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PREÇOS E CONCORRÊNCIA Prof. Monica A. O. Carneiro PREÇOS E CUSTOS PREÇOS E CONCORRÊNCIA Na maioria das vezes, quando se inicia uma “guerra de preços” entre dois concorrentes, torna-se difícil estabelecer o momento em que tal disputa por um melhor posicionamento de preço sob a ótica do cliente irá terminar. Cada competidor analisa cuidadosamente os movimentos do seu concorrente, esperando o melhor momento para interromper as reduções de preço e, então desfrutar de um market share [participação de mercado] que lhe seja conveniente frente às suas reais possibilidades de produção, com ampla cobertura de seus custos variáveis e, na medida do possível, de todos os seus custos fixos. PREÇOS E CONCORRÊNCIA Uma disputa mercadológica baseada em preço representa uma forma de concorrência predatória, ou seja, que causa mais danos do que benefícios a quem assim compete. CUIDADOS COM REDUÇÃO DE PREÇO Cada empresa tem uma determinada composição de custos que devem ser cobertos pela receita de vendas. Reduções no preço de venda levam fatalmente a reduções de receita de vendas, que, quando efetuadas de forma desregrada, com vistas unicamente a ganhos na participação de mercado, pode inviabilizar a própria subsistência do negócio. ANALISE DA REDUÇÃO DE PREÇO Em alguns momentos muito particulares de suas organizações, empresários sacrificam margem de contribuição em prol da obtenção da encomenda tendo em vista a cobertura dos custos fixos de sua empresa. Trata-se de uma operação que requer cuidado especial quanto às reduções, concentrando tal cobertura nos custos fixos que impliquem em valores calculados – caso dos custos com depreciação de ativos, por exemplo – ou seja, valores que não signifiquem gastos efetivos e, portanto, não constituem saídas de caixa, operacionais ou não operacionais. A rigor, as concessões sobre o preço de venda podem até significar margem de contribuição zero, mas, jamais, margem negativa, porque isto significa que nem sequer os custos variáveis diretamente apropriados ao custo do produto foram cobertos pelo preço de venda adotado in extremis [no extremo, como uma extrema unção, uma última reza para quem está prestes a morrer]. Representa, portanto, um verdadeiro ‘suicídio empresarial’. Algo assim como enviar um cheque da empresa que está fornecendo o produto devidamente preenchido, assinado e endossado ao comprador, junto com o produto fornecido! A ELASTICIDADE DA DEMANDA E SUA IMPORTÂNCIA NA FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDA É fácil perceber a importância das considerações da elasticidade-preço da demanda na adoção de um preço de venda condizente com a elasticidade-preço do produto e/ou serviço em questão. Sobretudo, a repercussão que a adoção de políticas de desconto ou mesmo de aumento de preços poderão provocar na receita total da firma, em função do tipo de elasticidade-preço da demanda do produto. a composição de uma estrutura de mercado, com a caracterização das diversas composições de compradores e vendedores que aí atuam, dando origem a estruturas do tipo monopólio, oligopólio, monopsônio e outras, com influência direta na formação do preço de venda. ESTRUTURA DE MERCADO O que influencia a Demanda - Qx? O preço do próprio bem = Px O preço de bem substituto = Py O preço de bem complementar = Pz A Renda do Consumidor = R Qx = f (Px, Py, Pz, R)/t DEMANDA ESTRUTURA DE MERCADO O que influencia a Oferta - Qx? O preço do próprio bem = Px O preço de bem relacionado = Py O preço dos Fatores de Produção= π A Tecnologia = T Qx = f (Px, Py, π, T) OFERTA EXEMPLO: Um monopolista, venderá a um preço certamente superior àquele que poderia resultar de uma estrutura oligopolista e estes, por sua vez, oferecem produtos e serviços a preços maiores do que em um situação de mercado onde impera a concorrência “perfeita”, ou seja, com um considerável gama de ofertantes e demandantes, sem que um ou poucos deles tenham condições para influenciar o mecanismo dos preços como orientadores da demanda e da oferta. AS CINCO FORÇAS COMPETITIVAS BÁSICAS AS CINCO FORÇAS COMPETITIVAS BÁSICAS Segundo Porter, a primeira força reside no grau de rivalidade entre as empresas existentes. Em alguns segmentos, esta rivalidade não é de todo percebida nem pelos clientes, nem pelos acionistas. Neste caso, as empresas que aí atuam geralmente apresentam elevada lucratividade. É o caso, por exemplo, da extração mineral, com empresas como a Vale, que apresentam um considerável lucro e faturamento crescente ao longo do tempo. Em outros, a rivalidade pode assumir características predatórias, afetando seriamente a rentabilidade do negócio. Tome-se, por exemplo, o caso da indústria de computadores pessoais, onde as marcas disputam palmo a palmo cada cliente ou grande distribuidor. PORTER (1986) evidenciou em sua obra as cinco forças competitivas que determinam a rentabilidade de uma determinada indústria – no sentido de “setor” ou conjunto de firmas que atuam em determinado segmento de mercado, como, por exemplo, a indústria automotiva, a indústria bancária, a indústria gráfica –, influenciando os preços, os custos e o investimento necessário das empresas que atuam no setor. AS CINCO FORÇAS COMPETITIVAS BÁSICAS A segunda força diz respeito à ameaça de novos concorrentes. A preocupação com os preços, neste caso, faz com que ele funcione como uma barreira à entrada de novos concorrentes neste setor, ao lado de outros elementos como economia de escala (lembramos que economia de escala significa obtenção de maior quantidade de produto, utilizando uma mesma quantidade de fatores de produção), identidade de marca, produtos licenciados ou patenteados, acesso a canais de distribuição, política governamental e retaliação esperada, ou seja, “castigos” que seriam impostos a novos entrantes no mercado AS CINCO FORÇAS COMPETITIVAS BÁSICAS A terceira força preconizada por Porter, um economista operando na área industrial, reside no poder de negociação dos fornecedores, que é determinado por fatores como a diferenciação dos insumos, a existência de insumos substitutos, o grau de concentração dos fornecedores, a importância de volume para o fornecedor, o custo de mudança de fornecedor e outros aspectos desta natureza. AS CINCO FORÇAS COMPETITIVAS BÁSICAS A quarta força demarca o poder de negociação dos compradores. Este poder se dá quando o mercado é altamente concentrado do lado da clientela, ou seja, quando existem poucos compradores, o que faz com que o poder de negociação de cada um seja suficientemente grande para impor condições à indústria. Também colabora para o aumento do poder de negociação dos compradores o volume de compras, os custos de mudança do comprador em relação aos custos de mudança da empresa, o grau de informação do comprador, a existência de produtos substitutos e outros aspectos que denotam a alavancagem da negociação. AS CINCO FORÇAS COMPETITIVAS BÁSICAS A quinta força diz respeito à ameaça de produtos substitutos, um aspecto que está ligado à percepção do comprador e sua propensão a substituir, além dos custos de mudança e o desempenho do preço relativo dos substitutos. PREÇOS E CLIENTES Uma adequada precificação deve considerar, sobretudo, que o preço deve ser o maior que o consumidor esteja disposto a pagar. Desta maneira, este enfoque visa destacar as potencialidades de lucro do negócio, com base na percepção de valor do cliente. UMA BREVE EXPLICAÇÃO DA TEORIA DOS JOGOS A teoria dos jogos é o estudo das tomadas de decisões que um indivíduo realiza quando o resultado desta escolha depende do que outros indivíduos decidem, como em um jogo de estratégias. Essa teoria se desenvolveu a partir de estudossobre