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HELMINTOS PARASITOLOGIA 7

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PARASITOLOGIA VETERINÁRIA 
 
HELMINTOS 
 
Metazoários – pluricelulares divididos em classes. 
 
 
 
 
CLASSE TREMATODA 
SUBCLASSES 
- Monogenea (1 hospedeiro, direto, animais de sangue 
frio) 
- Digenea (mais de um hospedeiro, animais de sangue 
quente). 
*A maioria que causa problemas na veterinária são 
digenéticos. 
* Nos digenéticos precisa de um hospedeiro molusco 
para fechar o ciclo e são hemafroditas. 
 
Sistema digestivo 
Abertura oral, faringe, esôfago, intestinos terminando 
em tubo cego. 
 
Se alimentam de tecido, sangue. Ventosa oral. 
Um ovo pode criar de 400-600 novas formas de vida. 
O mais problemático é a fascíola hepática que afeta 
principalmente ruminantes e eqüinos. 
 
Sistema reprodutor 
- Hermafroditas (exceção de Schistosoma), ovos com 
opérculo polar (exceção Schistosoma). 
- Casca grossa, assimétricos e incolores (amarelos por 
estarem tingidos pela bile, excrementos). 
- Ovo contém miracídio. Postos 20.000 por dia. 
- Resiste à dessecação. 
- Miracídio só sai do ovo pelo opérculo quando há a 
presença de água. 
- Macho sempre dentro da fêmea e a fêmea que carrega 
ele. 
*Fasciola em fezes frescas é amarelado devido a bile. 
 
 
 
Miracídio tem poucas horas para achar o caramujo. 
Moluscos de Fasciola são aquáticos, mas outros 
moluscos de trematodas são terrestres. 
Quando ele entra no caramujo, começa a fazer um saco, 
o esporocisto, que dentro há várias rédias (fase imatura 
que depois passam para cercarias). 
A cercária com a cabeça faz um movimento de expansão 
e retração e possui uma cauda. Quando essas estruturas 
ficam prontas, ele pode sair para achar um hospedeiro. 
Para ela ser ingerida e seguir o ciclo, ela precisa se 
encistar (metacercária; perde o rabinho). Ela vai se fixar 
em alguma estrutura do ambiente (pedra, galhos, 
plantas) sendo que se ela se fixar em pedra e galhos na 
beira d’água, o ciclo acaba ali, pois as vacas não se 
alimentam disso. 
A metacercária dura mais tempo no ambiente, em torno 
de 1 ano. 
Se ela se fixar em uma planta, aí sim que continua o 
circo. 
Problemas da fascíola hepática principalmente em 
regiões onde se planta arroz e que tem irrigação 
constante de água. 
 
Alguns gêneros de importância: 
- Fasciola 
- Paramphistomum 
- Eurytrema 
- Schistosoma 
Quando coradas, é possível ver a ventosa oral e ventral 
(se fixar). 
 
FASCIOLA 
Prolongamento cefálico evidente. 
2-5cm X 0,4-1,3cm. 
Faringe bem desenvolvida. 
Cecos ramificados. 
Glândulas vitelínicas estendendo-se desde o cone 
cefálico até extremidade posterior. 
 
Quantidade de testículos é grande. 
Fasciola se torna adulta quando chega no ducto biliar. 
Metacercária é ingerida, passa aos intestinos e não é 
eliminada pelas fezes, pois ela perfura o intestino (na 
região do duodeno) e cai na cavidade abdominal e desta 
ela migra ativamente para o fígado. 
Ela atravessa a cápsula do fígado e vai para o 
parênquima hepático onde ela começa a crescer e só fica 
adulta quando chega nos ductos biliares. Destes ela 
consegue seguir o ciclo da vesícula biliar para o intestino 
pela bile e sai pelas fezes com coloração amarelada. 
 
Hospedeiro definitivo: bovino, ovino, caprino, suíno, 
gato, cervídeos, coelho, homem. 
Hospedeiro intermediário: Lymnea (0,8-1,5cm) três a 4 
espirais. Abertura da concha na direita. 
Cercárias são estimuladas a sair do caramujo pela luz. 
 
Período desde que ingeriu até a fase adulta – pré 
patente - em torno de 60 dias. 
Ovos sensíveis ao frio, e viável até um ano no ambiente. 
1 miracídio produz até 600 cercárias. Metacercárias 
resistem em torno de 12 meses no frio e menos de um 
mês em temperaturas acima de 30eC. 
Adulto morre em 9-12 meses. 
Alimentação: tecido hepático e sangue (0,5-1ml por dia 
por Fasciola adulta). 
 
