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finanças nas organizações tema 2

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OBJETIVOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APRESENTAÇÃO 
O físico Neil deGrasse Tyson tem um comentário muito interessante sobre Matemática. 
Ele diz que: 
 
Essa é a única matéria em que as pessoas se divertem 
ao falar que não entendem ou não sabem quase nada. 
Sempre que alguém pergunta qual era a matéria mais 
difícil da escola, nove entre dez pessoas respondem 
Matemática (e ainda soltam uma leve gargalhada 
depois de responder). 
 
 
Apesar deste tema não ser de Matemática, nem ter nenhuma conta, ainda assim a 
palavra finanças carrega o medo que a maioria das pessoas tem de Matemática e acaba 
criando uma reputação ruim, o que é muito difícil de ser evitado. No entanto, veremos que 
estudar Finanças é fácil e importante para todos, seja um administrador, seja um dentista, 
seja um professor, seja um artista, seja uma dona de casa, pois todos nós devemos 
entender, pelo menos, o mínimo sobre Finanças para administrarmos nossas contas de 
casa, decidir se vale a pena ou não comprar algo ou onde investir nosso dinheiro. 
Neste tema, apresentaremos importantes conceitos básicos em Finanças, que o ajudarão 
a entender como aplicar o dinheiro para gerar mais riqueza (e, quem sabe, viver apenas de 
renda no futuro). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neil deGrasse Tyson 
Fonte: wikipedia 
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CONCEITOS E TIPOS DE RECEITAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora que entendemos o que é uma receita, é importante saber que ela pode ser 
caracterizada de diferentes formas. Veja a seguir. 
 
 
VENDER UM PRODUTO 
Quando uma padaria vende um pão, 
quando uma pessoa vende os bolos 
que fez, quando recebe a oportunidade 
de comprar agora e pagar depois etc. 
 
PRESTAR ALGUM SERVIÇO 
Quando alguém ganha por maquiar 
uma noiva, quando um salão de beleza 
recebe o pagamento de uma cliente, 
quando usa um serviço de aplicativo e 
só paga por ele na fatura do cartão de 
crédito no final do mês etc. 
Fonte: Shutterstock 
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Classificação da receita 
Receita principal (primária) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Essa forma de receita se refere ao dinheiro que uma organização recebe por sua 
atividade-fim. Se perguntassem a você o que uma hamburgueria faz, muito 
provavelmente você responderia algo como “vende hambúrguer”. 
Então, podemos dizer que o dinheiro que entra da venda de hambúrgueres, batatas 
fritas e refrigerantes é a receita principal ou primária de uma hamburgueria, pois essa é 
a sua atividade-fim. 
 
Receita secundária 
 
Podemos entender a receita secundária como um produto ou serviço que a organização 
vende ou presta, mas que é diferente da receita principal. 
Imagine que a venda de ração de cachorro é a atividade-fim de uma organização, com 
90% de sua receita. Como já aprendemos, a venda de ração de cachorro é a receita 
principal (ou receita primária) da organização. No entanto, a organização imaginária 
também promove exposição de cães de raça e ganha um dinheiro extra com a inscrição 
dos donos para esses eventos. Sendo assim, 10% da receita da empresa correspondem 
à organização de eventos de cães. 
Então, o dinheiro proveniente desse negócio é chamado de receita secundária. 
 
 
 
 
Fonte: Shutterstock 
Fonte: Shutterstock 
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Atenção 
É importante, no entanto, não confundir receita primária com receita secundária por 
causa do produto (ou serviço) que gera mais dinheiro para a empresa. Se uma empresa 
produz lápis e canetas, mas ela é mais famosa por suas canetas, não significa que a 
receita pela venda de canetas seja sua receita principal e a venda de lápis, sua receita 
secundária, pois a proposta da empresa é vender os dois produtos, mesmo que um 
deles seja mais requisitado do que o outro. 
 
 
Então, o que diferencia receita primária da receita secundária? 
É basicamente o produto ou serviço que a empresa busca realmente vender ou prestar 
(receita principal) e o produto ou serviço que a empresa faz para “ganhar um extra”. 
 
