Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1. Imagine que você é um piloto de avião. Já viajou pelo mundo inteiro, consegue distinguir, por exemplo, a China e o Arizona. Já conheceu e conversou com muitas pessoas sérias. No entanto, por ser piloto e voar muito. “Vivi portanto só, sem amigo com quem pudesse realmente conversar, até o dia, cerca de seis anos atrás, em que tive uma pane no deserto do Saara.” Se você acha que esse trecho indica que a narrativa se desenvolverá em primeira pessoa, vá para o número 23. Se você considera que esse trecho é a voz de uma das personagens, apresentada por um narrador onisciente, vá para o número 17. 2. Não. Como o príncipe explica à rosa, não há tigres em seu planeta. Tente uma dica: vá para o número 38. 3. Você está certo (e o narrador também!), o uso do acento indicativo de crase é necessário porque há uma preposição a que se liga à primeira letra do pronome aquele, independentemente de ser masculino ou feminino. Se trocássemos a preposição a por uma equivalente, teríamos “Corro o risco de dar, para aqueles que não conhecem o nosso planeta, uma falsa ideia dele.” Vá para o número 30. 4. Você está certo. Apesar de narrada em primeira pessoa, a personagem protagonista da história é o pequeno príncipe. Vá para o número 32 5. Sim! Essa explicação é claramente metafórica. A metáfora é uma figura de linguagem que se estabelece a partir de uma comparação implícita. Nesse caso, as sementes boas ou más podem ser interpretadas como coisas boas ou ruins que aparecem nas nossas vidas e que podem – ou não – permanecer. Depende de nós arrancarmos as sementes más, não deixá-las crescer e tomar conta de nossas vidas até “rachar”, destruindo tudo, como os baobás. Vá para o número 29. 6. Na oração “Dizem que são tão belas!” o sujeito é indeterminado, porque não há uma referência a quem realiza a ação. Alguém diz, mas não há como saber exatamente quem. Vá para o número 14. 7. A serpente também é uma referência bíblica. Além dessas, observe o trecho em que o príncipe anuncia a sua volta para casa: “Eu parecerei sofrer... eu parecerei morrer.” E logo depois: “Eu parecerei morto e não será verdade...” Jesus sofreu, pareceu morrer. Mas sabemos que ele está vivo, voltou para casa, para junto do pai! Maravilhoso, não é? Vá para o número 50. 8. Você tenta consolá-lo, mas tudo é em vão. “Pôs-se bruscamente a soluçar. A noite caíra. Larguei as ferramentas. Ria-me do martelo, do parafuso, da sede e da morte. Havia numa estrela, num planeta, o meu, a Terra, um principezinho a consolar! Tomei-o nos braços. Embalei-o. E lhe dizia: "A flor que tu amas não está em perigo... Vou desenhar uma pequena mordaça para o carneiro... Uma armadura para a flor... Eu...". Eu não sabia o que dizer. Sentia-me desajeitado. Não sabia como atingi-lo, onde encontrá-lo... É tão misterioso, o país das lágrimas.” Somente mais tarde você fica sabendo sobre a flor, que era tão importante para o príncipe. Vá para o número 40. 9. Conversando com a raposa, após descobrir o que é cativar, o principezinho descobre que sua rosa não é igual a milhares de outras rosas. Ela é, para ele, única no mundo, pois foi a ela que ele regou, que protegeu do vento e das larvas. Há uma simbologia contida aqui. As pessoas aparentemente são iguais, mas aquelas que nos cativam tornam-se, também, únicas no mundo. Vá para o número 41. 10. Já que seus carneiros não satisfizeram o príncipe, você resolve desenhar uma caixa e diz que o carneiro está dentro. O principezinho fica muito feliz e pergunta se o carneiro precisará de muito capim, pois conta que é muito pequeno o lugar onde mora. A princípio, você não compreende de onde ele vem. O pequeno príncipe tem o costume de fazer milhares de perguntas, mas nunca responde a nenhuma pergunta que você faz. É por meio de detalhes, palavras pronunciadas ao acaso que você começa a descobrir mais coisas sobre seu estranho amigo. Se você descobre que ele vem de outro país, vá para o número 43. Mas, se você enfim percebe que ele veio do céu, vá para o número 28. 11. Se você acha que a personagem-narradora é protagonista da narrativa, vá para o número 36. Se você acha que ela não é a protagonista, vá para o número 4. 12. Não... você não se considera um bom desenhista para fazer o desenho de um carneiro. Vá para o número 35. 13. Não! Essa não é a única passagem bíblica que se pode encontrar no texto. A serpente que fala por enigmas é, também, uma referência à serpente bíblica. Vá para o número 7. 