Buscar

Sistema cardiovascular: pulsos arterial, venoso jugular e pressão arterial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Sistema cardiovascular: pulsos arterial, venoso jugular e pressão arterial
Lavínia Vasconcellos Patrus Pena 2020-21
2020-21
· Pulsos arterial + venoso:
· Onda A e depressão X no exame fisiológico
	
	Carotídeo
	Jugular
	Morfologia da onda
	Monofásico
	Bi ou trifásico
	Palpável
	Sim
	Não
	Compressão na base do pescoço
	Não se altera
	Desaparece
	Inspiração
	Não se altera
	Diminui
	Mudança da posição postural
	Não se altera
	Sofre alterações
pulso arterial
· Sístole ventricular -> aorta fica dilatada para acomodar a quantidade de sangue
· Suficiências atrioventricular e aórtica
· Existe uma resistência no sentido contrário
· Ascensão rápida: lançamento de sangue do ventrículo -> pressão diminui aos poucos -> outra onda de ascensão (incisura dicrótica): pressão da valva aórtica que auxilia + ainda levar o sangue para a periferia
· Pulso arterial monofásico no exame fisiológico
· Localização: carotídeo, radial, axilar, braquial, femoral, poplíteo, tibial posterior
· Em parada -> procurar pulsos centrais como carotídeo ou femoral (vasos + calibrosos)
· Comparar pulsos nos dois lados -> síndromes obstrutivas por exemplo
frequência
· Normal: 60 – 100 ppm 
· Taquisfigmia: >100 ppm (exercício, cafeísmo, hipertireoidismo, febre, taquiarritmias)
· Bradisfigmia: < 60 ppm (condicionamento físico, hipotireoidismo, HIC, IAM, BAV) 
Ritmo 
· Sequência das pulsações
· Regular: intervalos iguais
· Irregular: intervalos diferentes
· Sinusal: alternância de pulsações, ora + rápidas, ora + lentas associadas com a respiração
· Inspiração: pulsações rápidas
· Expiração: pulsações lentas
· Extrassístole ventricular: falhas na sequência das pulsações como pausa compensatória
· Bloqueio atrioventricular de 2 grau: falhas na sequência das pulsações
· Fibrilação atrial: completa e constante irregularidade do pulso -> + déficit de pulso (principalmente quando a FC é alta)
· Déficit de pulso: 
· Número de batimentos cardíacos é maior que o número de pulsações da artéria radial
· Extrassistolia ventricular e fibrilação atrial
Amplitude
· Diretamente relacionada com o grau de enchimento da artéria durante a sístole e seu esvaziamento durante a diástole
· Magnus célere: pico rápido -> dura pouco, não ocorre aumento da frequência
· Filiforme: parvus + célere
	Diminuída (parvus)
	Aumentada (magnus)
	Estenose aórtica
	Insuficiência aórtica
	Estenose mitral
	Comunicações AV
	Pericardite constritiva
	Estados hiperdinâmicos: ansiedade, gravidez, exercício físico, hipertireoidismo, anemia
	Miocardiopatias (IC)
	
