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CASO CONCRETO 02 - MANDADO DE SEGURANÇA

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA _ VARA DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA FEDERAL DE CABO FRIO/RJ
PAULA SOBRENOME, nacionalidade estado civil, profissão, inscrita no cadastro de pessoas físicas sob o número xxxx, Identificação Civil nº xxxxx, endereço eletrônico, residente e domiciliada à Rua, nº, bairro, cidade,estado, CEP, comparece perante V.Exa., por meio de seu advogado com endereço profissional Rua, nº, bairro, cidade,estado, CEP, endereço eletrônico (procuração anexa), com fulcro no inciso LXIX do artigo 5º da CRFB/88, e artigo 282 do CPC e em conformidade com o artigo 1º da Lei 12.016/2009, para impetrar
MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR
Em face da UNIÃO, contra ato atentatório do GESTOR DO HOSPITAL FEDERAL DE IPANEMA, na pessoa de Heitor Laclava, autoridade pública que negou o fornecimento de medicamento, cuja o endereço fica situado à Rua, nº, bairro, cidade, estado, pelos motivos elencados abaixo.
I – DA COMPETÊNCIA 
Conforme a jurisprudência pacificada pelo STJ e STF, deve prevalecer a opção da parte autora e impetrar mandado de segurança no foro de seu próprio domicílio, ainda que seja divergente do domicílio funcional da autoridade coatora, tendo como referência o artigo 109, inciso II, da CFRB/88. 
E ainda, conforme o artigo 109, inciso VIII, também da CFRB/88, cabe aos juízes federais processar e julgar os mandados de segurança contra ato de autoridade federal.
	Desde modo, esta subseção judiciária de Cabo Frio/RJ, é competente para processar e julgar este mandado de segurança.
II – DA TEMPESTIVIDADE
Paula ingressou com requerimento junto serviço social do hospital no mês de março, e recebeu o resultado de seu pedido no dia 02/04/2021, onde teve seu requerimento negado. 
Portanto encontra-se dentro do prazo legal de 120 dias, para impetrar este mandado, nos moldes da lei nº 12.016/16, artigo 23.
III – DA JUSTIÇA GRATUITA
	A impetrante possui o direito à Justiça Gratuita, sendo comprovada a sua hipossuficiência, de modo que não se encontra na possibilidade de arcar com as custas judiciais sem que haja prejuízo de sua subsistência.
	Estando assim, o acesso a justiça gratuita, amparado na Lei 1.060, acrescida da Lei 7.115/83 e artigo LXXIV, da CFRB/88.
IV – DOS FATOS
I – DOS FATOS
A autora mantém um vínculo conjugal com o réu há exatos 30 anos, sendo fruto dessa união, dois filhos, Joaquim e Maria das Dores, ambos maiores e capazes. Durante a união, a autora e o réu constituíram um vasto patrimônio, fruto do esforço comum do casal.
Fato é que a autora teve ciência de que o réu mantinha um relacionamento extraconjugal e, diante disso, busca a dissolução da sociedade marital. Porém, ao tomar conhecimento do desejo da autora, o réu vem promovendo uma dilapidação do patrimônio constituído em conjunto, através da realização de sucessivos saques em uma das contas do casal. 
Inclusive o réu, propôs ainda, transmitir dois automóveis da marca Toyota, modelos SW4 e Corolla, através de doação à sua irmã Isabel Soares.
Perante os fatos ocorridos, a autora utiliza do judiciário para ter seus direitos salvaguardados.
II – DO DIREITO
Preleciona o artigo 1.571 do Código Civil, que o casamento válido se dissolve pela morte de um dos cônjuges, ou através do divórcio direto o por conversão.
A norma legal transcrita, informa as modalidades de dissolução da sociedade conjugal trazendo dentre elas, o divórcio. Segundo Maria Helena Diniz, o divórcio é a dissolução de um casamento válido, ou seja, a extinção do vínculo matrimonial, que se opera mediante sentença judicial, habilitando ambas as partes de contrair um novo matrimônio.
Os mandamentos expostos, conduzem ao entendimento que, na inexistência de acordo entre as partes, o regime de bens aplicáveis ao casamento será o da comunhão parcial e, ainda comunicação dos bens que sobrevierem da comunhão do casal. Onde perante as normas jurídicas, uma sociedade conjugal, ao ser dissolvida, os bens adquiridos durante o matrimônio deverão ser repartidos entre o ex casal.
A autora da presente demanda deseja a dissolução de seu matrimônio, assim como a repartição dos bens , sendo apurado em juízo a parte que cabe a cada um dos ex cônjuges.
III – DA TUTELA CAUTELAR
Assim, trata-se de pedido urgente, cabível nos termos do art. 301 do Código de Processo Civil, in verbis:
“Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.”
Verifica-se que ao direito autoral, o perigo de dano, uma vez que possui bens advindos durante o matrimônio, onde o réu vem tentando esconder, com o fito de não partilhar os bens ao qual a autora possui o direito.
IV – DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer:
a) Seja concedida liminarmente a tutela cautelar para o arrolamento de todo o patrimônio adquirido pela autora e o réu, na constância do matrimônio;
b) Seja citado o réu para, querendo, no prazo de 5 dias, contestar o pedido da autora;
c) Seja condenado o réu aos ônus da sucumbência;
V – DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em vigor, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do réu.
VI – DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de R$ 1.000,00
Termos em que pede deferimento.
Local, data
Advogado, OAB/UF

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