economia e matemática, através de situações estratégicas em que um jogador precisa fazer as melhores escolhas, porém, existe uma relação de interdependência com outros jogadores. EXEMPLOS DA TEORIA DOS JOGOS Caso uma empresa resolva abaixar o preço de uma mercadoria, poderá aumentar suas receitas com as vendas. Porém, os outros concorrentes podem fazer o mesmo e a arrecadação com as vendas ser ainda menor do que anteriormente. A teoria sugere que dois concorrentes dificilmente se cooperam, pois querem obter o maior proveito com os recursos que possuem. EXEMPLO COM O DILEMA DO PRISIONEIRO O exemplo mais comum para a teoria dos jogos é chamada de "Dilema do Prisioneiro", onde dois criminosos capturados são presos separadamente e podem cumprir uma pena alta de 10 anos. Durante o interrogatório são oferecidas a eles duas possibilidades: Confessar o crime: redução da pena para 3 anos caso o outro prisioneiro também confesse. Se o parceiro não confessar, este prisioneiro é bonificado com a liberdade; Não confessar o crime: caso não haja confissão de ambas as partes, os investigadores não podem prendê-los pelo crime maior que cometeram e a pena será de apenas 1 ano. EXEMPLO COM O DILEMA DO PRISIONEIRO Por este dilema, cada um dos prisioneiros poderá trair ou ficar em silêncio, porém nenhum sabe qual será a ação do outro e isso resultaria em penas diferentes para cada um. A combinação de possibilidades é apresentada abaixo: EXEMPLO COM O DILEMA DO PRISIONEIRO No caso de um testemunhar e outro não, este se beneficiará sozinho obtendo a liberdade, enquanto o outro passará a pena completa de 10 anos na prisão. Caso nenhum dos dois prisioneiros revele a verdade, os investigadores não podem prendê-los pelo crime maior que cometeram. Também, se os dois revelarem a verdade, ambos terão suas penas reduzidas. Nestes dois casos, eles cooperam entre si e nenhum prejudica o outro. EXEMPLO COM O DILEMA DO PRISIONEIRO O fato de um prisioneiro não saber qual vai ser a ação do outro, demonstra que cada um tem a possibilidade de se prejudicar ou se beneficiar com o que escolherem. Neste caso, a melhor escolha será a confissão. Foi a partir de exemplos como este que a teoria dos jogos passou a ser analisada cientificamente por economistas e matemáticos. Um dos mais famosos foi John Nash. TEORIA DOS JOGOS DE JOHN NASH Os estudos sobre a teoria dos jogos tornaram-se ainda mais desenvolvidos com os estudos do matemático John Forbes Nash, sobre a escolha de indivíduos em situações que envolvem concorrência. A partir de exemplos como do dilema do prisioneiro, John Nash desenvolveu a teoria com seu conceito mais conhecido como Equilíbrio de Nash. A estratégia de equilíbrio, segundo ele, é tomar a decisão que é melhor para cada prisioneiro. TEORIA DOS JOGOS DE JOHN NASH Este equilíbrio acontece no caso de os dois prisioneiros revelarem o crime e cooperarem, pois o benefício é garantido para ambos. O prisioneiro que não testemunha corre o risco de ficar mais tempo preso se o outro revelar o crime cometido. TEORIA DOS JOGOS NA ADMINISTRAÇÃO O desenvolvimento da teoria dos jogos foi essencial para as tomadas de decisões na administração pública e, principalmente, nas administrações empresariais, pela importância em conhecer os concorrentes em um mercado. As empresas e os negócios que realizam são considerados "jogos competitivos", na qual as empresas são os jogadores que realizam estratégias mais possivelmente benéficas. TEORIA DOS JOGOS NA ADMINISTRAÇÃO Algumas empresas conseguem crescer e dominar o mercado que participam. Neste caso ela possui a chamada Estratégia Dominante, em que o movimento das outras empresas não influenciam nos resultados desta. A maior parte do mercado é feito de empresas em concorrência e, com isso, conhecer os outros oponentes passou a ser a estratégia fundamental das empresas. TEORIA DOS