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Prévia do material em texto

Projeto Integrador III:
Gestão Financeira: Orientação à 
Comunidade
Créditos
Centro Universitário Senac São Paulo – Educação Superior a Distância
Diretor Regional Luciana Marcheze Miguel 
Luiz Francisco de Assis Salgado Luciana Saito 
Mariana Valeria Gulin Melcon Superintendente Universitário Mônica Maria Penalber de Menezes e de Desenvolvimento Mônica Rodrigues dos Santos Luiz Carlos Dourado Nathália Barros de Souza Santos 
Reitor Paula Cristina Bataglia Buratini 
Sidney Zaganin Latorre Renata Jessica Galdino 
Sueli Brianezi Carvalho Diretor de Graduação Thiago Martins Navarro Eduardo Mazzaferro Ehlers Wallace Roberto Bernardo
Diretor de Pós-Graduação e Extensão 
Equipe de Qualidade Daniel Garcia Correa Ana Paula Pigossi Papalia 
Gerentes de Desenvolvimento Aparecida Daniele Carvalho do Nascimento 
Claudio Luiz de Souza Silva Gabriela Souza da Silva 
Luciana Bon Duarte Vivian Martins Gonçalves
Roland Anton Zottele Coordenador Multimídia e Audiovisual Sandra Regina Mattos Abreu de Freitas Adriano Tanganeli
Coordenadora de Desenvolvimento Equipe de Design Audiovisual Tecnologias Aplicadas à Educação Adriana Matsuda Regina Helena Ribeiro Caio Souza Santos 
Coordenador de Operação Camila Lazaresko Madrid 
Educação a Distância Carlos Eduardo Toshiaki Kokubo 
Alcir Vilela Junior Christian Ratajczyk Puig 
Danilo Dos Santos Netto Professora Autora Hugo Naoto Andyara de Santis Outeiro Inácio de Assis Bento Nehme 
Revisora Técnica Karina de Morais Vaz Bonna 
Nidia Isabel Marques Saraiva Lucas Monachesi Rodrigues 
Marcela Corrente Técnicas de Desenvolvimento Marcio Rodrigo dos Reis Priscila dos Santos Renan Ferreira Alves Solange Paes Landim Antonioli Renata Mendes Ribeiro 
Coordenadoras Pedagógicas Thalita de Cassia Mendasoli Gavetti 
Ariádiny Carolina Brasileiro Silva Thamires Lopes de Castro 
Izabella Saadi Cerutti Leal Reis Vandré Luiz dos Santos 
Nivia Pereira Maseri de Moraes Victor Giriotas Marçon 
William MordochEquipe de Design Educacional 
Alexsandra Cristiane Santos da Silva Equipe de Design Multimídia 
Angélica Lúcia Kanô Alexandre Lemes da Silva 
Cristina Yurie Takahashi Cláudia Antônia Guimarães Rett 
Diogo Maxwell Santos Felizardo Cristiane Marinho de Souza 
Elisangela Almeida de Souza Eliane Katsumi Gushiken 
Flaviana Neri Elina Naomi Sakurabu Francisco Shoiti Tanaka Emília Correa Abreu Gizele Laranjeira de Oliveira Sepulvida 
Fernando Eduardo Castro da Silva João Francisco Correia de Souza 
Juliana Quitério Lopez Salvaia Mayra Aoki Aniya 
Jussara Cristina Cubbo Michel Iuiti Navarro Moreno 
Kamila Harumi Sakurai Simões Renan Carlos Nunes De Souza 
Karen Helena Bueno Lanfranchi Rodrigo Benites Gonçalves da Silva 
Katya Martinez Almeida Wagner Ferri
Lilian Brito Santos 
Projeto Integrador III: Gestão Financeira: 
Orientação à Comunidade
Aula 01
Planejamento do componente
Objetivos Específicos
•	 Conhecer	o	planejamento	e	a	metodologia	do	componente.
Temas
Introdução
1	Importância	e	objetivo	do	Projeto	Integrador	III
2	Estrutura	do	Projeto	Integrador	III
3	Relatórios	e	forma	de	avaliação
Considerações	finais
Andyara de Santis Outeiro
Professora
Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados
Projeto Integrador III: Gestão Financeira: Orientação à Comunidade
3
Introdução
Olá!	 Seja	 bem-vindo	 ao	 Projeto	 Integrador	 do	 terceiro	 semestre	 do	 Curso	 Tecnólogo	
em	Gestão	Financeira.	O	foco	deste	projeto	é	gestão	financeira:	orientação	à	comunidade.	
Neste	manual,	abordaremos	a	importância,	o	objetivo	deste	projeto,	sua	estrutura,	a	forma	
de	avaliação	e	todas	as	entregas	previstas.	Em	complemento	a	este	material,	preparamos	um	
vídeo	explicativo	com	detalhes	do	que	será	exposto	a	seguir.
1 Importância e objetivo do Projeto Integrador III
Você	está	participando	do	Curso	Tecnólogo	em	Gestão	Financeira.	Ao	final	dele,	 você	
deverá	ser	capaz	de	diagnosticar	e	recomendar	soluções	para	melhorar	a	gestão	financeira	de	
pessoas	e	organizações.	Para	isso,	o	curso	está	estruturado	em	diversas	disciplinas	e	temas.	
O	objetivo	do	Projeto	Integrador	é	articular	e	 integrar	os	conteúdos	do	curso	em	torno	de	
um	projeto,	garantindo	que	você	esteja	capacitado	a	aplicar	os	conhecimentos	na	prática,	em	
situações	concretas	que	encontrará	ao	longo	de	sua	atuação	profissional.	
Neste	 terceiro	 semestre,	 o	 projeto	 tem	o	 objetivo	 de	 desenvolver	 sua	 atuação	 como	
orientador	 financeiro	 de	 comunidades.	 Por	 meio	 de	 casos	 práticos	 e	 situações	 reais,	
você	 exercitará	 a	 realização	 das	 diferentes	 etapas	 do	 processo	 de	 orientação	 financeira,	
compartilhará	 seus	 desafios	 e	 aprendizados	 com	 os	 colegas	 de	 turma	 e	 aprimorará	 sua	
atuação	em	conjunto	com	o	professor	 tutor	do	componente.	Essas	atividades	serão	muito	
úteis	para	capacitá-lo	a	orientar	seus	futuros	clientes	a	atingirem	os	objetivos	que	desejam.
2 Estrutura do Projeto Integrador III
O	projeto	integrador	III	prevê	36	horas	de	atividades,	estruturadas	em	16	aulas	práticas,	
em	formatos	multimídia	variados,	que	abordam	os	seguintes	objetivos	e	assuntos:
Aula Objetivo Tema Formato
1 •	Conhecer	o	planejamento	e	metodologia	do	componente.
a	 Planejamento	do	componente	
Vídeo	e	
manual	
orientador
2
•	Analisar	o	contexto	e	a	
importância	da	orientação	
financeira	para	as	pessoas	
comunidades.
e	as	
Contexto	econômico	e	
brasileiro:	importância	
orientador	financeiro
social	
e	papel	do	
Aula	
narrada	e	
atividade	
de	apoio
3
•	Conhecer	os	princípios	éticos	
que	fundamentam	a	atuação	do	
orientador	financeiro/planejador	
financeiro	pessoal.
Ética	profissional:	princípios	éticos	
de	atuação	do	orientador	financeiro	
pessoal
Atividade
Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados
Projeto Integrador III: Gestão Financeira: Orientação à Comunidade
4
4
•	Conhecer	as	etapas	do	processo	
de	planejamento	financeiro	pessoal	
ou	orientação	financeira.
•	Conhecer	e	praticar	a	primeira	
etapa	do	processo	de	orientação	
financeira	“Relacionamento	com	o	
cliente”.
Ética	profissional:	princípios	éticos	
de	atuação	do	orientador	financeiro	
pessoal
Atividade	
5
•	Conhecer	e	praticar	a	segunda	
etapa	do	processo	de	orientação	
financeira	“Realizar	a	fotografia	
financeira	do	cliente”.
Conceito	de	pergunta:
O	que	são	boas	perguntas	
tipos	de	perguntas?
e	quais	os	 Atividade
6
•	Conhecer	e	praticar	a	segunda	
etapa	do	processo	de	orientação	
financeira	“Realizar	a	fotografia	
financeira	do	cliente”.
Orientações	
planilhas	de	
para	coleta	
apoio
de	dados	e	 Atividade
7
•	Conhecer	e	praticar	a	terceira	
etapa	do	processo	de	orientação	
financeira	
•	“Analisar	a	fotografia	financeira	
cliente”
do	
Psicologia	econômica:	conceito	
anatomia	das	decisões
e	 Atividade
8
•	Conhecer	e	praticar	a	terceira	
etapa	do	processo	de	orientação	
financeira.
•	“Analisar	a	fotografia	financeira	
cliente”.
do	
Orientações	para	
de	diagnóstico
desenvolvimento	
Atividade
9
•	Conhecer	e	praticar	a	quarta	
etapa	do	processo	de	orientação	
financeira	“Criar	plano	de	ação”.
Plano	de	ação:	Recomendações	
consultor	e	implementação
do	
Aula	
narrada	e	
atividade	
de	apoio
10 •	Praticar	os	conceitos	e	etapas	de	orientação	financeira	à	comunidade.
Caso	1:	
“Endividada	ou	inadimplente?”. Atividade
11 •	Praticar	os	conceitos	e	etapas	de	orientação	financeira	à	comunidade.
Caso	2:	
“Não	devo	ser	dos	piores...	
que	não	está	sobrando!”.
só	sei	 Atividade
12 •	Praticar	os	conceitos	e	etapas	de	orientação	financeira	à	comunidade.
Caso	3:
“De	jeito	maneira,	não	quero	
dinheiro,	quero	amor	sincero,	
que	eu	espero”.
isso	é	 Atividade
13 •	Praticar	os	conceitos	e	etapas	de	orientação	financeira	à	comunidade.
Caso	4:
“É	duro	tanto	ter	que	caminhar	
muito	mais	do	que	receber”.
e	dar	 Atividade
14 •	Praticar	os	conceitos	e	etapas	de	orientação	financeira	à	comunidade.
Caso	5:	
“O	importante	é	ter	saúde!”. Atividade
15 •	Praticar	os	conceitos	e	etapas	de	orientação	financeira	à	comunidade.
Caso	6:
“E	agora,	José?”. Atividade
16
•	Conhecer	a	quinta	e	a	sexta	
etapa	do	processo	de	orientaçãofinanceira	“Implementar	e	
monitorar	plano	de	ação”.
Orientações	para	apoio	e	
monitoramento	da	implementação Atividade
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Projeto Integrador III: Gestão Financeira: Orientação à Comunidade
5
Como	este	componente	é	muito	prático,	em	todas	as	aulas	serão	propostos	exercícios	e	
reflexões	individuais	ou	em	grupo.	
Para	 todas	 as	 atividades,	 você	 terá	 o	 apoio	 do	 tutor	 do	 curso.	 Para	 aprofundar	 seu	
conhecimento	 e	 trocar	 aprendizados,	 também	 será	 estimulado	 a	 acessar	 e	 interagir	 nos	
fóruns	de	discussão	com	perguntas	referentes	aos	temas	propostos	em	cada	aula.
