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REVISÃO DO EDITAL EM DICAS TRF3 2

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Revisão do Edital
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ATENÇÃO: é proibida a reprodução deste material, ainda que sem fins lucrativos. O CEI 
possui um sistema de registro de dados que marca o material com o seu CPF ou nome 
de usuário. O descumprimento dessa orientação acarretará na sua exclusão do Curso. 
Agradecemos pela sua gentileza de adquirir honestamente o curso e permitir que o CEI 
continue existindo.
REVISÃO DO EDITAL EM DICAS
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ANALISTA E TÉCNICO JUDICIÁRIOS
REVISÃO DO EDITAL - REVISÃO DO EDITAL EM DICAS
PROFESSORES
Direito Previdenciário e Noções de Sustentatibilidade– Marianna M. Motta. Procuradora Fe-
deral. Ex-Analista MPU. Mestre em Direito. Especialista em Direito Público e Direito Processual 
Civil.
Direito Tributário – Marcelo Zanine. Procurador da Fazenda Nacional. Aprovado nos concursos 
de Procurador do Município de São Paulo, Delegado de Polícia da Bahia, Advogado do BNDES e 
Analista do MPU. Especialista em Direito Público.
Direito Administrativo e Noções dos Direitos das Pessoas com Deficiência – Mila Gouveia. Ad-
vogada, Pós-graduada em Direito Público, autora e coordenadora de Coleções de obras jurídi-
cas na Editora Juspodivm.
Direito Constitucional – Rafaela Volpato. Juíza Substituta (TJ/SC), aprovada no último concur-
so (2017). Pós-graduada em Direito Constitucional pela Faculdade Anhanguera. Pós-graduanda 
em Direito e Gestão Judiciária pela Academia Judicial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
Direito Penal e Processo Penal – Rodrigo Assumpção. Juiz de Direito (MG). Foi Defensor Públi-
co (MG) e Gestor Jurídico (GO). Aprovado nos concursos públicos da Defensoria Pública (MT) e 
Procurador de Contas junto ao TCE-SP. Especialista em Gestão Judiciária (UNB), Direito Penal e 
Criminologia (Universidade Anhanguera - Uniderp).
Direito Civil – Marcel Ferreira dos Santos. Graduado em Direito pela Universidade Paulista. 
Pós-graduado em Direito Civil e Processo Civil pela Escola Paulista de Direito -EPD. Pós-gradua-
do em Direito Público pela Faculdade de Direito Professor Damásio de Jesus. Mestre em Ciên-
cias Jurídicas pelo Centro Universitário Maringá (UNICESUMAR). Atualmente é Juiz de Direito - 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ. Tem experiência na área de Direito, com ênfase 
em Direito Público. Diretor da Escola da Magistratura (núcleo de Maringá). Membro eleito pela 
magistratura para compor o Comitê Gestor de Priorização do 1º Grau de Jurisdição. Membro 
efetivo do Conselho Fiscal e da Diretoria da Associação dos Magistrados do Estado do Paraná. 
Membro da Secretaria de Interiorização da Associação dos Magistrados Brasileiros. Professor 
da Escola da Magistratura. Professor dos cursos de Pós-graduação de Direito Civil/Processo Ci-
vil e Pós-graduação em Ciências Criminais da Pontifícia Católica de Maringá - PUC.
Processo Civil – Rogério Cunha. Juiz de Direito (TJ/PR). Professor da Escola da Magistratura do 
Paraná e da UNIFOZ.
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ANALISTA E TÉCNICO JUDICIÁRIOS
REVISÃO DO EDITAL - REVISÃO DO EDITAL EM DICAS
SUMÁRIO
PROFESSORES ................................................................................................................................... 2
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................. 4
REVISÃO DO EDITAL ........................................................................................................................... 7
GESTÃO PÚBLICA. NOÇÕES DE SUSTENTABILIDADE .................................................................. 7
NOÇÕES DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA .........................................................24
DIREITO CONSTITUCIONAL ......................................................................................................39
DIREITO ADMINISTRATIVO .......................................................................................................71
DIREITO TRIBUTÁRIO ............................................................................................................112
DIREITO PREVIDENCIÁRIO .....................................................................................................140
DIREITO PENAL .....................................................................................................................173
DIREITO PROCESSUAL CIVIL ..................................................................................................200
DIREITO CIVIL ........................................................................................................................229
DIREITO PROCESSUAL CIVIL ..................................................................................................277
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ANALISTA E TÉCNICO JUDICIÁRIOS
REVISÃO DO EDITAL - REVISÃO DO EDITAL EM DICAS
APRESENTAÇÃO
Olá, queridos(as) alunos(as),
tudo bom?
Como estamos observando, os concursos para os cargos de ANALISTA E de TÉCNICO de Tribunais Federais 
vêm ganhando cada vez mais relevância no contexto dos concursos públicos. 
Pensando nisso, apresentamos de forma inédita, o CEI-TRF3-EDITAL EM DICAS.
Trata-se de material elaborado para auxiliar você, que se prepara para este certame e deseja revisar e 
aprofundar cada ponto de seu edital.
Neste material, as disciplinas foram separadas ponto por ponto e em cada item e subitem o professor 
respectivo elaborou 3 dicas principais (envolvendo doutrina, legislação ou jurisprudência) sobre aquele 
determinado tema.
Além disso, separamos questões que vem se repetindo em provas da FCC em cada disciplina do edital, 
além da legislação que possui mais chances de vir a ser requisitada e da jurisprudência dos últimos 2 anos 
que consideramos pertinentes.
Dessa forma, você, nosso(a) aluno(a), terá à sua disposição material essencial para uma revisão e 
aprofundamento nos dias finais de sua preparação.
Lembrando que o objetivo desse produto não é revisar aspectos básicos das disciplinas, mas, sim, trabalhar 
os pontos mais relevantes item por item do edital, para que você se diferencie dos demais candidatos.
Como funciona:
Este material, que é útil para as 2 carreiras acima citadas, CEI-TRF3-EDITAL EM DICAS é liberado na área 
do aluno na data de 11/11/2019.
Entre 11/11 e 25/11, os professores respectivos estarão disponíveis para responder, via e-mail (cada 
professor terá um e-mail divulgado no material), dúvidas dos alunos envolvendo cada dica do material.
Para melhor auxiliar você, nosso aluno, elaborei um mini-cronograma de revisões para que vocês consigam 
vencer todo o conteúdo aqui trazido em 10 dias. Sugiro uma ordem de estudo e, ainda, recomendo uma 
ordem de estudo das disciplinas para que vocês consigam revisar de forma efetiva a maior parte do 
conteúdo programático.
ORDEM DO ESTUDO
1. Leitura DO EDITAL em DICAS da disciplina sugerida no dia.
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2. Realização de 30 questões dos pontos do edital da disciplinasugerida no dia sem filtrar por banca 
nem por cargo.
3. Revisão dos artigos de lei “seca” mencionados neste material referentes à disciplina de estudo 
sugerida no dia e revisão das súmulas correspondentes.
