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Fl 4.8 Ap 1.3 Curso: Bacharelado em Teologia Aluno: Carlos Henrique da Conceição Seabra Matéria: Angeologia Data: 08/02/2008 FATECBA – FACULDADE TEOLÓGICA CULTURAL DA BAHIA Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 2 Índice Introdução..................................................................................................................3 Conclusão....................................................................................................................32 Bibliografia....................................................................................................................33 Introdução Dic MORTE 1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado {#Gn 2.17; Rm 5.12}. É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo {#Ec 12.7}. Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo {#2Co 5.1; Fp 1.23}. 2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus {#Mt 13.49-50; 25.41; Lc 16.26; Rm 9.3}, e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre {#Ap 20.6,14}. Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 3 A bíblia revista atualizada encontra-se 300 versículos que tenham a palavra morte Morte, óbito, falecimento ou passamento são termos que podem referir-se tanto ao término da vida de um organismo como ao estado desse organismo depois do evento. As alegorias comuns da morte são o Anjo da Morte, a cor negra, ou o famoso túnel com luminosidade ao fundo. A morte é o fenômeno natural que mais se tem discutido tanto em religião, ciência, opiniões diversas. O Homem, desde o príncipio dos tempos, tem a caracterizado com misticismo, magia, mistério, segredo Considerações sobre a morte Biologicamente, a morte pode ocorrer para o todo, para parte do todo ou para ambos. Por exemplo, é possível para células individuais, ou mesmo órgãos morrerem, e ainda assim o organismo como um todo continuar a viver. Muitas células individuais vivem por apenas pouco tempo, e a maior parte das células de um organismo são continuamente substituídas por novas células. Também é possível que o organismo morra (geralmente, num caso de morte cerebral) e que suas células e órgãos vivam, e sejam usadas para transplantes. Porém, neste caso, os tecidos sobreviventes precisam de ser removidos e transplantados rapidamente ou morrerão também. Em raros casos, algumas células podem sobreviver, como no caso de Henrietta Lacks (um caso em que células cancerígenas foram retiradas do seu corpo por um cientista, continuando a multiplicar-se indefinidamente). A irreversibilidade é constantemente citada como um atributo da morte. Cientificamente, é impossível trazer de novo à vida um organismo morto. Se um organismo vive, é porque ainda não morreu anteriormente. No entanto, muitas pessoas não acreditam que a morte física é sempre e necessariamente irreversível, enquanto outras acreditam em ressuscitação do espírito ou do corpo e outras ainda, têm esperança que futuros avanços científicos e tecnológicos possam trazê-las de volta à vida, utilizando técnicas http://pt.wikipedia.org/wiki/Vida http://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo http://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo http://pt.wikipedia.org/wiki/Alegoria http://pt.wikipedia.org/wiki/Anjo http://pt.wikipedia.org/wiki/Cor http://pt.wikipedia.org/wiki/Negro http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%BAnel http://pt.wikipedia.org/wiki/Experi%C3%AAncia_de_quase-morte http://pt.wikipedia.org/wiki/Misticismo http://pt.wikipedia.org/wiki/Magia http://pt.wikipedia.org/wiki/Mist%C3%A9rio http://pt.wikipedia.org/wiki/Segredo http://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lulas http://pt.wikipedia.org/wiki/Morte_cerebral http://pt.wikipedia.org/wiki/Transplante http://pt.wikipedia.org/wiki/Henrietta_Lacks http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ncer http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia http://pt.wikipedia.org/wiki/Multiplica%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Irreversivel&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Atributo http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ressuscita%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%ADrito http://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Reviver&action=edit&redlink=1 Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 4 ainda embrionárias, tais como a criogenia ou outros meios de ressuscitação ainda por descobrir. Alguns biólogos acreditam que a função da morte é primariamente permitir a evolução Morte humana: definição e significado O triunfo da morte, de Pieter Brueghel o Velho, (1562). De longe o mais importante e significante tipo de morte para os seres humanos é a morte de um dos seus. Pensar sobre a morte humana levanta muitas questões. Primeiro, é ruim como podemos identificar o momento exacto em que a morte ocorreu. Isto parece importante, porque identificar o momento pode permitir-nos registar a hora exacta da morte nas certidões de óbito, ter a certeza que o corpo será libertado após se verificar que a pessoa está realmente morta, e em geral, saber como agir perante uma pessoa viva e uma pessoa morta. Em particular, identificar o momento exacto da morte é importante nos casos de transplante de orgãos, porque tais órgãos precisam de ser transplantados (cirurgicamente) o mais rápido possível. Historicamente, tentativas de definir o momento exacto da morte foram problemáticas. Morte foi uma vez definida como paragem cardíaca e respiratória, mas com o desenvolvimento da ressuscitação cardiopulmonar e desfibrilação, por exemplo, surgia um dilema: ou a definição de morte estava errada, ou técnicas que realmente ressuscitavam uma pessoa foram descobertas (em vários casos, respiração e pulso cardíaco podem ser restabelecidos). A primeira explicação foi aceita, e actualmente, a definição de morte é conhecida como morte clínica - morte cerebral ou paragem cardíaca irreversível, por exemplo. http://pt.wikipedia.org/wiki/Criogenia http://pt.