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HIV (AIDS), rubéola congênita e citomegalovírus - Resumo Infecções virais congênitas e sexualmente transmissíveis

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Helena Victória 
219-A Microbiologia 
 
Infecções virais congênitas e sexualmente transmissíveis 
 
I. Infecções congênitasI. Infecções congênitasI. Infecções congênitasI. Infecções congênitas:::: 
 
» Características de infecções congênitas: 
 PPPPlacentalacentalacentalacenta protege o feto contra maioria dos 
microorganismos 
 MMMMembranas fetaisembranas fetaisembranas fetaisembranas fetais protegem o feto das infecções 
ascendentes do trato urogenital 
 Algumas infecções podem ultrapassarultrapassarultrapassarultrapassar essas 
barreiras 
� Infecção primáriaprimáriaprimáriaprimária materna no período virêmico (ex: 
rubéola) 
� ReativaçãoReativaçãoReativaçãoReativação de infecção latente (ex: citomegalovírus) 
 
» Rotas de infecção do feto e neonato: 
 Infecção intraintraintraintra uterina (congênita) = durantedurantedurantedurante a 
gestação 
� Rubéola 
� Citomegalovírus 
� HIV 
� Zyka vírus 
� Treponema pallidum 
 Infecção perinatalperinatalperinatalperinatal = durante a passagempassagempassagempassagem pelo canalcanalcanalcanal 
de parto 
� HIV 
� Hepatite B 
� Herpes simplex (herpes neonatal) 
 Infecção póspóspóspós----natalnatalnatalnatal = contato com leite, sangue e 
saliva 
� HIV 
� HTLV 
� Citomegalovírus 
� Hepatite B 
 
» Prevenção: 
 ImunizaçãoImunizaçãoImunizaçãoImunização 
� Vacinas (ex: hepatite B, dTpa, influenza) 
 Rastreamento sorológicosorológicosorológicosorológico no pré-natal = TORCHSTORCHSTORCHSTORCHS 
� TOTOTOTOxoplasmose 
� RRRRubéola 
� CCCCitomegalovírus 
� HHHHerpes simplex / HHHHIV / HHHHepatite B 
� SSSSífilis 
 
ObsObsObsObs: Rubéola congênita foi erradicadaerradicadaerradicadaerradicada no Brasil 
 
IIIII. Rubéola congênitaI. Rubéola congênitaI. Rubéola congênitaI. Rubéola congênita:::: 
 
» Vírus da rubéola: 
 Efeito teratogênicoteratogênicoteratogênicoteratogênico viral = redução da taxa mitóticamitóticamitóticamitótica 
celular durante a organogênese ao infectar célula 
� Infecção é gravegravegravegrave nos 3333 primeiros meses da 
gestação (quando ocorre a organogênese) 
 0000----12 semanas12 semanas12 semanas12 semanas = alto risco de desenvolvimento de 
anomaliasanomaliasanomaliasanomalias congênitas 
 13131313----16161616 semanas = risco reduzreduzreduzreduz (15% risco de surdez 
e retinopatia) 
 Após 16Após 16Após 16Após 16 semanas = desenvolvimento normal 
 
» Patogenia: 
 
 
 
» Manifestações clínicas: 
 É uma síndromesíndromesíndromesíndrome = causa malformações em 3333 
regiões (tríade) 
� S.S.S.S.N.CN.CN.CN.C. = microcefaliamicrocefaliamicrocefaliamicrocefalia, retardo mental 
� CoraçãoCoraçãoCoraçãoCoração = malformações cardíacas (ex: patência de 
ducto arterioso - PDAPDAPDAPDA) 
� OlhosOlhosOlhosOlhos = cataratacataratacataratacatarata 
Helena Victória 
219-A Microbiologia 
 
 
 
» Diagnóstico laboratorial: 
 SorologiaSorologiaSorologiaSorologia = pesquisa de AcAcAcAc (IgM e IgG para vírus da 
rubéola) 
� Avaliação da imunidade em mulheres = IgIgIgIgGGGG no prépréprépré-
natalnatalnatalnatal 
� Surgimento de rash cutâneorash cutâneorash cutâneorash cutâneo no primeiro trimestre 
da gravidez ou contatocontatocontatocontato de paciente com rubéola = 
pesquisa de IgMIgMIgMIgM durante o período de incubação 
(até 21212121 dias) 
� Sorologia no recémrecémrecémrecém----natonatonatonato = IgMIgMIgMIgM para vírus da 
rubéola (esse Ac não ultrapassa placenta, se bebê 
apresentar significa que está infectado com rubéola 
congênita) 
 
