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Contents 1. Resumo 2 1.2 Justificativa 3 1.3 Formulação de problema 4 1.4 Metodologia 5 1.5 Objetivos 6 1.5.1 Objetivo Geral 6 1.5.2 Objetivos específicos 6 1.6 Introdução 7 1.7 Orçamento Anual 8 1.8 Planeamento 8 1.9 Principais Vantagens de Elaborar Orçamentos 9 2. Processo de elaboração de orçamento 10 2.1 Orçamento de vendas 10 2.2 Orçamento de Produção 10 2..3 Orçamento de custo de Produção 11 2.4 Orçamento de Matérias diretos 11 2.5 Tipos de Materiais 11 2.6 Orcamento da Mao-de-obra-directa (MOD) 12 2.7 Orçamento dos Custos Indiretos (CIF) 13 2.8 Controlo Orçamental 15 2.9Caracteristicas do Controlo Orçamental 16 3.1 Acção para o Futuro 17 3.2 Conclusão 18 3.3 Bibliografia 19 1. Resumo Para que uma empresa industrial funcione, é necessário adotar o sistema de suscito, pela aquisição, armazenagem e transformação de matérias em produtos acabados com recursos a maquinas e operários. E o processo orçamental é essencial na gestão de qualquer empresa pois auxilia desde o seu planeamento até a execução de transformação de matéria prima em produtos acabados. O orçamento é uma expressão quantitativa formal que parte do comportamento passado e olha para as possíveis mudanças futuras, quantificando, em termos econômicos e financeiros, as atividades da empresa. Trata-se de uma previsão, uma meta de acordo com a qual serão tomadas as decisões, na qual tem o objetivo de planejar, coordenar, comunicar, motivar, controlar e avaliar. No final do ano, é comum que as empresas comecem a fazer planeamento e traçar estratégias para o ano seguinte e isso envolve o orçamento anual. Orçamento anual é uma previsão de receitas e despesas para um determinado período. Na elaboração do orçamento anual as quantidades a serem vendidas são projetadas para cada um dos produtos definidos pela empresa. Na elaboração de um orçamento é necessário que, determine-se a estratégia adequada, possuir uma adequada gestão operacional dentro da organização, deter um processo de controlo de gestão e definir o método de descentralização da organização. Com todos estes elementos, uma empresa encontra-se preparada para a elaboração de um orçamento e controlo da sua actividade, atendendo a que o essencial da realização de orçamentos é permitir o controlo sobre os seus custos e resultados, apurando desvios entre o real e o esperado, conseguindo retirar informação acerca do que é possível melhorar na organização. 1.2 Justificativa Estando nessa formação (contabilidade), é importante entender e explorar este tema de modo a auxiliar os gestores na tomada de decisão, e melhor desempenho da empresa. Não só, o tema, é de interesse académico e social visto que, o orçamento é uma das ferramentas de uma gestão eficaz que algumas empresas adotam para o seu funcionamento interno para que as metas estabelecidas, sejam alcançadas. E o controlo orçamental é essencial para as empresas principalmente para as empresas de produção de produtos destinados a venda para que no fim do seu exercício económico a empresa tenha rendimentos. 1.3 Formulação de problema No processo de avaliação de premissas para a orçamentação, muitas organizações naturalmente criam uma extensa lista com uma série de problemas que a empresa deseja resolver nos próximos períodos. No entanto ,depois do alcance da primeira meta, estes ficam convictos/seguros que apos o alcance desta meta, não carecem de esforços em manter o nível da meta atingida, pois, a meta alcançada é o principal objetivo da empresa naquele período , e acabam se concentrando em um ponto específico que pode não funcionar exatamente da maneira desejada. 1.4 Metodologia Para a realização do presente trabalho recorreu-se a uma vasta pesquisa bibliografia compreendendo livros e artigos científicos da área de estudo, dissertações bem como algumas informações da Internet na temática de gestão e conhecimentos empíricos. 