram que as diferenças nos
valores da FC, PAS e PAD entre os dois
regimes de treino não foram estatisticamente
significativas, sendo a intensidade do esforço
em ambas as sessões de actividade física
considerada como adequada e com boa
tolerância cardiovascular. No trabalho
específico de força, os exercícios realizados
com os membros inferiores apresentaram
maiores elevações da PAS e PAD
comparativamente àqueles efectuados com os
membros superiores.
Este estudo sugere que o treino de força, tal
como a «Ginástica de Manutenção», pode
ser efectuado com elevada tolerância por
idosos saudáveis, desde que respeitando as
regras de actividade física para este grupo
etário. Para além disso, este trabalho mostra
uma resposta hemodinâmica mais intensa
após realização de exercícios de força com
solicitação dos membros inferiores
comparativamente aos membros superiores.
Comparison between the two different types
of exercise (gymnastics vs. strength training)
and between different machines was
performed by an unpaired Student’s t test.
The level of significance was set at p<0.05.
The results showed no significant differences
in HR, SBP and DBP values between the two
training types. Both sessions were performed
at appropriate intensity without exaggerated
cardiovascular response. In strength training,
exercises that involved the legs presented
higher rises in SBP and DBP values than
those performed with the arms.
These data suggest that, if appropriate
techniques are used, strength training as
well as gymnastics can be performed by
healthy older subjects so long as basic rules
for exercise in this population are followed.
Furthermore, the data indicate a greater
cardiovascular hemodynamic response after
strength exercises with the legs than with the
arms.
Palavras-Chave
Envelhecimento; Exercício; Pressão arterial; 
Frequência cardíaca
Key words
Aging; Exercise; Blood pressure;
Heart rate
física possível. As actividades diárias, tais
como, ir às compras, levantar de uma cadeira,
vestir, etc., requerem um nível mínimo de for-
ça muscular, coordenação, flexibilidade e equi-
líbrio (2, 3).
Neste sentido, para além dos aspectos di-
rectamente relacionados com a saúde, é hoje
entendido como tarefa prioritária o desenvolvi-
mento de competências que permitam ao idoso
realizar as suas tarefas básicas diárias inde-
pendentemente do auxílio de terceiros (4). As-
sim, e dado que a qualidade de vida está inti-
mamente associada a um bom desempenho
motor, a prática regular de actividade física
torna-se fundamental para este escalão etário. 
Ao longo dos anos, um número crescente de
estudos tem tentado analisar a potencial in-
fluência da actividade física na idade bioló-
gica, capacidade funcional e saúde do idoso (4).
A magnitude desta resposta de adaptação pa-
rece ser parcialmente explicada pelo modo,
frequência, duração e intensidade do treino.
Por exemplo, tem sido sugerido os 70-80 % de
1 repetição máxima (1 RM) como sendo a car-
ga recomendada para induzir alterações impor-
tantes quer em termos hipertróficos como fun-
cionais (5).
Por outro lado, existe uma preocupação
crescente quanto à segurança da actividade fí-
sica em idosos, particularmente no que se re-
fere ao trabalho de força, uma vez que a sua
componente isométrica pode potenciar arrit-
mias (6) e elevar os valores da pressão arterial (7).
Para além disso, muitos dos idosos que se ini-
ciam neste tipo de treino são sedentários e,
eventualmente, poderão sofrer de conhecidas
ou imperceptíveis patologias cardiovasculares (8).
De facto, é importante conhecer com rigor a
quantidade e as características necessárias
para que a actividade física seja benéfica para
a saúde, pois se, por um lado, é necessário
uma quantidade suficientemente elevada de
exercício para promover efeitos biológicos po-
sitivos sobre a saúde (9), por outro lado, tudo
parece sugerir existir um limiar a partir do
qual o exercício é também indutor do aumento
de probabilidade de lesão (10). Quando a litera-
tura se refere aos benefícios da actividade fí-
sica, pressupõe uma prática racional, contro-
lada e adaptada ao estado de saúde e de
condição física de cada um, por forma a não
sobrecarregar excessivamente os diferentes sis-
temas orgânicos.
Neste sentido, o objectivo deste estudo foi o
de avaliar indicadores de stress cardiovascular 1317
derly people to develop their ability to carry
out basic daily tasks without the help of others (4).
Thus, and since quality of life is closely linked
to good motor performance, it is essential for
this age-group to practice regular physical
exercise.
Over the years an increasing number of stud-
ies have set out to analyze the influence of
physical activity on biological age, functional
capacity and health in the elderly (4). The mag-
nitude of this adaptive response appears to be
partially explained by the type, frequency, dur-
ation and intensity of the exercise. For exam-
ple, 70-80 % of 1 repetition maximum (1 RM)
has been recommended as the best load to in-
duce significant effects in both hypertrophic
and functional terms (5).
On the other hand, there is growing concern
about the safety of physical exercise in the el-
derly, particularly with regard to strength train-
ing, since the latter’s isometric component can
induce arrhythmias (6) and raise blood pressure (7).
Moreover, many elderly people who begin this
type of training are sedentary and may have
known or undetected cardiovascular disease (8).
It is therefore important to know the precise
amount and type of physical exercise that will
be beneficial to health, since on one hand a
sufficiently high level of exercise is needed for
positive health benefits (9), while on the other,
all indications point to a threshold beyond
which exercise can increase the likelihood of
damage (10). When the literature refers to the
benefits of physical exercise, this assumes
practices that are sensible, controlled and suit-
ed to the state of health and fitness of each
participant, in order to avoid overloading the
various organ systems.
With this in mind, the objective of this
study was to assess indicators of cardiovascu-
lar stress (heart rate [HR] and systolic and
diastolic blood pressure [SBP and DBP]) in
two exercise programs, strength training and
aerobic training.
METHODS
Population
The initial sample consisted of 34 sedent-
ary elderly volunteers aged between 65 and 81
years.
However, eight of these were excluded from
the study because they abandoned the strength
training sessions and only attended the aerobic
training; three were withdrawn because they
(frequênciacardíaca – FC, pressão arterial sis-
tólica e diastólica – PAS e PAD) de dois pro-
gramas de treino (i.e. «Ginástica de Manuten-
ção» e «Musculação»).
MATERIAL E MÉTODOS
Amostra
A amostra inicial foi constituída por 34 ido-
sos sedentários voluntários, com idades com-
preendidas entre os 65 e os 81 anos.
