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Conceitos Na ótica linear, o ângulo de incidência é sempre igual ao ângulo de reflexão O ângulo de Incidência é sempre obtido em relação a reta normal à supercífie no ponto de incidência! Perpendicular Exemplo 1: Exemplo 2: Reta Normal Re ta No rm al REFRAÇÃO Ao contrário da Reflexão, a Refração ocorre quando o Raio Luminoso passa de um meio para outro. n1 n2 Raio Incidente Raio Refratado O "n" é o coeficiênte de Refração, e indica o grau de dificuldade que a luz tem de atravessar o meio. Perceba que o "n" na verdade é uma medida tendo-se como referência o vácuo. Assim, dizer que n=1 é dizer que o meio é tão difícil de ser atravessado quanto o vácuo. n = 3 indica que o meio é 3 vezes mais difícil de ser atravessado que o vácuo. Por essa razão, podemos comparar o grau de dificuldade de atravessar os meios diretamente. Exemplo: Se n1 = 1,4 e n2 = 1, sabemos que o meio 1 é mais difícil de ser atravessado que o meio 2. Ser mais difícil de ser atravessado indica que a velocidade máxima que a luz atinge dentro do meio é menor do que a velocidade que ela atinge no vácuo. Quando maior o "n", menor será a velocidade máxima da luz. n1 n2 Raio Incidente Raio Refratado Se n1 < n2 Ao atravessar de 1 para 2, o raio perde velocidade e se aproxima da normal. n1 n2 Raio Incidente Raio Refratado Se n1 > n2 Ao atravessar de 1 para 2, o raio ganha velocidade e se afasta da normal. Pessoalmente, eu gosto de imaginar a trajetória do Raio Luminoso como sendo a trajetória de uma bola arremessada. Se o n2 for maior do que o n1, a bola vai para muito rápido e afundar. Agora, se n2 for menor do que n1, a bola pela velocidade e vai longe. Dessa forma, você não precisa nem calcular nada para ter uma visão aproximada de pra onde o raio de luz vai refratar. Calculo do valor do Ângulo de Refração: Para calcular o valor do ângulo de Refração, você vai precisar de 3 informações: - Coeficiente de Refração do Meio de Incidência (n1) - Coeficente de Refração do Meio de Refração (n2) - Valor do Ângulo de Incidência n1 x sen = n2 x sen E agora basta substituir os valores na fómula da lei de Snell-Descartes: Uma vez desconberto o sen , vá na calculadora científica e use arcsen para determinar o valor de . Agora, vamos voltar pra sua questão! Primero ponto a se considerar: Ele quer saber o ângulo de reflexão. Para isso, saber os valores de n1 e n2 não são necessários, pois a luz não vai passar para outro meio, ela vai ser refletida de volta para o mesmo meio. Segundo ponto, começamos sempre traçando a reta normal ao ponto de incidência. Repare que neste caso, a reta normal será uma continuação do raio do semicírculo (o que é bastante conveniente). Terceiro ponto, sabemos que o ângulo de reflexão será igual ao ângulo de incidência ( ), bastanto portanto que calculemos este para sabermos a resposta do problema. Olhando a figura, é possível perceber que a soma do ângulos fazem uma semicircunferência, cujo ângulo total é sempre 180. Assim, temos: = 180 - . = 68,1º Uma última curiosidade! Quando n1 > n2, ou seja, o meio 1 é mais dfícil de ser atravessado pela luz do que o meio 2, sabemos que se a luz passar de 1 para 2, ela irá ganhar velocidade e se afastará da normal. n1 n2 Raio Incidente Raio Refratado Quanto maior for o ângulo de Incidência, maior será o afastamento. Ao continuarmos aumentando o ângulo de incidência, atingiremos um ponto onde o ângulo de refração será igual a 90º, ou seja, perpendicular a normal. O Ângulo de Incidência que causa esse fenômeno é chamado de Ângulo Limite. n1 n2 Raio Incidente Raio Refratado = 90º Angulo Limite Ângulos de Incidência maiores do que o Ângulo Limite, fazem ocorrer o fenômeno da Reflexão Total, onde toda a Luz Incidente será refletida e nada será refratado. É isso o que permitiu a criação da fibra ótica (toda a luz fica presa dentro do cabo, só podendo sair nas pontas, onde o cabo termina).
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