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SUZANO 2020 ESCOLA SENAI “LUIS EULÁLIO DE BUENO VIDIGAL FILHO” CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA CAIQUE CANUTO FELIPE AUGUSTO GABRIEL DIOGO GABRIEL YURE GUILHERME CARVALHO EIXO ACOPLADO À BASE ARTICULADA PROJETOS SUZANO 2020 ESCOLA SENAI “LUIS EULÁLIO DE BUENO VIDIGAL FILHO” CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA CAIQUE CANUTO FELIPE AUGUSTO GABRIEL DIOGO GABRIEL YURE GUILHERME CARVALHO EIXO ACOPLADO À BASE ARTICULADA Trabalho apresentado à Escola SENAI “Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho” como parte dos requisitos da disciplina Projetos Mecânicos para obtenção do título de Técnico em Mecânica. Orientador(es): Prof° Júlio Cesar Menezes Severino e Prof° Anderson Luís Groto. PROJETOS SUZANO 2020 CAIQUE CANUTO FELIPE AUGUSTO GABRIEL DIOGO GABRIEL YURE GUILHERME CARVALHO EIXO ACOPLADO À BASE ARTICULADA Trabalho apresentado à Escola SENAI “Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho” como parte dos requisitos da disciplina Projetos Mecânicos para obtenção do título de Técnico em Mecânica. Suzano, __ de ________ de 2020. BANCA EXAMINADORA: ___________________________________ Prof. Anderson Luis Groto (Orientador) ___________________________________ Prof. Julio Cesar Menezes Severino (Orientador) DEDICATÓRIA Dedicamos este trabalho para nossas famílias, amigos e professores que nos acompanharam desde o início de nossa trajetória dentro desta escola em que tivemos o privilégio de obter o excelente aprendizado que nos foi oferecido, saímos felizes e com total foco em nosso futuro dentro da indústria. AGRADECIMENTOS Agradecemos a todos que contribuíram, direta e indiretamente, para a realização deste trabalho, em especial: Aos professores que nos encaminharam desde o início do curso Luís Carlos Navarro em cálculos, Alef Jalvo em automação e princípios da mecânica, Alexandre Sobrinho em comunicação oral e escrita. Aos coordenadores Luciano Piccoli, Carlos Miola, Valdir Scatena e diretores Itamar Cruz e Silvério Gallo que nos acompanharam e nos orientaram mediante às regras da escola. Agradecemos essencialmente aos professores Júlio César e Anderson Groto que conduziram e orientaram nosso grupo nessa reta final do curso, pois sem eles este trabalho não seria possivelmente concluído. A todos nossos amigos e colegas que nos auxiliaram, ao grupo em que tivemos o privilégio de participar e contribuir com nossos conhecimentos dentro da área. As instituições SENAI que nos forneceram materiais didáticos de grande qualidade para aprendizagem e conclusão deste curso. A Deus e a nossas famílias que sempre estiveram ali para nos apoiar e nos incentivar mediante as dificuldades físicas e psicológicas dentro e fora da escola. “A educação é a arma mais poderosa que você possa usar para mudar o mundo” -Nelson Mandela RESUMO O trabalho tem como objetivo principal demonstrar a importância de melhorias aplicadas dentro de uma empresa, nele você poderá ver e entender tudo que queremos oferecer de conhecimento. Primeiramente, o grupo escolheu o conjunto “Base de lançamento” para trabalhar e, a partir disso, foram feitos cálculos e análises de seus componentes, com auxílio das ferramentas da qualidade. Então foram planejados diversos tipos de melhorias, como dispositivos, novos tipos de leiautes e replanejamento de alguns processos. Tudo isso para conseguir solucionar os problemas do conjunto e conseguir aumentar a produção dele. Palavras-chave: Melhorias, Ferramentas da qualidade. ABSTRACT The objective of this work is to demonstrate the importance of improvements applied within a company, in which you will be able to see and understand everything we want to offer knowledge. First, the group chose the "Launching base" set to work, and from there, calculations and analysis of its components were made, with the help of quality tools. So, several types of improvements were planned, such as devices, new types of layouts and redesign of some processes. All this to be able to solve the problems of the set and to increase the production of the same. Keywords: Improvements, Quality tools. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Diagrama de Ishikawa, problemas com o raio dos mancais. ...... Erro! Indicador não definido. Figura 2 - Retificadora cilíndrica. ......................................................... Erro! Indicador não definido. Figura 3 - Torno CNC ............................................................................ Erro! Indicador não definido. Figura 4 – Ciclo PDCA .......................................................................... Erro! Indicador não definido. Figura 5 – Economia circular ............................................................... Erro! Indicador não definido. Fluxograma 1 – Economia circular ..................................................... Erro! Indicador não definido. Gráfico 1 – Tempo de fabricação das peças do conjunto. ......................................................... 18 Gráfico 2 – Tempo de fabricação do eixo com chanfro ............................................................... 19 Gráfico 3 – Gráfico de Pareto .......................................................................................................... 20 Gráfico 4 – Comparação da diferença do tempo de fabricação do eixo com chanfro ............ 24 Gráfico 5 – Comparação do tempo de fabricação do suporte horizontal ................................. 26 Gráfico 6 – Comparação da melhoria de tempo dos mancais. .................................................. 30 Gráfico 7 – Tempo de fabricação das peças do conjunto após melhorias. .............................. 36 Desenho 1 – Dispositivo para o suporte horizontal ...................................................................... 25 Desenho 2 – Dispositivo para mancais. ......................................................................................... 28 Desenho 3 - Dispositivo para chanfrar mancais ........................................................................... 29 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Tempo de corte dos processos de torneamento do eixo com chanfro ..................... 4 Tabela 2 - Tempo de corte dos processos de torneamento da sapata ....................................... 4 Tabela 3 - Tempo de corte dos processos de fresagem da placa com furos ............................. 6 Tabela 4 - Tempo de corte dos processos de fresagem do suporte vertical .............................. 6 Tabela 5 - Tempo de corte dos processos de fresagem do mancal ............................................ 6 Tabela 6 - Tempo de corte dos processos de fresagem do mancal roscado ............................. 7 Tabela 7 - Tempo de corte dos processos de fresagem do suporte horizontal ......................... 7 Tabela 8 - Tempo de corte da furação .............................................................................................. 8 Tabela 9 - Tempo de corte do conjunto ............................................................................................ 9 Tabela 10 – Tempo de fabricação do processo de fresagem do suporte vertical ................... 