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Thetriumphofdeath.jpg http://pt.wikipedia.org/wiki/Pieter_Brueghel_o_Velho http://pt.wikipedia.org/wiki/1562 http://pt.wikipedia.org/wiki/Transplante http://pt.wikipedia.org/wiki/Parada_card%C3%ADaca http://pt.wikipedia.org/wiki/Parada_respirat%C3%B3ria http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:CAGrave.jpg Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 5 Por causa das dificuldades na definição de morte, na maioria dos protocolos de emergência, mais de uma confirmação de morte (de médicos diferentes) é necessária. Na imagem, caixões em um cemitério. Actualmente, quando requerida, a morte geralmente é esclarecida como morte cerebral ou morte biológica: pessoas são dadas como mortas quando a actividade cerebral acaba por completo. Presume-se que a cessação de actividade eléctrica no cérebro indica fim de consciência. Porém, aqueles que mantêm que apenas o neo-córtex do cérebro é necessário para a consciência argumentam que só a actividade eléctrica do neo-córtex deve ser considerada para definir a morte. Na maioria das vezes, é usada uma definição mais conservadora de morte: a interrupção da actividade eléctrica no cérebro como um todo, e não apenas no neo-córtex, é adoptada, como, por exemplo, na Definição Uniforme de Morte (Act) nos Estados Unidos. Até nesses casos, a definição de morte pode ser difícil. EEGs podem detectar pequenos impulsos eléctricos onde nenhum existe, enquanto houve casos onde actividade cerebral em um dado cérebro mostrou-se baixa demais para que EEGs os detectassem. Por causa disso, vários hospitais possuem elaborados protocolos determinando morte envolvendo EEGs em intervalos separados. A História médica contem muitas referênciasanedotais a pessoas que foram declaradas mortas por médicos e que voltaram à vida, às vezes dias depois, já no seu caixão ou durante procedimentos para embalsamento. Histórias de pessoas enterradas vivas (e assumindo que não foram embalsamadas) levaram um inventor no começo do século XX a desenhar um sistema de alarme que poderia ser activado dentro do caixão. Por causa das dificuldades na definição de morte, na maioria dos protocolos de emergência, mais de uma confirmação de morte (de médicos diferentes) é necessária. Alguns protocolos de treinamento, por exemplo, afirmam que uma pessoa não deve ser considerada morta a não ser que indicações óbvias que a morte ocorreu existam, como decapitação ou dano extremo ao corpo. Face qualquer possibilidade de vida, e na ausência de uma ordem de não-ressuscitação, equipes de emergência devem proceder ao transporte o mais imediato possível até ao hospital, para que o paciente possa ser http://pt.wikipedia.org/wiki/Caix%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Cemit%C3%A9rio http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos_da_Am%C3%A9rica http://pt.wikipedia.org/wiki/EEG Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 6 examinado por um médico. Isso leva à situação comum de um paciente ser dado como morto à chegada do hospital. Talvez a morte não ocorra num momento em particular e se desenvolva durante um período de tempo. Em todo o caso, talvez não seja muito significativo falar em "momento exacto da morte", pelo menos a nível biológico. O que acontece ao ser humano depois da morte? "Tudo é vaidade". Uma ilusão de óptica criada por Charles Allan Gilbert, criticando o apego material da vida mundana. A questão de o que acontece, especialmente com os humanos, durante e após a morte (ou o que acontece "uma vez morto", se pensarmos na morte como um estado permanente) é uma interrogação freqüente, latente mesmo, na psique humana. Tais questões vêm de longa data, e a crença numa vida após a morte como a reencarnação ou ida a outros mundos é comum e antiga (veja submundo). Para muitos, a crença e informações sobre a vida após a morte são uma consolação ou uma cobarvia em relação à morte de um ser amado ou à prospecção da sua própria morte. Por outro lado, medo do Inferno ou de outras conseqüências negativas podem tornar a morte algo mais temido. A contemplação humana da morte é uma motivação importante para o desenvolvimento de sistemas de crenças e religiões organizadas. Por essa razão, palavra passamento quando dita por um espirita, significa a morte do corpo. A passagem da vida corpórea para a vida espiritual. Apesar desse ser conceito comum a muitas crenças, ela normalmente segue padrões diferentes de definição de acordo com cada filosofia. Várias religiões crêm que após a morte o ser vivo ficaria junto do seu criador (Deus). Muitos antropólogos sentem que os enterros fúnebres atribuídos ao Homem de Neanderthal/Homo neanderthalensis, onde corpos ornamentados estão em covas http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Allisvanity.jpg http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Allan_Gilbert http://pt.wikipedia.org/wiki/Vida_ap%C3%B3s_a_morte http://pt.wikipedia.org/wiki/Reencarna%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Submundo http://pt.wikipedia.org/wiki/Inferno http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%B5es http://pt.wikipedia.org/wiki/Espiritismo http://pt.wikipedia.org/wiki/Cren%C3%A7a http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia http://pt.wikipedia.org/wiki/Ser_vivo http://pt.wikipedia.org/wiki/Deus