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APR Frentista - 243-1158-2-PB

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Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN 2358-5420 - 7ª edição – Dezembro de 2017 - página 1 de 19 
ELABORAÇÃO DA ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS PARA A 
ÁREA DE ABASTECIMENTO DE UM POSTO REVENDEDOR DE 
COMBUSTÍVEIS 
 
Otavio Henrique da Silva 
(Doutorando em Engenharia Urbana - Universidade Federal de São Carlos; 
silva.oh@outlook.com); 
 
João Karlos Locastro 
(Doutorando em Geografia - Universidade Estadual de Maringá); 
 
Murilo Keith Umada 
(Mestre em Engenharia Urbana - Universidade Estadual de Maringá); 
 
Paula Polastri 
(Mestre em Engenharia Urbana - Universidade Estadual de Maringá); 
 
Generoso De Angelis Neto 
(Doutor em Engenharia de Construção Civil e Urbana - Universidade Estadual de Maringá). 
 
 
Resumo: Com o aumento da importância dos comércios varejistas de combustíveis para as 
cidades, principalmente em relação à mobilidade urbana, devido ao aumento da frota 
veicular brasileira, chama-se atenção para a questão dos riscos ocupacionais relacionados 
às atividades inerentes ao funcionamento destes empreendimentos. Neste prisma, este 
estudo tem como objetivo elaborar uma Análise Preliminar de Riscos (APR) na área de 
abastecimento de um posto revendedor de combustíveis. Para isso foram realizados 
levantamentos em um estabelecimento de Maringá, Paraná, de modo a verificar quais são 
os riscos ocupacionais existentes para as funções exercidas pelos trabalhadores, 
características destes riscos, como causas, origem e categoria, e medidas de controle 
existentes. Com base em normativas aplicáveis, sugeriu-se novos procedimentos para o 
aumento da segurança no ambiente de trabalho. Foram diagnosticados 14 riscos 
ocupacionais distintos com 18 consequências indesejáveis. Dentre os riscos averiguados, 
destaca-se o risco da exalação de vapores de combustíveis durante o abastecimento, o que 
pode vir a causar problemas para a saúde dos trabalhadores e eventuais explosões. Foram 
sugeridas novas medidas de controle, como a utilização de outros Equipamentos de 
Proteção Individual (EPI’s) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s), a introdução de 
práticas de ginástica laboral na rotina da empresa, procedimento que visa o controle dos 
riscos ergonômicos, bem como a elaboração de um Plano de Contingência. 
 
Palavras-chave: Postos de combustíveis, Riscos ocupacionais, Segurança do trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN 2358-5420 - 7ª edição – Dezembro de 2017 - página 2 de 19 
ELABORATION OF THE PRELIMINARY ANALYSIS RISK FOR FUEL 
SUPPLY AREA OF A FILLING STATION 
 
Abstract: With the increased importance of retail trade of fuels for the cities, especially in 
relation to urban mobility, given the increase in Brazilian vehicle fleet, called attention to the 
issue of occupational risks related to activities related to the operation of these enterprises. 
In this light, this study aimed to develop a Preliminary Risk Analysis (PRA) in the supply area 
of a retail service station fuel. For this survey was carried out in an establishment of Maringa, 
Paraná, Brazil, so check what the existing occupational hazards to the duties performed by 
employees, characteristics of these risks, as causes, origin and category, and existing 
control measures. Based on applicable regulations, it was suggested new procedures to 
increase safety in the workplace. After survey, they were diagnosed 14 different occupational 
hazards with 18 undesirable consequences. Among the investigated risks, there is the risk of 
exhalation fuel vapors during refueling, which might cause problems for the health of workers 
and possible explosions. Were suggested new measures of control, such as the use of other 
Personal Protective Equipment (PPE) and Collective Protective Equipment (CPE), the 
introduction of physical activity in the workplace, procedures aimed at controlling ergonomic 
risks, as well as the development of a contingency plan. 
 
Keywords: Gas stations, Occupational hazards, Workplace safety.
 