JOGOS NA ADMINISTRAÇÃO A teoria dos jogos pode ser definida como a teoria dos modelos matemáticos que estuda a escolha de decisões ótimas sob condições de conflito. QUESTÃO 01 Uma empresa precisa considerar muitos fatores ao estabelecer sua política de determinação de preços. A ordem das fases deste processo é: a) Análise de mercado e determinação da demanda; Estimativa de custos; Seleção do objetivo da determinação de preços; Seleção de um método e de táticas de preço; Análise da concorrência; Seleção do preço final e definição de mecanismos de monitoramento de preços. b) Seleção do objetivo da determinação de preços; Análise de mercado e determinação da demanda; Estimativa de custos; Análise da concorrência; Seleção de um método e de táticas de preço; Seleção do preço final e definição de mecanismos de monitoramento de preços. c) Análise da concorrência; Análise de mercado e determinação da demanda; Estimativa de custos; Seleção do objetivo da determinação de preços; Seleção de um método e de táticas de preço; Seleção do preço final e definição de mecanismos de monitoramento de preços. d) Seleção do objetivo da determinação de preços; Seleção de um método e de táticas de preço; Análise de mercado e determinação da demanda; Estimativa de custos; Seleção do preço final e definição de mecanismos de monitoramento de preços; Análise da concorrência. e) Análise da concorrência; Seleção do objetivo da determinação de preços; Análise de mercado e determinação da demanda; Seleção de um método e de táticas de preço; Estimativa de custos; Seleção do preço final e definição de mecanismos de monitoramento de preços. QUESTÃO 02 Após estabelecer claramente objetivos e opositores, as empresas precisam definir quais as estratégias de ataque, visando ao alcance de vantagem competitiva. A empresa atacante se iguala à sua oponente, no que se refere a produto, propaganda, preço e distribuição, por meio da estratégia de a) ataque pelo flanco. b) manobra de cerco. c) ataque frontal. d) bypass.(Desviar) e) guerrilha. QUESTÃO 03 Geralmente, as empresas não determinam um preço único para um produto, mas criam uma estrutura de determinação de preços que reflete diferentes estratégias. O preço “isca” ocorre, por exemplo, quando supermercados e lojas de departamentos reduzem o preço de marcas conhecidas para estimular um movimento maior nas lojas. Esta estratégia corresponde ao Preço: a) geográfico. b) promocional. c) discriminatório. d) diferenciado. e) por desempenho. QUESTÃO 04 Foram levantados os seguintes dados a respeito da ação comercial de um vendedor: Número de dias trabalhados = 241 Número médio de visitas por dia = 6 Índice de vendas por visita = 0,40 Tamanho médio do pedido = R$ 20.000,00 Percentagem de encomendas indiretas = 0,55 O volume de vendas diretas desse vendedor é de: a) 1.928.000 b) 4.338.000 c) 4.820.000 d) 11.568.000 e) 15.906.000 241 x 6 = 1.446 (Nº total de visitas) Desse total, 0,40, ou 40% é o índice de vendas = 578,4. Daí basta pegar o índice de vendas e multiplicar pelo tamanho médio do pedido para se ter o total do volume. 578,4 x 20.000 = 11.568,00. QUESTÃO 05 A Teoria dos Jogos pode desempenhar papel crucial na formulação de estratégias competitivas para as empresas e define situações, denominadas jogos, em que pode haver ou não acordos vinculativos. Um jogo é considerado: a) cooperativo, quando uma empresa não firma acordo com as demais. b) não cooperativo, quando uma empresa firma acordos vinculativos com outras empresas. c) cooperativo, quando a empresa faz acordos apenas com seus fornecedores. d) não cooperativo, quando a empresa faz acordos vinculativos apenas com seus concorrentes. e) cooperativo, quando uma empresa firma acordos vinculativos comoutras empresas. Os jogos econômicos praticados pelas empresas podem ser cooperativos ou não cooperativos. Um jogo cooperativo