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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA II ORÇAMENTO DE CAPITAL é um amplo demonstrativo de recursos para a aquisição de ativos de longo prazo, por exemplos, instalações e equipamentos. Em geral, esses recursos para investimento de capital são escassos Os Investimentos de longo prazo representam gastos substanciais de fundo que comprometem uma empresa com determinada linha de ação. O Orçamento de Capital é o processo de avaliação e seleção de investimento de longo prazo compatível com o objetivo de maximização da riqueza do proprietário da empresa. http://pt.wikipedia.org/wiki/Recurso http://pt.wikipedia.org/wiki/Ativo http://pt.wikipedia.org/wiki/Investimento http://pt.wikipedia.org/wiki/Capital ORÇAMENTO DE CAPITAL Identificamos 3 áreas básicas de preocupação do Administrador Financeiro: Quais investimentos de longo prazo a empresa deveria fazer? Decisão de Investimento. Onde obteremos financiamentos de longo prazo para pagar pelos investimentos? Decisão Financeira. Como administraremos as atividades financeiras diárias da empresa? Administração de Capital de Giro. ORÇAMENTO DE CAPITAL • O processo de Orçamento de Capital compreende cinco etapas distintas, mas interdependentes: 1. Geração de Propostas: As propostas são feitas em todos os níveis de uma organização e revistas pelo pessoal do financeiro. 2. Revisão e Análise: Efetuam-se a revisão e análise formal para avaliar a adequação de propostas e determinar sua viabilidade econômica. 3. Tomada de Decisão: As empresas costumam delegar a tomada de decisão de gasto de capital com base em limites de valor monetários. ORÇAMENTO DE CAPITAL • O processo de Orçamento de Capital compreende cinco etapas distintas, mas interdependentes: 4. Implantação: Após a aprovação, os gastos são realizados e os projetos, implantados. Os gastos com um projeto de grande porte frequentemente ocorrem por fases. 5. Acompanhamento: Os resultados são monitorados, e os custos e os benefícios efetivos são comparados aos que eram esperados. Pode ser preciso intervir quando os resultados diferem do que havia sido projetado. INVESTIMENTO INICIAL ocorre na data zero - momento o qual o gasto é feito. É calculado subtraindo-se todas as entradas de caixa na data zero de todas as saídas de caixa que ocorrem nessa data. Custo Instalado do Novo Ativo: É o valor desembolsado para adquirir e instalar um novo equipamento. Conforme a representação da fórmula, é encontrado somando-se seu custo às despesas de instalação. É o desembolso líquido exigido para a sua aquisição. Recebimento depois do IR com a venda do ativo antigo Ganho de Capital: É a diferença, a maior, entre o preço de compra e o preço de venda do ativo. Depreciação Reavida Parcela do preço de venda acima do valor contábil e que representa recuperação da depreciação anteriormente contabilizada. Perda na Venda do Ativo Valor pelo qual o preço de venda é inferior ao valor contábil. Valor Contábil: Valor Contábil do Ativo é dado pelo seu custo total inicial, menos a depreciação acumulada. Valor contábil = custo instalado do novo ativo – depreciação acumulada Variação no Capital de Giro Líquido: A diferença entre as alterações nos ativos circulantes e as alterações nos passivos circulantes de uma empresa, (será tratado com mais profundidade mais a frente). Depreciação Redução periódica do valor contábil dos bens de uma empresa, em função de desgaste, avanço tecnológico, e outras causas afins. Uma indústria está tentando determinar o investimento inicial necessário para substituir uma máquina antiga por uma mais moderna e com maior capacidade de produção. O preço de compra da máquina é de $ 380.000 e mais $ 20.000 para instalar o equipamento. Está nova máquina será depreciada pelo MACRS (sistema modificado de recuperação acelerada de custos). A máquina antiga foi comprada há três anos, ao custo de $ 240.000, e estava sendo depreciada pelo MACRS com prazo de recuperação de cinco anos. A empresa encontrou um comprador disposto a pagar $ 280.000 por esta máquina sem nenhum custo adicional. A empresa espera um aumento de $ 35.000 dos ativos circulantes e de $ 18.000 dos passivos circulantes caso faça a substituição. Todos os rendimentos e ganhos de capital serão tributados em 40%. Custo da nova máquina instalada Custo da nova máquina ........................................... 