 
 
 
 
 
Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN 2358-5420 - 7ª edição – Dezembro de 2017 - página 3 de 19 
1 INTRODUÇÃO 
 
Na última década houve uma duplicação na frota paranaense de veículos, sendo 
que, em Maringá, Paraná, no ano de 2015, a frota veicular da cidade correspondia a 
312.802 veículos motorizados, sendo 172.202 apenas veículos de passeio (IBGE, 2015). 
Concomitante ao crescimento da frota de veículos há o maior consumo de 
combustíveis, o que influencia no desenvolvimento dos comércios varejistas de 
combustíveis para veículos. O consumo dos produtos e serviços oferecidos por estes 
estabelecimentos é intimamente relacionado ao modo de vida das pessoas, principalmente 
para o aspecto da praticidade que os modos de transporte motorizados oferecem. 
Mas, apesar da importância dos postos de combustíveis, há de se levar em conta a 
problemática dos riscos às pessoas devido aos acidentes que possam ocorrer durante a 
execução das atividades inerentes ao funcionamento desses empreendimentos. 
Para D’Alascio et al. (2014), muitas vezes não há o conhecimento do potencial 
danoso existente durante o exercício das atividades laborais em ambientes com riscos 
ocupacionais. Para os postos revendedores de combustíveis destaca-se o risco advindo da 
exposição dos trabalhadores ao benzeno, um agente cancerígeno encontrado em 
compostos industriais e escapamento de motores. Além disso, Santos et al. (2012) reportam 
que os profissionais que trabalham nestes locais, destacando-se aqueles que assumem a 
função de frentista, estão sujeitos, também, a riscos de incêndios, assaltos e explosões. 
Conforme a Base de Dados Históricos de Acidentes do Trabalho - DATAPREV 
(2016), no Paraná foram registrados em 2013, com Comunicação de Acidente de Trabalho 
(CAT), 79 acidentes típicos, 59 de trajeto e 1 ocorrência de doença do trabalho. Somando-
se os acidentes sem CAT, o número de ocorrências foi de 184, no Brasil o total é de 2.761. 
No País há uma legislação específica para a segurança no trabalho. As Normas 
Regulamentadoras (NR), aprovadas pela Portaria N° 3.214/78 (BRASIL, 1978), tratam dos 
critérios e procedimentos que devem ser observados pelas empresas, públicas e privadas, 
no que tange a Segurança e Medicina do Trabalho. Destaca-se, também, o Decreto-Lei Nº 
5.452/43 (BRASIL, 1943), o qual a aprova a consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 
Quanto as NR aplicáveis aos riscos de acidentes em postos revendedores de 
combustíveis, têm destaque a NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, a NR 6 
- Equipamento de Proteção Individual (EPI), a NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais, a NR 15 - Atividades e Operações Insalubre, a NR 16 - Atividades e Operações 
 
 
 
 
 
 
Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN 2358-5420 - 7ª edição – Dezembro de 2017 - página 4 de 19 
Perigosas, a NR 17 - Ergonomia, a NR 19 - Explosivos, a NR 20 - Combustíveis Líquidos e 
Inflamáveis, a NR 23 - Proteção Contra Incêndios e a NR 26 - Sinalização de Segurança. 
O gerenciamento dos riscos configura-se como um elemento imprescindível para a 
prevenção de acidentes. Na implementação de Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde 
no Trabalho, a Gestão de Riscos constitui um aspecto essencial a se levar em conta na 
política de prevenção integrada definida pelas empresas (VIANA; ALVES; JERÔNIMO, 
2014). Neste prisma, a Análise Preliminar de Riscos (APR) é uma ferramenta que permite 
quantificar a magnitude dos riscos existentes em determinada ocupação (CAMACHO, 2004). 
As inovações tecnológicas e a disseminação de informações sobre prevenção dos 
riscos são de suma importância para melhorar a qualidade de vida no ambiente de trabalho 
(VASCONCELOS et al., 2009). A melhoria contínua da segurança nesses locais contribui 
não apenas para a melhoria da qualidade de vida dos colaboradores, mas, também, para 
melhoria da imagem da empresa que a incentiva, diferencial levado cada vez mais em contapelos consumidores dos serviços e produtos das organizações. Assim, este estudo objetiva 
elaborar uma APR na área de abastecimento de um posto revendedor de combustíveis. 
 
