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RELATÓRIO FINAL THIAGO MOREIRA DANTAS P DE ENS E EST SUP III _ Passei Direto

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA
RELATÓRIO FINAL DE PRÁTICA DE ENSINO E ESTAGIO
SUPERVISIONADO III
THIAGO MOREIRA DANTAS
MATRICULA: 200602292541 TURMA: 2001.
FORTALEZA
2015
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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA
RELATÓRIO FINAL DE PRÁTICA DE ENSINO E ESTAGIO
SUPERVISIONADO III
THIAGO MOREIRA DANTAS
MATRICULA: 200602292541 TURMA: 2001. 
Relatório apresentado para avaliação na
disciplina de Prática de Ensino e Estagio
Supervisionado III, do curso de Educação
Física-Licenciatura, do Centro Universitário
Estácio do Ceará – ESTACIO/FIC. Tendo
como orientadora as Professora Ms Maria
Aldeisa Gadelha.
FORTALEZA
2015
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................04
2. REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................05
2.1.1 EJA E A LDB 9394/96................................................... ............................................05
2.1.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DA EJA.....................................06
2.1.3 METAS DO PLANO NACIONAL DE ENSINO...................................................07
2.1.4 ORGANIZAÇÕES DE EJA....................................................................................08
2.2.1 O MODELO DE SISTEMAS ABERTOS................................................................12
2.2.2 RESULTADOS E PRODUTOS EDUCACIONAIS..................................................13
2.2.3 A ORGANIZAÇÃO EDUCACIONAL COMO UM SISTEMA DE INSUMO – 
PRODUTO..........................................................................................................................13
2.2.4 O AMBIENTE DA TAREFA.....................................................................................14
2.2.5 TRANSFORMANDO INSUMOS EM PRODUTOS : A TECNOLOGIA DE 
PRODUÇÃO........................................................................................................................15
2.2.6 EFICIÊNCIA, PRODUTIVIDADE E EFETIVIDADE .............................................16
3. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES.............................................................18
4. EVENTOS........................................................................................................................20
5. CRONOGRAMA.............................................................................................................21
6. CONCLUSÃO...............................................................................................................22
7. REFERÊNCIAS.....................................................................................................23
8. ANEXOS.........................................................................................................................24
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1 INTRODUÇÃO
Este relatório vem como objetivo identificar os principais pontos vistos durante a
disciplina, tendo como foco a Educação de jovens e adultos (EJA), onde falaremos sobre as
leis que regem essa modalidade de ensino, o perfil de seus alunos, as particularidades,
como essa modalidade de ensino pode melhorar a vida dos alunos.
Na gestão escolar será dado um enfoque nos sistemas abertos, onde veremos a
diversidades de teorias, atividades e recursos que podem ser utilizados pelas escolas, mas
nem todos serão plausíveis e muitos permanecerão no papel. Segundo o PRADEM 
(Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Educação Municipal) (2003), “o tipo de
gestão a ser adotado, no âmbito da educação pública brasileira, é, por imposição legal, o
democrático”. O artigo 206 da Constituição Federal Brasileira, bem como o artigo 3º inciso
VIII da LDB assim o determina.
 Serão explanadas as experiências adquiridas na organização dos eventos e pelos os
eventos, tendo vista que o profissional de educação física, tem que ter um leque de opções e
de situações de eventos, para poder gerir durante sua vida profissional e para isso é
necessário a vivencia.
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2 REFERENCIAL TEORICO
2.1.1 EJA e a LDB 9394-96
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino, que perpassa
todos os níveis da Educação Básica do país. Essa modalidade é destinada a jovens e adultos
que não deram continuidade em seus estudos e para aqueles que não tiveram o acesso ao
Ensino Fundamental e/ou Médio na idade apropriada.
65,9 milhões de pessoas com mais de 15 anos não frequentam a escola e não têm o
Ensino Fundamental completo. (IBGE, 2010).
13,9 milhões de pessoas com 15 anos ou mais de idade, são consideradas
analfabetas. (IBGE, 2010). 
4.046.169 pessoas com 15 anos ou mais de idade estão matriculadas na modalidade
EJA (INEP 2010) 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96), em seu artigo 37º § 1º diz
que os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não
puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas,
consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho,
mediante cursos e exames.