Todavia, 8 destes sujeitos foram excluídos
das avaliações pelo facto de terem abandonado
as sessões de treino específico de força («Mus-
culação» – M), mantendo-se apenas nas ses-
sões de «Ginástica de Manutenção» (G), 3 fo-
ram retirados dada a ausência a mais de 20 %
do total das sessões de actividade física e, por
fim, 4 foram eliminados pelo facto de faltarem
a mais de 8 sessões consecutivamente. Neste
sentido, a amostra final passou a ser de 19 su-
jeitos, dos quais 12 mulheres e 7 homens. As
principais características da amostra estão no
Quadro I.
Quadro I
Principais características da amostra (n=19).
Variável XSD
Idade (anos) 68.7±4.2
Peso (Kg) 66.8±8.6
Altura (m) 1.59±0.1
PAS (mmHg) 141.8±22.4
PAD (mmHg) 81.9±10.9
Todos os sujeitos da amostra eram voluntá-
rios e viviam de forma independente no seu
quotidiano. Todos os idosos foram informados
das possíveis implicações do protocolo experi-
mental, após o que deram o seu consentimento
verbal para participarem no estudo.
A presença de patologias crónicas e o uso
de medicamentos foram determinados a partir
de informação pessoal, assim como por parte
do respectivo médico assistente. Todos os su-
jeitos eram aparentemente saudáveis e assinto-
máticos. De igual modo, os medicamentos uti-
lizados pertenciam a grupos farmacológicos
considerados como não-influenciadores nos 
parâmetros avaliados. Não eram fumadores e
não estavam sob efeito de café ou álcool quan-
do realizaram a parte experimental do proto-
colo.
Para além disso, todos os indivíduos foram
submetidos a uma observação onde foi ava-
liado o peso, com aproximação às centésimas,1318
missed over 20 % of the total number of exer-
cise sessions; and four were excluded for mis-
sing more than 8 consecutive sessions. The 
final sample was thus composed of 19 sub-
jects, of whom 12 were women and 7 men. The
main characteristics of the sample are shown
in Table I.
Table I
Main characteristics of the sample (n=19)
Variable Mean±SD
Age (years) 68.7±4.2
Weight (kg) 66.8±8.6
Height (m) 1.59±0.1
SBP (mmHg) 141.8±22.4
DBP (mmHg) 81.9±10.9
SD - Standard deviation
All the subjects were volunteers and were
independent in daily life. All of them, after
being informed of the possible effects of the
experimental protocol, gave their verbal con-
sent to being included in the study.
The presence of chronic pathologies and
use of medication were determined on the ba-
sis of personal information and with the help of
the subject’s physician. All the subjects were
apparently healthy and asymptomatic, and the
medicines used belonged to drug classes con-
sidered as having no influence on the parame-
ters assessed. None were smokers, and they
were not under the influence of caffeine or al-
cohol while carrying out the experimental part
of the protocol.
All the subjects underwent an examination
that measured weight to the nearest hundredth
of a kilogram on a SECA 708 digital scale,
height using a Martin apparatus (this being
measured between the vertex and the reference
plane of the floor), and blood pressure lying
down at rest using a mercury sphygmomano-
meter. An electrocardiogram (Schiller, Baar,
Switzerland) was also taken and subsequently
analyzed by a cardiologist. All the electrocar-
diograms were considered normal.
Exercise Protocol
All the sample subjects underwent a combin-
ed exercise program for 6 months, made up of
a twice-weekly gymnastics (aerobic training)
program on Wednesdays and Fridays for 50
min., and a twice-weekly strength training pro-
gram, Tuesdays and Thursdays for 45-50 min.
All sessions took place in the morning and
were supervised by an academically and pro-
fessionally qualified technician.
numa balança digital SECA 708, a altura me-
diante o antropómetro de Martin, sendo este
parâmetro medido entre o vertex e o plano de
referência do solo e a pressão arterial de re-
pouso através de um esfigmomanómetro de
mercúrio na posição de deitado. Foi ainda
efectuado um exame electrocardiográfico
(SHILLER, SH-6340 DAAR), posteriormente
interpretado por um cardiologista. Todos os
electrocardiogramas foram considerados nor-
mais.
Protocolo de Treino
Todos os sujeitos da amostra foram sub-
metidos a um programa de treino combinado
durante 6 meses, que envolveu um programa
bi-semanal de «Ginástica de Manutenção»
(quartas-feiras e sextas-feiras – 50 min.) e um
programa bi-semanal de «Musculação» (terças-
-feiras e quintas-feiras – 45-50 min.). Todas as
sessões decorreram na parte da manhã e foram
supervisionadas por um monitor académica e
profissionalmente qualificado.
As sessões de «Ginástica de Manutenção»
foram, de um modo geral, constituídas por: i)
um período de aquecimento de aproximada-
mente 10 minutos onde se incluíram o cami-
nhar, exercícios calisténicos e exercícios de
flexibilidade; ii) um trabalho muscular locali-
zado (exercícios de força e de flexibilidade) de
cerca de 15 minutos, onde no trabalho de força
muscular sobre os membros inferiores se utili-
zou apenas o peso do corpo, ocorrendo, por ve-
zes, estes exercícios em simultâneo com exer-
cícios de força para os membros superiores; iii)
um trabalho aeróbio através de uma variedade
de exercícios, tais como, jogging, caminhar e
dançar; iv) alguns exercícios de coordenação,
jogos lúdicos e de equilíbrio; e, no final, um
período de relaxamento/alongamento englo-
bando, fundamentalmente, exercícios respirató-
rios e de flexibilidade.
O treino específico de força incluiu um pe-
ríodo de aquecimento estandardizado de baixa
intensidade em bicicleta ergométrica (Tectrix,
Bike-Max, USA) e/ou remo ergométrico (Con-
cept II, Morrisville, Vermont, USA) e alguns
exercícios de alongamento muscular durante
cerca de 8-10 minutos. Posteriormente, existiu
um período de exercitação (20-30 minutos) em
máquinas comerciais de resistência variável
por pesos (Nautilus Sports/Medical Industries,
Independence, USA) e, por fim, efectuou-se
um breve período de relaxamento (5-10 minu-
tos) com retorno à calma (caminhar) e alonga- 1319
The gymnastics sessions were usually made
up of i) a warm-up period of around 10 min-
utes, which included walking, calisthenics and
flexibility exercises; ii) localized muscle work
(strength and flexibility exercises) for about 15
minutes, in which only body weight was used
in muscle strengthening exercises for the lower
limbs, sometimes combined with upper limb
exercises; iii) aerobic work using a variety of
exercises, such as jogging, walking, and danc-
ing; iv) coordination and balance exercises and
games; and v) a cool-down period of relaxing
and stretching, mainly consisting of breathing
and flexibility exercises.