2 MATERIAL E MÉTODOS 
 
2.1 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 
 
O estudo foi realizado em um posto revendedor de combustíveis de Maringá, Paraná, 
localizado região noroeste da cidade (Figura 1). O município localiza-se na mesorregião do 
Norte Paranaense, é sede de sua microrregião (IPARDES, 2012), possui, área territorial de 
487,930 km² e uma população de 357.077 habitantes (IBGE, 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN 2358-5420 - 7ª edição – Dezembro de 2017 - página 5 de 19 
Figura 1. Região de localização do empreendimento na cidade de Maringá, Paraná 
 
Primeiramente foram levantadas informações gerais acerca do empreendimento, 
bem como da área de abastecimento, sendo este o local definido para a Análise proposta. 
 
2.2 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS 
 
De modo a elaborar uma APR da área de abastecimento do posto revendedor de 
combustíveis, realizou-se levantamento da rotina de atividades desempenhadas pelos 
trabalhadores desse local. Assim, foi possível diagnosticar os riscos existentes no local. 
Então, foram classificados os riscos conforme o tipo, podendo ser categorizados, 
conforme Portaria Nº 25 de 29 de dezembro 1994 (BRASIL, 1994), a qual aprova a NR 9, 
em riscos: 
- Físicos: diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, 
tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas e radiações; 
- Químicos: substâncias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo 
pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, nevoas, neblinas, gases ou vapores, ou 
que pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo 
organismo através da pele ou por ingestão; 
 
 
 
 
 
 
Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN 2358-5420 - 7ª edição – Dezembro de 2017 - página 6 de 19 
- Biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros; 
- Ergonômicos: fatores relacionados às interferências nas características psicológicas 
e fisiológicas da pessoa, como esforço físico intenso, exigência de postura inadequada, 
monotonia e repetitividade; 
- Acidentes: situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de 
acidentes, como arranjos físicos inadequados, máquinas e equipamentos sem proteção, 
armazenamento inadequado e animais peçonhentos. 
Para cada um dos riscos encontrados foram determinados o perigo (evento capaz de 
gerar consequências indesejáveis), a causa, a consequência e a categoria, que por sua vez 
abrange a frequência, definida conforme Quadro 1, a severidade, segundo Quadro 2 e o 
grau do risco, determinada pela combinação das categorias de frequência com as de 
severidade, de acordo com o Quadro 3. 
 
Quadro 1. Categorias de frequências dos cenários da APR 
Categoria Denominação Descrição 
A Extremamente remota 
Extremamente improvável de ocorrer durante a vida útil da 
instalação 
B Remota Não esperado ocorrer durante a vida útil da instalação 
C Improvável Pouco provável de ocorrer durante a vida útil da instalação 
D Provável Provável de ocorrer durante a vida útil da instalação 
E Frequente Esperado ocorrer várias vezes durante a vida útil da instalação 
Fonte: Adaptado de Camacho (2004) 
 
Quadro 1. Categorias de severidade dos cenários da APR 
Categoria Denominação Descrição 
I Desprezível 
Não ocorrem lesões/mortes de funcionários, de terceiros (não 
funcionários) e/ ou de pessoas extramuros (indústrias e 
comunidade). O máximo que pode ocorrer são casos de primeiros 
socorros ou tratamento médico menor 
II Marginal Lesões leves a funcionários, terceiros ou pessoas extramuros 
III Crítica 
Lesões de gravidade moderada em funcionários, em terceiros e/ou 
pessoas extramuros (probabilidade remota de morte de 
funcionários e/ou terceiros). Exige ações corretivas imediatas para 
evitar seu desdobramento em catástrofe 
IV Catastrófica Ocorrência de mortes ou lesões graves em várias pessoas (em funcionários, em terceiros e/ou em pessoas extramuros) 
Fonte: Adaptado de Camacho (2004) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN 2358-5420 - 7ª edição – Dezembro de 2017 - página 7 de 19 
Quadro 2. Modelo de matriz de riscos 
Matriz de 
riscos 
Frequência Grau do risco 
A B C D E 1 Desprezível 
S
ev
er
id
ad
e IV 2 3 4 5 5 2 Menor 
III 1 2 3 4 5 3 Moderado 
II 1 1 2 3 4 4 Sério 
I 1 1 1 2 3 5 Catastrófico 
Fonte: Adaptado de Camacho (2004) 
 
