Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Heloá Kapor Pertencentes ao reino Fungi, são organismos eucariotas com parede celular de quitina e glicana e uma membrana plasmática com ergoesterol, possuem mitocôndria e retículo endoplasmático. Formam esporos sexuados e assexuados para reprodução e dispersão. Formatos Microbiologia Médica - Murray Leveduras Fungos unicelulares que formam colônias redondas de aspecto mucoso ou pastoso, formando colônias branca, creme, rosa, laranja ou preta. -Reprodução assexuada por brotamento -Pode formar pseu-hifa, brotamentos unidos que formam filamentos -Podem ter cápsula Filamentosos Fungos multicelulares formados por hifas, cenocíticas ou septadas, que se mantêm unidas para formar o micélio, formam colônias algodonosas, aveludadas ou pulverulentas com diferentes pigmentações. -Reprodução assexuada ou sexuada pela formação de esporos. Dimórficos Fungos que existem nato na forma de levedura, quanto na forma de filamentos dependendo do ambiente. A variação pode ser em resposta a temperatura ou a fatores nutricionais: -25º: forma filamentosa - pluricelular -37º: forma de levedura - unicelular Fatores de crescimento *Ubíquos: onipresentes, estão em todos os lugares. *Heterotróficos: necessitam de substâncias orgânicas que são incapazes de produzir. -Saprófitos: se alimentam de matéria orgânica inerte, em decomposição. -Simbiontes: se associa com outros organismos, prestando ajuda mútua. -Parasitas: desenvolvem em organismos vivos, denominados hospedeiros e nutrem- se de substâncias presentes em suas células. *Nutrição: obtém nutrientes por absorção, por enzimas como lipases, lactases, amilases e proteinases. *Oxigênio: maioria são aeróbios, mas algumas são anaeróbias facultativas. *pH: sobrevivem em uma ampla faixa, variando de 1,5 a 11, apenas as leveduras que não toleram pH alcalino. *Temperatura: psicrófilos, mesófilos ou termófilos. *Necessitam de umidade Fungos Estrutura HKB *Obscuridade e luz indireta são boas para a reprodução do micélio e a luz direta atua como fator fungicida. *Cultivo em laboratório: realizado por meios de culturas específicos e apresentam um crescimento mais lento quando comparado às bactérias. Fatores de Virulência *Adesinas: adesão *Biofilme: adesão à materiais inertes e biológicos *Enzimas: hidrolases, fosfolipases, proteinases, queratinases que fazem parte do metabolismo fúngico. *Micotoxinas: causam lesão tecidual. *Cápsula: adesão e evasão da fagocitose. Pontos positivos *Biomediação: descontaminação de solos e rios *Micorrizas: associação entre fungos e raízes de plantas *Fermentação alimentar *Produção de ácidos orgânicos *Maturação de queijos *Fungos comestíveis *Produção de medicamentos Pontos negativos *Micotoxinas em alimentos *Decomposição alimentar ou de matérias orgânica *Fungos venosos e alucinógenos *Doenças em animais e homens. Heloá Kapor Micoses: Infecções fúngicas Tipos de micoses -Superficiais -Cutâneas -Subcutâneas -Sistêmicas -Oportunistas HKB O corpo humano é um ambiente ideal para replicação fúngica por conta dos nutrientes, pH e temperatura. Os fungos compartilham genes homólogos, produtos gênicos e vias metabólicas com humanos dificultando alvos específicos para terapia medicamentosa. Acometem principalmente hospedeiros imunocomprometidos. Fungos de importância médica Heloá Kapor Microbiologia e Imunologia, Jefrey K. Actor. Micoses sistêmicas oportunistasHKB Micoses superficiais, cutâneas e subcutâneas Microbiologia e Imunologia, Jefrey K. Actor. Fatores de susceptibilidade: -Altas temperaturas -Elevada umidade relativa do ar -Pele oleosa -Elevada sudorese -Fatores hereditários. Fatores de virulência Heloá Kapor MDS - Dr. Thomas Habif Micoses Superficiais HKB Infecções fúngicas limitadas às superfícies da pele e dos peles, sendo apenas de importância cosmética. 