 
 
Patogenia 
- As fascíolas jovens podem produzir sintomas agudos e 
o exame de fezes estar negativo. 
- Diarreia, inapetência, anemia, depressão e edema. 
- A doença crônica produz transtornos de nutrição, do 
crescimento, diminuição da produção. 
- Peritonite pela migração e toxinas do verme. 
 
 
 
Diagnóstico 
Em casos agudos e subagudos, com exame negativo 
fazer necropsia. 
Em casos crônicos: exame de fezes pelo método de 
sedimentação. Ovos com 160nm. 
Diagnóstico diferencial 
Ovos de Paramphistomum que são menores 140nm e 
cinzas. 
 
Controle 
Tratar todos os animais, repetir após 60 dias (período 
pré patente), remover os animais de locais onde haja o 
molusco, uso de molusquicidas como sulfato de cobre a 
2%, animais gestantes tratar após parto e drenar 
terrenos. 
 
GÊNERO PARAMPHISTOMUM 
ESPÉCIE PARAMPHISTOMUM CERVI 
Corpo em forma de cone, arqueado ventralmente, 
grosso e liso, com cor cinza a vermelho. 
 
 
2 Testículos. Ventosa oral e ventral (ou acetábulo). 
Costuma ficar adulto no rúmen. 
 
Hospedeiro definitivo: ruminantes 
Hospedeiro intermediário: Planorbis, Lymnea, Bulinus. 
Localização: rúmen e retículo (adultos), intestino 
(jovens). 
 
Ciclo: se fixa na mucosa do intestino delgado, migra para 
o rúmen para ficar maduro sexualmente, faz postura dos 
ovos. Semelhante ao ciclo da Fasciola. 
Período pré patente: 60 dias. 
Patogenia: transtornos clínicos pelos adultos são 
menores que elas fases juvenis (gastroenterite, diarréia 
com sangue). 
 
 
GÊNERO EURYTREMA 
ESPÉCIE EURYTREMA COELOMATICUM PANCREATICUM 
Localização: ductos pancreáticos. 
Hospedeiro definitivo: bovinos 
Hospedeiros intermediários: molusco terrestre 
Bradybaena e Gafanhoto conocephalus. 
 
Ventosa oral grande, esôfago curto, testículos bem 
separados e na mesma zona (mesmo plano horizontal), 
ovário posterior aos testículos. Ceco que não vão ao 
terço mediano do corpo e acetábulo mediano. 
 
 
 
 
 
Não precisa encontrar água. Quando o caramujo ingerir 
esse ovo vai ter aquelas fases de esporocisto – cercarias, 
que saem pelo muco deixado pelo caramujo (rastro). Os 
gafanhotos ingerem esse muco com as cercarias que se 
transformam em metacercárias. O ciclo só continua se 
esse gafanhoto por ingerido por um ruminante. 
Quando o animal ingere esse gafanhoto, as 
metacercárias vão para o intestino onde liberam os 
imaturos que penetram no pâncreas por perfuração e 
vai colonizar o pâncreas, ficando no parênquima 
pancreático. 
 
 
 
SCHISTOSOMA MANSONI 
Corpo em forma de fenda, mansoni ocorre na áfrica, 
Antilhas e América do sul. 
Infecção denominada esquistossomiase mansônica ou 
intestinal. No Brasil mais de 6 milhões de pessoas 
infectadas. 
Doença: xistossomose, xistosa, doença dos caramujos ou 
barriga d’água. 
Hospedeiro intermediário: gênero Biomphalaria 
(molusco de água doce). 
Sem fase de metacercária. 
Macho que carrega a fêmea. 
 
Pontas nos ovos. 
Transmissão através da penetração ativa das cercarias 
na pele e mucosas e ingestão. Áreas mais atingidas são 
pés e pernas. Não precisa ter lesão. 
Furcocercária: Cercária com cauda bífida. 
 
Primeira coisa: dermatite cercariana. 
Diagnóstico laboratorial: exame de fezes 
Kato-Katz, Lutz (sedimentação espontânea) 
Biópsia retal, biópsia hepática. 
Exames sorológicos, intradermoreação, ELISA, ficação do 
complemento, IFI, etc. 
 
Penetração – circulação - Costumam habitar os vasos 
que irrigam o intestino (mesentério), causando 
obstrução e rompimento. Ficam adultos nessas regiões e 
eliminam ovos que pelos pequenos vasinhos chegam ao 
intestino e saem pelas fezes. 
 