4. Revisão das anotações correspondentes referentes à disciplina de estudo sugerida no dia.
EXEMPLO. ORDEM DO ESTUDO 
DIA 1. DIREITO ADMINISTRATIVO.
1. Leitura da REVISÃO DO EDITAL em DICAS da disciplina sugerida no dia (DIREITO ADMINISTRATIVO).
2. Realização de 30 questões dos pontos do edital da disciplina sugerida no dia (DIREITO 
ADMINISTRATIVO) sem filtrar por banca nem por cargo.
3. Revisão dos artigos de lei “seca” mencionados neste material referentes à disciplina de estudo 
sugerida no dia (DIREITO ADMINISTRATIVO) e revisão das súmulas correspondentes.
4. Revisão das anotações correspondentes referentes à disciplina de estudo sugerida no dia (DIREITO 
ADMINISTRATIVO).
DIA DISCIPLINA
DIA 1 (12/11/2019) Direito Administrativo
DIA 2 (13/11/2019) Noções de Sustentabilidade
DIA 3 (14/11/2019) Direito Penal
DIA 4 (15/11/2019) Direito Processual Penal
DIA 5 (16/11/2019) Direito Processual Civil
DIA 6 (17/11/2019) Direito Previdenciário
DIA 7 (18/11/2019) Direito Tributário
DIA 8 (19/11/2019) Noções dos Direitos das Pessoas com Deficiência
DIA 9 (20/11/2019) Direito Constitucional
DIA 10 (21/11/2019) Direito Civil
DIA 11 (22/11/2019) Revisão/Leitura das Súmulas do STJ em ordem decrescente de publicação 
– as mais recentes têm mais chances de virem a ser pedidas.
DIA 12 (23/11/2019) Revisão/Leitura das Súmulas Vinculantes.
DIA 13 (24/11/2019) Revisão/Leitura das Súmulas do STF em ordem decrescente de publicação 
– as mais recentes têm mais chances de virem a ser pedidas.
DIA 14 (25/11/2019) Revisão da jurisprudência de cada uma das disciplinas.
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Ficou com alguma dúvida?
Em caso positivo e a dúvida for de natureza administrativa e/ou for relativa a sistema (como acessar, como 
fazer download, etc.), entre em contato no e-mail facocursocei@gmail.com.
Caso seja dúvida relativa a conteúdo jurídico, isto é, relacionada a cada uma das disciplinas especificamente, 
contate o professor responsável pela disciplina conforme o e-mail informado no início de cada disciplina 
para sanar as suas dúvidas.
Esperamos que vocês desfrutem do material e façam bom uso e que ele, efetivamente, seja útil nesta reta 
final a vocês.
Mais uma vez, eu e a Prof. Mila Gouveia e todo nosso time de professores agradecemos a confiança 
depositada em nosso trabalho e esperamos ver vocês aprovados e empossados em breve.
Desejo bons estudos e uma boa prova.
Um forte abraço.
Marianna Martini Motta 
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REVISÃO DO EDITAL
Professora Marianna M. Motta
E-mail: profcei.mariannamotta@gmail.com
 🏳 GESTÃO PÚBLICA. NOÇÕES DE SUSTENTABILIDADE
Competências das unidades socioambientais no Poder Judiciário e Plano de Logística Sustentável 
(Resolução CNJ nº 201/2015). 
• Os órgãos do Poder Judiciário relacionados nos incisos I-A a VII do art. 92 da Constituição Federal de 
1988 bem como nos demais conselhos, devem criar unidades ou núcleos socioambientais, estabe-
lecer suas competências e implantar o respectivo Plano de Logística Sustentável (PLS-PJ). Além dis-
so, deverão adotar modelos de gestão organizacional e de processos estruturados na promoção da 
sustentabilidade ambiental, econômica e social. As unidades ou núcleos socioambientais deverão 
fomentar ações que estimulem:
I - o aperfeiçoamento contínuo da qualidade do gasto público;
II -o uso sustentável de recursos naturais e bens públicos;
III - a redução do impacto negativo das atividades do órgão no meio ambiente com a 
adequada gestão dos resíduos gerados;
IV - a promoção das contratações sustentáveis;
V - a gestão sustentável de documentos, em conjunto com a unidade responsável;
VI - a sensibilização e capacitação do corpo funcional, força de trabalho auxiliar e de outras 
partes interessadas; e 
VII - a qualidade de vida no ambiente de trabalho, em conjunto com a unidade responsável.
Observe-se que a banca CESPE (STJ – 2018 – Conhecimentos Básicos – Cargos 10 e 12) já 
requisitou o tema em questão objetiva de concurso ao questionar o candidato sobre se 
estaria correta afirmar que “Resolução do Conselho Nacional de Justiça determina que 
somente os órgãos do Poder Judiciário que têm atribuição jurisdicional devem criar 
núcleos socioambientais visando implantar o Plano de Logística Sustentável elaborado 
pelo Supremo Tribunal Federal”. O gabarito era ERRADO, pois não são apenas os órgãos, 
mas os conselhos também que deverão criar os núcleos socioambientais objetivando o 
PLS-PJ. 
• O Plano de Logística Sustentável no âmbito do Poder Judiciário (PLS-PJ) é instrumento vinculado ao 
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planejamento estratégico do Poder Judiciário. Possui objetivos e responsabilidades definidas, além 
de ações, metas, prazos de execução, mecanismos de monitoramento e avaliação de resultados, que 
permite estabelecer e acompanhar práticas de sustentabilidade, racionalização e qualidade que obje-
tivem uma melhor eficiência do gasto público e da gestão dos processos de trabalho, considerando a 
visão sistêmica do órgão.
• Dentre o Plano de Logística Sustentável no âmbito do Poder Judiciário (PLS-PJ), consta que as contra-
tações efetuadas pelo órgão ou conselho deverão observar:
I – critérios de sustentabilidade na aquisição de bens, tais como:
a) rastreabilidade e origem dos insumos de madeira como itens de papelaria e mobiliário, a 
partir de fontes de manejo sustentável;
b) eficiência energética e nível de emissão de poluentes de máquinas e aparelhos 
consumidores de energia, veículos e prédios públicos;
c) eficácia e segurança dos produtos usados na limpeza e conservação de ambientes;
d) gêneros alimentícios.
II - práticas de sustentabilidade na execução dos serviços;
III – critérios e práticas de sustentabilidade no projeto e execução de obras e serviços de 
engenharia, em consonância com a Resolução CNJ 114/2010;
IV – emprego da logística reversa na destinação final de suprimentos de impressão, pilhas 
e baterias, pneus, lâmpadas, óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens, bem como 
produtos eletroeletrônicos e seus componentes, de acordo com a Política Nacional de 
Resíduos Sólidos, observadas as limitações de cada município.