Receitas financeiras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora que sabemos que existe receita principal e receita secundária, podemos entender 
o que são receitas financeiras. Você concorda que, após a hamburgueria receber o 
dinheiro de um mês inteiro pela venda de hambúrgueres (e pagar seus funcionários), ela 
fica com bastante dinheiro em caixa*? 
*Caixa: É a denominação que usamos em finanças para o local em que são registrados 
os valores de recursos imediatamente disponíveis para serem utilizados; é o dinheiro 
que fica livre e disponível para a utilização que for necessária). 
Uma hamburgueria pode, com esse dinheiro, fazer várias coisas: comprar mais 
maquinário, contratar mais funcionários e investir na bolsa de valores. 
Sim! Uma empresa de hambúrguer pode aplicar na bolsa de valores, emprestar para 
outras empresas e até mesmo comprar ações. Assim, chamamos de receita financeira 
todo dinheiro que entra na empresa proveniente de juros de receita financeira (a não 
ser que a empresa do exemplo em questão seja um banco). 
 
Fonte: Shutterstock 
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Para que não restem dúvidas, precisamos pensar que a atividade-fim varia de 
organização para organização, ou seja, precisamos sempre analisar a atividade em si 
para entendermos a aplicação desses conceitos. 
 
 
Receita principal (primária) 
 
 
Uma empresa, normalmente, tem alguns computadores, às vezes, um carro e, em raras 
situações, um prédio. Todas essas coisas são usadas para que a empresa, por 
intermédio de seus colaboradores, funcione. 
No entanto, se a empresa decidir comprar computadores mais modernos e deixar de 
usar os antigos, ou se a empresa decidir se mudar de uma cidade para outra e vender o 
prédio que possui, o tipo de dinheiro gerado pela venda de algo que era usado pela 
empresa não se enquadra em receita principal, nem em receita secundária, muito 
menos em receita financeira. 
Então, como classificar essas receitas extraordinárias? 
Para esse tipo de receita, foi criado, então, o conceito de receitas não operacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Shutterstock 
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CONCEITOS E TIPOS DE DESPESAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Despesa é tudo o que se refere à saída de dinheiro da organização na 
compra de produtos ou serviços que não estão diretamente ligados à 
produção do produto final. 
 
 
 
No entanto, caso o gerente tenha comprado o ar-condicionado para deixar o pessoal do 
administrativo motivado para trabalhar mais, essa compra foi uma despesa. 
Conseguem enxergar a diferença? 
A satisfação dos colaboradores contribui para o funcionamento da empresa, mas não é 
essencial no processo de produção do plástico. Por esse simples motivo, a compra deve 
ser considerada uma despesa. Dessa forma, podemos dizer que custo é toda saída de 
dinheiro referente à produção do bem ou à prestação de serviço. 
 
Fonte: Shutterstock 
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Despesa, entretanto, é toda saída de dinheiro que não está diretamente 
ligada à produção do bem ou à prestação de serviço. 
 
PRINCIPAIS TIPOS DE DESPESAS 
Assim como as receitas, as despesas também podem ser classificadas. Em alguns casos, 
podemos fazer isso de maneira mais intuitiva, como nas organizações e em nossos 
controles pessoais de gastos. 
Para aglutinar tipos de despesas parecidos, podemos ter os seguintes exemplos: 
• Salários das áreas administrativas e comerciais. 
• FGTS, INSS e outras despesas relacionadas aos salários. 
• Gastos com telefonia, Internet, energia elétrica, água e demais 
contas de pagamento mensal. 
• Comissões sobre as vendas realizadas. 
• Aluguéis de instalações (prédios, veículos, equipamentos, 
computadores e outros bens móveis e imóveis). 
• Impostos, juros bancários, multas e taxas diversas. 
• Material de escritório. 
• Serviços e material de limpeza. 
• Passagens, gastos com transporte e alimentação em 
deslocamentos. 
Há inúmeros tipos de despesas, dependendo dotipo de atividade da organização e da 
complexidade dela. 
Porém, percebam que ainda temos uma relação de tipos de despesa, e uma prática muito 
comum é reunir esses tipos em agrupamentos mais abrangentes, como, por exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Despesas gerais e administrativas: 
todas aquelas necessárias ao 
funcionamento administrativo da 
organização. 
 
Despesas comerciais: todas aquelas 
que relacionamos ao esforço de 
vendas. 
Outras despesas: todas aquelas que 
não se enquadram nos exemplos 
anteriores. 
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Por fim, em relação ao entendimento de como classificar as despesas, ainda temos várias 
situações na gestão contábil e financeira, em que classificamos as despesas 
em fixas e variáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção 
Ainda existe a possibilidade de uma despesa ter um comportamento simultâneo, com 
despesas fixas e variáveis; neste caso, ela é chamada de semivariável. Um exemplo 
simples é a conta de energia elétrica. Mesmo que nosso gasto de energia no mês seja 
nulo, existe um valor mínimo a ser pago mensalmente; porém, dependendo do consumo 
real de energia, esse gasto varia. Assim, o gasto com energia elétrica é uma despesa 
variável. 
 
