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Slides Administração Financeira E Orçamentária II (1)

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
E ORÇAMENTÁRIA II 
 
 
ORÇAMENTO DE CAPITAL 
é um amplo demonstrativo de recursos para a aquisição 
de ativos de longo prazo, por exemplos, instalações e 
equipamentos. 
 
Em geral, esses recursos para investimento de capital 
são escassos 
 
Os Investimentos de longo prazo representam gastos 
substanciais de fundo que comprometem uma 
empresa com determinada linha de ação. 
 
O Orçamento de Capital é o processo de avaliação e 
seleção de investimento de longo prazo compatível 
com o objetivo de maximização da riqueza do 
proprietário da empresa. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Recurso
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ativo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Investimento
http://pt.wikipedia.org/wiki/Capital
ORÇAMENTO DE CAPITAL 
Identificamos 3 áreas básicas de preocupação do 
Administrador Financeiro: 
 
Quais investimentos de longo prazo a empresa deveria 
fazer? 
Decisão de Investimento. 
 
Onde obteremos financiamentos de longo prazo para 
pagar pelos investimentos? 
Decisão Financeira. 
 
Como administraremos as atividades financeiras diárias 
da empresa? 
Administração de Capital de Giro. 
ORÇAMENTO DE CAPITAL 
• O processo de Orçamento de Capital compreende 
cinco etapas distintas, mas interdependentes: 
1. Geração de Propostas: As propostas são feitas em 
todos os níveis de uma organização e revistas pelo 
pessoal do financeiro. 
 
2. Revisão e Análise: Efetuam-se a revisão e análise 
formal para avaliar a adequação de propostas e 
determinar sua viabilidade econômica. 
 
3. Tomada de Decisão: As empresas costumam delegar 
a tomada de decisão de gasto de capital com base em 
limites de valor monetários. 
ORÇAMENTO DE CAPITAL 
• O processo de Orçamento de Capital compreende 
cinco etapas distintas, mas interdependentes: 
4. Implantação: Após a aprovação, os gastos são 
realizados e os projetos, implantados. Os gastos com 
um projeto de grande porte frequentemente ocorrem 
por fases. 
 
5. Acompanhamento: Os resultados são 
monitorados, e os custos e os benefícios efetivos são 
comparados aos que eram esperados. Pode ser 
preciso intervir quando os resultados diferem do que 
havia sido projetado. 
INVESTIMENTO INICIAL 
ocorre na data zero - momento o qual o gasto é feito. É 
calculado subtraindo-se todas as entradas de caixa na 
data zero de todas as saídas de caixa que ocorrem nessa 
data. 
Custo Instalado do Novo Ativo: 
 
É o valor desembolsado para adquirir e instalar um 
novo equipamento. Conforme a representação da 
fórmula, é encontrado somando-se seu custo às 
despesas de instalação. É o desembolso líquido exigido 
para a sua aquisição. 
 
Recebimento depois do IR com a venda do ativo 
antigo 
 
Ganho de Capital: 
 
É a diferença, a maior, entre o preço de compra e o 
preço de venda do ativo. 
 
Depreciação Reavida 
 
Parcela do preço de venda acima do valor contábil e que 
representa recuperação da depreciação anteriormente 
contabilizada. 
 
Perda na Venda do Ativo 
 
Valor pelo qual o preço de venda é inferior ao valor 
contábil. 
 
Valor Contábil: 
 
Valor Contábil do Ativo é dado pelo seu custo total inicial, 
menos a depreciação acumulada. 
Valor contábil = custo instalado do novo ativo – 
depreciação acumulada 
 
Variação no Capital de Giro Líquido: 
 
A diferença entre as alterações nos ativos 
circulantes e as alterações nos passivos 
circulantes de uma empresa, (será tratado com 
mais profundidade mais a frente). 
 
Depreciação 
 
Redução periódica do valor contábil dos bens de 
uma empresa, em função de desgaste, avanço 
tecnológico, e outras causas afins. 
 
