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2 – O processo decisório para implantação de centros de distribuição: CD próprio/ Terceirizado - Produto-Cliente.
Processo decisório de implantação de centros de distribuição. É necessário definir para quem se irá vender, se será para a indústria, varejo, atacado ou fornecer serviços específicos. Levantar o tipo de infraestrutura necessária. Ou seja, comprar, construir, alugar ou terceirizar as operações de distribuição: armazéns gerais, operadores logísticos ou condomínios industriais. 
O processo decisório para a escolha do local definitivo para construção do CD foi tomado mediante várias estratégias, entre elas a melhor localização, levando em consideração nossos fornecedores e clientes preferencialmente para podermos atender com máxima qualidade e menores custos. 
 Visando a qualidade dos materiais, maior produtividade, automação trazendo a tecnologia a favor. Será um investimento voltado ao desenvolvimento industrial, nos setores automotivos, hidráulicos, pneumáticos. Especialmente para atender concessionarias automotivas, montadoras e fabricantes, além de uma gama centros automotivos. 
3 – Conceitos, Aplicações e finalidades de um CD – Conceito Sobre Centro de Distribuição e Estratégia de Localização.
A implantação de centros de distribuição na cadeia de abastecimento surge na necessidade de se obter uma distribuição mais eficiente, flexível e dinâmica, isto é, capacidade de resposta rápida em face de procuras cada vez menores, mais frequentes e especificadas. Compartilha-se, assim, a redução de custos por entre as entidades cooperantes na distribuição do produto e evitam-se pontos de estrangulamento, entre outras vantagens do trabalho em parceria (Farah, 2002, p. 44).
A decisão para se estabelecer um Centro de Distribuição em certo local, é levada em consideração uma rede de fatores, dos quais todos são extremamente importantes. A importância de um CD, a sua crescente alta no mercado nos mostra o quanto é eficiente se utilizar. Melhor competitividade, além de qualidade em nível de serviço e produtos, além de alta rentabilidade. Porém, é necessário se manter sempre um sistema operacional bem alinhado, capacitado, que utilize a automação e tecnologias a favor além de estimulo aos colaboradores para desenvolverem o processo. 
Outra vantagem deve-se ao facto deste mecanismo de ligação entre a fábrica e o cliente permitir o atendimento adequado a diversos pontos de venda menores, como quiosques, cafetarias ou restaurantes, com uma elevada taxa de entrada e saída de produtos, tendo estes, normalmente, um curto prazo de validade (alimentação) ou um pequeno período de comercialização (Farah, 2002, p. 45).
As vantagens que a implantação de um centro de distribuição oferece para o melhor desempenho da cadeia logística são, entre outras, a obtenção de melhores preços com os fornecedores, pois dado o elevado volume de mercadorias compradas, é possível conseguir melhores descontos. Menores custos de frete. Criação de maior espaço físico nas lojas, já que com a redução dos estoques, não haverá necessidade, pois será abastecida periodicamente, e até mesmo sair diretamente do centro de distribuição para o cliente.
Redução de custos com mão de obra, centralização das operações a partir de um único sistema. Melhoria na qualidade de atendimento, já que a proximidade com o cliente provoca agilidade no fornecimento e ganhos nos processos logísticos, resultando em maior satisfação do cliente.
Conforme aponta Calazans (2001) citado por Rodrigues e Pizzolato (2003) as funções básicas de um CD são recebimento, movimentação, armazenagem, separação de pedidos e expedição. Assim sendo, a mercadoria chega do fornecedor ou da área de produção e é recebida pelo CD; essa pode ser armazenada para futura expedição ou pode ser diretamente encaminhada para expedição, com o mínimo tempo possível para que não seja mantido estoque. No caso de ser destinada à armazenagem, a mercadoria é movimentada até o seu devido local no estoque até que seja solicitada em um determinado pedido, onde então ocorre a separação e encaminhamento para expedição, sendo transportada até o destino adequado.
4 – Localização de um CD.