http://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia http://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Neanderthal http://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Neanderthal http://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_neanderthalensis Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 7 cuidadosamente escavadas, decoradas com flores e outros motivos simbólicos, é evidência de antiga crença na vida após a morte. Do ponto de vista científico, não se pode confirmar nem rejeitar a idéia de uma vida após a morte. Embora grande parte da comunidade científica sustente que isso não é um assunto que caiba à ciência resolver, muitos cientistas tentaram entrar nesse campo estudando as chamadas "experiências de quase-morte", e o conceito de "vida" se associa ao de "consciência". São consideradas duas hipóteses: • A consciência existe unicamente como resultado de correlações da matéria. Se esta hipótese fôr verdadeira, a vida cessa de existir no momento da morte. • A consciência não tem origem física, apenas usa o corpo como instrumento para se expressar. Se esta hipótese fôr verdadeira, certamente há uma existência de consciência após a morte e provavelmente antes da morte, também, o que induziria às tentativas de validação da reencarnação. Até quando (e se) a ciência conseguir demonstrar alguma dessas hipóteses, esse assunto continuará a ser uma questão de fé para a grande maioria das pessoas. [editar] Personificação da morte Iconografia da representação da Morte Ver artigo principal: Morte (personificação) A Morte também é representada por uma figura mitológica em várias culturas. Na iconografia ocidental ela é usualmente representada como uma figura esquelética vestida de manta negra com capuz e portando uma foice/gadanha. É representada nas cartas do Tarot e frequentemente ilustrada na literatura e nas artes. http://pt.wikipedia.org/wiki/Experi%C3%AAncia_de_quase-morte http://pt.wikipedia.org/wiki/Consci%C3%AAncia http://pt.wikipedia.org/wiki/Reencarna%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Morte&action=edit§ion=4 http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Death.jpg http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Crystal_Clear_app_xmag.png http://pt.wikipedia.org/wiki/Morte_%28personifica%C3%A7%C3%A3o%29 http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitol%C3%B3gica http://pt.wikipedia.org/wiki/Iconografia http://pt.wikipedia.org/wiki/Ocidental http://pt.wikipedia.org/wiki/Foice http://pt.wikipedia.org/wiki/Gadanha http://pt.wikipedia.org/wiki/Tarot Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 8 A morte também uma figura mitológica que tem existido na mitologia e na cultura popular desde o surgimento dos contadores de histórias. Na mitologia grega, Tânatos seria o deus Morte, e Hades, o deus do mundo da morte. O ceifador também aparece nas cartas de tarô e em vários trabalhos televisivos e cinematográficos. Uma das formas dessa personificação é um grande personagem da série Discworld de Terry Pratchett, com grande parte dos romances centrando-se nela como personagem principal. [editar] A Morte na literatura A morte de Abel, interpretação do homicídio descrito na Bíblia por Gustave Doré. Como Oscar Wilde escreveu tão elegantemente: "(...) Morte é o fim da vida, e toda a gente teme isso, só a Morte é temida pela Vida, e as duas reflectem-se em cada uma (...)" "(...) desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor (...)" (Filipensis 2:12) A visão da Bíblia sobre a Morte. A morte é considerada através de várias perspectivas na literatura de todo o mundo. Encaramos a morte, lidamos com o falecimento de entes queridos e desconhecidos, discutimos o seu significado religioso, filosófico, social, etc. Muitos autores usaram-na como via para expressar o que há depois da vida, sob a perspectiva de várias teorias. As três mais divulgadas e proponderantes são: • A teoria da "Extinção Absoluta" permanente da vida ao ocorrer a morte física, ou teoria Materialista (monista); • A teoria do "Céu e Inferno" numa vida eterna para além da física e determinada pela conduta na vida física, ou teoria Teológica http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_grega http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A2natos http://pt.wikipedia.org/wiki/Hades http://pt.wikipedia.org/wiki/Tar%C3%B4 http://pt.wikipedia.org/wiki/Discworld http://pt.wikipedia.org/wiki/Terry_Pratchett http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Morte&action=edit§ion=5http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Death_of_Abel.png http://pt.wikipedia.org/wiki/Abel http://pt.wikipedia.org/wiki/Homic%C3%ADdio http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustave_Dor%C3%A9 http://pt.wikipedia.org/wiki/Materialismo http://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 9 • A teoria da reencarnação através de renascimentos sucessivos em corpos físicos e com diferentes experiências de vida para alcançar a expansão de consciência e perfeição espiritual, ou teoria do Renascimento (dualista). [editar] Culto dos mortos em Portugal Segundo Leite de Vasconcelos na noite de Todos os Santos, em Barqueiros, era tradição preparar, à meia-noite, uma mesa com castanhas para os mortos da familia irem comer; ninguem mais tocava nas castanhas porque se dizia que estavam “babada dos defuntos”. É tambem costume deixar um lugar vago à mesa para o morto ou deixar a mesa cheia de iguarias toda a noite da consoada para as "alminhas". Leite de Vasconcelos também considerava o magusto, festa popular em que amigos e familias se juntam para assar e comer castanhas, como o vestigio de um antigo sacrifício