IIIIIIIII. Citomegalovírus (CMV)I. Citomegalovírus (CMV)I. Citomegalovírus (CMV)I. Citomegalovírus (CMV):::: 
 
» Características: 
 Atualmente é o maior causador de malformaçõesmalformaçõesmalformaçõesmalformações 
congênitascongênitascongênitascongênitas associadas à vírus 
� Eliminação da rubéola congênita 
 Infecção maternamaternamaternamaterna normalmente é assintomáticaassintomáticaassintomáticaassintomática 
 Feto pode ser afetado em qualquerqualquerqualquerqualquer época da 
gestação 
 Tanto a infecção primáriaprimáriaprimáriaprimária quanto a reativaçãoreativaçãoreativaçãoreativação 
podem resultar em infecção fetalinfecção fetalinfecção fetalinfecção fetal 
� Chance de transmissão depende de carga viralcarga viralcarga viralcarga viral 
materna 
 Efeito citopáticocitopáticocitopáticocitopático na célula que infecta = citomegalcitomegalcitomegalcitomegaliaiaiaia 
 NãoNãoNãoNão há evidência de teratogenicidade 
 Dano ao feto = resultado da destruição das célulasdestruição das célulasdestruição das célulasdestruição das células 
alvo uma vez que elas são formadas 
 Família HerpesviridaeHerpesviridaeHerpesviridaeHerpesviridae = todos os vírus dessa família 
causam infecção persistentepersistentepersistentepersistente do tipo latentelatentelatentelatente 
 
» Patogênese: 
 Vírus é detectado nas secreçõessecreçõessecreçõessecreções corporais = porta 
de entrada 
 Infecta leucócitosleucócitosleucócitosleucócitos 
 DisseminaDisseminaDisseminaDissemina----sesesese para outros órgãos e tecidos 
 Estabelece latêncialatêncialatêncialatência em linfócitos 
� CD14+ = sanguesanguesanguesangue periféricoperiféricoperiféricoperiférico 
� CD34+ = medulamedulamedulamedula ósseaósseaósseaóssea 
 Permanecem nos linfócitos e podem ser 
periodicamente reativadosreativadosreativadosreativados 
 
» Transmissão: 
 Transmissão verticalverticalverticalvertical 
� Contato com secreçõessecreçõessecreçõessecreções (saliva, sêmen, secreção 
vaginal), urinaurinaurinaurina, leiteleiteleiteleite materno, transfusõestransfusõestransfusõestransfusões e 
transplantestransplantestransplantestransplantes 
 
 
 
» Manifestações clínicas: 
 Até 90%90%90%90% dos fetos infectados = assintomáticosassintomáticosassintomáticosassintomáticos 
� Até 15% 15% 15% 15% desenvolve sequelassequelassequelassequelas tardiastardiastardiastardias = surdez, 
inteligência e capacidade cognitiva reduzidas, etc 
 5555----10%10%10%10% dos fetos infectados = doença de inclusão doença de inclusão doença de inclusão doença de inclusão 
citomegálicacitomegálicacitomegálicacitomegálica 
� Prognóstico muito ruimruimruimruim 
� 20%20%20%20% morremorremorremorre durante a infância 
� 80%80%80%80% têm sequelassequelassequelassequelas neurológicasneurológicasneurológicasneurológicas 
Helena Victória 
219-A Microbiologia 
 
» Diagnóstico laboratorial: 
 Gestante 
� SorologiaSorologiaSorologiaSorologia prépréprépré----natalnatalnatalnatal = pesquisa do IgGIgGIgGIgG anti-CMV 
(infecção passada) 
� Sorologia na gestaçãoSorologia na gestaçãoSorologia na gestaçãoSorologia na gestação = pesquisa do IgMIgMIgMIgM 
(investigação de infecção primária materna) 
 Fetal / neonatal 
� Pesquisa do genoma viralgenoma viralgenoma viralgenoma viral em líquido amnióticolíquido amnióticolíquido amnióticolíquido amniótico ou 
urina/ salivaurina/ salivaurina/ salivaurina/ saliva (até 3 semanas de vida) = 
normalmente biologia molecular (RtRtRtRt----PCRPCRPCRPCR) 
 