Uma indústria está tentando determinar o investimento 
inicial necessário para substituir uma máquina antiga por 
uma mais moderna e com maior capacidade de 
produção. O preço de compra da máquina é de $ 
380.000 e mais $ 20.000 para instalar o equipamento. 
 
Está nova máquina será depreciada pelo MACRS 
(sistema modificado de recuperação acelerada de 
custos). A máquina antiga foi comprada há três anos, ao 
custo de $ 240.000, e estava sendo depreciada pelo 
MACRS com prazo de recuperação de cinco anos. A 
empresa encontrou um comprador disposto a pagar $ 
280.000 por esta máquina sem nenhum custo adicional. 
A empresa espera um aumento de $ 35.000 dos ativos 
circulantes e de $ 18.000 dos passivos circulantes caso 
faça a substituição. Todos os rendimentos e ganhos de 
capital serão tributados em 40%. 
Custo da nova máquina instalada 
 
 Custo da nova máquina ........................................... 380.000, 
 
 + Custos de instalação ............................................... 20.000, 
 
 Custo total proposto (valor depreciável) ........... 400.000, 
 
 - Resultado da venda da máquina velha, após imposto 
 Vlr Venda Vlr Ctb 
 Recebimento da venda da máquina velha .............. (280.000,- 69600)x40% 
 
 - Imposto de renda sobre a venda da máquina velha 84.160, 
 
 Recebimento total após o imposto de renda .... 195.840, 
 
 + Variação no capital circulante líquido .......................... 17.000, 
 
 INVESTIMENTO INICIAL ............................................ 221.160, 
 
UNIDADE 1.3 – VALOR PRESENTE 
LÍQUIDO (VPL) 
 
VPL: consiste em obter o saldo liquido atualizado do fluxo 
de caixa de um projeto que significa desconta-lo a uma 
determinada taxa de juros, a aqual deve refletir o custo do 
capital. 
Como o VPL leva em conta o valor do $ no tempo, é uma 
técnica de orçamento de capital. 
Todas as técnicas descontam os fluxos de caixa da 
empresa a uma taxa estipulada. Frequentemente 
chamada de taxa de desconto, retorno exigido, custo de 
capital ou custo de oportunidade – é o retorno mínimo que 
deve ser obtido em um projeto para que o valor de 
mercado da empresa fique inalterado. 
 
VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) 
 
O Valor Presente Líquido é obtido subtraindo-se o 
investimento inicial de um projeto (FC0) do valor presente 
de suas entradas de caixa (FCt), descontadas a uma taxa 
igual ao custo de capital da empresa (k). 
FC0: Investimento inicial 
FC1 a FCn: Fluxo de caixa do projeto 
i: Taxa de desconto 
n: indicador de periodo 
 
VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) 
 
A corporação X deve decidir se irá introduzir novo produto no 
mercado consumidor, ao qual haverá custos de elaboração, 
divulgação, operacionais, e fluxos de caixa entrantes durante 
6 anos. Este projeto terá uma saída de caixa imediata de 
$125.000,00, sendo este o tempo 0 (zero) t = 0 , que pode 
incluir as máquinas, equipamentos, custos de treinamento de 
empregados,etc. Outras saídas de caixa são esperadas do 
1º ao 6º ano no valor de $25.000 em cada ano. As entradas 
de caixa esperam-se que sejam de $60.000 ao ano. Todos 
os fluxos de caixa são após pagamento de impostos, e não 
há fluxo de caixa esperado após o sexto ano. A TMA é de 
12% ao ano. 
A seguir é apresentado o cálculo do Valor Presente Líquido 
para cada ano 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxo_de_caixa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxo_de_caixa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxo_de_caixa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxo_de_caixa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxo_de_caixa
Ano (t) Fluxo de Caixa (FC) 
Saída(-)/(+)Entrada de Capital($) 
Valor presente ($) 
0 -$ 125.000 /1, 12: -$ 125.000 
1 + $ 60.000 - $ 25.000 /1, 12¹ 
 