Deve-se verificar que a FCC já questionou em prova de concurso anterior (2017 – TRF da 5ª Região – 
Técnico Judiciário – Área Administrativa), quais são os critérios de sustentabilidade, para fins especí-
ficos da Resolução do CNJ n° 201/2015. Dentre as alternativas, trouxe:
A) processos de coordenação do fluxo de materiais, de serviços e de informações, do fornecimento 
ao desfazimento, que considere o ambientalmente correto, o socialmente justo e o desenvolvimento 
econômico equilibrado.
B) ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visan-
do à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário.
C) ações quetenham como objetivo a melhoria da qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento 
contínuo na gestão dos processos de trabalho.
D) operações técnicas para produção, tramitação, uso e avaliação de documentos, com vistas à sua 
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guarda permanente ou eliminação, mediante o uso razoável de critérios de responsabilidade am-
biental.
E) métodos utilizados para avaliação e comparação de bens, materiais ou serviços em função do 
seu impacto ambiental, social e econômico.
O gabarito era a última alternativa (E).
Atenção! Muito cuidado com o temo “contratações sustentáveis”, eis que ele aparece 6 (seis) vezes na 
Resolução CNJ nº 201/2015: art. art. 6º, IV e § 3º; art. 16, VII; art. 20, § 2º; Anexo II.
Princípios de sustentabilidade nas licitações (Artigo 3º da Lei nº 8.666/1993, regulamentado pelo 
Decreto nº 7.746/2012 e suas alterações). 
• Conforme a Lei 8.666/93, art. 3º, a licitação destina-se a garantir a observância do princípio consti-
tucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do 
desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os 
princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da 
probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos 
que lhes são correlatos.
• O Decreto nº 7.746/2012 regulamenta o art. 3º da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, para estabelecer 
critérios e práticas para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável nas contratações rea-
lizadas pela administração pública federal direta, autárquica e fundacional e pelas empresas esta-
tais dependentes, e institui a Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública 
- CISAP. Significa dizer que, na aquisição de bens e na contratação de serviços e obras, a administração 
pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes adotarão crité-
rios e práticas sustentáveis nos instrumentos convocatórios, observado o disposto neste Decreto. 
São considerados critérios e práticas sustentáveis, entre outros: baixo impacto sobre recursos naturais 
como flora, fauna, ar, solo e água; (Redação dada pelo Decreto nº 9.178, de 2017) – atentar ao termo 
“baixo”, pois a redação original mencionava “menor impacto” –; preferência para materiais, tecnolo-
gias e matérias-primas de origem local; maior eficiência na utilização de recursos naturais como água 
e energia; maior geração de empregos, preferencialmente com mão de obra local; maior vida útil e 
menor custo de manutenção do bem e da obra; uso de inovações que reduzam a pressão sobre recur-
sos naturais; origem sustentável dos recursos naturais utilizados nos bens, nos serviços e nas obras; 
e (Redação dada pelo Decreto nº 9.178, de 2017); utilização de produtos florestais madeireiros e não 
madeireiros originários de manejo florestal sustentável ou de reflorestamento. (Incluído pelo Decreto 
nº 9.178, de 2017).
• Ainda, deve-se observar que a administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as em-
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presas estatais dependentes poderão exigir no instrumento convocatório para a aquisição de bens que 
estes sejam constituídos por material renovável, reciclado, atóxico ou biodegradável, entre outros 
critérios de sustentabilidade. Também as especificações e demais exigências do projeto básico ou exe-
cutivo para contratação de obras e serviços de engenharia devem ser elaboradas, nos termos do art. 12 
da Lei nº 8.666, de 1993, de modo a proporcionar a economia da manutenção e operacionalização da 
edificação e a redução do consumo de energia e água, por meio de tecnologias, práticas e materiais 
que reduzam o impacto ambiental.
Política Nacional sobre Mudança do Clima (Lei nº 12.187/2009). 
• A Lei nº 12.187/2009 institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC e dá outras providên-
cias. Dentre o que se deve observar em relação à Lei nº 12.187/2009 estão os conceitos trazidos pelo 
seu art. 2º, os quais referem o que deve ser considerado, para efeitos da referida lei, como adaptação, 
efeitos adversos da mudança do clima, emissões, fonte, gases de efeito estufa, impacto, mitigação, 
mudança do clima, sumidouro, vulnerabilidade. Observe-se:
I - adaptação: iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos 
frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do clima;
II - efeitos adversos da mudança do clima: mudanças no meio físico ou biota resultantes da mudança 
do clima que tenham efeitos deletérios significativos sobre a composição, resiliência ou produtivida-
de de ecossistemas naturais e manejados, sobre o funcionamento de sistemas socioeconômicos ou 
sobre a saúde e o bem-estar humanos;
III - emissões: liberação de gases de efeito estufa ou seus precursores na atmosfera numa área espe-
cífica e num período determinado;
fonte: processo ou atividade que libere na atmosfera gás de efeito estufa, aerossol ou precursor de 
gás de efeito estufa;
IV - gases de efeito estufa: constituintes gasosos, naturais ou antrópicos, que, na atmosfera, absor-
vem e reemitem radiação infravermelha;
impacto: os efeitos da mudança do clima nos sistemas humanos e naturais;
V - mitigação: mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões 
por unidade de produção, bem como a implementação de medidas que reduzam as emissões de ga-
ses de efeito estufa e aumentem os sumidouros;
VI - mudança do clima: mudança de clima que possa ser direta ou indiretamente atribuída à ativi-
dade humana que altere a composição da atmosfera mundial e que se some àquela provocada pela 
variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis;
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VII - sumidouro: processo, atividade ou mecanismo que remova da atmosfera gás de efeito estufa, 
aerossol ou precursor de gás de efeito estufa; e
VIII - vulnerabilidade: grau de suscetibilidade e incapacidade de um sistema, em função de sua sen-
sibilidade, capacidade de adaptação, e do caráter, magnitude e taxa de mudança e variação do clima 
a que está exposto, de lidar com os efeitos adversos da mudança do clima, entre os quais a variabili-
dade climática e os eventos extremos.
• A Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC, executadas sob a responsabilidade dos entes po-
líticos e dos órgãos da administração pública, observarão os princípios da precaução, da prevenção, 
da participação cidadã, do desenvolvimento sustentável e o das responsabilidades comuns, porém 
diferenciadas, este último no âmbito internacional, e, quanto às medidas a serem adotadas na sua 
execução, será considerado o seguinte, dentre outros, o desenvolvimento sustentável é a condição 
para enfrentar as alterações climáticas e conciliar o atendimento às necessidades comuns e particula-
res das populações e comunidades que vivem no território nacional.