The strength training included a standard-
ized, low-intensity warm-up period on an exer-
cise bicycle (Tectrix BikeMax, USA) and/or row-
ing machine (Concept II, Morrisville, Vermont,
USA), and muscle-stretching exercises, for 8-
10 minutes. This was followed by a 20-30 min-
ute period of exercise on commercial weight
training equipment (Nautilus Sports/Medical
Industries, Independence, USA), and finally a
short (5-10 minutes) cool-down period, with re-
turn to calm (walking) and stretching of the
main muscle groups exercised.
The strength training protocol was designed
specifically to increase strength and muscle
mass of the extensor muscles (leg press and
leg extension) and knee flexors (seated leg
curl), trunk and arm muscles (women’s double
chest, lateral raise and overhead press), and
abdominal muscles (abdominal machine).
Exercises for the upper and lower parts of
the body were alternated in order to minimize
fatigue, separated by a rest interval of approxi-
mately 2 minutes. The order of the exercises
was as follows: 1 women’s double chest; 2 leg
extension; 3 overhead press;4 seated leg curl;
5 lateral raise; 6 leg press; and 7 abdominal
machine.
Each repetition lasted 3-6 seconds, with no
pause longer than 2 seconds between repeti-
tions, and a break of at least 2 minutes be-
tween the two series of 10-12 repetitions at
70 % of 1 RM. For each repetition the subjects
were told to avoid the Valsalva maneuver.
The intensity of the training was gradually
increased over the first two weeks of the pro-
gram. The objective during the first week of
strength training, besides determining 1 RM,
was to familiarize the subjects with the equip-
ment and to ensure that the movements were
performed correctly in terms of the exercise
and of breathing. At this stage, the work was
mento dos principais grupos musculares exer-
citados.
O protocolo de treino de força foi especifi-
camente direccionado para aumentar a força e
a massa muscular dos músculos extensores (leg
press e leg extension) e flexores do joelho (seat-
ed leg curl), dos músculos do tronco e mem-
bros superiores (women’s double chest, lateral
raise e overhead press) e músculos abdominais
(abdominal machine). 
Os exercícios da parte superior e inferior
do corpo foram efectuados alternadamente a
fim de minimizar o efeito fadiga, com um inter-
valo de repouso de, aproximadamente, 2 minu-
tos. A ordem dos exercícios foi a seguinte: 1.º
women’s double chest; 2.º leg extension; 3.º ove-
rhead press; 4.º seated leg curl; 5.º lateral raise;
6.º leg press e 7.º abdominal machine.
Cada repetição durou 3-6 seg., não exis-
tindo um período superior a 2 seg. entre as re-
petições e uma pausa de, pelo menos, 2 minu-
tos entre as 2 séries de 10-12 repetições a
70 % de 1RM. Em cada repetição os sujeitos
foram instruídos para evitarem a manobra de
Valsalva.
A intensidade do treino foi gradualmente
aumentada ao longo das duas primeiras sema-
nas de treino. Assim, o objectivo durante a pri-
meira semana de treino de força foi, para além
da determinação da 1RM, a familiarização com
as máquinas e a consciencialização da correcta
realização dos movimentos (técnica de execu-
ção e respiração). Nesta fase, o trabalho foi de-
senvolvido a 60 % de 1 RM. Na segunda se-
mana, a carga foi elevada para 70 % de 1 RM,
sendo esta a carga imposta até ao final do pro-
grama.
Os testes de aferição da carga (1 RM) foram
realizados de 15 em 15 dias até às primeiras
quatro semanas e a cada 4 semanas até ao fi-
nal do programa. Entre os testes de 1 RM, a
carga foi aumentada naqueles sujeitos que rea-
lizavam confortavelmente 12 ou mais repeti-
ções nas 2 séries.
Avaliação da frequência cardíaca (FC) 
e da pressão arterial (PA)
Ao longo das sessões de actividade física
foram determinados de forma indirecta os valo-
res médios da pressão arterial sistólica (PAS) e
diastólica (PAD), quer em diferentes partes da
aula, quer, no caso do trabalho específico de
força, em diferentes máquinas através de um
esfigmomanómetro electrónico (Dinamap, DP
8800).1320
done at 60 % of 1 RM. In the second week, the
load was increased to 70 % of I MR, where it
remained until the end of the program.
Tests to determine load (1 MR) were carried
out every 15 days in the first four weeks and
every 4 weeks for the remainder of the pro-
gram. Between the RM tests, the load was in-
creased in those individuals who could comfor-
tably achieve 12 or more repetitions in the 2
series.
Assessment of heart rate (HR)
and blood pressure (BP)
Throughout the physical exercise sessions
mean systolic (SBP) and diastolic (DBP) blood
pressure were determined indirectly, both at
different stages of the session and, in the case
of strength training, on different equipment,
using an electronic sphygmomanometer (Dina-
map, DP 8800).
Blood pressure was thus assessed five times
during the gymnastics sessions: before, after
warm-up, after 15-20 minutes, after 30-40 min-
utes, and after cool-down.
During the strength training sessions, BP
was measured at different times in the session
and on different machines. In order to deter-
mine BP variation at different stages of the
training session, it was measured five times:
before, after warm-up, after 15-20 minutes, af-
ter 30-40 minutes (3rd and 5th machines both
using the arms), and after cool-down.
To study BP values on different equipment,
these were measured on one machine for the
lower limbs (leg extension) and on another for
the upper limbs (women’s double chest).
Heart rate was measured continuously
using a portable Polar Sport Tester Vantage NV
heart rate monitor (Polar CIC, Port Washing-
ton, NY). Readings were taken every 15 se-
conds and the mean and the distribution of fre-
quency intervals were calculated for each
subject, followed by the mean for the whole
sample.
The subjects were asked not to do any for-
mal exercise before the assessment protocol,
and the exercise sessions took place at least 2
hours after intake of any food, caffeine or alco-
hol. Baseline data were collected with the sub-
jects in the seated position.
Statistical analysis
The variables under study were expressed
as descriptive mean measurements and stand-
ard deviation.
Assim, durante as sessões de «Ginástica de
Manutenção» a PA foi avaliada em 5 momen-
tos da aula (antes, após aquecimento, decorri-
dos 15-20 minutos, decorridos 30-40 minutos
e após relaxamento).
