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Estudo sobre a Paracletologia

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Fl 4.8 
Ap 1.3 
Curso: Bacharelado em Teologia 
 
Aluno: Carlos Henrique da 
Conceição Seabra 
 
Matéria: Paracletologia 
 
Data: 31/01/2008 
 
 
FATECBA – FACULDADE TEOLÓGICA CULTURAL DA BAHIA 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 2 
 
Índice 
 
Introdução.............................................................................................................. 3 
Questão 1........................................................................................................ 4 
Questão 2........................................................................................................ 5 
Questão 3................................................................................................. ....... 7 
Questão 4........................................................................................................ 9 
Questão 5........................................................................................................ 11 
Questão 6........................................................................................................ 12 
Questão 7........................................................................................................ 13 
Questão 8........................................................................................................ 14 
Questão 9........................................................................................................ 15 
Questão 10...................................................................................................... 18 
Questão 11...................................................................................................... 22 
Questão 12...................................................................................................... 25 
Questão 13...................................................................................................... 28 
Questão 14...................................................................................................... 29 
Questão 15...................................................................................................... 34 
Questão 17...................................................................................................... 39 
Questão 18...................................................................................................... 48 
Questão 19...................................................................................................... 50 
Questão 20...................................................................................................... 51 
Questão 21...................................................................................................... 52 
Questão 22...................................................................................................... 54 
Questão 23...................................................................................................... 58 
Questão 24...................................................................................................... 60 
Questão 25...................................................................................................... 61 
Conclução............................................................................................ .................. 63 
Bilbiografia............................................................................................................. 64 
 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 3 
 
 
 
 
Introdução 
 
O propósito do Espírito Santo é estar no mundo hoje é glorificar a Cristo, e para isso 
dEle testifica (João 15:26; 16:13-15). Então, obviamente, não é o propósito de Deus 
que o Espírito Santo seja preeminente. A Sua parte na divindade de Deus é apenas 
executiva. Somente o Filho deve ser preeminente (Col. 1:15-19). A ênfase dada hoje 
ao Espírito Santo e a Sua obra, a depreciação ou detração de Cristo e a Sua obra, 
manifestam que tal ênfase desequilibrada não é bíblica e, portanto, não é de Deus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 4 
1) Dê o significado das palavras PNEUMATOLOGIA E PARACLETOLOGIA: 
 
Paracletologia é uma palavra formada por duas palavras gregas: paracletos (que 
significa. Ajudador, Consolador, advogado) e Logia (que significa estudo, doutrina). A 
Paracletologia estuda de uma forma sistemática tudo o que se refere ao Espírito Santo 
(chamado por Jesus de Consolador). A Paracletologia também é conhecida como 
Pnematologia. 
A Paracletologia divide-se, na Bíblia em dois períodos: o do Antigo e do Novo 
Testamento. No AT, as atividades e as manifestações do Espírito Santo eram 
esporádicas, específicas e em tempos distintos. No N.T., começa no dia de 
Pentecostes, quando suas atividades se concretizam de maneira direta e contínua 
através da Igreja. No AT, Ele se manifestava em circunstâncias especiais. No N.T., veio 
para morar nos corações dos crentes e enche-los do seu poder. 
Pneumatologia é uma palavra formada também por duas palavras gregas: pneuma (que 
significa. Respiração, vida). Embora indique uma porção espiritual dohomem, em 
contraste com seu corpo físico. Além disso, essa palavra alude à espiritualidade de 
Deus; “Deus é espírito” Jo 4.24. 
 
A Pnematologia é um ramo da metafísica que procura dar informações sobre os seres 
espirituais, como Deus, os anjos e a alma humana. Mas algumas vezes é utilizado no 
sentido senso restrito da hierarquia de seres espirituais não-humanos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 5 
2) Fale sobre a Deidade do Espírito Santo: 
A deidade do Espírito Santo está implícita na do Pai e do Filho. Ela é a mesma nas três 
pessoas. Não se separa, mas pertence a mesma essência divina do único Deus. 
O Espírito de Deus, em João, se expressa assim para mostrar a Suprema Deidade de 
Jesus Cristo, e para revelar a Deidade como um Deus. Hoje em dia há um tremendo 
erro, o qual ensina que há três deuses em vez de um. Esta revelação como foi dada a 
João por Jesus mesmo, corrige esse erro. Não é que há três deuses, mas um Deus 
com três ofícios. Há um Deus com três títulos: Pai, Filho e Espírito Santo. Esta 
poderosa revelação é a que teve a igreja primitiva, e tem que ser restaurada neste 
último dia juntamente com a fórmula correta para o batismo em águas. 
A Revelação de Jesus Cristo - Escutem estas palavras outra vez: "Eu sou o Alfa e o 
Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, que era e que há de vir, o Todo 
Poderoso". Isto é Deidade. Isto não é simplesmente um profeta, um homem, isto é 
Deus. E não é uma revelação de três deuses, mas um Deus, o Todo Poderoso. 
JESUS CRISTO É A PLENITUDE DA DEIDADE 
A Revelação de Jesus Cristo - Porém a revelação através de João dada pelo Espírito às 
igrejas foi: "Eu sou o Senhor Jesus Cristo, e Eu sou a Plenitude. Não há nenhum outro 
Deus". E Ele pôs Seu selo sobre esta revelação. 
Porém Jesus mesmo disse que Deus era Seu Pai. Deus o Pai e Deus o Espírito Santo, 
como freqüentemente expressamos, estes termos, fazem ao Pai e ao Espírito Um, e em 
verdade são Um, de outra maneira Jesus teve dois pais. Porém note que Jesus disse 
que Ele e Seu Pai eram Um - não dois. Isso produz Um Deus. 
A VERDADEIRA REVELAÇÃO DA DEIDADE 
Eu sei que se necessita de uma verdadeira revelação do Espírito Santo para ver a 
verdade da Deidade nestes dias em que temos tanta perversão, quando têm pervertido 
a Escritura. 
Sim, se houvessem três deuses, você bem poderia batizar pelo Pai, e pelo Filho e pelo 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 6 
Espírito Santo; porém a revelação dada a João foi que há um Deus e Seu Nome é o 
Senhor Jesus Cristo, e você batiza por um Deus e somente um. Por isso éque Pedro 
batizou daquela maneira em Pentecostes. Ele teve que ficar fiel à revelação, a qual foi 
assim: "Esteja absolutamente certa, pois toda a casa de Israel de que a este Jesus que 
vós crucificastes, Se Jesus é Senhor e Cristo, então Ele ( Jesus ) é e não pode ser 
outra coisa menos que, "Pai, Filho e Espírito Santo" em uma Pessoa manifesta em 
carne. Não é "Deus em três pessoas, bendita trindade", mas um Deus, uma pessoa 
com três títulos maiores, com três ofícios manifestando aqueles títulos. Escutem-no 
uma vez mais. Este mesmo Jesus é "Senhor e Cristo ". Senhor ( Pai ) e Cristo ( Espírito 
Santo ) são Jesus, porque Ele ( Jesus ) é ambos ( Senhor e Cristo). 
Se isto não nos mostra a verdadeira revelação da Deidade, então nada o fará. Senhor 
não é outro; Cristo não é outro. Este Jesus é o Senhor Jesus Cristo, um só Deus. 
SUA DEIDADE SUPREMA 
Ele é o Juiz, o Sacerdote, o Rei, a Águia, o Cordeiro, o Leão, o Alfa, o Ômega, o 
Princípio e o Fim, o Pai, Filho e Espírito Santo, Aquele que era, que é, e que há de vir, o 
Todo Poderoso, o Tudo em Todos. Ali está Ele, o Autor e consumador. Digno é Aquele 
Cordeiro! Ele provou Seu mérito quando Ele comprou nossa salvação por Si mesmo. 
Agora Ele se encontra em todo Seu poder e em toda Sua glória com todas as coisas 
submetidas a Ele como Juiz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 7 
3) Fale sobre a Personalidade do Espírito Santo: 
 
A personalidade (quer dizer, a qualidade ou fato de ser uma pessoa) do Espírito Santo 
é um fato descrito na Bíblia tanto quanto a personalidade do Pai e do Filho. 
 
I. O ESPÍRITO SANTO ESTÁ ASSOCIADO AO PAI E AO FILHO. 
É impossível entender como alguém pode negar a personalidade do Espírito e ainda ter 
bom senso com as Escrituras (Mt 28:19; IICo 13:14; I Jo 5:7). Alguém mencionaria um 
mero “exercício de esforço” em uma lista de personalidades? 
 
II. O ESPÍRITO SANTO TEM TODOS OS ATRIBUTOS DE UMA PESSOA 
A. Ele pensa - ICo 2:10-11; At 15:28. 
 
B. Ele sente 
1. Ele pode ser entristecido - Ef 4:30 
2. Ele pode ser contristado - Is 63:10 
3. Ele ama - Rm 15:30 (podemos mencionar aqui que é impossível 
entristecermos a uma pessoa que não nos ama). 
 
C. Ele exercita volição (poder de escolha) - ICo 12:11. 
 
D. Ele age 
1. Ele inspirou as Escrituras - II Pe 1:21 
2. Ele ensina - Jo 14:26 
3. Ele guia - Rm 8:4 
4. Ele fala - At 8:29; 13:2 
5. Ele convence - Jo 16:8-11 
6. Ele regenera - Jo 3:5 
7. Ele conforta - Jo 14:16 
8. Ele testifica - Jo 15:26 
9. Ele intercede - Rm 8:26 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 8 
10. Ele chama para o ministério - At 13:2; 20:28 
11. Ele cria - Jó 33:4 
 
E. O Espírito Santo nunca deve ser confundido com os Seus dons - (ICo 12:4, 7-
11; At 2:38). Todos os Cristãos têm o “dom do Espírito Santo,” mas ninguém 
tem toda a “diversidade de dons”. 
 
F. Cristo confortou os Apóstolos com a promessa da presença de uma outra 
pessoa divina em sua ausência - Jo 14:16. 
 A palavra paraclete, traduzida como “Consolador” em Jo 14:16, é traduzida 
como “Advogado” em I Jo 2:1 e neste versículo refere-se a Jesus Cristo. 
Jesus Cristo é nosso Consolador e assim segue o Espírito, “outro Consolador” 
que deve ser igualmente uma pessoa divina. A palavra grega usada em Jo 
14:16 para “outro” é allos que significa “um outro do mesmo tipo” ao invés de 
heteros que Significa “um outro de um tipo diferente.” 
 
