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@diego_sanson UFJF Fisiologia: hormônios hipofisários Vasos portais mantém o controle hipotalâmico-hipofisário Relação entre hipotálamo e hipófise é muito intima Hipotálamo controla as funções hipofisárias de maneira direta Essa relação se dá por intermédio anatômico do pedúnculo hipofisário, ramo do hipotálamo que se projeta para a hipófise, passa os vasos portais e prolongamentos de neurônios até a neuro- hipófise (posterior) Hipófise dividido em duas porções: Anterior → adenohipófise Posterior → neuro-hipófise Anterior a neuro-hipófise esta o quiasma ótico Relações entre tumores e alteração de funções Região com uma proteção anatômica – óssea Controle de muitas regiões do corpo Hipófise vem do epitélio faríngeo, a neuro vem do epitélio neural do hipotálamo Na hipófise anterior tem um conjunto de grupamentos celulares, 30 a 40% somatotrópicos, corticotrópicos 20%, tireotrópicos 3-5% e gonadotrópicos 3-5%, lactotrópicos 3-5%. Somatotrópicos: maior abundancia, se coram com corante ácido, identificação de tumores acidófilos Hormônios produzidos e secretados: hormônio do crescimento, desenvolvimento do organismo como um todo, ACTH papel sobre o córtex das suprarrenais, Hormônio Tireoestimulante estimulando tireoide, folículo estimulante (FSH) efeito sobre as gônadas, hormônio luteinizante, prolactina A hipófise posterior não sintetiza hormônios, ela armazena os hormônios advindos do hipotálamo: vasopressina (ADH) e ocitocina. Cada um desses hormônios vai ter órgãos e tecidos alvos H do crescimento alvos menos específicos Eixo neuroendócrino @diego_sanson UFJF Hormônio do crescimento: hierarquia, hipotálamo libera hormônio estimulante do GH, GH sintetizado e secretado pela hipófise. O GH não induz o crescimento do comprimento ósseo após a fusão das epífises. Ação sobre o tecido ósseo, desenvolvimento ósseo, largura, comprimento e espessura. Esse crescimento não é continuo Depois da puberdade, com a fusão das epífises, crescimento limitado, limitação a ação do GH limitada GH → hormônio peptídico, hidrossolúvel, receptor na membrana das células alvo Somatotrópico ou somatotropina 191 AA Ligação fraca com as proteínas plasmáticas Meia vida no sangue 20 minutos Em geral, promove nas células mitoses e diferenciação celular ao longo da vida, aumenta a síntese de proteínas. Transporte e captação de aminoácidos na célula, maior deposição de proteínas nas células, ajuda no desenvolvimento tecidual. Não age em um lugar especifico. Desenvolvimento dos indivíduos ao longo dos anos GH agindo sobre osteoblasto para formação de matriz Diferenciação de ossos, cartilagens e depois matriz óssea propriamente dita (condrócitos) Sofrem dos efeitos desse hormônio Crescimento não é continuo, depois passa ao alargamento Fonte de energia para esse desenvolvimento, GH mobiliza mais AG como fonte de energia, aumenta AG livre. Fonte preferencial. Resíduos do metabolismo do acido graxo pode aparecer se o estimulo do GH for muito intenso. Reduz utilização de glicose. Sentido de conversar energia na forma de glicogênio. Reduz captação de glicose, aumenta deposição de glicogênio, gliconeogênese favorecida, aumento da secreção de insulina, isso na presença do GH. GH dependente da glicose e da insulina, agem sinergicamente @diego_sanson UFJF Ele sozinho não induz crescimento. O sinergismo que garante o desenvolvimento de forma favorável. Secretado por toda a vida. A taxa de síntese e secreção vai diminuindo, mas continua. Indivíduos com concentração normal de GH pode apresentar nanismo. Pode ser resultante de outras alterações se não das concentrações normais de GH Não é só a presença isolada do GH interferindo no desenvolvimento dos condrócitos Outros fatores estão presentes Proteínas somatomedinas (IGF) → fatores de crescimento