3 Relatórios e forma de avaliação
Para	completar	com	sucesso	o	Projeto	Integrador	III,	você	terá	que	entregar	três	relatórios	
ao	longo	do	curso,	sendo	dois	intermediários,	nas	aulas	4	e	8,	e	um	relatório	final,	que	valerá	
nota,	na	aula	12.
Os	 relatórios	 são	 atividades	 realizadas	 prioritariamente	 em	 grupos	 de	 quatro	 a	 seis	
participantes.	A	partir	da	aula	2,	você	será	orientado	a	formar	seu	grupo	de	trabalho	que	será	
o	mesmo	durante	toda	a	disciplina.	A	seguir,	veja	o	planejamento	das	entregas	previstas:
Aula Entrega Descrição
2 Formação	do	grupo Composição	do	grupo	de	trabalho.
4 Primeiro	relatório Consolidação	de	conhecimentos	sobre	princípios	éticos	da	atuação	do	orientador	financeiro.
8 Segundo	relatório
Resumo	do	diagnóstico	da	situação	financeira	de	uma	pessoa	
real,	indicando	situação	diagnosticada	(endividamento,	
equilíbrio	ou	sobra	de	caixa),	entre	outras	informações	
relevantes.
12 Terceiro	relatório	(final)
Entrega	do	relatório	final	de	planejamento	financeiro	dos	
casos	estudados,	incluindo:
_	lista	de	perguntas	desenvolvidas;
_	fotografia	financeira	de	cada	caso;
_	diagnóstico	da	situação;
_	recomendações	propostas.
Para	que	os	relatórios	sejam	entregues	com	a	qualidade	esperada,	é	muito	importante	
que	você	realize	os	exercícios	e	atividades	propostas	nas	demais	aulas,	mesmo	quando	não	
for	necessário	entregá-las.
Considerações finais
	Lembre-se:	o	Projeto	Integrador	III	é	sua	oportunidade	de	aprender	mais	sobre	gestão	
financeira,	 examinando	 a	 fundo	 os	 casos	 e	 conectando	 as	 atividades	 propostas	 com	 os	
demais	conteúdos	que	aprenderá	nas	diversas	disciplinas	do	curso.	Portanto,	aproveite	essa	
oportunidade,	dedique-se	e	tenha	ótimos	resultados	na	sua	vida	profissional.
Projeto Integrador III: Gestão Financeira: 
Orientação à Comunidade
Aula 02
Contexto econômico e social brasileiro: importância e papel 
do orientador financeiro
Objetivos Específicos
•	 Analisar	o	contexto	e	a	importância	da	orientação	financeira	para	as	pessoas	
e	as	comunidades
Temas
Introdução
1	Atividade	proposta
Considerações	finais
Próximos	passos
Referências
Andyara de Santis Outeiro
Professora
Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados
Projeto Integrador III: Gestão Financeira: Orientação à Comunidade
2
Introdução
Olá!	 Seja	 bem-vindo	 à	 segunda	 aula	 do	 nosso	 Projeto	 Integrador	 III,	 que	 tem	 como	
tema	o	contexto	socioeconômico	brasileiro	e	a	importância	do	orientador	financeiro.	Vamos	
compreender	o	cenário	de	atuação	do	profissional	de	planejamento	financeiro	pessoal	no	
Brasil	e	as	tendências	para	essa	profissão	no	futuro.
1 Atividade proposta
•	 Para	 começar	 a	 compreender	 melhor	 o	 contexto	 e	 a	 importância	 do	 orientador	
financeiro	no	Brasil,	pesquise	com	seus	familiares,	amigos	e	colegas	de	trabalho	as	
seguintes	questões:	
a.	 Você	tem	ou	já	teve	alguma	dúvida	relacionada	às	suas	finanças?
b.	 Que	recursos	você	procurou	para	ajudá-lo	nessa	situação?
c.	 Você	ficou	plenamente	satisfeito	com	a	solução?
d.	 Você	tem	tempo	e	conhecimento	para	cuidar	bem	do	seu	dinheiro?
e.	 Você	acredita	que	toma	as	melhores	decisões	sobre	como	administrar	seu	dinheiro?
f.	 Você	confia	no	profissional	que	o	orienta	sobre	finanças	hoje?
•	 Registre	suas	observações,	pois	suas	reflexões	serão	 importantes	para	as	próximas	
aulas.	
•	 Agora	assista	à	aula	narrada	e	compare	suas	respostas	com	os	 fatos	apresentados	
nela.	Estão	coerentes	com	o	que	você	observou	e	pesquisou?	Que	fatos	novos	você	
descobriu?	Quais	foram	suas	reflexões	a	respeito?
•	 Que	ferramentas	esta	aula	lhe	fornece	para	aprimorar	sua	atuação	profissional?
Considerações finais
Nesta	 aula,	 entendemos	 o	 contexto	 socioeconômico	 brasileiro,	 apresentamos	 alguns	
dados	 sobre	 a	 atuação	 do	 orientador	 ou	 planejador	 financeiro	 pessoal	 no	 mercado	
internacional	 e,	 assim,	 compreendemos	 a	 importância	 e	 o	 papel	 desse	 profissional,	 bem	
como	as	tendências	para	essa	profissão	no	mercado	brasileiro.	
Próximos passos
A	 partir	 da	 próxima	 aula,	 algumas	 atividades	 propostas	 deverão	 ser	 feitas	 em	 grupo.	
Sendo	assim,	este	é	um	bom	momento	para	montar	seu	grupo	de	trabalho,	que	deve	ter	entre	
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Projeto Integrador III: Gestão Financeira: Orientação à Comunidade
3
quatro	e	seis	integrantes	e	vai	acompanhá-lo	durante	toda	a	realização	do	Projeto	Integrador	III.		
Como	primeira	atividade	de	integração,	compartilhe	com	seu	grupo	suas	ideias	e	reflexões	
sobre	a	seguinte	frase:
• Desejo atuar como orientador financeiro pessoal porque...
Referências
OUTEIRO,	A.	O bancário educador:	contribuições	de	uma	ação	educativa	interdisciplinar	para	
educação	financeira	sustentável.	São	Paulo:	PUC,	2012.	p.	57-60.	Disponível	em:	http://www.
sapientia.pucsp.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=14809.	Acesso	em:	6	mai.	2014.
Saúde	do	bolso	 também	pode	 ser	 tratada	no	 consultório.	Valor Econômico.	Disponível	 em:		
http://www.ibcpf.org.br/downloads/clipping/PlanejadorFinanceiro_Valor_20120626.pdf.	
Acesso	em:	6	mai.	2014.
Projeto Integrador III: Gestão Financeira: 
Orientação à Comunidade
Aula 03
Ética profissional: princípios éticos de atuação do orientador 
financeiro pessoal
Objetivos Específicos
•	 Conhecer	 os	 princípios	 éticos	 que	 fundamentam	 a	 atuação	 do	 orientador	
financeiro/planejador	financeiro	pessoal
Temas
Introdução
1	Ética	profissional
2	Princípios	éticos	de	atuação	do	orientador	financeiro	pessoal
Considerações	finais
Referências
Andyara de Santis Outeiro
Professora
Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados
Projeto Integrador III: Gestão Financeira: Orientação à Comunidade
2
Introdução
Olá!	Seja	bem-vindo	à	terceira	aula	do	nosso	Projeto	Integrador	III.	
Para	este	momento,	espera-se	que:
a.	 Você	já	tenha	formado	seu	grupo	de	trabalho;	
b.	 Com	seu	grupo,	leia	a	frase	a	seguir	e,	considerando	as	reflexões	sobre	o	conteúdo	
da	aula	2,	completem-na	com	as	possibilidades	que	julgarem	adequadas.	Se	o	grupo	
já	completou	essa	atividade,	deve	eleger	um	integrante	para	consolidar	as	respostas,	
usando	até	140	caracteres	por	ideia.	Essa	atividade	fará	parte	do	seu	primeiro	relatório	
em	grupo	que	deverá	ser	entregue	na	aula	4.
Desejo atuar como orientador financeiro pessoal porque...
Modelo de resposta para compor o relatório que deverá ser entregue ao tutor:
ATIVIDADE 1 – AULA 2 – FORMAÇÃO DO GRUPO E ATIVIDADE DE INTEGRAÇÃO
Integrantes do grupo
Ideia de cada integrante (em até 140 caracteres) sobre a frase 
proposta: “Desejo atuar como orientador financeiro pessoal 
porque...”.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Fonte: autora.
Agora	que	estamos	aquecidos,	vamos	ao	conteúdo	da	terceira	aula...
Como	 mencionamos	 no	 vídeo	 da	 aula	 1,	 o	 projeto	 deste	 semestre	 tem	 como	 foco	
desenvolver	 sua	 atuação	 como	 orientador	 financeiro	 de	 comunidades.	 Também	 vimos	 na	
aula	2	que	o	cenário	atual	e	as	tendências	de	futuro	mostram	que	o	campo	de	atuação	desse	
profissional	está	em	crescimento.	
Nosso	convite	nesta	aula	é	conversar	sobre	a	ética	profissional	e	os	princípios	éticos	da	
atuação	em	orientação	financeira.	Vamos	lá?
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Projeto Integrador III: Gestão Financeira: Orientação à Comunidade
3
1 Ética profissional
Em	2013,	a	ICTS1	publicou	uma	pesquisa	feita	com	3.511	profissionaisde	45	empresas	
privadas	no	Brasil	sobre	sua	reação	diante	de	dilemas	éticos.	Os	resultados	apontaram	que	
11%	dos	profissionais	entrevistados	não	agem	de	acordo	com	o	código	de	ética	das	empresas.	
Outros	69%		agem	eventualmente	de	forma	ética,	podendo	oscilar,	dependendo	da	situação.	
Apenas	 20%	 dos	 funcionários	 respeitam	 rigorosamente	 o	 código	 de	 ética	 profissional	 das	
empresas	onde	atuam.	
Mas	 você	 sabe	 o	 que	 é	 ética	 profissional?	 Em	 conjunto	 com	 seu	 grupo,	 consulte	 as	
referências	bibliográficas	do	curso	e	outras	referências	que	o	grupo	julgar	relevantes,	pesquise	
os	conceitos	a	seguir	e	escreva	uma	definição	para	cada	conceito.	
Modelo de resposta que comporá o relatório 1 a ser enviado ao tutor apenas na aula 4: 
ATIVIDADE 2 – AULA 3 – PESQUISA SOBRE CONCEITOS LIGADOS À ÉTICA
Conceito Definição (escolhida	ou	elaborada	em	consenso	pelo	grupo)
Ética
Conduta
Ética	profissional
Código	de	ética
Referências	pesquisadas	pelo	grupo:
A	 pesquisa	 da	 ICTS	 apresentou	 sete	 diferentes	 dilemas	 éticos	 e	 testou	 a	 reação	 dos	
participantes	a	cada	um	deles.	As	situações	que	mais	estremecem	a	conduta	dos	entrevistados	
são	 “denunciar	 ato	 antiético	 cometido	 por	 um	 colega”,	 “conviver	 com	 atos	 antiéticos”	 e	
“adotar	‘atalhos	antiéticos’	para	cumprir	metas”.