Os antigos Cursos Supletivos particulares, que até alguns anos eram a única opção
para que jovens e adultos cursassem principalmente o Ensino Médio (2º grau na época),
perderam espaço, embora algumas Instituições continuem sendo referência. Porém,
algumas dessas Instituições (que se dizem reconhecidas pelo MEC) passaram a oferecer
cursos relâmpagos (com o mesmo currículo do EJA), não presencias, ou seja, a distancia,
com custos elevados. Ao final do prazo prometido pela Instituição, o educando prestar os
exames. Não são poucas as denuncias de fraudes e venda de diplomas falsos.
Segundo a LDB, em seu artigo 38º, “os sistemas de ensino manterão cursos e
exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao
prosseguimento de estudos em caráter regular”.
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No mesmo artigo, é definida a idade mínima para a realização dos exames como sendo:
 Maiores de 15 anos podem prestar exames para a conclusão do Ensino
Fundamental.
 Maiores de 18 anos podem prestar exames para a conclusão do Ensino Médio.
Adolescentes com idades inferiores as estabelecidas acima devem frequentar as escolas
regulares.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos no Ensino
Fundamental foram publicadas em três segmentos e estão disponíveis no site do MEC. Já o
currículo para o EJA no Ensino Médio utiliza como referência a Base Nacional Comum,
que deve ser complementada por uma parte que atenderá a diversidade dos estudantes.Muitas vezes as pessoas que se formam nessa modalidade de educação são vítimas de
diversas espécies de preconceitos. É importante lembrar que a maioria das pessoas que
frequentam a Educação de Jovens e Adultos são comprometidos com a aprendizagem,
entendem a importância da educação, portanto estão lá por que desejam ou precisam.
Geralmente, as pessoas que se formam nessa modalidade de educação, assim como as
formadas pelo ensino regular, podem apresentar desempenho satisfatório no mercado de
trabalho, assim como na continuidade dos estudos, inclusive no Ensino Superior.
2.1.2 Diretrizes curriculares Nacionais da EJA
Essas Diretrizes são resultado de uma construção coletiva, processo este que
envolveu diferentes segmentos da rede pública de ensino, em amplas discussões, estudos e
debates em diversas etapas promovidas pela Secretaria de Estado da Educação. O
documento compõe-se de um breve histórico e diagnóstico da Educação de Jovens e
Adultos; discussão sobre sua função social; perfil de seus educandos; eixos articuladores do
currículo; concepção de avaliação e orientações metodológicas. 
Convém destacar que estas Diretrizes constituem um documento de grande
referencial para a Educação de Jovens, Adultos e Idosos do Estado, tanto para os cursos,
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como para os exames e a forma de legitimá-las se constitui na efetivação concreta da
prática pedagógica.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos passaram a
valorizar ainda: 
 As especificidades de tempo e espaço para seus educandos;
 O tratamento presencial dos conteúdos curriculares; – a importância em se
distinguir as duas faixas etárias (jovens e adultos) consignadas nesta modalidade de
educação; 
 A formulação de projetos pedagógicos próprios e específicos dos cursos noturnos
regulares e os de EJA. 
As Diretrizes lançadas em 2000 também ressaltaram a EJA como direito e substituíram
a ideia de compensação pelos princípios de reparação e equidade. Ainda, regulamentaram a
realização de exames, oferecendo o Ensino Fundamental as maiores de 15 anos e o Ensino
Médio a maiores de 18 anos (BRASIL, 2000).
2.1.3 Metas do Plano Nacional de Ensino
Em 2014 foram lançadas 20 metas para o PNE, algumas delas afetam diretamente ao
EJA.
1. Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17
anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%
nesta faixa etária. 
2. Elevar a escolaridade média da população de 18 a 24 anos de modo a alcançar um
mínimo de 12 anos de estudo para as populações do campo, da região de menor
escolaridade no país e dos 25% mais pobres, bem como igualar a escolaridade
média entre negros e não negros, com vistas a redução da desigualdade educacional.
3. Elevar a taxa de alfabetização da população de 15 anos ou mais para 93,5% até
2015 e erradicar, até 2020, o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de
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analfabetismo funcional. Meta 10: Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de
educação de jovens e adultos na forma integrada à educação profissional nos anos
finais do ensino fundamental e no ensino médio. 
4. Duplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio,
assegurando a qualidade da oferta.