1.Pitiríase versicolor Conhecida como "micose de praia", atinge camadas mais superficiais da pele (estrato córneo) e pelos. Fungo: Malassezia furfur Pseudo-dimórfico com levedura lipofílica e hifa com afinidade à melanócitos. M ycology O nline - U niversity of A delaide -Ácido azelaico: ação anti-tirosinase, ou seja, inibição da produção de melanina e da ação de neutrófilos -Hidrolases, lipases e proteases: dano à lipídios teciduais para utilizar no metabolismo. -Catalase + Não invasores Dermatose crônica, recidiva, que pode se apresentar como um eritema ou lesões papulosas, exsudativas e descamativas. Se exacerba com o estresse ou privação do sono. Manifestação Máculas isoladas, hiper ou hipopigmentadas na pele, geralmente no tórax, nas costas, nos braços ou no abdome. Resposta imunológica Pouca ou nenhuma resposta imunológica Resposta inflamatória: derivados da quebra do AA, produção de citocinas e ação dos fagócitos. 2,Dermatite Seborreica Fungo: Malassezia globosa Afinidade com glândulas sebáceas Diagnóstico: micológico direto Tratamento Tópico ou via oral Inibidores de síntese no ergoesterol Ex: Cetoconazol Frontier - Cellular and infection mycrobiology HKB Mycology Online - University of Adelaide Fungo: Hortae wenecki Cresce em temperaturas elevadas, em restos vegetais, esgoto ou no solo Manifestação -Palma das mãos ou plantas dos pés. -Não descamativa -Bordas bem delimitadas -Diagnóstico diferencial: melanoma Tratamento Soluções ceratolíticas ou ácido salicílico, sendo derivados imidazólicos. Normalmente uso tópico como cremes azóis e terbinafina. 4. Piedra Branca Micose assintomática, frequente na Europa, Oriente e EUA, mais comum em adultos e jovens e relacionada a falta de higiene, Fungo: Trichosporon sp. Parasita de cabelo e pelos das regiões axilares, pubianos, perianal, barba e bigode. Manifestação Nódulos macios, pastosos e de cor branca em pelos ou cabelo. Tratamento Cortar o pelo da área afetada Uso de antifúngicos tópicos como imidazólicos e piritionato de zinco. Heloá Kapor S cielo Micose frequente na América do Sul, Indonésia e Vietnã. Infecção crônica e assintomática, sendo pouco frequente e cosmopolita (climas tropicais e subtropicais). 3. Tinea Nigra Medical News Today M ycology O nline - U niversity of A delaide 5. Piedra Preta Eadisciplinas - USP Fungo: Piedraia hortae Produtor de melanina Encontrado apenas nos cabelos Manifestação Nódulos endurecidos de coloração escura, fortemente aderidos ao fio. Diagnóstico Exame direto de KOH 20% - Artroconídios castanhos Tratamento Cortar os cabelos afetados Sistêmico: terbinafina - 250mg/dia durante 6 semanas. Infecções fúngicas, causadas por dermatófitos, na camada queratinizada da pele, pelos e unhas, que podem provocar respostas sintomáticas no hospedeiro. -Doença classificada de acordo com o local anatômico. -Resposta imune: processo inflamatória com destruição do tecido do hospedeiro e resposta imune intensa. -Fungos filamentosos queratinofílicos com capacidade de invasão que atingem a derme e infectam estruturas queratinizadas (pele, cabelo e unha), e possuem queratinase e catalase como fatores de virulência. Podem ser: Microsporum, Trichophyton e Epidermophyton -Transmissão: os dermatófitos são contagiosos e frequentemente transmitidos pela exposição à pela descamada, unhas, cabelos e objetos contaminados por hifas ou conídios. -Tratamento: tópico ou via oral - inibidores de síntese do ergoesterol ou síntese de microtúbulos. Tinea corporis Fungo: Trichopyton rubrum ou Epidermophyton flocosum. -Comum em atletas de esporte com contato corpo a corpo. Fungos: Trichophyton rubrum ou trichopyton mentagrophytes. Invasão das hifas nas unhas, deixando-as amareladas, quebradiças e espessas. Formas -Superficial branca -Subungueal proximal (imunossuprimidos) -Subungueal