Agora	 que	 você	 ampliou	 seu	 conhecimento	 sobre	 o	 conceito	 de	 ética	 e	 conduta	
profissional,	dialogue	com	seus	colegas	de	grupo	sobre	situações	presenciadas,	conhecidas	ou	
vividas	por	vocês,	nas	quais	a	ética	profissional	foi	desrespeitada.	Identifiquem	uma	situação	
que	possa	ser	citada	e	inclua	no	relatório	que	será	apresentado	na	próxima	aula.
1	ICTS	–	Empresa	de	consultoria	e	serviços	em	gestão	de	riscos	de	negócios.	Disponível	em:	http://www.icts.com.br.	Acesso	em:	7	mai.	2014.
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Projeto Integrador III: Gestão Financeira: Orientação à Comunidade
4
Modelo de resposta que comporá o relatório 1 a ser enviado ao tutor apenas na aula 4: 
ATIVIDADE 3 – AULA 3 – SITUAÇÃO REAL LIGADA À CONDUTA ANTIÉTICA
Descrição da situação:
Explique como a ética foi quebrada nessa situação:
Qual seria a conduta adequada neste caso?
2 Princípios éticos de atuação do orientador financeiro 
pessoal
Se	a	ética	profissional	é	importante	em	qualquer	profissão,	quando	se	trata	da	atuação	
do	orientador	ou	planejador	financeiro	pessoal,	esse	assunto	ganha	ainda	mais	relevância.
Como	orientador	financeiro,	você	terá	acesso	a	detalhes	da	vida	financeira	e	pessoal	de	
seu	cliente	que	ninguém	mais	terá.	Atuará	como	confidente	para	todas	as	dúvidas,	dilemas	e	
questões	relacionadas	à	vida	dele.	Ele	vai	consultá-lo	a	cada	decisão	a	ser	tomada,	seja	para	
comprar	um	 imóvel,	aplicar	em	fundos,	 trocar	o	carro,	 seja	quanto	a	casamento,	divórcio,	
filhos,	testamento,	dívidas,	enfim	todo	tipo	de	situação	que	envolva	finanças.
Por	isso,	é	fundamental	que	o	cliente	confie	na	sua	idoneidade	e	isenção.	Isso	significa	
que	 você	 deverá	 separar	muito	 bem	os	 interesses	 do	 cliente	 de	 seus	 próprios	 interesses.	
Como	você	deve	se	 lembrar,	em	outros	momentos	do	curso	trabalhamos	no	diagnóstico	e	
análise	da	sua	vida	financeira	pessoal.	No	momento	em	que	for	atender	a	um	cliente	real,	é	
muito	importante	que	você	esteja	com	sua	vida	financeira	bem	equilibrada,	pois	assim	evitará	
submeter-se	às	tentações	de	oferecer	soluções	inadequadas	ao	cliente	apenas	para	resolver	
seu	problema	imediato	de	caixa.
Se	você	quiser	ter	seus	clientes	para	sempre,	seja	impecável	em	sua	ética	e	responsabilidade	
profissional.	 Além	 de	 garantir	 a	 sustentabilidade	 do	 seu	 “ganha-pão”,	 também	 estará	
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Projeto Integrador III: Gestão Financeira: Orientação à Comunidade
5
contribuindo	para	manter	a	boa	reputação	dos	profissionais	que	atuam	nesta	área.
No	 Brasil,	 a	 instituição	 mais	 reconhecida	 para	 certificar	 a	 atuação	 do	
planejador	 financeiro	 pessoal	 é	 o	 Instituto	 Brasileiro	 de	 Certificação	 dos	
Profissionais	Financeiros	(IBCPF).	Para	assegurar	o	cumprimento	de	uma	conduta	
ética	e	 responsável	 pelos	profissionais	 desta	 área,	 o	 Instituto	desenvolveu	um	
código	de	ética	e	responsabilidade	profissional.	O	material	está	disponível	na	aula	
03	da	Midiateca	da	disciplina.
	
Leia	a	“Seção	I:	Princípios”	nas	páginas	5	e	6	do	documento	e,	com	seu	grupo,	escolha	
dois	 princípios	 éticos	 para	 comentar	 e	 ilustrar	 com	 notícias	 de	 jornal,	 situações	 de	 seu	
conhecimento	ou	casos	práticos	elaborados	pelo	grupo.	
Modelo de resposta que comporá o relatório 1 a ser enviado ao tutor apenas na aula 4:
ATIVIDADE 4 – AULA 3 – PRINCÍPIOS ÉTICOS COMENTADOS
1. Descrição do princípio:
Comentários do grupo (ilustrar com caso, notícia ou situação concreta):
2. Descrição do princípio:
Comentários do grupo (ilustrar com caso, notícia ou situação concreta):
Considerações finais
Nesta	aula,	enfatizamos	os	conceitos	ligados	à	ética	e	à	conduta	profissional	e	oferecemos	
ferramentas	de	pesquisa	e	aprofundamento	nesse	assunto	no	que	diz	respeito	à	atuação	do	
profissional	de	orientação	financeira	pessoal.	É	fundamental	a	quem	deseja	atuar	nesta	área	
ter	uma	conduta	irrepreensível	e	impecável	a	fim	de	construir	uma	carreira	longa	e	apoiar	a	
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6
reputação	dos	profissionais	da	área.
Para	finalizar	o	conhecimento	do	capítulo,	você	e	seu	grupo	devem	consolidar	as	quatro	
atividades	propostas	em	um	relatório	a	ser	entregue	ao	tutor	do	curso	na	aula	4.
Referências
COIMBRA,	J.	A.	Fronteiras da ética.	São	Paulo:	Senac,	2002.
BENNETT,	C.	Ética profissional _ Série profissional.	São	Paulo:	Cengage	Learning,	2011.
INSTITUTO	 Brasileiro	 de	 Certificação	 de	 Profissionais	 Financeiros.	 Código	 de	 ética	 e	
responsabilidade	profissional	do	Instituto	Brasileiro	de	Certificação	de	Planejadores	Financeiros,	
2010.	Disponível	em:	<http://www.ibcpf.org.br/Downloads/pdf/20101006_Codigo_IBCPF_v5_
diagramado.pdf>.	Acesso	em:	10	abr.	2014.
Processo	 de	 planejamento	 financeiro	 pessoal.	 Disponível	 em:	 <http://www.ibcpf.org.br/
PlanejamentoFinanceiro/Planejamento-o-que-e>.	Acesso	em:	23	mar.	2014.
7	dilemas	éticos	e	 como	os	profissionais	 reagem	a	eles.	Disponível	 em:	<http://exame.abril.
com.br/carreira/noticias/7-dilemas-eticos-e-como-os-profissionais-reagem-a-eles>.	 Acesso	
em:	10	abr.	2014.
Projeto Integrador III: Gestão Financeira: 
Orientação à Comunidade
Aula 04
Etapas do processo de planejamento financeiro: o exercício da 
escuta 
Objetivos Específicos
Conhecer as etapas do processo de planejamento financeiro pessoal ou orientação 
financeira
Conhecer e praticar a primeira etapa do processo de orientação financeira 
“Relacionamento com o cliente”
Temas
Introdução
1 Etapas do processo de orientação financeira pessoal
2 Etapa 1: relacionamento com o cliente – O exercício da escuta
Considerações finais
Referências
Andyara de Santis Outeiro
Professora
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2
Introdução
Olá! Seja bem-vindo à quarta aula do nosso Projeto Integrador III. Nesta aula, espera-se 
que o grupo envie ao tutor do curso o primeiro relatório das atividades propostas nas aulas 2 
e 3, conforme os modelos de atividade disponibilizados anteriormente.
Agora que a missão está cumprida, podemos introduzir o assunto que será trabalhado nas 
próximas aulas, ou seja, as etapas do processo de orientação financeira pessoal. Iniciaremos 
esta aula com uma visão geral de todas as etapas e abordaremos com mais profundidade a 
primeira etapa – Relacionamento com o cliente. Está pronto?
1 Etapas do processo de orientação financeira pessoal
Embora a orientação financeira seja uma atividade de natureza intelectual que se 
aproxima da consultoria pela sua complexidade, ainda assim há uma metodologia adequada 
para exercê-la.Algumas etapas de trabalho precedem e são requisitos para as seguintes. 
Podemos citar, por exemplo, o plano de ação. De acordo com o Instituto Brasileiro de 
Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF), não há como realizar um plano de ação sem 
antes aprofundar o entendimento sobre as necessidades e os projetos do cliente. 
De acordo com Outeiro e Santos (2014), o processo de orientação financeira pessoal 
apresenta seis etapas distintas:
• Estabelecer o relacionamento: etapa voltada à construção de uma relação de 
confiança com o cliente, a partir da escuta sem julgamento, da postura ética e do 
compromisso com a confidencialidade do cliente.
• Realizar a fotografia financeira: nesta etapa, o orientador financeiro conduzirá o 
cliente para que este enxergue sua situação atual. O uso de planilhas e cálculos pode 
ajudar, mas o principal desta etapa é a elaboração de boas perguntas.
• Analisar a fotografia financeira: após reunir as informações da vida financeira do 
cliente, este é o momento de analisar e identificar riscos e oportunidades de atuação 
para que ele possa atingir seus objetivos.
• Criar um plano de ação: é o momento de compartilhar o resultado da análise com 
o cliente, oferecendo caminhos possíveis para o alcance dos objetivos almejados 
por ele.
• Implementar o plano de ação: etapa a ser realizada pelo cliente, com ou sem sua 
colaboração.
• Monitorar o plano de ação: monitoramento periódico para ajudar a corrigir a rota, 
recontratar objetivos e pontuar as conquistas realizadas. 
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3
Para saber mais sobre as etapas do processo e as áreas de atuação do 
planejador financeiro, leia o capítulo 4 do livro “Liberdade financeira ao alcance 
de todos” ou assista ao vídeo sobre planejamento financeiro pessoal, disponível 
na aula 4, da Midiateca da disciplina.
Agora que você conhece as seis etapas do processo de planejamento financeiro, vamos 
aprofundar o entendimento da primeira delas: relacionamento com o cliente.
2 Etapa 1: relacionamento com o cliente – O exercício da 
escuta
Todo processo de assessoria consultiva começa com o estabelecimento de uma relação 
de confiança. Afinal, você será procurado por pessoas que desejam auxílio em decisões 
relevantes e pessoais, por isso é fundamental que lhe seja creditada essa confiança.
O primeiro passo para estabelecer confiança é criar um canal de comunicação 
completamente desbloqueado de ruídos, julgamentos, preconceitos e receios. Para que o 
cliente possa lhe expor sua vida financeira, é preciso que você o escute com muita atenção, 
sem julgá-lo. 
Em outro momento do curso, vimos os princípios do diálogo para ajudá-lo nas suas 
interações a respeito de dinheiro com sua família e amigos. Agora é importante que você 
adote uma postura neutra para oferecer a melhor ajuda possível a seu cliente.
Vamos praticar essa neutralidade?