semelhantes a insulina, tipo proteico, sintetizado pelo fígado, ligação forte com as proteínas plasmáticas, tem uma meia vida de 20 horas. Nanismo, pigmeus → alterações pela redução da somatomedinas e não por redução de GH Somatomedinas sinergismo com GH Entre os fatores que estimulam a secreção do GH → principal vem do hormônio estimulador do GH secretado pelo hipotálamo. Jejum estimula secreção do GH (déficit proteico que serve como feedback para secreção) Hipoglicemia Redução de AG no sangue Exercício físico (durante o ciclo circadiano, na primeira fase do sono, tem-se um pico similar ao atingido pela estimulação da atividade) Estresse Trauma Grelina → sinalizador de saciedade Progesterona Agem de forma concomitante, induzindo secreção de GH Inibe: glicemia elevada, presença de AG no sangue, muito hormônio estimulador GH exógeno também suprime Envelhecimento (até 25% menos) @diego_sanson UFJF Obesidade Concentração elevada de somatomedinas Deficiência proteica sobre a concentração plasmática de GH Estimulo ainda mais acentuado O hormônio estimulador do GH tem como região principal o núcleo ventro-medial hipotalâmico Essa mesma região é sensível a concentração de glicose → saciedade também é controlada por essa região Age na hipófise ativando receptores acoplados a Adenil ciclase → mais AMPc → estimulação de cálcio iônico → vesículas de armazenamento se aproximam da membrana → exocitose A anormalidade observada está relacionada à elevação ou redução de GH? Tanto da elevação quanto da redução Hipopituarismo Panpituarismo Nanismo → redução da secreção do GH, assume uma estatura menor do que a do seu potencial Função atenuação → redução do desenvolvimento dos órgãos sexuais secundários Tratamento com GH nessas condições reverte efeito, uma vez que esta associada somente a concentração plasmática No adulto, redução da funcionalidade da hipófise sem origem na infância: Doenças por compreensão, tumores Individuo começa a apresentar as consequências Doenças que obstruem os vasos hipofisários, não recebe nutrientes na quantidade certa Apresenta um hipotireoidismo, letargia, menor produção de glicocorticoides, menor produção de hormônios gonadotrópicos Redução do peso, não tem muito deposito de gordura nem proteico Por outro lado, alterações pela maior secreção Tumor de celular acidófilas, por exemplo Mais GH no plasma Depende do momento da alteração Na infância → ganho de estatura, gigantismo @diego_sanson UFJF Hiperglicemia Diabetes mellitus I Em adultos → não tem ganho em estatura, desproporção no crescimento Acromegalia → aumento das mãos, pés, fígado, língua, mandíbula Em idosos → redução do GH Reposição → resistência à insulina, edema, síndrome artralgica O ADH possui efeitos sobre a osmolaridade do plasma e pressão arterial. Hormônios da neuro-hipófise Vasopressina e ocitocina Vasopressina – antidiurético Tem receptores na musculatura lisa de vasos, vaso constrição Antidiurético: recaptação de água nos túbulos contorcidos distais, ductos coletores Reabsorver água → diluir o plasma Produzidos no hipotálamo e armazenados na neuro-hipófise ADH → fenilalanina e arginina Ocitocina → isoleucina e leucina O ADH sintetizado pelo núcleo supra ótico Ocitocina núcleos para ventriculares Se ligam a proteína transportadora → até a neuro-hipófise (posterior) Neurofisina → transportador Pituícitos ADH → no aumento da osmolaridade plasmática captado por osmoreceptores Hipotensão e hipovolemia também relacionada Recaptação de água sustenta a volemia Age nos túbulos contorcidos distais Regiões de alta permeabilidade → aquaporinas @diego_sanson UFJF Ocitocina → age na contração do útero grávido Mais intenso na hora do parto E ejeção do leite nas glândulas mamárias Massagem da mama → pode auxiliar nessa ejeção
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