A localização de um CD é uma etapa muito importante a ser decidida. Uma boa localização é traçada a partir de várias etapas e uma boa estratégia de negócio. Considera-se que exista um conjunto de clientes que serão atendidos dentro de um contexto regional e é preciso saber sobre demanda e oferta, acessibilidade, melhores custos, tais como custo de produção, custo de materiais e fretes. É muito importante que um Centro de Distribuição esteja sempre no melhor local apropriado, oferecendo o produto ou serviço certo, no momento exato, para os clientes desejados. 
5. – Decisão de Implantação de Centros de Distribuição.
A implantação ou construção de um Centro de Distribuição é tomada à certeza após um planejamento estratégico rígido, levando em consideração diversos fatores, tais como. Espaço físico, os recursos produtivos, de maneira que o produto e/ou serviço é obtido ou movimentado com maior segurança, comodidade, rapidez e com o menor custo possível. É levada em consideração a região mais adequada, por demanda e competitividade tanto em preços de materiais tanto como concorrente o que pode causar riscos futuros ao CD. 
O planejamento estratégico, por sua vez, é visto como um progresso gerencial para auxiliar o executivo no estabelecimento do rumo a ser seguido pela empresa, a fim de obter um nível mais elevado de otimização no que se refere à relação da empresa com o ambiente em que está inserida, conforme aponta Oliveira (2001).
Projetar as diferentes áreas funcionais do CD é também questão abordada por Vieira e Roux (2011) o que envolve projeto da logística de inbound (entrada de mercadorias) e de armazenagem, preparação dos pedidos e do outbound (saída de mercadorias), projeto global com as zonas associadas (estocagem de paletes vazios, ruas de circulação, circulações de segurança, etc.), escolha do terreno e edificação. Nesse contexto, consideram ainda aspectos referentes aos equipamentos estáticos (estantes, armazenagem de cargas compridas, escaninhos, armazenagem deslizante e dinâmica), equipamentos de movimentação (transportadores de paletes, empilhadeiras retráteis, com garfo e com garfo trilaterais, de preparação, combinadas, unidirecionais, e, observações gerais sobre as baterias), e também cálculo dos tempos operatórios. 
Com relação à segurança do CD, dissertam sobre as principais obrigações, riscos potenciais, choques, incêndio, explosão, inundação, etc. e ainda fornecem dicas de segurança, como por exemplo, elaboração de instruções de segurança que todos os funcionários devem respeitar, bem como, medidas a serem tomadas em casos de incidente grave ou de acidente.
A gestão de um CD é assunto cada vez mais desafiador, conforme refere Lenz (2013) ressaltando que existe falta de mão de obra para trabalhar nos armazéns, tanto no nível operacional quanto em funções especializadas, levando-nos a entender que se torna necessário, no momento em que se elabora o projeto para construção de um CD, refletir sobre área de trabalho, tipo de equipamentos a serem utilizados, peso e volumetria de todos os produtos que vão ser armazenados e transportados, distância percorrida para movimentar os produtos e características que podem dificultar e/ou facilitar o manuseio, dentre outros fatores.
No que se refere ao setor de tecnologia de informação, Vieira e Roux (2011) comentam que o sistema WMS (sistema de gerenciamento de armazém) requer, pelo menos, um profissional da área de computação, que esteja apto para enfrentar as dificuldades menores, mas que, no entanto, apresentam o risco de paralisar a atividade do CD.
Vieira e Roux (2011) tratam ainda de assuntos relacionados à terceirização da logística, considerando a estimativa do custo do serviço executado o que envolve custo direto (aluguel, arrendamento ou financiamento, amortização); aquecimento e climatização; iluminação; manutenção e conservação; seguros; encargos tributários.Os custos relacionados aos equipamentos técnicos também são abordados, sendo considerados nessa estimativa os montantes relativos à amortização, aluguel ou financiamento; energia consumida; manutenção; seguros. Os salários, encargos sociais, taxas e tributos, assim como despesas com serviço de vigilância (quando terceirizado) são classificados como despesas com pessoal e devem ser levadas em conta na referida estimativa.
A construção do novo CD permitirá melhorias no sistema de distribuição da região em questão de acordo com as atividades propostas, uma vez que haverá espaço físico adequado para tanto, a localização que será ponto chave para agilidade de distribuição e rotas, assim como um sistema para registro de informações relacionadas definição de cargas, roteirização e gerenciamento dos documentos fiscais a serem entregues para o setor financeiro.