distal lateral (corresponde a 70 ou 80% dos casos. Tratamento: é longo, levando até 1 ano, pois a unha cresce cerca de 2 mm por mês. Deve-se combinar tratamento tópico e sistêmico, quando há comprometimento da matriz ungueal. Tinea capitis Conhecida como tinha do couro cabeludo Endotrix -Fungos: trycophyton menagrophytes, tricophyton violaceum e tricophyton tonsurans. HeloáKapor M D S - M anuals Micoses cutâneas HKB 1.Dermatófitos -Lesões extensas com localização preferencial nos braços, face e pescoço, são anulares, área central clara e descamativa, borda vermelha, isoladas ou confluentes, podendo ter vesículas ou pústulas em sua borda. -Causa prurido -Transmissão: contato corpo a corpo. Tinea ungueum Conhecida como tinha da unha ou onicomicose. M D S - M an ua ls Heloá Kapor Tinea barbae Fungos: Trichophyton verrucosum, Microsporum canis ou Trichophyton violaceum.HKB Ectorix -Fungos: Microsporum canis ou Microsporum gypseum -Pouca e grandes áreas de alopécia -Exame direto do pelo com artroconídios por fora dele. S cielo Tinea fávica Conhecida como tinha alopeciante Fungo: Trichophyton schoenleinni -Godê fávico: formações amareladas de massa necrótica composta por micélios, esporos, células, sebo e exsudato;Revista SPDV 70 -2012/ Mycology Online - University of Adelaide MDS Manuals/ Mycology Online - University of Adelaide Tinea pedis Fungos: Trichophyton ruburum, Trichophyton mentagrophytes, Trichophyton interdigitale ou Epidermophyton floccosum. MDS Manuals/ Mycology Online - University of Adelaide Tinea cruris Tinha da região inguino-crural Fungos: Trichophyton ruburum, ou Epidermophyton floccosum. Atlas Demartológico/ Mycology Online - University of Adelaide 2. Candidíase Doenças causadas por Candida albicans ou outras espécies que compõem a microbiota da mucosa do trato digestório e vaginal, na forma de levedura. -A infecção pode atingir mucosas, tecido cutâneo e, em alguns casos, pode ser sistêmica, com manifestações clínicas variadas. Candidíase oral -Comum em recém nascidos -Raras em adultos, mas ocorrem em indivíduos com HIV Candidíase vulvo-vaginal -Ocorre em gestantes. -Pequenas e múltiplas áreas de alopécia, geralmente parciais. -Exame realizado direto do pelo, que possui artroconídios do fungo em seu interior S ci el o HKB Esporotricose Fungo: Complexo Sphorotrix schenkii Fungo termodimórfico: 25º forma de bolor - pluricelular 37º forma de levedura - unicelular Fatores de virulência -Dimorfismo fúngico -Catalase + -SOD Transmissão -Pele rompida (traumas, feridas e arranhaduras) em contato com secreção de feridas de animais contaminados. -Inoculação traumática do micélio fúngico proveniente do solo vegetais ou matéria orgânica contaminada e transmissão zoonótica. Tipos -Esporitricose cutânea: uma ou múltiplas lesões, localizadas principalmente nas mãos e braços. -Esporitricose linfocutânea: pequenos nódulos subcutâneos seguindo o trajeto do sistema linfático da região afetada. -Esporitricose extracutânea: localizada em ossos e mucosas. -Esporitricose disseminada: comprometimento de vários órgãos e/ou sistemas. Infecções fúngicas que envolvem camadas mais profundas da pele, incluindo a córnea, os músculos e o tecido conjuntivo. -Fungo saprófito no meio ambiente -Relacionadas à ocupação profissional (ex: jardineiro) -Reservatório animal: gatos -Brasil - Rio de Janeiro é o estado mais afetado. Heloá Kapor Hospital Nossa Senhora da Conceição Micoses subcutâneas Sintomas -Forma cutâneas e linfocutânea: prurido, feridas eritematosas com bordas acastanhadas -Casos graves: tosse falta de ar, dor ao respirar, febre (esporotricose pulmonar), mialgia e artralgia (esportotricose extracutânea). Mycology Online - University of Adelaide Linfocutânea Acomete pele, tecido subcutâneo e gânglios linfáticos regionais. -Lesão primária: porta de entrada - nódulo pequeno que pode ulcerar. -2 semanas após o aparecimento da primeira lesão: cordão endurecido que segue por um caso linfático em direção ao gânglio. Nódulos subcutâneos linfáticos indolores que se estendem ao longo do curso de drenagem da lesão primária. -Com o tempo, os nódulos podem ulcerar e liberar pus. Resposta imune Celular Th1 - aumento de macrófagos Th17 - aumento dos neutrófilos que acentua o processo inflamatório. Diagnóstico -Cultura do material (pus ou secreção) -Exame micológico direto -Microscopia após a cultura -Sorológico -Histopatológico (biópsia) Tratamento Intraconazol, fluconazol, terbanafina, anfotericina B, podendo ser tópico, via oral ou intravenoso dependendo do grau da doença. -Restrição em gestantes e idosos -Tratamento longo, podendo durar de 3 meses a 1 ano. Heloá Kapor A natpad Micoses sistêmicas Infecções fúngicas endêmicas, causadas por fungos dimórficos confinadas em regiões geográficas específicas. HKB Infecção A infecção se dá pela inalação ou penetração pela mucosa de propágulos. Formas clínicas: mucocutânea ou tegumentar, linfática ou ganglionar e visceral. Patogênese -Inalação de conídios -Nos alvéolos ocorre a conversão da forma filamentosa para forma leveduriforme -Do pulmão pode ocorrer disseminação hematogênica, que pode ser assintomática. -A resposta imune apresenta padrão neutrofílico e granulomatoso. 1.Paracoccidoidomicose Fungo: Paracoccidioides brasisliensis Grande variabilidade genética Fatores de virulência -Capacidade de sintetizar melanina: reduz a fagocitose por macrófagos e resistência a antifúngicos (anfotericina B). -Glicoproteína gp43: liga-se a laminina, aumentando a adesão do fungo às células epiteliais. Manifestação -Quadro agudo/subagudo: acomete o sistema reticuloendotelial, e costuma ocorrer em pacientes imunossuprimidos. -Quadro crônico: semelhante a tuberculose, contudo, o comprometimento pulmonar ocorre nos campos médios e inferiores do órgão. Podem apresentar lesões ulcerativas ou pápulo-nodulares na mucosa e vestíbulo nasal.Anais Brasileiros de Dermatologia Heloá Kapor Tortora Fungo: Coccidioides immitis Fungo dimórfico Comum nas Américas do Norte, Central e Sul, conhecida como Febre do Vale ou Febre de San Joaquin. Patogênese HKB Resposta imune Reação inflamatória crônica e supurativa, apresentando granulomas constituídos por macrófagos, células epitelioides e células gigantes., contendo fungos viáveis em seu interior. Anais Brasileiros de Dermatologia 2.Coccidoidomicose Diagnóstico -Identificação dos assintomáticos por teste cutâneo, testes sorológicos e biologia molecular. -Identificação das esférulas em fluídos e tecidos, Tratamento Cetoconazol e intraconazol, Manifestações -A maioria dos indivíduos é assintomático. -Em 1% dos casos ocorre um quadro disseminado semelhante a tuberculose A natpad Fungo: Histoplasma capsulatum -Fungo dimórfico -Formam esporos que se disseminam a partir de fezes de aves e morcegos e são inalados pelo indivíduo. 3.Histoplasmose Tortora Patogênese -Inalação de conídios -Nos alvéolos ocorre a conversão da forma filamentosa para a forma leveduriforme. -No pulmão ocorre a fagocitose por macrófagos e neutrófilos. O fungo consegue sobreviver dentro dos macrófagos, sendo transportado para os linfonodos hilares e mediastinais, por onde ocorre a disseminação. -A forma leveduriforme sobrevive e se multiplica dentro dos macrófagos. -Mesmo com a disseminação, a resposta imune adaptativa mediada por linfócitos TCD4+ com padrão Th1 promove a destruição dos fungos e contém a doença. Manifestações clínicas -Quadro semelhante a tuberculose pulmonar -A quantidade de conídios inalados é determinante para a instalação da doenças em imunocompetentes. -Histoplasmose pulmonar aguda: febre, calafrios, fadiga, tosse seca, mialgia, artrite ou artralgia, frequentemente