ATIVIDADE 6 – AULA 4 – OBSERVE SUAS REAÇÕES
Imagine que você agendou conversas individuais de entendimento com seus primeiros 
clientes. Nesta etapa, você vai apenas escutá-los e deixá-los trazer suas questões. Eis que ao 
longo da primeira conversa, você escuta as seguintes frases de cada um deles:
Cliente 1: “Minha namorada engravidou, mas não sei se o filho é meu. Ela mora de aluguel 
e não tem assistência médica. Além disso, trabalha como autônoma e não vai ter direito à 
licença- maternidade. Surtei com a notícia e pedi a meu pai que liberasse 40 mil dólares no 
cartão de crédito para eu passar duas semanas esquiando nos Alpes Suíços só pra relaxar”.
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4
Cliente 2: “Estou juntando dinheiro para comprar um apartamento. Agora que tenho 30 
anos, consegui 50% do valor total e continuo economizando uma boa parte de meu salário, 
pois quero comprá-lo à vista quando completar quarenta anos. Até lá, vou continuar morando 
com meus pais”.
Cliente 3: “Adoro carros. Comprei um automático, com rodas de liga leve e potência de 
300 cavalos. Perdi o emprego e agora fiquei endividado. Posso até perder minha casa, mas 
abrir mão desse carro, nem pensar!”.
Cliente 4: “Meu marido nem desconfia do que faço enquanto está trabalhando. Além 
de usar o cartão dele na academia, salão de beleza e shopping, de vez em quando pago por 
outros serviços”.
Leia novamente as frases e, para cada uma delas, responda às perguntas a seguir. Registre 
suas respostas, pois serão importantes para o próximo relatório.
Como seria sua reação se ouvisse esta frase de alguém muito próximo?
1.
2. 3. 4.
Que expressão facial você faria ao ouvir essas palavras?
1.
2. 3. 4.
Que sentimentos e pensamentos esta frase desperta em você?
1.
2. 3. 4.
O que você diria a essa pessoa?
1.
2. 3. 4.
Agora que registrou suas respostas individuais, troque suas percepções com seu grupo 
e, juntos, respondam às seguintes perguntas:
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5
ATIVIDADE 7 – AULA 4 – REAÇÕES DO GRUPO 
Quais foram as principais reflexões do grupo a respeito da atividade?
Como deve ser a escuta para estabelecer um relacionamento de confiança com seu 
cliente?
Considerações finais
No livro “Por uma pedagogia da pergunta”, Freire e Faundez (1985, p. 14) declara:
A tolerância não significa de maneira nenhuma a abdicação do que te parece justo, 
do que te parece bom e do que te parece certo. Não, não, o tolerante não abdica do 
seu sonho pelo qual luta intransigentemente, mas respeita o que tem sonho diferente 
do dele.
As pessoas que o procurarão têm sonhos, planos e dúvidas legítimas de acordo com suas 
referências familiares, crenças e valores. Seu trabalho como planejador financeiro pessoal 
não será julgar os sonhos e valores do outro, por isso deverá evitar expressões ou respostas 
que revelem sua opinião sobre as decisões do cliente. Durante o atendimento, não importa 
se você concorda, aprova, condena ou desaprova um comportamento. Você foi procurado 
para escutá-lo e iluminar os caminhos dele. Coloque seus julgamentos de lado por instantes, 
procure esvaziar-se de preconceitos e apenas o escute atentamente. Você perceberá o quanto 
a escuta apreciativa fará diferença no processo de orientação.
Referências
Processo de planejamento financeiro pessoal. Disponível em: <http://www.ibcpf.org.br/
PlanejamentoFinanceiro/Planejamento-o-que-e>. Acesso em: 23 mar. 2014.
FREIRE, P.; FAUNDEZ, A. Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. p. 
14-17.
KAHANE, A. Como resolver problemas complexos: uma forma aberta de falar, escutar e criar 
novas realidades. São Paulo: Senac, 2008.
OUTEIRO, A.; SANTOS, P. Liberdade financeira ao alcance de todos. São Paulo: Senac, 2014 
(no prelo). 
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Orientação à Comunidade
Aula 05
Conceito de pergunta: o que são boas perguntas e quais os 
tipos de perguntas
Objetivos Específicos
Conhecer e praticar a segunda etapa do processo de orientação financeira “Realizar 
a fotografia financeira do cliente”
Temas
Introdução
1 Etapa 2: fotografia financeira
2 As boas perguntas
Considerações finais
Referência
Andyara de Santis Outeiro
Professora
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2
Introdução
Olá! Seja bem-vindo à quinta aula do nosso Projeto Integrador III. Nesta aula, vamos 
abordar a segunda etapa do processo de orientação: a realização da fotografia financeira.
Antes de abordar este tópico, entretanto, vale destacar que a escuta desarmada e sem 
julgamento é importante em todas as etapas do processo, não apenas no primeiro encontro. 
A habilidade de ouvir e registrar o que o cliente traz é fundamental para elaborar o repertório 
necessário ao adequado atendimento. 
1 Etapa 2: fotografia financeira
Este é o momento em que vocêmontará o retrato financeiro de seu cliente. Para orientá-
lo de forma adequada, é importante que você colete informações sobre seu passado (histórico 
familiar, relação da família com o dinheiro, como ele foi educado a lidar com dinheiro), 
presente (a situação de fluxo de caixa atual, patrimônio conquistado x patrimônio esperado, 
total de dívidas, investimentos) e futuro (seus sonhos, objetivos e planos). Obviamente, a 
coleta de informações deve ser dirigida por uma primeira questão trazida pelo cliente. 
Em geral, as pessoas trazem questões diretas esperando que você lhes dê uma solução 
rápida e eficaz. Veja alguns exemplos de questões iniciais do cliente:
• Onde devo investir meu dinheiro para ter retorno rápido?
• Você acha que devo comprar ou alugar um apartamento?
• Que plano de previdência devo escolher?
• Como me organizo para sair das dívidas?
• Como planejo meu casamento?
É sempre recomendável que você fuja da tentação de responder à primeira pergunta 
do cliente antes de explorar e aprofundar as informações que podem ajudar a montar a 
fotografia financeira dele. Sem um retrato financeiro completo do cliente, não será possível 
passar à etapa seguinte de desenvolver um plano de ação.
Para construir um quadro da situação financeira do cliente, é preciso inicialmente 
aprender a elaborar e identificar as boas perguntas.
2 As boas perguntas
O segredo para explorar as questões do cliente em profundidade está na forma como 
você conduzirá a entrevista com ele. A formulação de perguntas poderosas e impactantes é 
fundamental neste momento. Segundo Drizin, 
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Projeto Integrador III: Gestão Financeira: Orientação à Comunidade
3
A raiz do conhecimento é o ato de perguntar. É o ato de se maravilhar. É a 
curiosidade de se indagar e perguntar. As perguntas proporcionam descobertas, 
novos conhecimentos, abrem novos horizontes. As perguntas nos inspiram, 
alargam nossa visão atual e nos levam a soluções, a novas maneiras de enxergar 
e de compreender a vida. [...] Para obtermos melhores respostas, precisamos, 
portanto, fazer boas perguntas.
A forma como elaboramos as perguntas pode fazer a diferença na qualidade da informação 
a ser obtida na interação com o outro. As perguntas têm o poder de gerar reflexão, colocar o 
foco em determinado problema, conduzir o raciocínio, apontar caminhos, acender uma luz 
ou construir pontes. Por outro lado, perguntas podem fechar portas ou intensificar conflitos. 
Perguntas fechadas são aquelas que direcionam a resposta do outro para uma resposta 
única, do tipo “sim” ou “não”, como: “Você pretende trocar de carro este ano?”. Esse tipo 
de pergunta pode ser usada para delimitar o assunto, mas deve ser evitada se a intenção 
for levar o cliente a refletir sobre seus planos e sonhos. Por exemplo: “O que você pretende 
realizar este ano?”.
As palavras “como” e “por que”, no início de qualquer pergunta, geram mais ação do 
que todas as outras. O “como” explora caminhos, métodos e estratégias para realizar um 
objetivo. Por exemplo: “Como você planeja realizar a viagem dos sonhos de sua família?”. 
Inevitavelmente, o outro vai pensar em alternativas, caminhos possíveis e maneiras para 
concretizar essa ação.
Já o “por que” explora razões e motivações subjacentes às decisões tomadas ou planos 
futuros. Por exemplo: “Por que você deseja comprar um apartamento?”. Há situações em 
que nem mesmo o cliente se fez essa pergunta conscientemente, e você vai ajudá-lo a refletir 
sobre os motivos dessa decisão.
Perguntas poderosas envolvem as pessoas e influenciam mudanças de pensamento e 
comportamento. Ampliam possibilidades e estimulam a criatividade. O exercício da escuta 
é um fator fundamental para desenvolver boas perguntas. Segundo Drizin, a “escuta ativa” 
requer a prática constante dos seguintes comportamentos: 
• Tranquilidade para ouvir o outro sem apressá-lo ou interrompê-lo;
• Empatia para nos colocar no lugar do outro, entender o mundo dele e como ele o vê;
• Suspensão dos julgamentos de valor e preconceitos que bloqueiam a interação;
• Disposição para esclarecer e parafrasear as respostas do outro e, assim, assegurar 
uma compreensão melhor do que o outro diz;
• Interesse genuíno pelo outro;
• Atitude de busca de compreensão, evitando a tentação de responder e aconselhar. 
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4
ATIVIDADE 8 – AULA 5 – CONSTRUA PERGUNTAS PODEROSAS
Reflita sobre as questões a seguir e, com seu grupo, elabore cinco boas perguntas para 
explorar melhor cada questão. Registre suas respostas conforme o modelo a seguir, pois 
serão úteis no próximo relatório.
Questão do cliente Perguntas para explorar e investigar melhor cada questão, 
para montar a fotografia financeira do cliente
Onde devo investir meu 
dinheiro para ter retorno 
rápido?
1.
2.
3.
4.
5.
Você acha que devo 
comprar ou alugar um 
apartamento?
1.
2.
3.
4.
5.
Que plano de previdência 
devo escolher?
1.
2.
3.
4.
5.
Como me organizo para 
sair das dívidas?
1.
2.
3.
4.
5.
Como planejo meu 
casamento?
1.
2.
3.
4.
5.
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5
Veja no quadro a seguir os tipos de perguntas que devem ser evitadas, por conter 
julgamentos, dirigir o pensamento do cliente ou gerar riscos de suposições inadequadas. 
Ao lado, estão algumas sugestões de perguntas úteis para explorar mais profundamente 
a situação do cliente, identificar alguns de seus padrões de comportamento e mapear a 
fotografia dele, preservando a neutralidade da sua escuta.
Quadro 1. Tipos de perguntas
Evite essas perguntas Experimente essas perguntas
Dirigidas: aquelas com resultado 
esperado, embutido na própria 
pergunta. Ex.: “Então você vai 
trocar de carro, certo?”.
“Ou/ou”: você fornece duas 
opções, bastando o outro escolher 
uma. Ex.: “Diante disso, você 
venderá o carro ou trancará a pós-
graduação?”.
Julgamento: você qualifica a 
decisão do outro na própria 
pergunta. Ex.: “Por que você fez 
essa loucura?”.
Suposições: são conclusões 
precipitadas, com os risco de 
mostrar seu desconhecimento da 
situação. Ex.: “Depois disso, você 
deve ter quase falido, certo?”.