 
GESTÃO DE RECEITAS E DESPESAS 
Agora que está claro o que são receitas e despesas e suas classificações, vamos 
aprender um pouco sobre sua gestão. 
Imagine uma empresa que produz três tipos de chocolate que vendem bem (ao leite, com 
nozes e branco). Essa empresa conta com aproximadamente cem funcionários e possui 
um galpão alugado bem extenso. 
Você concorda que o fluxo de dinheiro nessa empresa deve ser grande e constante? 
Imagine que o dono dessa companhia não controla nenhuma das entradas e saídas de 
caixa, o que significa que ela pode estar com um problema sério de fluxo de caixa. 
Entenda, a seguir, o que é isso. 
 
 
 
As despesas fixas são aquelas que 
ocorrem todo mês, como, por 
exemplo, o aluguel de uma instalação 
(sala, prédio, galpão etc.) e variam 
apenas em função de condições 
contratuais (como no caso de um 
aluguel, que é reajustado anualmente). 
As despesas variáveis podem ter 
valores diferentes de um mês para o 
outro em função de situações 
relacionadas, como a variação de 
determinado gasto ou do próprio 
volume de produção (ou prestação de 
serviços) da organização. Um exemplo 
é a comissão sobre vendas realizadas. 
Se vendemos mais, essa despesa é 
maior; se vendemos menos, é menor. 
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Fluxo de caixa é um controle utilizado para registrar todas as 
entradas e saídas de dinheiro da empresa. Esse controle serve para 
que a empresa saiba, diariamente, se tem dinheiro em caixa para 
pagar o salário de seus funcionários, os fornecedores, as contas de 
luz, água etc. 
Quando uma empresa vende a prazo, isto é, entrega o produto hoje 
para receber o dinheiro no mês seguinte, o controle de fluxo de caixa 
é muito importante. Por exemplo, quando acontece uma venda de 
R$100 em mercadorias, o dinheiro só será recebido 30 dias depois. 
Enquanto isso, a empresa precisa lidar, no mês atual, com diversos 
gastos. Se ela não souber exatamente se pode ou não vender a 
prazo, poderá “meter os pés pelas mãos” e ficar devendo a alguém. 
 
 
VERIFICANDO O APRENDIZADO 
 
1. Dona Gisele decidiu abrir uma fábrica de bolos. Depois de dois anos, a fábrica cresceu e 
se tornou a empresa mais comentada do bairro. No entanto, além do bolo, todos 
adoravam a calda de chocolate usada na produção e começaram a pedir que a calda 
fosse vendida separadamente também. Enxergando a oportunidade, a empresária 
continuou comercializando bolos (principal negócio da empresa) e passou a vender 
caldas de chocolate (para ganhar um extra). Os lucros da venda do novo produto 
correspondem a que tipo de receita? 
 
a) Receita financeira. 
b) Receita secundária. 
c) Receita não operacional. 
d) Receita principal. 
 
Comentário 
Parabéns! A alternativa B está correta. 
A receita secundária diz respeito a toda receita que provém de uma atividade econômica 
constante, que não é a atividade-fim da organização. Dessa forma, como a atividade-fim 
da empresa da dona Gisele era a fabricação e venda de bolos, a venda de caldas de 
chocolate passou a ser um “extra” e, por isso, deve ser classificada como receita 
secundária, conforme a alternativa B. 
 
 
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2. Gabriela, empresária do ramo de moda, percebeu que, embora seus vestidos 
vendessem muito, no final do mês, o que sobrava entre a receita que obtinha da venda 
menos os seus gastos era pouco. Gabriela começou a classificar os seus gastos e 
percebeu que havia algumas despesas muito elevadas. Especificamente, ela ficou 
assustada com o valor do aluguel da loja, onde a exposição dos vestidos e a venda ao 
público ocorrem. Até aquele momento, ela não tinha muito controle financeiro de sua 
empresa (ela era uma estilista, e não aprendeu sobre finanças na faculdade) e tinha medo 
de não conseguir manter o empreendimento se continuasse gastando mais do que 
recebia. 
Ao organizar os tipos de despesa de sua empresa, Gabriela classificou o aluguel que paga 
na loja onde vende os vestidos como: 
 
a) Despesa principal. 
b) Despesa secundária. 
c) Despesa comercial. 
d) Despesa variável. 
 