10 Tabela 11 – Tempo de fabricação de todas as peças do conjunto ............................................ 10 Tabela 12 – Tempo da estação de trabalho .................................................................................. 11 Tabela 13 – Capacidade de produção por hora das peças do conjunto ................................... 12 Tabela 14 – Cálculo de mão de obra ..............................................................................................12 Tabela 15 – Custos de energia ........................................................................................................ 14 Tabela 16 – Salário dos funcionários .............................................................................................. 14 Tabela 17 – Benefícios dos funcionários ........................................................................................ 14 Tabela 18 – Preço dos materiais em bruto .................................................................................... 15 Tabela 19 – Peças compradas......................................................................................................... 15 Tabela 20 – Preço das embalagens ................................................................................................ 16 Tabela 21 – Valor unitário do conjunto ........................................................................................... 16 Tabela 22 – Lista de verificação ...................................................................................................... 19 Tabela 23 – Tempo de fabricação após melhoria do eixo com chanfro .................................... 24 Tabela 24 – Tempo de fabricação das peças do conjunto após melhorias .............................. 35 Tabela 25 – Capacidade de produção das peças do conjunto após melhorias ....................... 35 Tabela 26 – Novo cálculo de mão de obra das peças do conjunto após melhorias ............... 35 Tabela 27 – Lista de verificação após melhorias .......................................................................... 36 Tabela 28 – Custo de energia após melhorias .............................................................................. 37 Tabela 29 – Custos após melhoria .................................................................................................. 37 Tabela 30 – Nova demanda de produção ...................................................................................... 38 Tabela 31 – Novo custo .................................................................................................................... 39 Tabela 32 – Comparação de custos ............................................................................................... 41 Tabela 33 – Comparação do tempo de fabricação ....................................................................... 41 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial CNC – Computer Number Control – (Controle Numérico Computadorizado) PDCA – Plan, Do, Check, Act - (Planejar, Fazer, Checar, Agir) RPM – Rotações Por Minuto NBR – Norma Brasileira Regulamentadora ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas NR – Norma Regulamentadora MM – Milímetros CM - Centímetros 5S – Sensos de Utilização, Higiene, Organização, Saúde, Limpeza, Autodisciplina SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................................... 1 1.2 CONCEITO – EIXO ACOPLADO À BASE ARTICULADA. ................................................. 1 1.3 OBJETIVOS ................................................................................................................................ 1 1.3.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................................. 1 1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 1 1.3.3 OBJETIVOS ALCANÇADOS ............................................................................................ 1 2 METODOLOGIAS E PROCEDIMENTOS ............................................................... 2 2.1 DEMANDA DE PRODUÇÃO .................................................................................................... 2 2.1.1 TEMPO DE CORTE ........................................................................................................... 2 2.1.2 TEMPO DE FABRICAÇÃO ............................................................................................... 9 2.1.3 CAPACIDADE POR DIA .................................................................................................. 11 2.1.4 CÁLCULO DE MÃO DE OBRA ...................................................................................... 12 3 CUSTO DE FABRICAÇÃO ................................................................................... 13 3.1 CUSTOS FIXOS ....................................................................................................................... 13 3.1.1 ENERGIA ........................................................................................................................... 13 3.1.2 SALÁRIOS ......................................................................................................................... 14 3.2 CUSTOS VARIÁVEIS .............................................................................................................. 15 3.3 VALOR UNITÁRIO ................................................................................................................... 16 4 SITUAÇÃO PROBLEMA ....................................................................................... 17 5 GARGALO DE PRODUÇÃO ................................................................................. 17 6 FOLHA DE VERIFICAÇÃO ................................................................................... 19 7 DIAGRAMA DE ISHIKAWA .................................................................................. 20 8 SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS ............................................................................ 21 8.1 SOLUÇÃO PARA O GARGALO DA PRODUÇÃO ............................................................. 21 8.1.1 COMPRA DO TORNO CNC ........................................................................................... 22 8.1.2 MELHORIAS CNC ............................................................................................................ 23 8.2 SUPORTE HORIZONTAL ...................................................................................................... 24 8.2.1 DISPOSITIVO DE MELHORIA DO SUPORTE HORIZONTAL ................................. 24 8.2.2 MELHORIAS SUPORTE HORIZONTAL ...................................................................... 25 8.3 MANCAIS .................................................................................................................................. 26 8.3.1 CICLO PDCA ..................................................................................................................... 26 8.3.2 DISPOSITIVO PARA RAIO DOS MANCAIS ................................................................ 