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FIBROSE CÍSTICA ALUNOS : EMERSON DEMETRIO EDUARDA GOMES GABRIELA MARQUES KEROLAYNE BEATRIZ FISIOTERAPIA 5° PERÍODO NOITE FIBROSE CÍSTICA Fibrose Cística (FC), também conhecida como Doença do Beijo Salgado ou Mucoviscidose, é uma doença genética crônica que afeta principalmente os pulmões, pâncreas e o sistema digestivo. Atinge cerca de 70 mil pessoas em todo mundo, e é a doença genética grave mais comum da infância. CONCEITO Os sintomas da fibrose cística e sua gravidade são diferentes para cada pessoa. Pesquisas recentes mostram que parte dos sintomas está baseada no tipo de defeito genético ou mutação que o gene tem. Há mais de mil tipos diferentes de mutação para esse gene. Via de regra, os sintomas estão ligados ao que a secreção mais espessa causa no organismo. Por exemplo, quando a secreção fica acumulada nos pulmões, pode gerar tosse crônica, pneumonias de repetição, infecções, inflamações e, quando expectorada, nota-se um aspecto de chiclete”, muito mais espessa que o normal. SINTOMAS Os sintomas e a severidade da fibrose cística podem variar. Algumas pessoas têm problemas sérios desde o nascimento. Outros têm uma versão mais suave da doença que não aparece até a adolescência ou vida adulta. DIAGNÓSTICO Teste do suor:é um exame indolor e rápido, onde é estimulado o suor do bebê e feita uma análise de condutividade, seguida de uma dosagem quantitativa de cloreto na amostra para que seja confirmado o diagnóstico laboratorial da Fibrose Cística TESTE DO PEZINHO: feito rotineiramente nas maternidades para três doenças congênitas, deve incluir a triagem para fibrose cística. Embora existam falsos positivos, resultado positivo é sinal de alerta que não deve ser desprezado; Teste genético: identifica apenas os tipos mais frequentes da doença, porque as mutações do gene são muitas e os kits, padronizados. Mesmo assim, esse teste cobre aproximadamente 80% dos casos. O tratamento da fibrose cística exige o acompanhamento de equipe multidisciplinar composta por pneumologista, endocrinologista, gastroenterologista, geneticista, fisioterapeuta, nutricionista, entre outros. Não existe cura para a fibrose cística, mas os tratamentos evoluíram muito nos últimos anos e ajudam a retardar a progressão da doença. O tipo e a gravidade dos sintomas podem diferir amplamente de pessoa para pessoa, portanto, embora planos de tratamento possam conter muitos dos mesmos elementos, eles são adaptados às circunstâncias únicas de cada indivíduo. Os tratamentos podem incluir fisioterapia torácica, nutricional e terapias respiratórias, medicamentos e exercícios. TRATAMENTO: O Papel da Fisioterapia na Fibrose Cística A fisioterapia respiratória emprega técnicas manuais, posturas de drenagem, controle da respiração e da tosse, e aparelhos específicos no tratamento. O objetivo desta revisão da literatura foi abordar as técnicas utilizadas pela fisioterapia respiratória na limpeza das vias aéreas e sua efetividade na eliminação de secreções, melhora da ventilação pulmonar e perfusão a fim de minimizar os efeitos deletérios da doença e preservar a função pulmonar. A fisioterapia respiratória é uma das modalidades de tratamento para o paciente e deve ser iniciada logo após o diagnóstico. A fisioterapeuta Caroline Duarte com a família de Francisco.