IV. Infecções sexualmente transmissíveisIV. Infecções sexualmente transmissíveisIV. Infecções sexualmente transmissíveisIV. Infecções sexualmente transmissíveis:::: 
 
» Vírus de transmissão sexual: 
 HPVHPVHPVHPV = papilomavírus 
 HIV HIV HIV HIV = vírus da AIDS 
 Vírus da hepatite Bhepatite Bhepatite Bhepatite B 
 
 
 
V. HIV e AIDSV. HIV e AIDSV. HIV e AIDSV. HIV e AIDS:::: 
 
» Histórico: 
 
 
 
 Em meados da década de 1980198019801980 surgem os 
primeiros testestestestes diagnósticostes diagnósticostes diagnósticostes diagnósticos = são descobertos os 
milhares de portadores infectados e assintomáticos 
 Em 39 anos, mais de 40 milhões40 milhões40 milhões40 milhões de óbitosóbitosóbitosóbitos 
ocorreram 
 Mais comum na ÁsiaÁsiaÁsiaÁsia e na ÁfricaÁfricaÁfricaÁfrica subsaariana 
 
���� Vírus da imunodeficiência humana:Vírus da imunodeficiência humana:Vírus da imunodeficiência humana:Vírus da imunodeficiência humana: 
 
» Características:Família Retroviridae 
� Todos os vírus dessa família possuem a enzima 
transcriptase reversatranscriptase reversatranscriptase reversatranscriptase reversa = comete erros no processo 
de transcrição reversa do genoma RNA 
 Subfamília oncovirinae (gênero Oncovírus) 
� HTLV-I = leucemias, linfomas de células T e 
mielopatias 
� HTLV-II = não associado à patologia 
 Subfamília Lentivirinae (gênero Lentivirus) 
� HIVHIVHIVHIV----1111 e HIVHIVHIVHIV----2222 = agentes da AIDSAIDSAIDSAIDS 
 
» Características morfofisiológicas: 
 Genoma RNARNARNARNA de polaridade ++++ 
� Enzima transcriptase reversa 
� Enzima integrase 
� Enzima protease 
 Vírus envelopadoenvelopadoenvelopadoenvelopado 
 Capsídeo em forma de coneconeconecone 
 PTNs de superfície 
� GP120GP120GP120GP120 = PTN que o vírus usa para se ligarligarligarligar na célula 
hospedeira (normalmente receptores CD4+) 
� GP41GP41GP41GP41 = envolvida no processo de fusãofusãofusãofusão com a 
membrana citoplasmática 
� P17P17P17P17 = proteína matriz 
� P24P24P24P24 = proteína de capsídeo (auxilia no diagnóstico 
laboratorial do vírus) 
 É um vírus diplóidediplóidediplóidediplóide (possui duas fitas de RNA) 
 
Helena Victória 
219-A 
 
 
» Genética e filogenética: 
 Vírus HIV é muito diversodiversodiversodiverso geneticamente
 Dois tipos = HIV1HIV1HIV1HIV1 e HIV 2HIV 2HIV 2HIV 2 
 HIV 1HIV 1HIV 1HIV 1 = responsável pelo HIV pandêmicoHIV pandêmicoHIV pandêmicoHIV pandêmico
� Dividido em 4 grupos = MMMM / N / O / P
� Grupo MGrupo MGrupo MGrupo M é responsável por 90%90%90%90% das infecções de 
HIV no mundo 
� Subtipo CSubtipo CSubtipo CSubtipo C do grupo M é o mais prevalente de todos
 
 
» Diversidade genética: 
 Diversas mutações mutações mutações mutações genéticas são geradas durante 
a replicação do HIV pela transcriptase reversatranscriptase reversatranscriptase reversatranscriptase reversa
� A enzima comete muitos erroserroserroserros 
 TaxaTaxaTaxaTaxa de replicação do vírus é muito intensaintensaintensaintensa
 Possibilidades de recombinaçõesrecombinaçõesrecombinaçõesrecombinações entre as amostras 
virais no caso de rererere----infecçõesinfecçõesinfecçõesinfecções pelo vírus
 Consequências 
� SucessoSucessoSucessoSucesso do vírus no hospedeiro 
� Aumenta chance de transmissãotransmissãotransmissãotransmissão 
� DificultaDificultaDificultaDificulta tratamentotratamentotratamentotratamento e desenvolvimento de 
� Cada vírus novo formado possui pelo menos 
mutaçãomutaçãomutaçãomutação e são formadas 10 bilhões de PV/ dia
 