28 8.3.3 MELHORIAS DO DISPOSITIVO .................................................................................... 29 8.4 OUTRAS MELHORIAS ........................................................................................................... 30 8.4.1 5S ........................................................................................................................................ 30 8.4.2 ECONOMIA CIRCULAR .................................................................................................. 31 8.4.3 NOVO LEIAUTE ................................................................................................................ 33 9 CENÁRIO PÓS MELHORIAS ............................................................................... 34 10 MAIOR PRODUÇÃO ........................................................................................... 38 11 CONCLUSÃO ......................................................................................................41 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 42 APÊNDICE A – CRONOGRAMA PARTE 1 ............................................................. 45 APÊNDICE B – CRONOGRAMA PARTE 2 ............................................................. 46 APÊNDICE C – FLUXOGRAMA ECONOMIA CIRCULAR ...................................... 47 APÊNDICE D – FLUXOGRAMA DAS SAPATAS ................................................... 48 APÊNDICE E – FLUXOGRAMA EIXO CHANFRADO ............................................. 49 APÊNDICE F – FLUXOGRAMA DOS MANCAIS .................................................... 50 APÊNDICE G – FLUXOGRAMA DA PLACA COM FUROS .................................... 51 APÊNDICE H – FLUXOGRAMA DO SUPORTE HORIZONTAL ............................. 52 APÊNDICE I – FLUXOGRAMA DO SUPORTE VERTICAL .................................... 53 APÊNDICE J – FOLHA DE PROCESSO DO SUPORTE VERTICAL ..................... 54 APÊNDICE K – FOLHA DE PROCESSO DOS MANCAIS ...................................... 55 APÊNDICE L – FOLHA DE PROCESSO DO SUPORTE HORIZONTAL ................ 56 APÊNDICE M – FOLHA DE PROCESSO DA PLACA COM FUROS...................... 57 APÊNDICE N – FOLHA DE PROCESSO DAS SAPATAS ...................................... 58 APÊNDICE O – FOLHA DE PROCESSO DO EIXO CHANFRADO ........................ 59 APÊNDICE P – FOLHA DE PROCESSO DO EIXO CHANFRADO NO CNC ......... 60 APÊNDICE Q – PROGRAMAÇÃO CNC DO EIXO CHANFRADO .......................... 61 APÊNDICE R – FOLHA DE PROCESSO DOS MANCAIS PÓS MELHORIAS ....... 64 APÊNDICE S – FOLHA DE PROCESSO DO SUPORTE HORIZONTAL PÓS MELHORIAS ............................................................................................................ 65 APÊNDICE T – PLANTA DA FÁBRICA .................................................................. 66 APÊNDICE U – MAPA DE RISCO ........................................................................... 67 APÊNDICE V – DESENHO DO CONJUNTO MONTADO ....................................... 68 APÊNDICE W – DESENHO DA PLACA COM FUROS ........................................... 69 APÊNDICE X – DESENHO DOS MANCAIS ............................................................ 70 APÊNDICE Y – DESENHO DO SUPORTE VERTICAL ........................................... 71 APÊNDICE Z – DESENHO DO SUPORTE HORIZONTAL ..................................... 72 APÊNDICE AA – DESENHO DO EIXO CHANFRADO............................................ 73 APÊNDICE AB – DESENHO DAS SAPATAS ......................................................... 74 APÊNDICE AC – DESENHO DO CONJUNTO DO DISPOSITIVO MODELADOR DE MANCAIS ................................................................................................................. 75 APÊNDICE AD – DESENHO DO ENCAIXE MÓVEL .............................................. 76 APÊNDICE AE – DESENHO DO ENCAIXE FIXO ................................................... 77 APÊNDICE AF – DESENHO DO ENCOSTO ........................................................... 78 APÊNDICE AG – DESENHO DO DISPOSITIVO CHANFRADOR .......................... 79 APÊNDICE AH – DESENHO DO DISPOSITIVO PARA CHANFRAR OS MANCAIS .................................................................................................................................. 80 APÊNDICE AI – Legenda dos leiautes .................................................................. 81 1 1 INTRODUÇÃO 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Este formato de trabalho foi proposto pelos docentes da escola SENAI onde estamos situados, e escolhemos um produto em específico (inicialmente Base de lançamento do foguete), a proposta apresentada era de aplicação de melhoria na linha de produção, a criação de uma empresa fictícia, e principalmente a aplicação de ferramentas da qualidade, pois com elas poderíamos vivenciar na prática muitas aplicações dentro da indústria. Propomos e aplicamos melhorias utilizando como auxiliares, as ferramentas da qualidade. Abordaremos adiante o desenvolvimento do projeto e a simulação de uma empresa dentro da industrialização. 1.2 CONCEITO – EIXO ACOPLADO À BASE ARTICULADA. Foram feitas pesquisas de formação para desenvolver onde seria aplicado nosso projeto, a decisão de ser industrializado e distribuído comercialmente como item de estética foi decretado na reta final do projeto, pois com essa decisão conseguiríamos aplicar melhorias mais viáveis. 1.3 OBJETIVOS 1.3.1 OBJETIVO GERAL Analisar e aplicar possíveis melhorias dentro da nossa empresa fictícia criada com propósito didático e para simulação de vivência industrial. 1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Elaborar e desenvolver dispositivos, fazer entendimento da situação problema, resolução elaborada entre grupos. Aplicação de melhoria em produção de empresa fictícia. Desenvolvimento e aprendizagem de processos programáveis. 1.3.3 OBJETIVOS ALCANÇADOS O grupo alcançou um padrão de desenvolvimento, com a colaboração de todos os membros, todas a objetividades especificadas foram concluídas com êxito. 2 Foram feitos todos os cálculos de aplicação, desenvolvimento de melhorias, de dispositivos, e programações possíveis dentro de nossa empresa. 2 METODOLOGIAS E PROCEDIMENTOS 2.1 DEMANDA DE PRODUÇÃO O grupo chegou em acordo que queria que a empresa produzisse 550 peças por mês, sendo vendido 500 peças e tendo 50 peças de segurança. Então para saber o número de funcionários e de máquinas para atender essa demanda, e para descobrir esses números o grupo teve que elaborar cálculos de usinagem para conseguir chegar a um valor bem próximo do real. 2.1.1 TEMPO DE CORTE O cálculo de tempo de corte serve para achar o valor aproximado que demoraria em uma peça ser usinada, ou seja, somente o tempo em que a máquina está trabalhando. 