1.5 Objetivos 1.5.1 Objetivo Geral · Compreender o impacto do sistema de gestão orçamental para a tomada de decisão e como ferramenta de avaliação do desempenho. 1.5.2 Objetivos específicos · Estudo do processo de orçamento anual · Dar uma analise sobre os orçamentos nas empresas e a sua importância · Demostrar com base em exercício o processo de desvios. 1.6 Introdução O orçamento anual e o controlo orçamental é um objeto de estudo de vários autores na área de Contabilidade de Custos, na medida em que é um tema, cujo conhecimento é importante para o funcionamento eficaz das empresas. O orçamento tem um caráter obrigatório para o bom funcionamento de qualquer empresa, pois é através desta metodologia que se pode alcançar um maior controlo sobre custos, resultados e desvios face ao previsto, ajudando, portanto, a garantir a continuidade e o sucesso de um negócio. O controlo orçamental é parte integrante do sistema orçamental, sem o qual o processo de planeamento e orçamentação seriam limitados e pouco eficientes. O controlo orçamental assume, por isso, um papel importante no sistema orçamental e enquanto ferramenta de gestão. 1.7 Orçamento Anual Para Bhimani et al (2008) o orçamento é a expressão quantitativa do plano de acção para um período futuro, devendo conter dados financeiros e não financeiros. Segundo JORDAN et al (Aput SIMÃO 2013) orçamento anual é um instrumento de gestão de apoio ao gestor no processo de alcançar os objectivos definidos para a empresa, ou seja, um instrumento de decisão e acção», interessando para isso atingir os objectivos. Segundo CAIADO ( Aput SILVA,2014) o orçamento anual é um resultado de uma previsão de curto prazo, até 1 ano, e deve ser elaborado tendo em conta objetivos atingíveis. Ou seja, o orçamento anual deve estabelecer objetivos específicos para as operações futuras, e comparar periodicamente os resultados atuais com aqueles objetivos. O processo de orçamentação inicia-se meses antes do ano em estudo normalmente no ultimo trimestre do ano, pois é necessário o pedido das estimativas de vendas e custos de todos os departamentos da organização. Após a recolha dessa informação é possível elaborar vários tipos de orçamento, tais como o orçamento de exploração, de tesouraria, financeiro, demonstração de resultados e balanço previsional. Para que uma empresa industrial funcione, é necessário adotar o sistema de sucinto, pela aquisição, armazenagem e transformação de matérias em produtos acabados com recursos a maquinas e operários. E o processo orçamental é essencial na gestão de qualquer empresa pois auxilia desde o seu planeamento até a execução de transformação de matéria prima em produtos acabados. 1.8 Planeamento O planeamento consiste no processo baseado na coordenação das actividades, na definição de objetivos para aumentar a probabilidade de se alcançarem resultados futuros pretendidos, para além da estimação dos recursos necessários para alcançar esses resultados (Carvalho, 2014). Deste modo, o planeamento das actividades das empresas pode ser definido por períodos distintos, a curto prazo, habitualmente a um ano, a médio-longo prazo e a longo prazo. Embora as linhas orientadoras e horizontes sejam diferentes, os diferentes tipos de planeamento refletem os objetivos das empresas. O planeamento a longo prazo é caraterizado pela indicação do rumo a seguir, enquanto o planeamento a curto prazo é feito com base nos planos de ações, coordenação e controlo das atividades de acordo com as linhas gerais estabelecidas. 