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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Campus Poços de Caldas Laboratório de Construção Civil Ensaio nº 6 : Ensaio de Cimento Portland – Expansibilidade Prof. Luiz Antonio dos Reis Poços de Caldas, dezembro de 01. Pontifícia Universidade Católica Campus de Poços de Caldas Laboratório de Construção Civil 2 Critérios 1 - Deverá ser entregue um relatório tendo como base a seguinte apresentação: 1.1 - Capa 1.2 - Objetivo 1.3 -Tratamento teórico (deve conter a teoria envolvida no ensaio, normas , etc.) 1.4 - Desenvolvimento prático (deve descrever o ensaio, materiais utilizados, etc.) 1.5 - Cálculos 1.6 - Certificado do ensaio (consultar NBR 7215) 1.7 - Conclusão (A conclusão deverá ser técnica) 2 - O relatório deverá ser feito individualmente. 3 - O prazo para a entrega do relatório será de duas semanas a partir da data do ensaio. 4 – O não cumprimento de qualquer um dos itens anteriores acarretará em diminuição de pontos. 5 - O aluno que não comparecer ao ensaio, sua nota no relatório será 0 (zero). 6 - Cada relatório terá valor de 10 pontos. No final será realizada uma média aritmética. Pontifícia Universidade Católica Campus de Poços de Caldas Laboratório de Construção Civil 3 Procedimentos 1. Execução da NBR 7215 fev/82 Item : Expansibilidade 2. Esta norma fixa o modo pelo qual deve ser executado o ensaio normal de cimento portland, compreendendo a determinação de : finura, pega, expansibilidade, resistência à compressão. 3. Na aplicação da norma NBR-7215 é necessário consultar: NBR- 5734- Peneira para ensaio NBR- 7214- Areia normal para ensaio de cimento - especificação. 4. Aparelhagem �� A “agulha de Le Chatelier ” Empregada na medida de expansibilidade da pasta de cimento, deve ser constituída de um cilindro com 30mm de diâmetro e 30mm de altura, de chapa de latão de 0,5mm de espessura, fundido segundo uma geratriz e ao qual , de cada lado da fenda deve ser soldada uma haste do mesmo material com 150mm de comprimento e extremidade em bisel. 5. Execução do ensaio 5.1. Aparelhagem 5.1.1. Condição da aparelhagem Para a verificação da flexibilidade da “agulha de Le Chatelier” , prende-se uma das hastes a uma pinça fixa , tão próxima quanto possível de sua ligação com o cilindro, de modo que a outra haste fique aproximadamente em posição horizontal , e , pendurando-se um peso de 300g no lugar em que esta haste se destaca do modo , a extremidade desta haste deva afastar-se de 15 a 30mm de sua posição inicial. 5.1.2. Procedimento Pontifícia Universidade Católica Campus de Poços de Caldas Laboratório de Construção Civil 4 5.1.2.1. O cilindro é colocado sobre uma chapa de vidro e, depois de cheio cuidadosamente com pasta de consistência normal , é coberto com outra chapa de vidro , colocando-se sobre esta um peso suficiente para que o cilindro não gire devido ao peso da haste. As chapas de vidro , no momento de ser empregado são ligeiramente untadas com óleo mineral . 5.1.2.2. Logo após a moldagem , o conjunto todo (“agulha”, corpo de prova , chapas e contrapesos) é imerso em um tanque de água potável , mantida a uma temperatura de 23°C � 2°C. 5.1.2.3. Pelo menos 12h após o momento em que uma amostra da mesma pasta, conservada na mesma água, poder suportar uma forte pressão do polegar , retira-se , com cuidado as chapas de vidro e coloca-se a “agulha de Le Chatelier” em um recipiente cheio de água fria que , para o ensaio a quente , deve ser progressivamente levada à ebulição , a qual deve começar depois 15min e antes de 30min . Uma ação da água quente deve durar 5h ou mais , de acordo com o que se especifica em 5.1.3.2. 5.1.2.4. Quando se trata de ensaio a frio , a “agulha de Le Chatelier” deve ser colocada em tanque de água potável (23° +- 2° C) e ai permanecer durante 7 dias. 5.1.2.5. “A agulha de Le Chatelier” Deve ficar em posição vertical e com as suas extremidades fora da água para facilitar as medidas. 5.1.2.6. Todos os corpos de prova executados devem ser examinados antes e após a retirada da chapa de vidro , com o objetivo de verificar se nesta operação há deslocamento do corpo de prova na forma, havendo deslocamento o corpo de prova deve ser eliminado. Pontifícia Universidade Católica Campus de Poços de Caldas Laboratório de Construção Civil 5 5.1.3. Resultado 5.1.3.1. Ensaio a frio O afastamento das extremidades da agulha em milímetros, deve ser medido como se indica a seguir: a) Logo após a execução dos corpos de prova ; b) Após sete dias consecutivos em água fria. (23°C �2°C) . 5.1.3.2. Ensaio a quente O afastamento das extremidades das agulhas , em milímetros , deve ser medido como se indica a seguir: a) Momento antes da colocação dos corpos de prova na água quente; b) Após 3 h de ebulição , sem esperar que a água esfrie e sem retirar os corpos de prova da água ; c) Tantas vezes quantas necessárias para satisfazer as condições especificadas em (d); d) A ebulição deve ser prolongada após a medida especificada em (b) até que não se verifique , em duas horas consecutivas de ebulição, aumento de afastamento das extremidades das hastes. 5.1.3.3. A expansibilidade a frio é a diferença, em milímetro entre os afastamentos especificados em 5.1.3.1. 5.1.3.4. A expansibilidade a quente é a diferença, em milímetro , entre os afastamentos nas alíneas c e a de 5.1.3.2. 5.1.3.5. Cada resultado deve ser a média de três determinações. 6. Cálculos I Pontifícia Universidade Católica Campus de Poços de Caldas Laboratório de Construção Civil 6 Agulhas LI (mm) LF(mm) E(mm) 1 2 3 7. Resultados A norma NBR - 5732 - (especificação) prevê , que a expansibilidade pode ser de no máximo 5mm ,ou seja , menor ou igual a 5mm .
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