Nas sessões de trabalho específico de
força, a PA foi determinada, quer em diferen-
tes partes da aula, quer em diferentes máqui-
nas. No sentido de observar a variação da PA
nos diferentes momentos da sessão de treino,
foi observada a PA em 5 momentos distintos:
antes, após aquecimento, decorridos cerca de
15-20 e 30-40 minutos (3.ª e 5.ª máquinas am-
bas utilizando os membros superiores) e após
relaxamento.
Para o estudo dos valores da PA em dife-
rentes máquinas, foi utilizada uma máquina
para os membros inferiores (MI – leg
extension) e outra para os membros superiores
(MS – women’s double chest).
A FC foi continuamente avaliada através de
um cardiofrequencímetro portátil Sport Tester
Polar Vantage NV (Polar CIC, Port Washing-
ton, NY). Foram recolhidos os registos da FC
de 15 em 15 segundos, tendo sido calculada a
média e a distribuição dos intervalos de fre-
quência para cada sujeito e, seguidamente, a
média para o total da amostra.
Foi pedido aos sujeitos para não realizarem
nenhum exercício formal antes do protocolo de
avaliação, bem como as sessões de actividade
física foram efectuadas pelo menos 2 horas
após ingestão de qualquer alimento, cafeína ou
álcool, tendo sido realizada uma colecta inicial
de dados na posição de sentado.
Procedimentos estatísticos
A descrição das variáveis em estudo foi
efectuada a partir das medidas descritivas mé-
dia e desvio-padrão.
A análise das diferenças entre as modalida-
des de treino foi efectuada a partir do teste
Mann-Whitney. No caso específico da «Muscu-
lação» e, no sentido de avaliar a alteração re-
lativa dos valores da PA após exercícios de so-
licitação dos membros inferiores (MI) e
superiores (MS), foi calculada a percentagem
relativamente ao valor basal nos 2 exercícios
estudados para posterior análise das diferenças
na percentagem de alteração entre exercícios
de MI e MS. Para esta última foi utilizado o
teste Mann-Whitney. O nível de significância
considerado foi de p<0.05. 1321
The differences between the two training
modalities were analyzed using the Mann-
Whitney test. In strength training, to assess re-
lative alterations in BP after leg and arm exer-
cises, the percentage difference from baseline
values was calculated for both cases and the
percentage differences between the two types
of exercise was determined using the Mann-
Whitney test. Values of p<0.05 were consider-
ed statistically significant.
RESULTS
A preliminary statistical analysis (not pre-
sented) indicated that there were no significant
differences between men and women in the
sample regarding cardiovascular and biological
parameters. Males and females were accord-
ingly analyzed together.
Heart rate
Comparison of HR values obtained in both
training modalitiesshows that there were no
statistically significant differences in intensity
of effort (Table II).
Table II
Mean values, amplitude and distribution of HR
during the aerobic (A) and strength training (S)
sessions (mean ± standard deviation)
A S
Mean (bpm) 89.9±8.6 94.3±3.6
Maximum (bpm) 130 126
Minimum (bpm) 68 69
60-70 bpm (%) 1.3±0.2 1.3±0.4
70-80 bpm (%) 7.6±4.5 7.1±2.2
80-90 bpm (%) 27.8±6.7 33.6±14.9
90-100 bpm (%) 40.7±9.5 35.6±11.5
100-110 bpm (%) 23.5±9.3 17.6±8.1
110-120 bpm (%) 18.3±12.1 6.12±2.2
120-130 bpm (%) 7.5±1.4 8.7±1.8
Blood pressure
Tables III and IV show the results of SBP
and DBP measurements respectively during
the gymnastics and strength training sessions.
Analysis of these tables reveals that there
were no statistically significant differences in
SBP and DBP between the two training mod-
alities studied.
As well as determining changes in BP val-
ues during the session, SBP and DBP were
also measured after working with equipment to
exercise the legs (leg extension) and with
equipment for the arms (women’s double chest)
(Table V).
RESULTADOS
Os resultados de uma estatística preliminar
(não apresentados) mostraram não existir dife-
renças significativas entre homens e mulheres
da amostra nos parâmetros cardiovasculares e
biológicos. Neste sentido, homens e mulheres
foram analisados em conjunto. 
Frequência cardíaca
Comparando os valores da FC obtidos em
ambas as modalidades de treino, podemos
constatar que não existem diferenças estatisti-
camente significativas na intensidade de es-
forço (Quadro II).
Quadro II
Valores médios, amplitude e distribuição
dos valores da FC durante as sessões de «Ginástica
de Manutenção» (G) e «Musculação» (M) 
(média ± desvio padrão)
G M
Média (bat/min) 89.9±8.6 94.3±3.6
Máximo (bat/min) 130 126
Mínimo (bat/min) 68 69
60-70 bat/min (%) 1.3±0.2 1.3±0.4
70-80 bat/min (%) 7.6±4.5 7.1±2.2
80-90 bat/min (%) 27.8±6.7 33.6±14.9
90-100 bat/min (%) 40.7±9.5 35.6±11.5
100-110 bat/min (%) 23.5±9.3 17.6±8.1
110-120 bat/min (%) 18.3±12.1 6.12±2.2
120-130 bat/min (%) 7.5±1.4 8.7±1.8
Pressão arterial
No Quadro III e IV estão apresentados os
resultados da determinação dos valores de, res-
1322
Table VI shows the differences in the per-
centage changes between post-exercise values
(legs vs. arms) and baseline values.
Examination of these tables shows that
exercises with the legs lead to higher values
than arm exercises (Table V). The percentage
change compared to resting values was signifi-
cantly higher after exercises involving the legs.
Table VI
Percentage change relative to resting values of
SBP and DBP after strength training exercises
using different equipment (mean ± standard
deviation)
Percentage change
Leg extension Women’s double chest
SBP 16.1 4.61*
±7.5 ±4.3
DBP 6.9 -0.4*
±7.1 ±2.7
* Leg extension vs. women’s double chest (p<0.05)
DISCUSSION
The results of this study show that the in-
tensity of effort as assessed by HR and BP val-
ues during strength training is similar to that
found in the aerobic sessions. The study also
demonstrates that exercises involving the legs
lead to significantly greater rises in BP than do
exercises with the arms. 
