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Metodologia Espiral Construtivista

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO 
 
 
SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO BÁSICA 
Elaine de Deus Oliveira 
 
Metodologia – Espiral Construtivista 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1)- Identificando o problema. 
 
Texto (disparador): MATTOS, Solange Aparecida Freitas. Entre a Loucura e a 
Liberdade a Experiência de uma Agente Comunitária de Saúde. 
 
 Falta de preparo da equipe; 
 Falta de informação/conhecimento da família e da comunidade; 
 Preconceito por parte da família, da equipe de saúde e da comunidade; 
 Excesso de medicamentos e administração inadequada dos mesmos; 
 Falta de um bom acolhimento por parte da família, equipe de saúde e da comunidade. 
 
2)- Formulando explicações. 
 
 Falta de informação/conhecimento da família, da equipe de saúde e da comunidade; 
 Falta de discussão do caso e falta de suporte; 
 Falta de acolhimento; 
 Falta de reunião de equipe; 
 Falta de vínculo; 
 2 
 Falta de Promoção de Saúde; 
 Falta de ‘capacitação’ (educação continuada); 
 Falta de Roda comunitária; 
 Falta de olhar o sujeito e não só a doença; 
 
3)- Elaborando Questões. 
 
 Como trabalhar inserção do usuário de Saúde Mental em sua comunidade? 
 De que modo às informações sobre Saúde Mental poderiam ser repassadas ou transmitidas 
aos profissionais da Atenção Básica / Comunidade? 
 Como organizar os processos de trabalho da equipe da Atenção Básica, com apoio da 
Saúde Mental, visando à mudança no olhar sobre o sujeito e não sobre a doença? 
 
4)- Busca de informações. 
 
MIELKE F. B.; KOHLRAUSCH, E.; OLSCHOWSKY, A.; SCHNEIDER, J. F.. A inclusão 
da família na atenção psicossocial: uma reflexão. Disponível em: https://www.fen.ufg.br/fen 
_revista/v12/n4/v12n4a23.htm 4/4 Acesso em: 16 Nov. 2015. 
 
MOLINER, Juliane de; LOPES, Stella Maris Brum. Saúde mental na atenção básica: 
possibilidades para uma prática voltada para a ampliação e integralidade da saúde mental. 
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104129020130004 
00010 Acesso em: 16 Nov. 2015. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de 
Humanização. Atenção Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, 
Política Nacional de Humanização. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 256 p.: il. – (Série 
B. Textos Básicos de Saúde) (Cadernos HumanizaSUS ; v. 2). 
 
 
5)- Construindo (síntese) – Construção textual e individual da síntese. 
 
 Como trabalhar inserção do usuário de Saúde Mental em sua comunidade? 
 
A partir da Reforma Psiquiátrica o tratamento e cuidado passou a ser 
coresponsabilidade da família que assume um papel importante na reabilitação psicossocial de 
seu familiar. Os serviços substitutivos, parceiros com as equipes de saúde e considerado 
 3 
objeto do cuidado em saúde mental, precisam estar preparados para atender as necessidades 
do núcleo familiar. 
Atentando para as dimensões biológicas, pessoais, políticas e sociais que envolvem o 
dia a dia da vida, a Atenção Psicossocial, associada ao protagonismo das famílias, vai ajudar a 
reinserção social do usuário e a promoção da saúde do núcleo familiar. 
O acolhimento e a escuta, entendidos aqui como ‘tecnologias relacionais’, são 
estratégias em saúde, que auxilia a família a atingir sua reestruturação a partir de sua vivência 
com o sofrimento psíquico, integrando-a no planejamento da atenção psicossocial. Isto 
consiste no fortalecimento de ações, criando espaços de interação, apoio e suporte com a 
finalidade de produzir saúde através de intervenções singulares que consideram a 
subjetividade dos sujeitos envolvidos. 
É uma tarefa complexa acolher e escutar as famílias na lógica da atenção psicossocial, 
porém, uma vez executada, serão visíveis os seus resultados positivos que poderão ser 
comprovados no modo de vivência do núcleo familiar. O acolhimento, quando bem feito, 
torna-se uma prática de saúde com retorno visível, porque as famílias criam vínculos e laços 
afetivos com as equipes dos serviços, elegendo-os como referência para o cuidado. 
A importância do acolhimento e da escuta deve ser destacado no envolvimento de 
todos no cenário da saúde mental, ou seja, usuário, família, equipe de saúde mental e serviço. 
pois, é de relevante importância para a efetivação do processo de reabilitação psicossocial e 
desinstitucionalização da loucura na sociedade, a inclusão da família na atenção psicossocial. 
 
 
 De que modo às informações sobre Saúde Mental poderiam ser repassadas ou 
transmitidas aos profissionais da Atenção Básica / Comunidade? 
 