em honra dos mortos. Nesta noite ninguém cuide Encontrar-se à mesa a sós! Porque os nossos q'ridos mortos Vão sentar-se junto a nós. Outra manifestação do culto dos mortos são as alminhas e os cruzeiros pequenos monumentos de devoção que se encontram frequentemente na beira dos caminhos. [editar] A Morte na Ciência A morte, no ramo das ciências, é estudada pela tanatologia. Nesse sentido são estudados causas, circunstâncias, fenômenos e repercussões jurídico-sociais, sendo amplamente utilidados na medicina legal. No Brasil o diagnóstico da morte é regido pela resolução 1.480/97 do Conselho Federal de Medicina. A morte também é estudada em outros ramos da ciência, notadamente os relacionados a tratar doenças e traumatismos evitando que elas ocorram. No mesmo sentido uma das estatísticas mundialmente http://pt.wikipedia.org/wiki/Reencarna%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Morte&action=edit§ion=6 http://pt.wikipedia.org/wiki/Leite_de_Vasconcelos http://pt.wikipedia.org/wiki/Todos_os_Santos http://pt.wikipedia.org/wiki/Leite_de_Vasconcelos http://pt.wikipedia.org/wiki/Magusto http://pt.wikipedia.org/wiki/Alminha http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruzeiro http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Morte&action=edit§ion=7 http://pt.wikipedia.org/wiki/Tanatologia http://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina_legal http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 10 utilizadas para ações governamentais de prevenção são as taxas de mortalidade. Alguns estudos da ciência abordam as experiências de quase morte no sentido de entender os fenômenos correlacionados na quase morte. A Visão Bíblica da Morte: Céu ou Inferno Eternos A morte em si é uma condição de separação. De acordo com a Bíblia, há somente dois tipos de morte. Primeiro, existe a morte física, que envolve a separação temporária do espírito em relação ao corpo. Mais tarde, na ressurreição, o corpo será reajuntado ao espírito humano. Segundo, existe a morte espiritual ou a separação do corpo e espírito humanos em relação a Deus. Essa condição é irremediável. A morte não é boa – ela jamais foi boa. A morte física – separação em relação ao corpo – não é boa, uma vez que o homem fica "despido" (2 Coríntios 5.4; Filipenses 3.21; 1 Coríntios 15), num estado fora do natural. A morte espiritual – separação de Deus – obviamente também não é boa, já que é eterna. A "morte" e a "vida" são irreconciliáveis e condições opostas de existência, tanto nesta vida como na próxima. Sem Cristo, a morte conduz somente a uma coisa – julgamento eterno: "E assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo" (Hebreus 9.27). Mas com Cristo, a morte conduz à vida: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim, não morrerá, eternamente" (João 11.25-26). E: "Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida" (João 5.24). A Bíblia ensina que antes da salvação, mesmo estando vivos, todos os homens e mulheres existem num estado de morte espiritual ou separação de Deus. Seus espíritos humanos estão mortos para as coisas em que Deus está realmente interessado (veja Lucas 15.24-32; Efésios 2.1; 1 Timóteo 5.6; Apocalipse 3.1). Muito embora estando http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_mortalidade http://pt.wikipedia.org/wiki/Experi%C3%AAncia_de_quase_morte Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 11 vivos fisicamente, eles não consideram o único Deus verdadeiro, nem Lhe agradecem, nem se importam com Seus interesses. Qualquer que seja o conceito de Deus que tenham, eles não aceitam o único Deus verdadeiro. Daí porque o próprio Jesus disse: "Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos", ensinando explicitamente que os seres humanos vivos ao redor dele estavam, no que dizia respeito a Deus, espiritualmente mortos (Lucas 9.60; Romanos 3.10-18). A Bíblia nos ensina que a morte física e espiritual existe por uma razão – o pecado. Deus avisou Adão e Eva que se eles Lhe desobedecessem, morreriam naquele dia (Gênesis 2.17). Daí porque a Bíblia ensina que "o salário do pecado é a morte" (Romanos 6.23). Como o pecado causa a morte, o problema do pecado deve ser resolvido antes que a morte possa ser erradicada. Essa é a razão do ensino cristão da Expiação – que Cristo morreu pelos pecados do mundo. Como Jesus ensinou: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16). Qualquer um que recebe a Cristo como seu Salvador pessoal é "nascido de novo" ou vivificado espiritualmente. Essa pessoa recebe a verdadeira vida após a morte, ou, em termos bíblicos, a vida eterna (João 6.47). Mas o que realmente acontece, sem dúvida, é que o estado de morte espiritual do crente é cancelado no momento em que ele recebe a Cristo. Não mais haverá a possibilidade dele sofrer o julgamento de Deus por causa dos seus pecados, que é a segunda morte. Em vez disso, na hora da morte física, ele se juntará a Deus para sempre. Essa é a essência do termo "salvo". Mas deve-se frisar que o sistema é condicional. Os homens devem crer na morte expiatória de Jesus Cristo, ou não poderão ser salvos. Esta é a condição: que aceitem o que Deus fez através da Pessoa de Cristo. A esperança cristã, portanto, está na ressurreição física e na imortalidade eterna baseadas na ressurreição e vida de Cristo, não em uma visão mediúnica de uma gradual auto-progressão espiritual depois da morte (Romanos 4.25; 1 Coríntios 6.14; 2 Coríntios 4.14; 5.1; Efésios 1.15-21; 2.4-10; Filipenses 1.21, 3.21; Colossenses 3.4, Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 12 etc.). Os que aceitam a Cristo herdam o céu para sempre, enquanto os que rejeitam a misericórdia de Deus herdam o inferno para