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Priscilla Prado – turma 22 B 1 Hemoterapia TRANSFUSÃO SANGUÍNEA Plasma fresco = plasma de 24h (fatores de coagulação). Crioprecipitado = plasma fresco congelado que foi posteriormente descongelado (fibrinogênio). Cada unidade celular terá um “prazo de validade” diferente! • GRUPO ABO: na membrana da hemácia existe o antígeno (A, B, O) e no plasma existe o anticorpo (anti-A, anti-B). - Sangue A: antígeno A na hemácia e anti-B no plasma. - Sangue B: antígeno B na hemácia e anti-A no plasma. - Sangue AB: antígeno A e B na hemácia, sem anticorpo no plasma. DOADOR UNIVERSAL DE PLASMA. - Sangue O: sem antígeno na hemácia, com anti-A e anti-B no plasma. DOADOR UNIVERSAL DE HEMÁCIA. HEMÁCIAS PLASMA Sempre ABO e Rh compatíveis. Sempre ABO e Rh compatíveis. PLAQUETAS ⇾ preferir ABO compatíveis, mas não tem problema se não for, uma vez que a meia vida plaquetária é muito curta. Indicado plasmaferese se plaqueta < 20mil com sangramento ou < 10mil mesmo sem sangramento. A doação de plaqueta pode ser realizada mensalmente. Priscilla Prado – turma 22 B 2 REAÇÕES TRANSFUSIONAIS • HEMOLÍTICAS: incompatibilidade ABO / Rh. - Eritroblastose fetal: feto Rh- entra em contato com sangue materno Rh+. A mãe foi sensibilizada pela gestação anterior, provavelmente Rh+. • NÃO HEMOLÍTICAS: febril (↑1ºC pós início da transfusão, sem infecção instalada), infecciosa, alérgica, TRALI (edema agudo de pulmão de natureza exsudativa até 24h da transfusão), TACO (edema agudo de pulmão de natureza transudativa por causa cardiogênica, até 24h da transfusão). INFECÇÕES TRANSFUSIONAIS Hoje em dia, não é mais comum no BR por conta da rica triagem sanguínea realizada nos hemocentros brasileiros. Janela imunológica: período entre a infecção e o desenvolvimento de anticorpos. Uma sorologia não pega esse período da doença. HIV = 22 dias, HBV = 1 mês, HCV = 11 dias. Triagem sanguínea Sorologia para HIV, HBV, HCV, HTLV, VDRL (sífilis), Chagas. NAT para HIV, HBV e HCV. O NAT é um PCR que identifica o DNA/RNA virais. Tratamento do concentrado de hemácias e plaquetas Filtração: reduz a quantidade de leucócitos, reduzindo assim o risco de febre, de infecções e de infecção por CMV (infectam qualquer leucócito, principalmente os linfócitos). Sobra mais linfócitos. Irradiação: tira os linfócitos, reduzindo assim o risco da reação enxerto X hospedeiro, principalmente nos imunossuprimidos em tratamento quimioterápico ou com CA hematológico. Nesses pacientes, uma transfusão que tenha linfócitos pode desencadear uma invasão medular linfocítica e o desenvolvimento de uma neoplasia hematogênica. Lavagem: tira proteínas. Indicado para pacientes com reação anafilática prévia. Só filtramos/irradiamos/lavamos componentes celulares! Não tem como realizar esses procedimentos em plasma nem em crioprecipitado. A realização desses procedimentos reduz MUITO o tempo de validade das bolsas. #POLÊMICA : transfusão em testemunha de Jeová, permitido nas seguintes situações: paciente em risco iminente de vida, criança < 12 anos.
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