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SUS Evolução Histórica das Políticas de Saúde Durante o período Brasil Colônia as doenças eram vistas como castigo ou provação e era sempre visto como algo divino. Tudo era tratado pelo Curandeirismo através de Físicos e Cirurgiões Barbeiros e Padres Jesuítas que levavam para a Santa Casa da Misericórdia Santos- 1543 e em Salvador- 1549 • Chegada da Família Real ao Brasil em 1808. • Política médica. • Intervenção na condição de vida e de saúde da população. • Vigiar/controlar o aparecimento de epidemias. Teoria Miasmática Concebia as emanações de elementos do meio físico como seus agentes responsáveis e insalubres, porque ainda não se conhecia a existência dos microrganismos. Considerava-se que o ar era o principal causador de doenças, pois carregava gases pestilenciais oriundos de matéria orgânica em putrefação. Alvará de 22 de janeiro de 1810 • Criação de um lazareto para a quarentena de viajantes e de escravos portadores de moléstias epidêmicas. • A autoridade sanitária poderia conceber o visto de entrada das pessoas na cidade. Brasil Colônia (1500-1822) Brasil Império (1822-1889) • Ações de combate a doenças transmissíveis. • Era bacteriológica. Com o desenvolvimento da bacteriologia (Era bacteriológica) e da utilização de recursos que possibilitaram a descoberta dos microrganismos, foi identificado o agente etiológico da doença, concretizada na segunda metade do Século XIX e no início do Século XX Teoria da Unicausalidade (Superação da Teoria Miasmática) O modelo unicausal de compreensão da doença baseava-se na existência de apenas uma causa (agente) para um agravo ou doença. Essa concepção causou sucesso na prevenção de diversas doenças infecciosas, mas apresentou uma visão única em relação ao combate às enfermidades em geral. • Avanço da bacteriologia. • Medicina higienista. • Planejamento das cidades. • Doenças de destaque: cólera, peste bubônica, febre amarela, varíola, tuberculose, hanseníase e febre tifoide. Durante o período da República Velha, a medicina higienista passou a ter ênfase no Brasil e a determinar o planejamento urbano das grandes cidades. No momento em que os tripulantes estrangeiros receavam desembarcar nos portos brasileiros, com medo de contrair inúmeras doenças que se proliferavam aqui, o saneamento foi a solução encontrada para tentar melhorar a imagem do País no exterior REPÚBLICA VELHA (1889-1930) Medidas Jurídicas Impositivas • Notificação de doença. • Vacinação obrigatória. • Vigilância sanitária Nomeação de Oswaldo Cruz para Diretor do Departamento Federal de Saúde Pública Em 1903, Oswaldo Cruz foi nomeado diretor geral de Saúde Pública, cargo que corresponde, atualmente, ao de Ministro da Saúde. Em 1904, enfrentou um de seus maiores desafios como sanitarista: devido a uma grande incidência de surtos de varíola, o médico tentou promover a vacinação da população Nomeação de Oswaldo Cruz para Diretor do Departamento Federal de Saúde Pública A vacinação era feita pela brigada sanitária. A vacinação era feita pela brigada sanitária. Os profissionais entravam na casa das pessoas e vacinavam todos os que lá estivessem. Mas, essa forma de agir indignou a população. O fato ficou conhecido como Revolta da Vacina. Modelo Campanhista As campanhas contra febre amarela, peste bubônica e varíola, assim como as medidas gerais destinadas à promoção de higiene urbana, caracterizavam-se pela utilização de medidas jurídicas impositivas de notificação de doenças, vacinação obrigatória e vigilância sanitária em geral. • Registro demográfico: conhecer a composição e os fatos vitais de importância da população. • Introdução do laboratório como auxiliar do diagnóstico etiológico. • Fabricação organizada de produtos profiláticos para serem usados pela população. Elementos das Ações de Saúde Assistência médico-previdenciária • Órgãos especializados: tuberculose, hanseníase e doenças venéreas. • Expandiram-se as atividades de saneamento para outros estados. • Em 1923, foi celebrado o convênio entre o Brasil e a Fundação Rockefeller e promulgada a Lei Eloy Chaves → considerada o marco do início da Previdência Social no Brasil e que criou as Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAP). Era Vargas (1930-1964) • 1930: Criação do Ministério da Educação e Saúde (MESP). A saúde pública era de responsabilidade do MESP, ou melhor, tudo o que fosse relacionado à saúde da população e que não se encontrava na área da medicina