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Desenvolvimento da oclusão decidua


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Ortodontia 
Desenvolvimento da oclusão decídua
Resumo de ortodontia – Vanessa Wunsch
↪ 7º e 10º Semana vida intrauterina – Origem embrionária dos dentes decíduos a partir da lâmina dentária – Odontogênese. 
↪ Dentinogênese – 15º semana – Diferenciação dos tecidos dentários – Podem ocorrer distúrbios de desenvolvimento. 
↪ 4º mês de vida intrauterina – Forma básica dos arcos dentários, língua se adaptando no espaço reservado a ela 
↪ 6º meses iniciais de vida pós natal – Os germes dentários passam a ser envolvidos pela crista óssea. O processo alveolar passa a existir em razão da irrupção dentária .
● Inicio da dentição decídua 
Quando os incisivos inferiores e superiores irrompem, são guiados pela musculatura peribucal e língua, estabelecendo a guia incisal no encontro com o antagonista.
Á medida que surgem outros dentes novos, os músculos aprendem a efetuar os movimentos oclusais funcionais 
1º dente – 6/5 meses – Incisivo central inferior decíduo 
 2/5 meses – Dentição temporária completa com a irrupção do 2 º molar decíduo 
 03 Anos – Raízes temporárias completas 
Arcos semicirculares
↪ Dentes orientados quase perpendiculares ao plano oclusal 
↪ Os dentes inferiores, ocluem suavemente para a lingual com relação aos superiores
↪ 3 a 5 anos – Aparente repouso – Caso não ocorra hábitos nocivos, traumas ou algo que possa ocasionar alterações como perda do espaço, mordida cruzada, aberta e etc
Cronologia e sequência de eventos 
A irrupção começa de forma variável, mas não antes de sua formação radicular. Alguns fatores podem interferir no processo de irrupção.:
· Estado nutricional infantil
· Nascimento prematuro 
· Amamentação
· Condições sistêmicas
· Gêneros
Os fatores inerentes a mãe também influenciam.
Decíduos – 20 dentes ( pode apresentar supranumerários mas quase nunca ausentes)
 (
Presença de espaços generalizados entre os dentes na região anterior 
)↳ Podemos encontrar 02 tipos de arcos:
 (
Sem espaços ou com suaves apinhamentos mais estreitos transversalmente
)Arco tipo 01 
 70%
Arco tipo 02
 30%
→ Espaços primatas – Diastemas (Incisivo lateral e caninos / 1º molar inferior)
→ 50% dos casos que se desenvolvem sem apinhamento na dentadura permanente são oriundas do arco tipo 01
→ 40% com apinhamento moderado e 10% apinhamento severo 
A dentição decídua não possui a curva de spee pois ocorre a implantação vertical nas bases ósseas.
Os incisivos se posicionam verticalmente, criando um ângulo interincisal de 180º
● Relação terminal dos 2º molares decíduos
· Plano terminal reto – As faces distais do 2º molar superior e Incisivo, estão no mesmo plano vertical 
· Plano terminal com degrau mesial para a mandíbula – A face distal do 2º molar inferior está anterior ou mesial com a face distal do 2º molar superior 
· Plano terminal em degrau distal para mandíbula – A face distal do 2º molar superior oclui mesialmente á face distal do 2º molar inferior 
 (
O desenvolvimento da dentadura decídua pode ser dividido em quatro fases distintas, com características bem 
peculiares: E
rupção dos incisivos, erupção e intercuspidação dos primeiros molares, erupção dos caninos, erupção
 
dos segundos molares.
)Fases da erupção dos dentes decíduos 
 (
↳
 
Fase I – Erupção dos incisivos
Caracteriza-se por uma sobremordida acentuada, causada pela ausência dos dentes posteriores. Além disso, a fossa articular praticamente inexistente e o côndilo mandibular pouco desenvolvido permitem amplas excursões mandibulares.
↳
 
Fase II – Erupção e intercuspidação dos primeiros molares
Nesse momento ocorre o primeiro ganho de dimensão vertical de oclusão (DVO) e, consequentemente, observa-se uma redução da sobremordida. Essa fase se caracteriza pela estabilidade dos arcos dentários nos sentidos transversal e sagital
↳
 
Fase III – Erupção dos caninos
Observa-se o estabelecimento e a manutenção dos espaços primatas entre os caninos e os incisivos laterais superiores e entre os caninos e os primeiros molares inferiores.
↳
 
Fase IV – Erupção dos segundos molares
Caracteriza-se pela consolidação do primeiro ganho de DVO e pela aquisição de maturidade oclusal. Essa condição se manterá estável até a erupção dos primeiros dentes
 
permanentes, exceto nas sit
uações onde fatores etiológicos 
extremos possam estar presentes.
Arcos de Baume. Tipo I 
–
 apresenta diastemas generalizados
entre os incisivos (
•
), além dos espaços primatas (*). 
Tipo II 
–
 não ap
resenta espaçamento dentário, apenas os espaços
 