A temática saúde mental precisa de um novo enfoque para que uma nova concepção e 
prática sejam instituídas, e isso tanto em termos de formação dos profissionais como dos 
programas de saúde. Para não mais enfocarem a saúde mental somente na prática assistencial 
da doença/transtorno mental. É sabido que a atenção básica deve atender as ações de 
assistência bem como de promoção e prevenção da saúde mental. No entanto, para que isso 
aconteça é preciso uma ampliação do olhar para a saúde do usuário. 
As práticas dos profissionais de saúde são conduzidas por suas concepções. Por isso, 
falar de concepção é remeter à prática, pois por vezes os discursos primam para uma 
 4 
organização que tem no seu princípio a integralidade, porém nas suas práticas se apresentam 
limitadas e pouco efetivas. 
Penso que uma ação seria investir um pouco mais na formação dos agentes e há 
material disponível para esse fim. Desta forma as concepções poderão ser alteradas e 
consequentemente, novas práticas surgirão. Segue um exemplo de referência aqui anunciada. 
MOROSINI, Márcia Valéria G. C.. Modelos de atenção e a saúde da família. / 
Organizado por Márcia Valéria G. C. Morosini e Anamaria D’Andrea Corbo. Rio 
de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007. 240 p.: il. - (Coleção Educação Profissional e 
Docência em Saúde: a formação e o trabalho do agente comunitário de saúde, 4). 
Disponível em: 
http://www.concepcaoconsultoria.com.br/images/upload/file/Prefeitura%20Muni
cipal%20de%20Presidente%20Janio%20Quadros_BA/Documentos%20para%20
Consulta/Modelos%20de%20Aten%C3%A7%C3%A3o%20e%20a%20Sa%C3%
BAde%20da%20Fam%C3%ADlia.pdf 
 
 
 Como organizar os processos de trabalho da equipe da Atenção Básica, com apoio da 
Saúde Mental, visando à mudança no olhar sobre o sujeito e não sobre a doença? 
 
Esta questão de alguma forma me remete a anterior. Penso que a concepção precisa ser 
mudada. E há um amplo material preparado para conduzir essa tarefa. Trata-se dos Cadernos 
HamanizaSUS – Seu conteúdo abrange toda a esfera que abarca a saúde e trazendo a 
possibilidade de elencar a humanização como diretriz e princípio. 
 O paciente de ‘saúde mental’ não pode sofrer discriminação em razão de sua 
patologia, pois é cidadão como qualquer outro. E o caderno traz essa informação: 
Segundo o princípio da integralidade, a atenção primária organizada em 
todo território nacional tem por tarefa a viabilização de uma orientação 
simples, mas muito significativa na construção da efetividade das práticas 
de saúde: todo/a cidadão/ã tem o direito a uma equipe que lhe cuida, 
com a qual estabelece fortes vínculos terapêuticos, sustentáculo de 
processos de corresponsabilização no cuidado (grifo nosso). 
 
 Encerro a questão com um depoimento que responde sobre o olhar. 
Até alguns anos, você fazia o seu trabalho e mais nada: o atendimento era 
separado do resto, a direção não ouvia, a hierarquia era maior. Hoje a gente 
trabalha em equipe e troca. O HumanizaSUS ajudou a abrir mais nosso 
olhar. Você vê que seu trabalho é mais amplo do que imaginava (Agente 
Comunitária de Saúde – Josefa Barros, v. 2, p. 247). 
 
 
 
 5 
6)- Avaliando. 
 
 Processo coletivo – reunião das sínteses construídas individualmente. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Básica. Saúde mental / Ministério da Saúde, Secretariade Atenção à Saúde, Departamento 
de Atenção Básica, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério 
da Saúde, 2013. 176 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 34). 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Básica. Procedimentos / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento 
de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 64 p.: il. – (Série A. Normas e 
Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Primária, n. 30). 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de 
Humanização. Atenção Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, 
Política Nacional de Humanização. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 256 p.: il. – (Série 
B. Textos Básicos de Saúde) (Cadernos HumanizaSUS ; v. 2). 
 
CRISE E URGÊNCIA EM SAÚDE MENTAL. Secretaria de Estado da Saúde. Governo do 
Estado Paraná. Disponível em: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/0caps/crise_ 
e_urgencia_saude_mental.pdf Acesso em: 16 Nov. 2015. 
 
MIELKE F. B.; KOHLRAUSCH, E.; OLSCHOWSKY, A.; SCHNEIDER, J. F.. A inclusão 
da família na atenção psicossocial: uma reflexão. Disponível em: https://www.fen.ufg.br/fen 
_revista/v12/n4/v12n4a23.htm 4/4 Acesso em: 16 Nov. 2015. 
 
MOLINER, Juliane de; LOPES, Stella Maris Brum. Saúde mental na atenção básica: 
possibilidades para uma prática voltada para a ampliação e integralidade da saúde mental. 
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104129020130004 
00010 Acesso em: 16 Nov. 2015. 
 
MOROSINI, Márcia Valéria G. C.. Modelos de atenção e a saúde da família. / Organizado 
por Márcia Valéria G. C. Morosini e Anamaria D’Andrea Corbo. Rio de Janeiro: 
EPSJV/Fiocruz, 2007. 240 p.: il. - (Coleção Educação Profissional e Docência em Saúde: a 
formação e o trabalho do agente comunitário de saúde, 4). Disponível em: 
http://www.concepcaoconsultoria.com.br/images/upload/file/Prefeitura%20Municipal%20de
%20Presidente%20Janio%20Quadros_BA/Documentos%20para%20Consulta/Modelos%20d
e%20Aten%C3%A7%C3%A3o%20e%20a%20Sa%C3%BAde%20da%20Fam%C3%ADlia.
pdf Acesso em: 16 Nov. 2015.

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