Comentário 
Parabéns! A alternativa C está correta. 
Em conceitos e tipos de despesas, há a discriminação de cada uma das despesas 
existentes. A despesa comercial está diretamente ligada a tudo aquilo referente à venda 
de um produto ou à prestação de um serviço. Como a empresa da Gabriela produz e 
vende vestidos, o aluguel da loja onde ela expõe os vestidos para sua venda deveria ser 
classificado como despesa comercial, já que não está diretamente ligado à produção dos 
vestidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O QUE SÃO FINANÇAS CORPORATIVAS? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sendo assim, atividades comuns em finanças corporativas são: 
 
Objetivos das finanças das organizações 
Fonte: Shutterstock 
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Gerir as finanças nas organizações é um dos pilares de sustentação das empresas, pois, 
assim, é possível controlar a entrada e saída de recursos financeiros, bem como se 
expandir (interação das Finanças com outras áreas, como Estratégia e Marketing). Então, 
sempre que pensar em finanças nas organizações, lembre-se das diversas áreas que 
servem para controlar as atividades e dar apoio ao gestor na hora de tomar decisão. 
 
PRINCIPAIS ÁREAS FINANCEIRAS 
As principais áreas relacionadas às finanças nas empresas são: 
 
 
Contas a pagar 
Essa área é responsável por administrar todas as despesas da empresa e garantir que 
tudo seja pago dentro do prazo, com o cuidado de saber se a empresa tem dinheiro em 
caixa para fazer os pagamentos no dia estipulado. 
 
Contas a receber 
Da mesma forma que o setor de contas a pagar é responsável pelo dinheiro que sai da 
empresa, a área de contas a receber é responsável por controlar o dinheiro que entra. 
Sendo assim, os funcionários da área de contas a receber têm a responsabilidade de 
verificar se estão pagando no dia certo (se não, buscar entender o motivo), se o dinheiro 
está indo para a conta correta, se tem dinheiro em caixa suficiente para o setor de contas 
a pagar usar, entre outros. 
 
 
 
 
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Tesouraria 
Em algumas empresas menores, os setores de contas a pagar e de contas a receber 
ficam dentro da Tesouraria. No entanto, quando a empresa é maior, com vários 
funcionários, o que demanda muito esforço de todos para buscar a eficiência no trabalho, 
a Tesouraria se torna uma área separada com a função específica de gerar relatórios 
financeiros para a tomada de decisão estratégica pelos gestores. 
 
Controladoria 
Essa área é uma interseção entre a Contabilidade e a área de Finanças. Na Controladoria, 
os contadores e administradores ficam responsáveis por cuidar do orçamento da 
empresa. Como pode ser entendida como uma “evolução da Contabilidade”, ela é usada 
para controle estratégico dos gestores na tomadade decisão. Isto é, quando você decide 
comprar uma roupa nova no cartão, não pensa primeiro se vai ter dinheiro disponível para 
fazer a compra (ou pelo menos deveria)? Da mesma forma, a Controladoria cuida para 
que a empresa não dê um “passo maior do que a perna” e fique sem dinheiro para pagar 
suas dívidas futuras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VERIFICANDO O APRENDIZADO 
 
1. Dentre as respostas a seguir, qual se assemelha mais à definição de finanças 
corporativas? 
 
a) Desenvolver as melhores práticas de gestão administrativa nas diversas áreas da 
empresa, dentre elas o setor financeiro. 
b) Administrar o dinheiro que sai da empresa, mas o que entra é de responsabilidade do 
setor de contas a receber. 
c) Administrar todos os recursos da organização: matéria-prima, dinheiro, gastos e 
logística. 
d) Administrar os recursos financeiros que a empresa detém. 
 
Comentário 
Parabéns! A alternativa D está correta. 
Em “O que são finanças corporativas?”, as finanças corporativas são definidas como a 
administração dos recursos financeiros (dinheiro) da empresa. Dentre as respostas 
apresentadas na questão, a que mais se assemelha a essa definição é a letra D. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. Qual é a diferença entre as áreas de contas a receber e Tesouraria? 
 
a) Enquanto o setor de contas a receber se destina a cuidar das receitas da empresa, a 
Tesouraria fica responsável por cuidar das entradas e saídas de recursos para emitir 
relatórios gerenciais, que serão usados pelos gestores para a tomada de decisão. 
b) Contas a receber é uma área responsável apenas pela entrada de dinheiro na empresa, 
enquanto a Tesouraria é responsável pelo controle da saída desse dinheiro. 
c) A Tesouraria é uma área estratégica, que busca a eficiência na aplicação dos recursos 
financeiros, enquanto o setor de contas a receber cuida das entradas e saídas do dinheiro 
da empresa. 
d) Não existem grandes diferenças entre as duas áreas, pois ambas cuidam dos recursos 
financeiros da empresa. 
 