1.9 Principais Vantagens de Elaborar Orçamentos Rayburn (1996) apresenta as principais vantagens de elaborar orçamentos: Obriga o gestor a especificar os objectivos para o curto prazo, mas também para o médio/longo prazo. · Força o gestor a analisar futuros problemas que possam surgir, para que se consiga evitar esses problemas e se estabelecerem planos alternativos. · Coordena e direcciona os recursos, para a opção mais rentável das alternativas. · Realça a necessidade de coordenação para todos os elementosda organização. · Funciona como um meio de comunicação dentro da própria área e com os restantes departamentos. · Providencia informação relativa à performance pretendida, servindo de incentivo para que os colaboradores actuem de forma eficiente. Para além das vantagens destacadas em cima, o orçamento pode ter várias funções, sendo que Drury (2004) destaca os pontos seguintes: · Planear as actividades anuais. O orçamento anual conduz ao melhoramento ao planeamento de longo-prazo; · Coordenar as actividades de várias áreas da organização, assegurando que as actividades interligadas entre áreas estão em harmonia. Como tal, é necessário que o gestor examine o relacionamento entre as suas operações e as de outro departamento; · Etc. 2. Processo de elaboração de orçamento 2.1 Orçamento de vendas O orçamento de vendas deve ser o primeiro quadro do orçamento a ser elaborado. O orçamento de vendas possui a finalidade de determinar a quantidade e valor total dos produtos a vender (sem impostos). O orçamento de vendas se constitui em um plano das vendas futuras da empresa, para determinado período de tempo e é relevante para que se projete os estoques e as necessidades de matérias-primas, mão de obra, custos e despesas. ANDRADE(aput SILVA 2010) A Empresa ABC estima um volume de vendas de 3.000 unidades no primeiro mês, com um histórico de incremento de 500 unidades em cada mês. A empresa projeta um preço de vendas de 80,00 MT por unidade e impostos estimados em 17%.(Silva 2020) Orçamento das Vendas Janeiro Fevereiro Março A Previsão das Vendas 3000,00 3500,00 4000,00 B Preço unitário - MT 80,00 80,00 80,00 C=(AxB) Total das vendas–MT (receita Bruta) 240000,00 280000,00 320000,00 D=(Cx17%) Impostos (17%) 40800,00 47600,00 54400,00 E=(C-D) Receita liquida 199200,00 232400,00 265600,00 2.2 Orçamento de Produção Consiste em um plano de produção para o período considerado, visando atender às vendas orçadas e aos estoques preestabelecidos, apresentando por período de tempo, as quantidades de cada produto a serem fabricados. A Produção deve ser adequada para atender o orçamento de vendas e prover estoque final suficiente. Deve partir das informações obtidas no orçamento de Vendas. Partindo do exemplo anterior (Orçamento de Vendas), considerando que a Empresa ABC acredita que pode satisfazer as exigências de vendas futuras mantendo um estoque final de 10% do volume de vendas orçado para o próximo mês.( Silva 2020) Orçamento de Produção Janeiro Fevereiro Março A Previsão das Vendas 3000,00 3500,00 4000,00 B Estoque Final 350,00 400,00 450,00 C=(A+B) Total Previsão necessária 3350,00 3900,00 4450,00 D Estoque Inicial 300 350 400 E=(C-D) Previsão de Produção (unidades) 3050 3550 4050 2..3 Orçamento de custo de Produção Classifica-se em três categorias: Materiais diretos, mão-de-obra e custos indiretos de produção. 2.4 Orçamento de Matérias diretos Os Orçamentos de Materiais e Estoques são relevantes na elaboração do orçamento, pois se referem aos gastos necessários para operacionalizar as operações de produção e venda. Padoveze (2009) o orçamento de materiais deve compreender os quatro itens a seguir: 1. consumo de materiais: que indica o custo dos materiais que serão consumidos pelo programa de produção; 2. estoque de materiais: que é decorrente da política de estoque; 3. compras de materiais: que é uma consequência dos dois orçamentos anteriores; 4. saldo final mensal de contas a pagar a fornecedores, que é determinado pelo orçamento de compras. 