+ $ 31.250 
2 + $ 60.000 - $ 25.000 /1, 12² 
 
+ $ 27.902 
 
3 + $ 60.000 - $ 25.000 /1, 12³ 
 
+ $ 24.912 
 
4 + $ 60.000 - $ 25.000 /1, 12⁴ 
 
+ $ 22.243 
 
5 + $ 60.000 - $ 25.000 /1, 12⁵ 
 
+ $ 19.860 
 
6 + $ 60.000 - $ 25.000 /1, 12⁶ 
 
+ $ 17.732 
 
∑ $ 18.899,00 
 CONCLUSÃO: A somade todos estes valores será o VPL (Valor Presente Líquido), o 
qual é igual a $18.899,00. Como o VPL > zero, a corporação deveria investir nesse projeto. Numa 
situação real, seria necessário considerar outros valores, tais como cálculo de impostos, fluxos de 
caixa não uniformes, valores recuperáveis no final do projeto, entre outros. 
O VPL é facilmente calculado em uma calculadora financeira, como a HP 12c, uma das mais 
utilizadas. 
A função que corresponde nesta calculadora aparece de cor laranja com a sigla NPV, que quer 
dizer o VPL em inglês (Net Present Value). Esta função se torna ativa quando pressionamos o 
botão " f ". 
O cálculo é feito preenchendo cada valor do fluxo de caixa nas funções de cor azul ativadas com 
a tecla "g". Os passos são os seguintes: 
 Digitar o valor de investimento inicial → CHS → g → CFo; 
 Preencher com os valores do fluxo de caixa → g → CFj; 
 Caso algum valor preenchido em "CFj" se repita, basta digitar a quantidade desta repetição → 
g → Nj ; 
 Digitar a Taxa Mínima de Atratividade → i ; 
 Descobrir a VPL pressionando: f → NPV. 
Exemplo do VPL na HP 12c 
Como exemplo para o cálculo, podemos calcular um VPL para um investimento inicial de R$ 
40.000,00 com um retorno esperado de R$ 5.000,00 ao fim de cada ano e por um período de 12 
anos e uma taxa de 4%. 
Como se trata de um fluxo de caixa repetido podemos utilizar a função "Nj". Os passos para este 
cálculo são: 
 40.000 → CHS → g → CFo ; 
 5.000 → g → CFj ; 
 12 → g → Nj ; 
 4 → i ; 
 Ao final, as teclas: f → NPV 
O VPL resultante é o de R$ 6.925,37. Se quisermos também saber qual a TIR deste investimento 
basta pressionar "f" e a tecla "IRR" e o resultado é de 6,865% para este investimento. 
 
 
 
UNIDADE 1.4 – Taxa interna de retorno (TIR) 
 
 vem do inglês Internal Return Rate (IRR), e é 
uma fórmula matemática-financeira utilizada para calcular 
a taxa de desconto que teria um determinado fluxo de caixa 
para igualar a zero seu Valor Presente Líquido. Em outras 
palavras, seria a taxa de retorno do investimento em questão. 
 TIR: É a taxa de juros que aplicada ao fluxo de caixa permite 
igualar em termos atuais todas as entradas e saídas de caixa 
do projeto. De outro lado a TIR é a taxa de juros que faz o VPL 
igual à zero (VPL=0). 
Considerando-se que o fluxo de caixa é composto apenas de uma 
saída no período 0 de R$ 100,00 e uma entrada no período 1 de 
R$120,00, onde i corresponde à taxa de juros: 
VPL = -100 + 120 
 (1 + i)¹ Para VPL = 0 temos i = TIR = 0.2 = 20% 
 
 
 
Taxa Mínima de Atratividade (TMA) 
 
 
 