G. As ações do homem para com o Espírito provam que Ele é uma pessoa 
1. O homem blasfema contra o Espírito - Mt 12:31. A natureza do pecado que 
não tem perdão prova a personalidade do Espírito. A blasfema contra uma 
pessoa e não contra um poder é que não tem perdão. 
2. O homem mente ao Espírito Santo - At 5:3. 
3. O homem tenta o Espírito Santo - At 5:9. 
4. O homem resiste o Espírito Santo - At 7:51. 
5. O homem obedece o Espírito Santo At 13:2,3. 
 
H. São pronomes pessoais usados em referência ao Espírito Santo. 
 Em At 13:2 é usado o pronome ‘me’ e o verbo na primeira pessoa ‘tenho’ ; em Jo 
15:26 o pronome ‘ele’ é usado, também, em Jo 16:8,13. 
 
Personalidade 
Ele é a terceira pessoas da Divindade, a Trindade 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 9 
 Mt 3.16; Jo14.16; At 10.38 
Tem conhecimento 
 Is 11.2; Rm 8.27; 1Co 2.10-11 
Tem sentimento 
 Is 63.10; Ef 4.30At 7.51; Rm 15.30 
Tem vontade 
 1Co 12.11 
 
 
4) Cite os principais nomes do Espírito Santo que expressam sua natureza e sua 
obra: 
Os nomes do Espírito Santo nos revelam muita coisa a respeito de quem ele é. Embora 
o nome Espírito Santo não ocorra no Antigo Testamento, vários títulos equivalentes são 
usados. Os principais nomes do Espírito Santo são: 
a) Espírito de Deus de Yahweh (hb. Ruach YHWH), ou, conforme consta nas Bíblias em 
português, "o Espírito do Senhor". Yahweh significa aquele que faz existir. O título 
Senhor dos Exércitos é melhor traduzido como "aquele que cria as hostes", tanto as 
hostes celestiais (as estrelas, os anjos) quanto as hostes do povo de Deus. O Espírito 
de Yahweh estava ativo na criação, conforme revela Gn 1.2, com referência ao "Espírito 
de Deus" (hb. ruach 'elohîm). 
b) O Espírito de Cristo. Com esse título é acentuada a união do Espírito Santo com 
Cristo. Como tal ele é a vida Rm 8.9, traz frutos de Cristo (Fl. 1.11). revela os mistérios 
de Cristo (Jo 14.16) e toma o lugar dos arrebatados na terra (Jo 14.16-18). Toda e 
qualquer operação do Espírito Santo enfim, é para glorificação de Jesus Cristo 
c) Espírito da Vida. O Espírito da vida Deus dá a cada crente ao nascer de novo, vida 
nova e eterna. Ele substitui a lei reinante do pecado e da morte com a lei da vida (Rm 
8.2 O que estava morto em ofensas e pecados (Ef 2.1; 2 Co 5.17), Ele vivifica no novo 
nascimento. 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 10 
d) Espírito da Adoção de Filhos Rm 8.15 O conceito bíblico de filiação perdeu-se 
totalmente nos nossos dias, por causa da idéia de "adoção". Isto não quer dizer que um 
estranho será acolhido como criança numa família e usa a seguir o nome da família. É 
antes uma transferência legal de uma criança na condição de um filho adulto ou uma 
filha que alcançou a maioridade. O termo melhor hoje seria a parceria. Nós fomos 
acolhidos na família divina, enchidos pelo Seu Espírito e dotados com nova e eterna 
vida. 
e) Espírito da Graça. Hb 10.29 A Bíblia qualifica como pecadores obstinados estes, que 
pisam com os pés o Espírito da Graça. Pelo Espírito da graça é oferecida livremente a 
todos os homens a dádiva da graça divina. Por isso qualquer acréscimo humano, 
justiça por obras e melhoramentos adâmicos são abominação para o Espírito Santo. 
f) Espírito da Glória 1 Pe 4.14, Sl 145.5 Glória nesse caso tem a ver com adoração, 
honra, estima, elogio e dedicação que são despertados no crente pelo Espírito Santo. 
Somente podemos adorar e chegar a glória de Deus, conforme o Espírito Santo nos 
capacita para isto. O demais é adoração imitada, não é revelação do Espírito da Glória. 
Quando Ele se manifesta numa reunião, percebe-se sem chamara a atenção. 
g) Espírito do Pai. Mt 10.20 
h) Espírito de sabedoria e revelação. Ef 1.17 
i) Espírito de poder. IITm 1.7 
j) Espírito de santificação. Rm 1.4 
l) Espírito mansidão. IÇO 4.21 
m) Espírito da verdade. Jo 14.27; 15.27; 16.13 
0) conselheiro. Jo14.16; 16.7 
 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 11 
5) Mencione os símbolos do Espírito Santo descritos em nosso estudo: 
 
Tais símbolos representam qualidades intangíveis porém genuínas. 
a) Vento. A palavra hebraica ruach pode significar "sopro", "espírito" "ou vento". É 
empregada paralela com nephesh. O significado básico de nephesh é "ser vivente", ou 
seja, tudo que têm fôlego. A partir daí seu alcance semântico desenvolveu-sea tal 
ponto de referir-se a quase todos os aspectos emocionais e espirituais do ser humano 
vivente. A palavra grega pneuma tem um alcance semântico quase idêntico ao de 
ruach. O vento, como símbolo, fala da natureza invisível do Espírito Santo, conforme 
revela João 3.8 (O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, 
nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito). Podemos ver e sentir os 
efeitos do vento , mas ele próprio não é visto. 
b) Água. A água, assim como o fôlego, é necessária ao sustento da vida. O fôlego e a 
água, tão vitais nas necessidades físicas humanas, são igualmente vitais no âmbito do 
espírito. Sem o fôlego vivificante e as águas vivas do Espírito Santo, nossa vida 
espiritual não demoraria murchar e ficar sufocada. O Espírito Santo flui da palavra como 
águas vivas Jo 7.38, 39 (Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão 
rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que 
nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não 
havia sido ainda glorificado) que sustentam e refrigeram o crente. 
c) Fogo. O aspecto purificador do fogo é refletido claramente em Atos 2. No dia de 
Pentecostes são "línguas de fogo" que marcam a vinda do Espírito (At 2.3). Esse 
símbolo é empregado uma só vez para retratar o batismo no Espírito Santo. O aspecto 
mais amplo do fogo como elemento purificador encontra-se no pronunciamento de João 
Batista: "Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo..." (Mt 3.11,12; Lc 3.16,17). 
As palavras de João Batista referiam-se mais diretamente a separação entre o povo de 
Deus e os que têm rejeitado o Messias. Por outro lado, o fogo ardente e purificador do 
Espírito da Santidade também opera no crente (1 Ts 5.19). 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 12 
d) Óleo. Zc 4.2-6 Desde os primórdios o azeite é usado primeiramente para ungir os 
sacerdotes de Yahweh, e depois, os reis e os profetas. O azeite é o símbolo da 
consagração divina do crente para o serviço no Reino de Deus. 
e) Pomba. Mt 3.16,17 O Espírito Santo desceu sobre Jesus na forma de uma pomba. A 
pomba é o arquétipo de mansidão e de paz. Ele é manso nas tempestades da nossa 
vida produzindo paz. 
f) Selo. Ef 1.13 Nos dias bíblicos usava-se um selo de cera como sinal de promessa e 
acordo. Atualmente a nossa assinatura na compra e venda pode ser comparada a isto. 
Na ocasião do novo nascimento o Espírito Santo põe sobre nós o seu selo de direito de 
propriedade. Isto é, ao mesmo tempo, uma promessa, que o selado tem parte na 
consumada obra da salvação. O Espírito Santo garante assim a partir desse momento, 
o seu apoio e ajuda. 
 
6) Explique sobre a aplicação simbólica do óleo na Bíblia: 
 
O óleo de oliveira (azeite) foi um artigo de grande importância na Palestina, sendo 
usado como comida, remédio, iluminação e unção. É um tipo constante do Espírito 
Santo tanto no Velho Testamento quanto no Novo Testamento. 
 
 A. Em Êx 40:9-11, aprendemos que o tabernáculo e os móveis deveriam ser ungidos 
com azeite. Como o tabernáculo era uma figura de Cristo, o azeite figurou Cristo sendo 
ungido pelo Espírito. 
 
B. Em Êx 27:20-21, notamos que o interior do tabernáculo era iluminado pelo uso de 
óleo de oliveira. Como os pertences eram tipos de Cristo, a interpretação é fácil. Sem 
a iluminação do Espírito de Deus ninguém poderia ver as glorias do nosso Salvador. 
 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 13 
C. Em Lv 14;14-18, aprendemos que na purificação de uma lepra, foram usados tanto 
o sangue quanto o azeite. Isto revela que: quando alguém é convertido e curado do 
pecado, operam tanto o sangue de Cristo quanto a pessoa do Espírito Santo. 
 
D. Os profetas, sacerdotes e reis sendo ungidos prefiguravam a Cristo como nosso 
profeta, sacerdote e rei. 
 
E. Em Lv 2:1, encontramos a flor de farinha (um tipo da carne imaculada de Cristo) que 
foi ungida com azeite (um tipo do Espírito Santo). 
 
F. O óleo é freqüentemente associado, na Bíblia, a curas (Is 1:6; Lc 10:34; Mc 6:12-
13). O Espírito Santo sara espiritualmente. 
 
 
7) Descreva as características da Pomba que tipificam as ações do Espírito Santo: 
 
Em Jo 1:32, encontramos o Espírito tomando a forma de uma pomba. As caraterísticas 
da pomba fazem dela um tipo apto do Espírito que são a sua beleza, suavidade, 
limpeza e a característica de ela ser facilmente incomodada (Ef 4:30). A pomba 
também é inofensiva (Mt 10:16) e calma. Outras referências nas Escrituras onde este 
tipo é usado são as seguintes: 
 
A. Gn 1:2, pois o Espírito é visto afagando a criação como um pássaro sobre o seu 
ninho. 
 
B. Gn 8:6-12, uma pomba é solta da arca por Noé. Aqui encontramos pelo menos duas 
figuras do Espírito Santo. 
 
 1. A pomba, não como o corvo, recusou-se a continuar do lado de fora da arca, 
onde nenhum lugar limpo podia ser encontrado. O Espírito, obviamente, só habita 
naqueles que têm sido lavados pelo sangue de Cristo. 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 14 
 2. A pomba trouxe de volta uma folha de oliveira como um sinal de esperança para 
aqueles que estavam na arca. Isso prefigura o Espirito que traz a segurança da 
salvação para os que estão em Cristo. 
Observação: É interessante notar que o corvo era um pássaro abominável (Lv 11:15). 
Aves também são usadas na Escritura como tipos de espíritos demoníacos (Mt 13:4, 
19; Ap 18:2). 
 