14. O príncipe começa a visitar vários planetas: do rei, do bêbado, do homem de negócios, do acendedor de lampiões. Observe que eles não têm nomes, são apresentados a partir de suas características e ações. Se você acha que essas personagens podem ser consideradas tipos, vá para o número 37. Se você acha que essas personagens são uma forma de universalização da narrativa, vá para o número 19. 15. Não! Não é a voz de alguém que pudesse, de alguma forma, ajudá-lo. Você continua perdido, no deserto do Saara, a milhas e milhas de qualquer terra habitada, com seu avião estragado e água para somente 8 dias. Você perdeu uma vida. Volte para o número 32. 16. Você está certo novamente! Há uma referência clara à passagem bíblica em que Jesus chega à beira de um poço e pede água. ”Havia ali o poço de Jacó. Jesus, cansado da viagem, sentou-se à beira do poço. Isto se deu por volta do meio-dia. Nisso veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: "Dê-me um pouco de água". (Os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.) A mulher samaritana lhe perguntou: “Como o Senhor, sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água para beber? " (Pois os judeus não se dão bem com os samaritanos.) Jesus lhe respondeu: "Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva". Disse a mulher: "O senhor não tem com que tirar a água, e o poço é fundo. Onde pode conseguir essa água viva? Acaso o senhor é maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, bem como seus filhos e seu gado? " Jesus respondeu: "Quem beber desta água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Pelo contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna". João 4:6- 14. Ele é a fonte de água viva. Ele retira toda a sede. Lembre-se de que o príncipe pediu para beber dessa água. Não uma água qualquer. Ele queria a água viva! Vá para o número 47. 17. A narrativa é em primeira pessoa. A personagem-narradora conta sua própria história, a não ser nos momentos em que nos conta o que ficou sabendo pelo próprio pequeno príncipe, momentos dos quais não participou. Aí nos conta como se fosse um narrador onisciente. Vá para o número 11. 18. No oitavo dia da pane, ao beber a última gota de água, o narrador e o príncipe decidem procurar um poço, algo absolutamente improvável no meio do deserto. O príncipe faz duas afirmativas: “As estrelas são belas por causa de uma flor que não se vê.” “O deserto é belo porque esconde um poço em algum lugar.” Se você acha que essas afirmativas não estão relacionadas entre si devem ser lidas de forma literal, vá para o número 46. Se você acha que essas afirmativas estão ligadas entre si, são metafóricas e devem ser interpretadas, vá para o número 26. 19. A universalização é a possibilidade de as pessoas se reconhecerem em determinada personagem. As personagens que o príncipe encontra nos planetas são construídas de maneira a criticar determinadas ações humanas. Não tendo nome, podem representar qualquer pessoa que tenha aquelas características ou aja daquela forma. Vá para o número 27. 20. A grande ameaça enfrentada pelo planeta do pequeno príncipe são os baobás,árvores grandes como elefantes. “No planeta do principezinho havia, como em todos os outros planetas, ervas boas e más. Por conseguinte, sementes boas, de ervas boas; sementes más, de ervas más. Mas as sementes são invisíveis. Elas dormem no segredo da terra até que uma cisme de despertar. Então ela espreguiça, e lança timidamente para o sol um inofensivo galhinho. Se é de roseira ou rabanete, podemos deixar que cresça à vontade. Mas quando se trata de uma planta ruim, é preciso arrancar logo, mal a tenhamos conhecido.” Esse é o caso dos baobás. Ele não pode deixá-los crescer, tem que cortá-los enquanto são pequenos, caso contrário eles tomam conta do planeta, fazendo-o rachar. A explicação sobre as sementes boas e ruins utiliza uma figura de linguagem. Se você acha que essa figura é uma personificação, vá para o número 49. Mas se você acha que nessa explicação se utiliza uma metáfora, vá para o número 5. 21. O príncipe está inconsolável. “Eu não sabia o que dizer. Sentia-me desajeitado. Não sabia como atingi-lo, onde encontrá-lo... É tão misterioso, o país das lágrimas!” Você perde uma vida. Volte para o número 29. 22. Realmente, a princípio o pequeno fica indignado e revoltado, sentindo-se enganado por ela. Mas, logo após conhecer a raposa, ele percebe que, na verdade, por ter cuidado da rosa, ela se tornou para ele única no mundo. Vá para o número 41. 