ocorre quando os participantes podem negociar contratos vinculativos entre si, o que lhe permite planejar estratégias em conjunto. Um jogo não cooperativo ocorre quando não é possível a negociação e o cumprimento de tais contratos entre os participantes. QUESTÃO 06 Duas empresas, “A” e “B”, tentam um acordo comercial para atuarem numa parceria público- privada. Ambas fixam preço através de markup sobre o custo médio e podem escolher entre adoção de “markup baixo” ou “markup alto”, em que cada estratégia está associada a um prêmio (R$ milhões), como demonstrado na matriz abaixo: QUESTÃO 06 Assim, de acordo com os conceitos da teoria dos jogos, é correto afirmar que: a) há estratégia dominante somente para a empresa B. b) há estratégia dominante para ambas as empresas. c) há equilíbrio de Nash, se ambas adotarem markup alto. d) não há equilíbrio de Nash nesse jogo. e) Há equilíbrio de Nash QUESTÃO 06 – RESPOSTA Estratégia dominante corresponde a escolha ótima independente do que oponente possa vir a fazer. A escolhe markup baixo -> B escolhe markup baixo (1; 1,2) A escolhe markup baixo -> B escolhe markup baixo (2,5; 1,5) B escolhe markup alto -> A escolhe markup baixo (1,8; 1) B escolhe markup baixo -> A escolhe markup baixo (2,5; 1,5) Portanto, A possui uma estratégia dominante que consiste em escolhe markup baixo, não importando o que B possa vir a fazer. E B possui uma estratégia dominante que consiste em escolhe markup baixo, não importando o que A possa vir a fazer. QUESTÃO 07 A teoria dos jogos pode ser útil para analisar o processo decisório nas empresas. No modelo do dilema dos prisioneiros, a) o resultado de uma decisão depende também da decisão dos demais participantes. b) os participantes tomam sua decisão em um ambiente de cooperação. c) a informação é perfeita. d) temos um jogo de soma constante. e) não existem estratégias dominantes. QUESTÃO 08 Analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: A logística de mercado envolve o planejamento da infraestrutura e o controle de fluxos físicos com o objetivo de satisfazer as exigências dos clientes e gerar valor. As quatro etapas do planejamento de logística envolvem: decisão sobre a proposta de valor e padrões de entrega; seleção do melhor sistema e estrutura do canal; desenvolvimento de excelência operacional em algumas áreas, como previsão de vendas e gestão de transportes; e implementação da solução e controle. PORQUE Do ponto de vista do cliente, o objetivo final dos sistemas planejados de distribuição é conseguir soluções econômicas ótimas. QUESTÃO 08 É correto afirmar que: a) As duas asserções são falsas. b) A primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa. c) A primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira. d) As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. e) As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. Na segunda, o ponto de vista não é do cliente e sim da empresa. QUESTÃO 09 Analise as afirmações e marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso. ( ) Enquanto a promoção de vendas oferece uma razão para comprar, a propaganda oferece um incentivo. ( ) Promoção de vendas consiste em um conjunto de ferramentas, a maioria de curto prazo, projetada para estimular a compra mais rápida ou em maior quantidade de produtos específicos por parte do consumidor ou do canal de distribuição. ( ) No processo de gerenciamento de um plano de propaganda, após a definição da mensagem e do conteúdo, a próxima tarefa é escolher a mídia que deve ser selecionada de acordo com os critérios de cobertura, frequência e impacto. A sequência correta é: a) V, V, V. b) V, F, V. c) V, V, F. d) F, V, V. e) F, V, F. QUESTÃO 10 As curvas da oferta e da demanda deslocam-se ao longo do tempo em resposta às mudanças das condições de mercado, diante desse quadro é correto afirmar: a) Um aumento no preço do insumo de um determinado bem, tende a deslocar a curva de demanda desse bem para esquerda, diminuindo o preço e a quantidade ofertada. b) Quando a curva de renda-consumo apresenta uma inclinação positiva, a quantidade demandada aumenta com a renda e, consequentemente, a elasticidade de renda da demanda torna-se positiva. c) Mesmo com intervenção governamental, a oferta e demanda de uma mercadoria entrarão em equilíbrio, determinando seu preço e quantidade de mercado. d) Uma redução no preço do bem complementar, se configura como um determinante da oferta, já que modifica a quantidade ofertada do bem relacionado. e) O preço de equilíbrio de um bem qualquer tende a aumentar, quando ocorre um deslocamento da curva de oferta para direita, mantendo as demais variáveis constantes. QUESTÃO 10 - RESPOSTAS Temos o determinante da oferta quando ocorre um aumento do preço do produto em função do aumento do insumo, então neste caso a reta é linear e proporcional, ou seja, aumenta o valor do bem proporcionalmente aumentará o preço e a quantidade ofertada deslocando a curva para a direita. QUESTÃO 11 Uma pesquisa revelou que os compradores de óleos lubrificantes são extremamente sensíveis a preço. Nesse mercado, um fabricante de óleos lubrificantes que deseje maximizar sua participação de mercado deve selecionar seu objetivo de determinação de preços como: a) Sobrevivência b) penetração de mercado c) desnatamento de mercado d) maximização do lucro atual e) liderança na qualidade do produto QUESTÃO 12 Acerca dos métodos de estabelecimento de preços, NÃO é correto afirmar que o preço: a) de Markup acrescenta uma margem padrão ao custo do produto, tornando-o independente do volume de vendas. b) de Retorno-Alvo determina o preço, de forma a assegurar o Retorno sobre o Investimento (ROI). c) de Valor Percebido ajusta-se bem à ideia de posicionamento do produto, em que uma empresa pode mostrar ao cliente que este manterá a mesma margem de lucro, com o preço estipulado. d) de Mercado baseia-se nos preços cobrados pelos concorrentes, dedicando menor atenção a seus próprios custos ou à demanda. e) com base na Concorrência não explora diretamente o valor para os clientes, e como não há informações sobre os custos dos concorrentes, pode-se ter o custo mais alto e não poder oferecer um preço mais baixo ou ao mesmo nível da concorrência e sobreviver. QUESTÃO 13 Analistas apontam o rápido crescimento das vendas de óleo no país e a maior concorrência nesse setor. Os custos das empresas para obterem clientes são médios, e os lucros são crescentes, de forma que é possível afirmar que o ciclo de vida desse produto se encontra no estágio de crescimento. Nesse momento, os gerentes devem adotar como estratégia preços a) Elevados b) Reduzidos c) de penetração d) equivalentes aos da concorrência e) de desnatamento QUESTÃO 14 O preço é considerado uma variável que, junto aos demais elementos do composto de marketing, determina a percepção que os consumidores criam sobre a oferta de produtos ou serviços. Analise as frases a seguir. I. O preço pode variar de acordo com o amadurecimento do produto no mercado. II. Necessidades de geração de caixa podem interferir na política de preço dos produtos. III. A redução de preço pode ser associada à redução da qualidade percebida pelo cliente. Marque a alternativa CORRETA: a) apenas as frases I e II são verdadeiras. b) apenas as frases I e III são verdadeiras. c) apenas as frases II e III são falsas. d) as frases I, II e III são verdadeiras. e) Apenas a frase II esta correta. QUESTÃO 15 A Análise das 5 Forças, concebida por MichaelPorter, se tornou um clássico da administração. Para desenvolver a análise é preciso refletir sobre cinco contextos em que a empresa está inserida, chamadas por Porter de forças. De acordo com este modelo, as forças competitivas