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0 Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG Unidade João Monlevade Graduação em Engenharia Civil ELISSON RANIER PONCIANO MAGALHÃES JÉSSICA GLEYCE ANDRADE SANTOS LUÍS PAULO GONZAGA OLIVEIRA MATEUS CÉSAR BARCELOS RAFAEL OLIVEIRA ASSIS ESTACAS RAIZ E MICROESTACAS João Monlevade 2019 ELISSON RANIER PONCIANO MAGALHÃES JÉSSICA GLEYCE ANDRADE SANTOS LUÍS PAULO GONZAGA OLIVEIRA MATEUS CÉSAR BARCELOS RAFAEL OLIVEIRA ASSIS ESTACAS RAIZ E MICROESTACAS Trabalho Acadêmico entregue ao Professor Pedro Salles como requisito da disciplina Fundações de Engenharia Civil na Universidade do Estado de Minas Gerais - Unidade de João Monlevade João Monlevade 2019 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 6 2. REFERÊNCIAL TEÓRICO 8 2.1 Panoramas da Construção Civil no Brasil 8 2.2 Contexto histórico 10 2.3 Resíduos da Construção Civil (RCC) 12 2.4 Resíduos por fase da obra 14 2.5 Classificação 14 2.6 Geradores de resíduos da construção 18 2.7 Impactos 21 2.8 Gerenciamentos dos resíduos da construção civil 23 2.9 Redução, reutilização e reciclagem dos resíduos de construção 25 3. CASO BELO HORIZONTE 32 3.1 O Programa 33 3.2 Atividades 37 3.3 Material reciclado 37 3.4 Discussão 38 4. METODOLOGIA 40 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 41 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 42 1. INTRODUÇÃO Em uma obra existem diversas etapas que são sequenciadas, elas podendo, ou não, serem interpostas. Uma destas etapas é a fundação, cuja a finalidade é transmitir as cargas de uma edificação para as camadas resistentes do solo sem provocar ruptura do terreno. A fundação é a primeira parte, propriamente dita, de uma construção e ela pode ser dividida em 2 grandes grupos: fundação superficial (ou rasa ou direta) e fundação profunda. Além dessa subdivisão existem mais uma, cuja delimita os tipos de execução. Neste trabalho vamos abordar 2 subdivisões de fundação profunda: Estacas raiz e micro estacas. As estacas são parte de uma fundação que são executadas por equipamentos e ferramentas, que podem ser cravadas ou perfuradas, caracterizadas por seções transversais pequenas e grandes comprimentos. 1.1 Estaca raiz Um tipo de estaca escavada, que pode atingir profundidade maior que 50 metros e com diâmetro de 80 a 500 mm, tanto em solo como em rochas. Elas são argamassadas in loco, produzidas no canteiro de obra, diretamente no local do projeto. Tem como características: elevada tensão de trabalho do fuste e por utilizar perfuração rotativa ou rotopercussiva. 1.2 Micro estacas São estacas cravadas que possuem pequeno diâmetro (8 cm a 40 cm, sendo os mais usuais entre os 10 e 20 cm), executada in loco, com elevada capacidade resistente (300 a 1300 kN). São perfuradas de forma convencional, seja por perfuração rotativa ou rotopercussiva, com equipamentos de sondagem ou perfuratrizes sobre esteiras, podendo ser feita com furos revestidos ou não. É a fundação mais versátil que existe, pois pode ser utilizada em regiões com presença de matacões, cascalhos, areias, argilas, entulhos ou mesmo rocha sã. As micro estacas podem ser divididas em dois tipos: · micro estacas do tipo I: injetadas a baixa pressão; · micro estacas do tipo II: injetadas a alta pressão. 1.2.1 Micro estacas do tipo I: injetadas a baixa pressão Caracteriza-se pela injeção da argamassa que é feita por gravidade ou baixa pressão com a sua furação entubada provisoriamente aonde se introduz uma armadura clássica (estacas agulha) ou um varão único (estacas raiz com injeção de ar comprimido). A extração do tubo faz-se simultaneamente com a injeção da argamassa. 1.2.2 Micro estacas do tipo II: injetadas a alta pressão Injeção da calda feita sob pressão, cerca de 20 a 40 bar e possui uma maior eficiência qualidade pelo formato de injeção. 2. CAMPOS DE APLICAÇÃO 2.1 Estacas raiz No início de sua utilização, as estacas raiz eram empregadas apenas em contenção de encostas, devido à possibilidade de executá-la inclinada. Posteriormente, em reforços de fundação de antigas edificações de pequeno porte, onde o acesso de equipamento era restrito, favorecendo então, equipamentos de pequeno e médio porte movidos a eletricidade e que não eram barulhentos e nem movidos a motor de explosão. Em seguida, começaram a ser utilizadas em fundações normais, pois possuem a vantagem de não causar vibrações, permitindo o uso em qualquer situação de obra. Podem ser utilizadas também em torres de linhas de transmissão, plataformas de petróleo, em terrenos onde é necessário a perfuração de matacões e blocos de concreto e quando houver necessidade de engaste da estaca com topo rochoso. Com a utilização de equipamentos de pequeno e médio porte, as Estacas raiz podem ser executadas em locais de difícil acesso. O processo executivo desta estaca não causa vibrações, o que permite empregá-la em qualquer situação de obra industrial. Quando há necessidade de atravessar matacões, blocos de concreto ou embuti-las em rocha, a perfuração é complementada com uso de martelo hidráulico, até atingir a profundidade desejada. 2.2 Micro estacas O campo de atuação são muitos, em particular todos os tipos de trabalhos que envolvam um espaço reduzido ou que não seja possível usar máquinas grandes, devido ao seu peso excessivo: - Reabilitação de todos os tipos de edifícios. - Entivações ou contenções. - Reforço das fundações em extensões de edifícios. - Fundações profundas em pequenas parcelas de terreno. - Contenções de fundações existentes na escavação de caves. - Muros corta-água em espaços reduzidos. - Estabilização da inclinação em estradas. - Enfilagem para abertura de túneis. - Fundações profundas no terreno não adequado para a colocação convencional de estacas. - Consolidação de terrenos. 3. OBJETIVOS O objetivo deste trabalho é descrever o processo de execução, assim como, suas características, vantagens e desvantagens da estaca raiz e micro estaca, pesquisar trabalhos sobre a utilização dessas estacas na construção, e por fim, fazer uma conclusão elaborada de acordo com o tema estudado. 4. PROCESSO EXECUTIVO 5. ESTUDO DE CASO 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS As estacas raiz e as microestacas se mostram interessantes quando as condições específicas inviabilizam os usos de estacas convencionais. Apesar dos métodos serem divergentes, essas estacas possuem certas semelhanças. São muito utilizadas em empreendimentos onde há presença de obstruções naturais (matacões) ou artificiais (entulhos da construção civil) e em condições de execução restrita tanto em planta, quanto em relação ao pé direito ou próximo de estruturas existentes que possam requerer ausência de vibrações e de ruídos. Portanto, se o terreno apresenta algumas dessas restrições ou a finalidade é uma melhoria ou reforço de uma estrutura quanto ao suporte de cargas as estacas raiz e microestacas são bem indicadas. A principal diferença entre elas é em seus métodos executivos, dado que a microestaca é cravada à percussão, sem injeção de água no solo (diferentemente da estaca raiz, que é escavada e com injeção de água). 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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