Compostas: são várias perguntas 
dentro de uma só frase, 
confundindo o cliente. Ex.: “Por 
que é importante para você 
mudar de bairro e fazer uma pós-
graduação?”.
Preparação: 
Qual é o resultado que você espera ao final da 
reunião? 
Qual é o seu maior receio e como pretende lidar 
com ele? 
Imagine que você consiga o que deseja. Qual será 
sua reação?
Esclarecimento: 
O que você quer dizer? 
Como você quer fazer? 
Você poderia dizer um pouco mais sobre isto? 
Qual é a sua opinião?
Avaliação: 
De que modo você avalia isto? Ruim, bom, mais ou 
menos? 
Como isso se encaixa nos seus planos? 
Na sua opinião, quais são as consequências dessas 
escolhas?
Aprendizado: 
Se a mesma coisa acontecer novamente, o que você 
fará? 
Que lição você extraiu dessa situação? 
Se você tivesse que fazer isso novamente, como 
faria?
Suposições: 
Com base em que você diz isso? 
O que você quer dizer com “eu não posso”? 
Na sua opinião, o que significa ser bem-sucedido? 
Qual dificuldade você tem em dizer “não” para essas 
tentações?
Previsão: 
Como você se vê daqui a cinco anos? 
O que fará se não funcionar da forma como 
imagina? 
Caso não dê certo, como pretende resolver? 
Qual é o seu plano B?
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6
ATIVIDADE 9 – AULA 5 – REVISE AS PERGUNTAS
Agora, com base nas orientações anteriores, revise as perguntas elaboradas pelo grupo 
na atividade 8 e reescreva-as, se necessário, para tranformá-las em perguntas mais poderosas.
Considerações finais
Elaborar boas perguntas é uma habilidade essencial do processo de orientação financeira 
e pode fazer toda a diferença na horade estabelecer um relacionamento de confiança com 
o cliente, provocar reflexão e ação, evitar mal-entendidos e extrair as informações mais 
relevantes para um diagnóstico confiável e seguro. Pratique sempre!
Referência
DRIZIN, B. R. Aprendendo a fazer boas perguntas. Artigo disponível em: <http://www.
timingdesenvolvimento.com.br/2012/02/27/aprendendo-a-fazer-boas-perguntas/>. 
Acesso em: 24 abr 2014.
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Orientação à Comunidade
Aula 06
Orientações para coleta de dados e planilhas de apoio
Objetivos Específicos
Conhecer e praticar a segunda etapa do processo de orientação financeira Realizar a 
fotografia financeira do cliente.
Temas
Introdução
1 Coleta de dados: informações relevantes
2 Planilhas de apoio: quando e como usar
Considerações finais
Referência
Andyara de Santis Outeiro
Professora
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2
Introdução
Olá! Bem vindo à sexta aula do Projeto Integrador III. Nessa aula, continuaremos 
abordando a segunda etapa do processo de orientação: a realização da fotografia financeira, 
porém, agora, com foco nos conteúdos e informações relevantes para mapear a situação 
financeira do cliente e nos instrumentos e planilhas de apoio para essa tarefa. 
1 Coleta de dados: informações relevantes
Como vimos na aula 5, a fotografia financeira deve ser rica o suficiente para lhe dar 
os subsídios necessários ao plano de ação. Mas quais são as informações essenciais? Quais 
perguntas não podem faltar? 
Para garantir um levantamento completo do que afeta a vida financeira de seu cliente, é 
importante conhecer os seguintes grupos de informações:
Categoria Informações Relevância
Expectativas Sonhos, valores, estilo de vida, 
planos para a aposentadoria.
Conhecer os fatores que motivam e 
norteiam as decisões do cliente.
Família Composição da família, gerações 
anteriores, atuais, seguintes e 
dependentes.
Identificar o risco de familiares se 
tornarem dependentes do cliente.
Fontes de renda Individual, familiar, diferenças de 
rendas entre os membros, regime 
de remuneração (CLT, concursado, 
profissional autônomo, negócio 
próprio, contrato temporário, 
resultado de aplicações etc.).
Identificar principal provedor da 
família, regularidade, tributação 
envolvida na renda, benefícios 
trabalhistas, segurança e 
estabilidade, riscos de queda na 
renda.
Fluxo de caixa Volume e regularidade de entradas 
e saídas, principais contas de 
receita e despesa, saldos mensal e 
anual.
Diagnosticar a situação atual do 
cliente: potencial de poupança 
(receitas > despesas), equilíbrio 
financeiro (receitas = despesas) ou 
déficit de caixa (receitas < despesas).
Patrimônio Imóveis, automóveis, aplicações 
financeiras, poupanças, FGTS, 
heranças.
Calcular o estoque de recursos, o 
potencial de amortização de dívidas, 
a ampliação de patrimônio e o 
patrimônio esperado para a idade.
Dívidas Créditos tomados, saldos 
devedores, protestos em 
instituições financeiras.
Identificar o endividamento real e 
potencial do cliente.
Proteção Seguros já contratados, possíveis 
riscos.
Mapear riscos ao patrimônio e à vida 
do cliente e de seus familiares.
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3
2 Planilhas de apoio: quando e como usar
O uso de planilhas de apoio pode ajudar no mapeamento da fotografia financeira do 
cliente, mas não deve ser o principal instrumento de coleta de dados. Sua principal ferramenta 
deve ser a escuta. Nos primeiros encontros com o cliente, é recomendável não utilizar 
planilhas, pois “engessam” as informações e seus campos predefinidos podem “viciar” o 
orientador de tal forma que ele corre o risco de perder a riqueza e a sutileza das informações 
contidas nas entrelinhas expostas pelo cliente durante uma conversa mais livre.
Após ouvir o cliente pela primeira vez e compreender aspectos intangíveis como a 
dinâmica de suas relações familiares, seus sonhos, valores e expectativas, você poderá lançar 
mão de algumas planilhas de apoio para organizar as informações de forma mais estruturada.
As planilhas “Sua fotografia financeira” e “Orçamento” são ferramentas 
bastante úteis para o mapeamento do retrato financeiro de seu cliente. Veja na 
aula 6, da Midiateca da disciplina, o modelo proposto de planilha de apoio.
Até aqui, você conheceu um pouco sobre as duas primeiras etapas do planejamento 
financeiro pessoal: estabelecer o relacionamento e realizar a fotografia financeira do cliente. 
Que tal vivenciar essa experiência?
ATIVIDADE 10 – AULA 6 – MONTE UMA FOTOGRAFIA FINANCEIRA
Embora na sua atuação profissional não seja recomendável que você atenda uma pessoa do 
seu círculo familiar ou de amizade, neste caso, como você está em processo de capacitação, vai 
aplicar seus conhecimentos com as pessoas mais próximas e disponíveis. Porém, é importante 
que você pratique essa vivência buscando o maior realismo possível. Que tal começar oferecendo 
ajuda para alguém que já tenha lhe trazido alguma questão financeira?
Escolha uma pessoa para aplicar as duas primeiras etapas de atendimento. Para isso, 
utilize os conhecimentos que você reuniu até agora: atue de acordo com os princípios 
éticos, lembre-se de ouvir com atenção, sem julgar, elabore perguntas poderosas, explore as 
informações mais relevantes e, se necessário, utilize planilhas de apoio.
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Registre as informações do caso atendido, limitando-se aos fatos e 
preservando a identidade do cliente. 
Após o(s) atendimento(s), faça o registro de acordo com o modelo a seguir e mantenha-o 
com você, pois esse material será importante para elaborar o próximo relatório a ser entregue 
na aula 8.
Data: Questão:
Registro do caso:
Perguntas feitas ao cliente:
Dados coletados:
Usou planilha de apoio? ( ) Sim ( ) Não Se positivo, anexe-a ao 
relatório.
Sentimentos que você vivenciou durante o atendimento:
Considerações finais
A etapa de realizar a fotografia financeira é fundamental para elaborar um panorama 
abrangente da situação do cliente. A partir das perguntas adequadas e das ferramentas de apoio, 
é possível levantar as informações mais relevantes para completar o mapeamento, que será a 
base para a próxima etapa do processo de orientação financeira: a análise das informações.
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Referência
ROCHA, T. S. Planejamento financeiro pessoal e gestão do patrimônio _ Fundamentos 
e prática. São Paulo: Atlas, 2012.
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Aula 07
Psicologia econômica: conceito e anatomia das decisões
Objetivos Específicos
• Conhecer e praticar a terceira etapa do processo de orientação financeira.
• Analisar a fotografia financeira do cliente.
Temas
Introdução
1 Psicologia econômica: o que influencia nossas decisões?
2 Percebendo padrões de comportamento
Considerações finais
Referências
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Andyara de Santis Outeiro
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Introdução
Olá! Seja bem-vindo à sétima aula do Projeto Integrador III. Neste momento, abordaremos 
um conteúdo relevante para prepará-lo à etapa de análise da fotografia financeira: a psicologia 
econômica e a anatomia das decisões.
1 Psicologia econômica: o que influencia nossas decisões?
Embora não tenhamos a pretensão de transformar o planejador financeiro pessoal em 
psicólogo, é importante que você compreenda o que se passa dentro da nossa cabeça quando 
temos que decidir. De acordo com Ferreira (2011, p. 22), 
quanto mais você souber sobre as operações mentais que embasam suas decisões, 
mais poderá apropriar-sedelas, ponderar sobre o que é mais favorável para você e o 
que pode prejudicá-lo(a) – ao invés de agir por impulso, por influência da propaganda, 
por inércia ou falta de conhecimento. 
Como orientador financeiro, você deve procurar investigar as razões e motivações por 
trás das escolhas e decisões do seu cliente. Já vimos que isso é possível fazendo as perguntas 
certas. Mas é importante levar isso em conta ao analisar a fotografia financeira do cliente. 
Caso contrário, você analisará apenas os números, mas talvez não alcance a essência do 
comportamento financeiro do cliente.
O dinheiro tem diferentes significados para pessoas distintas. Mais do que isso, as 
decisões econômicas envolvem emoções. Ainda segundo Ferreira (2011, p. 41), 
(...) existem duas alternativas diante de nós quando temos que tomar uma decisão, 
inclusive, as decisões econômicas referentes à administração do dinheiro, ou à sua 
falta: comprar, gastar, não gastar, investir, poupar, endividar-se, planejar, apostar, 
escolher os investimentos.
As duas atitudes que podemos adotar quando, frente a um problema que precisa ser 
encaminhado, devemos escolher o melhor caminho para solucioná-lo, para que aquilo 
deixe de nos incomodar, são: ou vamos pela ilusão, já que é muito difícil esperar e a 
vontade mais forte é de ter uma resolução na hora, imediata, e se não tiver nenhuma 
à mão, a gente, muitas vezes, acaba apelando para uma mandracaria, uma mágica, 
faz de conta, se engana, cria uma “realidade alternativa” – esse caminho recebeu 
o nome, na Psicanálise, de regime do princípio do prazer. Ou, de vez em quando, a 
gente consegue funcionar de outro modo, dentro do chamado regime do princípio da 
realidade, que é aquele que implica o pensar.