 
geneticamente 
HIV pandêmicoHIV pandêmicoHIV pandêmicoHIV pandêmico no mundo 
/ N / O / P 
das infecções de 
do grupo M é o mais prevalente de todos 
 
genéticas são geradas durante 
transcriptase reversatranscriptase reversatranscriptase reversatranscriptase reversa (TR) 
intensaintensaintensaintensa 
entre as amostras 
pelo vírus 
olvimento de vacinasvacinasvacinasvacinas 
Cada vírus novo formado possui pelo menos 1 1 1 1 
e são formadas 10 bilhões de PV/ dia 
� A cada ciclo de multiplicação há uma tentativa de 
contenção pelo sistema imune mas o vírus é 
modificado = isso ocorre o tempo todo
 
 
 
» Células-alvo do HIV: 
 Linfócitos T CD4+Linfócitos T CD4+Linfócitos T CD4+Linfócitos T CD4+ = principal célula
� Causa destruição viraldestruição viraldestruição viraldestruição viral 
 Células da linhagem mielóidelinhagem mielóidelinhagem mielóidelinhagem mielóide
macrófagosmacrófagosmacrófagosmacrófagos, macrófagos alveolares, células 
dendríticas e células mic
� NãoNãoNãoNão ocasiona lise celular 
� São os grandes reservatórios reservatórios reservatórios reservatórios 
� HIV ocasiona infecção produtivainfecção produtivainfecção produtivainfecção produtiva
células 
 
» Ciclo de multiplicação do HIV:
 Entrada do vírus por meio do 
 Infecção de linfócitos T CD4 
macrófagos (a depender da porta de entrada)
Microbiologia 
A cada ciclo de multiplicação há uma tentativa de 
contenção pelo sistema imune mas o vírus é 
modificado = isso ocorre o tempo todo 
 
 
= principal célula-alvo 
 = imunodeficiênciaimunodeficiênciaimunodeficiênciaimunodeficiência 
linhagem mielóidelinhagem mielóidelinhagem mielóidelinhagem mielóide = monócitos, 
, macrófagos alveolares, células 
dendríticas e células microgliais do cérebro 
ocasiona lise celular 
reservatórios reservatórios reservatórios reservatórios do vírus 
infecção produtivainfecção produtivainfecção produtivainfecção produtiva continuada nessas 
Ciclo de multiplicação do HIV: 
Entrada do vírus por meio do sanguesanguesanguesangue / mucosasmucosasmucosasmucosas 
Infecção de linfócitos T CD4 / monócitos / 
macrófagos (a depender da porta de entrada) 
Helena Victória 
219-A Microbiologia 
 
 Receptor CD4+CD4+CD4+CD4+ = principal receptor que o vírus 
utiliza 
� São necessários os cocococo----receptoresreceptoresreceptoresreceptores de quimiocinas 
para a infecção de estabelecer 
� Ausência desse receptor ou mutações nos genes 
que codificam esse receptor tornam a célula 
refratária ao HIV 
 GP120GP120GP120GP120 = adsorçãoadsorçãoadsorçãoadsorção do vírus (se liga ao CD4+) e 
 GP41GP41GP41GP41 = fusãofusãofusãofusão do vírus na célula do hospedeiro 
 Transcrição reversaTranscrição reversaTranscrição reversaTranscrição reversa no citoplasma da célula = 
transcriptase reversa 
 Genoma viral sofre integraçãointegraçãointegraçãointegração no núcleo da célula = 
enzima integraseintegraseintegraseintegrase medeia processo de integração do 
genoma DNA do vírus com genoma da célula 
hospedeira 
 Formação do própróprópró----vírusvírusvírusvírus = atua como um genegenegenegene celular 
� Se há divisão celular ele vai junto 
 Ativação da célula = ativa o pró-vírus = ativar a 
transcriçãotranscriçãotranscriçãotranscrição em RNAs 
� Parte vira RNA viralRNA viralRNA viralRNA viral da progênie 
� Parte vai ser traduzida em proteínasproteínasproteínasproteínas = vão originar 
novos capsídeos virais 
 