sempre. Assim, a visão bíblica é que os salvos estão com Deus – eles estarão com Ele no momento da morte (Lucas 23.43; João 12.26; Atos 7.59; 2 Coríntios 5.8; Filipenses 1.23), enquanto os mortos não salvos estão confinados e sob castigo. Além do mais, não existe possibilidade de alterar a condição de alguém após a morte. A morte, portanto, não é extinção, como muitas seitas ensinam. Ela não envolve uma condição de reencarnação, onde a alma experimenta muitas vidas, como crê o ocultismo. Ela não envolve uma condição de união ou absorção final por alguma essência impessoal, divina, conforme muitas religiões orientais ensinam (Eclesiastes 12.5; Lucas 12.46-47;16.19-31; Atos 1.25; Hebreus 9.27, 10.31, 12.27-29; Salmos 78.39; 2 Coríntios 5.11; 2 Pedro 2.4,9; Apocalipse 20.10,15). Sem dúvida, se os salvos estão com Cristo e os não salvos confinados e sob julgamento, então os mortos não estão livres para perambular e, portanto, os supostos mortos das EQMs (Experiências de Quase-Morte) não são o que afirmam ser. [...] Conclusão Palavra prudente O ESTADO ATUAL DOS MORTOS Que os homens não entram no estado final quando morrem bastante evidentes é para que se requeira provar minuciosa. As ressurreições, que ainda são futuras, provam um estado intermediário para os mortos atuais. A coisa com que estamos especialmente preocupados é a natureza do estado intermediário, matéria esta para a qual nos dirigimos agora. Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 13 Os adventistas do sétimo dia, russelitas e alguns outros ensinam o que é conhecido comumente por ?sono dalma?. Mas a substância real deste falso ensino é que dos mortos não é inexistente entre a morte e a ressurreição. Isto é logicamente verdadeiro desta teoria e é assim admitido pelos adventistas, pelo menos. É logicamente verdadeiro, porque um espírito dormente (se tal fosse possível) seria um espírito inexistente. A idéia de o espírito estar vivo e estar incônscio quando livre do corpo é o limite do absurdo. É que este ensino vale pela inexistência do espírito mostrado está nas seguintes palavras de ?Signs of the Times?, uma revista dos adventistas do sétimo dia (edição de 15 de dezembro de 1931): ?Seguramente nenhuma expressão mais vigorosa podia ser possivelmente usada para mostrar a completa cessação da existência do que esta, - Na morte ?eu não serei? (Comentário de Jó 7:21, por Carlyle B. Haines, um dos seus escritores notáveis)?. I. OS MORTOS NÃO SÃO INEXISTENTES Contra esta teoria afirmamos e nos comprometemos provar pelas Escrituras que o espírito do homem não cessa de existir na morte. Pelo termo ?espírito? queremos dizer a natureza imaterial do homem no seu parentesco mais elevado. Empregamos o termo ?espírito? de preferência ao termo ?alma? porque cremos que espírito melhor expressa a parte imaterial do homem em distinção da vida corporal. ?A parte imaterial do homem encarada como uma vida individual e cônscia, capaz de possuir e animar um organismo físico é chamada psuche (alma); como um agente racional e moral, suscetível de influência e moradia divinas, esta mesma parte imaterial chama-se pneuma (espírito)? (A. H. Strong). O espírito é a natureza imaterial do homem olhando na direção de Deus. ?O espírito é a parte mais elevada, mais profunda e nobre do homem. Por ele está o homem ajustado para compreender coisas eternas e é, em suma, a casa que residem à fé e a Palavra de Deus. A ... alma é este espírito, segundo a natureza, mas com tudo outra espécie de atividade, nomeadamente, nisto, que ela anima o corpo e opera por meio dele? (Lutero). ?A alma é o espírito modificado pela união com o corpo? (Hovey). Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 14 Algumas vezes as palavras para espírito, tanto no hebreu como no grego, denotam vento ou fôlego, mas que nem sempre são assim está evidenciado em Mat. 26:41; Lucas 23:46; Atos 7:59; 1 Cor. 2:11; 5:5; 7:34; 14:14 e 1 Tess. 5:23. Estudem os interessados estas passagens e substituam espírito por fôlego e vejam que sorte de sentido se forma. Então sabemos que espírito pode significar mais que fôlego, porque ?Deus é espírito? (João 4:24). 1. A MORTE FÍSICA NÃO ACARRETA A INEXISTÊNCIA DO ESPÍRITO DO HOMEM, PORQUE O ESPÍRITO NÃO ESTÁ SUJEITO À MORTE FÍSICA. Temos a prova disto em Mat. 10:28. Se o homem não pode matar o espírito, então a morte física não tem poder para dar cabo da existência do espírito. O homem pode matar qualquer coisa que esteja sujeita à morte física. Na morte física o corpo cessa de funcionar e começa a desintegrar-se, o homem cessa de ser uma ?alma vivente? no sentido distinto do vocábulo ?alma?. Ma o espírito não pode ser mata do e dele nunca se fala como cessar na morte. Em vez achamos Jesus, ao morrer, entregando o Seu espírito nas mãos de Deus e Estevão entregando o seu espírito nas mãos de Jesus (Lucas 23:46; Atos 7:59). A morte física é meramente a separação do espírito do corpo. 2. A REPRESENTAÇÃO DA MORTE COMO UM SONO NÃO ENSINA QUE O ESPÍRITO DORME E QUE É, PORTANTO, INEXISTENTE. O sono é puramente um fenômeno físico. A morte é sono só por analogia, não atualmente. E a analogia está na aparência do corpo, não no estado quer do corpo quer do espírito. No sono o espírito ainda está unido com o corpo e, portanto, condicionado por ele. Mas, na morte, como todos são forçados a admitir, espírito e corpo estão separados e o espírito separado do corpo não está mais condicionado pelo corpo. Estevão dormiu (Atos 7:59), mas o seu espírito não cessou de existir, porque Estevão o encomendou nas mãos de Jesus e um espírito inexistente não podia ser encomendado nas mãos de ninguém. Paulo descreveu a morte como um sono (1 Cor. 15:6; 1 Tess. 4:14), mas não ensinou a inexistência dos mortos. Paulo considerou a Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 15 morte, não como uma cessação da existência, mas como uma partida para estar com Cristo (Fil. 1:23). Estando ausente do corpo, Paulo quis dizer, não inexistente, mas presente com o Senhor (2 Cor. 5:6). Aquilo que é inexistente não pode estar presente em logar algum ou com pessoa alguma. 