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Aventura-solo - O pequeno príncipe

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1. Imagine que você é um piloto de avião. Já 
viajou pelo mundo inteiro, consegue distinguir, 
por exemplo, a China e o Arizona. Já conheceu e 
conversou com muitas pessoas sérias. No 
entanto, por ser piloto e voar muito. “Vivi 
portanto só, sem amigo com quem pudesse 
realmente conversar, até o dia, cerca de seis 
anos atrás, em que tive uma pane no deserto 
do Saara.” Se você acha que esse trecho indica 
que a narrativa se desenvolverá em primeira 
pessoa, vá para o número 23. Se você considera 
que esse trecho é a voz de uma das personagens, 
apresentada por um narrador onisciente, vá para 
o número 17. 
2. Não. Como o príncipe explica à rosa, não há 
tigres em seu planeta. Tente uma dica: vá para o 
número 38. 
3. Você está certo (e o narrador também!), o uso 
do acento indicativo de crase é necessário 
porque há uma preposição a que se liga à primeira 
letra do pronome aquele, independentemente de 
ser masculino ou feminino. Se trocássemos a 
preposição a por uma equivalente, teríamos 
“Corro o risco de dar, para aqueles que não 
conhecem o nosso planeta, uma falsa ideia dele.” 
Vá para o número 30. 
4. Você está certo. Apesar de narrada em 
primeira pessoa, a personagem protagonista da 
história é o pequeno príncipe. Vá para o número 
32 
5. Sim! Essa explicação é claramente 
metafórica. A metáfora é uma figura de 
linguagem que se estabelece a partir de uma 
comparação implícita. Nesse caso, as sementes 
boas ou más podem ser interpretadas como 
coisas boas ou ruins que aparecem nas nossas 
vidas e que podem – ou não – permanecer. 
Depende de nós arrancarmos as sementes más, 
não deixá-las crescer e tomar conta de nossas 
vidas até “rachar”, destruindo tudo, como os 
baobás. Vá para o número 29. 
6. Na oração “Dizem que são tão belas!” o sujeito 
é indeterminado, porque não há uma referência 
a quem realiza a ação. Alguém diz, mas não há 
como saber exatamente quem. Vá para o número 
14. 
7. A serpente também é uma referência bíblica. 
Além dessas, observe o trecho em que o príncipe 
anuncia a sua volta para casa: “Eu parecerei 
sofrer... eu parecerei morrer.” E logo depois: “Eu 
parecerei morto e não será verdade...” Jesus 
sofreu, pareceu morrer. Mas sabemos que ele 
está vivo, voltou para casa, para junto do pai! 
Maravilhoso, não é? Vá para o número 50. 
8. Você tenta consolá-lo, mas tudo é em vão. 
“Pôs-se bruscamente a soluçar. A noite caíra. 
Larguei as ferramentas. Ria-me do martelo, do 
parafuso, da sede e da morte. Havia numa 
estrela, num planeta, o meu, a Terra, um 
principezinho a consolar! Tomei-o nos braços. 
Embalei-o. E lhe dizia: "A flor que tu amas não 
está em perigo... Vou desenhar uma pequena 
mordaça para o carneiro... Uma armadura para a 
flor... Eu...". Eu não sabia o que dizer. Sentia-me 
desajeitado. Não sabia como atingi-lo, onde 
encontrá-lo... É tão misterioso, o país das 
lágrimas.” Somente mais tarde você fica 
sabendo sobre a flor, que era tão importante 
para o príncipe. Vá para o número 40. 
9. Conversando com a raposa, após descobrir o 
que é cativar, o principezinho descobre que sua 
rosa não é igual a milhares de outras rosas. Ela 
é, para ele, única no mundo, pois foi a ela que ele 
regou, que protegeu do vento e das larvas. Há 
uma simbologia contida aqui. As pessoas 
aparentemente são iguais, mas aquelas que nos 
cativam tornam-se, também, únicas no mundo. Vá 
para o número 41. 
10. Já que seus carneiros não satisfizeram o 
príncipe, você resolve desenhar uma caixa e diz 
que o carneiro está dentro. O principezinho fica 
muito feliz e pergunta se o carneiro precisará de 
muito capim, pois conta que é muito pequeno o 
lugar onde mora. A princípio, você não 
compreende de onde ele vem. O pequeno príncipe 
tem o costume de fazer milhares de perguntas, 
mas nunca responde a nenhuma pergunta que 
você faz. É por meio de detalhes, palavras 
pronunciadas ao acaso que você começa a 
descobrir mais coisas sobre seu estranho amigo. 