 
 
8) Qual a participação do Espírito Santo na obra da Criação do Universo? 
 
Existem vários referências ao Espírito de Deus distribuídas pelo Velho Testamento. 
Mesmo a doutrina da Trindade, as vezes, não estando muito clara no Velho 
Testamento, a personalidade e a divindade do Espirito são reveladas. No primeiro 
versículo da Bíblia (Gn 1:1), a palavra hebraica para “Deus” é usada no plural. Em 
Gênesis 1:2, o Espírito é expressivamente mencionado. Deus também refere-se a si 
mesmo no plural (Gn 1:26; 11:7) e, pelo menos, em um lugar as três pessoas da 
Trindade são mencionadas juntas (Is 48:16). Muitos dos títulos atribuídos ao Espirito 
podem ser encontrados no Velho Testamento (Sl 51:11; Zc 12:10; e Jó 33:4). 
 
A. Ele foi ativo na criação do universo - Gênesis 1:2; Isaías 40:12-13; Jó 26:13 
B. Ele foi ativo na criação do homem - Jó 33:4 
C. Ele está ativo na preservação da natureza - Salmos 104:10-30; Isaías 40:7. 
 
A prova da presença e atuação do Espírito Santo na criação é indiscutível. Em Gn 1.2, 
temos a afirmação bíblica que o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas, antes 
de Deus iniciar a criação da terra. Em Gn 1.26, na criação do homem, Deus não está só 
pois afirma “façamos”, o que nos leva a crer que o Espírito Santo também participou da 
criação do homem. Em Gn 3.22, Deus comenta que “o homem se tornou como um de 
nós”, fazendo-nos perceber que mais uma vez não estava só, do que se pode concluir 
que o Espírito Santo também estava ali em comunhão. 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 15 
 
Assim a presença do Espírito Santo é incontestável na criação. Portanto, o Espírito 
Santo é o Deus criador e sustentador de todas as coisas criadas. Não é apenas uma 
energia, um poder. Deus declara que o descendente da mulher feriria a cabeça da 
serpente. Pela eternidade do Espírito Santo, pela sua participação na criação da terra e 
do homem, pela sua participação na obra da redenção como definida por Jesus em Jô 
14.16-17, podemos afirmar que o Espírito Santo participou do plano de redenção e 
participa da sua execução, com um papel específico de convencer o homem do 
pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.7-11). 
 
 
9) Fale sobre a atuação do Espírito Santo nos líderes do Antigo Testamento: 
 
O Espírito Santo é visto no Antigo Testamento como aquele que capacitavapessoas 
para tarefas específicas. Como exemplos podemos citar a unção para a função de rei (1 
Sm 16.13-14, Is 11.1-2) para a função de profeta (Os 9.7, Mq 3.8, Is 48.16, Zc 7.12) ou 
para outras tarefas como a edificação do tabernáculo e de todos os seus utensílios (Ex 
31.1-11). 
 
A unção marcava o momento do início da atuação do Espírito no ungido. Em Is 61.1-3, 
o profeta fala: “O espírito está sobre mim...”. Este trecho é messiânico, e mais uma vez 
confirma que só o Espírito poderia tê-lo inspirado como a todos os demais textos 
bíblicos. Assim é, que Jesus aplica a si próprio o texto lido na sinagoga (Lc 4.18). 
Temos na Bíblia várias citações que mostram realizações na vida de servos como 
Josué (Nm 27.15-18), Isaías (Is 11.2), José (Gn 41.38), dentre outros, os quais 
demonstram inequivocamente, a inspiração do Espírito Santo em suas vidas. 
 
Assim como a atuação do Espírito Santo se fez presente em seus servos, provendo 
uma capacitação específica, sua presença em momentos cruciais é notável. O rei 
Belsazar reconhece que o Espírito de Deus livrou Daniel da boca dos leões (Dn 5.11-
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Carlos Henrique da Conceição Seabra 16 
14). Otniel venceu o rei da Síria Cusã-Risataim (Jz 3.10). Na unção de Davi por Samuel 
o Espírito também se fez presente (1 Sm 16.13). 
 
Podemos perceber claramente que há diferença. No Antigo testamento, como vimos, o 
Espírito Santo é a pessoa da Trindade que capacitou pessoas para tarefas específicas 
e em momentos cruciais. Era uma unção Divina para a função. Em Nm 11.25-26, 
vemos mais um exemplo deste modo de atuação quando os anciãos profetizam. Na 
seqüência do texto, Nm 11.27-29, Moisés, fala como seria bom que todo o povo de 
Deus fosse profeta, atuando pelo poder do Espírito de Deus. 
 
A atuação do Espírito de Deus não era geral, para todas os filhos de Abraão, mas 
restrito apenas aos líderes do povo de Deus. Temos também exemplos do Espírito 
Santo deixando de atuar em importantes personagens por motivo de pecado em suas 
vidas. Assim é que o Espírito rejeitou (1 Sm 15.26), e se retirou de Saul (1Sm 18.12). 
Davi expressa a mesma penalidade da rejeição ocorrida com Saul (Sl 51.11). Em Is 
32.15, o profeta Isaías revela um pouco da intenção de Deus de derramar sobre nós do 
seu espírito. Ezequiel 39.29, Zacarias 12.10 e Joel 2.28, reafirmam e ampliam o ideal 
de Moisés, que será para todo o povo de Deus. É o que ocorre no Pentecostes relatado 
em Atos 2, quando acontece o evento que estabelece a grande diferença na atuação do 
Espírito de Deus como explicado pelo apóstolo Pedro no versículo 17. 
 
A partir de agora o Espírito Santo é dado a todo aquele que se arrepende dos seus 
pecados e crê em Jesus Cristo como seu único e eterno Salvador. O Espírito Santo 
deixa de atuar apenas através de alguns escolhidos para se fazer presente na vida de 
todos aqueles que se convertem dos seus pecados e foram selados com o Espírito da 
santa promessa (Ef 1.13). 
 
Resumindo, é clara, nítida e marcante a atuação do Espírito Santo no Antigo 
Testamento. Vimos que o Espírito Santo ordenou o caos na criação do mundo, 
participou da criação do homem e do plano redentor. Os grandes personagens bíblicos 
nada fizeram de importante, seja no Antigo como no Novo testamento, sejam profetas 
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Carlos Henrique da Conceição Seabra 17 
como apóstolos, que não tenha sido obra do Espírito. O ensino que nos fica é que se 
pretendemos participar da obra de Deus, nada faremos, se não nos submetermos ao 
Espírito. Nunca é demais relembrarmos a mensagem de Jesus, que é um com Deus e o 
Espírito, e de que sem Ele, nada podemos fazer (Jo 15.5). 
 
Os crentes batizados no espírito. Na igreja primitiva. 
Os setenta anciãos - Nm 11:25 
Balaão - Nm 24:2 
Otoniel - Jz 3:10 
Gideão - Jz 6:34 
Sansão - Jz 14:6; Jz 14:19 
Saul - 1Sm 10:10; 1Sm 11:6 
Davi - 1Sm 16:13 
Os mensageiros de Saul - 1Sm 19:20; 2Cr 15:1; Lc 2:25 
Outros exemplos: 
Nm 11:17, Jz 11:29, Jz 13:25, Jz 15:14, 1Cr 12:18, 2Cr 20:14, 2Cr 24:20, 
Ne 9:30, Ez 11:5, Ez 11:24, Hb 3:7, 2Pe 1:21 
 
Simeão - Lc 2:25 
Os crentes no Pentecoste - At 2:3 
Os cristãos samaritanos - At 8:17 
Cornélio e seus parentes e amigos - At 10:44 
Os crentes efésios - At 19:6; At 19:7; 1Co 12:13; 1Jo 2:20 
Exemplos de crentes cheios do Espírito: 
Mc 1:8, Lc 24:49, At 2:18, At 9:17, At 11:15, At 15:8, Gl 3:2, Ef 4:4, 1Ts 
4:8, Tt 3:5, 1Pe 1:12 
 
 
 
 
 
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Carlos Henrique da Conceição Seabra 18 
10) Fale sobre o Espírito Santo na vida de Cristo: 
 
A obra do Espirito na vida de Cristo é muito importante tornando-se evidente quando 
consideramos que ambos os títulos “Cristo” e “Messias” significam “ungido.” Jesus é o 
“Cristo” porque foi ungido com o óleo do Espírito de maneira preeminente (Hbs 1:9; Jo 
3:34; Atos 10:38). 
 
 O Velho Testamento tem muito a dizer sobre Cristo como O ungido que deveria 
vir: 
 
A. Na profecia - Por favor, note os seguintes versículos: Sl 45:7; 2:6 (Um rei Judeu não 
foi “coroado” mas “ungido” para rei.), Is 10:27; Lc 4:16-21; Pv 8:23 (Antes da criação 
nosso Senhor foi pré-ordenado a ser o “Cristo”). 
 
B. Em Tipo: 
 1. Flor de farinha (um tipo da carne imaculada de Cristo) deveria ser oferecida com 
azeite (um tipo do Espírito) segundo o livro de Levítico (Lv 2:1 e outros). 
 2. Os casos de unção no Velho Testamento 
 No Velho Testamento, os homens eram ungidos para o ofício de profeta, sacerdote ou 
rei. 
 Estes tipos se cumpriram em nosso Salvador, o ungido de Deus. 
 a. Profeta - Is 61:1-3 
 b. Sacerdote - Hb 9:14,15 
 c. Rei - Is 11:1-4; 42:1-4 
 
A NECESSIDADE DE SER UNGIDO 
 
A pergunta o porquê o Filho de Deus necessitava ser ungido pelo Espírito é parte do 
grande mistério da incarnação. Devemos considerar exatamente o que atualmente diz 
as Escrituras, para não afastarmos em vãs especulações. 
 