2.5 Tipos de Materiais Materiais Diretos estão ligados à estrutura do produto e compreendem: · matérias-primas básicas dos produtos finais e complementares; · componentes agregados às matérias-primas transformadas · materiais de embalagem. Materiais Indiretos: são necessários para os processos fabril e comercial e para atender aos departamentos de apoio. Compreendem: · materiais auxiliares, necessários aos processos produtivos e comerciais, mas que não se incorporam aos produtos finais e são consumidos durante os processos; · materiais para manutenção dos equipamentos e instalações; · materiais de expediente necessários aos processos administrativos. Partindo dos exemplos anteriores (Orçamento de Vendas e Orçamento de Produção), sabemos, agora, que a Empresa estima a necessidade de um estoque de matéria-prima final de 10% da produção do próximo mês. Cada unidade produzida requer 2Kg de matéria-prima, e o custo estimado por Kg é de 5,00MT. (Silva 2020) Orçamento dos Custos da Matéria-prima Janeiro Fevereiro Março A Previsão das Vendas (unidades) 3050,00 3550,00 4050,00 B Matéria-prima por Unidade (kg) 2 2 2 C=(AxB) Total da Matéria-prima necessária (kg) 6100 7100 8100 D (10%) Estoque de Matéria-prima final 710 810 910 E=(C+D) Total Previsão das Mateias necessárias 6810 7910 9020 F(10%) Estoque de MP Inicial 610 710 810 G=(E-F) Previsão de Mp (kg) 6200 7200 8200 H Previsão de Preços 5,00 5,00 5,00 I= (GxH) Total dos Custos de Mp 31.000,00 36000,00 41000,00 2.6 Orçamento da Mão-de-obra-directa (MOD) Orçamento de mão-de-obra direta é o planeamento e o controle de mão-de-obra direta necessária à produção, ou seja, a mão-de-obra envolvida diretamente na produção. Esse orçamento quantifica os tipos de mão-de-obra, as quantidades de horas de trabalho necessárias para produção de determinado bem ou serviço, e os valores de cada tipo de mão-de-obra. Assim, o processo orçamentário deve observar: · volume necessário de mão-de-obra direta; · número de empregados exigidos (processo produtivo); · custo unitário de fabricação de cada produto; · necessidades de fluxos de caixa; e · controle do trabalho realizado. Para elaborar esse orçamento é necessário: 1. estimar a quantidade de MOD que será necessária para cumprir o programa de produção; 2. projetar a taxa horária que será utilizada; 3. calcular o custo total de MOD. Partindo do exemplo anterior (Orçamento de Produção), sabemos que na Empresa são necessárias duas horas de trabalho direto para produzir cada unidade. O valor da hora trabalhada, incluídos os encargos, é de 10,00MT Orçamento dos custos da MOD Janeiro Fevereiro Março A Previsão de Produção (unidades) 3050,00 3550,00 4050,00 B MOD por unidades 2 2 2 C=(AxB) Total do MOD necessária (horas) 6100 7100 8100 D Previsão de Valor Hora Mod MT 10,0 10,0 10,0 E=(CxD) Custo total do MOD 61.000,00 71.000,00 81.000,00 2.7 Orçamento dos Custos Indiretos (CIF) Consiste nos demais custos não classificados como materiais e mão-de-obra, e são elaborados nos departamentos ou na fábrica. Custos indiretos são os gastos consumidos na fabricação do produto ou prestação do serviço, mas que não podem ser a eles apropriados diretamente, ou seja, necessitam de algum processo de reconhecimento, normalmente utilizando critérios de rateio. Partindo do exemplo anterior (Orçamento de Mão-de-Obra Direta), sabemos que a Empresa prevê que parte dos custos indiretos vão variar, com base nas horas orçadas de mão-de-obra direta: materiais indiretos1,00MT; MO Indireta,1,50MT; Energia Elétrica0,50MT e Manutenção 0,20MT Resolução: Material Indireto: Quantidade de horas x valor por unidade de MI Janeiro: 6.100h x 1,00 = 6.100,00 Fevereiro: 7.100h x 1,00 = 7.100,00 Março: 8.100h x 1,00 = 8.100,00 Mão-de-obra Indireta: Quantidade de horas x valor por unidade de MOI Janeiro: 6.100h x 1,50 = 9.150,00 Fevereiro: 7.100h x 1,50 = 10.650,00 Março: 8.100h x 1,50 = 12.150,00 Energia Elétrica: Quantidade de horas x valor por unidade de Energia elétrica Janeiro: 6.100h x 0,50 = 3.050,00 Fevereiro: 7.100h x 0,50 = 3.550,00 Março: 8.100h x 0,50 = 4.050,00 Manutenção: Quantidade de horas x valor por unidade de manutenção Janeiro: 6.100h x 0,20 =1.220,00 Fevereiro: 7.100h x 0,20 = 1.420,00 Março: 8.100h x 0,20= 1.620,00 2.8 Controlo Orçamental Após a elaboração do orçamento anual, é necessário proceder à sua análise e sua execução, garantindo assim o seu controlo. Esta análise devera ser efectuada de forma periódica, comparando os resultados, proveitos e custos reias, com os resultados, proveitos e custos orçamentados. O controlo orçamental assume um papel muito importante na gestão orçamental e no controlo de gestão, pois conhecendo o passado e conhecendo os erros que determinaram os desvios, é possível melhorar o funcionamento futuro da organização. Horngren (2005) assenta principalmente em implementar as decisões do planeamento, fornecendo analises que permitam melhorar o futuro. Assume-se como um importante instrumento de gestão para Jordan et al (2002: 183) visto: · Obrigar os gestores a estabelecer objectivos alcançáveis e a escolher planos de acção exequíveis;. · Obrigar a um acompanhamento da actividade, comparando as realizações com as previsões efectuadas; · Obrigar o controlador e o gestor a aplicar medidas correctivas, face aos desvios verificados, concebendo novas ideias, novos métodos e recursos alternativos. Martins (2001) acrescenta também a constante previsão dos resultados no final do período, tendo em conta a realização actual e as expectativas futuras, de forma a conhecer a situação futura da empresa, permitindo um planeamento a curto/ médio prazo mais eficiente. Margerin (Aput Simeão 20013) o controlo orçamental visa, essencialmente, permitir aos responsáveis verificar que as suas instruções foram bem seguidas pelos executantes. Jordan et al( Aput Simeão 2013 )Estas acções permitem que o controlo orçamental seja um ponto de ligação entre o presente e o futuro, levando segundo o «gestor a preocupar-se mais com o futuro do que com o passado», servindo para influenciar os colaboradores a terem comportamentos para aumentar a produtividade, para se atingirem os resultados fixados pela organização. 2.9 Caracteristicas do Controlo Orçamental As principais características do controlo orçamental: · Identidade entre previsão e controlo: sendo que tudo o que é objecto de previsão deverá também ser alvo de controlo. · Responsabilidade pessoal: identificando os gestores que são responsáveis pelos elementos previstos e controlados. · Acção: Procurando medidas correctivas de forma a anular os desvios que possam surgir durante a execução do plano. 3 Análise e Explicação dos desvios. Como definição de desvios orçamentais, podemos referir que são a diferença entre os valores reias obtidos, dos valores orçamentados para dado período. Os valores objecto de comparação plano vs real, podem ser variados como são os casos dos resultados, proveitos e custos. Podendo definir uma fórmula geral para obter os desvios, seria a seguinte: Dv = Vr – Vo. Em que o Dv significa o valor do desvio, Vr o valor real obtido e Vo o valor previamente inscrito no orçamento. Muitas das empresas, optam por efectuar uma análise dos indicadores financeiros e dos indicadores não-financeiros, em vez de optarem apenas por um dos tipos de indicador. Horngren (2005). Ou seja, uma empresa deve não só analisar o desvio registado nos valores das vendas, mas também no volume em termos de quantidade. Para que se possa identificar claramente o responsável pelo desvio, é fundamental não só que o desvio seja identificado, mas principalmente que sejam detectados os factores que estão na sua origem e quais as suas relevâncias. Jordan et al (2002). No caso de existirem desvios, é essencial fazer a distinção dos desvios que resultam da envolvente externa e os que resultam da envolvente interna. Essa distinção deverá começar por se efectuar a distinção dos valores entre os vários centros de responsabilidade que compõem o