Se você descobre que ele vem de outro país, vá 
para o número 43. Mas, se você enfim percebe 
que ele veio do céu, vá para o número 28. 
11. Se você acha que a personagem-narradora é 
protagonista da narrativa, vá para o número 36. 
Se você acha que ela não é a protagonista, vá 
para o número 4. 
12. Não... você não se considera um bom 
desenhista para fazer o desenho de um carneiro. 
Vá para o número 35. 
13. Não! Essa não é a única passagem bíblica que 
se pode encontrar no texto. A serpente que fala 
por enigmas é, também, uma referência à 
serpente bíblica. Vá para o número 7. 
14. O príncipe começa a visitar vários planetas: 
do rei, do bêbado, do homem de negócios, do 
acendedor de lampiões. Observe que eles não 
têm nomes, são apresentados a partir de suas 
características e ações. Se você acha que essas 
personagens podem ser consideradas tipos, vá 
para o número 37. Se você acha que essas 
personagens são uma forma de universalização 
da narrativa, vá para o número 19. 
15. Não! Não é a voz de alguém que pudesse, de 
alguma forma, ajudá-lo. Você continua perdido, 
no deserto do Saara, a milhas e milhas de 
qualquer terra habitada, com seu avião 
estragado e água para somente 8 dias. Você 
perdeu uma vida. Volte para o número 32. 
16. Você está certo novamente! Há uma 
referência clara à passagem bíblica em que 
Jesus chega à beira de um poço e pede água. 
”Havia ali o poço de Jacó. Jesus, cansado da 
viagem, sentou-se à beira do poço. Isto se deu 
por volta do meio-dia. Nisso veio uma mulher 
samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: "Dê-me 
um pouco de água". (Os seus discípulos tinham 
ido à cidade comprar comida.) A mulher 
samaritana lhe perguntou: “Como o Senhor, 
sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água 
para beber? " (Pois os judeus não se dão bem 
com os samaritanos.) Jesus lhe respondeu: "Se 
você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está 
pedindo água, você lhe teria pedido e ele lhe 
teria dado água viva". Disse a mulher: "O 
senhor não tem com que tirar a água, e o poço é 
fundo. Onde pode conseguir essa água viva? 
Acaso o senhor é maior do que o nosso pai Jacó, 
que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, 
bem como seus filhos e seu gado? " Jesus 
respondeu: "Quem beber desta água terá sede 
outra vez, mas quem beber da água que eu lhe 
der nunca mais terá sede. Pelo contrário, a 
água que eu lhe der se tornará nele uma fonte 
de água a jorrar para a vida eterna". João 4:6-
14. Ele é a fonte de água viva. Ele retira toda a 
sede. Lembre-se de que o príncipe pediu para 
beber dessa água. Não uma água qualquer. Ele 
queria a água viva! Vá para o número 47. 
17. A narrativa é em primeira pessoa. A 
personagem-narradora conta sua própria 
história, a não ser nos momentos em que nos 
conta o que ficou sabendo pelo próprio pequeno 
príncipe, momentos dos quais não participou. Aí 
nos conta como se fosse um narrador onisciente. 
Vá para o número 11. 
18. No oitavo dia da pane, ao beber a última gota 
de água, o narrador e o príncipe decidem 
procurar um poço, algo absolutamente 
improvável no meio do deserto. O príncipe faz 
duas afirmativas: “As estrelas são belas por 
causa de uma flor que não se vê.” “O deserto é 
belo porque esconde um poço em algum lugar.” Se 
você acha que essas afirmativas não estão 
relacionadas entre si devem ser lidas de forma 
literal, vá para o número 46. Se você acha que 
essas afirmativas estão ligadas entre si, são 
metafóricas e devem ser interpretadas, vá para 
o número 26. 
19. A universalização é a possibilidade de as 
pessoas se reconhecerem em determinada 
personagem. As personagens que o príncipe 
encontra nos planetas são construídas de 
maneira a criticar determinadas ações humanas. 
