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Obrigação como vínculo jurídico, corresponde a uma relação de natureza pessoal, de crédito e débito pelo cumprimento de determinada prestação. Elementos: - Sujeito ativo: credor (o que deverá receber a prestação acordada). - Sujeito passivo: devedor (o que deverá realizar a prestação). - Objeto mediato: bem material a ser entregue, requisitos: art. 104, II, Código Civil - objeto lícito, possível, determinado ou determinável. - Objeto imediato: entrega do bem a ser feita pelo devedor em favor do credor. • Responsabilidade (garantia) – Direito que o credor tem de exigir que o devedor cumpra a obrigação. • Débito (cumprimento) – Dever que o devedor tem em cumprir a prestação acordada em relação a outra parte. • Débito sem responsabilidade – o débito existe, porém não se pode mais exigir, art. 882, CC, não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, ou cumprir obrigação judicialmente inexigível. • Responsabilidade sem débito – utilização de um fiador, caso não cumprimento do devedor. Processo dinâmico, de caráter transitório (extingue-se pelo cumprimento). Princípio da eticidade: trata-se de valores éticos da pessoa humana para com a relação jurídica, a boa-fé subjetiva (convicção interna), e objetiva (ações concretas). Princípio da sociabilidade: em síntese, visa o cuidado e atenção superior ao interesse coletivo. • Boa-fé + função social = sistema aberto (adaptação aos interesses). • Eficácia social – Art. 113, CC, os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa- fé e os usos do lugar de sua celebração. Princípio da operalidade: surgiu da necessidade de não apenas trazer a norma escrita, mas garantir sua efetividade. O Estado deve oferecer mecanismos para concretude da norma, de modo efetivo garantindo direitos. Adimplemento substancial ou Inadimplemento mínimo: quebra de pequena parte contratual em relação ao todo, análise quantitativa e qualitativa. “Enunciado 361 CJF - o adimplemento substancial decorre dos princípios gerais contratuais, de modo a fazer preponderar a função social do contrato e o princípio da boa-fé objetiva, balizando a aplicação do art. 475.” Referência: Código Civil atualizado. Leitura: Teoria Geral das Obrigações – Carlos Roberto Gonçalves.
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