Although aerobic exercise is the type tradi-
tionally recommended to improve physical fit-
ness, strength training is nowadays also consid-
ered to be an essential component of a general
exercise program. The American College of
Quadro III
Valores médios e amplitude da PAS (mmHg) em diferentes momentos das sessões de «Ginástica
de Manutenção» (G) e «Musculação» (M) (média ± desvio padrão)
Antes Aquecimento 15-20’ 30-40’ Relaxamento
G M G M G M G M G M
Média 139.2 136.8 146.8 143.6 146.8 142.8 142.0 146.3 139.0 139.1
±SD ±13.1 ±5.8 ±12.7 ±11.8 ±11.4 ±15.5 ±13.5 ±12.8 ±17.9 ±9.7
Máximo 147 147 160 174 159 167 165 166 162 154
Mínimo 116 125 129 130 134 128 129 127 115 128
Table III
Mean valures and amplitude of SBP (mmHg) at different stages of the aerobic (A)
and strength training (S) sessions (mean ± standard deviation)
Baseline Warm-up 15-20 min. 30-40 min. Cool-down
A S A S A S A S A S
Mean 139.2 136.8 146.8 143.6 146.8 142.8 142.0 146.3 139.0 139.1
±SD ±13.1 ±5.8 ±12.7 ±11.8 ±11.4 ±15.5 ±13.5 ±12.8 ±17.9 ±9.7
Maximum 147 147 160 174 159 167 165 166 162 154
Minimum 116 125 129 130 134 128 129 127 115 128
pectivamente, PAS e PAD durante as sessões de
«Ginástica de Manutenção» e «Musculação».
A análise dos referidos quadros permite ve-
rificar que não existem diferenças estatistica-
mente significativas nos valores da PAS e PAD
entre as duas modalidades de treino estudadas.
Para além de analisar a evolução dos valo-
res da PA durante a aula, foram igualmente es-
tudados os valores da PAS e PAD após a reali-
zação de exercícios envolvendo uma máquina
para os membros inferiores (leg extension) e
outra para os membros superiores (women’s
double chest) (Quadro V).
1323
Sports Medicine (ACSM) (11) includes strength
training as an integral part of its physical exer-
cise program for the elderly. It is now known
that strength has a central role in different as-
pects of health, particularly in older age-
groups (for references see (12)). As well as
being an important element in the integrity of
the musculoskeletal system, muscular strength
also serves to support other physical abilities,
such as aerobic resistance.
However, despite all the benefits of strength
training, there is still controversy concerning
its use in older age-groups. It has traditionally
Quadro IV
Valores médios e amplitude da PAD (mmHg) em diferentes momentos das sessões de «Ginástica
de Manutenção» (G) e «Musculação» (M) (média ± desvio padrão)
Antes Aquecimento 15-20’ 30-40’ Relaxamento
G M G M G M G M G M
Média 80.1 80.6 79.5 81.9 75.0 80.5 74.3 79.9 75.3 81.5
±SD ±1.9 ±2.1 ±5.2 ±1.9 ±6.5 ±2.7 ±8.6 ±0.9 ±6.5 ±1.6
Máximo 80 85 83 86 82 85 81 83 84 85
Mínimo 68 75 72 78 67 76 64 78 71 78
Table IV
Mean values and amplitude of DBP (mmHg) at different stages of the aerobic (A) and strength
training (S) sessions (mean ± standard deviation)
Baseline Warm-up 15-20 min 30-40 min Relaxamento
A S A S A S A S G M
Mean 80.1 80.6 79.5 81.9 75.0 80.5 74.3 79.9 75.3 81.5
±SD ±1.9 ±2.1 ±5.2 ±1.9 ±6.5 ±2.7 ±8.6 ±0.9 ±6.5 ±1.6
Maximum 80 85 83 86 82 85 81 83 84 85
Minimum 68 75 72 78 67 76 64 78 71 78
Quadro V
Valores médios e amplitude da PAS (mmHg) e PAD (mmHg) após realização de exercícios envolvendo
diferentes máquinas nas sessões de «Musculação» (média ± desvio padrão)
Repouso Leg extension Women’s double chest
PAS PAD PAS PAD PAS PAD
Média 140.8 76.9 165.1 83.4 146.9 77.3
±SD 2.9 4.4 6.1 4.5 3.9 3.6
Máximo 150 85 173 90 155 85
Mínimo 127 71 150 74 140 72
Table V
Mean values and amplitude of SBP (mmHg) amd DBP (mmHg) after exercises using different
equipment in the strength training sessions (mean ± standard deviation)
Repouso Leg extension Women’s double chest
SBP DBP SBP DBP SBP DBP
Mean 140.8 76.9 165.1 83.4 146.9 77.3
±SD 2.9 4.4 6.1 4.5 3.9 3.6
Maximum 150 85 173 90 155 85
Minimum 127 71 150 74 140 72
No Quadro VI está apresentada a análise da
diferença entre a percentagem de alteração en-
tre o pós-exercício (MI vs MS) e o valor de ba-
seline.
Quadro VI
Percentagem de alteração relativamente ao
repouso da PAS e PAD após realização de
exercícios de força em diferentes máquinas (%)
(média±desvio padrão)
Percentagem de alteração
Leg extension Women’s double chest
PAS 16.1 4.61*
±7.5 ±4.3
PAD 6.9 -0.4*
±7.1 ±2.7
* Leg-extension vs. Women’s double chest (p<0.05)
Da análise dos quadros anteriores, constata-
se que os exercícios com os membros inferio-
res apresentaram valores mais elevados do que
os realizados com os membros superiores
(Quadro V). A percentagem de alteração relati-
vamente ao repouso foi significativamente su-
perior após realização de exercícios que envol-
vam os membros inferiores. 
DISCUSSÃO
Os resultados deste estudo mostram que a
intensidade do esforço, avaliada pelos valores
da FC e PA, durante trabalho específico de
força é idêntica àqueles encontrados durante
as sessõesde «Ginástica de Manutenção».
Para além disso, este trabalho mostra que os
exercícios de força envolvendo os membros in-
feriores apresentam alterações dos valores da
PA significativamente mais elevadas compa-
rativamente aos exercício dos membros supe-
riores.
Apesar do exercício aeróbio ser aquele que,
tradicionalmente, é o mais recomendado para
aumentar a aptidão física, o treino de força é
também, hoje, considerado um componente
fundamental do programa geral de exercício. O
American College of Sports Medicine – ACSM (11)
refere-se à inclusão do treino de força como
parte integrante do programa de actividade fí-
sica do idoso. Actualmente, sabe-se que a
força desempenha um papel determinante em
diferentes aspectos relacionados com a saúde,
particularmente nestes escalões etários mais
velhos (para refs. ver 12). A força muscular,
para além de se constituir como elemento im-
portante na integridade do sistema muscular-1324
been not recommended for the elderly mainly
because such exercises can greatly increase
HR and, more importantly, BP. Thus, although
strength training may be recommended for this
age-group because of its positive effect on
functionality, health and quality of life (13, 14, 15),
there is some concern about the safety of such
exercises.