Então, foram levantadas as medidas de controle existentes para os riscos, sendo 
entendidas, conforme NR 9 (BRASIL, 1978), como necessárias para o seu controle. Com 
essas informações, confecciona-se a Matriz de Riscos obtida pela aplicação da APR, para 
os diferentes tipos de riscos, havendo padronização de cores conforme Portaria Nº 25/1994, 
a qual indica o verde para os riscos físicos, o vermelho para os químicos, o marrom para os 
biológicos, o amarelo para os ergonômicos e o azul para os acidentes (BRASIL, 1994). 
De posse dessas informações, foram indicadas medidas de controle pertinentes para 
os riscos, conforme Normas Regulamentadoras aplicáveis. 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Os levantamentos foram realizados no mês de abril de 2016, havendo observações 
in loco e colhimento de informações junto aos colaboradores da organização. O 
empreendimento possui área total de 1400 m2 e 450 m2 de área construída. Possui horário 
de funcionamento de segunda-feira a sábado das 06h30 às 22h e domingo das 07h às 18h, 
contando com 16 trabalhadores, 9 deles (frentistas) são alocados na área de abastecimento. 
A organização, além de atuar no comércio varejista de combustíveis, conta com setor 
administrativo, loja de conveniência e serviços de manutenção e lavagem de veículos. 
Na área de abastecimento são comercializados mensalmente, em média, 90 mil litros 
de gasolina comum, 35 mil litros de gasolina aditivada, 50 mil litros de etanol e 15 mil litros 
de diesel. Esses combustíveis chegam em caminhões-tanque e são armazenados em 
reservatórios subterrâneos, após isso são enviados às quatro unidades de abastecimento. 
Nesta área são realizadas atividades de calibração de pneus, limpeza externa de para-
brisas, vidros automotivos, faróis e retrovisores, além da conferência e complementação de 
fluídos como óleo lubrificante, água e líquido de resfriamento de automóveis. 
 
 
 
 
 
 
 
Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN 2358-5420 - 7ª edição – Dezembro de 2017 - página 8 de 19 
3.1 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS 
 
Na área de abastecimento foram identificados os riscos relacionados aos postos de 
trabalho dos frentistas, divididos em físicos, químicos, ergonômicos e acidentes. Não foi 
verificada exposição dos frentistas a riscos biológicos. 
 
3.1.1 Riscos físicos 
 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que índices de umidade do ar 
inferiores a 60% são inadequados à saúde humana. No mês de abril de 2016, período de 
realização dos levantamentos, segundo medições da Estação Meteorológica de Maringá 
(INMET, 2016), 19 dias registraram umidade relativa do ar média inferior a 60% (Figura 2). 
Os frentistas também têm contato com umidade durante a lavagem de partes dos 
veículos. Entretanto, fazendo-se uso do EPI adequado, riscos à sua saúde são minimizados, 
como a ocorrência de doenças na pele devido ao seu contado com água por longo período. 
O calor advém da radiação solar e da movimentação de veículos, que têm emissões 
atmosféricas emitidas por seus escapamentos, sendo lançadas na área de trabalho dos 
frentistas. No mês dos levantamentos, as temperaturas máximas diárias de 25 dias 
ultrapassaram a média histórica para o mês de abril em Maringá (Figura 3). 
 
Figura 1. Umidade do ar média diária para o mês de abril de2016 em Maringá/PR 
 
Fonte: INMET (2016) 
 
 
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
U
m
id
a
d
e
 R
e
la
ti
v
a
 d
o
 A
r
Dia do mês
Umidade Relativa do Ar Média Diária
Estação de Maringá (PR) - Abril de 2016
Umidade Relativa do Ar Diária
 
 
 
 
 
 
Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN 2358-5420 - 7ª edição – Dezembro de 2017 - página 9 de 19 
Figura 2. Temperaturas máximas diárias para o mês de abril de 2016 em Maringá/PR 
 
Fonte: INMET (2016) 
 
Os ruídos têm origem da movimentação de veículos, tanto na via em frente ao posto 
revendedor de combustíveis, como, também, na área de abastecimento, além do 
funcionamento das bombas durante o abastecimento. Apesar do risco não ter severidade 
considerável, a frequência é relevante. 
 