23. Esse trecho já mostra ao leitor que o narrador é também personagem e nos conta sua própria história. Vá para o número 11. 24. Ele não pediu para ser levado a nenhum lugar. Lembre-se de que seu avião estava estragado e, além disso, ele não parecia absolutamente perdido. Vá para o número 48. 25. Essas frases falam em cuidar dos outros, de um bem-estar recíproco. Nós nos tornamos responsáveis pelos outros: nossas famílias, nossos amigos. Não podemos decepcioná-los. A ideia de que somos responsáveis pelos outros, de que o que é importante não é visível aos olhos nos faz compreender que não podemos agir de maneira irresponsável. Que nossas atitudes podem alegrar ou magoar as pessoas que gostam de nós. Por isso, temos que agir de maneira a não fazer o mal, já que esse mal atingirá, também, as pessoas que gostam de nós. Vá para o número 18. 26. Você está certo! As frases do livro estão carregadas de significação! Nesse caso, as duas afirmativas estão interligadas e, juntas, explicam também o segredo da raposa: “O essencial é invisível aos olhos. Só se vê bem com o coração”. A beleza das estrelas está, também, no que não se vê: a rosa. A beleza do deserto está no poço, que pode ser encontrado em algum lugar, a qualquer momento. A magia da leitura dessa obra está em conseguir entender as lições que o pequeno príncipe nos dá. Vá para o número 44. 27. E o pequeno príncipe, depois de visitar vários planetas, resolveu conhecer a Terra. Depois de uma breve descrição, em que ele exagera um pouco, o narrador nos diz: “Corro o risco de dar, àqueles que não conhecem o nosso planeta, uma falsa ideia dele.” Nesse enunciado, há a ocorrência do acento indicativo de crase na palavra àqueles. Se você acha que o enunciado está certo, vá para o número 3. Se, ao contrário, você acha que não pode haver crase pois aqueles é uma palavra masculina, vá para o número 39. 28. Você descobre que o principezinho vem de outro planeta, o asteroide B 612, descoberto a primeira vez em 1909 por um astrônomo turco, que não foi levado a sério por causa das roupas que usava. Somente em 1920, quando se vestiu à moda europeia é que teve sua descoberta reconhecida. Como as pessoas grandes são complicadas! Conversando com seu pequeno amigo, você descobre que o planeta dele é muito pequeno, mas enfrenta uma terrível ameaça. Se você acha que a ameaça que o planeta enfrenta são os tigres, com suas temíveis garras, vá para o número 2. Se você acha que a ameaça é outra, vá para o número 38. 29. O principezinho está muito preocupado, com medo de que o carneiro coma sua flor, apesar dos espinhos. Você não entende, está muito ocupado com o conserto do avião, com o que chama de “coisas sérias”, o que faz o príncipe explodir: “Tu falas como as pessoas grandes! Eu conheço um planeta onde há um sujeito vermelho, quase roxo. Nunca cheirou uma flor. Nunca olhou uma estrela. Nunca amou ninguém. Nunca fez outra coisa senão somas. E o dia todo repete como tu: "Eu sou um homem sério. Eu sou um homem sério!" e isso o faz inchar-se de orgulho. Mas ele não é um homem; é um cogumelo! Há milhões e milhões de anos que as flores fabricam espinhos. Há milhões e milhões de anos que os carneiros as comem, apesar de tudo. E não será sério procurar compreender por que perdem tanto tempo fabricando espinhos inúteis? Não terá importância a guerra dos carneiros e das flores? Não será mais importante que as contas do tal sujeito? E se eu, por minha vez, conheço uma flor única no mundo, que só existe no meu planeta, e que um belo dia um carneirinho pode liquidar num só golpe, sem avaliar o que faz, - isto não tem importância?!” Se, ao ver o príncipe chorar, você tenta consolá-lo, em vão, vá para o número 8. Se você consegue convencer o príncipe a contar toda a história, vá para o número 21. 30. O pequeno príncipe utiliza, ao longo da narrativa, símbolos. A linguagem é conotativa, carregada de significações. A conversa do pequeno príncipe com a serpente é um exemplo disso. O príncipe reclama que ela fala por enigmas. No entanto, não é somente a serpente que faz isso. Quando o principezinho encontra o jardim de rosas isso fica claro. O príncipe se sente “extremamente infeliz. Sua flor lhe havia contado que ela era a única de sua espécie em todo o universo. E eis que havia cinco mil, iguaizinhas, num só jardim!” Qual a lição que ele aprende com isso? Se você acha que ele compreende, enfim, que a rosa mentira para ele, vá para o número 22. Se você acha que ele descobriu, enfim, a importância da sua rosa, vá para o número 9. 