acompanhada de eritema nodoso, com comprometimento hilar ou mediastinal. -Histoplasmose pulmonar crônica: febre, fadiga. anorexia, perda de peso, tosse produtiva com escarro purulento e hemoptise. Na radiografia de tórax ocorrem múltiplas cavitações e fibrose extensa nos lobos inferiores -Este quadro pode correr em idosos com DPOC Histoplasmose disseminada: ocorre em pacientes imunossuprimidos. Heloá Kapor Jo rn al B ra si le iro d e P ne um ol og ia - 20 15 e A na tp ad Fungo: Aspergillus fumigatus -Distribuição universal no ambiente -Encontrados em material em decomposição e podemcrescer a temperatura de 50º; -Fator de virulência: toxina aflatoxina. Manifestação clínica -Forma cutânea: pápulas, pústulas, nódulos, abcessos e lesões necrosantes. -Foco primário: pulmonar, bola fúngica podendo estar associado a tuberculose. -Disseminação hematogênico -Em imunossuprimidos - aspergilose invasiva. HKB 4.Apergilose A. Tomografia de tórax com massa intracavitária sugestiva de bola fúngica. B. Óstio do lobo superior direito com destruição da arquitetura do segmento apical. C. Massa esbranquiçada intracavitária com áreas necróticas e aspecto endoscópico sugestivo de infecção fúngica. D. Grandes colônias vegetantes com hifas septadas e entrelaçadas e ramificação dicotômico, crescendo nas paredes e luz de brônquios e vasos. 5. Candidíase Fungo: Candida albicans -Isolada da microbiota da boca, orofaringe, trato digestório, vagina e pele de indivíduos sadios. Fatores de virulência -Dimorfismo -Adesinas -Produção de enzimas: proteinases e fosfolipases -Cândida-toxina Fatores para o desenvolvimento -Intrínsecos: idade, doenças crônicas e imunosupressão -Extrínseco: medicamentos, intervenções clínicas e cirúrgicas, sondas, cateteres, respiradores, cirurgias, transplantes, agentes físicos, traumas e queimaduras. Candidíase Oral -Conhecida como estomatite cremosa ou monilíase -Comum em recém nascidos de parto natural e imunossuprimidos -Caracterizada por placas brancas, isoladas ou confluentes, aderentes à mucosa, com aspecto membranoso e, às vezes, rodeadas por halo eritematoso. HKB Heloá Kapor Anatpad Fungo: Criptococcus neoformans -Encontrado no solo, fezes e pombos. -Apresenta cápsula mucopolissacarídica, sobrevivendo em ambiente hostil por meses ou anos, nos tecidos a cápsula é maior e no meio ambiente é delgada. ´-Pode propagar-se por contiguidade à faringe, laringe, esôfago e via hematogênica. -A infecção na glande (balanite) é considerada uma IST. Candidíase sistêmica -Candidemia: 1- a 12% das infecções nosocomias. -Acomete rins, cérebro, coração, trato digestivo, brônquios, pulmões e sangue, -Endocardites podem ocorrer em indivíduos usuários de drogas. -Sintomas e sinais: febre, mal-estar geral, dor muscular, erupção cutânea e endoftalmites A natpad 6. Criptococose Fatores de virulência -Cápsula -Melanina -Enzimas: fosfolipase, proteinase, urease e fenol-oxidase. Infecção -O fungo é inalado, atingindo primeiramente os pulmões, mas tem tropismo sistema nervoso central, podendo causar meningite -A infecção se da em pacientes imunossuprimidos. Sintomas Cefaleia, rigidez da nuca, letargia, alterações de comportamento, confusão, anormalidades visuais, náuseas, vômitos e convulsões. -Apenas 50% dos pacientes apresentam febre. Heloá Kapor HKB Referências bibliográfica MALE, D. et al. Imunologia. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 6 ed. São Paulo: Atheneu, 2015. MURRAY, P. R.; ROSENTHAL, K. S.; PFALLER, M. A. Microbiologia médica. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017 ACTOR, J. K., Imunologia e microbiologia. 1 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. Capítulos 10 e 15 MURRAY, Patrick; ROSENTHAL, Ken; PFALLER, Michael. Microbiologia Médica. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier.
Compartilhar