primatas podem estar presentes.
)
Os primeiros molares permanentes são guiados pela distal do 2º molar decíduo;
Portadores do degrau distal sempre evoluem para relação molar de classe II
Quando possui um plano terminal reto, pode evoluir para uma relação moar de classe II, normal ou classe III
Se possuir degrau mesial pode evoluir para uma classe III
Torna-se fundamental o exame clinico semestral para avaliar a relação molar 
● Maloclusões na dentição decídua 
1. Mordida aberta anterior 
Hábitos de sucção / Perda precoce de dentes 
2. Mordida cruzada posterior unilateral ou bilateral 
Ausência ou diminuição no tempo de amamentação 
3. Mordida cruzada anterior 
Perdas precoces de incisivos – Interposição da língua com risco de desenvolvimento de mordida aberta anterior. 
 (
Mordida cruzada 
–
 Parte dos dentes inferiores se posicional para fora do arco superior
)A mordida aberta cruzada não se autocorrige. É necessária uma intervenção de aparatologia ativa 
Dentição mista 
↪ Fase de transição (± 07 anos de duração)
↪ Decíduos + Permanentes
● São 03 períodos transitórios:
1) Primeiro período transitório – Irrupção dos primeiros molares permanentes inferiores e superiores, esfoliação e irrupção dos incisivos superiores e inferiores.
Os molares irrompem por distal dos últimos molares decíduos, a partir do crescimento mandibular que ocorre por reabsorção na parede anterior do ramo ascendente da mandíbula.
Os molares superiores emergem mais vestibular que os inferiores. Ao entrar em oclusão, estabelecem a curva de spee (sagital) e da curva de Wilson (transversal) 
Já os incisivos, arrumam espaço devido a sua inclinação mais vestibular, crescimento existente durante o período de trocas desses dentes e os espaços primatas e diastemas anteriores na dentição decídua dos Arcos do tipo 01 de Baume. 
Ao irromperem, inclinam um pouco para distal, gerando pequenos diastemas. Essa fase é chamada de fase palatinho feio. Se o plano terminal for reto ou suave degrau mesial não deve ser tratada.
Em alguns casos, apinhamentos leves (até 4mm) na região anterior, aparecem mas são autocorrigiveis por crescimento transversal da maxila e mandíbula
2) Período inter-transitório 
Incisivos permanentes, caninos e molares decíduos e molares permanentes. Aparente calmaria, Grandes mudanças intraósseas (reabsorções radiculares dos caninos e molares decíduos que logo darão lugar aos permanentes, complementação da formação radicular dos incisivos e molares irrompidos durante o primeiro período transitório.
Ocorre também o posicionamento vestíbulo lingual dos incisivos superiores 
3) Segundo período transitório da dentição mista.
Nova atividade eruptiva com a substituição dos que faltam e do 2º molar permanente.
A irrupção dos caninos permanentes e dos pré molares dependem do espaço libre de Nance
O desenvolvimento da oclusão depende do fator hereditário (genótipo) e da influencia ambiental (fenótipo)
↪ Tipos de padrão facial: 
· Mesofacial – Altura da face= largura = profundidade
· Braquifacial – Largura = profundidade > altura
· Dolicofacial – Altura = profundidade < largura 
Dependendo do padrão facial, os hábitos irão representar maiores ou menores risco
Contrariamente do padrão faial, a região dentoalveolar é altamente influenciável pelos hábitos e tratamento ortodôntico. 
Infra-oclusão de molares decíduos 
Está relacionado com a anquilose que consiste na fusão anatômica do cemento ao osso alveolar causada pela obliteração do LP em algumas áreas da superfície radicular. Diminuição ósseavertical 
A infra-oclusão promove a perda do perímetro do arco, supra irrupção do antagonista, impactação dos dentes sucessores, cáries e problemas periodontais. 
↳ Mordida aberta na dentadura mista 
· Hábitos de sucção – Relação de causa e efeito
· Pode se autocorrigir até os 04 anos
· A atresia com a mordida cruzada deve ser tratada 
↳ Mordida cruzada posterior na dentadura mista
Incapacidade dos arcos superior e inferior em ocluir normalmente em uma relação lateral;
Dentária – Inclinação axial lingual de um ou mais dentes superiores 
Muscular ou funcional – Adaptação funcional as interferências dentarias 
Óssea – Alterações no crescimento transversal da maxila ou mandíbula 
Problemas de posicionamento dentário, crescimento alveolar, desarmonia entre maxila e mandíbula, perdas precoces de dentes, hábitos de sucção e etc...
Tratar com aparelhos fixos ou moveis 
↳ Mordidas cruzada anterior na dentadura mista 
Pode ter origem hereditária ou dentaria 
	Manipular a mandíbula e conferir a relação molar e trespasse anterior. Quando não corrige, é hereditário. 
Alteração na relação vestibulolingual no posicionamento dos incisivos superiores e inferiores.
Deve ser tratado pois interfere no crescimento dos arcos.
Dentição permanente 
· Finalizada com 12 anos 
· 3º molares entre 18 e 21 anos – Agenesia e impactação 
	Dente
	Maxila (idade)
	Mandíbula (idade)
	Incisivo central
	7-8
	6-7
	Incisivo lateral
	8-9
	7-8
	Canino
	11-13
	10-11
	Primeiro pré
	9-11
	10-11
	Segundo pré
	11-13
	11-13
	Primeiro molar
	6-7
	6
	Segundo molar
	12-13
	11-12
Erupção dentaria permanentes.