At present, however, the literature shows
that when appropriate techniques are used, the
rise in HR and BP during strength exercises is
small (16). Besides, strength training is consider-
ed to be so important that it is increasingly an
integral part of cardiac rehabilitation programs.
As well as its benefits, physical exercise is
also associated with certain risk factors. Car-
diovascular crises are among the commonest
events related to sudden death during exercise (17).
The risk increases roughly in parallel with in-
creasing intensity and duration of exercise (17).
Generally, intensive exercise leads to marked
sympathetic stimulation and thus to increased
risk (17). In acute terms, increased HR duing in-
tensive exercise may be related to increased
activity of the sympathetic nervous system, rais-
ing plasma catecholamines and reducing vagal
stimulation (18).
The intensity of effort is often expressed as
a percentage of HRmax, which is usually de-
termined by the following formula: HRmax=
220-age±10 (19). On the basis of this definition,
the theoretical HRmax of these elderly sub-
jects, whose mean age was 68.7±4.2, would be
around 151±10 bpm. On average, during ses-
sions of both training modalities, the subjects
were working at between 60 % (aerobic exer-
cise) and 63 % (strength training) of HRmax,
and for about 70 % of the session would be
between 80 and 100 bpm (53-66 % of
HRmax). The ACSM guidelines (11) recommend
that exercise intensity should remain between
55-65 % and 90 % of HRmax. This means that,
on average, neither training modality induced
more than a slight increase in HR, the intens-
ity of the exercises remaining within the
ACSM guidelines (11).
The intensity of the sessions is normally as-
sessed as a function of mean HR. However,
this by itself does not guaranteed that some
participants will not reach excessive levels of
intensity at certain times. It is therefore impor-
tant to carry out a more detailed analysis as
well as determining mean levels.
Such an analysis of the risk of cardiovascu-
lar overload shows that in this study the phy-
esquelético, serve também de suporte para ou-
tras capacidades físicas, como, por exemplo, a
resistência aeróbia.
No entanto, apesar de todos os benefícios
inerentes, existe ainda alguma controvérsia na
utilização do trabalho especifico de força nos
escalões etários mais velhos. Muito da «não-
-recomendação» tradicional do treino de força
em idosos baseou-se no facto deste tipo de
exercícios poder aumentar exageradamente os
valores da FC e particularmente da PA. Ou
seja, apesar do treino de força ser recomen-
dado para este escalão etário, dadas as suas
repercussões na funcionalidade, saúde e quali-
dade de vida do idoso (13, 14, 15), existe alguma
preocupação quanto à segurança deste tipo de
exercícios.
Actualmente, a literatura defende, no en-
tanto, que quando efectuada com técnicas
apropriadas, a elevação dos valores da FC e da
PA durante os exercícios de força é apenas li-
geira (16). Aliás, o treino de força é de tal forma
importante que, cada vez mais, faz parte inte-
grante dos programas de reabilitação cardíaca. 
Para além dos benefícios do exercício fí-
sico, existem também alguns factores de risco
associados à exercitação. As crises cardiovas-
culares encontram-se entre os acidentes mais
referidos na literatura como aqueles directa-
mente relacionados com a morte súbita durante
o exercício (17). Este risco aumenta de forma
mais ou menos paralela ao aumento da intensi-
dade e duração da actividade (17). Em princípio,
um exercício intenso é um exercício com uma
elevada estimulação simpática e, portanto, com
um maior factor de risco (17). Em termos agudos,
o aumento da FC durante a realização de um
esforço intenso parece relacionar-se com o au-
mento da actividade do sistema nervoso simpá-
tico, aumento das catecolaminas plasmáticas e
diminuição da estimulação vagal (18).
A intensidade do esforço é frequentemente
prescrita em função da percentagem da
FCmax., sendo habitualmente aplicada a se-
guinte fórmula para determinação da FCmax.
FCmax=220-idade±10 (19). Tendo por base este
critério, a FCmax teórica destes idosos, com
idade média de 68.7±4.2 anos, é de cerca
151±10 bat/min. Ou seja, em termos médios,
os idosos durante as sessões de ambos os regi-
mes de treino trabalharam entre os 60 % («Gi-
nástica de Manutenção») e 63 % («Muscula-
ção») da FCmax e, aproximadamente, 70 % da
sessão situou-se entre os 80 e 100 bat/min
(53-66 % da FCmax). De acordo com as reco- 1325
sical exercise appears to have been safe, as in
none of the subjects did HR exceed 130 bpm
in aerobic training or 126 bpm in strength train-
ing. This means that not only does the risk ap-
pear to have been low in average terms, but
more detailed analysis shows that, irrespective
of the training modality, the sessions appear to
have stayed within safe limits.
The sessions in both modalities were also
well-balanced in terms of frequency intervals,
with no large variations in intensity of effort.
High-intensity exercise sessions, which
were not part of the present study, are associat-
ed with greater risk of cardiovascular accident (20),
orthopedic damage (21) and lower compliance
with the training regime than in low-intensity
training (22). Accordingly, since intensity and
amount of exercise are interrelated and meta-
bolic expenditure resulting from activity is the
key factor (for references see (11)), programs of
low to moderate intensity and longer duration
are recommended for most elderly people (11).
This becomes even more important when age is
associated with other factors such as sedentary
lifestyle and risk factors for cardiovascular dis-
ease that are characteristic of this age-group.
Aiming to study the acute cardiovascular
response to the two training regimes, SBP and
DBP were measured at different stages of the
session as well as HR. In addition, in order to
better characterize the intensity of effort in the
strength training sessions and to study BP res-
ponse to different types of exercise, BP was
also measured immediately after exercise on
different machines, involving effort from the
legs or from the arms. Fleck et al. (23) found that
cardiovascular response varied, not only accord-
ing to changes in the exercise protocol (load,
number of repetitions, etc.), but also between
different exercises.
Given that in the industrialized world
around 50 % of individuals aged between 60
and 70 suffer from hypertension (12), and that
exercise, particularly strength training, leads to
increased blood pressure (24), it is essential for
the safety of such exercise to assess BP during
exercise sessions with this age-group. More
marked responses to strength training in terms
of HR and BP, in conjunctionwith the cardio-
vascular pathologies that are common in this
age-group, can significantly increase cardio-
vascular stress and thus increase the risk asso-
ciated with exercise (25, 26).
