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AV1 TRIBUTARIO II - VIA BRASIL

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Universidade Estácio de Sá 
Via Brasil 
 
 
Preenchido pelo Aluno 
Nome: Matrícula 
Preenchido pelo Professor 
Disciplina 
CCJ 0251 – TRIBUTOS EM 
ESPÉCIE 
Curso 
DIREITO 
Período 
10º PERÍODO 
2021.2 
Professora 
ESTEFÂNIA GONÇALVES 
AV1 (x) AV2 ( ) AV3 ( ) 
 
LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES: 
1. A prova tem o valor total de 10 (dez) pontos, sendo composta por 08 (oito) questões objetivas e 02 (duas) 
questões discursivas. Cada questão vale 01 (um) ponto. 
2. A avaliação será aplicada pela plataforma Teams da Microsoft, por meio da aba tarefas e os alunos 
deverão enviar as suas respostas ao docente em arquivo Word ou PDF DURANTE O HORÁRIO 
NORMAL DE AULA (das 18:50 às 20:30). 
3. As respostas deverão ser enviadas pelo (a) aluno (a) pela aba tarefas/trabalhos no Teams ou para o e- 
mail da docente (estefania.goncalves@estacio.br) no prazo acima informado. 
 
Questão 01 – O crédito tributário é constituído, privativamente, pela autoridade administrativa através 
do lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato 
gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo 
devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível. Com relação 
ao crédito tributário, assinale a alternativa incorreta: 
 
a. As reclamações e os recursos administrativos suspendem a exigibilidade do crédito tributário. 
b. O parcelamento é uma forma de suspensão do crédito tributário. 
c. A isenção e a imunidade são formas de exclusão do crédito tributário. 
d. O pagamento é uma forma de extinção do crédito tributário. 
e. A prescrição e a decadência são formas de extinção do crédito tributário. 
 
 
 R: (C) 
 
Questão 02 – Marieta ajuíza ação anulatória para anular crédito tributário de ICMS e realiza o depósito 
judicial do valor cobrado pelo fisco estadual. Com base na situação narrada, é correto afirmar que: 
 
a. O depósito prévio do montante integral é requisito de admissibilidade da ação anulatória ajuizada por 
Marieta. 
b. O depósito do montante objeto de discussão judicial poderá ser levantado pela autora caso Marieta 
tenha seu pedido julgado improcedente. 
c. O depósito prévio do montante integral não impede o fisco estadual de ajuizar execução fiscal contra 
Marieta. 
d. Caso Marieta não vença em sede de ação anulatória, caberá à Fazenda promover execução fiscal para 
fins de receber o crédito que lhe é devido. 
e. O depósito feito por Marieta impede a propositura da execução fiscal e evita a fluência dos juros e a 
imposição de multa. 
2 
R: (E) 
 
Questão 03 – O setor contábil do bazar Tintas e papel Ltda. entregou ao Fisco a Declaração de Débitos 
e Créditos Tributários Federais, devidamente preenchida, com relação ao recolhimento de PIS e da 
COFINS. O fisco federal atestou que os tributos declarados foram recolhidos a menor e enviou um 
simples aviso de cobrança, quanto à diferença não recolhida. Considerando o enunciado e a 
jurisprudência do STJ, é correto afirmar que: 
 
a. A fazenda pública deve realizar o lançamento formal da diferença do tributo não recolhido pela 
contribuinte. 
b. A simples entrega da declaração pela contribuinte constituiu o crédito tributário. 
c. Como não houve o lançamento do crédito tributário e a notificação da contribuinte para pagar a 
diferença do tributo não recolhido, ela faz jus a certidão negativa de débito fiscal. 
d. Como são tributos lançados por declaração o fisco deverá enviar a guia para que a contribuinte realize 
o pagamento no prazo legal. 
 
 
 
R: (B) 
 
Questão 04 – Após verificar ter recolhido a maior imposto sobre a Renda de Pessoas Jurídicas /IRPJ - 
dos últimos três anos, a empresa JJC Iluminação Ltda requereu administrativamente ao fisco a restituição 
do indébito. Entretanto, a Receita Federal do Brasil negou o pedido administrativo. Sobre a situação 
hipotética, marque a opção correta: 
 
a. O prazo para pleitear a restituição administrativa é de 10 anos a contar da homologação do fisco. 
b. Para que o contribuinte assegure seu direito à restituição judicial do indébito tributário, é necessário o 
prévio protesto. 
c. A empresa errou ao pedir a devolução administrativamente, pois a legislação só permite o ajuizamento 
de ação judicial de repetição de indébito, e no prazo de 5 anos a contar do pagamento. 
d. A empresa poderá ajuizar ação anulatória da decisão que negou pedido de restituição, no prazo de 2 
anos. 
 
 
R: (D) 
 
Questão 05 – Marque a alternativa que não corresponde em causa de extinção de crédito tributário: 
 
a. isenção. 
b. remissão. 
c. transação. 
d. compensação. 
e. decadência. 
 
 R: (A) 
 
Questão 06 – Consoante previsto no artigo 206 do CTN, tem os mesmos efeitos de certidão negativa a 
certidão de que conste a existência de créditos em curso de cobrança executiva em que tenha sido 
efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa. Por outro lado, tem direito à certidão negativa, 
aquele contribuinte que, conforme artigo 205 do CTN, não tem nenhum crédito tributário em aberto 
contra ele. Assim, sobre certidões negativas e certidões positivas com efeito de negativa, marque a 
alternativa correta: 
3 
 
a. Não tem os mesmos efeitos da certidão negativa o documento de que conste a existência de crédito em 
curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa. 
b. Será expedida a certidão positiva de débitos com efeitos de negativa quando os débitos forem objeto de 
execução fiscal na qual foi apresentada apenas exceção de pré-executividade. 
c. Será expedida a certidão positiva de débitos com efeitos de negativa quando os débitos estiverem 
incluídos no parcelamento. 
d. A lei não poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo, que contenha todas as 
informações necessárias à identificação do contribuinte e do respectivo crédito tributário seja estabelecida 
via expedição de Certidão Negativa. Expede-se certidão positiva com efeitos de negativa quando o 
contribuinte deixou de pagar o tributo devido no prazo de vencimento estabelecido em lei. 
 
