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Tecido nervoso - resumo

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1 HISTOLOGIA – TECIDO NERVOSO – THIAGO MOURAO – FAMETRO TURMA VI – 2020.2 
TECIDO NERVOSO 
É formado por dois componentes principais 
➢ Neurônios: são células com 
prolongamentos 
➢ Células da glia (neuroglia): sustentam 
os neurônios e participam de funções 
importantes para a sua atividade 
Funções fundamentais do sistema nervoso 
são: 
I. Receber e transmitir informação de 
outros neurônios e de estímulos 
sensoriais representados por calor, 
luz, energia mecânica e modificações 
químicas do ambiente externo e 
interno. 
II. Analisar, organizar e coordenar, 
direita ou indiretamente, o 
funcionamento de quase todas as 
funções do organismo, dentre das 
quais motoras, viscerais, endócrinas e 
psíquicas. Assim, o sistema nervoso 
estabiliza as condições intrínsecas do 
organismo, como pressão sanguínea, 
tensão de oxigênio e de gás 
carbônico, teor de glicose, de 
hormônios e PH do sangue, além de 
participar dos padrões de 
comportamentos, como os 
relacionados com alimentação, 
reprodução, defesa e interação com 
outros seres vivos. 
Anatomicamente, esse sistema nervoso é 
dividido em: 
➢ sistema nervoso central (SNC): 
formado pelo encéfalo e pela medula 
espinal 
➢ sistema nervoso periférico (SNP): 
formado pelos nervos e por 
pequenos agregados de células 
nervosas denominados gânglios 
nervosos 
NEURÔNIOS (CELULAS DO SNC) 
São responsáveis pela recepção e pelo 
processamento de informações, atividades que 
terminam com a transmissão de sinalização por 
meio da liberação de neurotransmissores e de 
outras moléculas informacionais. Também 
influenciam diversas atividades do organismo. 
Os neurônios apresentam 3 componentes: 
Dentritos→ 
 A maioria das células nervosas tem 
numerosos dendritos que se torna-se 
mais finos à medida que se ramificam 
como os galhos de uma árvore a 
medida que se afastam do corpo 
celular. 
 Recebem impulsos nervosos trazidos 
por numerosas terminações axonais 
de outros neurônios. 
 A maioria dos impulsos nervosos que 
chegam a um neurônio é recebida por 
pequenas projeções dos dentritos 
chamada de espinhos dentritos que 
são formados por uma parte alongada 
presa ao dentrito que terminam com 
uma pequena dilatação. Esses 
espinhos é o importante local de 
recepção de sinalização (impulsos 
nervosos) que chega a membrana dos 
dentritos. 
Corpo celular (pericárdio)→ 
 É a porção do neurônio que contém o 
núcleo (esférico que aparece pouco 
coroado, pois seus cromossomos são 
distendidos, indicando a alta atividade 
sintética dessas células. Cada núcleo 
contém apenas um nucléolo grande e 
central.) e o citoplasma que envolve o 
núcleo. 
 Tem função receptora e integradora 
de estímulos, recebendo estímulos 
excitatórios ou inibitórios produzidos 
em células nervosas. 
 É rico em reticulo endoplasmático 
granuloso. 
 A quantidade de reticulo 
endoplasmático granuloso varia com 
tipo e o estado funcional dos 
neurônios, particularmente nos 
motores. 
 O complexo de golgi, localiza-se 
exclusivamente no corpo celular. É 
formado por vários grupos de 
Rafaela Mendonca
 