que devem ser estudadas para se criar uma estratégia empresarial eficiente são: o nível de rivalidade entre os concorrentes, o poder de barganha dos fornecedores, poder de barganha dos clientes/consumidores, a ameaça de novos entrantes no mercado e: a) satisfação dos consumidores. b) potencial de inovação tecnológica. c) cenário político-econômico. d) capacidade logística dos fornecedores. e) ameaça de produtos e serviços substitutos. QUESTÃO 16 João é um funcionário que trabalha com atendimento ao público. Durante um atendimento, seu cliente se exaltou pela não resolução do problema e começou a gritar. Qual a atitude CORRETA a ser tomada pelo João? a) Fingir que conseguirá resolver o problema. b) Ignorar o cliente. c) Não atender mais o cliente e chamar o próximo da fila. d) Gritar e utilizar expressões negativas. e) Ser cordial e pedir para que o cliente se acalme. QUESTÃO 17 Diante de uma demanda específica, o cliente espera que a empresa demonstre cortesia e eficiência no atendimento. Conforme a solução ou resposta oferecida, o cliente pode retornar, em outras ocasiões. Para quem quer realmente melhorar a qualidade da relação com o cliente, as dicas a seguir devem ser levadas em conta, com exceção de uma. Aponte qual. a) Deixe claro para o cliente que você possui limites – técnicos, contratuais, de prazos – mas também a clara visão de como poderá ajudá-lo. b) Faça perguntas mais específicas sobre o problema do cliente para identificar sua real necessidade. c) Quando conversar com o cliente, reproduza o discurso dele com suas palavras para confirmar que está entendendo. d) Dê sugestões para solucionar a questão com base em sua própria experiência e, sobretudo, no que você acha que o cliente quer ouvir. e) Dependendo da urgência da situação, forneça, durante o processo de atendimento, um retorno de como está sendo o andamento, para tranquilizar o cliente. QUESTÃO 18 Resolver o problema do cliente é muito importante; contudo, o atendente também deve preocupar-se com a “restauração” do cliente. Desse modo, assim como problemas diferentes são solucionados de formas distintas, o ato de “restaurar” o cliente assume contornos específicos e depende do estado emocional em que o mesmo se encontra. O quadro abaixo apresenta três níveis de estado emocional do cliente e as melhores técnicas de “restauração”. QUESTÃO 18 A correlação correta entre as colunas é a) I-2; II-3; III-1. b) I-3; II-1; III-2 c) I-2; II-1; III-3. d) I-3; II-2; III-1. e) I-1; II-3; III-2. QUESTÃO 19 A elasticidade preço da demanda é uma medida de sensibilidade que mede o quanto o preço influencia no comportamento de consumo de um bem ou serviço. Assim, se um determinado produto possui elasticidade preço da demanda dada por |–0,60|, de quanto irá variar a quantidade demandada se o preço do produto subir 2%? a) 12%, sendo elástica a demanda do produto. b) 2%, sendo inelástica a demanda do produto. c) 1,20%, sendo elástica a demanda do produto. d) 12%, sendo inelástica a demanda do produto. e) 1,20%, sendo inelástica a demanda do produto. QUESTÃO 20 Sobre o conceito e aplicações de elasticidade renda da demanda, é correto afirmar: a) Bens inferiores são aqueles que têm elasticidade renda da demanda negativa. b) Exemplos de bens com baixa elasticidade renda de demanda são calçados baratos e automóveis de luxo. c) Os bens de Giffen são aqueles em que a variação percentual da demanda aumenta em maior proporção do que o aumento da renda. d) Bens que possuem uma baixa elasticidade renda de demanda experimentam uma rápida expansão de consumo quando a renda destes países cresce rapidamente. e) Os bens com elasticidade renda de demanda acima de 1 são aqueles em que o aumento percentual da quantidade demandada ocorre em uma proporção menor do que o aumento percentual de renda.
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