Such assessments have been performed in
other studies with the purpose of studying the
mendações estabelecidas pelo ACSM (11), a in-
tensidade da actividade física deve situar-se
55-65 % a 90 % da FCmax,. Ou seja, em ter-
mos médios, os exercícios de ambos os regimes
de treino não induziram mais do que um li-
geiro aumento da FC, sendo a intensidade do
esforço adequada às exigências referenciadas
pelo ACSM (11).
Normalmente, a intensidade das aulas é
avaliada em função da FC média. No entanto,
este valor médio não assegura, por si só, que
alguns dos praticantes possam, em certos mo-
mentos, realizar exercícios de intensidade ex-
cessiva. Neste sentido, para além dos valores
médios, importa efectuar uma análise mais in-
dividualizada.
Analisando o potencial risco de sobrecarga
cardiovascular de forma mais individualizada,
as sessões de actividade física deste trabalho
parecem ser seguras, dado que nenhum dos
sujeitos ultrapassou a FC de 130 bat/min na
«Ginástica de Manutenção» e 126 bat/min na
«Musculação». Ou seja, não apenas em termos
médios o factor de risco parece ser reduzido,
como também, após análise mais individuali-
zada, as aulas, independentemente do regime
de treino, parecem realizar-se dentro de valo-
res considerados seguros.
Por outro lado, as sessões de ambas as mo-
dalidades de treino foram bastante equilibra-
das nos intervalos de frequência, não existindo
grandes oscilações na intensidade do esforço.
Aulas de intensidade elevada, em nenhum
momento observado, no presente estudo, estão
associadas com um maior risco de ocorrência
de acidente cardiovascular (20), lesão ortopédica (21)
e a uma mais baixa aderência ao treino compa-
rativamente à baixa intensidade (22). Neste sen-
tido, e porque a intensidade e o volume do
treino são factores interrelacionados, onde o
dispêndio metabólico das actividades realiza-
das é o factor chave neste processo (para refs.
ver 11), os programas que enfatizem o treino
de intensidade baixa a moderada, com maior
duração, são aqueles recomendados para a
maioria dos idosos (11). Estes aspectos tornam-se
ainda mais relevantes quando ao factor idade
se associam factores como o sedentarismo e al-
guns factores de risco de doença cardiovascu-
lar característicos deste escalão etário.
No sentido de estudar a resposta cardiovas-
cular aguda dos dois regimes de treino, para
além da monitorização da FC, procedeu-se
igualmente à determinação dos valores da PAS
e PAD em diferentes partes da sessão. Para1326
cardiovascular response to strength training (26, 27, 28).
For example, Overend et al. (26) assessed the be-
havior of HR, SBP and DBP after isokinetic
strength exercises of the legs in young (aged
23.4±1.7) and elderly (aged 75.2±4.6) people
and found no statistically significant differen-
ces in any of the variables. Thus, according to
the authors, strength training is well tolerated
by the elderly and can be used for assessment,
training and rehabilitation.
In contrast to what has traditionally been
reported, recent studies (16) state that rises in
blood pressure, particularly SBP, during aero-
bic exercise are generally higher than those
found in strength training.
No significant differences were found in the
present study in either HR or BP (SBP and
DBP) between the general physical exercise
commonly used with the elderly and strength
training. Furthermore, at no point in the train-
ing sessions did blood pressure levels rise to
levels considered risky, the maximum SPB
found being 174 mmHg and maximum DBP
being 90 mmHg.
Bermon et al. (28), studying healthy older 
people’s tolerance of strength training, found
that even when the highest HR, SBP and DBP
levels were reached during maximum bilateral
exercise, at no point did the training lead to 
rises in serum cardiac troponin. According to
these authors, cardiovascular tolerance to
strength training is good so long as selection
criteria and correct breathing techniques are
followed and the Valsalva maneuver is avoided.
Fleck et al. (23) showed a direct relation between
intrathoracic pressure caused by the Valsalva
maneuver and SPB, DBP, cardiac output and
systolic volume during strength training.
Thus, in accordance with the recommenda-
tions established by various authors (26, 29, 30),
which in the case of strength training generally
advise the maintenance of normal breathing
throughout the exercise session and a warm-up
and a cool-down period, HR and BP levels
should rise only slightly above resting levels.
In order to observe changes in blood pres-
sure throughout the exercise sessions, BP was
measured at different points: before exercise
(resting), after warm-up, at two intermediate
points, and after cool-down. At none of these
times were significant changes seen in BP in
physiological terms. After a slight rise, particu-
larly in SBP, after warm-up, levels remained
relatively stable until the end of the session,
following which baseline values were restored.
além disso, no sentido de melhor caracterizar a
intensidade do esforço nas aulas de «Muscula-
ção» e de estudar a resposta da PA em relação
ao tipo de exercício, foram também determina-
dos os valores da PA imediatamente após a 
realização de exercícios em diferentes máquinas
envolvendo, quer esforços de solicitação dos
membros inferiores, quer dos membros supe-
riores. Fleck et al. (23) verificaram que a res-
posta cardiovascular variava, não apenas de
acordo com as alterações efectuadas no proto-
colo de exercício (carga, número de repetições,
etc.), mas igualmente entre diferentes exercí-
cios.
Sabendo que nos países industrializados
cerca de 50 % dos sujeitos entre os 60 e os 70
anos sofrem de hipertensão (12), e que o exercí-
cio, particularmente o de força, induz, por si
só, aumentos da pressão arterial (24), a avaliação
dos valores da PA nestas sessões de actividade
física neste escalão etário é fundamental para
a segurança das mesmas. As respostas mais
exuberantes, quer da FC, quer da PA, ao exer-
cício de força, podem, juntamente com as pato-
logias cardiovasculares características deste
escalão etário, aumentar significativamente o
stress cardiovascular e, consequentemente, au-
mentar o factor de risco associado à exercita-
ção (25, 26).
Este tipo de avaliações tem sido desenvol-
vido noutros estudos com vista a estudar a res-
posta cardiovascular do exercício de força (26, 27, 28).
Por exemplo, Overend et al. (26) avaliaram o
comportamento da FC, PAS e PAD após exer-
cícios isocinéticos de força dos membros in-
feriores entre jovens (23.4±1.7 anos) e idosos
(75.2±4.6 anos), não tendo encontrado diferen-
ças com significado estatístico em nenhuma
das variáveis. Assim, de acordo com os auto-
res, do ponto de vista cardiovascular, os exer-
cícios de força são bem tolerados pelos idosos,
podendo ser utilizados para a sua avaliação,
treino e reabilitação.
