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Aula 6- DESIGN PARA INTERNET- PENSANDO WEB

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Era uma vez o Mundo. Vivíamos a Guerra Fria e a Corrida Espacial. Todos estavam cada um em suas casas, tranquilos, vendo televisão ou ouvindo o rádio.
Enquanto isso, era inventado o computador, como você já viu na aula 01.
Já no final da década de 60, engenheiros do MIT começaram a trabalhar no conceito de “tempo compartilhado”.
Alguns desses engenheiros, mais tarde, se juntaram com o objetivo de criar uma rede entre os computadores, para o governo americano que, na época, temia um ataque; e através da descentralização dos dados, caso o Pentágono fosse atingido, não haveria grandes perdas de informação.
Diagramas
Depois de muita pesquisa e inúmeros testes, foi criado o primeiro elo entre os computadores da UCLA e SRI e que logo foi expandido como demonstrado nesses diagramas.
Devido a essa larga e rápida expansão e por motivos óbvios, a ARPANET se divide e são criadas a MILNET (para os militares) e a INTERNET (para os civis).
Só em 1990, foi inventada a Web, como a conhecemos, a partir do momento em que foi inserido o hipertexto, possibilitando a relação entre documentos e que usamos a toda hora, os links. Desde então, com o desenvolvimento dos computadores pessoais, tablets e smartphones, vemos um aumento massivo de uso da internet.
Para você ter uma noção desse crescimento no uso da internet, já na época que foi criada a internet, o protocolo das redes foi trocado para o “velho” e ultrapassado TCP/IP, que fornece o Endereço IP, que até hoje define a identidade dos computadores na internet. Ele funciona como um CPF, dando um número único a cada uma das conexões ativas.
Para que você tenha uma noção de quantas máquinas estão conectadas hoje em dia, o protocolo atual de IP (IPv4), que fornece esses endereços está para terminar. Seria o mesmo que dizer que não há mais números de telefone disponíveis. Então, desde 2005, vem-se estabelecendo o novo protocolo chamado de IPv6, que suporta um número impronunciável de conexões (3,4 x 1038), contra os poucos 4 bilhões (4 x 109) do padrão IPv4.
A título de curiosidade, a população mundial estima-se na casa dos 7 bilhões de pessoas (7 x 109) segundo o US Census Bureau.
Essas conexões começaram de forma lenta com as conexões discadas (dial-up) e hoje temos as opções de banda larga (broadband), satélites, conexões sem fio  e por celular.
O que veremos agora é como funcionam os navegadores. Os navegadores são programas desenvolvidos para facilitar a interação de usuários com as páginas. Eles buscam as páginas, leem o código por detrás dessa página e nos exibe na forma de textos, imagens e sons. O primeiro navegador que ficou popular foi o Netscape Navigator, no final da década de 90, e já descontinuado.
A partir daí, começou uma grande briga com o lançamento, bem mais tarde, (1995) do Internet Explorer pela Microsoft, que já foi o líder absoluto de mercado e, então, sendo seguido pelo Opera, em 1996, focado para computadores móveis e dispositivos portáteis.
Existem muitos navegadores e a lista deles pode ser visto nesse link da Wikipédia, mas todos funcionam do mesmo jeito, sendo que cada um tem suas peculiaridades. Isso você pode pesquisar com mais tempo, logo após essa aula.
Os recursos de cada um, também, são aula à parte, por isso recomendo que os estude e escolha seu navegador, de acordo com as suas necessidades, ele é uma ferramenta, assim como um smartphone. Não adianta ter algo super-tecnológico, com inúmeras funções, mas usarmos apenas 10% do que ele oferece.
Segundo James Kalbach a navegação web é definida de três maneiras:
1- A teoria e a prática de como as pessoas movem-se entre as páginas na web.
2- O processo de busca direcionada a objetivos e localização de hipertextos.
3- Todos os links, rótulos e outros elementos que fornecem acesso a páginas e auxiliam as pessoas a orientar-se, enquanto interagem com um site.
Ou seja, a navegação apenas é um suporte para a informação, e ela deve ser bem estruturada, e, para isso, o designer deve focar em Utilidade, Usabilidade e Desejabilidade, resumidamente o quanto as necessidades atendem os usuários, o quão bem é a interação dos usuários com o site e a relação emocional que esse usuário desenvolve com o site.
Para facilitar essa interação, existem alguns recursos, mas o mais importante é a fase de planejamento.
Planejar um site não significa apenas escolher o conteúdo, deve-se levar em consideração a programação, o conteúdo e a arquitetura de informação, o tipo de página que deve ser criada para o projeto. E isso vai depender do tipo de negócio e do perfil do público-alvo. E para saber se estamos atingindo esse objetivo, o ideal é realizar um teste de usabilidade. Esse tipo de teste vai nortear o desenvolvimento do projeto, principalmente na parte visual.
E não pense que esse tipo de planejamento seja válido somente para os sites. Games e TV também usam ferramentas parecidas.
O futuro é a web 3.0, que nada mais é do que a implantação de conceitos já conhecidos hoje e utilizados por algumas empresas de forma incipiente. O termo web 3.0 assim como já foi o web 2.0 é do tipo ame-o ou deixe-o.
Esses conceitos são a convergência de tecnologias, o uso d semântica para que os computadores entendam o significado das palavras da mesma forma que nós as fazemos. O uso eficaz de metadados, como as tags, o html5 e a ausência da necessidade de plug-ins.
Resumidamente, uma forma melhor e mais prática de se organizar o conteúdo disponível na internet. Daí a revolta de alguns ao se chamar essas mudanças de web 3.0.

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