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Carlos Henrique da Conceição Seabra 19 
A. O Senhor sendo ungido igualou-se aos Seus irmãos. 
 A aliança da graça requer de Cristo a representação do Seu povo, tornando-se 
um servo e, tomando sobre si a natureza deles (Fp 2:5-11; Hb 2:14, 17). Dessa 
maneira Cristo tornou-se o último Adão. Como os filhos de Deus são dependentes do 
Espírito para servir, Cristo também serviu a Deus pelo poder do Espírito (Atos 10:38; Is 
61:1-3). Marcos, que mostra Cristo como um servo, diz que Ele foi dirigido pelo Espírito 
(Mc 1:12). 
 
B. Cristo tinha duas naturezas 
 Como homem, Cristo foi capaz de crescer e assim foi instruído pelo Espírito de 
Deus (Lc 2:40; Is 11:1-4). Como homem Cristo foi levado pelo Espirito (Lc 4:1). Até 
mesmo as obras de Cristo foram atribuídas ao Espírito Santo (Mateus 12:28). Em tudo 
isso, Cristo nunca deixou de ser Deus mesmo tendo suas reais características humanas 
sendo verdadeiramente manifestadas. 
 
OS ESTÁGIO DO ESPIRITO SANTO EM CRISTO 
 
 A. O precursor de Cristo. 
 O Espírito Santo capacitou João Batista a fazer a sua obra como precursor de 
Cristo (Lc 1:15). Até mesmo os pais de João Batista estavam cheios do Espírito Santo 
(Lc 1:41, 67). 
 
B. A conceição de Cristo. 
 O Espírito de Deus preparou o corpo humano do Salvador no ventre de Maria (Mt 
1:18-20). 
 
C. O batismo de Cristo 
 Cristo foi ungido novamente no Seu batismo (Mateus 3:13-17). O 
propósito era: 
 1. Dar um sinal da completa satisfação do Pai através do Filho (Mt 3:17; 
Salmos 45:7) 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 20 
 2. Dar um sinal para as pessoas (Jo 1:32-34; 6:27). João reconheceu que 
Cristo tinha o poder do Espírito Santo (Jo 3:34) 
 3. Equipar a Cristo para o serviço (Is 61:1-4). 
 
D. A tentação de Cristo. 
 Foi o Espírito Santo quem conduziu Jesus a ser tentado (Mt 4:1; Marcos 
1:12). 
 
E. O serviço de Cristo 
 As palavras e as obrasmaravilhosas de Cristo foram produzidas pelo poder 
do Espírito (At 10:38; Lucas 4:16-21; Mt 12:28). 
 
F. A morte de Cristo - Hb 9:14 
 
G. A ressurreição de Cristo - Rm 1:4; 8:11; I Pe 3:18. 
 Nota: Essa obra, como as outras, também é atribuída ao Pai e ao Filho. Isso 
ajuda-nos para que lembremos que Cristo nunca deixou de ser Deus ou exercer Seu 
poder Divino. 
 
H. A glorificação de Cristo. 
 João Batista ensinou que somente Cristo podia batizar com o Espírito (Mt 
3:11). Isso não podia acontecer depois da ascensão de Cristo (Jo 7:39; At 2:33). O 
direito de doar o Espirito de vida e poder sobre o Seu povo foi dado a Cristo com a 
condição de ele fazer a sua obra redentora (Gl 3:13-14). [Quando a Bíblia fala de Cristo 
enviando Seu Espírito não devemos entender que o Espírito não estava presente antes 
daquele tempo. Essas referências apontam à vinda do Espírito no Novo Testamento 
com poder e benção. Note que em Jo 14:16,17 nosso Senhor fala do Espírito que está 
presente e da Sua vinda futura]. 
 
I. O reino de Cristo vindo sobre a Terra 
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 A Bíblia liga a glória do futuro reinado de Cristo ao poder do Espírito (Is 11:1-4; 
42:1-4). 
 
Cristo batizado com o Espírito - Is 11:2; Is 42:1; Is 61:1; Mt 3:16; Jo 1:32;At 10:38 
 
Ver tb: Mt 12:18, Mc 1:10, Lc 3:22, Lc 4:1, Lc 4:18, Jo 3:34, At 4:27 
 
Sua liderança: 
Guia em toda a verdade - Jo 16:13; At 8:39 
Controla o movimento dos crentes - At 10:19; At 10:20 
Orienta na seleção de líderes cristãos - At 13:2 
Escolhe os campos de operação - At 16:6 
Obedecer ao Espírito é sinal de filiação - Rm 8:14; Gl 5:18 
 
Ver tb: 1Cr 28:12, Ez 37:1, Ez 43:5, Mt 4:1, Mc 1:12, Lc 1:39, Lc 2:27, Lc 4:1, At 
8:29, At 11:12, At 15:28, Gl 2:2 
 
Concede vida - Jo 6:63; Rm 8:11; 2Co 3:6; 1Pe 3:18 
 
Ver tb: Lc 1:35, Ap 11:11 
 
Chamado o Espírito da verdade - Jo 14:17; Jo 15:26; Jo 16:13; 1Jo 4:6 
 
Ver tb: 1Jo 2:27, 1Jo 5:6 
 
Chamado o Consolador 
Permanece para sempre, Jo 14:16. 
Lembra as palavras de Cristo, Jo 14:26. 
Testifica acerca de Cristo, Jo 15:26. 
Convence o mundo de pecado, Jo 16:7,8. 
Guia em toda a verdade, Jo 16:13. 
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11) Quais outras expressões são mencionadas na Bíblia para o termo Batismo 
com o Espírito Santo? 
 
Há palavras que são fundamentais na vida da Igreja mas por outros (particularmente 
grupos religiosos e políticos) darem sentidos diferentes a elas, acabamos deixando de 
usá-las, temerosos que nos associem a essas idéias, práticas religiosas, etc... Algumas 
dessas palavras são perfeitamente dispensáveis e substituíveis, mas há outras que 
pela sua originalidade e “biblicidade” são fundamentais na vida da Igreja, pois contam 
nossa história, apontam nossas origens e nos animam e nos balizam em nossa 
caminhada. Por isso, na condição de cristãos evangélicos metodistas brasileiros 
precisamos não só nos (re)apropriar dessas palavras como também insistir no seu 
sentido histórico, bíblico, teológico, espiritual e pleno. 
 
Uma dessas palavras é “alma”. Alma é vida, vida toda, vida por inteira. E não apenas 
esse reducionismo filosófico pagão e religioso onde alma é uma “fumacinha” prisioneira 
no corpo, que popularmente é vista como fantasma e assombração. Não devemos 
abolir de nosso vocabulário a palavra alma, mas manter seu significado bíblico e 
espiritual. 
 
Outra palavra é “espiritual”. Espiritual é tudo relativo ao espírito, e cristãmente falando, 
é tudo relacionado a um espírito muito especial: o Espírito Santo de Deus. Espiritual 
não se reduz também a esse conceito popularmente usado e que nasce do paganismo. 
Espiritual não é necessariamente o que se opõe à matéria. Não é necessariamente o 
que é transcendente. Espiritual é o que está debaixo do senhorio, do poder, da ação e 
da unção do Espírito Santo. O corpo pode ser espiritual, e templo do Espírito. Da 
mesma forma o violão, o piano, o altar, o templo, os recursos deste mundo, a família, 
etc... O contrário (oposto) do espiritual, na verdade, é o carnal, o mundano, etc. 
 
Outra palavra é “pentecostal”. Pentecostal é o que é relativo ou pertencente à grande 
experiência bíblica e cristã de Pentecostes (At 2). O sentido popular de pentecostal 
refere-se a um movimento religioso que no início do século XX, partindo dos EUA, se 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 23 
desenvolveu fora do protestantismo tradicional. Nós Metodistas somos herdeiros do 
Pentecostes e não podemos abrir mão de nossa herança Pentecostal. Somos uma 
Igreja Pentecostal, mas não no sentido desse movimento pentecostalista, do qual 
fazem parte as Igrejas Assembléia de Deus, Nova Vida, Maranata, Deus é Amor, etc... 
Não podemos confundir Pentecostal com pentecostalismo, pois seria o mesmo que 
confundir vida em comum (At 2:42) com comunismo, ou novidade de vida com 
modismo, ou ainda Igreja rica em tradição com tradicionalismo. 
 
Outra palavra é “avivamento”. Avivar é dar vida. O profeta Habacuque já no seu tempo 
pedia a Deus que avivasse a sua obra (Hc 3:2). Nas décadas de 30, 40 e 50 deste 
nosso século a Igreja Metodista no Brasil fazia grandes programas de Avivamento, 
enfatizando o discipulado e a evangelização. A Igreja era viva se trabalhava para o seu 
Senhor, sobretudo na evangelização. Mas sobretudo na década de 80 a palavra 
avivamento ganhou um outro sentido, mais curto e mais restrito: o processo de 
pentecostalização nas Igrejas históricas e mais tradicionais. Nós Metodistas precisamos 
buscar sempre o avivamento e fazer campanhas de avivamento, mas visando não a 
pentecostalização da Igreja, mas buscando ser a Igreja que Deus quer que sejamos. 
Uma Igreja levantada e sustentada por Deus, com caráter, características e teologia 
próprias dados pelo Espírito Santo de Deus. Uma Igreja fervorosa nas orações, 
misericordiosa com os pobres e necessitados, uma igreja missionária a serviço da 
comunidade, anunciadora da Palavra de reconciliação e salvação, geradora de vida, 
paz e justiça, fermento do Reino de Deus e luz no meio da sociedade/comunidade, aos 
pés do Senhor da Igreja, de braços estendidos ao pecador... 
 
