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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS – CCJS
CURSO: DIREITO
COMPONENTE CURRICULAR: DIREITO PROCESSUAL PENAL II
DOCENTE: Msc. Carla Pedrosa de Figueiredo
2ª Avaliação
ALUNOS: Rennan Dantas Vilas Bôas e Roger José dos Santos Silva
Tipo A
1 – (Concurso para Promotor de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul – questão adaptada) -  Delegado de Polícia de comarca situada no Estado do Rio Grande do Sul instaurou inquérito policial ao tomar conhecimento de que um estabelecimento comercial da cidade estaria vendendo alimentos impróprios para o consumo humano. Chegando a polícia no local acompanhada de agentes da vigilância sanitária, foi constatada a presença de grande quantidade de carne bovina e laticínios fora do prazo de validade, mal-acondicionados e sem registro de procedência. A mercadoria foi apreendida, o gerente do estabelecimento foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia. Ouvido o aludido gerente, na presença de advogado constituído para o ato, ele confessou que já havia avisado o proprietário sobre aquela situação irregular e que este nada havia feito a respeito. Manifestou interesse em contribuir com a investigação, comprometendo-se a revelar toda a trama criminosa, inclusive a autoria delitiva. Lavrado o auto de prisão em flagrante, os autos foram remetidos ao juízo. O Delegado representou pedindo a quebra do sigilo telefônico do proprietário, bem como sua prisão preventiva, tendo em vista que durante a oitiva policial do gerente o telefone tocou e o dono do estabelecimento disse que iria se evadir da cidade. Concedida pelo juiz a liberdade provisória mediante fiança, o gerente foi liberado após o respectivo pagamento. Os autos foram com vista ao órgão do Ministério Público para manifestação sobre os pedidos da autoridade policial. O inquérito foi instruído com a oitiva dos envolvidos e sem a produção de prova pericial em relação às mercadorias apreendidas. Concluído o procedimento, a autoridade policial elaborou o respectivo relatório indiciando o gerente e o proprietário. Remetidos os autos ao juízo, foram com vista ao órgão do Ministério Público para fins de oferecimento da denúncia. Considerando as informações supramencionadas, responda a seguinte pergunta: É cabível a decretação da prisão preventiva do dono do estabelecimento comercial? Justifique sua resposta e apresente o fundamento legal.
 Na Lei No 8.137/1990, em seu artigo 7º, temos que constitui crime contra as relações de consumo: vender, ter em depósito para vender, expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo, com pena de detenção de 2 a 5 anos ou multa.
 Está medida excepcionale é aplicada por meio do subtropical de alguns requisitos imprescindíveis para ser de fato efetivado, pois do contrário, essa ação será caracterizada ilegal.
 Como requisito em sentido amplo, temos os pressupostos, as hipóteses de cabimento e as circunstâncias autorizadoras.
 Os pressupostos são a prova da existência do crime e indício suficiente de autoria, o que foi comprovado com a chegada da autoridade policial ao estabelecimento, deparando-se com a presença de grande quantidade de carne bovina e laticínios fora do prazo de validade, mal acondicionados e sem registro de procedência.
As hipóteses de cabimento estão previstas no artigo 313 do CPP, que dispõe:
 
 
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;
 Desta feita, em conformidade com inciso I, o delito em questão se enquadra em hipótese de cabimento.
 As circunstâncias autorizadoras se caracterizam por serem ocasiões em que se autorizam a decretação da prisão preventiva sob a perspectiva do periculum in mora ou então periculum libertatis, que é evidenciada no momento em que as autoridades policiais, através da quebra do sigilo telefônico, tomaram conhecimento da intenção do proprietário do estabelecimento comercial de se evadir da cidade, o que ofereceria risco para a sociedade e para o prosseguimento do processo.
 O artigo Art. 312 do CPP, positiva que: 
“A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado”.
 Assim, pode-se afirmar que há cabimento para decretação da prisão preventiva do citado dono do estabelecimento comercial em que houvera o caso.
2 – No cumprimento de mandado de prisão temporária, pode o agente policial conduzir o preso provisório sob algemas? JUSTIFIQUE legal, doutrinária e jurisprudencialmente.
de receptação, cuja pena máxima é de quatro anos. Na audiência de custódia, o juiz concedeu liberdade provisória a Marcos, acatando o pleito da defesa, mas impôs a medida cautelar de recolhimento domiciliar nos períodos noturnos e durante os finais de semana. Um mês depois da audiência e antes mesmo de oferecida a denúncia, descobriu-se que Marcos estava foragido. Neste contexto, o que deverá ser feito pelo magistrado? Justifique e fundamente a sua resposta.
 O uso de algemas em um indivíduo está disposto no Decreto 8.858 de 2016, analisando sobre o uso de algemas, a importância de uma proteção a dignidade da pessoa humana, o cuidado sobre o não uso de submissão em respeito a pessoa, sem trata-la de forma desumana. Sabendo disso, é importante o tratamento com cautela com mulheres em situações de vulnerabilidade.
 Ademais, é importante observar, que o uso de algemas em uma pessoa, só pode ser usada, caso o policial responsável da prisão julgue necessário, sabendo disso, é possível observar que caso o policial ache que as algemas sejam fundamental para a neutralização do preso, ele pode usar, se, analisando a situação, o policial ache que pode haver alguma tentativa de fuga, caso exista a resistência do preso a prisão, e se existe alguma possibilidade de perigo a integridade física própria ou alheia, assim, sendo justificada o uso de algemas, como está previsto na súmula 11 do STF e o decreto 8.858 de 2016, artigo 2. É importante salientar a proibição do uso de algemas em mulheres no trabalho de parto, e no percurso de onde ela está até o hospital, e também durante sua hospitalização, de acordo com o decreto 8.858 de 2016, artigo 3.
 Portanto, é possível observar que o momento de usar as algemas está disposto no Decreto 8.858 de 2016 e na súmula vinculante 11, sendo importante a observação do principio da proporcionalidade no quando usar as algemas.

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