2 HISTOLOGIA – TECIDO NERVOSO – THIAGO MOURAO – FAMETRO TURMA VI – 2020.2 
cisternas localizados em torno do 
próprio núcleo. 
 As mitocôndrias existem em 
quantidade moderada no corpo 
celular, porém são encontradas em 
grande número nas terminações 
axonais. 
 Os neurofilamentos, são filamentos 
intermediários abundantes tanto no 
corpo celular como nos 
prolongamentos. 
 Os corpos celulares (pericários) 
contém pigmentos de grânulos de 
melanina e pigmentos de lipofuscina 
(contém lipídios e se acumula ao 
longo da idade) 
 Concentram organelas, que também é 
capaz de receber estímulos. Pode seu 
núcleo esférico, piriforme ou 
anguloso. 
Axônio→ 
 Cada neurônio emite um único 
axônio, cilindro de comprimento 
e diâmetro que dependem do tipo de 
neurônio. 
 Na maior parte de sua extensão, os 
axônios têm um diâmetro constante e 
não se ramificam abundantemente. 
Alguns axônios são curtos, mas, na 
maioria dos casos, são mais longos do 
que os dendritos das mesmas células. 
 Se origina de uma pequena formação 
cônica que se projeta do corpo 
celular, denominada cone de 
implantação. O trecho do axônio que 
parte do cone de implantação, 
denominado segmento inicial, não é 
recoberto por mielina. Porém é um 
trecho curto, mas muito importante 
para a geração do impulso nervoso. 
 O citoplasma do axônio, ou 
axoplasma, é muito pobre em 
organelas, contém poucas 
mitocôndrias, algumas cisternas do 
retículo endoplasmático liso e muitos 
microfilamentos e microtúbulos. 
 Muitos axônios originam ramificações 
em ângulo reto próximo a sua 
terminação, denominadas colaterais. 
 Existe um movimento bastante ativo 
de moléculas e organelas ao longo do 
axônio chamados de: 
Fluxo anterógrado → O centro de produção 
de proteínas é o corpo celular, e as moléculas 
sintetizadas migram pelos axônios. Esse fluxo 
tem diversas velocidades, porem a duas 
correntes principais uma rápida e uma lenta. 
Fluxo retrógrado→ É o transporte de 
substancias em sentido contrário, que levam 
moléculas diversas para serem reutilizadas no 
corpo celular. Esse fluxo pode levar moléculas 
e partículas estranhas e prejudiciais para o 
corpo celular situado no SNC. É por essa via, 
por exemplo, que o vírus da raiva, depois de 
penetrar os nervos, é transportado para o 
corpo das células nervosas, provocando uma 
encefalite muito grave. 
 prolongamento único, de diâmetro 
constante na maior parte de seu 
percurso e ramificado em sua 
terminação. É especializado também 
na condução de impulsos que 
transmitem informações do neurônio 
para outras células (nervosas, 
musculares, glandulares). 
 Os anestésicos de ação local atuam 
sobre os axônios. Seu principal modo 
de atuação é por bloqueio dos canais 
de Na+ da membrana plasmática dos 
axônios, inibindo o transporte desse 
íon e, consequentemente, a 
transmissão do potencial de ação 
responsável pelo impulso nervoso. 
Assim, são bloqueados os impulsos 
que seriam interpretados no cérebro 
como sensação de dor, pressão, tato e 
outros. 
 
Tipos de neurônios: 
I. Neurônios bipolares: 
Possuem um dentrito e um axônio. São 
encontrados nos gânglios coclear e vestibular, 
na retina e na mucosa olfatória. 
II. Neurônios multipolares: 
Apresentam vários dentritos e um axônio. A 
maioria dos neurônios são multipolares. 
III. Neurônios pseudounipolares: 
Apresentam junto ao corpo celular um 
prolongamento único que ao longo se divide 
Rafaela Mendonca
 
3 HISTOLOGIA – TECIDO NERVOSO – THIAGO MOURAO – FAMETRO TURMA VI – 2020.2 
em dois, dirigindo-se um ramo para SNP e 
outro para SNC. 
Os neurônios pseudounipolares aparecem na 
vida embrionária sob a forma de neurônios 
bipolares, com um axônio e um dentrito 
originando-se de extremidades opostas do 
pericário(corpo celular). Nesse tipo de 
neurônio a informação é captada pelos 
dendritos que transita diretamente para a 
terminação axonal, sem passar pelo corpo 
celular. 
Esses neurônios são vistos nos gânglios 
espinais, que são gânglios sensoriais situados 
nas raízes dorsais dos nervos espinais e 
também nos gânglios cranianos. 
 