Outra palavra, ou melhor, uma expressão que tem causado muitos desentendimentos 
e medos é “batismo com o Espírito Santo”. A Bíblia usa a expressão e é uma bênção, 
sim, para a vida da Igreja. Ser batizado pelo Espírito Santo não tem esse significado tão 
reduzido que os movimentos pentecostalistas têm lhe dado de dons de língua, etc... 
Uma Igreja com pessoas batizadas pelo Espírito Santo é uma Igreja com ministros e 
ministras de Deus que recebem do Espírito um dom espiritual, uma capacitação 
especial, para que a obra do Senhor possa ir adiante, para que a Igreja seja viva e 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 24 
eficaz na proclamação do amor de Deus. O Batismo do Espírito Santo é a obra 
capacitadora de Dons e Ministérios pelo Espírito Santo na vida da comunidade de fé. 
Outra palavra é “carismática”. Carisma é graça; “charis” em grego. Carismática é uma 
pessoa, uma igreja cheia da Graça de Deus. Graça que salva, que perdoa, que batiza 
com o Espírito capacitando a Igreja com poder dos Céus... E não existe Igreja mais 
carismática que a Igreja Metodista. Que é cheia do Espírito Santo de Deus, que foi 
levantada pelo Espírito Santo de Deus para a obra da evangelização, reformando a 
nação e inclusive a própria Igreja. Numa época em que todo o cristianismo protestante 
caminhava a passos largos para a teologia da predestinação, a fé, a voz e a prática 
lúcidas de João Wesley e dos primeiros Metodistas, são instrumentos de Deus para 
chamar o povo de Deus à orientação bíblica de que somos salvos pela graça. 
Carismática também é o nome dado a movimentos pentecostalistas light, sobretudo os 
origináriosna classe média e os nascidos no seio das Igrejas mais tradicionais. 
 
Uma última palavra é “ecumênica”. Ecumênica como as demais palavras anteriores 
pode ter muitos sentidos. Mas estamos falando do sentido mais bíblico e amplo possível 
do termo: a unidade da Igreja de Cristo. Quando os católicos falam de ecumenismo, por 
exemplo, eles pensam na unidade da Igreja estreitamente como sendo o retorno dos 
“irmãos separados” (evangélicos/protestantes) para a estrutura, culto e práticas 
católicas. Como se a unidade viesse pelo simples fato de estar debaixo de uma 
estrutura pesada e governo forte. Quando a maioria dos protestantes do Brasil pensa 
em ecumenismo, sente grande pavor e medo, pois é esta compreensão católica 
equivocada que tem. Quando nós Metodistas falamos em ecumenismo falamos não de 
juntar Igrejas numa só, ou dos protestantes voltarem a ser de novo Igreja Católica. 
Estamos falando em unidade sim, mas em termos de respeito ao outro que é diferente, 
de pacificação e solidariedade nas relações com os demais cristãos. 
 
Significa que não nos achamos a única Igreja certa ou a mais certa e santa que as 
demais. Reconhecemos aos demais cristãos também como Igreja viva e ungida de 
Deus. Entendemos e reconhecemos que a Igreja de Jesus são todas as Igrejas que 
confessam a Jesus como Senhor e Salvador, e isso nos abre o caminho da fraternidade 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 25 
cristã. Não queremos que os Metodistas virem Batistas nem que os Pentecostais ou 
Presbiterianos se tornem Metodistas (um bom metodista seria um péssimo batista e um 
bom batista seria um péssimo metodista, mas um bom metodista e um bom batista são 
dois ótimos cristãos!). Queremos que cada um seja conforme Deus os levanta e 
sustenta e que vivamos em paz no amor de Deus. Ao invés de concorrência, paz e 
solidariedade. 
 
12) Qual a diferença entre o Batismo com o Espírito Santo e a experiência da 
salvação? 
Ser batizado no Espírito Santo 
 At 1.5 "Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o 
Espírito Santo, não muito depois destes dias." 
A respeito do batismo no Espírito Santo, a Palavra de Deus ensina o seguinte: 
 Jesus ordenou aos discípulos que não começarem a testemunhar até que fossem 
batizados no Espírito Santo e revestidos do poder do alto Lc 24.49 (E eis que sobre vós 
envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto 
sejais revestidos de poder.) At 1.4,5,8 (E, estando com eles, determinou-lhes que não 
se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse 
ele) de mim ouvistes. Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis 
batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias. Mas recebereis a virtude 
do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em 
Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. 
O batismo no Espírito Santo é uma obra distinta e à parte da regeneração, também por 
Ele efetuada. No mesmo dia em que Jesus ressuscitou, Ele assoprou sobre seus 
discípulos e disse: "Recebei o Espírito Santo" (Jo 20.22), indicando que a regeneração 
e a nova vida estavam-lhes sendo concedidas. Depois, Ele lhes disse que também 
deviam ser "revestidos de poder" pelo Espírito Santo (Lc 24.49; cf. At 1.5,8). 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 26 
O batismo no Espírito Santo outorgará ao crente ousadia e poder celestial para este 
realizar grandes obras em nome de Cristo e ter eficácia no seu testemunho e pregação 
At 1.8 (Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis 
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins 
da terra. At 4.31; 33 (Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos 
ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus. 
Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, 
e em todos eles havia abundante graça). 
O livro de Atos descreve o falar noutras línguas como o sinal inicial do batismo no 
Espírito Santo. No dia de Pentecostes At 2.4 (Todos ficaram cheios do Espírito Santo e 
passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. Na 
casa de Cornélio At 10.44-46 (E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito 
Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos 
quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se 
derramasse também sobre os gentios. Porque os ouviam falar em línguas e magnificar 
a Deus. Os cristãos de Éfeso At 19.6 (E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles 
o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam). 
Esse poder não se trata de uma força impessoal, mas de uma manifestação do Espírito 
Santo, na qual a presença, a glória e a operação de Jesus estão presentes com seu 
povo (Jo 14.16-18; 16.14; 1Co 12.7). 
 
A condição para a salvação e condicionada exclusivamente à fé em Jesus Cristo. Ao 
longo do NT, em quase duzentas ocasiões, a fé – ou forma do verbo crer – é 
apresentada como a única condição para a salvação (Jo1.12; At 16.31). essa fé deve 
ser depositada em Cristo como Substituto e Salvador do pecado. 
 
A benção da aceitação: Redimidos – Rm 3.24; Reconciliados – 2Co 5.19-21; Perdoados 
– Rm 3.25; Libertados – Cl 1.13; Aceitos – Ef 1.3; Justificados – Rm 3.24; Glorificados – 
Rm 8.30. 
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A benção da posição: Cidadão do céu – Fp 3.20; Membro de um sacerdócio santo e 
real – 1Pe 2.5,9; Membro da família de Deus – Ef 2.19; Adotado – Gl 4.5; Membro de 
um povo de propriedade exclusiva de Deus – 1Pe 2.9. 
A benção da herança: É completo em Cristo – Cl 2.9-10; Possui toda a sorte de benção 
espiritual – Ef 1.3; É herdeiro do céu – 1Pe 1.4 
A benção da capacitação: Ele está sobre a graça – Rm 6.14; Foi libertado da lei – 2Co 
3.6-13; É habilitado pelas pessoas da trindade – Jo14.23; Gl 2.20; 1Co 6.19 
 
 A obra do espírito na salvação 
1. Convencimento: Jo16.8-11 
2. Regeneração: Tt 3.5 
3. Habitação: 1Co 6.19 
4. Batismo: 1Co 12.13 
5. Selo 
 
Experiência da salvação 
Cremos que em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo, que não 
conheceu pecado, se tornasse pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça 
de Deus. Guiados pelo Espírito Santo, sentimos nossa necessidade, reconhecemos 
nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões e temos fé em 
Jesus como Senhor e Cristo, como substituto e exemplo. Esta fé que aceita a salvação 
advém do divino poder da Palavra e é o dom da graça de Deus. Por meio de Cristo 
somos justificados, adotados como filos e filhas de Deus, e libertados do domínio do 
pecado. Por meio do Espírito Santo, nascemos de novo e somos santificados, o Espírito 
renova nossa mente, escreve a lei de Deus, a lei do amor, em nosso coração, e 
recebemos o poder para levar uma vida santa. Permanecendo nEle tornamo-nos 
participantes da natureza divina e temos a certeza de salvação agora e no Juízo. (Sl 
27:1; Is 12:2; Jo 3:3-8, 16; 2Co 5:17-21; Gl 1:4; 2:19-20; 3:13; 3:26; 4:4-7; Rm 3:24-26; 
4:25; 5:6-10; 8:1-4, 14, 15 26-27; 10:7; 1Co 2:5; 15:3-4; 1Jo 1:9; 2:1-2; Ef 2:5-10; 3:16-
19; Mt 18:3; 1Pe 1:23; 2:21; Hb 8:7-12). 
 
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13) Qual a evidência física inicial do batismo com o Espírito Santo? 
Todo o cristão recebe o Espírito Santo no momento da conversão e pode ser cheio dele 
sem ser batizado no Espírito Santo: 1.nos convence do Pecado Jo 16.8 (E, quando ele 
vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo). 2.habita em nós 1 Co 
6.19 (Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em 
vós, proveniente de Deus,e que não sois de vós mesmos?). 3.nos fomos selados Ef 
1.13,14 (em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho 
da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da 
promessa; o qual é o penhor da nossa herança, ao resgate da sua propriedade, em 
louvor da sua glória); 2 Co 1.21,22 (Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo e 
nos ungiu é Deus, que também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso 
coração); Ef 4.30 (E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o 
dia da redenção) 
Devemos buscar ser cheios Ef 5.18 (E não vos embriagueis com vinho, no qual há 
dissolução, mas enchei-vos do Espírito) 
 Exemplo de pessoas que foram cheias do Espírito Santo e não eram, batizadas: 
 Isabel Lc 1.41 (E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha 
saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo) 
Zacarias Lc 1.67 (E Zacarias, seu pai, foi cheio do Espírito Santo e profetizou, dizendo:) 
Simeão Lc 2.25 (Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo 
e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele.) 
João Batista Lc 1.15 (porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem 
bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe.) 
 
 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 29 
14) Mencione algumas utilidades exercidas por um crente capacitado pelo 
Batismo com o Espírito Santo? 
 
1. Testemunho Eficiente: 
O Espírito nos capacita a testemunhar a Cristo de forma fiel e com poder (At 1.8). Desta 
maneira, a Igreja não se assombra diante dos obstáculos que muitas vezes tentam 
fazê-la calar ou mesmo desanimar. Ela vai no poder e sabedoria do Espírito, cumprindo 
a sua missão imperativa e incondicional de testemunha de Cristo. A Igreja, conforme 
temos insistido, não pode deixar de dar testemunho, visto que ela “não pode fugir à 
vocação do seu próprio ser”.[ii] (At 1.8; 4.8-13,31; 6.10/7.55; 9.17-20; 11.21-25; 13.9-
12). Como Igreja, somos levados sob a direção do Espírito, de forma irreversível a 
testemunhar sobre a realidade de Cristo e do poder da Sua graça. 
 