é uma taxa de juros que representa o mínimo que um investidor se 
propõe a ganhar quando faz um investimento, ou o máximo que um 
tomador de dinheiro se propõe a pagar quando faz um financiamento. 
Esta taxa é formada a partir de 3 componentes básicas: 
Custo de oportunidade: remuneração obtida em alternativas que 
não as analisadas. Exemplo: caderneta de poupança, fundo de 
investimento, etc.; 
Risco do negócio: o ganho tem que remunerar o risco inerente de 
uma nova ação. Quanto maior o risco, maior a remuneração 
esperada; 
Liquidez: capacidade ou velocidade em que se pode sair de uma 
posição no mercado para assumir outra; 
A TMA é pessoal e intransferível pois a propensão ao risco varia de cada pessoa. A TMA 
pode variar durante o tempo. Assim, não existe algoritmo ou fórmula matemática para 
calcular a TMA. Ao se utilizar uma TMA como taxa de juros de referência, essa é 
entendida como a taxa de desconto ao qual aplicam-se métodos de análise de 
investimentos, tais como o VPL, o Payback Descontado e a TIR (análise comparativa) 
 
 
 
Taxa Mínima de Atratividade (TMA) 
 
 
 
A Taxa Mínima de Atratividade é um conceito muito 
importante aplicado na análise de investimentos. Trata-se 
de uma taxa de juros que representa o mínimo que o 
investidor se propõe a ganhar quando aplica seus 
recursos, ou o máximo que uma entidade está 
disposta a pagar quando faz um financiamento. 
 
Considera-se o Custo de oportunidade (a.a), risco (a.a) e 
liquidez (a.a). 
Ex.: CO = 14,25% a.a ; R = 5% a.a; liquidez = 5% a.a 
TMA = 24,5% (resultado que o projeto deve gerar no 
mínimo, para ser atrativo.) para que valha à pena investir) 
 
 
 
CAPÍTULO 2: ANÁLISE DA RELAÇÃO CUSTO – 
VOLUME – LUCRO 
 
 
 
A análise da Relação Custo – Volume – Lucro tem a 
finalidade de calcular o ponto de equilíbrio (PE), isto é, o 
ponto em que as receitas de vendas se igualam com a 
soma dos custos e despesas e o lucro é nulo 
CONTABILIDADE DE CUSTOS é o ramo da Contabilidade que 
se destina a produzir informações para diversos níveis 
gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções de 
determinação de desempenho, de planejamento e controle das 
operações e de tomada de decisões. 
acumula, organiza, analisa e interpreta os custos dos produtos, dos 
inventários, dos serviços, dos componentes da organização, dos planos 
operacionais e das atividades de distribuição para determinar o lucro, para 
controlar as operações e para auxiliar o administrador no processo de tomada 
de decisões, pois realiza a combinação de dados monetários e físicos, 
elaborando, fruto dessa combinação, indicadores gerenciais de grande poder 
informativo. 
 
 
 
Análise de Custos 
 
 
 
no conjunto de atividades exercidas em uma organização, com 
o objetivo principal de fornecer os subsídios para a adequada 
apuração, controle, acompanhamento e gerenciamento dos 
custos inerentes aos diversos processos. 
Sua importância para a Administração refere-se à otimização 
dos resultados, servindo como instrumento de Avaliação de 
Desempenho e, consequentemente, Planejamento e Controle. 
Gastos: sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto 
ou serviço. Implica, necessariamente, saída de dinheiro da empresa, no presente ou no 
futuro. 
 
Investimentos: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a 
futuro (s) período(s). 
Todos os sacrifícios havidos pela aquisição de bens ou serviços (gastos) que são 
estocados nos Ativos da empresa para baixa ou amortização quando de sua venda, de 
seu consumo. 
 
Despesa: sacrifício (consumo de bens ou serviços) para a obtenção de receitas. A 
comissão do vendedor, por exemplo, é um gasto que se torna imediatamente uma 
despesa. Exemplos: 
Despesas de Vendas: despesas com pessoal; comissões de vendas; despesas 
com ocupação (aluguel, manutenção e reparos); utilidades e serviços; propaganda e 
publicidade; despesas gerais (material de escritório, higiene e limpeza); impostos e 
taxas; provisão para devedores duvidosos. 
Despesas Administrativas: despesas com pessoal (salários e encargos); 
ocupação(aluguel, manutenção e reparos); utilidades e serviços (energia elétrica, 
água e esgoto, telefone, telex, fax, correio e malotes, reprodução, seguros, 
transporte de pessoal etc.); honorários (honorários da diretoria e conselhos de 
administração e fiscal); despesa gerais (viagens e representações, material de 
escritório, materiais auxiliares e de consumo, higiene e limpeza, revistas e 
publicações, donativos e contribuições, legais e judiciais, serviços profissionais 
contratados); impostos e taxas (IPTU, IPVA, contribuição sindical, PIS etc). 
Despesas financeiras: juros de empréstimos e financiamentos, despesas bancárias 
etc. 
 