31. Uma dica: ”Havia ali o poço de Jacó. Jesus, cansado da viagem, sentou-se à beira do poço. Isto se deu por volta do meio-dia. Nisso veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: "Dê-me um pouco de água". (Os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.) A mulher samaritana lhe perguntou: “Como o Senhor, sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água para beber? " (Pois os judeus não se dão bem com os samaritanos.) Jesus lhe respondeu: "Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva". Disse a mulher: "O senhor não tem com que tirar a água, e o poço é fundo. Onde pode conseguir essa água viva? Acaso o senhor é maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, bem como seus filhos e seu gado?” Jesus respondeu: "Quem beber desta água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Pelo contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna". João 4:6-14. Vá para o número 16. 32. Enfim, você vive só, sem amigo com quem possa realmente conversar, até o dia em que teve uma pane no deserto do Saara. Alguma coisa se quebrou no motor. E como não tinha com você mecânico ou passageiro, preparou-se para empreender sozinho o difícil conserto. Era, para você, questão de vida ou de morte. Só dava para oito dias a água que você tinha. Na primeira noite, você adormece sobre a areia, a milhas e milhas de qualquer terra habitada. Está mais isolado que o náufrago numa tábua, perdido no meio do mar. Nesse momento, você ouve uma voz. Se você acha que essa voz é de uma pessoa que milagrosamente veio ajudá-lo, vá para o número 15. Se você acha que é a voz de uma criança que aparece ali sem que você saibade onde, vá para o número 45. 33. Sim, essas frases falam do amor, da amizade, do cuidado que devemos ter com as pessoas que gostam de nós. Seus sentimentos devem ser valorizados e respeitados. Elas são únicas no mundo e o que é mais importante não aparece. Só os olhos do coração podem ver o que é essencial. Vá para o número 18. 34. O sujeito oculto, ou implícito, é aquele que não aparece na oração, mas pode ser identificado pelo contexto ou pela terminação do verbo. Não é o caso. Volte para o número 40 e analise novamente. 35. Isso! Você tenta novamente o desenho da jiboia fechada. Mas seu pequeno interlocutor o surpreende mais uma vez: “Não! Não! Eu não quero um elefante numa jiboia. A jiboia é perigosa e o elefante toma muito espaço. Tudo é pequeno onde eu moro. Preciso é dum carneiro. Desenha-me um carneiro.”. Você tenta, mas não é fácil contentá-lo. “Não! Esse já está muito doente. Desenha outro.” “- Bem vês que isto não é um carneiro. É um bode... Olha os chifres...” “Este aí é muito velho. Quero um carneiro que viva muito.” Até que, finalmente, ele fica feliz. Se você resolve desenhar uma caixa, vá para o número 10. Se você faz um carneiro exatamente do jeito que ele queria, vá para o número 42. 36. Não, a personagem-narradora não é a protagonista, ainda que a narração se dê em primeira pessoa. Volte para o número 11. 37. Personagem-tipo é aquela considerada representativa dos comportamentos e das características físicas e psicológicas de uma classe ou de um grupo social. Portanto, essas personagens dos planetas podem sim, ser consideradas tipo, já que podem representar determinados grupos sociais. Vá para o número 27. 38. Essa é a grande ameaça! Se você quiser saber por que, vá para o número 20. 39. Na verdade, nesse caso, o acento indicativo de crase indica a fusão da preposição a com a primeira letra da palavra aqueles, independentemente de ser masculina ou feminina. Se trocarmos a preposição a por uma equivalente, teríamos “Corro o risco de dar, para aqueles que não conhecem o nosso planeta, uma falsa ideia dele.”. Portanto, o enunciado está correto. Vá para o número 30. 40. Você descobre que um belo dia nasceu um broto diferente dos outros, que o príncipe vigiava com cuidado (olha o perigo dos baobás!). Surgiu lentamente uma rosa, vaidosa e exigente. Logo pediu água, tinha medo dos tigres e das correntes de ar. Tantas foram as exigências, que a rosa entristeceu o príncipe, que resolveu partir. Ao se despedir, a rosa pediu perdão, confessou que amava o príncipe e desejou que ele fosse feliz. Até dispensou a redoma que a protegia das correntes de ar: “É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas!” Se você acha que o trecho destacado apresenta um sujeito oculto, vá para o número 34. Mas, se você acha que o sujeito é indeterminado, vá para o número 6. 