Os neurônios podem ser classificados 
segundo sua função em: 
I. Motores: 
controlam órgãos efetores, tais como 
glândulas exócrinas e endócrinas e fibras 
musculares. 
II. Sensoriais: 
Recebem estímulos sensoriais do meio 
ambiente e do próprio organismo. 
III. Interneurônios: 
estabelecem conexões entre neurônios. São 
fundamentais para a formação de circuitos 
neuronais desde os mais simples até os mais 
complexos. 
 
No SNC os corpos celulares dos neurônios se 
localizam somente na substancia cinzenta. Já 
a substancia branca não apresenta corpos 
celulares (pericários), somente apenas 
prolongamentos dos corpos celulares. No SNP 
os corpos celulares são encontrados nos 
gânglios e em alguns órgãos sensoriais como a 
mucosa olfatória. 
 
CÉLULAS DA NEURÓGLIA (GLIA) 
Calcula-se que no SNC haja 10 células da gliapara cada neurônio; no entanto, em virtude 
do menor tamanho das células da neuróglia, 
elas ocupam aproximadamente a metade do 
volume do tecido nervoso. 
As várias células da glia são formadas por um 
corpo celular e por seus prolongamentos. 
Os seguintes tipos celulares formam o 
conjunto das células da glia são: 
 
Oligodendrócitos→ 
 por meio de seus prolongamentos, 
que se enrolam várias vezes em volta 
dos axônios, produzem as bainhas de 
mielina, que isolam os axônios 
emitidos por neurônios do SNC. 
 Cada oligodendrócito reveste um 
curto segmento de um axônio e ao 
longo de seu trajeto um axônio é 
revestido por uma sequencia de 
prolongamentos de diversos 
oligodendrócitos. 
 Apesar de não produzirem impulsos 
nervosos são importantes para 
manter a função do neurônio 
adequadamente, pois em os 
oligodendrócitos não tem bainha de 
mielina. 
Astrócitos→ 
 são células de forma estrelada com 
múltiplos prolongamentos irradiando 
do corpo celular. Eles têm muitos 
feixes de filamentos intermediários 
constituídos pela proteína fibrilar 
ácida da glia os quais são um 
importante elemento de suporte 
estrutural dos prolongamentos. 
 Há dois tipos de astrócitos: 
Astrócitos fibrosos→ têm prolongamentos 
menos numerosos e mais longos, e se 
localizam preferencialmente na substância 
branca. 
Astrócitos protoplasmáticos→ encontrados 
principalmente na substância cinzenta, 
apresentam maior número de 
prolongamentos, curtos e muito ramificados. 
 Tem como função básica de 
sustentação dos neurônios 
Rafaela Mendonca
 