2.1.1.1 TEMPO DE CORTE PARA PEÇA NO TORNO Para calcular o tempo de corte de peças feitas no torno, dividimos o comprimento da peça mais o espaço antes de encostar-se à peça pelo comprimento usinado por minuto, este que é determinado pela multiplicação do RPM e do avanço por rotação. TC=lml TC = Tempo de corte lm = Comprimento da peça + 30 (Espaço entre a peça e a ferramenta) l = Comprimento usinado por minuto l=n*f n = RPM (Rotações por minuto) 3 f = Avanço por rotação n=VC*318D VC = Velocidade corte D = Diâmetro da peça Usando como exemplo de aplicação, ao calcular o tempo de corte do processo de desbaste da peça sapata, se tem: n=150*31816 n = 2981 RPM VC = 150 m/min D = 16 mm l=2981*0,1 l = 298,125 mm/min n = 2981 RPM f = 0,1mm/rot TC=95l TC = 0,319 min lm = 65 + 30 = 95 mm l = 298,125 mm/min 4 Então, como esta fórmula determina apenas o tempo de um passe, multiplicamos o TC pelo número de passes. Neste mesmo caso, tem-se: TCtotal = 0,319 min * 2 = 0,637 min Aplicando essas fórmulas nas peças do conjunto, que passam pelo torno, temos os seguintes valores: Tabela 1 - Tempo de corte dos processos de torneamento do eixo com chanfro Eixo com chanfro Operações Tempo (min) Faceamento 2 Desbaste (Diâmetro maior) 1 Desbaste (Diâmetro menor) 4 Canais 3 Chanfro 2 Retificado 28 Retificado (Chanfro) 5 Fonte: Dados dos autores O processo de retificação aparece nesta tabela por conta de que a retificadora cilíndrica trabalha de forma semelhante da do torno, então utilizamos a mesma fórmula para calcular. Tabela 2 - Tempo de corte dos processos de torneamento da sapata Sapata Operações Tempo (min) Desbaste 0,637316562 Sangrar peça 0,724528302 Fonte: Dados dos autores 2.1.1.2 TEMPO DE CORTE PARA PEÇA NA FRESADORA As fórmulas para o cálculo do tempo de corte da fresadora e do torno são bastante semelhantes. Para calcularo tempo de corte de peças feitas na fresadora, dividimos o comprimento da peça mais o diâmetro da ferramenta pelo avanço da mesa, este que é determinado pela multiplicação do RPM, do avanço por dente e do número de insertos. TC=Lvf 5 TC = Tempo de corte L = Comprimento da peça + Diâmetro da ferramenta vf = Avanço da mesa vf=n*fz*z n = RPM (Rotações por minuto) fz = Avanço por dente z = número de insertos n=VC*318D VC = Velocidade corte D = Diâmetro da ferramenta Usando como exemplo de aplicação, ao calcular o tempo de corte do processo de desbaste da espessura da peça Mancal, se tem: n=160*31880 n = 636 RPM VC = 160 m/min D = 80 mm vf=636*0,25*6 vf = 954 mm/min n = 636 RPM fz = 0,25 mm/dente 6 z = 6 insertos TC=184954 TC = 0,193 min L = 104 + 80 = 184 mm vf = 954 mm/min E da mesma forma da fórmula usada no torno, nesta também é necessário multiplicar o número de passes. Mantendo o exemplo, temos: TCtotal = 0,193 min * 1 = 0,193 min Aplicando essas fórmulas nas peças do conjunto, que passam pelo torno, temos os seguintes valores: Tabela 3 - Tempo de corte dos processos de fresagem da placa com furos Placa com furos Operações Tempo (min) Espessura 0,8 Comprimento 0,5 Largura 0,6 Fonte: Dados dos autores Tabela 4 - Tempo de corte dos processos de fresagem do suporte vertical Suporte vertical Operações Tempo (min) Espessura 0,8 Comprimento 0,7 Largura 1,0 Fonte: Dados dos autores Tabela 5 - Tempo de corte dos processos de fresagem do mancal Mancal Operações Tempo (min) Espessura 0,4 7 Comprimento 0,2 Largura 0,6 Fonte: Dados dos autores Tabela 6 - Tempo de corte dos processos de fresagem do mancal roscado Mancal roscado Operações Tempo (min) Espessura 0,2 Comprimento 0,2 Largura 0,6 Fonte: Dados dos autores Tabela 7 - Tempo de corte dos processos de fresagem do suporte horizontal Suporte Horizontal Operações Tempo (min) Espessura 0,5 Comprimento 0,5 Largura 0,7 Ângulo 2,2 Fonte: Dados dos autores 2.1.1.3 TEMPO DE CORTE PARA FURAÇÃO Para calcular o tempo de corte de furações, devemos dividir a multiplicação da profundidade do furo somada com o diâmetro da broca e o número de furo pela multiplicação do avanço por rotação e o RPM. TC= ld*in*f TC = Tempo de corte ld = Profundidade do furo + diâmetro da broca i = Número de furos n = RPM f = Avanço por rotação 8 n=VC*318D VC = Velocidade corte D = Diâmetro da ferramenta Usando como exemplo de aplicação, ao calcular o tempo de corte de um furo de centro, se tem: n=30*3184 n = 2385 RPM VC = 30 m/min D = 4 mm TC= 9*12385*0,15 TC = 0,025 min ld = 5 + 4 = 9 mm i = 1 n = 2385 RPM f = 0,15 mm/rotação Aplicando essas fórmulas nas peças do conjunto, que passam pelo processo de furação, temos os seguintes valores: Tabela 8 - Tempo de corte da furação Furação Peças Tempo (min) Foguete 1,1 Sapata 0,2 Placa com furos 0,7 Suporte vertical 0,5 Mancal 0,1 Mancal roscado 0,1 Suporte horizontal 1,1 9 Fonte: Dados dos autores 2.1.1.4 TEMPO DE CORTE PARA ROSCAS O tempo de corte para o abrimento de roscas foi feito por meio de testes, onde alguém abria uma rosca e outra pessoa cronometrava o tempo. Chegamos à conclusão que o tempo que leva para abrir uma rosca utilizando um macho é de 0,5 minutos. Ou seja, ao utilizar os 3 machos temos o tempo de corte de 1,5 minutos. 2.1.1.5 TEMPO DE CORTE PARA LIMAGEM Para calcular o tempo de corte de um processo de limagem, utilizamos como base a fórmula que é usada em limadoras. 2.1.1.6 TEMPO DE CORTE DO CONJUNTO Então após todas as peças passarem pelos cálculos de tempo de corte, temos estes resultados: Tabela 9 - Tempo de corte do conjunto Peças Tempo (min) Foguete 46 Sapata 3 Placa com furos 3 Suporte vertical 3 Mancal 35 Mancal roscado 36 Suporte horizontal 5 Fonte: Dados dos autores 2.1.2 TEMPO DE FABRICAÇÃO O cálculo do tempo de fabricação serve para estipular o tempo que demoraria a uma peça ser fabricada. Ou seja, o tempo de usinagem mais os tempos secundários, como o tempo que demora em inspecionar uma peça, o tempo para trocar de ferramenta etc. 10 Os tempos secundários foram retirados da apostila “Planejamento e Controle de Produção” da instituição SENAI – SP. Os dados são: Mudar de ferramenta: 2,50 minutos; Inspecionar a peça: 0,50 minutos; Mudar de recipientes: 1,50 minutos. Tendo esta informação em mãos, apenas somamos o tempo de corte com estes tempos secundários, assim temos o tempo de fabricação da peça. Usando como exemplo de aplicação o suporte vertical, o tempo de fabricação fica desta maneira: Tabela 10 – Tempo de fabricação do processo de fresagem do suporte vertical Fresadora Tempo de corte 3 min Mudar ferramenta 7,5 min 3 Vezes Inspecionar a peça 3 min 6 Vezes Mudar recipientes 1,5 min 1 Vezes Tempo de fabricação 15 min Fonte: Dados dos autores. Então realizando este cálculo em todas as peças do conjunto, temos os seguintes resultados: Tabela 11 – Tempo de fabricação de todas as peças do conjunto Peça Tempo (min) Eixo com chanfro 81 Sapata 18 Placa com furos 13 Suporte vertical 28 Mancal 49 Mancal roscado 58 Suporte horizontal 24 Fonte: Dados dos autores. 