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Caroline Camargo, 2021 Medicina Veterinária CARACTERÍSTICAS Formato piriforme; Tegumento espinhoso; Acetábulo robusto e facilmente visível na extremidade posterior (quando em vista ventral); Ventosa oral na porção anterior; Seu poro genital fica no mediano (no espaço entre ventosa oral e acetábulo), após a bifurcação do ceco; Não possui faringe; Ovários são pequenos Localiza-se anterior ao acetábulo e geralmente é pós testicular; Adultos medem 13 mm; Seus ovos são grandes, acinzentados e com opérculo; Hospedeiro Definitivo: Bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos. Hospedeiro Intermédiario: Moluscos aquáticos da família Planorbidae. CICLO EVOLUTIVO 1. No rúmen realizam reprodução sexuada. 2. Eliminam ovos pelo seu poro genital. 3. Ovos direcionados para o Intestino Grosso e eliminados nas fezes. 4. Em meio liquído o miracídio eclode pelo opérculo e nada até alcançar o molusco (preferência pelos mais jovens) Se fixa no hepatopancreas do HI. Família Paramphistomidae Gênero Paramphistomum Parasitam o rúmen. Há registros de jovens que passam por outras partes do TGI como o abomaso, duodeno e IG, em um processo chamado de migração retrógada essa forma chega a ser mais patogênica que a forma adulta. Caroline Camargo, 2021 Medicina Veterinária 5. No hospedeiro intermediário se desenvolvem em esporocisto (dentro de 20 dias), depois forma rédias de primeira geração (dentro de 14 dias), seguida da rédia de segunda geração e terceira geração (leva de 20 a 40 dias), finalizando com a cercária. 6. A cercária sai para o ambiente aquático e se fixa na vegetação produz substância à base de mucina que ajuda na sua fixação. 7. Ali se encistam e formam a metacercária. 8. Os ruminantes ingerem a vegetação contendo a larva. 9. As formas iniciais se desenvolvem no intestino e após 2 semanas migram para o rúmen onde alcançam a maturidade sexual. IMPORTÂNCIA PARA A MEDVET Doença: Paranfistomíase. Os parasitas irritam a mucosa intestinal e gástrica, provocando diarréias fétidas (com cheiro forte) e escuras, o animal fica debilitado. Apresenta anemia, abatimento, perda de peso e edema submandibular pode levar a morte. Edema submandibular: Ocorre ingestão de sangue pelos parasitas, com isso a redução de proteínas na circulação. Entre elas a albumina, proteína importante para manter a água dentro dos vasos. Com redução na circulação a água tende a ir pro meio externo, causando um excesso de líquido no interstício, sendo que esse fator é mais visível na região mandibular por ter maior afinidade. DIAGNÓSTICO Exame coprológico por método de sedimentação; Formas imaturas no duodeno Por necropsia. REFERÊNCIA Gonzalez, M. S. Parasitologia na Medicina Veterinária, 2ª edição. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017. O verme adulto ingere parte das papilas ruminais e segue as destruindo aos poucos.
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