3.1.2 Riscos químicos 
 
Nesta tipologia de risco tem-se a possibilidade de explosões ocorridas da emissão de 
vapores de combustíveis exalados durante o abastecimento. Contudo, essa consequência é 
amenizada pela ventilação natural existente. Ainda, o contato desses vapores com os 
frentistas, seja por inalação ou por via cutânea, traz potenciais perigos à saúde, destacando-
se, no caso da gasolina, a emissão de benzeno, substância cancerígena, segundo Jardim 
(2012). 
Ainda, há a possibilidade de vazamentos de combustíveis devido a eventuais 
defeitos nas bombas, podendo ocorrer o contato dessas substâncias com os trabalhadores. 
Chama-se atenção para a emissão da fuligem pelos escapamentos dos veículos durante o 
funcionamento, o que pode vir a ocasionar problemas respiratórios às pessoas próximas. 
Durante a aferição do nível de óleo lubrificante pode haver o contato com a pele, 
bem como o contato com substâncias químicas no momento do abastecimento por meio de 
0
5
10
15
20
25
30
35
40
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
T
e
m
p
e
ra
tu
ra
 (
°C
)
Dia do mês
Temperatura Máxima Diária
Estação de Maringá (PR) - Abril de 2016
Temperatura Máxima Diária Média histórica
 
 
 
 
 
 
Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN 2358-5420 - 7ª edição – Dezembro de 2017 - página 10 de 19 
respingos do bico da mangueira, o que pode gerar eventuais infecções cutâneas. No 
levantamento verificou-se que os colaboradores não faziam uso de qualquer tipo de luvas. 
 
 
3.1.3 Riscos ergonômicos 
 
Quanto aos riscos que interferem negativamente à ergonomia, cita-se o tempo 
considerável que os frentistas passam em pé, principalmente nos horários de maior 
movimento, conforme observado in loco. Isto pode gerar cansaço, dores no corpo e 
estresse. Em atividades como a de calibração de pneus observou-se uma postura 
inadequada dos trabalhadores, no qual os mesmos têm de abaixar ao nível do piso, 
posicionando-se de cócoras para efetuar a atividade. 
Menciona-se, também, o levantamento e transporte de recipientes com capacidade 
de 12 litros para acondicionar a água durante a limpeza de partes dos veículos. O resultado 
pode ser um desconforto postural, com dores e problemas para circulação. 
 
3.1.4 Riscos de acidentes 
 
Havendo o trânsito de veículos no local, em várias direções, levantou-se o risco de 
atropelamento advindo do trânsito de veículos no local, trazendo consequências como 
lesões aos frentistas e, até mesmo, óbito. 
Foi detectado o risco de explosões, tendo em vista eventuais defeitos mecânicos nas 
unidades de abastecimento, ou relacionados ao comércio de combustíveis em recipientes. 
Tal risco tem altíssima severidade, já que pode trazer desde lesões e queimaduras até 
óbitos, tanto para os colaboradores como para pessoas extramuros. 
Eventuais limpezas que deixam o piso escorregadio podem ocasionar quedas às 
pessoas. Um risco que não tem severidade e frequência consideráveis. Ainda, cita-se o 
risco de assaltos, que podem trazer danos de cunho físico e psicológico aos funcionários. 
 