11 2.1.3 CAPACIDADE POR DIA Para conseguir estimar a capacidade de produção por hora de cada peça, precisamos dividir a hora produtiva pelo tempo de fabricação. Ch= HpTf Ch = Capacidade por hora Hp = Hora produtiva Tf = Tempo de fabricação Para conseguir estipular a hora produtiva de um funcionário, somamos vários eventos que acontecem no dia a dia de um mecânico de usinagem e tiramos do horário total. Os tempos foram retirados da apostila “Planejamento e Controle de Produção” da instituição SENAI – SP. Tabela 12 – Tempo da estação de trabalho Tempo de manutenção Retirar e lubrificar máquinas 10 min p/ dia Limpar e lubrificar máquinas 5 min p/ dia Encher o reservatório de líquido refrigerante 5 min p/ dia Tempo de manutenção 20 min p/ dia Interrupções e demoras Ajuste de máquina 5 min p/ dia Falta de eletricidade 5 min p/ dia Tempo total de interrupção 10 min p/ dia Tempo pessoal 24 min p/ dia Tempo total da estação de trabalho 54 min p/ dia Período total de trabalho 480 min p/ dia Tempo total disponível ao trabalho 426 min p/ dia Fator de permissão 1,1267606 min Hora produtiva 53,25 min Fonte: apostila “Planejamento e Controle de Produção” da instituição SENAI – SP. 12 Ao aplicar a fórmula temos a capacidade por hora que uma máquina de cada processo conseguiria produzir. Então para saber a capacidade por dia, multiplicamos os resultados por 8 (número de horas trabalhadas no dia). Então aplicando isso em todas as peças, temos estes resultados: Tabela 13 – Capacidade de produção por hora das peças do conjunto Peça Peças p/ dia Eixo com chanfro 5,29 Sapata 23,46 Placa com furos 33,70 Suporte vertical 15,20 Mancal 8,62 Mancal roscado 7,29 Suporte horizontal 17,43 Fonte: Dados do autor. 2.1.4 CÁLCULO DE MÃO DE OBRA Com tudo em mãos, agora já é possível estimar o número de funcionários e máquinas que a empresa precisa. O objetivo era produzir 550 peças por mês, então pegamos quantas peças precisaríamos por dia e dividimos pelo número de peças que se consegue produzir por dia utilizando uma máquina por processo. Cálculo de mão de obra= Nº de peças necessárias por dia Nº de peças que uma máquina produz por dia Então a aplicando nos dados anteriores, temos: Tabela 14 – Cálculo de mão de obra Foguete Capacidade por dia 5,29 Peças p/ dia Demanda ÷ capacidade 4,73 Pessoas Sapatas Capacidade por dia 23,5 Peças p/ diaDemanda ÷ capacidade 4,26 Pessoas 13 Placa com furos Capacidade por dia 33,7 Peças p/ dia Demanda ÷ capacidade 0,74 Pessoas Suporte vertical Capacidade por dia 15,2 Peças p/ dia Demanda ÷ capacidade 1,64 Pessoas Mancal Capacidade por dia 8,62 Peças p/ dia Demanda ÷ capacidade 0,97 Pessoas Mancal roscado Capacidade por dia 7,29 Peças p/ dia Demanda ÷ capacidade 1,14 Pessoas Suporte horizontal Capacidade por dia 17,4 Peças p/ dia Demanda ÷ capacidade 1,43 Pessoas Fonte: Dados dos autores. 3 CUSTO DE FABRICAÇÃO Para sabermos os gastos que o produto teria, nós fizemos pesquisas e cálculos para descobrir quanto seriam os custos fixos e variáveis do conjunto. 3.1 CUSTOS FIXOS Custos fixos são os custos que não mudarão em casos de maior ou menor demanda. Ou seja, são custos como água, luz, aluguel etc. Custos como de aluguel e água, foram estipulados por meio de pesquisas. Já a energia e os salários como envolvem valores mais específicos tivemos que calcular. 3.1.1 ENERGIA O cálculo do custo de energia foi feito com base nas máquinas utilizadas na instituição de ensino SENAI em que estudamos. Valores como potência, R$ hora 14 etc. foram retiradas da instituição. Valores de impostos foram retirados dos sites de seus órgãos governamentais. Tabela 15 – Custos de energia Máquina Potência R$/hora Nº de Máquinas Custo Torno 10 kw R$ 4,65 10 kw/mês R$ 8.184,00 Fresadora 13 kw R$ 6,05 8 kw/mês R$ 8.518,40 Furadeira 0,75 kw R$ 0,35 6 kw/mês R$ 369,60 Retificadora 15 kw R$ 6,95 5 kw/mês R$ 6.116,00 Total 38,75 kw R$ 18,00 29 kw/mês R$ 23.188,00 PIS (0,67%) R$ 155,36 COFINS (3,08%) R$ 714,19 ICMS (18%) R$ 4.173,84 Total a ser pago R$ 28.231,39 Fonte: Dados dos autores, SENAI “Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho”, Enel. 3.1.2 SALÁRIOS Os salários foram estipulados com base nas médias salariais de 2020. Nossos trabalhadores recebem como benefício um vale-alimentação e um vale- aniversario. Tabela 16 – Salário dos funcionários Função Salário Número Total Torneiro Mecânico R$ 1.962,84 10 R$ 19.628,40 Fresador Convencional R$ 1.877,55 8 R$ 15.020,40 Ajudante Geral R$ 1.149,65 12 R$ 13.795,80 Mecânico Montador R$ 1.791,53 2 R$ 3.583,06 Mecânico Geral R$ 1.977,45 5 R$ 9.887,25 Fonte: Dados do autor. Tabela 17 – Benefícios dos funcionários Nome Valor Total Vale Refeição R$ 120,00 R$ 53.280,00 Vale aniversário R$ 100,00 R$ 3.700,00 Total R$ 220,00 15 R$ 56.980,00 Total p/Mês R$ 8.140,00 Fonte: Dados do autor. 3.2 CUSTOS VARIÁVEIS Custos variáveis são aqueles que podem mudar de acordo com a demanda de produção. Isto é, Material em bruto, manutenção, embalagens etc. Tabela 18 – Preço dos materiais em bruto Peça Valor unitário P/conjunto Foguete R$ 12,50 R$ 6.875,00 Sapata R$ 1,29 R$ 2.838,00 Placa com furos R$ 7,14 R$ 3.927,00 Suporte Horizontal R$ 1,06 R$ 583,00 Mancal R$ 0,19 R$ 104,50 Mancal roscado R$ 0,32 R$ 176,00 Suporte Vertical R$ 5,64 R$ 3.102,00 Total R$ 28,14 R$ 17.605,50 Fonte: Fornecedores da escola SENAI “Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho” Tabela 19 – Peças compradas Peças compradas Peça Valor p/conjunto Parafuso sextavado interno c/ cabeça R$ 0,14 R$ 77,00 Pino guia R$ 1,85 R$ 2.035,00 Parafuso cabeça escareada R$ 0,15 R$ 330,00 Parafuso cabeça cilíndrica R$ 0,16 R$ 352,00 Parafuso prisioneiro R$ 0,58 R$ 319,00 Parafuso prisioneiro c/ rebaixo R$ 2,99 R$ 1.644,50 Porca R$ 0,87 R$ 478,50 Pino R$ 3,67 R$ 2.018,50 Total R$ 10,41 R$ 7.254,50 Fonte: Fornecedores da escola SENAI “Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho” 16 Tabela 20 – Preço das embalagens Embalagens Nome Valor Total Caixa R$ 17,33 R$ 953,15 Plástico bolha R$ 25,50 R$ 102,00 Fita R$ 29,90 R$ 29,90 Etiquetas R$ 250,00 R$ 250,00 Total R$ 322,73 R$ 1.335,05 Fonte: Sites de mudanças. Os custos destinados à manutenção, por conta do grupo não ter muitas bases, foi totalmente estimado. 3.3 VALOR UNITÁRIO Então com todos os custos do conjunto em mãos, foi calculado o valor unitário de cada conjunto, que foi de R$840,78. Então vendendo os 500 conjuntos a empresa receberia R$420.390,00 e teria R$57.590,00 de lucro. Tabela 21 – Valor unitário do conjunto Total Energia R$ 28.231,39 Água R$ 470,11 Salários R$ 193.702,76 Material em bruto R$ 17.605,50 Valores adicionais R$ 47.929,55 Total (550 conjuntos) R$ 287.939,31 Total p/ conjunto R$ 575,88 IPI (8%) R$ 46,0 7 ICMS (18%) R$ 103,66 Lucro (20%) R$ 115,18 17 Custo unitário R$ 840,78 Fonte: Dados do autor, site do ICMS. . 4 SITUAÇÃO PROBLEMA A empresa NM está passando por problemas relacionados a sua produção do conjunto Eixo acoplado à base articulada, como atrasos, refugos, etc. Sendo assim, foi pedido, para a equipe de técnicos em mecânica da empresa, que criassem métodos para conseguir agilizar o processo produtivo, abaixar o número de refugo e uma demanda maior. 5 GARGALO DE PRODUÇÃO O gargalo de produção é a peça ou máquina que atrasa a produção. Evidenciá-lo é uma das partes mais importantes de um projeto de melhoria, logo que ao percebermos já sabemos onde este é nosso principal problema. Após os cálculos de tempo de corte, criamos histogramas e os analisamos. Percebemos que a peça que mais demorava era o eixo com chanfro, tendo uma grande diferença em relação às outras peças. Então ao analisar seus processos separadamente, percebemos que o nosso problema era a retificadora, sendo ela a máquina que mais demorava no processo de fabricação da peça. 18 Gráfico 1 – Tempo de fabricação das peças do conjunto. Fonte: Elaborado pelos autores. 19 Gráfico 2 – Tempo de fabricação do eixo com chanfro Fonte: Elaborado pelos autores. 