Dietoterapia pacientes com câncer

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Resumo câncer 
CÂNCER  
Conceito da doença 
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o  crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos. 
Dietoterapia 
Necessidades nutricionais para o paciente oncológico adulto pré e pós-operatório. Calorias por quilograma de peso corporal atual 
Para ganho e manutenção de peso: 30 kcal/kg a 35 kcal/kg 
No pós-operatório ou na presença de sepse: 20 kcal/kg a 25 kcal/kg ao dia. Recomendações proteicas 
Estresse moderado: 1,2 g/kg a 1,5 g/Kg 
Estresse grave: 1,5 g/kg a 2,0 g/Kg 
Recomendação hídrica: 30 ml/kg (Consenso Nacional Nutrição Oncológica, 2015) Conduta pré e pós-operatório  
TNO: Quando a ingestão oral for <70% das necessidades nutricionais nos últimos 3  dias, os suplementos nutricionais estão indicados. 
TNE: Ingestão por via oral estiver contraindicado ou ingestão por via oral for <60% das  necessidades nutricionais nos últimos 3 dias 
TNP: Quando há impossibilidade total ou parcial total ou parcial de uso do TGI: como  suplemento da TNE, quando essa for incapaz de fornecer as necessidades nutricionais  dentro dos 3 primeiros dias. (Consenso Nacional Nutrição Oncológica, 2016) Recomendação de oferta energética 
Pacientes idosos e em remissão idoso com: IMC < 18,5 kg/m 32 a 38 kcal /kg dia  Sobreviventes ao câncer estrófico: 25 a 30 kcal /kg dia (BRASPEN,2019) Caquexia ou desnutridos: 30 a 35 kcal /kg dia 
Obesos: 20 a 25kcal /kg dia 
Paciente paliativo: Oferta calórica que melhor conforte o paciente 
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Recomendações proteicas  
Adulto e idoso em tratamento antineoplásico: 1,0 a 2,0 g/kg/ dia 
Sobreviventes ao câncer: 0,8 a 1,0 g/kg/ dia 
Adulto e idoso em tratamento antineoplásico com algum grau de desnutrição: 1,2 a 1,5  g/kg/ dia. (BRASPEN, 2019) 
MUCOSITE 
A mucosite é uma inflamação da parte interna da boca e da garganta que pode levar a  úlceras dolorosas e feridas nessas regiões. Ocorre em até 40% das pessoas que recebem  quimioterapia. 
Dietoterapia 
∙ Fracionar alimentação em 6 a 8 refeições, com pequenas porções; ∙ Modificar a consistência da dieta, de acordo com o grau de mucosite; ∙ Consumir alimentos mais macios e/ou pastosos; 
∙ Diminuir ou retirar o sal e condimentos das preparações; 
∙ Aumentar a densidade calórica e proteica das refeições; 
∙ Evitar alimentos duros, crocantes, irritantes e bebidas gaseificadas; ∙ Utilizar alimentos à temperatura ambiente. 
REFERÊNCIAS 
PARDINHO, Giovana Jorge Rosa et al. Impactos da utilização de compostos  antioxidantes como parte da terapia nutricional do paciente oncológico em  tratamento. Advances in Nutritional Sciences, v. 1, n. 1, p. 62-72, 2020.  Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação Geral de  Gestão Assistencial. Hospital do Câncer I. Serviço de Nutrição e  Dietética. CONSENSO NACIONAL DE NUTRIÇÃO ONCOLÓGICA: 2ª edição  revista, ampliada e atualizada. 2. ed. Rio de Jeneiro: Coordenação Geral de Gestão  Assistencial, Hospital do Câncer I, Serviço de Nutrição e Dietética, 2015. Disponível  em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//consenso nacional-de-nutricao-oncologica-2-edicao-2015.pdf. Acesso em: 09 out. 2020. AMPESE, Anni Elen Signor; MARTINI, Georgia; RAMOS, Grasieli De Oliveira.  PREVALÊNCIA DA MUCOSITE EM PACIENTE PORTADORES DE CÂNCER 
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GÁSTRICO ATENDIDOS NO AMBULÁTORIO DE LASERTERAPIA NO  HUST. Seminário de Iniciação Científica e Seminário Integrado de Ensino,  Pesquisa e Extensão, p. e25249-e25249, 2020. 
BORGES, Dayane Oliveira. Inclusão da terapia complementar no manejo da êmese  e mucosite em pacientes oncológicos. 2019. 41 f. Dissertação (Doutorado) - Curso de  Enfermagem, Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista, São Paulo, 2019.  Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/181861. Acesso em: 08 nov. 2020.