relatório financeiro apresentado. Segundo Drury (2004) é apropriado imputar a certa área, todos os valores dos custos que são significativamente afectadas apenas por esta área, ou se os custos apenas dependem da mesma. O ponto fulcral da análise dos desvios é para Jordan et al (2002: 190) a adopção de «acções correctivas por forma a ultrapassar os desvios desfavoráveis que possam existir», para se conseguirem atingir os objectivos pela empresa para a direcção e para e globalidade da organização. Outro ponto importante das análises dos desvios, é servir para serem formulados novos objectivos e previsões para a empresa, podendo eventualmente existir um orçamento rectificativo, de forma a aumentar a eficiência e eficácia da empresa. Para isso, é também necessário para o controlador de gestão, ter conhecimento das variáveis macroeconómicas do país onde se insere a empresa. 3.1 Acção para o Futuro É importante para que o controlo orçamental seja utilizado com instrumento de avaliação e preparação do futuro, que existam acções de prognóstico da situação da empresa, exista um acompanhamento da realização orçamental nos diversos centros de responsabilidade e que sejam concebidos programas de objectivos para toda a empresa. O prognóstico pressupõe partir da situação actual, considerando quais os factores que possam afectar o futuro e qual o peso de cada factor. Para se conhecer quais os factores que podem afectar o futuro, é necessário analisar a gestão passada, identificando os factores que afectaram as actividade e identificando os diversos tipos de custo. Analisar a gestão passada é importante de forma a conhecer e distinguir quais os factores que decorreram de situações normais e que deveram voltar a acontecer, daqueles que derivam de situações excepcionais com reduzida probabilidade de ocorrência novamente. (JORDAN et al Aput SIMÃO, 2013). 3.2 Conclusão Apos a elaboração do presente trabalho o grupo conclui que há itens que devem consta no orçamento tais como: despesas, receitas, investimentos, fluxo de caixa projetada, empréstimos, activos fixos, custos da produção, etc. É evidente a importância do controlo orçamental das empresas. Apenas monitorizando analisando o desempenho das empresas de varias etapas, é possível aferir o real desempenho da mesma adversos níveis financeiros e económicos. A possibilidade de monitorizar a empesa de peto permite identificar a principais métricas que estão fora das nossas previsões iniciais actuando, tomando medidas corretivas. Importa referir que apesar das limitações anunciadas nos dois pontos anteriores, o controlo orçamental é uma importante ferramenta no controlo de gestão, permitindo a acção e a tomada de decisões por parte do gestor. Para Jordan et al (2002: 218) «não existindo controlo orçamental, os objectivos do processo de planeamento ficariam limitados e a actuação dos gestores no sentido de procurar a realização desses objectivos nas melhores condições, ficaria limitada» A análise dos indicadores operacionais é de extrema importância para o gestor, no sentido de assegurar ou aproveitar uma vantagem competitiva em relação à concorrência. Sem a sensibilidade a estes factores, a empresa poderá perder competitividade face à concorrência, sobretudo ao nível dos factores qualitativos. 3.3 Bibliografia BARROS, Carlos – Gestão de Projetos. 1ª Edição. Lisboa: Edições Sílabo, 1994. 972-618 SILVA, Ana. Orçamentação e Desvios Orçamentais . Dissertação (Mestrado em controlo de gestão). 2014 SIMÃO, Ricardo. Projectos Estratégicos: O Controlo Orçamental. Dissertação ( Mestrado em controlo de gestão) 2013 ANDRADE, Inalcima. Orçamento Empresarial e Planejamento Estratégico. e-Book pdf 2020 Texto de Apoio IV Gestão Orçamental Passei Direto, Orçamento Empresarial, disponível em: http://www.passeidireto.com. Acesso em 8 de maio de 2021
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