Desembolso (desencaixe): Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. 
Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto 
defasada ou não do momento do gasto. 
Ganho: é um lucro que independe da atividade operacional, como venda de um 
ativo por um preço maior que o seu valor contábil. 
Perda: Bem/serviço consumidos de forma anormal e involuntária. Não se confunde 
com a despesa (muito menos com o custo), exatamente por sua característica de 
anormalidade e involuntariedade; não é um sacrifício feito com intenção de obtençãode receita. Exs. comuns: perdas com incêndios, obsoletismo de estoques etc. 
Perda: São itens que vão diretamente à conta de Resultado, assim como as 
despesas, mas não representam sacrifícios normais ou derivados deforma 
voluntária das atividades destinadas à obtenção da receita. 
Inúmeras perdas de pequeníssimos valores são, na prática, comumente 
consideradas dentro dos custos ou das despesas, sem sua separação; e isso é 
permitido devido à irrelevância do valor envolvido. 
 
Receita: recursos financeiros oriundos da venda de bens ou serviços oriundos 
daatividade operacional ou não operacional (ganho). 
 
Encaixe: entrada de recursos financeiros no caixa. 
 
Custo: Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou 
serviços. 
O custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, 
no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a 
fabricação de um produto ou execução de um serviço. 
 
Exemplos: matéria-prima foi um gasto em sua aquisição que imediatamente se 
tornou investimento, e assim ficou durante o tempo de estocagem; no momento 
de sua utilização na fabricação de um bem, surge o Custo da matéria-prima 
como parte integrante do bem elaborado. 
Este, por sua vez, é de novo um investimento, já que fica ativado até sua venda. 
 
 
a) Custos e Despesas Variáveis 
 
São aqueles cujo valor total aumenta ou diminui direta e proporcionalmente 
com as flutuações ocorridas na produção e vendas. 
• Ex: MP, energia industrial, embalagens, fretes, comissões sobre vendas, 
manutenção de equipamentos de fabricação, etc. Nas empresas 
comerciais têm-se ainda custos das mercadorias vendidas. 
b) Custos e Despesas Fixas 
• permanecem constantes em determinado intervalo de tempo, 
independente das variações ocorridas no volume de produção e vendas. 
• Ex. Salários e encargos sociais, depreciação, contratos de leasing, 
aluguéis, prêmio de seguros, iluminação, material de escritório, etc. 
• Os custos de despesas fixos não são fixos indefinidamente, eles são 
fixos dentro de determinados níveis de atividades 
 
 
 
 
TIPOS DE CUSTOS: EM RELAÇÃO AO VOLUME DA 
PRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
• EM RELAÇÃO À UNIDADE DO PRODUTO OU SERVIÇO 
PRODUZIDO 
 
c) Custos Semivariáveis ou Semifixos 
Alguns custos contêm elementos variáveis e fixos e a análise do ponto de 
equilíbrio requer a separação desses elementos de forma a agregá-los 
nas duas categorias anteriores. 
Ex: e. elétrica, telefone, água, remuneração vendedores, etc. 
 
O método de custeio guarda a relação com o que será considerado 
custo dos produtos. Há dois métodos básicos de custeio, a saber: 
•Custeio por absorção; Custeio direto ou variável. 
 
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
• A Margem de Contribuição Total (MCT) corresponde à parcela remanescente 
das receitas de vendas após serem deduzidas os custos variáveis totais. 
• Abatendo dessa margem de contribuição os custos fixos, encontramos o 
resultado operacional (lucro ou prejuízo). 
• A diferença entre o preço de venda (p) e o custo variável unitário (cv) é 
denominada margem de contribuição unitária (MCu). 
• A MC é assim chamada por contribuir para: 
_ Cobrir o custo fixo;_ Formar o lucro da empresa. 
 
