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Caso Clínico C.H.V,sexo masculino, 32 anos, trabalha com serviços gerais. Procurou atendimento médico na ESF.Interlagos , com queixa de algumas manchas dormentes na pele. O paciente nega outra pessoa da família com doença de pele, e relata que essa mancha apareceu há mais de seis meses e que não altera quando à exposição solar diária, morador de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. Exame Físico: o Altura: 1.82m - Peso: 78kg - PA: 130/75mmHg - Cor: parda. Exame dermatológico: Ligeira madarose em ambos os supercílios e discreta infiltração dos pavilhões auriculares. Pele íntegra em quase toda a extensão do tegumento, exceto por apresentar calosidades importantes localizadas em ambas as mãos, inclusive com fissura na mão direita. Há mancha branca (hipocrômica) localizada na face posterior e interna da mão direita, presente também no rosto do paciente com limites imprecisos. Também apresenta uma mancha satélite localizada na região esquerda do tórax. A lesão tem limite impreciso, de coloração ferruginosa e estão discretamente infiltradas e não há descamação no local. Foi procedido o exame de sensibilidade nas lesões revelando hipoestesia térmica, dolorosa e táctil. À palpação dos nervos periféricos observou-se espessamento não doloroso do nervo ulnar bilateralmente. Nega dor, coceira (prurido), queixando-se de leve e ocasional formigamento no local. O paciente é diagnosticado com hanseníase, pela presença do sintoma da doença no caso apresentado, ele é classificado como PB. PAUCIBACILARES (PB) – casos com até 5 lesões de pele e ou apenas um tronco nervoso acometido. MULTIBACILARES (MB) – casos com mais que 5 lesões de pele e ou mais de um tronco nervoso acometido. Plano Terapêutico: Paciente recebeu orientações sobre tratamento supervisionado e sobre o esquema Poliquimioterapia padrão,receitado: Rifampicina: dose mensal de 600mg (2 cápsulas de 300mg), por seis meses. Foi informado para o paciente que deve ir a unidade de saúde todos os meses, uma vez ao mês, para uma consulta com um profissional de saúde, para verificação se o mesmo tomou os remédios como orientado, e fornecer-lhe uma nova cartela de medicação. E também foi orientado para que houvesse a presença de todas as pessoas que moram com o paciente nos últimos 5 anos para fazerem exames. Dessa forma ,poder diagnosticar um caso novo no início da doença e também providenciar para que todas essas pessoas sadias que moram com o paciente tomem a Vacina BCG-intradérmica, com isso evitará que novos casos PB e MB apareçam.
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