2. Andar no Espírito: (Rm 8.2,4-6; Gl 5.16,17,25; Ef 5.8-10; 1 Jo 3.24) 
O Espírito da vida, conduz-nos à vida e paz. Andar no Espírito significa agir, decidir, 
planejar e viver sob a direção e controle do Espírito de Cristo, conforme a nossa nova 
condição de filhos da luz (Ef 5.8).Neste novo contexto de vida, encontramos no Espírito 
a capacitação para cumprirmos a Lei. A Lei nos mandava cumprir seus preceitos;[iii] o 
Espírito nos leva a fazê-lo com o coração alegre, libertando-nos, assim, do domínio do 
pecado e da morte. A Lei revela o nosso pecado, o Espírito demonstra a graça através 
de nossa obediência. Portanto, andar no Espírito é viver não à revelia da Lei, antes é 
caminhar em harmonia com a Lei de Deus, que é a “lei da liberdade” (Cf. Tg 1.25; 2.12). 
É justamente isto a vitória sobre o pecado (Gl 5.1-12,18). “Estar no Espírito significa 
estar na esfera do reino libertador de Deus, que é mediado pelo Espírito”.[iv] A figura 
bíblica do “andar” é significativa pois aponta para a nossa realidade diária de caminhar, 
nos deparando com novas e desafiadoras situações, para as quais o Espírito nos 
conduzirá de forma segura conforme as Escrituras. A vida no Espírito é portanto, uma 
aventura integral na qual descobrimos diariamente a riqueza da Palavra e a sua 
perenidade para cada e nova circunstância de toda a nossa existência. (Sl 119.105). 
Andar no Espírito aponta para um novo itinerário e, também, para uma nova qualidade 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 30 
de vida. A Palavra de Deus é o Livro que regulamenta os princípios desse caminhar; “O 
Espírito não nos dirige aparte da Palavra.”[v] 
 
3. Encher-nos do Espírito: (Ef 5.18) 
“O enchimento do Espírito é essencial à genuína qualidade cristã em nossa vida”, 
ressalta Jones.[vi] Por sua vez, o conhecimento da vontade de Deus é 
responsabilizador (Lc 12.47/At 22.14-15). Conforme já comentamos em outro lugar, o 
fato da vontade de Deus estar revelada nas Escrituras não quer dizer que a Bíblia seja 
um manual cheio de regrinhas para a nossa vida, através do qual possamos encontrar 
sempre uma regra explícita para a nossa situação específica. Não. A Bíblia, como 
temos visto, sendo a fonte e norma de todo o conhecimento e prática cristãs, nos 
apresenta os princípios de Deus que se adequam a todas as nossas necessidades, em 
quaisquer épocas e circunstâncias. Todavia, a Bíblia não é um livro mágico, através do 
qual exercitamos a nossa “sorte espiritual” abrindo-o ao acaso, e procurando saber qual 
a vontade de Deus para a nossa vida em determinada situação, mediante o texto que o 
nosso dedo (“sensor espiritual”) apontar. Sem dúvida, precisamos conhecer a vontade 
de Deus, mas isto fazemos lendo e meditando na Sua Palavra, fazendo-o com 
discernimento, com entendimento. É isto que Paulo recomenda à Igreja de Éfeso: 
“...Vede prudentemente como andais, não como néscios, e, sim, como sábios, remindo 
o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão não vos torneis insensatos, mas 
procurai compreender (Suni/hmi)[vii] qual a vontade (Qe/lhma) do Senhor” (Ef 5.15-17). 
Paulo estimula a Igreja a usar positivamente a sua capacidade de raciocínio a fim de 
compreender a vontade de Deus; de aplicar à sua existência os ensinamentos de Deus. 
Negativamente considerando, podemos dizer que o mesmo princípio de discernimento 
deve ser aplicado às mensagens que ouvimos com freqüência, a respeito da “vontade 
de Deus para a nossa vida”. A nossa mente não é um “acessório” descartável de nossa 
existência, o qual deixamos em casa quando vamos à Igreja, lemos livros, ouvimos 
mensagens ou simplesmente conversamos sobre aspectos da vida cristã. Deus criou o 
homem completo a fim de que ele possa, com o auxílio do Espírito Santo, usar todos os 
recursos que Ele lhe outorgou. Parece-me que, a despeito de todo o nosso zelo, o que 
nos tem faltado é o “entendimento”, o mesmo conhecimento acurado que também 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 31 
faltara aos judeus. O zelo é algo extremamente importante quando acompanhado de 
entendimento e motivações corretas (Jo 2.17; At 21.20; Gl 1.14); quando não, pode ser 
a causa de muitos males e atrocidades. Paulo diz: “Irmãos, a boa vontade do meu 
coração e a minha súplica a Deus a favor deles é para que sejam salvos. Porque lhes 
dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento” (Rm 
10,1-2). 
 
4) Comunhão santa: (Ef 5.19) 
A nossa comunhão não é partidária: contra ou favor do pastor, do Conselho, ou dos 
Diáconos. É antes, gerada pelo Espírito, manifestando-se numa conversa santa que 
produz a edificação mútua (Cl 3.16/Ef 4.29; Tt 2.8/Sl 141.3/Cl 3.8). "Quando o Espírito 
de Deus está presente, os crentes amam-se uns aos outros e não há lutas entre nós, a 
não ser a luta que cada um tem, por desejar amar cada vez mais", acentua Spurgeon 
(1834-1892).[xvii] 
 
5) Louvor sincero: 
“Os hinos e salmos que são cantados na adoração sãos músicas espirituais, isto é, elas 
são as músicas do Santo Espírito (Atos 4.25; Ef 5.19).” – Hughes Oliphant Old.[xviii] 
O cântico é uma expressão da adoração cristã marcada pela plenitude do Espírito 
Santo. Mais: A genuína adoração é operada pelo Espírito Santo em nós. O mesmo 
Espírito que falou através de Davi, inspirando-o a escrever, é o que nos ilumina, na 
adoração a Deus (At 4.25). “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, 
mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos [yalmo/j],[xix] entoando e 
louvando de coração ao Senhor, com hinos [u(/mnoj][xx] e cânticos [%)dh][xxi] 
espirituais” (Ef 5.18-19). 
6) Gratidão a Deus: (Ef 5.20) 
De fato nós não podemosdevolver a Deus tudo o que Ele nos têm dado – aliás, nem 
Ele requer isso de nós –, todavia, podemos e devemos ser-Lhe grato. O 
reconhecimento do cuidado preservador de Deus e das Suas bênçãos cotidianas, deve 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 32 
se revelar num ato de gratidão a Deus, se manifestando inclusive em meio às 
adversidades, como um sinal evidente de que temos a vitória por Cristo. (1Ts 5.18/At 
16.25; Rm 8.37; 1Co 15.57; 2Co 2.14). 
a) Por Deus Ser Quem é: 
Deus deve ser louvado por aquilo que Ele é. Deus é o Senhor de todas as coisas; a 
Sua vontade é que Lhe rendamos graças como reconhecimento reverente de Sua 
majestade e misericórdia manifestas em Seus atos salvadores. O salmista declara: “O 
Senhor é Deus, Ele é a nossa luz (...). Tu és o meu Deus, render-te-ei graças; tu és o 
meu Deus, quero exaltar-te. Rendei graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque a Sua 
misericórdia dura para sempre” (Sl 118.27-29). 
 
b) A Bondade e Misericórdia: 
O salmista conclama: “Rendei graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque a Sua 
misericórdia dura para sempre” (Sl 118.1= Sl 106.1; 107.1, etc.). Aqui há a 
compreensão de que toda a nossa relação com Deus baseia-se em Sua misericórdia. 
Após a destruição de Jerusalém, Jeremias escreve: “As misericórdias do Senhor são a 
causa de não sermos consumidos porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3.22). 
Tudo que somos e temos pode ser resumido na “misericórdia eterna de Deus”, que se 
compadece de nós e propicia a nossa salvação. 
As Escrituras declaram que Deus é benigno e misericordioso para com todos; até para 
com os ingratos e maus, aos quais Deus manifesta a Sua bondade através da 
concessão de bênçãos temporais (Vd. Lc 6.35,36). 
 
c) O Seu Socorro: 
O socorro de Deus independe de nossa percepção. Deus nos tem guardado, na maioria 
das vezes, de uma forma misteriosa para nós. Não podemos limitar a nossa gratidão a 
Deus apenas à nossa percepção dos fatos. O cuidado preventivo de Deus para 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 33 
conosco ultrapassa em muito a nossa consciência. A vontade de Deus é que lhe 
sejamos agradecidos pela Sua proteção benfazeja. 
O salmista, considerando o seu passado, exulta: “O Senhor é a minha força e o meu 
escudo; nele o meu coração confia, nele fui socorrido; por isso o meu coração exulta, e 
com o meu cântico o louvarei” (Sl 28.7). “Render-te-ei graças porque me acudiste, e 
foste a minha salvação” (Sl 118.21). 
d) A Firmeza de nossos irmãos: 
A vontade de Deus é que nos alegremos com os nossos irmãos na firmeza de sua fé, 
dando graças a Deus por isso. Devemos orar uns pelos outros, regozijando-nos ao 
perceber o fortalecimento espiritual de nossos irmãos. 
 
7) Submissão humilde no temor de Cristo: (Ef 5.21) 
O crente cheio do Espírito revela esta realidade não apenas no seu relacionamento 
com Deus mas, também, com o seu próximo. O crente cheio do Espírito está pronto 
para o serviço em humildade, sem pretensões de grandeza ou de honra, tendo como 
princípio orientador do seu comportamento, o “temor de Cristo”, sabendo que tudo o 
que somos e temos provém de Deus (1Co 4.7; 15.10; 2Co 3.5; 2Pe 1.3). Isto significa 
que uma Igreja cheia do Espírito não é regida pela disputa de cargos, honrarias, 
individualismo ou vanglória; isto porque há a consciência de que todos servem uns aos 
outros para a Glória de Deus e o aperfeiçoamento dos santos (Mt 18.1-4; 20.28; Rm 
12.10; Ef 4.2,3,11-16; Fp 2.3; 1Pe 5.5). 
 