6 FOLHA DE VERIFICAÇÃO Nós optamos em utilizar a folha de verificação nas peças que dão refugos, a fim de enxergar a peça que está dando mais problemas, como exemplo, utilizamos o suporte horizontal. Componente: Suporte horizontal Produção: 550 Área: Acabamento Data de fabricação: xx/xx/xx Qtde avaliada: 200 Aprovação: Líder da área Tabela 22 – Lista de verificação Falha detectada Tabulação Quantidade de falhas Angulação lllllllllI 10 Trincas lll 3 Problemas dimensionais IIIIIIIIIIIIIIIIIIII 20 Problemas nos furos lllllll 7 Total de falhas llllllllllllllllllllllllllllllllllllllll 40 20 Fonte: Dados dos autores Gráfico 3 – Gráfico de Pareto Fonte: Elaborado pelos autores Então como solução, desenvolvemos um dispositivo e um gabarito para diminuir os problemas de angulação e de problemas dimensionais. 7 DIAGRAMA DE ISHIKAWA Após os cálculos de o conjunto ser feitos foi constatado que perdíamos muito tempo com os raios dos mancais, pois levava muito tempo para serem concluídos,então a decisão do grupo foi optar pela ferramenta da qualidade Ishikawa ou como também é conhecida por “espinha de peixe" para achar os possíveis motivos. Figura 1 – Diagrama de Ishikawa, problemas com o raio dos mancais. 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 0 5 10 15 20 25 Problemas dimensionais Angulação Problemas com furos Trincas Frequência % F. Acumulada 21 Fonte: Elaborado pelos autores. 8 SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS Então, com o auxílio das ferramentas da qualidade apresentados anteriormente, conseguimos evidenciar os problemas que existiam dentro de nossa produção. Logo com os problemas à vista, pensamos em formas de resolver cada um dos problemas. 8.1 SOLUÇÃO PARA O GARGALO DA PRODUÇÃO Após brainstormings do grupo, tivemos a ideia de vender as retificadoras para eliminar nosso gargalo de produção. Então, após serem feitos estudos, foi constatado que não haveria necessidade do uso das retíficas, pois à mesma não surtia efeito no produto final, a não ser sua estética, algo que poderia ser feito no torno, e apenas uma peça era feito utilizando o processo de retificação. Então, por esses motivos optamos pela venda das retíficas. A retificadora cilíndrica que estava sendo usada era a CA51HS que atualmente está custando R$40.000,00 caso seja de segunda mão. Com a venda de todas as retíficas obteremos um valor de 200.000 no total, esse valor será destinado a melhorias. Figura 2 - Retificadora cilíndrica. 22 Fonte: Google imagens 8.1.1 COMPRA DO TORNO CNC Após a venda das retificadoras cilíndricas que geraram R$200.000,00 para nossa empresa realizamos alguns estudos e chegamos à conclusão de que iremos efetuar a compra de um torno CNC que custa R$150.000,00, o motivo dessa compra é aumentar a produção diária dos conjuntos que são fabricados pela nossa empresa. Figura 3 - Torno CNC 23 Fonte: Google imagens 8.1.1.1 INSTALAÇÕES CNC Após a compra do torno CNC usaremos o dinheiro que sobrou (50,000,00) para instalação dentro da empresa do mesmo e compra dos materiais para confecção dos dispositivos. A instalação do torno CNC custará em torno de R$30,000,00 à R$40,00,00, esse valor foi obtido através de pesquisa e consulta com os professores do SENAI. 8.1.2 MELHORIAS CNC A compra do torno CNC nos permitiu ganhar mais tempo na produção dos eixos com chanfro. Enquanto, precisávamos de 5 máquinas para produzir os 550 eixos, agora o CNC sozinho produz 500 peças, que é o número de peças vendido por mês. Como o CNC é muito preciso podemos produzir no torno apenas 10 peças de segurança para que não haja problemas. 24 Tabela 23 – Tempo de fabricação após melhoria do eixo com chanfro Torno Tempo de corte 14 min Mudar ferramenta 2,5 min 1 Vezes Inspecionar a peça 1 min 2 Vezes Mudar recipientes 1,5 min 1 Vezes Tempo de fabricação 19 min Fonte: Dados do autor. Gráfico 4 – Comparação da diferença do tempo de fabricação do eixo com chanfro Fonte: Elaborado pelo autor 8.2 SUPORTE HORIZONTAL 8.2.1 DISPOSITIVO DE MELHORIA DO SUPORTE HORIZONTAL Com base na lista de verificação, desenvolvemos um dispositivo e um gabarito para diminuir erros e demora na verificação do ângulo do Suporte Horizontal. A matéria prima que será utilizada na confecção de tal equipamento é proveniente das sucatas/refugos obtidos ao erro da Placa com furos roscados e escareados, pois a mesma é capaz de atender as medidas e características dos produtos elaborados. 25 Desenho 1 – Dispositivo para o suporte horizontal Fonte: Elaborado pelos autores. 8.2.2 MELHORIAS SUPORTE HORIZONTAL Ao usar estes dispositivos, conseguimos ganhar tempo e diminuir o número de erros na fabricação do suporte. O suporte horizontal que demorava 24 minutos para ser fabricado, caiu 7 minutos e passou a demorar 17 minutos para ser fabricado. Este tempo teve essa melhoria por conta do tempo que se poupa na medição e na inclinação do cabeçote da fresadora, que deixou de ser necessário. A demanda de produção também aumentou, agora a empresa produz 24 suportes horizontais por dia. Sendo assim, agora é necessário apenas um grupo de máquinas, ao invés de dois. 26 Gráfico 5 – Comparação do tempo de fabricação do suporte horizontal Fonte: Elaborado pelo autor 8.3 MANCAIS 8.3.1 CICLO PDCA Observando o Diagrama de Ishikawa, foi possível identificar as possíveis causas para o problema de fazer o raio nos mancais. Reunindo a nossa equipe decidimos que a utilização de uma ferramenta da qualidade seria essencial e necessária para que consigamos superar esse obstáculo que nos deixa distante de uma produção maior e com qualidade. Decidimos utilizar o ciclo PDCA, que constitui em um ciclo circular realizado a partir de quatro palavras, que são: Plan (planejar), Do (fazer), Check (checar), Act (agir); E com base nesses tópicos foi possível solucionarmos esse problema da seguinte maneira: Bom, primeiro deve-se identificar e localizar o problema, logo após, é preciso avaliar suas causas e elaborar um plano de ação, logo com base nas informações obtidas, temos: 27 Verificação do raio e método obsoleto. E avaliando suas causas chegamos à conclusão de que o melhor plano para aumentar a eficiência no processo de fabricação, seria criar um gabarito de verificação para o raio de 13mm e um dispositivo que ao ser utilizado no torno, é capaz de realizar o raio de quatro peças de uma só vez, e em menos tempo do que o método anterior. Após elaborar o plano de ação, o colocamos em execução, seguidamente, verificamos a efetividade do plano de ação e seu resultado foi satisfatório de modo que seguindo o último tópico do ciclo PDCA (Act/agir), adotamos o método como padrão para a execução de tal tarefa. Figura 4 – Ciclo PDCA Fonte: Elaborado pelo autor 28 8.3.2 DISPOSITIVO PARA RAIO DOS MANCAIS Após a utilização do ciclo PDCA, chegamos à solução de que necessitamos de um dispositivo e um gabarito para realização dos mancais. O dispositivo consiste basicamente em um eixo fresado com a cavidade na largura dos mancais e uma rosca M6 fora de seu centro, dois encostos para compensação do raio da fresa de topo, um parafuso M6 sextavado interno, um eixo fresado, com furo de centro e rebaixado e roscado M6 fora de centro. A utilização dele é simples: deve se soltar o parafuso, posicionar os mancais de forma que fiquem alinhados com sua face sob o encosto, em seguida, aperta-se o parafuso para que seja possível uma trava no conjunto. Após posicionar os mancais em seus devidos lugares, a usinagem de seu diâmetro de 26mm deve ser feita sobre a condição de que o dispositivo fique entre placa e ponta utilizando avanço e RPM previamente calculados, para soltar os mancais basta desapertar o parafuso e retirá-los. Desenho 2 – Dispositivo para mancais. Fonte: Elaborado pelos autores. Para não ocorrer problemas de desgaste na ferramenta, o grupo optou por desenvolver um dispositivo que chanfrasse os mancais antes deles irem para o dispositivo. 