Epidemiologia: ampla distribuição geográfica – idade 
(faixa etária mais jovem) – meio ambiente favorável 
(temperatura e luminosidade), susceptibilidade do 
molusco, presença de pessoas infectadas eliminando 
ovos viáveis. 
Classe CESTODA 
*Também hermafroditas, divididos em proglotes ovais 
- Formato de fita (achatado) 
- Sistema digestivo ausente (osmose; extremidade 
anterior bem pequena chama-se escólex e é a cabeça 
dele, servindo para fixação)- Corpo segmentado dividido em escólex, colo (pescoço) 
e estróbio (corpo) (dividido em proglotes) 
- Hermafroditas 
- Localizam-se no trato digestivo (maioria ID) 
- Necessitam pelo menos 1 hospedeiro intermediário 
para completar o ciclo biológico. 
- Obrigatoriamente parasitos de animais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Ingeriu um animal contaminado com a fase larval 
(cabeça) 
- Proglotes finais soltos e aparecem nas fezes 
- Soltou proglote, cresce mais – mantém os 10 metros, 
sempre lá grudado na cabeça. 
- Quando fica na fase adulta, as proglotes do meio são as 
que possuem aparelho reprodutor (várias) – útero, 
ovários, testículos. 
- Os mais jovens, os mais próximos da cabeça não 
possuem. 
- Se comer o ovo, vai ter a larva 
- Se comer o animal com a larva, vai ter o adulto 
 
Ciclo 
- Ovo no ambiente 
- Forma larval no HI 
- Adulto no HD 
 
Possui ganchinhos/espinhozinhos 
 
Formas de proglotes: 
Jovem – não se vê estruturas de reprodução 
Madura – com aparelho genital 
Grávida – pode apresentar cápsulas ovígeras com os 
ovos no seu interior ou ovos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gêneros diferentes. 
 
Tipos lavares 
Cysticercus: vesícula que apresenta no seu interior um 
escólex. Nesse tipo larvar o HI é vertebrado. Pode pegar 
a circulação e ir para o cérebro, musculatura esquelética 
(língua, masseter), coração. 
 
Coenurus: vesícula que possui vários escólex 
invaginantes. Nesse tipo larvar o HI é vertebrado. Cabeça 
de ovelhas – ovos que vem do cão – circulação até o 
cérebro. Ovelhas carneadas – cabeça dada para cão 
comer.  porcos são refratários. 
 
Cisticercóide: vesícula rígida com escólex invaginado. 
Nesse tipo larvar o HI é intervertebrado. HD elimina ovos 
pro ambiente e insetos ou ácaros, pulgas. Larva da pulga 
ingere esses ovos e fica com forma larval dentro dela. 
Para fechar o ciclo – comer esse inseto. 
 
 
 
 
Cisto hedático: vesícula maior que o cysticercus que 
apresenta no seu interior vesículas filhas chamadas de 
areia hidática (líquido). Pulmão, fígado, cérebro 
(vísceras) 
 
 
 
 
 
 
 
Homem HI – elimina a forma larval. 
Cão – elimina ovos para ambiente HD. 
 
Superfamília Tainoidea – família taeniidae 
Ciclo biológico geral: 
 
 
Taenia solium – homem HD – suíno HI. Nessa o homem 
também pode servir de HI – cisticercose (ovo – larva) – 
ocular, cerebral. 
Taenia saginatum – homem HD – bovino HI. 
Solium tem muito menos ramificações 
 
Taenia Solium 
Rostelo com 2 fileiras de ganchos 
4 Ventosas 
Pescoço longo (700-1000 anéis) 
Útero grávido com 7-12 ramificações laterais 
 
 
 
 
Último proglote – útero com vários ovos. 
 
 
 
Importância médica e veterinária 
Homem pode ser HI se ingerir os ovos 
Forma larvar nos olhos, cérebro e tecido subcutâneo 
podendo levar a cegueira e transtornos neurológicos. 
Suínos infectados com cysticercus não tem sinais 
clínicos. 
 
Controle 
Evitar defecação de seres humanos fora do vaso 
sanitário 
Sistema eficiente de esgotos 
Carne bem cozida 
 
Taenia Saginata 
Escólex sem rostelo 
4 Ventosas elípticas 
Pescoço longo 
(1200 – 2000 anéis) 
Útero grávido com 15-35 ramificações laterais 
 
 
 
 
Forma e formato do ovo e do útero – ramificações – 
diferenciação. 
Ovo sem diferenciação. 
 
Forma larval: cysticercus bovis 
Larva na musculatura – liberação parcial da carcaça ou 
descarte total 
Problemas digestivos no homem. 
 
Taenia Hydatigena 
Forma larval: Cysticercus tenuicollis (bolha d’água) 
HD: Cão 
HI: ruminantes 
Rostelo com 2 fileiras de ganchos 
Primeiros anéis mais largos que longos 
Atinge até 5m. 
 
 
 
No HI leva a descarte de vísceras com as formas 
infectantes. Pulmão e fígado. 
 