4.1. Na Vida Familiar: 
 
Como uma das evidências da importância que Paulo confere à família, encontramos em 
uma de suas analogias referindo-se à Igreja, dizendo ser ela a “família de Deus” (Ef 
2.18), composta por judeus e gentios. 
 
a) Submissão e respeito por parte das esposas: (Ef 5.22-24,33) 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 34 
b) Amor sacrificial e preservador por parte dos maridos: (Ef 5.25-29,33) 
c) Obediência e honra dos filhos aos pais: (Ef 6.1-3) 
d) Educar os Filhos na disciplina do Senhor: (Ef 6.4) 
 
4.2. Na Vida profissional: 
 
a) Servir aos Senhores com sinceridade: (Ef 6.5-8/Cl 3.22-25[HMPC1] ) 
b) Tratar os “empregados” com dignidade: (Ef 6.9) 
 
 
15) O que a pessoa deve fazer para receber o Batismo com o Espírito Santo? 
 
O QUE É O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO 
Revestimento de poder - Lc 24:49- “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; 
ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.” 
 
Unção - I Jo 2:27 – “E a unção que vós recebestes dele fica em vós, e não tendes 
necessidade de que alguém vos ensine; mas como a sua unção vos ensina todas as 
coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele 
permanecereis.” 
 
Virtude do Espírito - At 1:8 – “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir 
sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judéia e 
Samaria e até os confins da terra.” 
Virtude é poder em ação. É o poder divino para testemunhar de Cristo, para ganhar os 
perdidos para Ele e ensinar-lhes a observar tudo quanto Ele ordenou. 
 
Diferença entre receber o Espírito Santo e o Batismo no Espírito Santo 
Receber: Jo 20.19-22 - “ ... assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.” 
Receber o Batismo: At 1.5, 8; At 2.4; At 2.39 
 
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Carlos Henrique da Conceição Seabra 35 
 
Para quem é? – PARA TODOS 
At 2:38-39 – “...Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus 
Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a 
promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos que estão longe: a tantos 
quantos Deus, nosso Senhor, chamar.”/ 
 
Joel 2:28-32 –“E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a 
carne.....” 
 
Existem duas coisas básicas que impedem uma pessoa de receber o batismo com o 
Espírito Santo: a incredulidade ou pecados não confessados. 
 
O QUE É NECESSÁRIO PARA RECEBER? 
1- Arrepender dos pecados – At 2:38 
2- Crer – Jo 7:38 – “Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão 
do seu ventre.” 
3- Pedir – Lc 11:13 –“Pois, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos 
filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lhe pedirem?” 
4- Receber – At 1:8 –“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo,, que há de vir sobre 
vós...” 
 
O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO... 
1. Não está vinculado a mérito, é um dom de Deus (At 10:45). 
2. Nem a métodos, pois o Espírito opera como vento (Jo 3:8), “O vento assopra onde 
quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai...” 
3. Nem a datas, pois Jesus o batizador é soberano, e batiza quando lhe apraz. 
4. Nem a locais, pois Ele batiza aonde quer. 
5. Nem a posturas corporais, pois o que vale é a posição do coração (Jr 29:13) “ 
buscar-me-eis e me achareis quando me buscares de todo o vosso coração.” 
 
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Carlos Henrique da Conceição Seabra 36 
CONDIÇÕES PARA RECEBER O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO 
a)Arrependimento e aceitar a Jesus como Senhor e Salvador (At 2:38-40), voltando 
para Deus em mudança radical de atitude. 
b)Obediência (At 5:32) “e nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e 
também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.” 
c)Fé (Jo 7:38; 11:40) – “...se creres verás a glória de Deus.” 
d)Busca ardente com perseverança (Mt 7:7) “Pedi, e dar-se-vos-á...” 
e)Sede ardente (Sal 143:6) “...a minha alma tem sede de ti como terra sedenta.” 
f)Atitudes dignas de louvor. 
g)Coração limpo (Mt 5:8). ”Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a 
Deus.” 
 
 
Os resultados do Batismo no Espírito Santo. 
- Ousadia e eficácia no testemunho e na pregação (At 1:8; 4:31, 33; 6:8-10; Rm 15:18-
19; I Co 2:4). 
- Sinais e maravilhas(At 6:8; I Co 2:4; Rom 15:18-19). 
- Mensagens proféticas e louvores (At 2:4, 17; 10:46; I Co 14:2, 15). 
- Visões da parte do Espírito Santo (Ap. 1:9-20). 
- Maior sensibilidade contra o pecado que entristece o Espírito Santo, maior busca de 
retidão, percepção mais profunda do juízo divino contra a impiedade (Jo 16:8; Ef 4:30). 
- Maior desejo de orar e interceder (At 2:42; 3:1; 4:31; 6:4; 10:9; Rm 8:26-27; I Tm 2:1-6; 
Dt 9:1-23; Dn 6:10). 
- Maior amor à palavra de Deus e melhor compreensão dela (Jo 16:13; At 2:42). 
- Uma convicção cada vez maior de Deus como nosso Pai (At 1:4, Rm 8:15; Gl 4:6). 
- Submissão aos que estão em autoridade sobre nós (Gl 5:18-21; Hb 13:7; 13:17). 
 
Evidências do Batismo no Espírito Santo 
O falar em línguas estranhas, é uma das evidências para se aferir se a pessoa foi ou 
não batizada no Espírito Santo (At 11:15-17), o que se deu no dia de pentecostes, 
repetiu-se na casa de Cornélio (At 10:46); em Éfeso (At 19:6); na vida de Paulo (At 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 37 
9:17-18; I Co 14:18; em Samaria (At 8:20-21), embora a Bíblia não declare, também 
deve ter havido línguas estranhas por ocasião do avivamento que lá houve nos dias dos 
apóstolos (veja I Co 13:1)). 
 
 
1)Não estabeleça regras para o Espírito Santo 
2)Todo ensinamento de homem que possa trazer condenação ou barreira para você 
receber o poder do Espírito, jogue fora de sua vida em nome de Jesus. 
3)Receba o Batismo no Espírito Santo pela fé. 
 
Anexo: 
• Sem o Espírito Santo, vemos Deus fragmentado; com o Espírito, é Trindade Santa, eterna comunhão do 
Pai, do Filho e do Espírito. 
• Sem o Espírito Santo, Deus é uma força impessoal e distante. Com o Espírito, Ele é um Pai com muitas 
coisas de mãe. 
• Sem o Espírito Santo, Jesus Cristo permanece no passado. Com o Espírito, Cristo ressuscitado se torna 
presente. 
• Sem o Espírito Santo, o Pentecostes é euforia e excitação. Com o Espírito, gera o fruto para a 
santificação e os dons para o ministério. 
• Sem o Espírito Santo, a Bíblia é letra morta. Com o Espírito, faz-se fonte de vida e de poder. 
• Sem o Espírito Santo, conhecimento bíblico é só conhecimento teórico. Com o Espírito Santo, gera 
humildade, serviço, reverência e santidade. 
• Sem o Espírito Santo, a Igreja é um empreendimento religioso. Com o Espírito, torna-se a comunhão 
do povo de Deus em missão. 
• Sem o Espírito Santo, o culto é animação de auditório. Com o Espírito, se torna uma celebração 
comunitária para a glória de Deus. 
• Sem o Espírito Santo, a pregação é técnica para motivar pessoas. Com o Espírito, torna-se o anúncio de 
que Jesus Cristo veio salvar, perdoar e transformar o pecador. 
• Sem o Espírito Santo, o louvor é cantoria, mas com o Espírito, é adoração reverente. 
• Sem o Espírito Santo, o pastoreio é uma carreira profissional. Com o Espírito, é cuidado, edificação e 
cura de pessoas. 
• Sem o Espírito Santo, liderança significa o exercício do poder religioso. Com o Espírito, torna-se serviço 
desinteressado. 
• Sem o Espírito Santo, pastores competem entre si. Com o Espírito Santo, tornam-se companheiros de 
ministério. 
• Sem o Espírito Santo, fazemos discípulos de nós mesmos. Com o Espírito Santo, formamos discípulos 
de Cristo através da amizade e do exemplo. 
• Sem o Espírito Santo, evangelização é marketing religioso. Com o Espírito, é o poder de Deus para 
salvar e transformar o pecador. 
• Sem o Espírito Santo, amamos o dinheiro, consumimos, acumulamos e o usamos mal. Com o Espírito, 
nos tornamos generosos e abençoamos outros. 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 38 
• Sem o Espírito Santo, dízimos e ofertas alimentam projetos pessoais megalomaníacos. Com o Espírito, 
levam o Evangelho a regiões não alcançadas e dignidade ao pobre e necessitado. 
• Sem o Espírito Santo, a oração busca o poder e o conforto. Com o Espírito, é coração humano 
quebrantado que busca a presença de Deus. 
• Sem o Espírito Santo, nossas orações são só pedidos. Com o Espírito, tornam-se ações de graças, 
consagração e amizade com Deus. 
• Sem o Espírito Santo, a teologia é fria e irrelevante. Com o Espírito Santo, ela conduz à verdade que 
liberta. 
• Sem o Espírito Santo, seminários teológicos são acadêmicos e técnicos. Com o Espírito Santo, tornam-se 
escolas de profetas. 
• Sem o Espírito Santo, santificação é iniqüidade travestida de piedade religiosa. Com o Espírito, é resistir 
ao pecado e promover a virtude. 
• Sem o Espírito Santo, a vida cristã é um conjunto de leis e de regras. Com o Espírito, é fé, esperança e 
amor. 
• Sem o Espírito Santo, o cristianismo não passa de um discurso explicativo e persuasivo. Com o Espírito 
Santo, a vida de Cristo se manifesta através de nossos gestos e palavras. 
• Sem o Espírito, os crentes são orgulhosos e onipotentes. Com o Espírito, tornam-se humildes e 
quebrantados. 
• Sem o Espírito Santo, nossa alegria é efêmera e circunstancial. Com o Espírito, há um contentamento 
que brota do coração e permeia toda a existência. 
• Sem o Espírito Santo, nos tornamos juízes implacáveis. Com o Espírito, percebemos que não somos 
melhores que ninguém. 
• Sem o Espírito Santo, o tempo é correria e produtividade. Com o Espírito, o tempo é encontro e 
realização. 
• Sem o Espírito, nossa vida conjugal se torna rotineira e conflitiva. Com o Espírito, nosso amor e 
fidelidade são renovados dia a dia. 
• Sem o Espírito, a morte é um final apavorante. Com o Espírito, é um sono necessário para 
despertarmos para a vida eterna com Deus. 
 