Não tendo nome, podem representar qualquer 
pessoa que tenha aquelas características ou aja 
daquela forma. Vá para o número 27. 
20. A grande ameaça enfrentada pelo planeta do 
pequeno príncipe são os baobás,árvores grandes 
como elefantes. “No planeta do principezinho 
havia, como em todos os outros planetas, ervas 
boas e más. Por conseguinte, sementes boas, de 
ervas boas; sementes más, de ervas más. Mas as 
sementes são invisíveis. Elas dormem no segredo 
da terra até que uma cisme de despertar. Então 
ela espreguiça, e lança timidamente para o sol 
um inofensivo galhinho. Se é de roseira ou 
rabanete, podemos deixar que cresça à vontade. 
Mas quando se trata de uma planta ruim, é 
preciso arrancar logo, mal a tenhamos 
conhecido.” Esse é o caso dos baobás. Ele não 
pode deixá-los crescer, tem que cortá-los 
enquanto são pequenos, caso contrário eles 
tomam conta do planeta, fazendo-o rachar. A 
explicação sobre as sementes boas e ruins 
utiliza uma figura de linguagem. Se você acha 
que essa figura é uma personificação, vá para o 
número 49. Mas se você acha que nessa 
explicação se utiliza uma metáfora, vá para o 
número 5. 
21. O príncipe está inconsolável. “Eu não sabia o 
que dizer. Sentia-me desajeitado. Não sabia 
como atingi-lo, onde encontrá-lo... É tão 
misterioso, o país das lágrimas!” Você perde uma 
vida. Volte para o número 29. 
22. Realmente, a princípio o pequeno fica 
indignado e revoltado, sentindo-se enganado por 
ela. Mas, logo após conhecer a raposa, ele 
percebe que, na verdade, por ter cuidado da 
rosa, ela se tornou para ele única no mundo. Vá 
para o número 41. 
23. Esse trecho já mostra ao leitor que o 
narrador é também personagem e nos conta sua 
própria história. Vá para o número 11. 
24. Ele não pediu para ser levado a nenhum lugar. 
Lembre-se de que seu avião estava estragado e, 
além disso, ele não parecia absolutamente 
perdido. Vá para o número 48. 
25. Essas frases falam em cuidar dos outros, de 
um bem-estar recíproco. Nós nos tornamos 
responsáveis pelos outros: nossas famílias, 
nossos amigos. Não podemos decepcioná-los. A 
ideia de que somos responsáveis pelos outros, de 
que o que é importante não é visível aos olhos nos 
faz compreender que não podemos agir de 
maneira irresponsável. Que nossas atitudes 
podem alegrar ou magoar as pessoas que gostam 
de nós. Por isso, temos que agir de maneira a não 
fazer o mal, já que esse mal atingirá, também, as 
pessoas que gostam de nós. Vá para o número 18. 
26. Você está certo! As frases do livro estão 
carregadas de significação! Nesse caso, as duas 
afirmativas estão interligadas e, juntas, 
explicam também o segredo da raposa: “O 
essencial é invisível aos olhos. Só se vê bem com 
o coração”. A beleza das estrelas está, também, 
no que não se vê: a rosa. A beleza do deserto 
está no poço, que pode ser encontrado em algum 
lugar, a qualquer momento. A magia da leitura 
dessa obra está em conseguir entender as lições 
que o pequeno príncipe nos dá. Vá para o número 
44. 
27. E o pequeno príncipe, depois de visitar 
vários planetas, resolveu conhecer a Terra. 
Depois de uma breve descrição, em que ele 
exagera um pouco, o narrador nos diz: “Corro o 
risco de dar, àqueles que não conhecem o nosso 
planeta, uma falsa ideia dele.” Nesse enunciado, 
há a ocorrência do acento indicativo de crase na 
palavra àqueles. Se você acha que o enunciado 
está certo, vá para o número 3. Se, ao contrário, 
você acha que não pode haver crase pois aqueles 
é uma palavra masculina, vá para o número 39. 