 
• MCu = p - cv 
onde: 
• MCu = margem de contribuição unitária 
• p = preço unitário de venda 
• cv = custo variável unitário 
 Ex: Efeito da MCT no lucro 
DRE 
Vendas 1.000 5.000 7.500 10.000 
Receita de vendas 10.000 50.000 75.000 100.000 
(-) Custos e Despesas 5.200 26.000 39.000 52.000 
(=) MC 4.800 24.000 36.000 48.000 
(-) Custos + Despesas Fixas 20.000 20.000 20.000 20.000 
(=) Resultado Operacional (15.200) 4.000 16.000 28.000 
 
 
 
 
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
 
 
 
 
• PEG – Ponto de Equilíbrio Geral 
• É o ponto no qual a Receita Total se iguala ao Custo Total, ou 
seja, o ponto abaixo do qual a empresa incorre em prejuízo e 
acima do qual verifica-se o lucro. (também chamado de 
ponto de equilíbrio contábil - PEC) 
 
• A empresa obterá seu ponto de Equilíbrio quando suas 
Receitas Totais igualarem-se a seus Custos e Despesas 
Totais: 
 
• Receita Total = quantidade x preço de venda 
• Custos e Despesas Totais = quantidade x custos e despesas 
variáveis + custos e despesas fixos 
 
Ponto de equilíbrio (Break Even Point) 
PE › Receita Total = Custos Totais + Despesas Totais 
Ponto de equilíbrio (Break Even Point) 
Por definição, no PE o LUCRO é igual a zero, assim: 
 
RT = CT 
 
Q.p = CF + (Q.cv) 
CF = Q.p – Q.cv 
 
CF = Q.(p – cv) 
Q =CF Como MCu = p – cv; temos que… Q =_CF 
 MCu 
p – cv = Margem de Contribuição Unitária (MCu) 
 
CF = Custo e despesa Fixos 
cv = Custo e despesa variáveis unitários 
Q = Quantidade no PE 
PEO – Ponto de Equilíbrio Operacional 
É o ponto em que as receitas cobrem os custos e despesas 
operacionais. Neste caso não incluem-se os encargos financeiros 
nos custos e despesas fixos. 
 
Q =CF – Despesas Financeiras 
 MCu 
 
 
PEF – Ponto de Equilíbrio Financeiro 
 
É aquele onde as receitas de vendas são suficientes para cobrir 
os desembolsos operacionais e financeiros 
 
Q =CF – Gastos não desembolsáveis 
 MCu 
 
PEE – Ponto de Equilíbrio Econômico 
É aquele onde as receitas cobrem todos os custos operacionais 
 e financeiros e garantem um retorno mínimo aos investidores 
 
Q =CF + Lucro 
 MCu 
 
Considerando os dados a seguir, vamos calcular os Pontos de 
Equilíbrio Contábil, econômico e Financeiro: 
 
_ Custos e Despesas Variáveis: $6.000/u 
_ Custos e Despesas Fixos: $4.000.000/ano 
_ Preço de venda: $8.000/u 
_ Despesa com Depreciação: $800.000/ano 
_ Patrimônio Líquido : $10.000.000 
_ Taxa de juros : 10% a.a. 
_ Volume de venda : 2.200 unidades 
_ Despesas financeiras: $600.000/ano 
 
 
CAPÍTULO III: PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E 
CONTROLE ORÇAMENTÁRIO 
ORÇAMENTO BASE ZERO 
 
Esta proposta conceitual de elaboração de orçamento 
apareceu em contra posição ao orçamento de tendências. 
A filosofia do orçamento base zero está em romper com o 
passado. 
 
Consiste essencialmente em dizer que o orçamento nunca 
deve partir da observação dos dados anteriores, pois eles 
podem conter ineficiências que o orçamento de tendências 
acaba por perpetuar. 
 