380.000, + Custos de instalação ............................................... 20.000, Custo total proposto (valor depreciável) ........... 400.000, - Resultado da venda da máquina velha, após imposto Vlr Venda Vlr Ctb Recebimento da venda da máquina velha .............. (280.000,- 69600)x40% - Imposto de renda sobre a venda da máquina velha 84.160, Recebimento total após o imposto de renda .... 195.840, + Variação no capital circulante líquido .......................... 17.000, INVESTIMENTO INICIAL ............................................ 221.160, UNIDADE 1.3 – VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) VPL: consiste em obter o saldo liquido atualizado do fluxo de caixa de um projeto que significa desconta-lo a uma determinada taxa de juros, a aqual deve refletir o custo do capital. Como o VPL leva em conta o valor do $ no tempo, é uma técnica de orçamento de capital. Todas as técnicas descontam os fluxos de caixa da empresa a uma taxa estipulada. Frequentemente chamada de taxa de desconto, retorno exigido, custo de capital ou custo de oportunidade – é o retorno mínimo que deve ser obtido em um projeto para que o valor de mercado da empresa fique inalterado. VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) O Valor Presente Líquido é obtido subtraindo-se o investimento inicial de um projeto (FC0) do valor presente de suas entradas de caixa (FCt), descontadas a uma taxa igual ao custo de capital da empresa (k). FC0: Investimento inicial FC1 a FCn: Fluxo de caixa do projeto i: Taxa de desconto n: indicador de periodo VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) A corporação X deve decidir se irá introduzir novo produto no mercado consumidor, ao qual haverá custos de elaboração, divulgação, operacionais, e fluxos de caixa entrantes durante 6 anos. Este projeto terá uma saída de caixa imediata de $125.000,00, sendo este o tempo 0 (zero) t = 0 , que pode incluir as máquinas, equipamentos, custos de treinamento de empregados,etc. Outras saídas de caixa são esperadas do 1º ao 6º ano no valor de $25.000 em cada ano. As entradas de caixa esperam-se que sejam de $60.000 ao ano. Todos os fluxos de caixa são após pagamento de impostos, e não há fluxo de caixa esperado após o sexto ano. A TMA é de 12% ao ano. A seguir é apresentado o cálculo do Valor Presente Líquido para cada ano https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxo_de_caixa https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxo_de_caixa https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxo_de_caixa https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxo_de_caixa https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxo_de_caixa Ano (t) Fluxo de Caixa (FC) Saída(-)/(+)Entrada de Capital($) Valor presente ($) 0 -$ 125.000 /1, 12: -$ 125.000 1 + $ 60.000 - $ 25.000 /1, 12¹ + $ 31.250 2 + $ 60.000 - $ 25.000 /1, 12² + $ 27.902 3 + $ 60.000 - $ 25.000 /1, 12³ + $ 24.912 4 + $ 60.000 - $ 25.000 /1, 12⁴ + $ 22.243 5 + $ 60.000 - $ 25.000 /1, 12⁵ + $ 19.860 6 + $ 60.000 - $ 25.000 /1, 12⁶ + $ 17.732 ∑ $ 18.899,00 CONCLUSÃO: A somade todos estes valores será o VPL (Valor Presente Líquido), o qual é igual a $18.899,00. Como o VPL > zero, a corporação deveria investir nesse projeto. Numa situação real, seria necessário considerar outros valores, tais como cálculo de impostos, fluxos de caixa não uniformes, valores recuperáveis no final do projeto, entre outros. O VPL é facilmente calculado em uma calculadora financeira, como a HP 12c, uma das mais utilizadas. A função que corresponde nesta calculadora aparece de cor laranja com a sigla NPV, que quer dizer o VPL em inglês (Net Present Value). Esta função se torna ativa quando pressionamos o botão " f ". O cálculo é feito preenchendo cada