previdenciária era desenvolvido no Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Nesse sentido, o MESP prestava serviços para os identificados como précidadãos: os pobres, os desempregados, os que exerciam atividades informais, ou seja, as pessoas que não eram seguradas da previdência social. • 1933: Instituto de Aposentadoria e Pensões (IAP), organização dos trabalhadores em categorias profissionais. • 1953: Criação do Ministério da Saúde. Autoritarismo (1964-1985) • A saúde pública era de baixa qualidade e limitada. • 1966: fusão dos IAPs, o que resultou na criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). • 1970: Movimento da Reforma Sanitária. O movimento pela Reforma Sanitária surgiu da indignação de setores da sociedade sobre o dramático quadro do setor da saúde. O movimento atingiu sua maturidade a partir do fim da década de 1970 e princípio dos anos 1980 e mantém-se mobilizado até o presente. Ele é formado de técnicos e intelectuais, partidos políticos, diferentes correntes e tendências e movimentos sociais diversos. Um dos marcos dessa luta foi a realização da 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986. • 1977: Criação do Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS). A persistência da crise promoveu um movimento burocrático administrativo que tentou reordenar o sistema, dividindo as atribuições da Previdência em órgãos especializados. Assim, criou-se o Sistema Nacional de Previdência (SINPAS), que congregou o Instituto de Administração da Previdência e Assistência Social (IAPAS), o INPS e o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) A assistência médica previdenciária era restrita aos trabalhadores que exerciam atividade remunerada e aos seus dependentes e a atenção à saúde centrada na doença e em procedimentos. • 1978: Conferência de Alma-Ata, em que germinou o debate entre vários países sobre a importância da atenção primária à saúde e que impulsionou o debate de um novo modelo de saúde no Brasil. • 1981: Instituição do Plano CONASP (Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária). O Plano se dividia em três grandes grupos de programas, um deles eram as Ações Integradas de Saúde (AIS). O CONASP, criado pelo Decreto nº 86.329 da Presidência da República, como órgão do Ministério da Previdência e Assistência Social, deveria operar como organizador e racionalizador da assistência médica e procurou instituir medidas moralizadoras na área da saúde • 1983: Criação das AIS. Essa foi uma das primeiras experiências com um sistema de saúde mais integrado e articulado (RONCALI, 2003). • 1986: 8ª Conferência Nacional de Saúde. Pela primeira vez, na história do país, essa Conferência permitiu a participação da sociedade civil organizada no processo de construção de um novo ideário para a saúde. Foi norteada pelo princípio da “saúde como direito de todos e dever do Estado”. Suas principais deliberações foram a base para a institucionalização do SUS pela Constituição Federal de 1988 • 1987: Criação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS). Enquanto se aprofundavam as discussões sobre o financiamento e a operacionalização para a constituição do Sistema Único de Saúde (SUS), em julho de 1987, criou-se o SUDS, cujos princípios básicos eram, também: a universalização, a equidade, a descentralização, a regionalização, a hierarquização e a participação comunitária. • 1988: Institucionalização do SUS pela Constituição Federal de 1988, com disposições sobre a Seguridade Social nos art. 194 e 195 e, em relação à saúde, nos arts.196 a 200. • 1990: Regulamentação do SUS pelas Leis Orgânicas da Saúde: Lei nº 8.080/1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, a proteção e a recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências; e a Lei nº 8.142, que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Evolução da Medicina Previdenciária no Brasil Medicina Previdenciária (assistência médica restrita aos trabalhadores que exerciam atividade remunerada e aos seus dependentes) CAPs-trabalhadores de determinadas empresas financiadas pelos empregados e pelos empregadores IAPs-trabalhadores de determinadas categorias profissionais financiados pelos empregados, pelos empregadores e pelo governo INPS e INAMPS-unificação dos IAPs, com a reunião de todos os trabalhadores financiada pelos empregados, pelos empregadores e pelo governo Continue Estudando que você vai longe! REMEMBER:
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