3. A REFERÊNCIA AOS ÍMPIOS MORTOS COMO ?ESPÍRITO EM PRISÃO? MOSTRA QUE OS MORTOS NÃO SÃO INEXISTENTES (1 PED. 3:20). Um espírito inexistente é uma não entidade e uma não entidade não pode estar em qualquer logar, porque ser é existir. 4. MOISÉS NÃO CESSOU DE EXISTIR QUANDO ELE MORREU, PORQUE SÉCULOS DEPOIS ELE APARECEU COM Cristo NO MONTE DA TRABSFIGURAÇÃO (MAT. 17:3) Dirão alguns que Moisés foi ressuscitado imediatamente depois do enterro? Se sim, por eles está esperando uma refutação em 1 Cor. 15:20. Sendo Cristo as primícias dos mortos proíbe a teoria de Moisés ter sido ressuscitado logo depois do seu enterro. 5. OS HABITANTES DE SODOMA E GOMORRA NÃO CESSARAM DE EXISTIR QUANDO MORRERAM (JUDAS 7). Judas os descreve nos tempos do Novo Testamento como ?sofrendo a vingança do fogo eterno?. A palavra sofrendo nesta passagem é um particípio presente, que expressa ação durativa progressiva. E que isto não é um presente histórico está mostrado pelo tempo presente do verbo ?são postos.? 6. O RICO E O LÁZARO NÃO CESSARAM DE EXISTIR QUANDO MORRERAM (LUCAS 16:19-31). Isto não é uma parábola, mas pouco importa que fosse. O Filho de Deus não recorreu a desvirtuamentos mesmo em parábolas. Todas as Suas parábolas são verdadeiras a fatos. Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 16 7. CRISTO E O LADRÃO PENITENTE NÃO CESSARAM DE EXISTIR QUANDO MORRERAM. Cristo não estava dependendo do corpo para a vida, porque Ele viveu antes que tivesse um corpo (João 1:1, 2, 14). E, na cruz, Cristo asseverou que Ele e o ladrão estariam naquele dia juntos no paraíso. Espírito inexistente não podiam estar em logar algum, muito menos juntos. 8. OS ESPÍRITOS QUE JÃO VIU DEBAIXO DO ALTAR NÃO TINHAM CESSADO DE EXISTIR (APOC. 6:9). 9. A RESSURREIÇÃO PROVA QUE OS MORTOS AGORA NÃO ESTÃO INEXISTENTES. Se fosse inexistente, então seria necessário haver uma recriação em vez de uma ressurreição. E isto destruiria totalmente a base de recompensas, porque os que surgissem da sepultura seriam indivíduos diferentes daqueles que trabalham obras aqui neste mundo. 10. O FATO DE OS MORTOS BEM AVENTURADOS NÃO TEREM ATINGIDOO SEU MAIS ALTO ESTADO DE BEATITUDE, E DEVEM AINDA PASSAR PELA RESSURREIÇÃO, NÃO PROVA QUE ELES SEJAM AGORA INEXISTENTES. ?Aquela bem aventurada esperança? (Tito 2:13; 1 João 3:2,3) é a união do espírito com o corpo glorificado. Somente isto trará a satisfação completa da aspiração do crente (Sal. 17:15). Mas Deus escolheu adiar a realização desta esperança até um tempo por vir. E enquanto o estado desencarnado não é o ideal, todavia é melhor do que continuar na carne (Fil. 1:23); e os eu estão neste estado estão presentes com o Senhor (2 Cor. 5:8). 11. O FATO QUE OS ÍMPIOS FALECIDOS AINDA ESTÃO PARA SER JULGADOS E LANÇADOS NO LAGO DE FOGO NÃO PROVA QUE ELES AGORA SEJAM INEXISTENTES. Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 17 Aprouve a Deus confirmar os espíritos dos ímpios falecidos em prisão (Isa. 24:22; 1 Ped. 3:19), finalmente trazê-los e destiná-los juntos ao lago de fogo (Apoc. 20:11-15); mas que os ímpios falecidos já estão em tormento cônscio de fogo mostramo-lo previamente (Lucas 16:19-31; Judas 7). A miséria final dos ímpios, como a felicidade dos justos, espera a ressurreição do corpo, em cujo tempo os ímpios serão lançados, tanto corpo como alma, no inferno (Mat. 10:28). 12. O FATO DE A VIDA ETERNA SER RECEBIDA PELA FÉ NÃO PROVA QUE OS QUE A NÃO POSSUEM NÃO TEM EXISTÊNCIA ETERNA. A vida eterna nas escrituras quer dizer mais do que existência eterna. Está em contraste com morte espiritual (João 5:24; Efe. 2:1; Col. 2:13; 1 João 3:14). A morte espiritual é escravidão íntima num estado de pecado e separação de Deus, no qual alguém está privado de vida espiritual divina, conquanto possua vida do espírito humano. A vida eterna é liberdade e comunhão com Deus . ?A morte espiritual faz alguém sujeito à segunda morte, a qual é uma continuação da morte espiritual numa outra existência sem tempo? (E. G. Robinson). E vida eterna é isenção da segunda morte. 13. A REPRESENTAÇÃO DA IMORTALIDADE COMO ALGO A SER ALCANÇADO NÃO PROVA QUE OS QUE NÃO A ALCANÇARAM NÃO TEM EXISTÊNCIA ETERNA Rom. 2:7 e 1 Cor. 15:53 tem referência ao corpo. O corpo se descreve como sendo mortal, mas o espírito nunca. Revestir-se de imortalidade no sentido da Escritura supra é receber um corpo imortal e, portanto, passar aquele estado no qual não podemos mais ser afetado pela morte. Este se revestir de imortalidade é a junção de um corpo imortal com um espírito imortal. 14. A IMPUTAÇÃO DE IMORTALIDADE SÓ A DEUS (1 TIM. 6:16) NÃO QUER DIZER QUE OUTROS NÃO POSSUEM EXISTENCIA ETERNA. A passagem acima quer dizer que só Deus é totalmente imortal em todas as partes do Seu Ser e não afetado pela morte, que só Ele possui imortalidade inderivada e Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 18 independente. Ao passo que o homem é imortal quanto a uma só parte de sua natureza, sua imortalidade, tanto do espírito como do corpo, deriva-se de Deus. O caso de Elias é uma resposta suficiente ao argumento de ?dormentes dalma? sobre esta passagem. Elias cessou de existir em qualquer tempo? Se não, ele tinha existência imortal. 