R: (C) 
 
Questão 07 – Em execução fiscal ajuizada pelo Estado para exigência de crédito tributário, foi 
determinada a citação do devedor que, antes de esgotado o prazo legal para pagamento ou apresentação 
de garantia, ofereceu exceção de pré-executividade, sustentando vício formal da certidão de dívida ativa, 
que não indicava o número do processo administrativo que deu origem ao crédito tributário. Nessas 
condições, é correto afirmar que: 
 
a. O juiz não poderá conhecer da exceção de pré-executividade antes de oferecida a garantia à execução. 
b. O juiz não poderá conhecer da exceção de pré-executividade, porque tal forma de defesa do executado 
não é admitida em execução fiscal. 
c. O juiz poderá conhecer da exceção de pré-executividade e, caso se confirme o vício da certidão de 
dívida ativa, deverá extinguir a execução fiscal por nulidade do título. 
d. O juiz poderá conhecer da exceção de pré-executividade e, caso se confirme o vício da certidão de 
dívida ativa, não deverá extinguir o processo antes de conceder oportunidade ao exequente de corrigir o 
vício da CDA. 
 
R: (C) 
 
Questão 08 – Em procedimento de fiscalização tributária a administração verificou indícios de que 
ocorreu fato gerador da obrigação tributária, tendo em vista sinais de riqueza do contribuinte não 
consistentes com os rendimentos declarados. Assim, a administração tributária requisitou informações às 
instituições em que o contribuinte mantinha conta corrente, inclusive registros de valores que por ele 
foram movimentados. Nessas condições, é correto afirmar que: 
 
a. A administração deve requisitar a quebra do sigilo bancário por meio judicial, uma vez que não existe 
autorização legal para que a administração requisite as informações sobre movimentação financeira do 
contribuintediretamente das instituições financeiras. 
b. A administração pode requisitar as informações sobre movimentação financeira do contribuinte 
independente de autorização judicial, sendo que, nesse caso, as instituições financeiras poderão se recusar 
a fornecê-las caso tenham ajustado com o contribuinte cláusula de confidencialidade dessas informações. 
c. Não há garantia de sigilo bancário, o que torna possível que a administração, a qualquer tempo, 
independente de existência de procedimento de fiscalização instaurado contra determinado contribuinte e 
independente de demonstração de necessidade dessas informações. 
d. As instituições financeiras são obrigadas a fornecer as informações sobre movimentação financeira do 
contribuinte quando requisitadas pela administração tributária, independente de determinação judicial. 
e. Obtidas as informações sobre movimentação financeira pela administração, tais dados perdem a 
condição de confidencialidade e sigilo, em razão do princípio da publicidade da atividade administrativa. 
 
 
4 
R: (A) 
 
Questão 09 – Em grandes dificuldades financeiras por conta da situação de crise econômica do país, 
Alberto formalizou parcelamento de suas dívidas de IPTU com a fazenda municipal. Entretanto, foi 
surpreendido com a presença de oficial de justiça na sua residência para citá-lo em execução fiscal 
relativa à cobrança dos referidos créditos objeto do parcelamento. Considerando que Alberto está em 
dia com o pagamento das parcelas da renegociação de IPTU, responda fundamentadamente: 
 
a) Agiu corretamente a fazenda pública ao ajuizar a ação de execução fiscal? 
 R: Não, uma, vez que o parcelamento é uma das formas de suspensão do credito tribuitário, vide art.151, 
IV. 
b) Qual o argumento poderá ser arguido por Alberto em sede de defesa da execução fiscal? 
 
 R: Poderá arguir em seu favor os artigos 151 e 155-A do CTN, fundamentando que a suspensao do credito 
não poderá ser vitima de execução, uam fez que o parcelamnto é uma forma da mesma. 
 
Questão 10 – O Município de Águas Claras tomou ciência de que Manuela prestadora de serviço de 
transporte escolar não recolhe ISSQN regularmente, conforme dispõe a legislação de regência. Diante do 
exposto, a fazenda municipal realizou o lançamento relativo ao período em que não houve o pagamento 
do referido imposto. Notificada, Manuela não pagou o débito e não providenciou qualquer medida para 
anular a cobrança, ocasião em que a fazenda pública inscreveu o crédito tributário em dívida ativa. 
 Ciente da inscrição do crédito em dívida ativa e com medo de uma futura ação de execução, Manuela vende 
os seus bens, ficando apenas com o veículo que usa para realizar o transporte escolar. Considerando a 
situação narrada, responda de forma fundamentada: 
 
a) O veículo de Manuela poderá ser usado para saldar a sua dívida de ISSQN? 
 
R: não poderá usar o veiculo para saldar a divida, com fulcro no Art. 648, V, bem cmo o 833, ambos do 
CPC. 
 
b) As alienações realizadas por Manuela são válidas? 
 
 R: Não, uma vez que o Art 185 do CTN deixa claro que quando o crédito estiver regularmente inscito na 
divida ativa, presume-se que a alienação seja fraudulenta, como narrado no caso em pauta.

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