3.1.5 Medidas de controle 
 
Realizou-se registro dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) e Coletiva 
(EPC’s) existentes. Ainda, foram verificadas as medidas administrativas relacionadas ao 
 
 
 
 
 
 
Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN 2358-5420 - 7ª edição – Dezembro de 2017 - página 11 de 19 
controle dos riscos, podendo-se citar os treinamentos de segurança que os frentistas devem 
realizar antes de executar suas funções. 
Nestes treinamentos são fornecidos conhecimentos acerca dos riscos existentes 
relacionados às atividades, bem como medidas aplicadas para o controle, como o correto 
uso e guarda dos EPI’s e a responsabilidade quanto ao cumprimento das NR’s relacionadas. 
Os riscos encontrados, físicos, químicos, ergonômicos e acidentes, para área de 
abastecimento, são expostos na Matriz de Classificação de Riscos (Tabela 1), juntamente 
com informações referentes às causas, consequências, categorias e medidas de controle. 
Tabela 1. Matriz de Classificação de Riscos 
Matriz de Classificação de Riscos 
T Perigo Causas Consequências 
C Medidas de 
controle 
existentes F S R 
F
ís
ic
o
 
Umidade 
Baixa umidade 
do ar; limpeza 
de partes dos 
veículos 
Doenças 
respiratórias e da 
pele, irritação dos 
olhos 
D I 2 - Disponibilização de bebedouro 
Doenças da pele D I 2 
- EPI: avental 
emborrachado e 
sapato de 
segurança 
Calor Radiação solar; veículos 
Insolação, 
queimaduras de 
sol, problemas 
cardíacos, irritação, 
cansaço 
D I 2 - EPI: boné 
Irritação, cansaço, 
problemas 
cardíacos 
E I 3 - EPC: ventilação natural 
Ruídos Veículos; bombas 
Estresse, cansaço, 
dores de cabeça E I 3 - 
Q
u
ím
ic
o
 
Vapores de 
combustíveis 
Exalação no 
momento do 
abastecimento; 
defeitos na 
unidade de 
abastecimento 
Doenças 
cancerígenas, 
respiratórias, 
circulatórias e da 
pele; dores de 
cabeça, tonturas 
E III 5 - EPC: ventilação natural 
Explosões, 
incêndios C IV 4 
- EPC: ventilação 
natural, extintores e 
sinalização; 
- Treinamento 
Vazamentos de 
combustíveis 
Defeitos nas 
mangueiras de 
Intoxicação, 
doenças na pele A II 1 
- EPI: avental 
emborrachado 
 
 
 
 
 
 
Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN 2358-5420 - 7ª edição – Dezembro de 2017 - página 12 de 19 
abastecimento, 
conexões, 
válvulas e 
acessórios das 
bombas 
Explosões, 
incêndios C IV 4 
- Limpeza do local; 
- Manutenção 
periódica das 
bombas; 
- EPC: extintores e 
sinalização 
Material 
particulado 
Emissões dos 
escapamentos 
dos veículos 
Doenças 
respiratórias e da 
pele 
D I 2 - 
Substâncias 
químicas 
Contato com 
óleo lubrificante 
e combustíveis 
Intoxicação, 
doenças da pele D I 2 
- EPI: avental 
emborrachado 
E
rg
o
n
ô
m
ic
o
 
Levantamento de 
peso 
Manipulação do 
recipiente de 
água 
Lesões 
musculares, 
cansaço, estresse 
D II 3 - 
Longo período em 
pé Abastecimento 
Cansaço, dores 
musculares, 
problemas 
circulatórios, 
estresse 
D II 3 - 
Má postura 
Execução de 
atividades do 
profissional 
Cansaço, dores 
musculares, 
problemas 
circulatórios 
D II 3 - 
A
ci
d
en
te
s 
Atropelamento Circulação de veículos no local Lesões, óbito B III 2 - 
Defeitos nas 
unidades de 
abastecimento 
Explosões, 
incêndios 
Queimaduras, 
problemas 
respiratórios, óbito 
B IV 3 
- Manutenção 
periódica das 
bombas; 
- EPC: extintores, 
sinalização; 
- Treinamento 
Escorregamento Piso molhado Lesões, quedas C I 1 
- Limpeza correta 
do piso; 
- EPI: sapato de 
segurança 
Assaltos Falta de segurança 
Danos físicos e 
psicológicos, óbito C IV 4 
- Segurança 
privada 
Em que: T = tipo de risco, C = categoria, F = frequência, S = severidade, R = grau de risco 
 