29 Desenho 3 - Dispositivo para chanfrar mancais Fonte: Elaborado pelos autores 8.3.3 MELHORIAS DO DISPOSITIVO Calculando novamente os tempos de corte e de fabricação dos mancais, conseguimos uma grande diferença em seu tempo, deixando o processo bem mais rápido. O mancal e o mancal roscado que demoravam, respectivamente, 49 minutos e 58 minutos, passaram há demorar 13 minutos e 21 minutos, dando uma diferença de 36 minutos e 38 minutos. 30 Gráfico 6 – Comparação da melhoria de tempo dos mancais. Fonte: Elaborado pelos autores. A capacidade de produção por dia dos mancais saiu de 8,62 e 7,29 peças por dia e foram para 32,19 e 20,69. Sendo assim eles precisam agora de menos máquinas paraconseguir atingir a meta e também é possível aumentar a demanda da empresa. 8.4 OUTRAS MELHORIAS Além dos problemas já relatados, percebemos que havia outros fatores que poderiam ser melhorados. Então aplicamos mais algumas ferramentas da qualidade para que a empresa pudesse eliminar problemas, que agora não são tão grandes, mas farão grande diferença no futuro. 8.4.1 5S Após várias análises, percebemos que um dos motivos dos nossos refugos, podem ter sido causados pelo mau cuidado com as ferramentas de trabalho. Isto é, ferramentas que não são guardadas e nem limpas como deveriam ser. Então chegamos a conclusão que utilizaremos o programa 5s, com o objetivo de ter um ambiente de trabalho limpo e organizado. Cada funcionário terá seu 31 maquinário, paquímetro e panos para limpar as mãos, tudo o que for sujado, deverá ser limpo, e tudo o que for tirado do lugar (ferramentas etc.) deverá ser posto no lugar de onde foi tirado. Então daremos um checklist aos nossos funcionários e eles deverão seguir os cuidados todos os dias. Logo, o cuidado com as ferramentas será muito maior e teremos menos problemas. 8.4.2 ECONOMIA CIRCULAR 8.4.2.1 O QUE É ECONOMIA CIRCULAR? Segundo o site eco.nomia: “Economia Circular é um conceito estratégico que assenta na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia. Substituindo o conceito de fim-de-vida da economia linear, por novos fluxos circulares de reutilização, restauração e renovação, num processo integrado, a economia circular é vista como um elemento chave para promover a dissociação entre o crescimento económico e o aumento no consumo de recursos. ” Figura 5 – Economia circular 32 Fonte: Google imagens 8.4.2.2 APLICAÇÃO NO PROJETO Nossa empresa tem como objetivo utilizar a economia circular a fim de obter resultados de acordo com o proposto pelos estudos da mesma 8.4.2.3 ÁREA DE IMPLEMENTAÇÃO O grupo pensou em diversas formas para a implementação e a conclusão que chegamos foi utilizar na hora da entrega. Logo após o cliente receber o produto (eixo acoplado com base articulada) ele vai retirar os produtos da caixa para tanto averiguar quanto estocar ou guardar, logo após essa retirada dos produtos ele entraria em contato com a nossa empresa que irá retirar as caixas, assim reutilizando as que estariam em condições e enviando para a reciclagem as que não tiverem mais condições de uso. Fluxograma 1 – Economia circular 33 Fonte: Fluxograma feito pelo grupo. 8.4.2.4 CONCLUSÃO Com isso nós iriamos economizar na compra das caixas para o transporte e o mesmo tempo iriamos reciclar as que não tivessem mais uso. 8.4.3 NOVO LEIAUTE Nós do grupo decidimos que para um melhor resultado em nossas propostas teríamos que alterar o leiaute de nossa empresa, resolvemos modificar a planta inicial, para diminuirmos o tempo de produção e consequentemente aumentar a entrega de demanda. Desenho 3 – Leiaute da oficina antiga 34 Fonte: Elaborado pelos autores. Desenho 4 – Leiaute novo Fonte: Elaborado pelos autores. A legenda das figuras pode ser encontrado nos apêndices. Este novo leiaute proporcionara economia de tempo na hora da movimentação entre os setores. No leiaute antigo, as maquinas eram separadas por tipo de máquina e o novo foi separado por peça. Então o operador não teria que levar a peça até outro setor, apenas precisaria passar ela para o lado. 9 CENÁRIO PÓS MELHORIAS Então após aplicar todas as melhorias tivemos os seguintes resultados: 35 Tabela 24 – Tempo de fabricação das peças do conjunto após melhorias Peça Tempo (min) Eixo com chanfro 34 Sapata 18 Placa com furos 11 Suporte vertical 27 Mancal 10 Mancal roscado 21 Suporte horizontal 16 Fonte: Dados do autor Tabela 25 – Capacidade de produção das peças do conjunto após melhorias Peça Peças p/ dia Eixo com chanfro 12,42 Sapata 23,46 Placa com furos 38,24 Suporte vertical 15,72 Mancal 41,63 Mancal roscado 20,25 Suporte horizontal 26,74 Fonte: Dados do autor Tabela 26 – Novo cálculo de mão de obra das peças do conjunto após melhorias Eixo com chanfro Capacidade por dia 12,41744004 Peças p/ dia Demanda ÷ capacidade 2,013297421 Pessoas Sapata Capacidade por dia 23,45906153 Peças p/ dia Demanda ÷ capacidade 4,262745117 Pessoas Placa com furos Capacidade por dia 38,24258963 Peças p/ dia Demanda ÷ capacidade 0,65372142 Pessoas 36 Suporte vertical Capacidade por dia 15,72405788 Peças p/ dia Demanda ÷ capacidade 1,589920375 Pessoas Mancal Capacidade por dia 41,62983005 Peças p/ dia Demanda ÷ capacidade 0,200176972 Pessoas Mancal roscado Capacidade por dia 20,24831847 Peças p/ dia Demanda ÷ capacidade 0,411556809 Pessoas Suporte horizontal Capacidade por dia 26,73534636 Peças p/ dia Demanda ÷ capacidade 0,935091682 Pessoas Fonte: Dados do autor Tabela 27 – Lista de verificação após melhorias Falha detectada Tabulação Quantidade de falhas Angulação lll 3 Trincas lll 3 Problemas dimensionais lllll 5 Problemas nos furos lllllll 7 Total de falhas llllllllllllllllll 18 Fonte: Dados do autor Gráfico 7 – Tempo de fabricação das peças do conjunto após melhorias. Fonte: Elaborado pelo autor 37 Tabela 28 – Custo de energia após melhorias Máquina Potência R$/hora Nº de Máquinas Custo Torno 10 kw R$ 4,65 10 R$ 8.184,00 /Mês Fresadora 13 kw R$ 6,05 8 R$ 8.518,40 /Mês Furadeira 0,75 kw R$ 0,35 6 R$ 369,60 /Mês CNC 21 kw R$ 9,80 1 R$ 1.724,80 /Mês Total 44,75 kw R$ 20,85 25 R$ 18.796,80 /Mês PIS (0,67%) R$ 125,94 COFINS (3,08%) R$ 578,94 ICMS (18%) R$ 3.383,42 Total a ser pago R$ 22.885,10 Fonte: Dados do autor, SENAI “Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho”, Enel. Tabela 29 – Custos após melhoria Total Energia R$ 22.885,10 Água R$ 470,11 Salários R$ 193.702,76 Material em bruto R$ 17.605,50 Valores adicionais R$ 47.929,55 Total (550 conjuntos) R$ 282.593,03 Total p/ conjunto R$ 565,19 IPI (8%) R$ 45,21 ICMS (18%) R$ 101,73 Lucro (20%) R$ 113,04 Custo unitário R$ 825,17 38 Fonte: Dados do autor Como podemos perceber os custos para produzir os 550 conjuntos diminuíram, logo, se usarmos o preço unitário antes das melhorias, já conseguimos um lucro maior que os 20% atuais que já recebemos. A diferença entre os preços unitários é de R$15,61, isto é, um lucro de R$7.805,00 no total. 