41. Ao encontrar com a raposa, o pequeno príncipe descobre o sentido de cativar. Descobre, também, que sempre corremos o risco de chorar um pouco quando nos deixamos cativar. Ela lhe oferece um segredo contido em três frases: “O essencial é invisível aos olhos.” “Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante.” “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.” Se você acha que essas frases falam de amor e de amizade, vá para o número 33. Se você acha que essas frases nos ensinam a respeitar o outro e os sentimentos dele, vá para o número 25. 42. Não, você realmente não sabe desenhar um carneiro, então desiste e resolve desenhar uma caixa. Uma caixa?! Sim. Para saber por que uma caixa, vá para o número 10. 43. O principezinho não é de nenhum país que exista em nosso planeta. Você percebe isso quando ele pergunta: “Então, tu também vens do céu! De que planeta és tu?” Volte para o número 10. 44. Ao encontrar o poço, tudo parece estar preparado: a roldana, o balde, a corda. O príncipe diz que o poço canta. Ele diz ter sede dessa água. E o narrador compreende: “Essa água era muito mais que alimento. Nascera da caminhada sob as estrelas, do canto da roldana, do esforço do seu braço. Era boa para o coração, como um presente.” Se você acha que a satisfação deles é por ter saciado a sede, vá para o número 31. No entanto, se você acha que há mais por trás dessa passagem referente à água, vá para o número 16. 45. Sim! Por incrível que pareça, é a voz de uma criança que não parecia nem perdida, nem morta de fadiga, nem morta de fome, de sede ou de medo. Não tinha absolutamente a aparência de uma criança perdida no deserto, a mil milhas da região habitada. A criança faz um pedido a você. Se você acha que ele pediu um desenho de um carneiro, vá para o número 48. Se você acha que ele pediu para ser levado de volta para sua casa, vá para o número 24. 46. A linguagem utilizada em O pequeno príncipe é baseada em metáforas que devem ser interpretadas. Uma leitura apenas literal empobrece a grandiosidade do significado e a magia da obra se perde. Volte para o número 18. Você perdeu uma vida. 47. Surpreendente, não é? Uma passagem bíblica claramente entremeada à narrativa. Se você acha que essa é a única passagem bíblica contida nesse texto, vá para o número 13. Mas, se você acha que há outras referências, vá para o número 7. 48. Um carneiro???!!! Sim, desenha-me um carneiro... – ele pediu. E agora? Você não tem habilidade de desenhista pois, quando era pequeno, foi desencorajado pelas pessoas grandes ao tentar seus primeiros desenhos: o de uma jiboia digerindo um elefante, que as pessoas grandes nunca conseguiram entender. Mas, em virtude do pedido insólito, você resolve desenhar. Se você desenhou um carneiro, vá para o número 12. Se você resolve novamente tentar o desenho da jiboia fechada, vá para o número 35. 49. Quase! A personificação, ou prosopopeia, é a figura de linguagem pela qual damos características de seres animados a seres inanimados. Ela também aparece na explicação: “Elas dormem no segredo da terra até que uma cisme de despertar. Então ela espreguiça, e lança timidamente para o sol um inofensivo galhinho.” No entanto, a metáfora se destaca. Para saber por que, vá para o número 5. 50. “Se tu amas uma flor que se acha numa estrela, é doce, de noite, olhar o céu. Todas as estrelas estão floridas.” “Tu olharás, de noite, as estrelas. Onde eu moro é muito pequeno, para que eu possa te mostrar onde se encontra a minha. É melhor assim, minha estrela será então qualquer das estrelas. Gostarás de olhar todas elas... Serão, todas, tuas amigas. E depois, eu vou fazer-te um presente... “Tu, porém, terás estrelas como ninguém...” “Quando olhares o céu de noite, porque habitarei uma delas, porque numa delas estarei rindo, então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem rir!” “E quando te houveres consolado (a gente sempre se consola), tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo. E abrirás às vezes a janela à toa, por gosto... E teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Tu explicarás então: "Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!" E eles te julgarão maluco. Será uma peça que te prego...”
Compartilhar