valor do fluxo de caixa nas funções de cor azul ativadas com a tecla "g". Os passos são os seguintes: Digitar o valor de investimento inicial → CHS → g → CFo; Preencher com os valores do fluxo de caixa → g → CFj; Caso algum valor preenchido em "CFj" se repita, basta digitar a quantidade desta repetição → g → Nj ; Digitar a Taxa Mínima de Atratividade → i ; Descobrir a VPL pressionando: f → NPV. Exemplo do VPL na HP 12c Como exemplo para o cálculo, podemos calcular um VPL para um investimento inicial de R$ 40.000,00 com um retorno esperado de R$ 5.000,00 ao fim de cada ano e por um período de 12 anos e uma taxa de 4%. Como se trata de um fluxo de caixa repetido podemos utilizar a função "Nj". Os passos para este cálculo são: 40.000 → CHS → g → CFo ; 5.000 → g → CFj ; 12 → g → Nj ; 4 → i ; Ao final, as teclas: f → NPV O VPL resultante é o de R$ 6.925,37. Se quisermos também saber qual a TIR deste investimento basta pressionar "f" e a tecla "IRR" e o resultado é de 6,865% para este investimento. UNIDADE 1.4 – Taxa interna de retorno (TIR) vem do inglês Internal Return Rate (IRR), e é uma fórmula matemática-financeira utilizada para calcular a taxa de desconto que teria um determinado fluxo de caixa para igualar a zero seu Valor Presente Líquido. Em outras palavras, seria a taxa de retorno do investimento em questão. TIR: É a taxa de juros que aplicada ao fluxo de caixa permite igualar em termos atuais todas as entradas e saídas de caixa do projeto. De outro lado a TIR é a taxa de juros que faz o VPL igual à zero (VPL=0). Considerando-se que o fluxo de caixa é composto apenas de uma saída no período 0 de R$ 100,00 e uma entrada no período 1 de R$120,00, onde i corresponde à taxa de juros: VPL = -100 + 120 (1 + i)¹ Para VPL = 0 temos i = TIR = 0.2 = 20% Taxa Mínima de Atratividade (TMA) é uma taxa de juros que representa o mínimo que um investidor se propõe a ganhar quando faz um investimento, ou o máximo que um tomador de dinheiro se propõe a pagar quando faz um financiamento. Esta taxa é formada a partir de 3 componentes básicas: Custo de oportunidade: remuneração obtida em alternativas que não as analisadas. Exemplo: caderneta de poupança, fundo de investimento, etc.; Risco do negócio: o ganho tem que remunerar o risco inerente de uma nova ação. Quanto maior o risco, maior a remuneração esperada; Liquidez: capacidade ou velocidade em que se pode sair de uma posição no mercado para assumir outra; A TMA é pessoal e intransferível pois a propensão ao risco varia de cada pessoa. A TMA pode variar durante o tempo. Assim, não existe algoritmo ou fórmula matemática para calcular a TMA. Ao se utilizar uma TMA como taxa de juros de referência, essa é entendida como a taxa de desconto ao qual aplicam-se métodos de análise de investimentos, tais como o VPL, o Payback Descontado e a TIR (análise comparativa) Taxa Mínima de Atratividade (TMA) A Taxa Mínima de Atratividade é um conceito muito importante aplicado na análise de investimentos. Trata-se de uma taxa de juros que representa o mínimo que o investidor se propõe a ganhar quando aplica seus recursos, ou o máximo que uma entidade está disposta a pagar quando faz um financiamento. Considera-se o Custo de oportunidade (a.a), risco (a.a) e liquidez (a.a). Ex.: CO = 14,25% a.a ; R = 5% a.a; liquidez = 5% a.a TMA = 24,5% (resultado que o projeto deve gerar no mínimo, para ser atrativo.) para que valha à pena investir) CAPÍTULO 2: ANÁLISE DA RELAÇÃO CUSTO – VOLUME – LUCRO A análise da Relação Custo – Volume – Lucro tem a finalidade de calcular o ponto de equilíbrio (PE), isto é, o ponto em que as receitas de vendas se igualam com a soma dos custos e despesas e o lucro é nulo CONTABILIDADE DE CUSTOS é o ramo da Contabilidade que se destina a produzir informações para diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções de determinação de desempenho, de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões. acumula, organiza, analisa e interpreta os custos dos produtos, dos inventários, dos serviços, dos componentes da organização, dos planos operacionais e das