• Por fim, recomendaria atentar aos arts. 5º e 6º da Lei 12.187/2009, que visam, respectivamente, a trazer 
as diretrizes e os instrumentos da PolíticaNacional sobre Mudança do Clima – PNMC:
DIRETRIZES:
I - os compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre 
Mudança do Clima, no Protocolo de Quioto e nos demais documentos sobre mudança do 
clima dos quais vier a ser signatário;
II - as ações de mitigação da mudança do clima em consonância com o desenvolvimento 
sustentável, que sejam, sempre que possível, mensuráveis para sua adequada quantificação 
e verificação a posteriori;
III - as medidas de adaptação para reduzir os efeitos adversos da mudança do clima e a 
vulnerabilidade dos sistemas ambiental, social e econômico;
IV - as estratégias integradas de mitigação e adaptação à mudança do clima nos âmbitos 
local, regional e nacional;
V - o estímulo e o apoio à participação dos governos federal, estadual, distrital e municipal, 
assim como do setor produtivo, do meio acadêmico e da sociedade civil organizada, no 
desenvolvimento e na execução de políticas, planos, programas e ações relacionados à 
mudança do clima;
VI - a promoção e o desenvolvimento de pesquisas científico-tecnológicas, e a difusão de 
tecnologias, processos e práticas orientados a:
a) mitigar a mudança do clima por meio da redução de emissões antrópicas por fontes e do 
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fortalecimento das remoções antrópicas por sumidouros de gases de efeito estufa;
b) reduzir as incertezas nas projeções nacionais e regionais futuras da mudança do clima; 
c) identificar vulnerabilidades e adotar medidas de adaptação adequadas;
VII - a utilização de instrumentos financeiros e econômicos para promover ações de 
mitigação e adaptação à mudança do clima, observado o disposto no art. 6o;
VIII - a identificação, e sua articulação com a Política prevista nesta Lei, de instrumentos de 
ação governamental já estabelecidos aptos a contribuir para proteger o sistema climático;
IX - o apoio e o fomento às atividades que efetivamente reduzam as emissões ou promovam 
as remoções por sumidouros de gases de efeito estufa; 
X - a promoção da cooperação internacional no âmbito bilateral, regional e multilateral 
para o financiamento, a capacitação, o desenvolvimento, a transferência e a difusão 
de tecnologias e processos para a implementação de ações de mitigação e adaptação, 
incluindo a pesquisa científica, a observação sistemática e o intercâmbio de informações;
XI - o aperfeiçoamento da observação sistemática e precisa do clima e suas manifestações 
no território nacional e nas áreas oceânicas contíguas; 
XII - a promoção da disseminação de informações, a educação, a capacitação e a 
conscientização pública sobre mudança do clima;
XIII - o estímulo e o apoio à manutenção e à promoção:
a) de práticas, atividades e tecnologias de baixas emissões de gases de efeito estufa;
b) de padrões sustentáveis de produção e consumo.
INSTRUMENTOS:
I - o Plano Nacional sobre Mudança do Clima;
II - o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima;
III - os Planos de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento nos biomas;
IV - a Comunicação Nacional do Brasil à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre 
Mudança do Clima, de acordo com os critérios estabelecidos por essa Convenção e por suas 
Conferências das Partes;
V - as resoluções da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima;
VI - as medidas fiscais e tributárias destinadas a estimular a redução das emissões e remoção 
de gases de efeito estufa, incluindo alíquotas diferenciadas, isenções, compensações e 
incentivos, a serem estabelecidos em lei específica;
VII - as linhas de crédito e financiamento específicas de agentes financeiros públicos e 
privados;
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VIII - o desenvolvimento de linhas de pesquisa por agências de fomento;
IX - as dotações específicas para ações em mudança do clima no orçamento da União;
X - os mecanismos financeiros e econômicos referentes à mitigação da mudança do clima 
e à adaptação aos efeitos da mudança do clima que existam no âmbito da Convenção-
Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e do Protocolo de Quioto;
XI - os mecanismos financeiros e econômicos, no âmbito nacional, referentes à mitigação e 
à adaptação à mudança do clima;
XII - as medidas existentes, ou a serem criadas, que estimulem o desenvolvimento de 
processos e tecnologias, que contribuam para a redução de emissões e remoções de gases 
de efeito estufa, bem como para a adaptação, dentre as quais o estabelecimento de critérios 
de preferência nas licitações e concorrências públicas, compreendidas aí as parcerias 
público-privadas e a autorização, permissão, outorga e concessão para exploração de 
serviços públicos e recursos naturais, para as propostas que propiciem maior economia de 
energia, água e outros recursos naturais e redução da emissão de gases de efeito estufa e 
de resíduos;
XIII - os registros, inventários, estimativas, avaliações e quaisquer outros estudos de 
emissões de gases de efeito estufa e de suas fontes, elaborados com base em informações 
e dados fornecidos por entidades públicas e privadas;
XIV - as medidas de divulgação, educação e conscientização;
XV - o monitoramento climático nacional;
XVI - os indicadores de sustentabilidade;
XVII - o estabelecimento de padrões ambientais e de metas, quantificáveis e verificáveis, 
para a redução de emissões antrópicas por fontes e para as remoções antrópicas por 
sumidouros de gases de efeito estufa;
XVIII - a avaliação de impactos ambientais sobre o microclima e o macroclima.
Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010). 
• A Lei nº 12.305/2010 elencos princípios da política nacional de resíduos sólidos em seu art. 6º. São eles: 
a prevenção e a precaução; o poluidor-pagador e o protetor-recebedor; a visão sistêmica, na gestão 
dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e 
de saúde pública; o desenvolvimento sustentável; a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre 
o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessida-
des humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recur-
sos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta; a 
cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da 
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sociedade; a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; o reconhecimento do 
resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho 
e renda e promotor de cidadania; o respeito às diversidades locais e regionais; o direito da sociedade 
à informação e ao controle social; a razoabilidade e a proporcionalidade. Recomenda-se atenção para 
não confundir os princípios da política nacional de resíduos sólidos com os objetivos da política na-
cional de resíduos sólidos. Enquanto tem-se 11 (onze) princípios da política nacional de resíduos só-
lidos elencados na Lei 12.305/2010, tem-se 15 (quinze) objetivos.São eles – os objetivos (art. 7º da Lei 
12.305/2010): proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; não geração, redução, reutilização, 
reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada 
dos rejeitos; estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços; 
adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos 
ambientais; redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos; incentivo à indústria da re-
ciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias-primas e insumos derivados de materiais reciclá-
veis e reciclados; gestão integrada de resíduos sólidos; articulação entre as diferentes esferas do poder 
público, e destas com o setor empresarial, com vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão 
integrada de resíduos sólidos; capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos; regularida-
de, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos serviços públicos de limpeza ur-
bana e de manejo de resíduos sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que asse-
gurem a recuperação dos custos dos serviços prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade 
operacional e financeira, observada a Lei nº 11.445, de 2007; prioridade, nas aquisições e contratações 
governamentais, para: a) produtos reciclados e recicláveis; b) bens, serviços e obras que considerem 
critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis; integração dos 
catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compar-
tilhada pelo ciclo de vida dos produtos; estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do 
produto; incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a 
melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluídos a recupera-
ção e o aproveitamento energético; estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável.
PRINCÍPIOS:
I - a prevenção e a precaução; 
II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor; 
III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, 
social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; 
IV - o desenvolvimento sustentável; 
V - a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, 
de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade 
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de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no 
mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta; 
VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais 
segmentos da sociedade; 
VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; 
VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico 
e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; 
IX - o respeito às diversidades locais e regionais; 
X - o direito da sociedade à informação e ao controle social; 
XI - a razoabilidade e a proporcionalidade. 