 
 
 
Taenia Taeniaeformis – hydatigera taeniformis 
HD: felídeos – ovos – ambiente 
HI: ratos 
Escólex cilindroide 
4 ventosas com dupla coroa de ganchos 
 
 
 
 
 
A forma larvar determina achados clínicos e patológicos 
no fígado de roedores. 
 
 
Família Taenidae 
Gênero Echinococcus 
Echinococcus granulosus 
HD: Cão 
HI: animais e homem 
Forma larvar no cérebro, fígado e pulmão 
Forma adulta no intestino de cães 
Escólex e rostelo com ganchos 
Apresenta no máximo 5 proglotes 
Quase invisível a olho nu. 
 
 
 
 
 
Vai evoluindo 
 
 
 
 
 
A forma larvar no HI pode ocasionar distúrbios no fígado 
(cirrose), cérebro e pulmão. 
Se o cisto hidático se romper no HI esse pode morrer de 
choque endotóxico, além das cabeças formarem novos 
cistos. 
 
Taenia Multiceps 
Forma larval: coenurus cerebralis 
HD: cão 
HI: ovelhas 
Rostelo com 2 fileiras de ganchos 
Atinge até 1m. 
Forma adulta responsável por teníase no cão. A forma 
larval é grave em ovinos. 
 
 
 
 
CLASSE CESTODA 
FAMÍLIA DAVAINEIDAE 
GÊNERO RAILLIETINA (90% mais comum) 
GÊNERO DAVAINEA (muito pequena) 
HD: galináceos 
HI: moluscos terrestres, formigas e moscas. 
Local: forma adulta no duodeno. 
Forma larvar: cisticercóide. 
 
Forma adulta 
Railletina 
Proglotes em formato de trapézio, cápsulas ovígeras 
contendo de 6-18 ovos. Pode ou não apresentar rostelo. 
 
 
 
Davainea 
Corpo com poucas proglotes, ventosas com ganchos no 
escólex, cápsulas ovígeras com 1 ovo no seu interior. 
 
 
 
Espinhos no embrião. 
 
Ciclo 
Proglotes grávidas – meio ambiente – molusco ou 
insetos ingerem os ovos – forma cisticercoide – HD 
ingere HI – tubo digestivo do HD as formas larvares se 
desenvolvem e se fixam no intestino delgado como 
adultas. 
 
 
Cabeça invaginada – ovo. 
 
Família Dilepididae 
Presença de rostelo retrátil com ganchos 
Corpo com muitas proglotes 
Presença de ventosas sem ganchos 
Proglotes grávidas com cápsulas ovígeras com ovos. 
 
 
 
 
 
Principal inseto - pulga 
Zoonose 
 
Subfamília Dilepidinae 
Gênero Dipylidium 
Espécie Dipylidium caninum 
HD: cão e gato 
HI: pulgas (Ctenocephalides) e piolhos (Trichodectes, 
Heterodoxus) 
Local: forma adulta no duodeno 
Forma larvar cisticercoide 
 
 
 
 
 
Proglotes ativas saem pelo ânus causando um prurido 
muito grande e o cão arrasta o traseiro no chão. 
Inflamação intestinal, diarréia e cólica. 
 
Família Anoplocephalidae 
Escólex globoso com ventosas bem visíveis e sem 
ganchos, sem rostelo, Gêneros Anoplocephala, 
Paranoplocephala, Moniezia. 
 
Ovos triangulares. 
 
Gênero Anoplocephala 
HD: eqüinos 
HI: oribatídeos (ácaros cryptostigmata) 
Local: forma adulta no intestino delgado e grosso 
Forma larvar: cisticercoide. 
 
 
 
Não se vê estruturas internas e proglotes empilhadas. 
 
 
 
Anoplocephala perfoliata 
Escólex não se destaca, ventosas olham para as laterais e 
2 pares de projeções digitiformes. 
 
 
Anoplocephala magna 
Escólex se destaca, não apresenta projeções e ventosas 
que olham para cima. 
 
 
Paranoplocephala 
HD: eqüinos 
HI: oribatídeos (ácaros cryptostigmata) 
Local: forma adulta no intestino delgado e grosso 
Forma larvar cisticercoide 
Forma adulta com fendas nas ventosas, menores que 
anoplocephala. 
 
Gênero Moniezia 
M. expansa e m. benedeni 
HD: ruminantes 
HI: oribatídeos (ácaros cryptostigmata) 
Local: forma adulta no intestino delgado 
Forma larvar cisticercoide 
 
 
Expansa tem glândulas entre os proglotes de ponta a 
ponta. 
 
Diagnóstico através dos ovos. Ovos triangulares ou 
quadrangulares. 
 
 
Altas infecções em cordeiros podem levar a redução do 
peso corporal e qualidade da lã.

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