Obs:Obs:Obs:Obs: Alguns antiviraisantiviraisantiviraisantivirais atuais atuam interrompendo 
processos da replicação 
 InibemInibemInibemInibem a transcriptasetranscriptasetranscriptasetranscriptase reversa 
 ImpedemImpedemImpedemImpedem processo de integraçãointegraçãointegraçãointegração do genoma viral 
no genoma da célula hospedeira 
 
» Progressão da infecção: 
 Após a infecção das célulascélulascélulascélulas----alvoalvoalvoalvo = linfócitos T CD4+ 
/ monócitos / macrófagos 
 MultiplicaçãoMultiplicaçãoMultiplicaçãoMultiplicação viral 
 Células dendríticas reconhecemreconhecemreconhecemreconhecem partículas virais 
 Células dendríticasdendríticasdendríticasdendríticas são infectadasinfectadasinfectadasinfectadas e disseminam 
vírus = encaminham para linfonodoslinfonodoslinfonodoslinfonodos 
 Nos linfonodos há grande quantidade de células 
suscetíveissuscetíveissuscetíveissuscetíveis ao HIV 
 AltaAltaAltaAlta liberação de partículas virais no sanguesanguesanguesangue 
 Período virêmicoPeríodo virêmicoPeríodo virêmicoPeríodo virêmico inicia-se = cerca de 28 dias28 dias28 dias28 dias após o 
período de exposição ao vírus 
 Inicialmente esse processo é controladocontroladocontroladocontrolado pelas 
imunidades celular e humoral = quedaquedaquedaqueda da carga viral 
elevada + reposiçãoreposiçãoreposiçãoreposição inicial das células T CD4+ 
 Vírus quase desaparecem da circulação = fica 
localizado nos tecidos linfóidestecidos linfóidestecidos linfóidestecidos linfóides periféricos 
 Latência clínicaLatência clínicaLatência clínicaLatência clínica = Infecção produtivaprodutivaprodutivaprodutiva ccccrônicarônicarônicarônica nos 
tecidos linfóides (sem sintomas) 
� É chamada assim pois paciente ainda nãonãonãonão apresenta 
sintomassintomassintomassintomas mas há intensaintensaintensaintensa proliferaçãoproliferaçãoproliferaçãoproliferação viral 
� Dura em média 10 anos10 anos10 anos10 anos 
 Por enquanto, há certo equilíbrioequilíbrioequilíbrioequilíbriona formação / 
depleção das células T CD4+ 
 Enquanto isso, a cada nova infecção por outrosoutrosoutrosoutros 
agentesagentesagentesagentes, a ativação celular vai levar à ativação do 
própróprópró----vírusvírusvírusvírus e à formação de maismaismaismais partículas virais 
 Atinge-se um limiarlimiarlimiarlimiar onde a produção de cél. T nãonãonãonão 
supresupresupresupre mais a depleção dessas células causada por 
outros agentes infecciosos 
 Inicia-se a fase de SIDA (AIDS)SIDA (AIDS)SIDA (AIDS)SIDA (AIDS) = Síndrome da 
imunodeficiência adquirida 
� Doença terminalterminalterminalterminal com período infeccioso iniciado 
muito tempo antes 
� Infecções oportunistas 
� Tumores 
 
 
 
 
 
 
Helena Victória 
219-A 
 
» Curso da infecção por HIV: 
 
 
 
 O uso de terapia antiretroviral 
substancialmente o prognósticoprognósticoprognósticoprognóstico de pessoas com HIV
� Transforma em doença crônica mas não curanão curanão curanão cura
 
» Porque HIV não tem cura? 
 Cél. T após serem ativadas por estímulo antigênico 
sofrem 2 eventos 
� Parte entra em apoptose 
� Parte torna-se célula T de memóriacélula T de memóriacélula T de memóriacélula T de memória = possuem vida 
longa e permanecem infectadasinfectadasinfectadasinfectadas pelo 
 Toda vez que célula T de memória for ativada 
estímulo antigênico irá produzir partículas viraispartículas viraispartículas viraispartículas virais
 Partículas duram poucoduram poucoduram poucoduram pouco em circulação com o uso de 
TARV, mas células T de memória duram muito
 AntiretroviraisAntiretroviraisAntiretroviraisAntiretrovirais existentes nãonãonãonão tem alcance para as 
células T de memóriamemóriamemóriamemória 
 
