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Taenia spp - Teníase e Cisticercose

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MayaraKelly
 Popularmente conhecidas como solitárias
 São hermafroditas
 Responsáveis pelo complexo teniose-
cisticercose
 Provocam a teníase (verme adulto) e
cisticercose (larva da tênia)
 São duas doenças distintas causadas
pela mesma espécie, porém com fase
de vida diferente
 2 espécies
 Taenia solium
 Parasita suínos
 Pode causar teníase e cisticercose
 Taenia saginata
 Parasita bovinos
 Causa apenas a teníase
 Epidemiologia
 É considerada uma zoonose endêmica
 Distribuída nos países em
desenvolvimento, especialmente nas
áreas rurais
 Um dos maiores problemas de saúde
pública dos países em desenvolvimento
 No Brasil os dados referentes as
doenças são imprecisos e escassos
 A cisticercose é endêmica no país
 Minas Gerais, São Paulo, Paraná
e Santa Catarina
Morfologia
 Ambas espécies apresentam corpo
achatado dorsoventralmente em forma de
fita
 São de cor branca leitosa
 Extremidade bastante afilada de difícil
visualização
Estruturas
 Escólex (cabeça)
 1 a 2 mm
 Orgão de fixação do cestoide à
mucosa do intestino delgado humano
 4 ventosas
 T. solium
 Possui o escólex situado na posição
central
 Presença de rostellium (coroa de
acúleos)
 T. saginata
 Escólex inerte, sem rostellium e
ganchos
MayaraKelly
 Colo (pescoço)
 Porção mais delgada do corpo
 Intensa atividade de multiplicação
 Formação das plogotes
 Estróbilo
 O restante do corpo do parasito
 Logo após o colo
 Cada segmento denomina-se proglote
 T. solium
 Pode alcançar 3 metros
 T. saginata
 Pode alcançar 8 metros
 Proglotes
 Jovens
 Mais curtas
 Apresentam o início do
desenvolvimento dos órgãos
genitais
 Maduras
 Já possui os órgãos reprodutores
completos e aptos para a
fecundação
 Grávidas
 Mais compridas
 Internamente os órgãos
reprodutores vão sofrendo
involução
 O útero se ramificada cada vez
mais, ficando repleto de ovos
Formas evolutivas
 Ovos
 Esféricos
 Medem cerca de 30mm
 Possuem casca protetora
 Confere resistência no ambiente
 Internamente, encontra-se o embrião
ou oncosfera
MayaraKelly
 Cisticerco
 Uma vesícula translúcida com liquido
claro
 Fase larval
Ciclo biológico
 Ciclo heteróxeno
 Hospedeiro definitivo: homo sapiens
 Hospedeiro intermediário: suínos e bovinos
 A espécie humana pode também ser
um hospedeiro intermediário por conta
da cisticercose
Teníase
1. Ser humano portador da tênia adulta
elimina proglotes grávidas
 T. solium: eliminação pelas fezes
 T. saginata: eliminação entre as fezes
2. Ovos no exterior contaminam o ambiente
3. Suíno (T. solium) ou bovinos (T. saginata)
ingere os ovos
4. Formação de cisticerco nos músculos do
animal
 Músculos com mais oxigênio
5. Homem ingere carne crua com cisticercos,
estes, ao chegar ao intestino delgado
humano, darão o verme adulto
6. 3 meses após a infecção começa a
eliminar proglote
Cisticercose
1. Ser humano infectado com a teníase após
a ingestão de cisticercos da carne
malpassada de porco
 Taenia solium
2. Os cisticercos ao chegar ao intestino
delgado humano, darão o verme adulto
3. O verme irá liberar proglotes gravidas com
ovos
4. Outro ser humano é infectado pela pessoa
com teníase, levando a uma cisticercose
5. Ovos irão para o intestino delgado,
perfurando a parede intestinal e
acometendo outros órgãos (sempre
músculos mais oxigenados
MayaraKelly
Transmissão
Teníase
 Ingestão de carne suína ou bovina crua ou
malcozida, infectadas pelo cisticerco
Cisticercose
 Ingestão acidental de ovos da T.solium
eliminada nas fezes de portadores de
teníase
 Mecanismos de infecção:
 Autoinfecção externa
 Fezes infectadas  mãos  boca
 Autoinfecção interna
 Pouco aceita
 Heteroinfecção
 Alimentos ou água contaminados
com os ovos disseminados no
ambiente pelas dejeções de outro
individuo
Sintomatologia
Teníase
 Vômitos
 Diarreia
 Reações tóxico alérgicos pelas substâncias
excretadas pelo verme
 Desnutrição
 Sangramentos (inflamações)
 Proglotes nas fezes
 Tontura
 Apetite excessivo
 Alargamento do abdome
 Perda de peso
Cisticercose
 Mais graves
 Depende do local de alojamento do
cisticerco
 Cisticercose muscular
 Forma assintomática
 Dor
 Fadiga
 Câimbras
 No tecido subcutâneo, o cisticerco é
palpável
 Cisticercose cardíaca
 Palpitações
 Ruídos anormais
 Dispneia
 Cisticercose mamária
 Forma rara
 Apresenta-se na forma de um nódulo
indolor
MayaraKelly
 Cisticercose ocular
 Perda parcial ou total da visão
 Desorganização intraocular
 Perda do olho
 Pode levar à catarata
 Neurocisticercose
 Multiplicidade de sinais e sintomas
neurológicos, mas normalmente
assintomáticos
 Crises epiléticas
 Síndrome de hipertensão intracraniana
 Crises de déficit de controle
medicamentoso
 Déficit cognitivo
Diagnóstico
Teníase
 Diagnostico clinico é difícil
 Maioria dos portadores são
assintomáticos
 Quando os sintomas existem, são iguais
a de outras parasitoses
 Diagnostico laboratorial
 Pesquisa de proglotes e raramente a
pesquisa de ovos nas fezes
 Método da fita adesiva (método de
Graham)
 ELISA
Cisticercose
 Aspectos epidemiológicos
 Coleta de dados epidemiológicos do
paciente
 Diagnostico laboratorial
 Observações anatomopatológicas de
biopsias, necropsias e cirurgias
 O cisticerco pode ainda ser identificado
pelo exame oftalmoscópico de fundo de
olho
Profilaxia
 Tratar os doentes
 Educação sanitária
 Higiene pessoal
 Assar bem a carne
 Lavar muito bem os alimentos
 Inspeção em frigoríficos
Tratamento
Teníase
 Niclosamida
 Imobilização da tênia, facilitando sua
eliminação com as fezes
 Quatro comprimidos de dois em dois
em um intervalo de 1 hora pela manhã
 Importante que o paciente administre
duas colheres de leite de magnésio
para facilitar a eliminação
 Praziquantel
 Quatro comprimidos de 150mg cada
em dose única
 Efeitos colaterais:
 Cefaleia
 Dor de estomago
MayaraKelly
 Náuseas
 Tontura
Neurocisticercose
 Praziquantel
 Albendazol
 Quando há o aparecimento de sintomas,
como epilepsia: administração de
medicamentos antiepilépticos de primeira
linha
Referências:
Slides e anotações da aula
NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana.
13ª ed. São Paulo: Atheneu, 2016

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