Comentário 
Parabéns! A alternativa A está correta. 
A área de contas a receber é responsável por controlar o dinheiro que entra, enquanto a 
Tesouraria possui a função específica de gerar relatórios financeiros para a tomada de 
decisão estratégica pelos gestores. Dentre as respostas apresentadas na questão, apenas 
a letra A define de forma correta as duas áreas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NOÇÕES DE INVESTIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
A partir dessa definição, podemos fazer as seguintes perguntas: 
 
Fonte: Shutterstock 
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Dessa forma, investimento pode ser definido como toda aplicação de dinheiro em algo 
que gere mais dinheiro no futuro. Isto é, suponhamos que o país entre em uma crise e 
uma empresa precise fechar as portas, fazendo com que cada funcionário receba 30 mil 
reais de indenizações. Veja dois cenários, onde Maria e Ricardo tomaram a decisão de 
como investir esse dinheiro: 
CENÁRIO 1 
 
CENÁRIO 2 
 
Não existe uma resposta certa ou errada para as decisões da Maria e do Ricardo. Cada 
um faz o que achar melhor com o seu dinheiro. 
No entanto, apenas um deles investiu. Você sabe dizer quem? 
Quem respondeu Maria acertou, pois investimento é tudo aquilo que é feito 
para gerar mais dinheiro no futuro (nem que seja um real a mais). Por outro 
lado, comprar um bem (nesse caso, um carro) é apenas um gasto, pois esse 
patrimônio não vai se valorizar com o tempo. Então, nunca caia na conversa 
fiada de amigos e familiares de que comprar um carro é investimento, pois, 
a cada ano que passa, o valor do carro diminui, e aqueles 30 mil do Ricardo 
logo serão 20 mil, 10 mil, e assim sucessivamente. 
 
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NOÇÕES DE FINANCIAMENTO 
Você, provavelmente, conhece alguém que sempre compra no cartão de crédito e diz 
fazer isso sem se preocupar, pois pagará suas dívidas em várias parcelas. Há também 
aqueles que compram tudo à vista, para não pagar juros ou ter uma dívida “eterna”. Esse 
processo de comprar em um momento e pagar depois é chamado de financiamento, e é 
muito comum entre pessoas, empresas e até países. 
 
Você sabia que um país pode comprar algo de outro país e pagar depois? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A inflação serve de argumento para quem prefere comprar tudo a prazo, pois, dessa 
forma, conseguimos comprar mais quantidades hoje do que no futuro. Desse modo, 
empresas se beneficiam comprando produtos a prazo e no maior número de parcelas 
possível, pois a área de Tesouraria pode pegar o dinheiro que seria usado para pagar os 
produtos à vista e investir em algo a curto prazo, gerando um pequeno lucro para a 
empresa. 
Isso não é nenhuma sugestão para que todos passem a comprar a prazo! 
 
Atenção 
É muito comum pessoas perderem o controle no cartão de crédito e, no final, sofrerem 
grandes problemas financeiros. Caso decida comprar a prazo, faça contas antes de sair 
comprando, a fim de saber se terá dinheiro para pagar a fatura do cartão de crédito no 
futuro! 
Fonte: Shutterstock 
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VERIFICANDO O APRENDIZADO 
1. Dentre as opções a seguir, qual é a única que não se enquadra como investimento? 
a) Adquirir um maquinário que aumentará a produção e gerará maior lucro. 
b) Comprar uma lancha para o gestor usar durante suas férias. 
c) Aplicar em títulos do governo federal, que renderão juros. 
d) Comprar uma obra de arte que pode triplicar de valor em cinco anos, conforme 
especialistas da área sugerem. 
 
Comentário 
Parabéns! A alternativa B está correta. 
Conforme explicado em Noções de investimento, investimento é tudo aquilo que é feito 
para gerar mais dinheiro no futuro. Dessa forma, todas as respostas apresentam alguma 
forma de investimento, pois partem do pressuposto de que se ganhará mais dinheiro no 
futuro com o desembolso de dinheiro hoje, com exceção da resposta B, que se refere 
exclusivamente à compra de um bem de consumo que não tem a intenção de gerar mais 
riqueza no futuro. 
 
 
2. Qual é o principal motivo que faz o financiamento se tornar vantajoso? 
 
a) O fato de o dinheiro perder seu valor com o tempo. 
b) O fato de não precisar se preocupar com o desembolso de dinheiro no momento. 
c) As vantagens tributárias que permitem amortizar o valor. 
d) O fato de o risco diminuir com o recebimento das mercadorias agora. 
 