Ao contrário do que tradicionalmente era
descrito, estudos recentes (16) referem que a ele-
vação dos valores da pressão arterial, particu-
larmente os da PAS, durante esforço aeróbio é,
geralmente, mais alto comparativamente ao
treino de força. 
No presente estudo, não foram observadas
diferenças significativas, quer nos valores da
FC, quer nos da PA (PAS e PAD) entre a acti-
vidade física generalizada, tradicionalmente
utilizada neste escalão etário, e o trabalho es-
pecífico de força. Para além disso, em nenhum 1327
The greater cardiovascular stress induced
by greater active muscle mass (25, 26) may explain
the initial rise in blood pressure after warm-
up, particularly after using the rowing ma-
chine, in which the leg and arm muscles work
simultaneously.
Similarly, it can be seen that strength train-
ing with the legs (leg extension exercise),
which involves a larger muscle mass than arm
exercises (women’s double chest), led to higher
SBP and DBP levels, and the percentagechange compared to resting values was signifi-
cantly greater. These results are in agreement
with those of Bermon et al. (28), who found signi-
ficant rises in SBP and DBP after leg press
exercises compared to the chest press exercise.
As pointed out by Smolander et al. (25), the mag-
nitude of the responses of SBP, DBP and HR is
related to the quantity of muscle mass involved
during strength training and to the number of
arteries occluded by intramuscular mechanical
compression.
Thus the magnitude of rises in BP and HR
is related not only to the intensity and duration
of the exercise but also to the active muscle
mass (24).
CONCLUSIONS
The aerobic training and strength training
sessions in the present study did not reveal var-
iations in HR or BP that were significant from
a physiological point of view, and the values
found were not considered to represent risk.
Thus, in contrast to the traditional reason
given for not recommending strength training
for the elderly, as long as appropriate techni-
ques are used, it is of a similar intensity to the
more general physical exercise commonly used
with this age-group, and does not cause excess-
ive stress on the cardiovascular system in any
form. In strength training, greater cardiovascu-
lar stress is induced by exercises involving the
legs.
momento das sessões de actividade física os
valores da pressão arterial foram considerados
de risco, sendo o valor máximo encontrado
para a PAS de 174 mmHg e para a PAD de 90
mmHg.
Bermon et al. (28), ao avaliarem a tolerância
de idosos saudáveis ao treino de força, verifi-
caram que mesmo quando os valores mais ele-
vados da FC, PAS e PAD foram alcançados du-
rante a realização dos exercícios bilaterais
máximos, em nenhum caso, o treino de força
aumentou significativamente os valores da tro-
ponina cardíaca sérica. Assim, de acordo com
estes autores, a tolerância cardiovascular ao
treino de força é boa desde que sejam cumpri-
dos os critérios de selecção e sejam realizadas
as técnicas correctas de respiração, evitando
sempre a manobra de Valsalva. Fleck et al. (23)
mostraram existir uma relação directa entre a
pressão intratorácica provocada pela manobra
de Valsalva e os valores da PAS, PAD, débito
cardíaco e volume sistólico durante a realiza-
ção de exercícios de força.
Assim, de acordo com as recomendações
estabelecidas por diferentes autores (26, 29, 30), cu-
jas linhas gerais para o trabalho de força de-
fendem a manutenção de uma respiração nor-
mal durante todo o exercício e a existência de
um período de aquecimento e de relaxamento,
os valores da FC e da PA deverão aumentar
apenas ligeiramente acima dos valores de re-
pouso.
Com o objectivo de observar a evolução dos
valores da pressão arterial ao longo das sessões
de actividade física, foi estudado os seus dife-
rentes momentos, nomeadamente, antes da ses-
são (repouso), após o aquecimento, em dois
momentos intermédios e após o relaxamento.
Não foram, em nenhum destes casos, observa-
das variações importantes da PA do ponto de
vista fisiológico. Após ligeira elevação dos va-
lores da pressão, particularmente da PAS, a 
seguir ao aquecimento, os valores mantiveram-
-se relativamente estáveis até ao final da ses-
são, após a qual foram restabelecidos os valo-
res basais. 
O stress cardiovascular mais elevado, indu-
zido pela maior massa muscular activa (25, 26),
pode explicar o aumento inicial da pressão ar-
terial após o aquecimento, particularmente
após remo ergométrico, onde se trabalha si-
multaneamente a musculatura dos membros in-
feriores e superiores.
De igual modo, podemos verificar que o
exercício de força com os membros inferiores1328
(leg extension), pelo facto de envolver uma
maior massa muscular comparativamente ao
exercício dos membros superiores (women’s
double chest), apresentou valores mais elevados
da PAS e PAD, bem como a percentagem de
alteração relativamente ao repouso foi signifi-
cativamente maior. Estes resultados estão de
acordo com Bermon et al. (28) que encontraram
significativos aumentos da PAS e da PAD no
exercício de leg press comparativamente ao
exercício de chest press. A amplitude das res-
postas da PAS, PAD e da FC, tal como referem
Smolander et al. (25), relaciona-se com a quanti-
dade de massa muscular envolvida durante os
exercícios de força e com o número de artérias
oclusas pela compressão mecânica intramus-
cular.
Assim, a magnitude do aumento da PA e da
FC está, não apenas, relacionada com a inten-
sidade e duração do exercício, mas também
com a massa muscular activa (24).
CONCLUSÕES
As sessões de «Ginástica de Manutenção»
e de «Musculação» do presente estudo não
apresentaram variações, quer na FC, quer na
PA, importantes do ponto de vista fisiológico,
não tendo sido encontrados valores considera-
dos de risco.
Assim, ao contrário do que tradicional-
mente se justificava para a «não-recomenda-
ção» da musculação em idosos, o trabalho es-
pecífico de força, desde que acompanhado por
técnicas apropriadas, apresenta uma intensi-
dade semelhante às sessões de actividade fí-
sica mais generalizada e que são habitual-
mente utilizadas neste escalão etário, não se
constituindo, em nenhum dos casos, como
stress excessivo para o sistema cardiovascular.
No trabalho específico de força, um maior
stress cardiovascular é induzido pela realização
de exercícios envolvendo os membros inferio-
res comparativamente àqueles que solicitam os
membros superiores.
1329
Pedido de separatas para:
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JOANA CARVALHO
FCDEF-UP
R. Plácido Costa, 91
4200-450 PORTO
Tel: 351 22 507 4785 – Fax: 351 22 550 0689
e-mail: jcarvalho@fcdef.up.pt
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