 
16) O que o Espírito Santo faz na vida do pecador? 
Mudança de Mente: 
Quando o pecador se arrepende há uma mudança bem notada na maneira de pensar a 
respeito de Deus, do pecado e do relacionamento com outras pessoas. 
A pessoa começa a pensar segundo Deus, porque o Espírito Santo e concede a mente 
de Cristo (1 Co .16) 
Mudança Espiritual: 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 39 
O arrependimento faz com que a pessoa passa a sentir e a ver e a ver as coisas de 
outra maneira. 
Um novo prazer, uma nova alegria uma sensação de paz que traz segurança quanto ao 
futuro e á renovação da esperança em a Jesus. 
Mudança de Prioridades: 
É importante notar que antes de se arrepender a vida da pessoa é egoísta, movida pelo 
seu EGO.Depois de arrepender, ela passa a buscar a vontade de Deus para sua 
vida(RM 12.1,2) 
Passa a fazer não a sua própria vontade, mas à vontade de Deus. 
 
 
17) Quais as qualidades do Fruto do Espírito Santo? 
 
Com relação ao fruto do Espírito Santo o apóstolo afirma que é um conjunto de nove 
virtudes, a saber; "amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, 
mansidão e domínio próprio". Na verdade essas virtudes constituem o propósito e o 
alvo de Deus para os crentes quando nos permitimos ao controle irrestrito do Espírito 
Santo. É o próprio Espírito Santo quem produz em nós essas virtudes. 
Podemos até dividir este fruto em três módulos. 
O primeiro, AMOR, ALEGRIA e PAZ, diz respeito principalmente ao nosso 
relacionamento com Deus. 
O segundo, LONGANIMIDADE, BENIGNIDADE e BONDADE, trata do nosso 
relacionamento interpessoal. 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 40 
O terceiro módulo, FIDELIDADE, MANSIDÃO E DOMÍNIO PRÓPRIO, trata do nosso 
relacionamento com o nosso próprio eu, com o aquilo que somos em nosso interior. 
Na verdade, quando juntamos e analisamos o Fruto do Espírito Santo como um todo, 
podemos defini-lo como a MARAVILHOSA DESCRIÇÃO DO CARÁTER DE CRISTO 
que devemos adquirir dia a dia pelo estudo bíblico e comunhão devocional com o 
Senhor. Somente quando tais virtudes tornam-se perceptíveis em nossas vidas 
podemos entender o que é ser um cristão cheio do Espírito Santo. 
Vejamos cada módulo e cada virtude em particular. 
Nossa Relação com Deus: Amor, Alegria e Paz - Gálatas5.22: 
Amor: A palavra no original é ÁGAPE, amor altruísta. É amor mais do que emoções. 
Não é apenas um sentimento, é ação. O verdadeiro amor age em favor do outro. Foi 
assim o amor de Deus para conosco, João 3.16 e Romanos 5.8. A ordem para amar 
não é opcional. O amor ao próximo é o primeiro sinal de que nascemos de novo e que o 
Espírito Santo atua em nós. Não podemos agir diferente de Jesus que manifestou 
amor, Marcos 10.13-16, as crianças; Marcos 10.21, ao jovem rico; João 11.36, a Lázaro 
e Lucas 19.41-44, a Jerusalém. 
O amor é uma virtude que deve estar acima de quaisquer circunstâncias em nossas 
vidas. Se "amarmos a Deus sobre todas as coisas", não teremos problemas com o 
próximo e nem com a gente mesmo, Mateus 22.34-40. 
O amor é o solo onde são cultivadas todas as demais virtudes espirituais. 
O amor é a prova da espiritualidade e tem inicio na regeneração (1 Jo 4.7-8). Amados, 
amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é 
nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois 
Deus é amor. 
Bacharelado em Teologia - Fatecba 
Carlos Henrique da Conceição Seabra 41 
O amor consiste em querer para os outros aquilo que queremos par nos mesmos. É a 
dedicação ao próximo. Mateus 7:12 Portanto, tudo o que vós quereis que os homens 
vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas. 
Alegria: O termo no original é CHARA, que tem o significado de "ALEGRIA DE VIVER". 
A palavra tem a mesma raiz de CHARIS, graça, o que denota a idéia geral de 
REGOZIJO. O mundo de hoje não tem alegria, não consegue achar a fonte da 
verdadeira alegria e contentar-se com prazeres superficiais, por isso o sistema mundial 
é repleto de sombras e desilusões. Deus dirige sua alegria pelo Espírito Santo para 
nossas vidas tristes e cheias de problemas, fazendo-nos entender que a alegria 
espiritual, o regozijo no Senhor, independe das circunstâncias. Este termo, CHARA, 
como alegria, aparece 60 vezes no Novo Testamento e Jesus nos dá exemplo de que 
uma vida alegre para com Deus resulta em bem-estar espiritual, social e psicológico, 
João 2.2, João 15.11, e Hebreus 12.2. 
"A alegria é a bandeira que tremula na torre do palácio quando o rei está presente". 
 Trata-se da felicidade do Espírito, qualidade de vida que é graciosa e bondosa 
caracterizada pela boa vontade, generosa nas dádivas aos outros, por causa de uma 
correta relação com Deus. 
Deus não aprecia a duvida e o desânimo. Também o abomina a doutrina ousada, o 
pensamento melancólico e tristonho. Deus gosta de corações animados. (2Co 6.10 
"entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, 
mas possuindo tudo.) 
A alegria cristã, entretanto não é uma emoção artificial. Antes é uma ação do Espírito 
de Deus no espírito humano é a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas 
bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem 
àqueles que crêem em Cristo 1 Pe 1.8 Jesus Cristo; a quem, não havendo visto, amais; 
no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória, 
 
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Paz: O termo no original é EIRÉNE, paz, harmonia. A palavra paz entrou no Novo 
Testamento com uma história grandiosa por traduzir o termo hebraico SHALON, que 
significa paz com o sentido de conjunto de "tudo quanto contribui para o bem do 
homem". Quando nos entregamos a preocupações limitamos a ação do Espírito Santo 
em nossas vidas e isso prejudica nossa relação íntima com Deus. A paz de Deus em 
nossas vidas é precedida pela paz com Deus, que é muito mais do que ausência de 
conflitos internos ou externos, visto que a paz do Espírito Santo não depende de 
circunstâncias felizes por ser um estado de alma, tal qual o ensino de Jesus em Mateus 
6.25, que se completa quando olhamos para João 14.27 e 16.33. A paz do Espírito 
Santo em nossas vidas, na nossa relação pessoal com Deus, é como Paulo afirma em 
Filipenses 4.7, que extrapola a capacidade de compreensão. Em meio as crises, 
quando tudo parece perdido, temos paz com Deus. 
A paz é o contrario do ódio, da contenda, da inveja dos excessos de tudo o que são 
obras da carne. 
Paz é a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre 
o crente e seu Pai celestial (Fp 4.7 E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, 
guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus. 
Vejamos agora o segundo módulo desse Fruto maravilhoso, que trata das relações 
interpessoais numa linha horizontal, homem-homem. 
Nossas Relações Interpessoais: Longanimidade, Benignidade e Bondade - Gálatas 
5.22: 
Longanimidade: O termo no original é MAKROTHUMÍA. Não é uma palavra composta, 
mas sua formação tem dois radicais significativos, MAKRO, grande, extenso e THÚMIA 
(deriva de THUMOS, ânimo, disposição), que associadas significa PACIÊNCIA, 
LONGANIMIDADE, PERSEVERANÇA e até mesmo a FIRMEZA. É uma qualidade 
dada pelo Espírito Santo para se tolerar, pacientemente, os defeitos dos outros, não se 
deixando arrebatar por explosões, de ira e furor, que podem dificultar e até mesmo 
romper o relacionamento interpessoal. Longanimidade é a tolerância que suporta as 
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injúrias e as ações malignas do outro sem permitir-se a ira ou a ânsia de vingança. Na 
verdade, é a capacidade de resistência às controvérsias. Essa mesma idéia de 
longanimidade é utilizada para expressar a atitude de Deus para com nossos pecados e 
para descrever a virtude de ter-se paciência para com as pessoas, suas fraquezas, 
falhas, ignorância e pecados. Jesus, como homem, nos deixou alguns exemplos de 
longanimidade tais como os registrados em Mateus 15.15-20, Mateus 16.5-12, Lucas 
9.51-55 e João 13.3-5. Se exercitarmos a longanimidade nas pequenas frustrações e 
nas pequenas irritações diárias, estaremos preparados para resistir grandes batalhas. 
A longanimidade como virtude que integra o Fruto do Espírito Santo que deve ser fato 
em nossas vidas. É o brilho transcendente de um coração amoroso e meigo no trato 
para com os outros. 
A longanimidade é a paciência que nos permite subjugar a ira e o sendo de contenda, 
tolerando as injúrias. 
Longanimidade é a perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o 
desespero (Ef 4.1,2 Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo 
digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com 
longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor). 
Benignidade: O termo no original é CHRESTOTES, que significa gentileza, bondade. 
Esse termo também serve para indicar EXCELÊNCIA DE CARÁTER. Podemos dizer 
que a idéia seria de alguém cheio de Espírito Santo, que mantém sua integridade de 
caráter, expressando gentileza e delicadeza visando inibir a rudez e a grosseria do 
outro, bem como a sua própria. Muitas vezes em nosso desprezo pelo pecado nos 
tornamos rudes e grosseiros com o pecador. A benignidade é justamente a capacidade 
de se exercer justiça sem perder a compaixão. 
Numa cultura ocidental, machista como a nossa, é muito difícil exercer a gentileza sem 
ser criticado ou estigmatizado. Sempre se coloca em dúvida gestos de delicadeza, visto 
que a sociedade só e gentil em busca de seus interesses. Não podemos agir assim, se 
manifestamos o Fruto do Espírito Santo em nossas vidas. A benignidade, que é a 
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gentileza que expressa a integridade da alma, deve ser uma realidade entre os cristãos. 
O melhor exemplo e padrão de benignidade, embora o termo não apareça, é o de 
Jesus na profecia de Isaías 42.1-4, verso 3 em especial. 
Um coração gentil é um coração contrito que chora pela dificuldade dos maus e pela 
integridade dos bons. 
Significa gentileza, bondade. Esse

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