atividades de distribuição para determinar o lucro, para controlar as operações e para auxiliar o administrador no processo de tomada de decisões, pois realiza a combinação de dados monetários e físicos, elaborando, fruto dessa combinação, indicadores gerenciais de grande poder informativo. Análise de Custos no conjunto de atividades exercidas em uma organização, com o objetivo principal de fornecer os subsídios para a adequada apuração, controle, acompanhamento e gerenciamento dos custos inerentes aos diversos processos. Sua importância para a Administração refere-se à otimização dos resultados, servindo como instrumento de Avaliação de Desempenho e, consequentemente, Planejamento e Controle. Gastos: sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço. Implica, necessariamente, saída de dinheiro da empresa, no presente ou no futuro. Investimentos: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro (s) período(s). Todos os sacrifícios havidos pela aquisição de bens ou serviços (gastos) que são estocados nos Ativos da empresa para baixa ou amortização quando de sua venda, de seu consumo. Despesa: sacrifício (consumo de bens ou serviços) para a obtenção de receitas. A comissão do vendedor, por exemplo, é um gasto que se torna imediatamente uma despesa. Exemplos: Despesas de Vendas: despesas com pessoal; comissões de vendas; despesas com ocupação (aluguel, manutenção e reparos); utilidades e serviços; propaganda e publicidade; despesas gerais (material de escritório, higiene e limpeza); impostos e taxas; provisão para devedores duvidosos. Despesas Administrativas: despesas com pessoal (salários e encargos); ocupação(aluguel, manutenção e reparos); utilidades e serviços (energia elétrica, água e esgoto, telefone, telex, fax, correio e malotes, reprodução, seguros, transporte de pessoal etc.); honorários (honorários da diretoria e conselhos de administração e fiscal); despesa gerais (viagens e representações, material de escritório, materiais auxiliares e de consumo, higiene e limpeza, revistas e publicações, donativos e contribuições, legais e judiciais, serviços profissionais contratados); impostos e taxas (IPTU, IPVA, contribuição sindical, PIS etc). Despesas financeiras: juros de empréstimos e financiamentos, despesas bancárias etc. Desembolso (desencaixe): Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou não do momento do gasto. Ganho: é um lucro que independe da atividade operacional, como venda de um ativo por um preço maior que o seu valor contábil. Perda: Bem/serviço consumidos de forma anormal e involuntária. Não se confunde com a despesa (muito menos com o custo), exatamente por sua característica de anormalidade e involuntariedade; não é um sacrifício feito com intenção de obtençãode receita. Exs. comuns: perdas com incêndios, obsoletismo de estoques etc. Perda: São itens que vão diretamente à conta de Resultado, assim como as despesas, mas não representam sacrifícios normais ou derivados deforma voluntária das atividades destinadas à obtenção da receita. Inúmeras perdas de pequeníssimos valores são, na prática, comumente consideradas dentro dos custos ou das despesas, sem sua separação; e isso é permitido devido à irrelevância do valor envolvido. Receita: recursos financeiros oriundos da venda de bens ou serviços oriundos daatividade operacional ou não operacional (ganho). Encaixe: entrada de recursos financeiros no caixa. Custo: Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. O custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço. Exemplos: matéria-prima foi um gasto em sua aquisição que imediatamente se tornou investimento, e assim ficou durante o tempo de estocagem; no momento de sua utilização na fabricação de um bem, surge o Custo da matéria-prima como parte integrante do bem elaborado. Este, por sua vez, é de novo um investimento, já que fica ativado até sua venda. a) Custos e Despesas Variáveis São aqueles cujo valor total aumenta ou diminui direta e proporcionalmente com as flutuações ocorridas na produção e vendas. • Ex: MP, energia industrial, embalagens, fretes, comissões