Comentário 
Parabéns! A alternativa A está correta. 
Em Noções de financiamento, é explicado que, devido à inflação, os produtos que eram 
comprados a R$1 no passado, atualmente custam mais. Dessa forma, o dinheiro perde 
seu valor ao longo do tempo, pois deixa de comprar a mesma quantidade de produtos. 
Como a alternativa A é a única que menciona o fato de o dinheiro perder seu valor ao 
longo do tempo, ela é a resposta correta. 
 
 
 
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NOÇÕES DE RISCO EM FINANÇAS 
Nesta vida, temos apenas duas certezas: morreremos e pagaremos impostos (como diria 
um contador de carteirinha). Então, estamos todos sempre passíveis a risco, isto é, 
alguma coisa pode dar errado e jogar nossos planos para escanteio. 
Risco financeiro é qualquer grau de incerteza que associamos às transações financeiras 
e à utilização do dinheiro no tempo. 
Sendo assim, entre vários riscos, há alguns que precisamos entender e aprender para 
evitá-los. São eles: 
RISCO FINANCEIRO 
 
Risco operacional 
Riscos de crédito 
Riscos de liquidez 
Riscos de mercado 
Riscos legais 
 
Agora que vimos quais são os riscos financeiros, entenda os conceitos de cada um deles. 
Risco operacional 
Esse risco se refere ao fato de a empresa começar a dar prejuízo. Suponha que um 
empresário tenha uma padaria e venda seus pães a R$0,10 cada. No entanto, como não 
estudou esse conteúdo, ele não sabia que existe algo chamado fluxo de caixa e, por 
isso, não se lembrou de controlar as entradas e saídas e verificar quanto custava 
produzir um pão. No final de um ano, ele percebeuque cada pão custava R$0,15 para 
ser produzido, ou seja, ele tinha prejuízo e precisava fechar a sua padaria. Dessa forma, 
risco operacional se refere ao risco que qualquer empresa tem de seu negócio dar 
prejuízo, seja por vender mais barato do que deveria, seja por não ter clientes 
suficientes. 
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Riscos de crédito 
Riscos de crédito, como o nome diz, ocorrem quando um empreendedor ou seu cliente 
não consegue pagar uma dívida e acaba pagando multa por isso. Se uma padaria 
comprar muita matéria-prima para produzir pão a prazo e não conseguir vender sua 
produção, ela não terá dinheiro para pagar a sua dívida. No final, a padaria terá de pagar 
multa, podendo até falir. 
Riscos de liquidez 
Quando uma empresa não sabe se está recebendo mais do que gastando (mesmo que 
haja garantias de receber mais dinheiro no futuro), existe a possibilidade de que a 
empresa não seja líquida (não tenha dinheiro rapidamente) e, com isso, não possa 
pagar os gastos do momento, como salários, fornecedores etc. Então, é preciso ter 
cuidado com a ideia de que receberá muito mais dinheiro do que o gasto para produzir, 
pois, se a empresa receberá esse dinheiro apenas no final do ano, é bom que separe 
uma boa reserva de dinheiro para pagar seus funcionários até lá. 
 
Riscos de mercado 
Os riscos de mercado se relacionam à economia como um todo, embora não estejam 
relacionados à influência de um empresário pequeno. Vamos supor que um empresário 
venda celulares e compre as peças da China. Se o Brasil brigar com a China, pode ser 
que o preço dos produtos chineses se torne bem mais caro e, com isso, será necessário 
aumentar o preço do celular. Assim, é possível que seus clientes prefiram os celulares 
do concorrente, por serem mais baratos. Dessa forma, risco de mercado é bastante 
perigoso, pois não depende muito da sua boa gestão. No entanto, existem atitudes que 
um gestor pode tomar para não se prejudicar com esses riscos, como ter vários 
fornecedores, uma boa quantidade de dinheiro em caixa etc. 
 