28. Você descobre que o principezinho vem de 
outro planeta, o asteroide B 612, descoberto a 
primeira vez em 1909 por um astrônomo turco, 
que não foi levado a sério por causa das roupas 
que usava. Somente em 1920, quando se vestiu à 
moda europeia é que teve sua descoberta 
reconhecida. Como as pessoas grandes são 
complicadas! Conversando com seu pequeno 
amigo, você descobre que o planeta dele é muito 
pequeno, mas enfrenta uma terrível ameaça. Se 
você acha que a ameaça que o planeta enfrenta 
são os tigres, com suas temíveis garras, vá para 
o número 2. Se você acha que a ameaça é outra, 
vá para o número 38. 
29. O principezinho está muito preocupado, com 
medo de que o carneiro coma sua flor, apesar dos 
espinhos. Você não entende, está muito ocupado 
com o conserto do avião, com o que chama de 
“coisas sérias”, o que faz o príncipe explodir: “Tu 
falas como as pessoas grandes! Eu conheço um 
planeta onde há um sujeito vermelho, quase 
roxo. Nunca cheirou uma flor. Nunca olhou uma 
estrela. Nunca amou ninguém. Nunca fez outra 
coisa senão somas. E o dia todo repete como tu: 
"Eu sou um homem sério. Eu sou um homem 
sério!" e isso o faz inchar-se de orgulho. Mas ele 
não é um homem; é um cogumelo! Há milhões e 
milhões de anos que as flores fabricam espinhos. 
Há milhões e milhões de anos que os carneiros as 
comem, apesar de tudo. E não será sério 
procurar compreender por que perdem tanto 
tempo fabricando espinhos inúteis? Não terá 
importância a guerra dos carneiros e das flores? 
Não será mais importante que as contas do tal 
sujeito? E se eu, por minha vez, conheço uma flor 
única no mundo, que só existe no meu planeta, e 
que um belo dia um carneirinho pode liquidar num 
só golpe, sem avaliar o que faz, - isto não tem 
importância?!” Se, ao ver o príncipe chorar, você 
tenta consolá-lo, em vão, vá para o número 8. Se 
você consegue convencer o príncipe a contar 
toda a história, vá para o número 21. 
30. O pequeno príncipe utiliza, ao longo da 
narrativa, símbolos. A linguagem é conotativa, 
carregada de significações. A conversa do 
pequeno príncipe com a serpente é um exemplo 
disso. O príncipe reclama que ela fala por 
enigmas. No entanto, não é somente a serpente 
que faz isso. Quando o principezinho encontra o 
jardim de rosas isso fica claro. O príncipe se 
sente “extremamente infeliz. Sua flor lhe havia 
contado que ela era a única de sua espécie em 
todo o universo. E eis que havia cinco mil, 
iguaizinhas, num só jardim!” Qual a lição que ele 
aprende com isso? Se você acha que ele 
compreende, enfim, que a rosa mentira para ele, 
vá para o número 22. Se você acha que ele 
descobriu, enfim, a importância da sua rosa, vá 
para o número 9. 
31. Uma dica: ”Havia ali o poço de Jacó. Jesus, 
cansado da viagem, sentou-se à beira do poço. 
Isto se deu por volta do meio-dia. 
Nisso veio uma mulher samaritana tirar água. 
Disse-lhe Jesus: "Dê-me um pouco de água". 
(Os seus discípulos tinham ido à cidade comprar 
comida.) A mulher samaritana lhe perguntou: 
“Como o Senhor, sendo judeu, pede a mim, uma 
samaritana, água para beber? " (Pois os judeus 
não se dão bem com os samaritanos.) 
Jesus lhe respondeu: "Se você conhecesse o 
dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você 
lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva". 
Disse a mulher: "O senhor não tem com que 
tirar a água, e o poço é fundo. Onde pode 
conseguir essa água viva? Acaso o senhor é 
maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o 
poço, do qual ele mesmo bebeu, bem como seus 
filhos e seu gado?” Jesus respondeu: "Quem 
beber desta água terá sede outra vez, 
mas quem beber da água que eu lhe der nunca 
mais terá sede. Pelo contrário, a água que eu 
lhe der se tornará nele uma fonte de água a 
jorrar para a vida eterna". João 4:6-14. Vá para 
o número 16. 
32. Enfim, você vive só, sem amigo com quem 
possa realmente conversar, até o dia em que 
teve uma pane no deserto do Saara. Alguma 
coisa se quebrou no motor. E como não tinha com 
você mecânico ou passageiro, preparou-se para 
empreender sozinho o difícil conserto. Era, para 
você, questão de vida ou de morte. Só dava para 
oito dias a água que você tinha. Na primeira 
noite, você adormece sobre a areia, a milhas e 
milhas de qualquer terra habitada. Está mais 
isolado que o náufrago numa tábua, perdido no 
meio do mar. Nesse momento, você ouve uma voz. 