	choque
	
Contorno da onda de pulso
· Bisferiens:
· Pulso amplo com 2 picos na sístole entre B1 e B2
· Volume regurgitado para ventrículo na insuficiência aórtica
· Bífico:
· Dois picos na sístole
· Primeiro componente: decorrente da fase de ejeção rápida, sendo limitado no momento em que se estabelece a obstrução dinâmica ao fluxo sanguíneo
· Segundo componente: ejeção + lenta, com configuração de um domo
· Estenose dinâmica aórtica: VE muito hipertrofiado se contrai para laçar o sangue -> sangue passa muito fortemente -> própria musculatura faz uma obstrução na saída do sangue (onda + baixa)
· Dicrótico:
· Pico na diástole + intenso e nítido (+ uma onda de menor intensidade que ocorro imediatamente depois)
· Compressão alta da artéria -> dicrótico = segunda onda desaparece; bisferiens = + nítido
· Diastólico (depois de B2)
· Pulso alternante
· Alterna intensidade maior e menor com a mesma frequência
· + perceptível no pulso radial
· Um dos sinais + precoces de disfunção ventricular
· Alteração da intensidade das bulhas e dos sopros
· Sensibilizado pela posição sentada ou em pé
· Quando + intensos os achados, maior a disfunção
· Insuficiência cardíaca congestiva
· Pulso paradoxal (ou de Kussmaul)
· Diminui de intensidade ou desaparece com a inspiração
· Exacerbação de um fenômeno normal (queda da pressão com a inspiração)
· Tamponamento cardíaco, pericardite constritiva, asma severa ou DPOC
· Pulso parvus e tardus (anacrótico):
· Amplitude diminuída e retardo da elevação do pulso, que se encontra lentificado
· Sinal de desenvolvimento tardio
· Estenose aórtica
· Características da parede arterial
pulso venoso jugular
· Sangue passa -> colabamento da parede das veias logo em seguida: onda de deflexão
· Sangue passando no momento: onda positiva no gráfico de pressão
· Formado por 3 ondas e 2 deflexões
· Onda A: contração atrial direita
· Onda C: aumento transitório da pressão dentro do AD que ocorre ao aumentar a pressão ventricular durante a fase de contração isovolumétrica
· Onda V: aumento da pressão sanguínea no AD que se transmite à jugular durante o enchimento atrial
· Deflexão X: colapso sistólico = relaxamento atrial
· Deflexão Y: colapso diastólico = abertura da valva tricúspide e corresponde à fase de enchimento ventricular
· Contração isovolumétrica -> pressão aumenta -> curva ascendente
· Válvula abre -> pressão cai -> curva descendente
· Ausência de onda A: fibrilação atrial
· Onda A gigante: estenose tricúspide, hipertensão pulmonar, diminuição da complacência
· Onda A em canhão: BAVT
· Onda V gigante (arterialização): insuficiência tricúspide
· Ausência de deflexão X: fibrilação atrial
· Deflexão Y profunda: pressão venosa muito elevada (pericardite constritiva e derrame pericórdico)
· Técnica de exame
· Decúbito 45o
· Normal: não visível ou até 1-2 cm do ângulo esternal
· Diâmetro da veia não deve ser usado como sinal clínico de pressão aumentada
pressão arterial
· PA = Débito Cardíaco x Resistência Periférica 
· PA também depende da elasticidade da parede dos grandes vasos, da viscosidade sanguínea e da volemia
· Débito cardíaco = volume sistólico x Frequência Cardíaca
· Débito cardíaco em repouso = 5 a 6 L/min; durante exercício = até 30 L/min 
· Resistência Periférica: vasocontratilidade da rede arteriolar
· Sistema nervoso simpático (receptores alfa e beta) e sistema humoral (angiotensina e catecolaminas, prostaglandinas e cianinas)
· Elasticidade da parede dos vasos sanguíneos
· Volemia
· Viscosidade Sanguínea 
· Mosaico de Page
· Sons de Korotkoff:
· Dar atenção ao hiato auscultatório principalmente em idosos
· Método:
· Repouso 3 a 5 min
· Paciente confortável (não estar com bexiga cheia não ter praticado exercícios há 60 min)
· Posicionamento: assentado, braço à altura do coração
· Medir em ortostatismo, após 3 min 
· Escolha do manguito
· Posicionar o manguito 2 a 3 cm acima da fossa cubital
· Estimar a PAS pela palpação do pulso radial
· Inflar o manguito 20 a 30 mmHg acima da PAS obtida pela palpação
· Desinsuflação lenta
· Na 1a consulta: medir em ambos os braços
· Equipamento validado e periodicamente calibrado 
3
lAVÍNIA VASCONCELLOS PATRUS pena

Continue navegando