Com base na Tabela 1, foram diagnosticados 14 riscos ocupacionais distintos que os 
funcionários alocados na área de abastecimento do posto revendedor de combustíveis estão 
expostos. Destes riscos, foram levantadas 18 consequências potencialmente danosas à 
segurança e saúde dos trabalhadores,sendo verificada a existência de todos os graus de 
risco. 
Dentre os riscos e respectivas consequências encontrados, destacam-se o risco à 
saúde dos trabalhadores pela respiração de vapores de combustíveis exalados durante o 
abastecimento (grau de risco 5 – catastrófico), bem como os riscos de explosões por essa 
 
 
 
 
 
 
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emissão e vazamentos de combustíveis, juntamente com o risco de assaltos (grau de risco 4 
– sério). 
Mesmo com a utilização de EPI’s, EPC’s e medidas administrativas, visando 
melhorar a segurança dos profissionais, podem ser sugeridas outros procedimentos 
adequados. 
Cita-se, ainda, que durante os levantamentos foi averiguada a existência de estudos 
relacionados à prevenção de riscos. A empresa possui em seus arquivos os seguintes 
estudos: 
- Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI); 
- Plano de Controle Ambiental (PCA); 
- Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS); e 
- Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR). 
Entretanto, não há um Plano de Contingência elaborado para o empreendimento, 
estudo este entendido como essencial à atividade em questão. Segundo Defesa Civil - 
Santa Catarina (2013), este Plano deve ser previamente elaborado para orientar as ações 
de preparação e resposta a um determinado cenário de risco, caso o evento adverso venha 
a se concretizar. 
 
 
3.2 SUGESTÕES DE MEDIDAS DE CONTROLE 
 
3.2.1 EPI’s 
 
Para a lavagem de para-brisas, vidros automotivos e faróis, além do avental 
emborrachado e calçado impermeável, o frentista deve fazer uso de óculos de proteção e 
luvas nitrílicas, evitando o contato com umidade excessiva. 
As luvas nitrílicas também têm importância no momento da verificação de nível de 
óleo lubrificante e do abastecimento, pois possibilitam evitar o contato direto com 
substâncias químicas. Também, visando-se evitar esse contato, o uso de um creme protetor 
para os membros superiores torna-se interessante. 
No momento do abastecimento, deve-se fazer uso de máscara contra os vapores de 
combustíveis, conferindo proteção respiratória ao colaborador. Este uso de protetor 
 
 
 
 
 
 
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respiratório faz-se importante, além da função indicada, para evitar a respiração das 
emissões dos escapamentos dos veículos. 
Sabendo-se da exposição dos trabalhadores à radiação solar, além do boné já 
utilizado, aconselha-se que, neste período, os óculos de proteção já indicados, tenham 
lentes com proteção contra raios UVA e UVB. Além disso, é importante o uso de bloqueador 
solar. 
Devido à poluição sonora local, sugere-se que os trabalhadores façam uso de 
protetor auricular durante os períodos pertinentes, para os quais, fazem-se necessária 
medições acerca dos níveis de pressão sonora existentes para os postos de trabalho. 
 
3.2.2 EPC’s 
 
A área de abastecimento possui boa ventilação natural. Contudo, de modo a 
melhorar a dispersão de vapores, é interessante o uso de um sistema de ventilação 
mecânica, sendo esta uma medida para o controle do risco de explosões, haja vista a 
possibilidade de formação de atmosfera explosiva. Uma opção interessante se dá pelo 
emprego de exaustores eólicos, dispositivos silenciosos e sem consumo energético. 
Sugere-se que sejam instaladas nas bombas de abastecimento válvulas de 
recuperação de vapor, dispositivo que impede a liberação dos vapores pelo tubo de respiro, 
evitando sua exalação, além de conferir economia à operação. 
A sinalização, segundo a NR 26 – Sinalização de Segurança (BRASIL, 1978), tem 
função de delimitar áreas, identificar equipamentos de segurança, identificar tubulações 
empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos. No posto de 
combustíveis foram verificadas sinalizações, principalmente, no que diz respeito a indicação 
da localização de extintores de incêndios, tipo ABC, rotas de fuga. Os padrões de cores 
estavam de acordo com a Norma citada. 
 