Se você acha que essa voz é de uma pessoa que 
milagrosamente veio ajudá-lo, vá para o número 
15. Se você acha que é a voz de uma criança que 
aparece ali sem que você saibade onde, vá para 
o número 45. 
33. Sim, essas frases falam do amor, da 
amizade, do cuidado que devemos ter com as 
pessoas que gostam de nós. Seus sentimentos 
devem ser valorizados e respeitados. Elas são 
únicas no mundo e o que é mais importante não 
aparece. Só os olhos do coração podem ver o que 
é essencial. Vá para o número 18. 
34. O sujeito oculto, ou implícito, é aquele que 
não aparece na oração, mas pode ser 
identificado pelo contexto ou pela terminação 
do verbo. Não é o caso. Volte para o número 40 
e analise novamente. 
35. Isso! Você tenta novamente o desenho da 
jiboia fechada. Mas seu pequeno interlocutor o 
surpreende mais uma vez: “Não! Não! Eu não 
quero um elefante numa jiboia. A jiboia é 
perigosa e o elefante toma muito espaço. Tudo é 
pequeno onde eu moro. Preciso é dum carneiro. 
Desenha-me um carneiro.”. Você tenta, mas não 
é fácil contentá-lo. “Não! Esse já está muito 
doente. Desenha outro.” “- Bem vês que isto não 
é um carneiro. É um bode... Olha os chifres...” 
“Este aí é muito velho. Quero um carneiro que 
viva muito.” Até que, finalmente, ele fica feliz. 
Se você resolve desenhar uma caixa, vá para o 
número 10. Se você faz um carneiro exatamente 
do jeito que ele queria, vá para o número 42. 
36. Não, a personagem-narradora não é a 
protagonista, ainda que a narração se dê em 
primeira pessoa. Volte para o número 11. 
37. Personagem-tipo é aquela considerada 
representativa dos comportamentos e das 
características físicas e psicológicas de uma 
classe ou de um grupo social. Portanto, essas 
personagens dos planetas podem sim, ser 
consideradas tipo, já que podem representar 
determinados grupos sociais. Vá para o número 
27. 
 
38. Essa é a grande ameaça! Se você quiser 
saber por que, vá para o número 20. 
39. Na verdade, nesse caso, o acento indicativo 
de crase indica a fusão da preposição a com a 
primeira letra da palavra aqueles, 
independentemente de ser masculina ou 
feminina. Se trocarmos a preposição a por uma 
equivalente, teríamos “Corro o risco de dar, para 
aqueles que não conhecem o nosso planeta, uma 
falsa ideia dele.”. Portanto, o enunciado está 
correto. Vá para o número 30. 
40. Você descobre que um belo dia nasceu um 
broto diferente dos outros, que o príncipe 
vigiava com cuidado (olha o perigo dos baobás!). 
Surgiu lentamente uma rosa, vaidosa e exigente. 
Logo pediu água, tinha medo dos tigres e das 
correntes de ar. Tantas foram as exigências, 
que a rosa entristeceu o príncipe, que resolveu 
partir. Ao se despedir, a rosa pediu perdão, 
confessou que amava o príncipe e desejou que ele 
fosse feliz. Até dispensou a redoma que a 
protegia das correntes de ar: “É preciso que eu 
suporte duas ou três larvas se quiser conhecer 
as borboletas. Dizem que são tão belas!” Se 
você acha que o trecho destacado apresenta um 
sujeito oculto, vá para o número 34. Mas, se você 
acha que o sujeito é indeterminado, vá para o 
número 6. 
41. Ao encontrar com a raposa, o pequeno 
príncipe descobre o sentido de cativar. 
Descobre, também, que sempre corremos o risco 
de chorar um pouco quando nos deixamos 
cativar. Ela lhe oferece um segredo contido em 
três frases: “O essencial é invisível aos olhos.” 
“Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a 
fez tão importante.” “Tu te tornas eternamente 
responsável por aquilo que cativas.” Se você acha 
que essas frases falam de amor e de amizade, vá 
para o número 33. Se você acha que essas frases 
nos ensinam a respeitar o outro e os sentimentos 
dele, vá para o número 25. 