7 – Planejamento Tributário – Incentivos Fiscais e Subsídios. 
O planejamento de todas as ações de uma organização deve ser realizado constantemente, possibilitando uma visão holística da situação real e futura da empresa. Neste contexto o planejamento tributário vem sendo utilizado como uma importante ferramenta para a economia das empresas no mundo globalizado, sendo caracterizado como uma necessidade nos dias atuais. No Brasil, o grande número de tributos dificulta a gestão tributária por parte das empresas, colocando o país entre os que possuem maior carga tributária no mundo, ficando atrás apenas de países desenvolvidos. Diante disto, é importante que as empresas, adotem práticas que auxiliem na redução de pagamento de tributos de forma lícita, gerando economia e até mesmo possibilitando maior competitividade empresarial. A atividade empresarial, o enquadramento tributário, dentre outros fatores definirão as medidas que devem ser adotadas a fim de se colocar o planejamento tributário em uso pela empresa. 
O estudo feito preventivamente, ou seja, antes da realização do fato administrativo, pesquisando-se seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos onerosas, denomina-se Planejamento Tributário, que exige antes de tudo, bom senso do planejador, segundo Fabretti (2006, p.32).
Neste contexto, é possível compreender que planejamento tributário é escolher, é buscar a forma que ofereça os melhores resultados a organização, de maneira lícita, de acordo com a lei. Além disto, diante da volatilidade e diversidade de tributos, é imprescindível que todo e qualquer negócio tenha um cenário tributário prévio e muito bem definido.
A organização deve ter uma visão holística do seu ambiente, identificando suas atividades e os tributos pelos quais esta sujeita a pagar. 
O profissional contábil tem papel imprescindível ao implantar esta ferramenta dentro da empresa, pois é de sua responsabilidade o interesse da organização no que desrespeita a legislação tributária, sendo necessária constante atualização do profissional, pois a sua imperícia na aplicação dos dispositivos legais ocasionará em prejuízos para seu cliente ou empregador. A lei tributária brasileira passa por constantes alterações, sendo necessária constante atenção do profissional e da empresa no cumprimento das normas, como leis complementares, leis ordinárias, decretos, portarias, instruções, entre outras. O vasto número de tributos, 85, também exige que a organização esteja atualizada, para que o cumprimento seja realizado em dia.
Os tributos:
O Artigo 3. do Código Tributário Nacional define tributo nos seguintes termos: Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. (BRASIL, 1966).
Os tributos podem ser vinculados ou não vinculados, dependendo da necessidade ou não do Estado realizar alguma atividade específica relativa a ele, quando vinculados o ente tributante competente para instituí-lo é aquele que realiza a respectiva atividade estatal. A subdivisão de tributo é alvo de diversas divergências doutrinárias, tendo a seguinte definição pelo Código Tributária Nacional descrita no seu art. 145: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
I – impostos;
II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
 III – contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. (BRASIL, 1966).
Os impostos são tributos não vinculados, eles se sustentam na solidariedade social, manifestando-se sobre riquezas, sua receita presta-se ao financiamento das atividades gerais do Estado, que lhe fornecendo recursos de que este precisa para a busca do bem comum. Segundo a Constituição Federal (BRASIL, 1988), a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir taxas em razão de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição. 
O órgão que presta o respectivo serviço ou exerce o poder de polícia é o competente para instituir e cobrar a taxa. Alexandre (2008, p.50) destaca: São dois, portanto os “fatos de estado” que podem ensejar a cobrança de taxas, a) o exercício regular do poder de polícia, que legítima a cobrança de taxa de polícia; e b) a utilização, efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição, que possibilita a cobrança de taxa de serviço. Conforme ressaltado na Constituição Federal (BRASIL, 1988) no Art. 145 contribuições de melhoria decorrem de obras públicas, são tributos vinculados, sua cobrança depende de uma específica atuação estatal. Toda contribuição é decorrente de uma obra pública e não para a realização de uma obra pública, é ilegal a sua cobrança com o intuito de obter recursos a serem utilizados em obras futuras.