Riscos legais 
Os riscos legais aparecem quando alguém é processado. Imagine que você tenha 
criado a mais nova empresa de tecnologia, que você sabe que dará lucro na certa. Após 
dois meses funcionando e ficando famoso, vem o “banho de água fria”, isto é, uma 
empresa está processando você com a alegação de que está copiando suas ideias (em 
outras palavras, eles chegaram primeiro). Por mais que eles estejam errados, você 
mereça ter aquela empresa ou, até mesmo, que o juiz lhe dê razão, existe a chance de 
você constituir um advogado e até mesmo parar de funcionar até o meritíssimo chegar 
a uma conclusão. 
Enquanto isso, você precisa pagar o salário dos funcionários, o aluguel da sua sala, 
entre outras despesas. Por fim, você pode chegar à falência simplesmente porque 
alguém não concordou com o seu negócio. Dessa forma, é preciso se preocupar com os 
riscos legais e fazer tudo dentro da legalidade, se possível com a ajuda de um advogado 
experiente. 
Além disso, é necessário entender que, quanto mais arriscado é um investimento, mais 
retorno ele deve dar. Em outras palavras, você apostaria uma quantia grande de dinheiro 
no cavalo de corrida que ficou em último colocado na corrida passada? Provavelmente, 
não, pois o risco de perder é muito alto. Para que as pessoas se sintam mais atraídas a 
investirem nele, o prêmio pago tem de ser mais alto também. O inverso acontece com o 
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cavalo campeão da corrida passada, que paga um prêmio mais baixo, já que ele tem 
grandes chances de ganhar. 
 
NOÇÕES DE RETORNO EM FINANÇAS 
Retorno significa o quanto você ganhou pelo dinheiro investido. 
Desse modo, se você depositou R$1.000 na poupança em dois de 
janeiro de 2018, você obteve R$1.042,36 no último dia daquele ano, 
isto é, um retorno de R$42,36. Para muitos, esse retorno não é muito 
alto, pois a taxa de juros é muito baixa, e o prazo investido é de um 
ano. Além disso, a taxa de juros é altamente influenciada pelo risco. 
Então, como o risco de o banco não pagar o investidor é muito baixo, 
ele dará uma taxa de juros muito baixa também. Caso você consiga 
uma taxa de juros mais atraente (com um risco um pouco maior) e 
invista por um prazo maior, você poderá obter um bom retorno. 
Sendo assim, todas as pessoas que desejam trabalhar com finanças 
ou administrar suas finanças pessoais devem estudar um pouco de 
Matemática Financeira, principalmente juros compostos, para poder 
juntar uma riqueza para a aposentadoria. 
 
 
 
Tabela 1: Tabela de rendimento de uma aplicação de R$100 mensais a juros de 1% ao 
mês 
Meses de 
aplicação 
Anos Total aplicado 
por mês 
Juros recebidos Saldo final 
1 Primeiro Ano R$ 100,00 R$ 1,00 R$ 101,00 
2 Primeiro Ano R$ 200,00 R$ 3,01 R$ 203,01 
3 Primeiro Ano R$ 300,00 R$ 6,04 R$ 306,04 
4 Primeiro Ano R$ 400,00 R$ 10,10 R$ 410,10 
5 Primeiro Ano R$ 500,00 R$ 15,20 R$ 515,20 
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6 Primeiro Ano R$ 600,00 R$ 21,35 R$ 621,35 
... ... ... ... ... 
119 9 anos R$ 11.900.00 R$ 11.003,87 R$ 22.903,87 
120 10 anos R$ 12.000,00 R$ 11.233,91 R$ 23.233,91 
121 10 anos R$ 12.100,00 R$ 11.467,25 R$ 23.567,25 
... ... ... ... ... 
240 20 anos R$ 24.000,00 R$ 75.914,79 R$ 99.914,79 
360 30 anos R$ 36.000,00 R$ 316.991,38 R$ 352.991,38 
480 40 anos R$ 48.000,00 R$ 1.140.242,02 R$ 1.188.242,02 
Fonte: Gustavo Cerbasi, 2004. 
 
Quando falamos de empresas, há diversas formas de medir o retorno financeiro, bem 
como variados tipos de aplicações financeiras para ganhar um dinheiro extra (que seriam 
classificadas como receita financeira). 
Veja algumas a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Poupança 
Essa forma de investir o 
dinheiro é a mais conhecida 
entre os brasileiros. Nesse tipo 
de investimento, o cliente 
coloca dinheiro no banco, e ele, 
mensalmente, renderá uma 
porcentagem a juros 
compostos. Porém, essa 
porcentagem é bem baixinha. 
Então, não espere ficar 
milionário com isso, a não ser 
que você espere algumas 
décadas e deposite 
mensalmente uma boa quantia 
em dinheiro. 
 