2.1.4 Organizações de EJA
Dispõe sobre os procedimentos a serem observados na organização dos cursos de
Educação de Jovens e Adultos – EJA, mantidos pelas escolas estaduais. A Coordenadora de
Estudos e Normas Pedagógicas, à vista do disposto no artigo 17 da Res. SE nº 03, de 13,
publicada a 14/01/2010, e considerando a necessidade de orientar as autoridades
educacionais na operacionalização das diretrizes estabelecidas pelo Conselho Estadual de
Educação para os Cursos de Educação de Jovens e Adultos nas Del. CEE n.ºs 82, 90 e 91
de 2009, baixam as seguintes instruções:
 Do acesso a qualquer tipo de curso de Educação de Jovens e Adultos
 No curso de Ensino Fundamental, o interessado poderá efetuar matricula:
 No 1º termo/semestre do Ciclo II, com dispensa de comprovação do grau de
escolaridade das séries iniciais/Ciclo I
 Nos demais termos/semestres do Ciclo II
 Com aproveitamento de estudos já realizados no Ciclo II do Ensino Regular
ou de Educação de Jovens e Adultos;
 Sem comprovação de estudos no Ciclo I e ou de conclusão de
série/termo/semestre do Ciclo II, mediante avaliação de competências nas
matérias da base nacional comum do currículo desse nível de ensino.
 Observada, a matrícula inicial (primeira vez), a idade mínima de:
 16 anos completos no 1º termo/semestre;
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 16 anos e meio completos no 2º termo/semestre;
 17 anos completos no 3º termo/semestre;
 17 anos e meio completos no 4º termo/semestre.
Se tratando de rematrícula, para continuidade de estudos, no 2º ou 3º ou 4º
termo/semestre, a idade mínima poderá ocorrer ao longo do respectivo termo/semestre.
 No Ensino Médio, atendida a exigência de comprovação de conclusão do Ensino
Fundamental, mediante apresentação do respectivo certificado ou dos resultados
alcançados na avaliação de competências, a idade mínima exigida para matrícula inicial
ou com aproveitamento de estudos de termo/semestre, é de:
 1º termo/semestre: 18 anos completos;
 2º termo/semestre: 18 anos e meio completos;
 3º termo/semestre: 19 anos completos.
Se tratando de rematrícula, para continuidade de estudos no 2º ou 3º termo/semestre, a
idade mínima poderá ocorrer ao longo do respectivo termo/semestre.
 A duração dos Cursos: Tempo Mínimo de Integralização e Horas de Efetivo Trabalho
Escolar
 Do tempo mínimo de integralização exigido:
 No ensino fundamental: 24(vinte e quatro) meses de integralização de
estudos ou 04 semestres letivos e 1.600(mil e seiscentas) horas de efetivo
trabalho escolar;
 No ensino médio: 18 (dezoito) meses de integralização de estudos ou
03(três) semestres letivos e 1.200(mil e duzentas) horas de efetivo trabalho
escolar.
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 Das possibilidades de atendimento à exigência do tempo de integralização
no ensino fundamental ou médio:
 Nos cursos que exigem presença obrigatória, organizados em semestres,
quais sejam: presenciais e telessalas: pelo integral cumprimento da carga
horária prevista nas matrizes curriculares desses cursos; pelo aproveitamento
de estudos concluídos com sucesso, exclusivamente, em cursos regulares ou
em termos/semestres de EJA, observada a proporção constante do quadro
estabelecido pela Del. CEE nº 91/2009; pelo aproveitamento da carga
horária de estudos decorrente da aplicação do mecanismo da reclassificação,
observadas as exigências da faixa etária e as possibilidades de integralização
da carga horária;
 Nos cursos de presença flexível e atendimento individualizado desenvolvido
exclusivamente pelo CEEJA: o pelo cumprimento do tempo de integralização exigido
para cada nível de estudos—04(quatro) semestres para Ensino Fundamental e 03(três)
para o Ensino Médio dos CEEJA, destinado ao desenvolvimentodos conteúdos de
todas as disciplinas de cada nível de ensino;
o pelo aproveitamento de:
 Estudos concluídos em cursos regulares ou em termos/ semestres de cursos
de EJA, observadas as possibilidades e o tempo de exigência necessário ao
cumprimento das disciplinas ou de conteúdos de disciplinas faltantes,
constantes da presente instrução;
 Disciplinas já vencidas com sucesso em antigos cursos de telessala ou de
CEEJA integrantes da rede de escolas paulista ou de outros sistemas de
ensino,observadas as possibilidades e o tempo de exigência necessário ao
cumprimento das disciplinas faltantes, constantes da presente instrução.
 À exceção dos cursos de Ensino Fundamental ou Médio desenvolvidos nas Telessalas,
que continuarão a programar os recursos didático-pedagógicos do Projeto Novo
Telecurso, os materiais didáticos a serem adotados em caráter obrigatório, pelas equipes
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