15. OS ENUNCIADOS DE JESUS EM JOÃO 3:13 E 13:33 NÃO ENSINAM QUE OS JUSTOS FALECIDOS SÃO INEXISTÊNTES. A escritura deve ser interpretada à luz da Escritura. Portanto, a primeira passagem supra não pode ser tomada com absoluta literalidade. Porque em 2 Reis 2:2,11 assevera-se duas vezes que Elias foi recebido no céu. O sentido da afirmação de Cristo aqui, então, não pode ser mais do que ter Jesus só ascendido ao céu e voltado para revelar os mistérios a Ele comunicados lá. A segunda passagem é explicada pelo verso 36. Cristo quis dizer, meramente, que, entrementes, aqueles a quem Ele estava falando não podiam seguir; não que eles nunca O seguiriam, porque nesse caso eles nunca podiam ir ao céu. 16. O ENUNCIADO DE PEDRO EM ATOS 2:34 NÃO QUER DIZER QUE DAVI ERA INEXISTÊNTE. Este enunciado sobre Davi está elucidado pelo de Cristo a Maria Madalena a respeito de Si mesmo (João 20:17). Cristo disse: ?Ainda não subi a meu Pai?. Mas o espírito de Cristo ascendera ao Pai (Lucas 23:43,46; Apoc. 2:7; 22:1,2). O significado então do enunciado de Pedro a respeito de Davi e o Cristo sobre Si mesmo é que eles não tinham ascendido em corpo. 17. AS ESCRITURAS DO VELHO TESTAMENTO NÃO PROVAM A INEXISTÊNCIA DOS MORTOS. A Escritura deve ser explicado pela Escritura. As revelações incompletas e indistintas do Velho Testamento devem ser explicadas pelas revelações mais amplas e mais claras do Novo Testamento. E à luz destas últimas algumas afirmações no Velho Testamento concernentes ao estado dos mortos podem ser tomadas somente como a Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 19 linguagem de aparência. Escritores do Velho Testamento, não tendo uma revelação clara concernente ao estado dos mortos, muitas vezes falaram dos mortos do ponto de vista desta vida. É neste sentido que devemos entender passagens tais como Jó 3:11- 19; 7:21,22; Sal. 6:5; 88:11,12; 115:17; Ecles. 3:19,20; 9:10; Isa. 38:18. II. OS JUSTOS FALECIDOS ESTÃO COM O SENHOR Já aludimos ao estado tanto dos justos como dos ímpios falecidos. Mas, por causa da clareza, restabelecemos o ensino da Escritura sobre este assunto. Os justos falecidos estão com o Senhor. Isto está provado pelas seguintes passagens: ?Enquanto estamos no corpo ausente do Senhor... porém temos confiança e desejamos muito deixar este corpo e habitar com o Senhor? (2 Cor. 5:6-8). Assim, para os justos, estar ausente do corpo, isto é, estar naquele estado ocasionado pela morte é estar na presença do Senhor. ?Estou apertado entre os dois, desejando partir e estar com Cristo? (Fil. 1:23). Paulo não podia decidir se ele preferia permanecer na carne, isto é, continuar a viver aqui na terra, ou morrer para estar com Cristo. Assim, para os justos, uma partida desta vida é uma entrada à presença de Cristo. O ladrão arrependido moribundo ouviu de Jesus: ?Hoje estarás comigo no paraíso?. O paraíso é o terceiro céu dos judeus, o logar do trono de Deus (2 Cor. 12:2,4). Mais prova disto encontra-se no fato de a árvore da vida estar no paraíso (Apoc. 2:7), e perto do trono de Deus (Apoc. 22:1,2). Pode ser, como crêem alguns, que, até a morte de Cristo, os justos não foram à presença de Deus senão a um logar intermediário de felicidade. Conquanto isso possa ser, as passagens supra mostram que os justos agora vão imediatamente à presença do Senhor através da morte. III. OS FALECIDOS ÍMPIOS ESTÃO EM TORMENTO CÔNSCIO E ARDENTE Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 20 Está isto mostrado na história do rico e Lázaro (Lucas 16:19-31). Respondem alguns que isto é somente uma parábola. Mas não há, sequer, um indício que o seja. E o fato se estar nomeado o nome de uma pessoa envolvida é incoerente com todas as outras parábolas. Mas suponde que é uma parábola, Cristo torceu fatos nas Suas parábolas? Que propósito podia Ele ter tido em assim fazer? Uma caricatura de fatos na passagem em foco não ensina um erro? Os que buscam fugir a isto com fundamento que é uma parábola mostram o desespero de sua teoria com uma semelhante miserável escapatória. Este fato também está patente, como já o frisamos, nas palavras de Judas no verso 7 de sua epístola a respeito dos habitantes de Sodoma e Gomorra. Ele os descreve como ?sofrendo (tempo presente) a vingança do fogo eterno?. O lugar onde os ímpios estão confinados é chamado uma prisão (1 Ped. 3:19). São criminosos condenados esperando na prisão até ao tempo de serem colocados na eterna penitenciária de Deus, o lago de fogo (Apoc. 20:15).Isto é para ter logar no juízo do grande trono branco, tempo em que tanto o corpo como as almas dos ímpios serão lançados no fogo (Mat. 10:28). IV. NENHUMA PROVAÇÃO DEPOIS DA MORTE A noção que há provação depois da morte toma duas formas. Contém-se a primeira em: 1. O ENSINO CATÓLICO SOBRE O PURGATÓRIO. ?A Igreja Católica ensina a existência do Purgatório, onde aqueles que morrem com leves pecados nas suas almas, ou que não satisfazem a punição temporal devida aos seus pecados estão detidos até que se purifiquem suficientemente para entrar no céu? (O que a Bíblia protestante ensina sobre a Igreja Católica, Patterson). As passagens dadas para substanciarem este ensino são: Mat. 5:26; 12:32; 1 Cor. 3:13-15; Apoc. 21:27; 1 Ped. 3:19. Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 21 Antes de abreviadamente cometer estas passagens, oportuno é observar a justificação e salvação totalmente de graça por meio da fé em Cristo. Vimos que Deus não cobra pecados ao crente (Rom. 4:8; 8:33). O crente foi eternamente quitado de todo pecado. Mais ainda, Heb. 9:27 implica claramente que não é possível nenhuma mudança entre a morte e o juízo. Estas passagens, para não mencionar muitas outras, mostram que o Purgatório é uma invenção humana. Quanto às passagens empregadas para substanciarem a doutrina do Purgatório: Mat. 5:26 é para ser manifestamente considerada como se referindo à prisão romana. Mat. 12:32 faz simplesmente ?uma declaração forte e expandida? que a blasfêmia contra o Espírito Santo não será jamais perdoada. Achar aqui a insinuação em que alguns pecados possam ser perdoados no porvir é fundar uma doutrina de longo alcance sobre uma inferência incerta. Semelhante doutrina, se verdadeira, acharia certamente afirmação mais clara do que a que esta passagem proporciona. Em 1 Cor. 3:13-15 temos apenas uma forte alusão ao teste das obras humanas nos dias de Cristo. Não há aqui nenhuma purificação ou purgamento, como os católicos supõem ocorrer no Purgatório, mas somente um desejo de obras inaceitáveis. Apoc. 21:27 declara somente que os ímpios não podem entrar em a Nova Jerusalém. O espírito e o corpo glorificado do crente não tem pecado. O espírito se purifica de todo pecado na regeneração. A última passagem (1 Ped. 3:19) será estudada no próximo título. A segunda forma desta noção de provação depois da morte jaz principalmente em: 2. A CRENÇA QUE CRISTO PREGOU AOS ÍMPIOS FALECIDOS. Baseia-se a crença em 1 Ped. 3:19,20. Esta forma da noção de provação depois da morte é diferente do ensino católico do purgatório, em que ela inclui somente incrédulos, ao passo que o ensino católico inclui somente crentes, como tendo provação. Segundo esta forma da doutrina de provação depois da morte, os incrédulos terão a oportunidade de se arrependerem e serem salvos depois da morte. Isto está discutido em extenso em What Happens After Death!(O Que Acontece Depois da Morte!) por William Striker, publicado pela Sociedade de Tratados Americana. Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 22 Deve ser admitido que as traduções comuns de 1 Ped. 3:19,20, emprestam encorajamento a esta crença; mas, mesmo nisso, estranho é que Jesus tivesse pregado somente aos que foram desobedientes durante os dias de Noé, ou que, se a todos foi pregado, apenas oito almas fossem mencionadas. E não pode insistir-se sobre o verbo ?foi? como indicando que Jesus veio em contato pessoal com os espíritos em prisão. ?Grande peso se tem dado a esta palavra em sustento da idéia que Cristo foi em prisão a prisão dos perdidos; mas a palavra não implica necessariamente locomoção pessoal? (N. M. Williams, Comment. In loco). Acham-se em Gen. 11:5-7 e Efe. 2:17 casos de uma palavra igual em que não se indica locomoção pessoal. Mas, ainda mais, não é em absoluto necessário traduzir o verso 20 como nas traduções comuns. A idéia de desobediência nesta passagem expressa-se em grego por um particípio aoristo sem o artigo, apiethesasi; e, enquanto é verdade que o particípio sem o artigo pode ser traduzido atributivamente, isto é, como livremente equivalente a uma clausula relativa, contudo, isto é a exceção mais que a regra. A regra é que o particípio sem o artigo é empregado predicativamente, exigindo uma clausula temporal para a sua tradução. Segundo a regra, então, a primeira clausula do v. 20 devera ser traduzida ?quando primeiramente foram desobedientes?, indicando que a pregação ocorreu (pelo espírito de Cristo operando por Noé) no tempo da desobediência e não dois mil anos depois. Pode ser perguntado porque a versão do Rei Tiago, a Revista e as versões da União Bíblia, todas traduzem esta construção com uma clausula relativa. Respondemos que isto, evidentemente, é por causa da influência da Vulgata e a parcialidade teológica da cristandade que tem favorecido a noção de provação depois da morte. Mas o Novo Testamento está em toda parte oposto à idéia de provação depois da morte, sem a qual esta suposta pregação aos ímpios falecidos foi inútil. Tal probação não é precisa para vindicar a justiça de Deus, porque mesmo os pagãos sem o evangelho estão ?sem desculpa? (Rom. 1:20). Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 23 1 Pedro 4:6 , que é outra passagem empregada para ensinar a provação depois da morte, significa que o Evangelho foi pregado aos mortos enquanto estiveram vivos. Conclução Se cada um de nós vai morrer um dia, então o mais importante é ter a segurança de entrar a salvo na morte. Se temos ou não temos medo de morrer, não precisamos temer a morte se nossos pecados estão perdoados através da fé em Jesus Cristo. Você deseja conhecer o Deus vivo? Você deseja reconhecer o seu pecado diante d’Ele e receber Seu Filho? Se assim for, recomendamos-lhe a seguinte oração: Senhor Jesus, eu reconheço humildemente que tenho pecado em meus pensamentos, palavras e ações, que sou culpado de fazer o mal deliberadamente, que meus pecados Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 24 têm me separado da Tua Santa presença e que não tenho esperança de recomendar- me a Ti. Eu creio firmemente que morreste na cruz por meus pecados, carregando-os em Teu próprio corpo e sofrendo em meu lugar a condenação por eles merecida. Já avaliei ponderadamente o custo de Te seguir. Eu me arrependo sinceramente, afastando-me dos meus pecados passados. Desejo entregar-me a Ti como meu Senhor e Mestre. Ajuda-me a não me envergonhar de Ti. Assim, agora eu venho a Ti. Creio que por longo tempo Tu tens estado pacientemente esperando do lado de fora da porta, batendo. Agora abro a porta. Entra, Senhor Jesus, e sê meu Salvador e meu Senhor para sempre. Amém. Bacharelado em Teologia - Fatecba Carlos Henrique da Conceição Seabra 25 Bibliografia Ryrie, Charles C. Bíblia Anotada Expandida Ed. Mundo Cristão e SBB Buckland, Ver. A. R. Dicionário Bíblico universal Ed. Vida Champlin, Russell Norman Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. São 6 vol Ed. Hagnos HOUSE, H. WAYNE Teologia Cristã em Quadros Ed. Vida http://www.erdos.com.br/vitrine_autor.php?id=955
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