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Todo material sobre o qual é exercida uma força

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Todo material sobre o qual é exercida uma força, sofre uma deformação que pode ou não ser observada. A lei de Hooke descreve a força restauradora que existe nos materiais quando comprimidos ou distendidos. Apertar ou torcer uma borracha, esticar ou comprimir uma mola, são situações onde é fácil notar a deformação ocorrendo. Mesmo ao pressionar uma parede com a mão, tanto a mão como o concreto, sofrem deformações, apesar de não serem facilmente visualizados.
A força restauradora surge sempre para recuperar o formato do material e vem das forças intermoleculares que mantém as moléculas e átomos unidos. Então, uma mola esticada ou comprimida irá retornar ao seu comprimento original devido a ação dessa força restauradora. Quando o material volta a sua forma original após encerrada a força que gerou a deformação, diz-se que a deformação é pequena, pois quando as deformações são grandes, o material pode adquirir a deformação permanente, ou seja, ele não retorna a sua forma original. Analiticamente a lei de Hooke é dada pela equação: F = -k.x , onde k é a constante de proporcionalidade chamada de constante elástica da mola, e é uma grandeza característica da mola. O sinal negativo indica o fato de que a força F tem sentido contrário a x. Se k é muito grande, significa que deve-se realizar forças muito grandes para esticar ou comprimir a mola. Se k é pequeno, quer dizer que a força necessária para causar uma deformação é pequena. No regime elástico há uma dependência linear entre F e a deformação x.
 “A Lei de Hooke estabelece que a força exercida sobre uma mola é diretamente proporcional ao alongamento sofrido por ela”.
Trecho retirado do livro Física Série Brasil, de Alberto Gaspar. Isto comprova que o gráfico da elongação em função da força é sempre uma reta.
“Por meio da deformação de uma mola podemos medir o peso de um corpo ou o valor de uma força qualquer”. Citação feita por Antônio Máximo e Beatriz Alverenga, em um livro de sua autoria, fazendo menção da importância da utilização da Lei de Hooke.
“Considere uma mola vertical presa em sua extremidade superior. Aplicandose uma força F na extremidade da mola ela sofre deformação X. Essa deformação é chamada de elástica quando, retirada a força F, a mola retorna a mesma posição.” Citação feita por Jairo Gomes, ao falar da Lei de Hooke.
A lei de Hooke estabelece que a força exercida sobre uma mola é diretamente proporciona ao elongamento sofrido por ela. Sua expressão matemática é F = kx, em que F é o módulo da força, x é o elongamento da mola causado pela força e k é a constante elástica, dependente da mola.
Como toda função que relaciona grandezas diretamente proporcionais, o gráfico F x X é uma reta, e o coeficiente angular é a constante elástica k.
	k = Δy
	→ k = 2,15842037 – 0,67396914 = 21,2 N/m.
Δx 0,070
A constante elástica da mola utilizada no experimento foi 21,2 N/m.
Pendurando objetos na extremidade de uma mola, podemos calibra-lá para medir peso ou qualquer outra força. Uma mola calibrada desta maneira é denominada dinamômetro. Ex: balanças com molas utilizadas em farmácias. Se você sobe em uma balança e ela indica 40kgf significa que você é atraído pela Terra com uma força de 40kgf. É importante saber que 1kgf = 9,8N. Precisou-se levar em conta o erro propagado a elongação, da massa e da constante elástica. Entretanto, não foi necessário calcular o erro da gravidade, uma vez que esta não apresenta erro.
Uma das limitações da lei de Hooke é que ela é válida desde que o limite elástico do material não exceda.
Na experiência como as massas são cumulativas, para cada medição realizada é acrescentada a massa anterior. Isso faz com que a mola sofra uma elongação cada vez maior.

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