Reconhecer que os fatores emocionais influenciam as decisões do cliente pode ajudar a 
analisar sua fotografia financeira de forma mais ampla. As emoções podem explicar, por exemplo, 
por que um cliente endividado se recusa a vender o carro “dos seus sonhos” para quitar suas 
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3
dívidas. Ou por que há pessoas que preferem pagar taxas altíssimas de cheque especial a ter que 
resgatar recursos de suas aplicações financeiras. Ou, ainda, por que algumas pessoas assumem 
parcelas de financiamento muito mais altas do que suas rendas podem comportar.
Todos esses comportamentos são incompreensíveis à lógica racional. São decisões 
movidas por apego, impulsos e desejos, ou seja, pertencem ao campo das emoções. 
2 Percebendo padrões de comportamento
Faça uma busca e leia, ou assista a notícias relacionadas aos temas indicados no quadro 
a seguir e, com seu grupo, indique as emoções predominantes em cada caso. 
Acesse a aula 7, na Midiateca da disciplina, e veja algumas sugestões de 
notícias e vídeos relacionados aos temas indicados para a elaboração da atividade.
ATIVIDADE 11 – AULA 7 – QUANDO AS EMOÇÕES AFETAM AS FINANÇAS
Que emoções predominam nas decisões Notícia comentadas nas notícias pesquisadas?
Tema 1: casamento e dinheiro
Tema 2: vale tudo por dinheiro?
Tema 3: consumismo: causas e efeitos
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4
Agora retome o registro do caso descrito na Atividade 10 _ aula 6 e procure registrar 
as emoções envolvidas em duas decisões financeiras da pessoa atendida. Se possível, volte 
a conversar com ela e faça as seguintes perguntas, dando foco nos sentimentos e emoções.
ATIVIDADE 12 – AULA 7 – APROFUNDAMENTO DO CASO 
Data: Resumo do caso:
Questões complementares
Decisão 1:
O que você estava sentindo quando resolveu tomar essa decisão?
Qual a influência desses sentimentos e emoções na sua decisão?
O que você sentiu depois de tomar a decisão?
Decisão 2:
O que você estava sentindo quando resolveu tomar essa decisão?
Qual a influência desses sentimentos e emoções na sua decisão?
O que você sentiu depois da decisão?
Considerações finais
A análise da fotografia financeira será mais completa quanto mais informações você 
extrair de seu cliente a respeito das emoções e valores que norteiam suas decisões. Conhecer 
o pano de fundo das decisões econômicas dele vai ajudá-lo a fazer uma análise mais profunda, 
que considera as emoções, além dos números e informações quantitativas. 
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Referências
FERREIRA, V. R. M. Decisões econômicas: você já parou para pensar? São Paulo: Évora, 2011.
SANTOS, A.; CARMO, R. Família, afeto e finanças. São Paulo: Gente, 2012.
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Orientação à Comunidade
Aula 08
Orientações para desenvolvimento de diagnóstico
Objetivos Específicos
• Conhecer e praticar a terceira etapa do processo de orientação financeira.
• Analisar a fotografia financeira do cliente.
Temas
Introdução
1 Informações que devem constar no diagnóstico
2 Preparação do segundo relatório
Considerações finais 
Referência
Professora
Andyara de Santis Outeiro
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2
Introdução
Olá! Seja bem-vindo à oitava aula do Projeto Integrador III. Nesta aula, conheceremos 
as informações relevantes e essenciais para compor o diagnóstico que você apresentará 
ao cliente a partir da análise da fotografia financeira dele. Também serão abordadas as 
orientações para o segundo relatório, a ser entregue no final desta aula.
1 Informações que devem constar no diagnóstico
Após complementar a fotografia financeira com as emoções que influenciam as decisões 
do seu cliente, agora sim é o momento de produzir um documento com sua análise sobre 
a situação financeira dele. Essa análise é um diagnóstico que identifica e dá o contorno da 
questão trazida por ele.
Para ilustrar essa etapa, podemos fazer a analogia com o diagnóstico médico. O paciente 
chega ao consultório queixando-se de alguns sintomas e o médico escuta atentamente essas 
queixas. Na orientação financeira, podemos comparar esse momento à etapa 1, Estabelecer 
o relacionamento com o cliente, no qual a escuta atenta é a principal ferramenta para 
estabelecer uma relação de confiança. 
Depois de ouvir atentamente o paciente, o médico, então, solicita alguns exames que 
auxiliarão a compor um quadro mais amplo da doença. Esse momento pode ser comparado 
à etapa 2, Realizar a fotografia financeira, quando o planejador financeiro solicita dados, 
informações, preenche planilhas e investiga as emoções do “paciente” que podem ter 
influência nessa questão. 
A etapa seguinte é o momento em que o médico, munido de todas essas informações, 
volta-se ao paciente e apresenta o diagnóstico da doença. No caso da orientação financeira, 
este momento representa a etapa 3, Análise da fotografia financeira. É disso que vamos 
tratar agora.
O diagnóstico apresentado a partir da análise dependerá da questão trazida pelo cliente. 
Porém, algumas informações serão comuns e podem servir de base para a maioria dos casos, 
como você verá a seguir:
• Confirmação da questão: na sua análise, é fundamental que você retorne ao 
cliente confirmando o seu entendimento sobre a questão trazida por ele. Por 
vezes, a dúvida pode vir de maneira confusa e dispersa e talvez seja difícil localizar 
exatamente onde está a essência da questão. Por isso é importante que você escute, 
faça sua interpretação e confirme se entendeu corretamente o ponto que ele lhe 
trouxe. Exemplo: “Veja se meu entendimento está correto. Você me procurou para 
o ajudar a organizar melhor suas finanças e localizar os “vazamentos” de dinheiro. 
É isso mesmo?”.
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3
• Poder de poupança: ao analisar as informações das receitas e despesas correntes do 
cliente, será possível identificarem qual das três situações ele se encontra:
- Poder de poupança positivo: quando as receitas são maiores do que as despesas.
- Poder de poupança neutro: quando as receitas e as despesas têm valor equivante.
- Poder de poupança negativo: quando as despesas são maiores do que as receitas.
Embora pareça óbvio identificar em que estágio a pessoa se encontra, muitas vezes 
ela se surpreende quando o planejador lhe apresenta declarações como esta: 
“Pelas informações que você me trouxe, podemos verificar que você tem um poder 
de poupança de 20% das suas receitas mensais. Você tem conseguido poupar esse 
valor mensalmente?”.
É importante mencionar que o poder de poupança atual do cliente está ligado ao 
momento de vida em que ele se encontra. O fato de um cliente estar com poder de 
poupança negativo neste momento não significa que ele deva ser rotulado como um 
“devedor”. O contrário também não é verdadeiro, pois um cliente pode estar com 
poder de poupança positivo neste momento e não ser considerado um “poupador”. 
Cuidado com esses rótulos. A pessoa pode estar poupadora ou devedora, sem 
necessariamente ser. Depende das prioridades e objetivos dela naquele momento.
• Patrimônio esperado: diz respeito ao patrimônio que uma pessoa deveria ter 
acumulado ao longo de sua carreira, conforme o estudo de Thomas J. Stanley e 
William D. Darko, no livro “O milionário mora ao lado”. É uma informação que 
pode levar seu cliente a reflexões bastante pertinentes sobre a forma como está 
construindo seu patrimônio.
Para fazer o cálculo do patrimônio esperado para a idade do seu cliente conforme 
indicado no livro, proceda da seguinte forma: divida o valor total das receitas 
anuais dele por 10. Depois, multiplique o resultado pela idade dele. Assim, se ele 
tem 35 anos e uma receita anual de R$ 100.000,00, o patrimônio esperado para 
sua idade é de R$ 350.000,00. Divida o patrimônio real (total acumulado menos 
dívidas acumuladas) pelo patrimônio esperado para avaliar como ele está hoje 
em relação a essa referência. No exemplo anterior, se o patrimônio real de seu 
cliente é de R$ 300.000,00, ele conquistou aproximadamente 85% do patrimônio 
esperado para sua idade. 
É importante lembrar que esse cálculo é apenas uma referência, pois cada pessoa 
tem suas metas e parâmetros. Um profissional jovem que acaba de se formar 
em medicina e tem renda elevada possui pouco tempo de receitas acumuladas e 
estará distante do patrimônio esperado para sua idade, assim como um profissional 
maduro que está em fase de transição de carreira. Considere sempre os valores, 
objetivos e sonhos do seu cliente para verificar se o patrimônio conquistado é 
coerente com essas metas. 
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4
• Fotografia financeira x questão: retome a questão que o cliente lhe trouxe e a 
relacione com a fotografia financeira, trazendo outras questões para ele refletir. Com 
essa ação, você demonstra que está comprometido com o cliente e que todas as suas 
observações estão relacionadas com o tema. A seguir, citamos alguns exemplos para 
você usar como referência.
Exemplo 1: “Observando seu fluxo de caixa, notei que você não mencionou as 
despesas de lazer. Porém, na sua fala, você deixou claro que costuma sair com 
amigos regularmente. Onde estão essas despesas na sua planilha? Seriam esses os 
‘vazamentos’ que você procura?”.
Exemplo 2: “Você me procurou para ajudá-lo a realizar o sonho de comprar seu 
imóvel em cinco anos. Hoje, você tem um poder de poupança de 20% de sua renda 
mensal. Caso esse poder se mantenha ao longo deste período, sem alterações na 
renda, você terá acumulado R$ 100.000, o que representa hoje 30% do imóvel que 
deseja comprar. Você tem perspectiva de ampliar sua renda nos próximos cinco 
anos e expandir sua acumulação de recursos?”.
Exemplo 3: “Você deseja obter uma rentabilidade maior em seu investimento. É 
importante lembrar que investimentos de maior rentabilidade trazem mais risco 
e menos liquidez. A sua poupança total hoje é o triplo do valor da sua renda, 
significando que se ocorrer algum imprevisto, como a perda de emprego, você 
teria que se recolocar em três meses. Na sua área de atuação, você considera esse 
período longo ou curto?”.
Nos três exemplos anteriores, observe que o planejador retomou a questão trazida pelo 
cliente, apresentou algum fato que ele extraiu da análise da fotografia financeira e trouxe uma 
nova questão para o cliente refletir sobre ela. A resposta que o cliente der a essa pergunta 
será a base para elaborar o plano de ação, que veremos na próxima aula.
Antes disso, que tal praticar essa etapa?
ATIVIDADE 12 – AULA 8 – ANÁLISE DA FOTOGRAFIA FINANCEIRA
Retome o caso que você atendeu nas aulas anteriores e agora, munido de todas as 
informações referentes a cada caso, faça uma análise da fotografia financeira das pessoas. 
Registre suas observações para incluir no relatório que será entregue no final desta aula.
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Data: Resumo do caso:
Análise da fotografia financeira
Questão trazida pelo cliente (com as palavras dele):
Análise da fotografia financeira:
- Confirmação da questão (seu entendimento sobre a questão): 
- Poder de poupança do cliente:
- Patrimônio esperado:
- Como você analisa a fotografia dele à luz da questão e das informações coletadas?