3.2.3 Medidas administrativas 
 
Os treinamentos são importantes aos postos de trabalho avaliados. É interessante 
que a administração sempre procure incentivar seus colaboradores a participarem de cursos 
e atividades com o propósito de difundir conhecimento acerca dos riscos existentes para 
suas ocupações e respectivas medidas de controle. Cita-se, por exemplo, o entendimento 
 
 
 
 
 
 
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acerca do Gerenciamento de Resíduos Sólidos, principalmente os categorizados na Classe I 
– Perigosos, conforme estabelecido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT 
em sua NBR 10.004:2004 – Resíduos sólidos – Classificação (ABNT, 2004), devendo estar 
em consonância com o que solicita a ABNT NBR 12.235:1992 – Armazenamento de 
resíduos perigosos (ABNT, 1992). 
Sugere-se que seja incluída na rotina dos trabalhadores a prática de ginástica laboral 
como forma de controle aos riscos ergonômicos verificados. Alongamentos e indicações 
sobre a postura adequada para execução de atividades desconfortáveis são exemplos de 
medidas visando o bem-estar ergonômico dos frentistas. 
Para diminuir o risco de atropelamentos, sugere-se a instalação de sinalizações 
vertical e horizontal com indicação da velocidade máxima nas dependências do 
empreendimento, disposição de elementos redutores de velocidade, como o uso de 
lombada na entrada do Posto e distribuição de tachas para direcionamento do fluxo, bem 
como sinalização dos locais exclusivos para trânsito de pedestres. 
Quanto aos EPI’s em questão, conforme informa a NR 6 (BRASIL, 1978), cabe ao 
empregador adquiri-los (verificando a aprovação pelo órgão nacional competente), exigir o 
uso dos trabalhadores, registrando seu fornecimento, orientar e treinar o trabalhador sobre 
seu uso, guarda e conservação adequados, substituir imediatamente, quando danificado ou 
extraviado, responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica e comunicar ao 
MTE qualquer irregularidade. Cabe ao trabalhador usar o EPI apenas para a sua finalidade, 
responsabilizando-se pela guarda e conservação, comunicar ao empregador qualquer 
alteração que o torne impróprio para uso e cumprir as determinações do empregador sobre 
o uso adequado. 
Finalmente, faz-se necessária a elaboração de um Plano de Prevenção de Riscos 
Ambientais e um Plano de Contingência indicando procedimentos para prevenção de riscos 
e controle de suas eventuais consequências. Os colaboradores devem ter acesso aos 
documentos, haja vista que eles poderão ser afetados e terão de tomar as providências 
cabíveis conforme preveem estes Planos. 
 
4 CONCLUSÃO 
 
Por meio deste estudo foi possível realizar a Análise Preliminar de Riscos (APR) para 
a área de abastecimento de um posto revendedor de combustíveis. Verificaram-se 14 riscos 
 
 
 
 
 
 
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ocupacionais distintos, entre físicos, químicos, ergonômicos e de acidentes, refletindo em 18 
consequências indesejáveis existentes para os postos de trabalho analisados. Destaca-se o 
risco advindo dos vapores de combustíveis exalados durante o abastecimento, tendo em 
vista a possibilidade de serem desencadeados problemas de saúde aos trabalhadores, além 
de situação que configure risco de explosões. 
Muitos riscos têm medidas de controle já aplicadas. Contudo, sugeriu-se a utilização 
de outros equipamentos de proteção, individual e coletiva, como óculos de proteção para 
lavagem de vidros dos veículos, protetores auriculares, bloqueadores solares, uso de 
exaustores eólicos e instalação de válvulas de recuperação de vapor nas unidades de 
abastecimento. No que concerne às medidas administrativas, indicou-se, dentreoutras, a 
introdução de ginástica laboral na rotina dos colaboradores, procedimento visando o 
controle dos riscos ergonômicos existentes, bem como a elaboração de um Plano de 
Prevenção de Riscos Ambientais e um Plano de Contingência, sendo este último um 
documento contendo orientações e procedimentos para resposta a possíveis cenários de 
risco, caso um evento adverso venha a se concretizar. 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Sólidos - Classificação. Rio de Janeiro, 2004. 
 
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Acidentes. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 1978. 
 
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EPI. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 1978. 
 
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Medicina do Trabalho. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 jul. 1978. 
 
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