sobre vendas, manutenção de equipamentos de fabricação, etc. Nas empresas comerciais têm-se ainda custos das mercadorias vendidas. b) Custos e Despesas Fixas • permanecem constantes em determinado intervalo de tempo, independente das variações ocorridas no volume de produção e vendas. • Ex. Salários e encargos sociais, depreciação, contratos de leasing, aluguéis, prêmio de seguros, iluminação, material de escritório, etc. • Os custos de despesas fixos não são fixos indefinidamente, eles são fixos dentro de determinados níveis de atividades TIPOS DE CUSTOS: EM RELAÇÃO AO VOLUME DA PRODUÇÃO • EM RELAÇÃO À UNIDADE DO PRODUTO OU SERVIÇO PRODUZIDO c) Custos Semivariáveis ou Semifixos Alguns custos contêm elementos variáveis e fixos e a análise do ponto de equilíbrio requer a separação desses elementos de forma a agregá-los nas duas categorias anteriores. Ex: e. elétrica, telefone, água, remuneração vendedores, etc. O método de custeio guarda a relação com o que será considerado custo dos produtos. Há dois métodos básicos de custeio, a saber: •Custeio por absorção; Custeio direto ou variável. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO • A Margem de Contribuição Total (MCT) corresponde à parcela remanescente das receitas de vendas após serem deduzidas os custos variáveis totais. • Abatendo dessa margem de contribuição os custos fixos, encontramos o resultado operacional (lucro ou prejuízo). • A diferença entre o preço de venda (p) e o custo variável unitário (cv) é denominada margem de contribuição unitária (MCu). • A MC é assim chamada por contribuir para: _ Cobrir o custo fixo;_ Formar o lucro da empresa. • MCu = p - cv onde: • MCu = margem de contribuição unitária • p = preço unitário de venda • cv = custo variável unitário Ex: Efeito da MCT no lucro DRE Vendas 1.000 5.000 7.500 10.000 Receita de vendas 10.000 50.000 75.000 100.000 (-) Custos e Despesas 5.200 26.000 39.000 52.000 (=) MC 4.800 24.000 36.000 48.000 (-) Custos + Despesas Fixas 20.000 20.000 20.000 20.000 (=) Resultado Operacional (15.200) 4.000 16.000 28.000 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO • PEG – Ponto de Equilíbrio Geral • É o ponto no qual a Receita Total se iguala ao Custo Total, ou seja, o ponto abaixo do qual a empresa incorre em prejuízo e acima do qual verifica-se o lucro. (também chamado de ponto de equilíbrio contábil - PEC) • A empresa obterá seu ponto de Equilíbrio quando suas Receitas Totais igualarem-se a seus Custos e Despesas Totais: • Receita Total = quantidade x preço de venda • Custos e Despesas Totais = quantidade x custos e despesas variáveis + custos e despesas fixos Ponto de equilíbrio (Break Even Point) PE › Receita Total = Custos Totais + Despesas Totais Ponto de equilíbrio (Break Even Point) Por definição, no PE o LUCRO é igual a zero, assim: RT = CT Q.p = CF + (Q.cv) CF = Q.p – Q.cv CF = Q.(p – cv) Q =CF Como MCu = p – cv; temos que… Q =_CF MCu p – cv = Margem de Contribuição Unitária (MCu) CF = Custo e despesa Fixos cv = Custo e despesa variáveis unitários Q = Quantidade no PE PEO – Ponto de Equilíbrio Operacional É o ponto em que as receitas cobrem os custos e despesas operacionais. Neste caso não incluem-se os encargos financeiros nos custos e despesas fixos. Q =CF – Despesas Financeiras MCu PEF – Ponto de Equilíbrio Financeiro É aquele onde as receitas de vendas são suficientes para cobrir os desembolsos operacionais e financeiros Q =CF – Gastos não desembolsáveis MCu PEE – Ponto de Equilíbrio Econômico É aquele onde as receitas cobrem todos os custos operacionais e financeiros e garantem um retorno mínimo aos investidores Q =CF + Lucro MCu Considerando os dados a seguir, vamos calcular os Pontos de Equilíbrio Contábil, econômico e Financeiro: _ Custos e Despesas Variáveis: $6.000/u _ Custos e Despesas Fixos: $4.000.000/ano _ Preço de venda: $8.000/u _ Despesa com Depreciação: $800.000/ano _ Patrimônio Líquido : $10.000.000 _ Taxa de juros : 10% a.a. _ Volume de venda : 2.200 unidades _ Despesas financeiras: $600.000/ano CAPÍTULO III: PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E