- Elabore uma frase adequada para comunicar a ele a sua análise:
2 Preparação do segundo relatório
Para preparar o segundo relatório do curso, o grupo compartilhará os casos atendidos e 
analisados e escolherá um único caso para incluir no relatório. O grupo deve escolher o caso 
com maior riqueza possível de informações, a fim de gerar mais aprendizado e permitir a 
avaliação do tutor.
Escolhido o caso, o grupo vai discuti-lo, complementá-lo com as visões de cada integrante 
e elaborar um relatório com todos os campos relacionados às etapas do planejamento 
financeiro estudadas até o momento. Para facilitar a elaboração, sugerimos o seguinte 
modelo. Após completar o relatório, o grupo deve enviá-lo ao tutor do curso.
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6
Projeto Integrador III: Orientação Financeira às Comunidades
Segundo relatório: diagnóstico de um caso real
Integrantes do grupo
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Caso escolhido:
Data: Questão:
Registro do caso:
Dados coletados:
Usou planilha de apoio? ( ) Sim ( ) Não Se positivo, anexe-a ao relatório.
Análise da fotografia financeira
Confirmação da questão (entendimento do grupo sobre a questão): 
- Poder de poupança do cliente:
- Patrimônio esperado:
- Como o grupo analisa a fotografia dele à luz da questão e das informações coletadas?
- Como o grupo pretende comunicar o resultado da análise ao cliente?
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7
Considerações finais 
A análise da fotografia financeira deve contemplar informações essenciais sobre a 
situação atual do cliente e as observações do orientador financeiro acerca dessa situação, 
sempre a relacionando com a questão trazida pelo cliente e inserindo novas perguntas para 
gerar reflexão.
Referência
ROCHA, T. S. Planejamento financeiro pessoal e gestão do patrimônio _ Fundamentos e 
prática. São Paulo: Atlas, 2012.
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Orientação à Comunidade
Aula 09
Plano de ação: recomendações do consultor e implementação 
Objetivos Específicos
•	 Conhecer	e	praticar	a	quarta	etapa	do	processo	de	orientação	financeira	
•	 Criar	plano	de	ação
Temas
Introdução
1	Atividade	proposta
Considerações	finais
Referências
Andyara de Santis Outeiro
Professora
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2
Introdução
Olá!	Bem-vindo	à	nona	aula	do	nosso	Projeto	 Integrador	 III,	 cujo	objetivo	é	conhecer	
e	praticar	as	recomendações	e	implementar	o	plano	de	ação,	quarta	etapa	do	processo	de	
orientação	financeira.	
1 Atividade proposta
•	 Releia	o	caso	que	o	grupo	escolheu	para	consolidar	no	segundo	relatório.
•	 Assista	à	aula	narrada	e,	com	seu	grupo,	preencha	a	tabela	1	com	as	recomendações	
do	grupo	ao	“cliente”	do	caso	escolhido.
•	 Para	isso,	utilize	a	referência	demonstrada	no	slide	13	da	aula	narrada.
 Tabela 1
Questão principal: 
Situação atual Situação desejada (objetivo) Cenários possíveis Riscos a considerar
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3
•	 Agora	que	o	grupo	listou	as	informações	essenciais,	imaginem	que	o	cliente	receberia	
essa	 orientação	 por	 e-mail.	 Como	 seria	 esse	 e-mail?	 Desenvolvam	 um	 texto	 que	
descreva	o	resultado	da	análise,	as	questões	e	informações	listadas	e	as	orientações	
para	o	plano	de	ação	desse	cliente.
Cliente Data
Equipe de planejadores financeiros:
Orientações da equipe para o plano de ação:
Considerações finais
Nesta	aula,	observamos	a	quarta	etapa	do	planejamento	financeiro	pessoal,	a	criação	do	
plano	de	ação,	lembrando	sempre	que	a	decisão	final	é	do	cliente	e,	por	isso,	é	necessário	
tomar	alguns	cuidados	para	evitar	conselhos	desnecessários.	A	recomendação	mais	indicada	
é	elaborar	cenários	e	apresentar	os	riscos	e	oportunidades	de	cada	cenário	traçado.	
Referências
TORRALVO,	C.	 F.;	 SOUSA,	A.	 F.;	ROCHA,	R.	H.	Planejamento financeiro pessoal e gestão do 
patrimônio		-	Fundamentos	e	prática.	São	Paulo:	Atlas,	2012.
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Orientação à Comunidade
Aula 10
Caso 1: endividada ou inadimplente?
Objetivos Específicos
•	 Praticar	os	conceitos	e	etapas	de	orientação	financeira	à	comunidade.
Temas
Introdução
1	Atividade	proposta
Considerações	finais
Referências
Andyara de Santis Outeiro
Professora
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2
Introdução
Olá!	Bem-vindo	à	décima	aula	do	nosso	Projeto	 Integrador	 III,	cujo	objetivo	é	praticar	
os	conceitos	e	etapas	do	processo	de	orientação	financeira	à	comunidade	por	meio	de	um	
estudo	de	caso.	Nesta	aula,	conheceremos	o	caso	Endividada	ou	inadimplente?,	extraído	do	
livro	“Liberdade	financeira	ao	alcance	de	todos”	(OUTEIRO	e	SANTOS,	2014).
1 Atividade proposta
•	 Leia	o	caso	a	seguir	e	faça	os	exercícios	propostos.	O	estudo	desta	aula	comporá	o	
relatório	final	da	disciplina	a	ser	entregue	ao	professor	tutor	apenas	na	aula	12.
Endividada ou inadimplente?
“Não	era	somente	essa	a	dúvida	de	Lúcia:	ela	também	queria	aprender	a	‘fazer	dinheiro’.	
Isso	mesmo,	porque,	segundo	ela,	só	fazendo	dinheiro	para	sobrar	algum	no	final	do	mês!	
Que	 mulher	 não	 gosta	 de	 sapatos?	 Reconheço	 que	 não	 sou	 uma	 centopeia,	 mas	
promoção	de	sapatos	é	covardia...	Sempre	compro	mais	de	dois	pares	e,	por	 isso,	parcelo	
tudo	 no	 cartão.	 Acho	 que	 foi	 a	melhor	 invenção	 do	 homem	nos	 últimos	 anos	 –	 o	 sapato	
também,	mas	o	cartão	de	crédito...	Hum,	nem	consigo	me	imaginar	sem	ele.	Na	última	vez	
em	que	prestei	 atenção	à	minha	 fatura,	 ela	 indicava	parcelamento	do	parcelamento,	 e	 as	
taxas	excediam	15%	ao	mês.
Quando	me	dei	conta,	percebi	que	o	total	da	fatura,	mesmo	com	o	parcelamento,	ficava	
quase	 duas	 vezes	 superior	 ao	 que	 eu	 ganhava	 de	 salário	 líquido	 no	mês.	 Recordo-me	 de	
que	cheguei	a	 ir	ao	banco	para	perguntar	sobre	as	condições	de	empréstimo	e,	ao	contar	
sobre	minha	situação	à	gerente,	ela	sugeriu	que	eu	quebrasse	o	cartão!	Imagina,	logo	eu	ficar	
sem	cartão...	Inclusive	me	disse	que	eu	poderia	me	endividar	mais	ainda,	pois	eu	já	estava	
inadimplente	com	algumas	contas.	Sei	que	compro	bastante,	mas	não	sei	onde	me	perdi	e	
como	me	achar	agora...	Meu	salário	 líquido	é	de	R$	930,00,	e	os	sapatos	que	compro	são	
baratinhos,	por	volta	de	R$	35,00	e	R$	48,00	cada	par.	Não	tenho	filhos,	moro	com	minha	
mãe	e	pago	as	contas	de	luz	(R$	68,00)	e	água	(R$	23,00)	mensalmente.
Estou	fazendo	o	curso	de	secretariado	e	pago	R$	230,00	de	mensalidade.	Parcelei	em	18	
vezes	e	já	paguei	três,	com	atraso,	o	que	gerou	juros	de	3%.	Será	que	eu	devo	mesmo	fazer	
um	empréstimo?”
Fonte:	OUTEIRO,	A.;	 Santos,	 P.	Liberdade financeira ao alcance de todos.	 São	Paulo:	
Senac,	2014.	p.	110	(no	prelo).
•	 Vamos	exercitar	as	etapas	do	processo	de	orientação	financeira	com	base	nesse	caso.	
Para	isso,	responda	às	questões	a	seguir:
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3
Etapa 1: relacionamento com o cliente – Reflita e responda:
Que	reações	este	caso	despertou	em	você?
Que	sentimentos	e	pensamentos	a	situação	de	Lúcia	gerou	em	você?
Você	ou	alguém	da	sua	família	já	viveu	alguma	situação	semelhante?
Lembre-se:	 para	 estabelecer	 uma	 relação	 de	 confiança	 com	 Lúcia,	 é	
preciso	escutá-la	sem	julgá-la.	Você	vai	ajudá-la	melhor	se	ouvi-la	com	atenção,	
sem	críticas	a	seu	comportamento.	
Etapa 2: elaboração da fotografia financeira
De	forma	sintética,	 liste	as	informações	financeiras	explícitas	no	caso	de	Lúcia	e	que	
ajudam	a	estruturar	a	fotografia	financeira	da	cliente.
Compare	 sua	 resposta	 com	 as	 dos	 outros	 integrantes	 do	 grupo	 e	 complemente	 as	
informações	aqui	se	necessário:
Além	 das	 informações	 explícitas,	 que	 outras	 informações	 você	 precisaria	 extrair	 da	
conversa	com	a	cliente	para	elaborar	sua	fotografia	financeira?	Crie	perguntas	poderosas	
para	ajudá-lo	nesta	tarefa.
Compare	 as	 perguntas	 que	 você	 criou	 com	 as	 perguntas	 dos	 outros	 integrantes	 do	
grupo	e	complemente	aqui	se	necessário.
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Etapa 3: análise da fotografia financeira
Para	exercitar	esta	etapa,	considere	as	seguintes	informações	complementares	ao	caso	
de	Lúcia:
•	 Idade:	25	anos.
•	 Total	de	despesas	mensais	–	incluindo	habitação,	educação	e	dívidas:	R$	941,00.
•	 Patrimônio	bruto:	R$	12.000,00	referentes	ao	carro	(atualmente	sem	uso	por	falta	
de	manutenção).
•	 Total	de	dívidas:	R$	8.000,00	referentes	ao	cartão	de	crédito,	empréstimos	em	bancos	
e	atraso	no	pagamento	das	parcelas	do	curso	de	secretariado.
Com	base	na	leitura	do	caso	e	das	informações	complementares,	calcule	e	responda:
Qual	é	o	poder	de	poupança	de	Lúcia?	
Poder	de	poupança	=	receita	mensal	-	despesas	mensais
Qual	é	o	patrimônio	líquido	de	Lúcia?	
Patrimônio	líquido	=	Patrimônio	bruto	-	Total	de	dívidas
Qual	é	o	patrimônio	esperado	para	a	idade?	
Patrimônio	esperado	=	[(Receita	anual/10)	x	idade)]
Qual	é	a	diferença	entre	o	patrimônio	conquistado	e	o	esperado?
Patrimônio	líquido/patrimônio	esperado
Como	você	analisa	a	fotografia	dela	à	luz	da	questão	trazida	por	ela	e	das	informações	
complementares?