4 HISTOLOGIA – TECIDO NERVOSO – THIAGO MOURAO – FAMETRO TURMA VI – 2020.2 
 os astrócitos participam do controle 
da composição iônica e molecular do 
ambiente extracelular. Alguns 
apresentam prolongamentos, 
chamados de pés vasculares, que se 
dirigem para capilares sanguíneos e 
se expandem sobre curtos trechos de 
capilares. Admite que esses 
prolongamentos transfiram moléculas 
e íons do sangue para os neurônios. 
 Os astrócitos podem influenciar a 
atividade e a sobrevivência dos 
neurônios, graças à sua capacidade de 
controlar os constituintes do meio 
extracelular, absorver excessos 
localizados de neurotransmissores e 
sintetizar moléculas neuroativas. 
 transportam compostos ricos em 
energia do sangue para os neurônios 
e metabolizem glicose até o estado de 
lactato, que é passado para os 
neurônios. 
 os astrócitos podem interagir com 
oligodendrócitos e influenciar a 
renovação da mielina, tanto em 
condições normais como patológicas. 
 Os atrócitos associam-se a vasos 
sanguíneos com a função de dar 
suporte aos neurônios. Eles 
conseguem captar nutrientes da 
corrente sanguínea e passar para os 
neurônios pelo processo de difusão 
levando nutrientes, oxigênio através 
da proteína fibrilar glia. 
Ependimárias→ 
 são células cúbicas ou colunares que, 
de maneira semelhante a um epitélio, 
revestem os ventrículos do cérebro e o canal 
central da medula espinal. 
 as células ependimárias são ciliadas, o 
que facilita a movimentação do 
líquido cefalorraquidiano (LCR), ou 
liquor. 
Micróglia→ 
 são pequenas, ligeiramente alongadas 
e achatadas com prolongamentos 
curtos e irregulares, geralmente 
emitidos em ângulos retos entre si. 
 As células da micróglia são 
fagocitárias e derivam de precursores 
que provavelmente penetraram no 
SNC durante a vida intrauterina. Por 
isso, são consideradas pertencentes 
ao sistema mononuclear fagocitário. 
 Participam da inflamação e da 
reparação do SNC. Quando 
ativadas, elas retraem seus prolongamentos, 
assumem a forma dos macrófagos e tornam-
se fagocitárias e apresentadoras de 
antígenos. A micróglia secreta diversas 
citocinas reguladoras do processo imunitário 
e remove os restos celulares que surgem nas 
lesões do SNC. 
 Sua função é identificar agentes 
agressores do sistema nervoso. Elas 
eliminam o agente agressor por 
fagocitose. Quando se observa poucas 
células da micróglia não apresenta 
nenhuma infecção ou ataque aos 
neurônios, porem quando se observa 
muitas micróglias é porque houve 
ataque dos agentes agressores 
naquele momento. 
 Na esclerose múltipla, as bainhas de 
mielina são destruídas por 
mecanismo ainda não completamente 
esclarecido, causando diversos 
distúrbios neurológicos. Nessa 
doença, os restos de mielina são 
removidos pelas células da micróglia, 
que têm função semelhante aos 
macrófagos. Os restos de mielina 
fagocitados por essas células são 
digeridos por enzimas lisossômicas. 
 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL - SNC 
A substancia cinzenta: é formada 
principalmente por corpos celulares dos 
neurônios, dendritos, porções iniciais não 
mielinizadas dos axônios e células da glia. A 
substância cinzenta é o local do SNC onde 
ocorrem as sinapses entre neurônios. Nela 
predomina na camada superficial do cérebro, 
constituindo o córtex cerebral. Os traços 
verticais do “H” forma os cornos anteriores, 
que contêm neurônios motores e axônios que 
dão origem às raízes ventrais dos nervos 
raquidianos. Os neurônios da medula são 
multipolares e volumosos, principalmente os 
neurônios motores dos cornos anteriores. 
Rafaela Mendonca
 