 
 
 
retroviral melhoroumelhoroumelhoroumelhorou 
de pessoas com HIV 
não curanão curanão curanão cura 
das por estímulo antigênico 
= possuem vida 
pelo pró-vírus 
ula T de memória for ativada por 
partículas viraispartículas viraispartículas viraispartículas virais 
em circulação com o uso de 
mas células T de memória duram muito 
tem alcance para as 
 
 
» Transmissão: 
 HIV é detectado no sangue, sêmen, fluido vaginal e 
retal e no leite materno
 Via sexualVia sexualVia sexualVia sexual = principal via de transmissão 
 Via parenteralVia parenteralVia parenteralVia parenteral = compartilhamento de drogas 
injetáveis, transfusão, ocupacional
 Via verticalVia verticalVia verticalVia vertical = intrauterina, no parto ou n
aleitamento (risco de 15151515
 Fatores de risco 
� Carga viral altaCarga viral altaCarga viral altaCarga viral alta aumenta a chance de infecção = 
primeiras semanasprimeiras semanasprimeiras semanasprimeiras semanas de infecção (normalmente o 
indivíduo é assintomático nessa fase)
� Presença de outras ISTs 
� Não uso de preservativo 
 
» Manifestações clínicas:
 FebreFebreFebreFebre 
 LinfadenopatiaLinfadenopatiaLinfadenopatiaLinfadenopatia 
 FaringiteFaringiteFaringiteFaringite 
 ExantemaExantemaExantemaExantema 
 
4
nas 4 primeiras semanas
Microbiologia 
 
 
HIV é detectado no sangue, sêmen, fluido vaginal e 
retal e no leite materno 
= principal via de transmissão 
= compartilhamento de drogas 
injetáveis, transfusão, ocupacional 
= intrauterina, no parto ou no 
15151515----40%40%40%40%) 
aumenta a chance de infecção = 4444 
de infecção (normalmente o 
indivíduo é assintomático nessa fase) 
Presença de outras ISTs 
Não uso de preservativo 
Manifestações clínicas: 
4 sinais característicos 
nas 4 primeiras semanas 
Helena Victória 
219-A Microbiologia 
 
 
 
 Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencialDiagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial = mononucleose, gripe, 
hepatite viral, rubéola, herpes primária, sífilis 
secundária 
 
» Diagnóstico laboratorial: 
 SorologiaSorologiaSorologiaSorologia principalmente = pesquisa de anti-HIV 
� Infecção recente = IgM 
� Infecção crônica = IgG 
 4444 marcadores biológicos 
� RNARNARNARNA = pode ser pesquisado por teste molecularteste molecularteste molecularteste molecular 
� P24P24P24P24 = sorologiasorologiasorologiasorologia (detecção de antígeno) / ELISA 
� IgMIgMIgMIgM = sorologiasorologiasorologiasorologia (detecção de Ac) 
� IgG totalIgG totalIgG totalIgG total = sorologiasorologiasorologiasorologia (detecção de Ac) 
 
 
 
 Deve ser realizado o monitoramentomonitoramentomonitoramentomonitoramento dos pacientes 
infectados pelo HIV 
� Contagem de linfócitos T CD4+Contagem de linfócitos T CD4+Contagem de linfócitos T CD4+Contagem de linfócitos T CD4+ = avaliar urgência de 
tratamento com TARV 
� Carga viralCarga viralCarga viralCarga viral = padrãopadrãopadrãopadrão----ouroouroouroouro para monitorar eficácia 
do TARV 
 
 
 