CONTROLE ORÇAMENTÁRIO ORÇAMENTO BASE ZERO Esta proposta conceitual de elaboração de orçamento apareceu em contra posição ao orçamento de tendências. A filosofia do orçamento base zero está em romper com o passado. Consiste essencialmente em dizer que o orçamento nunca deve partir da observação dos dados anteriores, pois eles podem conter ineficiências que o orçamento de tendências acaba por perpetuar. A proposta do orçamento base zero está em rediscutir toda a empresa sempre que se elabora o orçamento. Está em questionar cada gasto, cada estrutura, buscando verificar sua real necessidade. TIPOS DE ORÇAMENTOS ORÇAMENTO ESTÁTICO - É o orçamento mais comum. Elaboram-se todas as peças orçamentárias a partir da fixação de determinados volumes de produção ou vendas. Esses volumes, por sua vez, também determinarão o volume das demais atividades e setores da empresa. O orçamento é considerado estático quando a administração do sistema não permite nenhuma alteração nas peças orçamentárias. Caso a empresa, durante o período, considere que tais volumes não serão atingidos, parcela significativa das peças orçamentárias tende a perder valor para o processo de acompanhamento, controle e análise das variações, e também como base para projeções e simulações com os dados orçamentários TIPOS DE ORÇAMENTOS ORÇAMENTO FLEXÍVEL Para solucionar o problema do orçamento estático surgiu o conceito de orçamento flexível. Neste caso, em vez de um único número determinado de volume de produção ou vendas, ou volume de atividade setorial, a empresa admite uma faixa de nível de atividades, em que tendencialmente se situarão tais volumes de produção ou vendas. Basicamente, o "orçamento flexível é um conjunto de orçamentos que pode ser ajustado a qualquer nível de atividades". A base para a elaboração do orçamento flexível é a perfeita distinção entre custos fixos e variáveis. Os custos variáveis seguirão o volume de atividade,enquanto os custos fixos terão o tratamento tradicional. TIPOS DE ORÇAMENTOS ORÇAMENTO FLEXÍVEL E GESTÃO POR ATIVIDADES Os defensores dos conceitos de Gestão Estratégica de Custos, que tem como ferramentas básicas o Custeio ABC - Activity Based Costing, e o ABM - Activity Based Management, podem elaborar seus orçamentos flexíveis considerando como quantidades ou nível de atividade os dados quantitativos gerados pelos direcionadores de custos. Os direcionadores de custos seriam considerados, para fins de orçamento, como os dados variáveis, podendo-se, então, elaborar orçamentos para cada atividade, mesmo que tradicionalmentede gastos indiretos, com o conceito de orçamento flexível por atividade. TIPOS DE ORÇAMENTOS ORÇAMENTO AJUSTADO O conceito de orçamento ajustado é derivado do orçamento flexível. O orçamento ajustado é um segundo orçamento, que passa a vigorar quando se modifica o volume ou nível de atividade inicialmente planejado, para um outro nível de volume ou de atividade, decorrente de um ajuste de plano. Em outras palavras, o orçamento ajustado é o ajuste efetuado nos volumes planejados dentro do conceito de orçamento estático ou inicial. Orçamento Original (+/-) Ajustes de Volumes (Volumes Planejados)= Orçamento Ajustado (Volumes Ajustados) TIPOS DE ORÇAMENTOS BUGDET E FORECAST A terminologia inglesa budget é a mais utilizada entre as empresas transnacionais e refere-se basicamente ao orçamento dentro do conceito estático. A terminologia forecast é utilizada para o conceito de projeções. É muito comum, nas empresas transnacionais, chamar também de forecast à soma dos dados reais mensais já acontecidos no período, mais os dados restantes do orçamento a cumprir. Não deixa de ser também um conceito de projeção para os dados de todo o período. Nesse conceito, as variações entre o orçamento e o real, dos meses já acontecidos, são desprezadas, prevalecendo os dados reais, que são, então, somados aos meses restantes para cumprir o período orçamentário, funcionando esses dados como a melhor projeção para todo o período em questão.
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