5 HISTOLOGIA – TECIDO NERVOSO – THIAGO MOURAO – FAMETRO TURMA VI – 2020.2 
A substancia Branca: em seu interior 
encontram-se vários aglomerados de 
neurônios, formando ilhas de substância 
cinzenta denominadas núcleos. Também tem 
aspecto fibrilar devido a grande número de 
axônios. 
Sistema nervoso central: está contido e 
protegido na caixa craniana e no canal 
vertebral, porém é envolvido por membranas 
de tecido conjuntivo chamado de meninges. 
As meninges são formadas por três camada: 
1. Dura-máter 
→é a meninge mais externa, formada por 
tecido conjuntivo denso aderido ao periósteo 
dos ossos da caixa craniana. 
→Envolve a medula espinal, é separada do 
periósteo das vértebras, formando-se entre 
os dois o espaço peridural, o qual contém 
veias de parede muito delgada, tecido 
conjuntivo frouxo e tecido adiposo. 
**OBS: Em situações patológicas, pode 
acumular-se sangue externamente à 
aracnoide, constituindo o chamado espaço 
subdural. 
→A superfície interna da dura-máter no 
cérebro e a superfície externa da dura-máter 
do canal vertebral são revestidas por um 
epitélio simples pavimentoso de origem 
mesenquimatosa. 
2. Aracnoide: 
→Apresenta duas partes: uma em contato 
com a dura-máter e sob a forma de 
membrana. Já a outra camada é constituída 
por traves que ligam a aracnoide à pia-máter 
e essas cavidades entre as traves conjuntivas 
formam o espaço subaracnóideo que contem 
liquido cefalorraquidiano (LCR) e comunica-se 
com os ventrículos cerebrais, mas não tem 
comunicação com espaço subdural. 
→O espaço subaracnóideo, cheio de líquidos 
(LCR) protege o SNC contra traumatismos. 
→A aracnoide é formada por tecido 
conjuntivo sem vasos sanguíneos e suas 
superfícies são todas revestidas pelo mesmo 
tipo de epitélio que reveste a dura-máter que 
é o epitélio simples pavimentoso e de origem 
mesenquimatosa. 
→As vilosidades da aracnoide, tem a função 
de transferir LCR para sangue 
3. Pia-máter: 
→Bastante vascularizada e aderente ao 
tecido nervoso, mesmo não ficando em 
contato direto com células ou fibras nervosas. 
→pia-máter e os elementos nervosos, situam-
se prolongamentos dos astrócitos, que une 
firmemente à face interna da pia-máter. 
→A superfície externa da pia -máter é 
revestida por células achatadas, originadas do 
mesênquima embrionário. 
→Os vasos sanguíneos penetram o tecido 
nervoso por meio de túneis revestidos por 
pia-máter que são os espaços perivasculares. 
A pia-máter deixa de existir antes que os 
vasos mais calibrosos se transformem em 
capilares. 
→Os capilares do SNC são totalmente 
envolvidos pelos prolongamentos dos 
astrócitos. 
PLEXO COROIDES E LCR 
Os plexos coroides: são compostos por pregas 
da pia-máter ricas em capilares fenestrados e 
dilatados, situados no interior dos ventrículos 
cerebrais. 
Histologicamente os plexos coroides: são 
constituídos pelo tecido conjuntivofrouxo da 
pia-máter, revestido por epitélio simples, 
cubico ou colunar baixo, cujas suas células são 
transportadoras de íons. 
A principal função dos plexos coroides: é 
secretar o LCR que contém apenas pequena 
quantidade de sólidos e ocupa as cavidades 
dos ventrículos, o canal central da medula, o 
espaço subaracnóideo e os espaços 
perivasculares. 
FIBRAS NERVOSAS 
→Fibra nervosa é um conjunto formado por 
um axônio e sua bainha envoltória. Conjuntos 
de fibras nervosas formam os feixes ou tratos 
de fibras nervosas do SNC e os nervos do SNP. 
→Todos os axônios do tecido nervoso do 
adulto são envolvidos por uma célula 
envoltória. Nas fibras periféricas, a célula 
envoltória é a célula de Schwann. No SNC os 
axônios são envolvidos por prolongamentos 
sucessivos de inúmeros oligodendrócitos. 
→Fibras mielínicas: nos axônios mais 
calibrosos, a célula de Schwann (no SNP) ou 
os prolongamentos de oligodendrócitos (no 
SNC) enrolam-se em várias voltas em torno do 
axônios. 
Rafaela Mendonca
 
6 HISTOLOGIA – TECIDO NERVOSO – THIAGO MOURAO – FAMETRO TURMA VI – 2020.2 
→Fibras amielínicas: nos axônios de tamanho 
pequeno são envolvidos por uma única 
dobra da célula envoltória, constituindo as 
fibras nervosas amielínicas ou amielinizadas. 
SINAPSES 
São locais de grande proximidade entre os 
neurônios e são responsáveis pela 
transmissão unidirecional de sinalização. Há 
dois tipos de sinapses: 
→Sinapses elétricas: constituídas por junções 
do tipo comunicante, que possibilitam a 
passagem de íons de uma célula para a outra, 
promovendo, assim, uma conexão elétrica e a 
transmissão de impulsos. As sinapses elétricas 
existem em vários locais do SNC, e a 
transmissão de informação por meio delas é 
mais rápida, porém com menor possibilidade 
de controle. 
→Sinapse química: é um sinal representado 
pela chegada de um potencial de ação 
(impulso nervoso) ao terminal axonal é 
transmitido a outra célula por sinalização 
química. Está sinapse consiste em moléculas 
denominadas neurotransmissores, que são 
liberadas para o meio extracelular por 
exocitose. 
→Estrutura da sinapse: é constituída por um 
botão terminal ou sináptico, cuja membrana 
denomina-se membrana pré-sináptica; a 
membrana da célula que recebe a sinapse, 
chamada de membrana pós-sináptica; e um 
delgado espaço entre a membrana pré e pós-
sináptica, a fenda sináptica. 
Rafaela Mendonca

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