A proposta do orçamento base zero está em rediscutir toda 
a empresa sempre que se elabora o orçamento. Está em 
questionar cada gasto, cada estrutura, buscando verificar 
sua real necessidade. 
 
 
 
TIPOS DE ORÇAMENTOS 
ORÇAMENTO ESTÁTICO - É o orçamento mais comum. 
 
Elaboram-se todas as peças orçamentárias a partir da fixação de 
determinados volumes de produção ou vendas. 
 
Esses volumes, por sua vez, também determinarão o volume das 
demais atividades e setores da empresa. 
 
O orçamento é considerado estático quando a administração do 
sistema não permite nenhuma alteração nas peças orçamentárias. 
 
Caso a empresa, durante o período, considere que tais volumes 
não serão atingidos, parcela significativa das peças orçamentárias 
tende a perder valor para o processo de acompanhamento, 
controle e análise das variações, e também como base para 
projeções e simulações com os dados orçamentários 
 
 
TIPOS DE ORÇAMENTOS 
ORÇAMENTO FLEXÍVEL 
 
Para solucionar o problema do orçamento estático surgiu o conceito de 
orçamento flexível. 
 
Neste caso, em vez de um único número determinado de volume de 
produção ou vendas, ou volume de atividade setorial, a empresa admite uma 
faixa de nível de atividades, em que tendencialmente se situarão tais 
volumes de produção ou vendas. 
 
 
Basicamente, o "orçamento flexível é um conjunto de orçamentos que pode 
ser ajustado a qualquer nível de atividades". 
 
A base para a elaboração do orçamento flexível é a perfeita distinção 
entre custos fixos e variáveis. Os custos variáveis seguirão o volume 
de atividade,enquanto os custos fixos terão o tratamento tradicional. 
TIPOS DE ORÇAMENTOS 
ORÇAMENTO FLEXÍVEL E GESTÃO POR ATIVIDADES 
 
Os defensores dos conceitos de Gestão Estratégica de Custos, que tem 
como ferramentas básicas o 
 
Custeio ABC - Activity Based Costing, e o ABM - Activity Based 
Management, podem elaborar seus orçamentos flexíveis considerando 
como quantidades ou nível de atividade os dados quantitativos gerados 
pelos direcionadores de custos. 
 
Os direcionadores de custos seriam considerados, para fins de 
orçamento, como os dados variáveis, podendo-se, então, elaborar 
orçamentos para cada atividade, mesmo que tradicionalmentede gastos 
indiretos, com o conceito de orçamento flexível por atividade. 
TIPOS DE ORÇAMENTOS 
ORÇAMENTO AJUSTADO 
 
O conceito de orçamento ajustado é derivado do orçamento flexível. 
 
O orçamento ajustado é um segundo orçamento, que passa a vigorar 
quando se modifica o volume ou nível de atividade inicialmente 
planejado, para um outro nível de volume ou de atividade, decorrente de 
um ajuste de plano. 
 
 
Em outras palavras, o orçamento ajustado é o ajuste efetuado nos 
volumes planejados dentro do conceito de orçamento estático ou inicial. 
 
 
Orçamento Original (+/-) Ajustes de Volumes (Volumes 
Planejados)= Orçamento Ajustado (Volumes Ajustados) 
 
TIPOS DE ORÇAMENTOS 
BUGDET E FORECAST 
 
A terminologia inglesa budget é a mais utilizada entre as empresas 
transnacionais e refere-se basicamente ao orçamento dentro do 
conceito estático. 
 
A terminologia forecast é utilizada para o conceito de projeções. 
É muito comum, nas empresas transnacionais, chamar também de 
forecast à soma dos dados reais mensais já acontecidos no período, 
mais os dados restantes do orçamento a cumprir. 
 
Não deixa de ser também um conceito de projeção para os dados de 
todo o período. 
 
Nesse conceito, as variações entre o orçamento e o real, dos meses já 
acontecidos, são desprezadas, prevalecendo os dados reais, que são, 
então, somados aos meses restantes para cumprir o período 
orçamentário, funcionando esses dados como a melhor projeção para 
todo o período em questão.

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