Elabore	uma	frase	adequada	para	comunicar	a	ela	a	sua	análise.
Compare-a	com	as	frases	dos	demais	 integrantes	de	seu	grupo	e	complemente-a	
se	necessário.
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Etapa 4: elaboração e implementação do plano de ação
Preencha	o	quadro	de	acordo	com	o	caso	de	Lúcia.
Questão	principal:	
Situação	atual Situação	desejada	(objetivo) Cenários	possíveis Riscos	a	considerar
Agora	que	o	grupo	 listou	as	 informações	essenciais,	elabore	um	texto	que	descreva	o	
resultado	da	análise,	as	questões	e	 informações	 listadas	e	as	orientações	para	o	plano	de	
ação	dessa	cliente.
Cliente Data
Equipe	de	planejadores	financeiros:
Orientações	da	equipe	para	o	plano	de	ação:
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6
Considerações finais
Nesta	aula,	revisamos	as	etapas	do	planejamento	financeiropessoal	com	base	em	um	
estudo	de	caso.	Exercícios	como	esse	ajudarão	você	a	preparar-se	para	atender	a	diferentes	
situações	reais	que	surgirem	na	sua	atuação	profissional.
Referências
OUTEIRO,	A.;	SANTOS,	P.	Liberdade financeira ao alcance de todos.	São	Paulo:	Senac,	2014	
(no	prelo).
TORRALVO,	C.	 F.;	 SOUSA,	A.	 F.;	ROCHA,	R.	H.	Planejamento financeiro pessoal e gestão do 
patrimônio		-	Fundamentos	e	prática.	São	Paulo:	Atlas,	2012.
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Orientação à Comunidade
Aula 11
Caso 2: “Não devo ser dos piores... só sei que não está 
sobrando!”
Objetivos Específicos
•	 Praticar	os	conceitos	e	etapas	de	orientação	financeira	à	comunidade.
Temas
Introdução
1	Atividade	proposta
Considerações	finais
Referências
Andyara de Santis Outeiro
Professora
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2
Introdução
Olá!	 Bem-vindo	 à	 décima	primeira	 aula	 do	 nosso	 Projeto	 Integrador	 III,	 cujo	 objetivo	
é	 praticar	 os	 conceitos	 e	 etapas	 do	 processo	 de	 orientação	 financeira	 à	 comunidade,	 por	
meio	de	um	estudo	de	caso.	Nesta	aula,	conheceremos	o	caso	“Não	devo	ser	dos	piores...	
Só	sei	que	não	está	sobrando!”,	extraído	do	livro	“Liberdade	financeira	ao	alcance	de	todos”	
(OUTEIRO	e	SANTOS,	2014).
1 Atividade proposta
•	 Leia	o	caso	a	seguir	e	faça	os	exercícios	propostos.	O	estudo	desta	aula	comporá	o	
relatório	final	da	disciplina	a	ser	entregue	ao	professor	tutor	apenas	na	aula	12.
Não devo ser dos piores... Só sei que não está sobrando!
“Esta	era	a	única	convicção	de	Jonas.	Seu	salário,	também	conhecido	como	esponjinha,	
quando	caía	na	conta-corrente,	imediatamente	zerava	o	saldo.	Segundo	ele,	suas	finanças	
eram	organizadas	de	acordo	com	os	ganhos	mensais,	mas	algo	acontecia	e	nem	sempre	
dava	certo.
Durante	uma	breve	conversa,	eis	o	que	ele	relatou:
‘Acho	até	que	não	ganho	mal:	meu	salário	líquido	é	de	R$	1.800,00.	Recebo	apenas	no	
final	do	mês	e	minhas	contas	já	foram	planejadas	para	vencer	até	o	dia	5.	Sabe	como	é,	né?	
Se	fico	com	dinheiro	parado	na	conta,	 já	penso	que	está	sobrando	e	gasto	mesmo.	Utilizo	
sempre	o	cartão	de	crédito	e	parcelo	tudo	o	que	posso.	
Minha	única	condição	é	 tentar	zerar	as	dívidas	sempre	dentro	do	próprio	ano,	então,	
se	faço	compras	no	mês	de	agosto,	por	exemplo,	parcelo	no	máximo	até	quatro	vezes.	Em	
casa,	meus	pais	me	ajudam,	e	por	 isso	não	tenho	contas	para	pagar,	mas	faço	faculdade	e	
a	mensalidade	não	é	tão	barata	assim...	Pago	R$	580,00	por	mês.	Já	ouvi	falar	que	poderia	
solicitar	bolsa-auxílio	concedida	pela	faculdade,	mas	não	é	fácil	conseguir,	por	isso	nem	tentei.	
Curto	os	fins	de	semana	com	a	galera	e	estou	sempre	envolvido	em	balada.	Quando	vou	com	
amigo	é	mais	barato:	cada	um	paga	o	seu;	mas,	com	uma	garota,	a	conta	sempre	sobra	para	
mim.	Tenho	um	carrinho	1.0,	com	8	anos,	basicão,	gasolina.	O	preço	do	seguro	é	uma	facada:	
pago	R$	3.200,00	no	ano	e	só	faço	a	manutenção	quando	viajo’.”
Fonte:	OUTEIRO,	A.;	SANTOS,	P.	Liberdade financeira ao alcance de todos.	São	Paulo:	
Senac,	2014.	p.	109	(no	prelo).
Vamos	exercitar	as	etapas	do	processo	de	orientação	financeira	com	base	nesse	caso.	
Para	isso,	responda	às	questões	a	seguir.
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Etapa 1: relacionamento com o cliente – Reflita e responda:
Que	reações	este	caso	despertou	em	você?
Que	sentimentos	e	pensamentos	a	situação	de	Jonas	gerou	em	você?
Você	ou	alguém	da	sua	família	já	viveu	alguma	situação	semelhante?
Lembre-se:	 para	 estabelecer	 uma	 relação	 de	 confiança	 com	 Jonas,	 é	
preciso	escutá-lo	sem	julgá-lo.	Você	vai	ajudá-lo	se	ouvi-lo	com	atenção,	sem	
críticas	a	seu	comportamento.	
Etapa 2: elaboração da fotografia financeira
De	 forma	 sintética,	 liste	 as	 informações	 financeiras	 explícitas	 no	 caso	 de	 Jonas	 que	
ajudam	a	estruturar	a	fotografia	financeira	do	cliente.
Compare	a	sua	resposta	com	as	dos	outros	 integrantes	do	grupo	e	complemente	as	
informações	aqui	se	necessário.
Além	 das	 informações	 explícitas,	 que	 outras	 informações	 você	 precisaria	 extrair	 da	
conversa	com	o	cliente	para	elaborar	sua	fotografia	financeira?	Crie	perguntas	poderosas	
para	ajudá-lo	nesta	tarefa.
Compare	 as	 perguntas	 que	 você	 criou	 com	 as	 dos	 outros	 integrantes	 do	 grupo	 e	
complemente-as	aqui	se	necessário.
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Etapa 3: análise da fotografia financeira
Para	exercitar	esta	etapa,	considere	as	seguintes	informações	complementares	ao	caso	
de	Jonas:
•	 Idade:	27	anos.
•	 Total	de	despesas	mensais	–	incluindo	transporte,	educação,	lazer:	R$	1.760,00.
•	 Patrimônio	bruto:	R$	23.000,00	referentes	ao	carro.	
•	 Total	de	dívidas:	R$	6.500,00	referentes	a	parcelas	pendentes	no	cartão	de	crédito.
Com	base	na	leitura	do	caso	e	das	informações	complementares,	calcule	e	responda:
Qual	é	o	poder	de	poupança	de	Jonas?
Poder	de	poupança	=	receita	mensal	-	despesas	mensais
Qual	é	o	patrimônio	líquido	de	Jonas?
Patrimônio	líquido	=	patrimônio	bruto	–	total	de	dívidas
Qual	é	o	patrimônio	esperado	para	a	idade?
Patrimônio	esperado	=	[(receita	anual/10)	x	idade)]
Qual	é	a	diferença	entre	o	patrimônio	conquistado	e	o	esperado?
Patrimônio	líquido/patrimônio	esperado
Como	você	analisa	a	fotografia	dele	à	luz	da	questão	trazida	por	ele	e	das	informações	
complementares?
Elabore	uma	frase	adequada	para	comunicar	a	ele	a	sua	análise.
Compare-a	com	as	frases	dos	demais	 integrantes	de	seu	grupo	e	complemente-a	
se	necessário.
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Etapa 4: elaboração e implementação do plano de ação
Preencha	o	quadro	de	acordo	com	o	caso	de	Jonas.
Questão	principal:	
Situação	atual Situação	desejada	(objetivo) Cenários	possíveis Riscos	a	considerar
Agora	que	o	grupo	 listou	as	 informações	essenciais,	elabore	um	texto	que	descreva	o	
resultado	da	análise,	as	questões	e	 informações	 listadas	e	as	orientações	do	grupo	para	o	
plano	de	ação	desse	cliente.
Cliente Data
Equipe	de	planejadores	financeiros:
Orientações	da	equipe	para	o	plano	de	ação:
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Considerações finais
Nesta	aula,	revisamos	as	etapas	do	planejamento	financeiro	pessoal	com	base	em	um	
estudo	 de	 caso.	 Exercícios	 como	 esse	 o	 ajudarão	 a	 se	 preparar	 para	 atender	 a	 diferentes	
situações	reais	que	surgirem	em	sua	atuação	profissional.
Referências
OUTEIRO,	A.;	SANTOS,	P.	Liberdade financeira ao alcance de todos.	São	Paulo:	Senac,	2014	
(no	prelo).
TORRALVO,	C.	 F.;	 SOUSA,	A.	 F.;	ROCHA,	R.	H.	Planejamento financeiro pessoal e gestão do 
patrimônio		-	Fundamentos	e	prática.	São	Paulo:	Atlas,	2012.
Projeto Integrador III: Gestão Financeira: 
Orientação à Comunidade
Aula 12
Caso 3: De jeito maneira, não quero dinheiro, quero amor 
sincero, isso é que eu espero
Objetivos Específicos
•	 Praticar	os	conceitos	e	etapas	de	orientação	financeira	à	comunidade.
Temas
Introdução
1	Preparação	do	relatório	final
2	Atividade	proposta
Considerações	finais
Referências
Andyara de Santis Outeiro
Professora
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Projeto Integrador III: Gestão Financeira: Orientação à Comunidade
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Introdução
Olá!	Bem-vindo	à	décima	segunda	aula	do	nosso	Projeto	Integrador	III.	Nesta	aula,	você	
deverá	entregar	o	 relatório	final	da	disciplina,	elaborado	a	partir	dos	casos	estudados	nas	
aulas	10	e	11.	Além	disso,	você	conhecerá	o	caso	De	jeito	maneira,	não	quero	dinheiro,	quero	
amor	 sincero,	 isso	é	que	eu	espero,	 extraído	do	 livro	 “Liberdade	financeira	 ao	alcance	de	
todos”	(OUTEIRO	E	SANTOS,	2014),	e	praticará	as	etapas	do	processo	de	orientação	financeira	
para	esse	caso.	
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