OBJETIVOS:
I - proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; 
II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem 
como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos; 
III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços; 
IV - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de 
minimizar impactos ambientais; 
V - redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos; 
VI - incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias-primas 
e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados; 
VII - gestão integrada de resíduos sólidos; 
VIII - articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o setor 
empresarial, com vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de 
resíduos sólidos; 
IX - capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos; 
X - regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos serviços 
públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, com adoção de mecanismos 
gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação dos custos dos serviços prestados, 
como forma de garantir sua sustentabilidade operacional e financeira, observada a Lei nº 
11.445, de 2007; 
XI - prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para: 
a) produtos reciclados e recicláveis; 
b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo 
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social e ambientalmente sustentáveis; 
XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam 
a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; 
XIII - estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do produto; 
XIV - incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados 
para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, 
incluídos a recuperação e o aproveitamento energético; 
XV - estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável. 
• Dentre as diretrizes aplicáveis aos resíduos sólidos, recomenda-se cuidado à ordem de prioridade tra-
zida no caput do art. 9º a ser aplicada à gestão e gerenciamento de resíduos sólidos: 
(1) não geração;
(2) redução;
(3) reutilização;
(4) reciclagem;
(5) tratamento dos resíduos sólidos e 
(6) disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
• Por fim, no tocante à Lei 12.305/2010, recomenda-se cuidado à classificação dos resíduos sólidos, dis-
posta em seu art. 13. 
(1) Quanto à origem, os resíduos sólidos são classificados em: 
a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas;
b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias 
públicas e outros serviços de limpeza urbana; 
c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”; 
d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados nessas 
atividades, excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”; 
e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas atividades, 
excetuados os referidos na alínea “c”; 
f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais;
g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em 
regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS;
h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições 
de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos 
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para obras civis;
i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, 
incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades;j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais 
alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;
k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento 
de minérios. 
(2) Quanto à periculosidade: 
a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, 
corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade 
e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, 
de acordo com lei, regulamento ou norma técnica; 
b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea “a”. 
Atenção! Cuidem tudo que estiver relacionado ao tema “logística reversa” na Lei nº 12.305/2010, eis que 
a Lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos menciona o termo em 15 (quinze) oportunida-
des: art. 3º, XII; art. 8º, III; art. 19, IV e XV e XVI; art. 31, III e IV; art. 33 e § 2º e § 3º e § 4º e 7º e 8º; art. 42, V; 
art. 56.
Conceito de Desenvolvimento Sustentável (Relatório Brundtland). 
• O conceito de desenvolvimento sustentável, para o Relatório Brundtland, da Comissão Mundial sobre 
Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1987, intitulado “Nosso futuro comum”, seria aquele que satis-
fizesse as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir as 
suas. O Relatório Brundtland traz o conceito de desenvolvimento sustentável sob uma tríplice perspec-
tiva: (1) o desenvolvimento; (2) que atende as necessidades das gerações presentes; (3) sem compro-
meter as gerações futuras.
• Freitas (FREITAS, Juarez. Sustentabilidade: direito ao futuro. 2. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2012, p. 41) 
propõe um conceito para o princípio da sustentabilidade: trata-se do princípio constitucional que deter-
mina, com eficácia direta e imediata, a responsabilidade do Estado e da sociedade pela concretização 
solidária do desenvolvimento material e imaterial, socialmente inclusivo, durável e equânime, ambien-
talmente limpo, inovador, ético e eficiente, no intuito de assegurar, preferencialmente de modo preventi-
vo e precavido, no presente e no futuro, o direito ao bem-estar.
• Quando se pesquisa questões de concursos anteriores sobre desenvolvimento sustentável, percebe-se 
tendências das bancas a trazerem o conceito de desenvolvimento sustentável e questionarem do can-
didato sobre qual princípio se refere o conceito trazido. Exemplo: 
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O conceito que versa sobre o tipo de desenvolvimento que atende às necessidades sociais do presente 
sem comprometer a capacidade de atendimento das necessidades das gerações futuras é o conceito de:
a) ecologia
b) meio ambiente.
c) responsabilidade ambiental. 
d) desenvolvimento sustentável.
Resposta correta: D
A FCC tratou do tema de bastante perspicaz em 2016 (SEGEP-MA – Analista Ambiental – Pedagogo), ao 
trazer uma questão do seguinte modo:
A problemática da sustentabilidade assume neste novo século um papel central na reflexão sobre as 
dimensões do desenvolvimento e das alternativas que se configuram. O quadro socioambiental que 
caracteriza as sociedades contemporâneas revela que o impacto dos humanos sobre o meio ambiente tem 
tido consequências cada vez mais complexas, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos. O conceito 
de desenvolvimento sustentável surge para enfrentar a crise ecológica, sendo que uma das “correntes” 
que dá sustentação às ideias acima é
A) a que postula a necessidade de investimento no consumo e no turismo ecológicos, de forma a atingir o 
equilíbrio econômico, promovendo o congelamento do crescimento industrial em termos globais.
B) aquela que defende a posição de que o desenvolvimento sustentável só se concretizará nos países 
do Hemisfério Norte, dado que suas necessidades e demandas por consumo de recursos naturais ou 
ecológicos seriam atendidas pelos países pobres ou em desenvolvimento.
C) aquela que exige do Estado, dos coletivos que integram o sistema de representação política e da 
sociedade civil organizada o esforço na elaboração de um pacto de curto prazo de modo a desmercadorizar 
os recursos naturais, tornando-os bens coletivos.
D) a denominada crítica à maneira como os homens se apossam dos recursos ambientais e econômicos, 
fazendo com que desastres e tragédias ambientais e climáticas ocorram continuamente, trazendo graves 
consequências à vida cotidiana.
E) a crítica ao modo de vida atual que tem por objetivo encontrar uma resposta à necessidade de 
sintonizar os processos ambientais com os socioeconômicos, aumentando a produção de novos 
ecossistemas que poderiam favorecer melhor qualidade de vida.
RESPOSTA: E
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Agenda Ambiental da Administração Pública do Ministério do Meio Ambiente (A3P).
