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relação jurídica tributária

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Tudo do direito tributário começa e termina dentro da relação jurídica tributaria.
Essa relação jurídica começa com a hipótese de incidência. Depois disso, surge um fato gerador. Depois uma obrigação tributária, depois um lançamento de um crédito tributário (tem que notificar em até 30 dias).
Hipótese de incidência 
É onde começa a relação jurídica tributária.
É uma previsão em abstrato na letra da lei. Ou seja, é o princípio da legalidade. Primeiro faz a lei, depois qual é o tributo, a alíquota para poder aplicar aos acontecimentos posteriores.
Ex: a lei penal diz “no dia que alguém matar será punido”, é uma hipótese de incidência.
Outro ex: no dia que João comprar uma casa, terá que pagar IPTU.
Fato gerador 
Concretiza o fato presente na lei.
Seguindo o exemplo, no direito penal, é quando alguém mata outra pessoa. Concretizou o que estava previsto na lei.
Outro ex: João comprou a casa e terá que pagar IPTU.
Obrigação tributária 
Pode ser principal ou acessória. 
Principal (Art. 113 parágrafo 1 CTN): é uma obrigação em pagar os tributos (só tem 5 espécies de tributos). As penas em direito tributário são de pagar (multa). Para criar uma obrigação principal, precisa de uma lei em sentido formal (em regram, lei ordinária).
Acessória (Art. 113 parágrafo 2 CTN): é uma obrigação de fazer ou deixar de fazer algo. O ajuste anual de imposto de renda é uma acessória, porque é uma obrigação de fazer. O descumprimento de uma obrigação acessória a converte em principal, porque você receberá uma multa. A obrigação acessória pode ser criada por todo o conjunto da legislação tributária (pode ser por lei, por decreto, por emenda, portaria, etc).
Espécies de tributos: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios, contribuições sociais.
O imposto de renda é principal porque é uma obrigação de pagar. Se não fizer o imposto de renda, será multado, porque é principal.
A emissão de nota fiscal é uma obrigação acessória, é uma obrigação de fazer.
Tirar cpf de pessoa física, cnpj de pessoa jurídica, são obrigações acessórias.
João sabe que ganhou dinheiro, sabe que tem obrigação de pagar, o fisco ainda não pode cobrar o imposto de renda porque ainda não aconteceu o lançamento.
Lançamento 
Tem como objetivo constituir o crédito tributário. Torna-lo exigível para o fisco. Para dizer quem deve, quanto deve e o que.
Lançamento é um procedimento administrativo fiscal. É um mero processo de fiscalização tendente a averiguar as coisas citadas anteriormente.
O lançamento é só uma forma de quantificar e dizer quem deve e o que, não é uma etapa. A etapa anterior ao credito tributário é a obrigação de tributação.
Após o lançamento é que se pode ser instaurado o processo administrativo fiscal, após isso é que é instaurado a fase litigiosa.
João sabe que ganhou, que tem que pagar, mas ainda não sabe quanto tem que pagar e o que. Isso acontece com o lançamento.
Caso o lançamento seja feito em moeda estrangeira, será feito a conversão em moeda nacional ao câmbio da data do fato gerador.
Se eu efetuar uma compra em moeda estrangeira, a conversão deve ser feita na data da compra.
Crédito tributário 
Após o lançamento, constitui o crédito sobre o devedor dos tributos.
Crédito é o valor que deve ser pago.
O credito tributário decorre da obrigação tributária. Mas será constituído pelo lançamento.
Você precisa notificar sobre o lançamento. Após a notificação, dar-se um prazo de 30 dias para que ele efetue o pagamento.
O crédito tributário regularmente notificado ao constituinte, não se modifica (regra). Salvo se houver impugnação do próprio sujeito passivo, se tiver iniciativa de ofício ou recurso de ofício.
Espécies de lançamento 
1) Declaração: quando o sujeito passivo ou um terceiro precisa comprovar a situação fática, precisa comprovar os fatos por meio de documentos que sejam indispensáveis. Ex: ITCMD e ITBI, para ganhar a herança você tem que levar a certidão de óbito, escritura, partilha, certidão de nascimento e após isso pagar os impostos para receber a herança.
2) Homologação: quando se atribui ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento do tributo. Primeira paga e depois presta informações do que já pagou. Ex: imposto de renda, ICMS, ISS, COFINS. Você ganha dinheiro durante o ano e paga imposto de renda, no próximo ano você vai prestar informações e o fisco tem o prazo de 5 anos para comprovar o que você informou.
3) Ofício: é lançado de ofício os previstos em lei. Ex: IPVA e IPTU. Todas as vezes que agir com dolo, fraude, simulação.
Impugnação ao ato de infração: todas as vezes que ver isso significa dizer que foi instaurado um processo administrativo fiscal, gerando a suspensão da exigibilidade do crédito.
Se não pagar, será escrito em divida ativa e será executado.
Dívida ativa (CDA)
Requisitos de validade da certidão de dívida ativa: 1) nome completo do contribuinte. 2) origem do crédito. 3) o valor do crédito. 4) data da inscrição. 5) número do processo administrativo.
Se a CDA for omissa quanto a qualquer um dos requisitos, deverá ser declarada a sua nulidade.
Espécies de CDA: 1) certidão positiva: significa dizer que você deve, goza de presunção relativa de liquidez e certeza do crédito. 2) certidão negativa: a que fala que você não deve nada, todas as causas que geram a extinção/excluído do crédito. 3) Certidão positiva com efeito de negativa: quando suspende a exigibilidade do crédito.
Presunção de fraude à execução 
Cível: configura com o registro de penhora do bem. 
Fiscal: é o caso do direito tributário. A fraude se configura com a mera inscrição em dívida ativa. Ou seja, foi inscrito em dívida ativa, presume-se que você fraudou. Essa presunção de fraude não é absoluta, é relativa, ou seja, admite prova em contrário.
Quando percebe que o indivíduo está dilapidando o patrimônio, será feito uma medida cautelar para bloquear o patrimônio.
Decretação de indisponibilidade de bens 
Foi inscrito em dívida ativa e vai ser ajuizada a execução fiscal, um dos quatro entes vai ajuizar a execução fiscal. Quando for ajuizada, o magistrado vai expedir a citação contra o sujeito passivo contribuinte ou responsável.
A citação será para pagar a dívida em até 5 dias ou nomear bens à penhora. A citação será feita pelo correio. Se não conseguir por correio, será feito por oficial de justiça, se não conseguir será por edital. Se tiver ausente do país, será feita no prazo de 60 dias.
Ele pode pagar ou nomear bem para penhora. Se não fizer nada, o juiz vai procurar bens que possam ser penhoráveis. Procura dinheiro, títulos, pedras, imóveis, navio/aeronaves, veículos, moveis, direitos/ações, estabelecimento da empresa.
Só pode decretar indisponibilidade de bem após esgotadas todas as tentativas por bens penhoráveis.

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