42. Não, você realmente não sabe desenhar um 
carneiro, então desiste e resolve desenhar uma 
caixa. Uma caixa?! Sim. Para saber por que uma 
caixa, vá para o número 10. 
43. O principezinho não é de nenhum país que 
exista em nosso planeta. Você percebe isso 
quando ele pergunta: “Então, tu também vens do 
céu! De que planeta és tu?” Volte para o número 
10. 
44. 
 
Ao encontrar o poço, tudo parece estar 
preparado: a roldana, o balde, a corda. O 
príncipe diz que o poço canta. Ele diz ter sede 
dessa água. E o narrador compreende: “Essa 
água era muito mais que alimento. Nascera da 
caminhada sob as estrelas, do canto da roldana, 
do esforço do seu braço. Era boa para o coração, 
como um presente.” Se você acha que a 
satisfação deles é por ter saciado a sede, vá 
para o número 31. No entanto, se você acha que 
há mais por trás dessa passagem referente à 
água, vá para o número 16. 
45. Sim! Por incrível que pareça, é a voz de uma 
criança que não parecia nem perdida, nem morta 
de fadiga, nem morta de fome, de sede ou de 
medo. Não tinha absolutamente a aparência de 
uma criança perdida no deserto, a mil milhas da 
região habitada. A criança faz um pedido a você. 
Se você acha que ele pediu um desenho de um 
carneiro, vá para o número 48. Se você acha que 
ele pediu para ser levado de volta para sua casa, 
vá para o número 24. 
46. A linguagem utilizada em O pequeno príncipe 
é baseada em metáforas que devem ser 
interpretadas. Uma leitura apenas literal 
empobrece a grandiosidade do significado e a 
magia da obra se perde. Volte para o número 18. 
Você perdeu uma vida. 
47. Surpreendente, não é? Uma passagem 
bíblica claramente entremeada à narrativa. Se 
você acha que essa é a única passagem bíblica 
contida nesse texto, vá para o número 13. Mas, 
se você acha que há outras referências, vá para 
o número 7. 
48. Um carneiro???!!! Sim, desenha-me um 
carneiro... – ele pediu. E agora? Você não tem 
habilidade de desenhista pois, quando era 
pequeno, foi desencorajado pelas pessoas 
grandes ao tentar seus primeiros desenhos: o de 
uma jiboia digerindo um elefante, que as pessoas 
grandes nunca conseguiram entender. Mas, em 
virtude do pedido insólito, você resolve 
desenhar. Se você desenhou um carneiro, vá 
para o número 12. Se você resolve novamente 
tentar o desenho da jiboia fechada, vá para o 
número 35. 
49. Quase! A personificação, ou prosopopeia, é a 
figura de linguagem pela qual damos 
características de seres animados a seres 
inanimados. Ela também aparece na explicação: 
“Elas dormem no segredo da terra até que uma 
cisme de despertar. Então ela espreguiça, e 
lança timidamente para o sol um inofensivo 
galhinho.” No entanto, a metáfora se destaca. 
Para saber por que, vá para o número 5. 
50. “Se tu amas uma flor que se acha numa 
estrela, é doce, de noite, olhar o céu. Todas as 
estrelas estão floridas.” “Tu olharás, de noite, 
as estrelas. Onde eu moro é muito pequeno, para 
que eu possa te mostrar onde se encontra a 
minha. É melhor assim, minha estrela será então 
qualquer das estrelas. Gostarás de olhar todas 
elas... Serão, todas, tuas amigas. E depois, eu vou 
fazer-te um presente... “Tu, porém, terás 
estrelas como ninguém...” “Quando olhares o céu 
de noite, porque habitarei uma delas, porque 
numa delas estarei rindo, então será como se 
todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas 
que sabem rir!” “E quando te houveres consolado 
(a gente sempre se consola), tu te sentirás 
contente por me teres conhecido. Tu serás 
sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo. 
E abrirás às vezes a janela à toa, por gosto... E 
teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir 
olhando o céu. Tu explicarás então: "Sim, as 
estrelas, elas sempre me fazem rir!" E eles te 
julgarão maluco. Será uma peça que te prego...”

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