• A A3P é um programa que busca incorporar os princípios da responsabilidade socioambiental 
nas atividades da Administração Pública, através do estímulo a determinadas ações que vão, 
desde uma mudança nos investimentos, compras e contratações de serviços pelo governo, passando 
pela sensibilização e capacitação dos servidores, pela gestão adequada dos recursos naturais utiliza-
dos e resíduos gerados, até a promoção da melhoria da qualidade de vida no ambiente de trabalho. A 
Agenda se encontra em harmonia com o princípio da economicidade, que se traduz na relação custo-
-benefício e, ao mesmo tempo, atende ao princípio constitucional da eficiência, incluído no texto 
da Carta Magna (art. 37) por meio da Emenda Constitucional 19/1998, e que se trata de um dever da 
administração. A FCC tratou do tema dos fundamentos da A3P em uma questão de concurso anterior 
(2016 – Prefeitura de Teresina-PI – Técnico de Nível Superior – Analista Ambiental) e trouxe do seguinte 
modo: Segundo o Ministério do Meio Ambiente, os principais fundamentos da Agenda Ambiental na 
Administração Pública – A3P, são:
A) estabelecimento de programas voltados ao exame dos padrões insustentáveis de produção e 
consumo e o desenvolvimento de políticas e estratégias nacionais de estímulo a mudanças nos padrões 
insustentáveis de consumo; os Estados devem reduzir e eliminar padrões insustentáveis de produção 
e consumo e promover políticas demográficas adequadas e, ainda, adoção do consumo sustentável 
como princípio basilar do desenvolvimento sustentável.
B) estabelecimento de coleta e avaliação de dados mais pertinente e eficaz em relação aos custos 
por meio de melhor identificação dos usuários, tanto no setor público quanto no privado, e de suas 
necessidades de informação nos planos local, nacional, regional e internacional; os Estados devem 
cooperar no fortalecimento da capacitação endógena para o desenvolvimento sustentável, mediante 
o aprimoramento da compreensão científica por meio do intercâmbio de conhecimentos científicos e 
tecnológicos, e mediante a intensificação do desenvolvimento, da adaptação, da difusão e da transferência 
de tecnologias, incluindo as tecnologias novas e inovadoras.
C) adoção do consumo sustentável como princípio basilar do desenvolvimento sustentável estão 
vinculados virtualmente a todas as áreas de programa da Agenda 21 e ainda mais próximas das que se 
referem à satisfação das necessidades básicas, fortalecimento institucional e técnica, dados e informação, 
ciência e papel dos principais grupos.D) integração entre meio ambiente e desenvolvimento nos planos político, de planejamento e de manejo; 
criação de uma estrutura legal e regulamentadora eficaz; utilização eficaz de instrumentos econômicos e 
de incentivos do mercado e outros; estabelecimento de sistemas de contabilidade ambiental e econômica 
integrada.
E) estabelecimento de sistemas de contabilidade ambiental e econômica integrada. As normas aplicadas 
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por alguns países poderão ser inadequadas para outros, em particular para os países em desenvolvimento, 
acarretando custos econômicos e sociais injustificados.
O gabarito é a alternativa “A”. 
• A A3P tem como principal objetivo estimular a reflexão e a mudança de atitude dos servidores para 
que os mesmos incorporem os critérios de gestão socioambiental em suas atividades rotineiras. A 
A3P também busca:
a) Sensibilizar os gestores públicos para as questões socioambientais;
b) Promover o uso racional dos recursos naturais e a redução de gastos institucionais;
c) Contribuir para revisão dos padrões de produção e consumo e para a adoção de novos referenciais de 
sustentabilidade no âmbito da administração pública;
d) Reduzir o impacto socioambiental negativo direto e indireto causado pela execução das atividades de 
caráter administrativo e operacional;
e) Contribuir para a melhoria da qualidade de vida.
• Em suas ações, a agenda ambiental tem priorizado como um de seus princípios a política dos 5 R’s: 
Repensar, Reduzir, Reaproveitar, Reciclar e Recusar consumir produtos que gerem impactos socioam-
bientais significativos. A3P foi estruturada em cinco eixos temáticos prioritários: 
1) uso racional dos recursos naturais e bens públicos;
2) gestão adequada dos resíduos gerados;
3) qualidade de vida no ambiente de trabalho;
4) sensibilização e capacitação dos servidores e 
5) licitações sustentáveis.
Dica! Vale a pena ler a cartilha A3P, que se encontra disponível no link: https://www.mma.gov.br/estruturas/
a3p/_arquivos/cartilha_a3p_36.pdf 
Critérios de sustentabilidade nos procedimentos de contratação de serviços na Administração Pública 
(Instrução Normativa nº 5/2017). 
• A Instrução Normativa nº 5/2017 dispõe sobre as regras e diretrizes do procedimento de contratação de 
serviços sob o regime de execução indireta no âmbito da Administração Pública federal direta, autár-
quica e fundacional. Em seu art. 1º refere que as contratações de serviços para a realização de tarefas 
executivas sob o regime de execução indireta, por órgãos ou entidades da Administração Pública fe-
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deral direta, autárquica e fundacional, observarão, no que couber: as fases de Planejamento da Con-
tratação, Seleção do Fornecedor e Gestão do Contrato; os critérios e práticas de sustentabilidade; e o 
alinhamento com o Planejamento Estratégico do órgão ou entidade, quando houver.
• Questiona-se – muito – sobre como atender às disposições sobre sustentabilidade no serviço a ser 
contratado. Aqui, deve ser feita uma leitura conjunta com o que dispõe o art. 6º do Decreto nº 7.746, de 
5 de junho de 2012. Assim, as especificações e demais exigências do projeto básico ou executivo para 
contratação de obras e serviços de engenharia devem ser elaboradas, nos termos do art. 12 da Lei nº 
8.666, de 1993, de modo a proporcionar a economia da manutenção e operacionalização da edificação 
e a redução do consumo de energia e água, por meio de tecnologias, práticas e materiais que reduzam 
o impacto ambiental. Em complemento, o art. 7º estabelece que “o instrumento convocatório poderá 
prever que o contratado adote práticas de sustentabilidade na execução dos serviços contratados e 
critérios de sustentabilidade no fornecimento dos bens”. Na mesma esteira, o art. 8º do Decreto nº 
7.746/2012 refere que a comprovação das exigências contidas no instrumento convocatório poderá 
ser feita mediante certificação emitida por instituição pública oficial ou instituição credenciada, ou por 
qualquer outro meio definido no instrumento convocatório. Já o § 1º do referido artigo consigna que 
em caso de inexistência da certificação referida no art. 8º, o instrumento convocatório deverá estabe-
lecer que, após a seleção da proposta e antes da adjudicação do objeto, o contratante poderá realizar 
diligências para verificar a adequação do bem ou serviço às exigências do instrumento convocatório. 
E, no caso em que o bem ou serviço seja considerado inadequado em relação às exigências do instru-
mento convocatório, o contratante deverá apresentar razões técnicas, assegurado o direito de manifes-
tação do licitante vencedor (§ 2º do art. 8º do referido Decreto).
• Desse modo, quando da elaboração dos Estudos Preliminares e do Termo de Referência/Projeto Básico 
para a contratação de serviços, a área responsável deverá verificar as melhores práticas na prestação 
do serviço, tais como as dispostas no art. 6º do supracitado Decreto, e incluí-las como parte da descri-
ção dos serviços. Havendo a hipótese de fornecimento de bens agregados aos serviços, além de incluir 
critérios de sustentabilidade como obrigação da contratada, poderá ser exigido que esses bens sejam 
constituídos por material reciclado, atóxico ou biodegradável, entre outros critérios de sustentabilida-
de, conforme dispõe o art. 5º do referido Decreto.