» Tratamento: 
 Uso de antiretroviraisantiretroviraisantiretroviraisantiretrovirais (TARV)(TARV)(TARV)(TARV) = desde 1996 
� 3 antivirais combinados3 antivirais combinados3 antivirais combinados3 antivirais combinados = TDF + 3TC + DTGTDF + 3TC + DTGTDF + 3TC + DTGTDF + 3TC + DTG 
� 2222 inibidores de transcriptase reversatranscriptase reversatranscriptase reversatranscriptase reversa = tenofovir 
(TDF) e lamivudina (3TC) 
� 1111 inibidor de integraseintegraseintegraseintegrase = dolutegravir (DTG) 
� AAAAumentaumentaumentaumenta a barreira genética que o vírus deve 
transpor para gerar resistência 
� Desde 2017 = inclusão de inibidor de integraseintegraseintegraseintegrase 
 Benefícios 
� ProtegeProtegeProtegeProtege pessoa infectada de outras infecçõesinfecçõesinfecçõesinfecções 
oportunistasoportunistasoportunistasoportunistas 
� Previne a transmissãotransmissãotransmissãotransmissão do HIV 
 Profilaxia pósProfilaxia pósProfilaxia pósProfilaxia pós----exposição (PEP)exposição (PEP)exposição (PEP)exposição (PEP) = uso de TARV até 
72h72h72h72h pós exposição (ideal 2h2h2h2h) durante 28 dias28 dias28 dias28 dias 
consecutivos em casos de sexo desprotegido / 
acidente com material biológico 
 Profilaxia préProfilaxia préProfilaxia préProfilaxia pré----exposição (PrEP)exposição (PrEP)exposição (PrEP)exposição (PrEP) = uso de TARV em 
pessoas não inão inão inão infectadasnfectadasnfectadasnfectadas que mantém relações de 
riscoriscoriscorisco com mais frequência 
� Ex: casais sorodiscordantes / profissionais do sexo 
� Objetivo de reduzir o risco de infecção 
� Há todo um protocoloprotocoloprotocoloprotocolo para ter acesso ao 
tratamento preventivo 
� Tratamento é de uso contínuocontínuocontínuocontínuo e nãonãonãonão substitui uso 
de preservativos 
 
Helena Victória 
219-A 
 
 
» Prevenção: 
 Controle da disseminaçãodisseminaçãodisseminaçãodisseminação do vírus 
 Uso de preservativospreservativospreservativospreservativos 
 Uso de terapia antirretroviralterapia antirretroviralterapia antirretroviralterapia antirretroviral (TARV)(TARV)(TARV)(TARV)
efetivo de redução da transmissão sexual do HIV 
 Uso da PEPPEPPEPPEP e PrEPPrEPPrEPPrEP = terapia profilática
 Circuncisão 
 IdentificaçãoIdentificaçãoIdentificaçãoIdentificação de gestantesgestantesgestantesgestantes portadoras de HIV e 
tratamentotratamentotratamentotratamento imediato pós diagnóstico 
 CesarianaCesarianaCesarianaCesariana eletivaeletivaeletivaeletiva para gestantes não tratadas 
durante a gestação ou com carga viral alta
cópias/ml) a partir da 34° semana 
 Uso de AZTAZTAZTAZT (antiretroviral) endovenosoendovenosoendovenosoendovenoso
partopartopartoparto 
 Iniciar AZTAZTAZTAZT na sala de parto (ou nas 2 primeiras 
horas) para o recémrecémrecémrecém----natonatonatonato 
 Gestantes infectadas nnnnãoãoãoão podem amamentaramamentaramamentaramamentar
 
���� Vírus linfotrópico de cél. Vírus linfotrópico de cél. Vírus linfotrópico de cél. Vírus linfotrópico de cél. T humanaT humanaT humanaT humana do tipo I (HTLVdo tipo I (HTLVdo tipo I (HTLVdo tipo I (HTLV
 
» Características: 
 Subfamília Oncovirinae/ Gênero Oncovirus
 Portadores sintomáticos da doença causada pelo 
vírusconstituem cerca de 5% dos infectados
 
» Transmissão: 
 SangueSangueSangueSangue = é realizada a testagem em bancos de 
sangue 
 SexualSexualSexualSexual e verticalverticalverticalvertical = sorologia não é obrigatória no 
pré-natal 
 
» Manifestações clínicas: 
 LeucemiaLeucemiaLeucemiaLeucemia / linfoma de células T do adulto (2
 MielopatiaMielopatiaMielopatiaMielopatia / paraparesia espástica tropical (1
 
 
(TARV)(TARV)(TARV)(TARV) = meio mais 
efetivo de redução da transmissão sexual do HIV 
filática 
portadoras de HIV e 
 
para gestantes não tratadas 
durante a gestação ou com carga viral alta (>1000>1000>1000>1000 
endovenosoendovenosoendovenosoendovenoso durante o 
na sala de parto (ou nas 2 primeiras 
amamentaramamentaramamentaramamentar 
do tipo I (HTLVdo tipo I (HTLVdo tipo I (HTLVdo tipo I (HTLV----I):I):I):I): 
Oncovirus 
rtadores sintomáticos da doença causada pelo 
vírus constituem cerca de 5% dos infectados 
= é realizada a testagem em bancos de 
= sorologia não é obrigatória no 
foma de células T do adulto (2-3%) 
/ paraparesia espástica tropical (1-2%) 
 
Microbiologia

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