10 MAIOR PRODUÇÃO Após as melhorias, o conjunto ficou com um tempo de fabricação mais rápido, assim foi notado que era possível aumentar a demanda produção. Decidimos que aumentaremos a produção da empresa em 20%, ou seja, produziremos 650 conjuntos por mês, onde venderíamos 600 peças e 50 ficariam como segurança. Então como a melhoria deixou algumas máquinas a mais ao nosso dispor, apenas realocamos as máquinas para algumas peças que necessitam de mais máquinas. No caso do eixo com chanfro, que antes passava apenas pelo CNC, decidimos colocar um torno convencional trabalhando com ele, produzindo apenas 100 peças por mês. Então, seguindo a nossa nova demanda, tivemos os seguintes resultados: Tabela 30 – Nova demanda de produção Eixo com chanfro Capacidade por dia 12,41744004 Peças p/ dia Demanda ÷ capacidade 2,415956905 Pessoas Sapata Capacidade por dia 23,45906153Peças p/ dia Demanda ÷ capacidade 5,030039238 Pessoas Placa com furos Capacidade por dia 38,24258963 Peças p/ dia Demanda ÷ capacidade 0,784465704 Pessoas 39 Suporte vertical Capacidade por dia 15,72405788 Peças p/ dia Demanda ÷ capacidade 1,90790445 Pessoas Mancal Capacidade por dia 41,62983005 Peças p/ dia Demanda ÷ capacidade 0,240212367 Pessoas Mancal roscado Capacidade por dia 20,24831847 Peças p/ dia Demanda ÷ capacidade 0,493868171 Pessoas Suporte horizontal Capacidade por dia 26,73534636 Peças p/ dia Demanda ÷ capacidade 1,122110019 Pessoas Fonte: Dados do autor. Tabela 31 – Novo custo Total Energia R$ 22.885,10 Água R$ 470,11 Salários R$ 193.702,76 Material em bruto R$ 20.806,50 Valores adicionais R$ 49.248,55 Total (650 conjuntos) R$ 287.113,03 Total p/ conjunto R$ 478,52 IPI (8%) R$ 38,28 ICMS (18%) R$ 86,13 Lucro (20%) R$ 95,70 Custo unitário R$ 698,64 Fonte: Dados do autor. 40 Com a nova demanda, tivemos uma grande baixa no preço unitário do conjunto. Então, mantendo o pensamento de ter cada vez mais lucro, o grupo planejou manter o antigo preço unitário, ou fazer acordo com os compradores abaixando este preço unitário caso eles mantenham as suas compras com a empresa. Mantendo o antigo preço unitário, a empresa estaria gerando R$217.230,56 de lucro por mês. 41 11 CONCLUSÃO O objetivo do projeto era agilizar o processo produtivo, abaixar o número de refugos e uma demanda maior. A empresa conseguiu eliminar dois de seus maiores problemas de tempo, eliminando os gargalos de produção e refez o leiaute da oficina, poupando o tempo da movimentação entre setores. Também desenvolveu gabaritos e dispositivos que acabava com grande parte das falhas encontradas nas peças. Além disso, aumentou sua demanda de produção em 18%, gerando um lucro de R$154.602,50 por mês. Portanto, podemos concluir que resolvemos todos os problemas relatados pela diretoria da empresa utilizando as ferramentas da qualidade e a criação de dispositivos e gabaritos, além das técnicas de PCP não mencionadas durante o projeto. Tabela 32 – Comparação de custos Cenário 1 Cenário 2 Melhoria %Melhoria Produção 550 650 100 18% Valor unitário R$ 840,78 R$ 698,64 -R$ 142,14 -17% Lucro por conjunto R$ 115,18 R$ 237,85 R$ 122,67 107% Lucro mensal R$ 63.349,00 R$ 154.602,50 R$ 91.253,50 144% Fonte: Dados dos autores Tabela 33 – Comparação do tempo de fabricação Peça Tempo Cenário 1 (min) Tempo Cenário 2 (min) Melhoria %Melhoria Eixo com chanfro 81 34 -46 57% Sapata 18 18 0 0% Placa com furos 13 11 -2 12% Suporte vertical 28 27 -1 3% Mancal 50 10 -39 79% Mancal roscado 59 21 -38 64% Suporte horizontal 24 16 -9 35% Fonte: Dados dos autores 42 BIBLIOGRAFIA TOLERÂNCIA DO DIÂMETRO DE FURO PARA ROSCAR - MACHO DE CORTE. OSG, 2018. Disponível em: <https://osg.com.br/docs/infotecs/09_ToleranciaDoDiametroDoFuro.pdf>Aces so em: 14 de Agost. de 2020. Apresentação: "Prof. Ricardo Adriano dos Santos. SlidePlayer, 2014. Disponível em: <https://slideplayer.com.br/slide/1806428/>. Acesso em: 13 de Agost. de 2020. 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Acesso em: 30 de Agost. de 2020. 44 45 APÊNDICE A – CRONOGRAMA PARTE 1 46 APÊNDICE B – CRONOGRAMA PARTE 2 47 APÊNDICE C – FLUXOGRAMA ECONOMIA CIRCULAR 48 APÊNDICE D – FLUXOGRAMA DAS SAPATAS 49 APÊNDICE E – FLUXOGRAMA EIXO CHANFRADO 50 APÊNDICE F – FLUXOGRAMA DOS MANCAIS 51 APÊNDICE G – FLUXOGRAMA DA PLACA COM FUROS 52 APÊNDICE H – FLUXOGRAMA DO SUPORTE HORIZONTAL 53 APÊNDICE I – FLUXOGRAMADO SUPORTE VERTICAL 54 APÊNDICE J – FOLHA DE PROCESSO DO SUPORTE VERTICAL 55 APÊNDICE K – FOLHA DE PROCESSO DOS MANCAIS 56 APÊNDICE L – FOLHA DE PROCESSO DO SUPORTE HORIZONTAL 57 APÊNDICE M – FOLHA DE PROCESSO DA PLACA COM FUROS 58 APÊNDICE N – FOLHA DE PROCESSO DAS SAPATAS 59 APÊNDICE O – FOLHA DE PROCESSO DO EIXO CHANFRADO 60 APÊNDICE P – FOLHA DE PROCESSO DO EIXO CHANFRADO NO CNC 61 APÊNDICE Q – PROGRAMAÇÃO CNC DO EIXO CHANFRADO O0001 N10 G28 U0 W0; N20 T0101 M3 (Fer. Desb.); N30 G96 S200; N40 G90 G21; N50 G54; N60 G0 X52 Z14 M8; N70 G71 U2 R1; N80 G71 P90 Q150 U1 W1 F.2; N90 G1 X0 Z12; N100 X26; N110 Z-95; N120 X47.4 Z-103; N130 Z-105; N140 X26.4; N150 Z-115; N160 G28 U0 W0 M9; N161 T0202 M3 (Fer. acab.); N162 G96 S300; N163 G90 G21; N164 G54; N165 G0 X29 Z2 M8; N166 G70 P90 Q150 F.1; N167 G28 U0 W0 M9; N170 M99; N171 G28 U0 W0; N172 T0101 M3 (Fer. Desb.); N173 G96 S200; N174 G90 G21; N175 G54; N180 G0 X28 Z14 M8; N190 G1 Z7; N200 G1 X-1; N210 Z9; N220 G0 X28; N230 G1 Z2; N240 X-1; N250 Z4; N260 G0 X28; N270 G1 Z0; N280 X-1; N290 Z2; N300 G0 X28; N310 G71 U2 R1; N320 G71 P330 Q350 U1 W1 F.2; N330 G1 X0 Z0; N340 G3 X4 Z-2 R2; N350 G1 X26 Z-20.5; N360 G28 U0 W0 M9; N370 T0202 M3 (Fer. acab.); N380 G96 S300; N390 G90 G21; N400 G54; N410 G0 X29 Z2 M8; N420 G70 P330 Q350 F.1; N430 G28 U0 W0 M9; N440 T0303 M3 (Bedame); N450 G97 S442; N460 G90 G21; N470 G54; N480 G0 X28 Z-53 M8; N490 G75 R1; N500 G75 X18 Z-55 P2000 Q2000 F.05; N510 G0 Z-38 N520 G75 R1; N530 G75 X18 Z-40 P2000 Q2000 F.05; N540 G28 U0 W0; N550 M30; 64 APÊNDICE R – FOLHA DE PROCESSO DOS MANCAIS PÓS MELHORIAS 65 APÊNDICE S – FOLHA DE PROCESSO DO SUPORTE HORIZONTAL PÓS MELHORIAS 66 APÊNDICE T – PLANTA DA FÁBRICA 67 APÊNDICE U – MAPA DE RISCO 68 APÊNDICE V – DESENHO DO CONJUNTO MONTADO 69 APÊNDICE W – DESENHO DA PLACA COM FUROS 70 APÊNDICE X – DESENHO DOS MANCAIS 71 APÊNDICE Y – DESENHO DO SUPORTE VERTICAL 72 APÊNDICE Z – DESENHO DO SUPORTE HORIZONTAL 73 APÊNDICE AA – DESENHO DO EIXO CHANFRADO 74 APÊNDICE AB – DESENHO DAS SAPATAS 75 APÊNDICE AC – DESENHO DO CONJUNTO DO DISPOSITIVO MODELADOR DE MANCAIS 76 APÊNDICE AD – DESENHO DO ENCAIXE MÓVEL 77 APÊNDICE AE – DESENHO DO ENCAIXE FIXO 78 APÊNDICE AF – DESENHO DO ENCOSTO 79 APÊNDICE AG – DESENHO DO DISPOSITIVO CHANFRADOR 80 APÊNDICE AH – DESENHO DO DISPOSITIVO PARA CHANFRAR OS MANCAIS 81 APÊNDICE AI – Legenda dos leiautes
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