Meio Ambiente (Arts. 170 e 225 da Constituição Federal).
• O art. 170 da CF/88 refere que a ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na 
livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, 
observará os seguintes princípios: I - soberania nacional; II - propriedade privada; III - função social da 
propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa do consumidor; VI - defesa do meio ambiente, inclusive 
mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus 
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processos de elaboração e prestação; VII - redução das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca 
do pleno emprego; IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as 
leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. Ainda, preocupa-se em assegurar a to-
dos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos 
públicos, salvo nos casos previstos em lei. 
• Por sua vez, o art. 225 da CF/88 refere que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equili-
brado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Públi-
co e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações e que, para 
assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: preservar e restaurar os processos 
ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; preservar a diversida-
de e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e ma-
nipulação de material genético; definir, em todasas unidades da Federação, espaços territoriais e seus 
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente 
através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem 
sua proteção; exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de 
significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publi-
cidade; controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que 
comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; promover a educação ambiental 
em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente; prote-
ger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, 
provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. Ademais, a CF/88, no art. 225, 
§ 2º obriga aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degra-
dado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. Ainda, 
a própria CF/88 refere que as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão 
os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente 
da obrigação de reparar os danos causados. Ainda, deve-se observar que a Emenda Constitucional 
nº 96, de 2017, incluiu o § 7º ao art. 225 da CF/88, referindo que não se consideram cruéis as práticas 
desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 
215 desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimô-
nio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos 
animais envolvidos. 
• A FCC recentemente (2019 – MPE-MT – Promotor de Justiça) cobrou o tema do seguinte modo:
Segundo prevê o art. 225 da Constituição Federal “todos têm direito ao meio ambiente ecologica-
mente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se 
ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras 
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gerações”. Nesse caso,
A) degradação ambiental e poluição são expressões que se equivalem.
B) como cabe ao Poder Público o dever de defender o meio ambiente, jamais poderá ser responsabi-
lizado por sua degradação.
C) o poluidor será sempre a pessoa física ou jurídica de direito privado, responsável, direta ou indire-
tamente, pela degradação ambiental.
D) o poluidor será a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou 
indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.
E) a poluição será sempre ilícita.
RESPOSTA: D
Temas importantes para a prova:
Súmulas recentes:
• Súmula 613-STJ: Não se admite a aplicação da teoria do fato consumado em tema de Direito Ambiental.
• Súmula 623-STJ: As obrigações ambientais possuem natureza propter rem, sendo admissível co-
brá-las do proprietário ou possuidor atual e/ou dos anteriores, à escolha do credor.
• Súmula 629-STJ: Quanto ao dano ambiental, é admitida a condenação do réu à obrigação de fazer ou à 
de não fazer cumulada com a de indenizar.
Julgados 2018/2019 que merecem sua atenção:
• Responsabilidade administrativa ambiental. Subjetiva. A aplicação de penalidades administrativas 
não obedece à lógica da responsabilidade objetiva da esfera cível (para reparação dos danos causa-
dos), mas deve obedecer à sistemática da teoria da culpabilidade, ou seja, a conduta deve ser co-
metida pelo alegado transgressor, com demonstração de seu elemento subjetivo, e com demons-
tração do nexo causal entre a conduta e o dano. Assim, a responsabilidade CIVIL ambiental é objetiva; 
porém, tratando-se de responsabilidade ADMINISTRATIVA ambiental, a responsabilidade é SUBJETI-
VA. (Informativo STJ 650. 1ª Seção.EREsp 1318051/RJ, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 
08/05/2019).
• A responsabilidade por dano ambiental é objetiva, informada pela teoria do risco integral, sendo o 
nexo de causalidade o fator aglutinante que permite que o risco se integre na unidade do ato, sendo 
descabida a invocação, pela empresa responsável pelo dano ambiental, de excludentes de responsabi-
lidade civil para afastar sua obrigação de indenizar. (Tese julgada sob o rito do art. 543-C do CPC/1973 
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- TEMA 681 e 707, letra a). (AgRg no AREsp 232494/PR, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, jul-
gado em 20/10/2015, DJe 26/10/2015). (Rcl 036598/SC, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, PRIMEIRA 
SEÇÃO, julgado em 10/10/2018, publicado em 16/10/2018).
• O reconhecimento da responsabilidade objetiva por dano ambiental não dispensa a demonstração do 
nexo de causalidade entre a conduta e o resultado. (AgInt no AREsp 1311669/SC, Rel. Ministro RICAR-
DO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 03/12/2018, DJe 06/12/2018). (AREsp 667867/
SP, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/10/2018, DJe 23/10/2018). (AgInt 
no AREsp 884867/PR, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 22/05/2018, 
DJe 01/06/2018). (AgInt no AREsp 663184/TO, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 
15/05/2018, DJe 25/05/2018).
• É imprescritível a pretensão reparatória de danos ao meio ambiente. (REsp 1081257/SP, Rel. Ministro 
OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/06/2018, DJe 13/06/2018). (REsp 1641167/RS, Rel. 
Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 13/03/2018, DJe 20/03/2018).
Atenção! Aconselho leitura detalhada do STJ – Jurisprudência em Teses – sobre responsabilidade por 
dano ambiental. Edição nº 119.
Legislação mais cobrada nas últimas provas TRF-FCC:
• CF/88, art. 225
• Resolução CNJ nº 201/2015
• Lei nº 8.666/93, art. 3º
• A3P
• Lei nº 12.305/2010. Política Nacional de Resíduos Sólidos
Professora Mila Gouveia
E-mail: profcei.gouveiamila@gmail.com
 🏳 NOÇÕES DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Direitos das Pessoas com Deficiência: Inclusão, direitos e garantias legais e constitucionais das pessoas 
com deficiência (Lei nº 13.146/2015)
• A parte das disposições preliminares é, sem dúvidas, o trecho mais cobrado de toda a norma. 
Recomendamos, dessa forma, que os primeiros 9 artigos sejam integralmente memorizados. Vejamos:
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Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com 
Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e 
das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.
Parágrafo único. Esta Lei tem como base a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e 
seu Protocolo Facultativo, ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 186, 
de 9 de julho de 2008 , em conformidade com o procedimento previsto no § 3º do art. 5º da Constituição 
da República Federativa do Brasil, em vigor para o Brasil, no plano jurídico externo, desde 31 de agosto 
de 2008, e promulgados pelo Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009 , data de início de sua vigência no 
plano interno.
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza 
física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua 
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
§ 1º A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe 
multiprofissional e interdisciplinar e considerará:  
I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
III - a limitação no desempenho de atividades; e
IV - a restrição de participação.
§ 2º O Poder Executivo criará instrumentos para avaliação da deficiência.   
Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:
I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de 
espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, 
inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de 
uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência 
ou com mobilidade reduzida;
II - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas 
as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia 
assistiva;
III - tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, 
estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade 
e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, 
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independência, qualidade de vida e inclusão social;
IV - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação 
social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade 
de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com 
segurança, entre outros, classificadas em:
a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou 
de uso coletivo;
b) barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados;
c) barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de transportes;
d) barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento 
que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio 
de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação;
e) barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social 
da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas;
f) barreiras tecnológicas: as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias;
V - comunicação: forma de interação dos cidadãos que abrange, entre outras opções, as línguas, inclusive 
a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a visualização de textos, o Braille, o sistema de sinalização ou de 
comunicação tátil, os caracteres ampliados, os dispositivos multimídia, assim como a linguagem simples, 
escrita e oral, os sistemas auditivos e os meios de voz digitalizados e os modos, meios e formatos 
aumentativos e alternativos de comunicação, incluindo as tecnologias da informação e das comunicações;
VI - adaptações razoáveis: adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados que não acarretem 
ônus desproporcional e indevido, quando requeridos em cada caso, a fim de assegurar que a pessoa com 
deficiência possa gozar ou exercer, em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas, 
todos os direitos e liberdades fundamentais;
VII - elemento de urbanização: quaisquer componentes de obras de urbanização, tais como os referentes 
a pavimentação, saneamento, encanamento para esgotos, distribuição de energia elétrica e de gás, 
iluminação pública, serviços de comunicação, abastecimento e distribuição de água, paisagismo e os que 
materializam as indicações do planejamento urbanístico;
VIII - mobiliário urbano: conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos, superpostos ou 
adicionados aos elementos de urbanização ou de edificação, de forma que sua modificação ou seu traslado 
não provoque alterações substanciais nesses elementos, tais como semáforos, postes de sinalização e 
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similares, terminais e pontos de acesso coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, 
marquises, bancos, quiosques e quaisquer outros de natureza análoga;
IX - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, 
permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação 
motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso;
X - residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de Assistência 
Social (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas adequadas, que possam 
contar com apoio psicossocial para o atendimento das necessidades da pessoa acolhida, destinadas 
a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, que não dispõem de condições de 
autossustentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou rompidos;
XI - moradia para a vida independente da pessoa com deficiência: moradia com estruturas adequadas 
capazes de proporcionar serviços de apoio coletivos e individualizados que respeitem e ampliem o grau 
de autonomia de jovens e adultos com deficiência;
XII - atendente pessoal: pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem remuneração, assiste ou 
presta cuidados básicos e essenciais à pessoa com deficiência no exercício de suas atividades diárias, 
excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas;
XIII - profissional de apoio escolar: pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção 
do estudante com deficiência e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em 
todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os 
procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas;
XIV - acompanhante: aquele que acompanha a pessoa com deficiência, podendo ou não desempenhar as 
funções de atendente pessoal.
DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO
Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e 
não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.
§ 1º Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, 
por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento 
ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa 
de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.
§ 2ºA pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.
Art. 5º A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, 
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violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.
Parágrafo único. Para os fins da proteção mencionada no  caput  deste artigo, são considerados 
especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência.
Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:
I - casar-se e constituir união estável;
II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;
III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre 
reprodução e planejamento familiar;
IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;
V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e
VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade 
de oportunidades com as demais pessoas.
Art. 7º É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou de violação 
aos direitos da pessoa com deficiência.
Parágrafo único. Se, no exercício de suas funções, os juízes e os tribunais tiverem conhecimento de fatos 
que caracterizem as violações previstas nesta Lei, devem remeter peças ao Ministério Público para as 
providências cabíveis.
Art. 8º É dever do Estado, da sociedade e da família assegurar à pessoa com deficiência, com prioridade, 
a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à sexualidade, à paternidade e à maternidade, à 
alimentação, à habitação, à educação, à profissionalização, ao trabalho, à previdência social, à habilitação 
e à reabilitação, ao transporte, à acessibilidade, à cultura, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à informação, 
à comunicação, aos avanços científicos e tecnológicos, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência 
familiar e comunitária, entre outros decorrentes da Constituição Federal, da Convenção sobre os Direitos 
das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo e das leis e de outras normas que garantam seu 
bem-estar pessoal, social e econômico.
Do Atendimento Prioritário
Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade 
de:
I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
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II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;
III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em 
igualdade de condições com as demais pessoas;
IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de 
passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;
V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;
VI - recebimento de restituição de imposto de renda;
VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, 
em todos os atos e diligências.
§ 1º Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao 
seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo.
§ 2º Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada 
aos protocolos de atendimento médico.
• São 4 os tipos penais fixados na norma. Vale a memorização das  penas e das causas de aumento de 
pena.
DOS CRIMES E DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS
Art. 88. Praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
§ 1º Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se a vítima encontrar-se sob cuidado e responsabilidade do 
agente.
§ 2º Se qualquer dos crimes previstos no  caput  deste artigo é cometido por intermédio de meios de 
comunicação social ou de publicação de qualquer natureza:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
§ 3º Na hipótese do § 2º deste artigo, o juiz poderá determinar, ouvido o Ministério Público ou a pedido 
deste, ainda antes do inquérito policial, sob pena de desobediência:
I - recolhimento ou busca e apreensão dos exemplares do material discriminatório;
II - interdição das respectivas mensagens ou páginas de informação na internet.
§ 4º Na hipótese do § 2º deste artigo, constitui efeito da condenação, após o trânsito em julgado da decisão, 
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a destruição do material apreendido.
Art. 89. Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão, benefícios, remuneração ou qualquer outro 
rendimento de pessoa com deficiência:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se o crime é cometido:
I - por tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial; ou
II - por aquele que se apropriou em razão de ofício ou de profissão.
Art. 90. Abandonar pessoa com deficiência em hospitais, casas de saúde, entidades de abrigamento ou 
congêneres:
Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, e multa.
Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem não prover as necessidades básicas de pessoa com 
deficiência quando obrigado por lei ou mandado.
Art. 91. Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com 
deficiência destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração ou à realização 
de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se o crime é cometido por tutor ou curador.
• Por fim, a memorização do Título “Acesso à Justiça” também é imprescindível:
Art. 79. O poder público deve assegurar o acesso da pessoa com deficiência à justiça, em igualdade de 
oportunidades com as demais pessoas, garantindo, sempre que requeridos, adaptações e recursos de 
tecnologia assistiva.
§ 1º A fim de garantir a atuação da pessoa com deficiência em todo o processo judicial, o poder público 
deve capacitar os membros e os servidores que atuam no Poder Judiciário, no Ministério Público, na 
Defensoria Pública, nos órgãos de segurança pública e no sistema penitenciário quanto aos direitos da 
pessoa com deficiência.
§ 2º Devem ser assegurados à pessoa com deficiência submetida a medida restritiva de liberdade todos os 
direitos e garantias a que fazem jus os apenados sem deficiência, garantida a acessibilidade.
§ 3º A Defensoria Pública e o Ministério Público tomarão as medidas necessárias à garantia dos direitos 
previstos nesta Lei.
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CEI-TRF3
ANALISTA E TÉCNICO JUDICIÁRIOS
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