CDB 
O CDB é, basicamente, um 
empréstimo do cliente ao banco. 
Vamos dizer que você esteja 
com dinheiro sobrando e queira 
emprestá-lo a alguém. Concorda 
que é muito difícil um banco 
grande lhe dar um calote? Então, 
por que não emprestar para ele. 
No entanto, como o risco de o 
banco não pagar você 
(dependendo do banco) é muito 
baixo, a taxa de juros cobrada 
também é muito baixa. 
Tesouro Direto (também 
conhecido como títulos públicos) 
Nesse tipo de investimento, você 
empresta dinheiro para o 
governo. Apesar de, no passado, 
o governo já ter dado um calote 
nos cidadãos, o sistema 
financeiro e governamental 
evoluiu muito, o que torna esse 
tipo de investimento muito 
atraente e com risco muito baixo. 
No entanto, para investir nessa 
modalidade, é necessário saber 
que o dinheiro deve ficar 
emprestado por bastante tempo. 
Ações 
Esse tipo de investimento é 
recomendado apenas para 
aqueles que estudaram sobre o 
assunto e têm dinheiro que 
nunca fará falta, caso eles o 
percam. Como é possível que o 
preço de uma ação varie muito, 
o investidor poderá perder 
muito dinheiro. No entanto, 
como existe certo risco, o 
ganho costuma ser maior do 
que as outras oportunidades 
mencionadas acima. 
Ressalto que, se você quiser 
investir em ações, é necessário 
estudar bastante sobre o tema. 
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VERIFICANDO O APRENDIZADO 
 
1. Quando um empresário vende a prazo e não tem os devidos controles, ele pode acabar 
recebendo menos dinheiro do que precisa por mês para quitar seus gastos mensais. 
Sendo assim, que risco seria esse? 
 
a) Risco operacional. 
b) Risco de crédito. 
c) Risco de mercado. 
d) Risco de liquidez. 
 
Comentário 
Parabéns! A alternativa D está correta. 
No tópico Noções de risco em Finanças, são explicados os principais riscos que a 
empresa pode enfrentar, como risco operacional, risco de crédito, risco de mercado e 
risco de liquidez. O risco de liquidez ocorre quando umaempresa não possui dinheiro para 
pagar suas dívidas no momento, mesmo quando possui a expectativa de receber mais 
dinheiro no futuro (como ocorre na venda a crédito). 
 
 
2. O CDB é uma forma de investimento muito famosa. Qual é a melhor definição de CDB? 
 
a) O CDB é um papel que você recebe do banco, informando que você emprestou dinheiro 
e que ele irá pagá-lo em determinado tempo acrescido de juros. 
b) O CDB é uma forma de investimento em que você empresta dinheiro para empresas, e 
elas irão pagá-lo em determinado tempo acrescido de juros. 
c) O CBD é um título que você recebe por emprestar dinheiro para o governo, e ele irá 
pagá-lo em determinado tempo acrescido de juros. 
d) O CDB é um investimento bancário em que o banco pega o seu dinheiro na conta 
corrente e o devolve quando você precisar dele, sem o acréscimo de juros. 
 
Comentário 
Parabéns! A alternativa A está correta. 
Em Noções de retorno em Finanças, são apresentadas diversas formas de investimento, 
como o CDB. Conforme definido, CDB é quando uma pessoa ou organização empresta 
dinheiro ao banco com o intuito de recebê-lo de volta no futuro acrescido de juros. 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ao longo deste tema, estudamos conceitos de Finanças corporativas e suas principais 
áreas. Com isso, você se torna capacitado a entender e exercer diversas funções dentro 
da área financeira, uma vez que conhece de forma abrangente as principais atribuições 
que cada área exige. 
Adicionalmente, explicamos alguns conceitos, como Receita e Despesa, Investimento e 
Financiamento, além de Risco e Retorno. 
Esses conhecimentos compreendem um vasto aprendizado, que é imprescindível para um 
profissional que deseje ingressar na área financeira organizacional. 
 
REFERÊNCIAS 
CERBASI, G. Casais inteligentes enriquecem juntos. 1. ed. São Paulo: Sextante, 2004. 
FORTUNA, E. Mercado financeiro: produtos e serviços. 3. ed. Rio de Janeiro: QualityMark, 
1994. 
GITMAN, L. Princípios de Administração Financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010. 
 
EXPLORE+ 
• Caso tenha se interessado em aprender mais sobre o fluxo de caixa, 
recomendamos que você invista em softwares de planilhas eletrônicas. Assim, 
você pode criar planilhas gerenciais bem bonitas e práticas, que irão auxiliá-lo e 
ajudá-lo a saber se você tem dinheiro ou não no momento. 
• Além disso, busque vídeos sobre fluxo de caixa, pois, assim, será possível ver, na 
prática, como ele é feito. 
• Pesquise também a Calculadora do Cidadão, do Banco Central, para calcular a 
correção pela caderneta de poupança facilmente. 
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• Recomendamos também o livro Princípios de Administração Financeira, escrito 
pelo professor Gitman. 
 
CONTEUDISTA 
Matheus Moura

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