 Nesse sentido, o Supremo Tribunal Federal, estabelece que: Sem a valorização imobiliária decorrente de obra pública não há contribuição de melhoria, porque a hipótese de incidência desta é a valorização e a sua base de cálculo é a diferença entre os dois momentos: o anterior e o posterior à obra pública valem dizer o quantum da valorização imobiliária. (STF, 2. T., RE 114.069-1/SP, Rel. Min. Carlos Velloso, j. 30.09.1994, DJ 02.05.1994, p. 26.171).
 O fato gerador da contribuição de melhoria não é a realização da obra, mas sim sua consequência, a valorização imobiliária. Código Tributário Nacional nos artigos 81 e 82 encontram-se a seguinte regulação: É o tributo instituído para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. 
A contribuição de melhoria pode ser cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições. (BRASIL, 1966).
 A contribuição de melhoria tem caráter contra prestacional, servindo para ressarcir o Estado, ao todo ou em parte, nunca podendo exceder a cobrança mais do que os valores gastos em realização de alguma obra. Além do limite total, a contribuição de melhoria tem um limite individual, que é o acréscimo de valor que a resultar para cada imóvel beneficiado. 
O art. 81 do Código Tributário Nacional transcreve a seguinte conclusão: A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. (BRASIL, 1966).
 Os empréstimos compulsórios são empréstimos forçados, coativos, porém restituíveis, a obrigatoriedade de pagá-los surge a partir de uma determinação legal, não tendo ocorrência pormanifestação livre das partes. Dispõe a Constituição Federal, no seu art. 148: A união mediante lei complementar poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou eminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, b. Parágrafo único: A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. (BRASIL, 1988). 
A competência para criação de empréstimos compulsórios é exclusiva da União, mediante lei complementar não sendo possível a exação por parte dos Estados, Municípios ou do Distrito Federal. Os empréstimos compulsórios são tributos de arrecadação vinculada.
O art. 149 da Constituição Federal estabelece que:
Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art.195, 6, relativamente ás contribuições a que aludem o dispositivo. (BRASIL, 1988)
Há a possibilidade de a União instituir três espécies de contribuições: as contribuições sociais, contribuições de intervenção no domínio econômico e as contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas (corporativas).
As contribuições sociais se subdividem em Seguridade Social quando destinadas a custear os serviços relacionados à saúde, à previdência e a assistência social, Outras contribuições Sociais, residuais e Contribuições sociais gerais destinadas a algum outro tipo de atuação da União na área social. As contribuições de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE- são de competência exclusiva da União, são tributos extrafiscais, pois sua finalidade não é arrecadar, mas sim intervir em uma situação econômica ou social.
Contribuições Corporativas, contribuições de Interesse das Categorias Profissionais ou Econômicas, são criadas pela União, com objetivo para fiscal, obtendo recursos para financiar atividades de interesse de instituições representativas ou fiscalizatórias de categoriais profissionais ou econômicas, exemplos como contribuição sindical e a destinada ao custeio das entidades de fiscalização do exercício de profissões regulamentadas.
Dentro do Sistema Tributário Brasileiro existem diversos tributos e suas subdivisões, e usa cobrança é vinculada a uma esfera, seja ela municipal, estadual ou federal nos últimos 50 anos houve aparente crescimento na cobrança de tributos no nosso país, como expõe Silva(2009) alguns exemplos:
• Impostos Federais: de Importação (II), de Exportação (IE), de Produtos Industrializados (IPI), sobre Operações de Crédito e correlatas (IOF), sobre a Renda (IRPF/IRPJ), sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR);
• Impostos Estaduais: sobre Transmissão de bens por causa mortis e doações 
 (ITCMD), sobre Propriedade de veículos (IPVA), sobre Circulação de Mercadorias e prestações de Serviços de transporte e comunicação (ICMS);
• Impostos Municipais: sobre Propriedade predial e territorial urbana (IPTU), sobre transmissão de imóveis inter-vivos (ITBI), sobre serviços de qualquer natureza (ISS);
Quando se fala em pessoa jurídica os tributos sofrem variações decorrentes do modelo tributário adotado pela organização.
Regimes Tributários e seus Enquadramentos:
A escolha do regime tributário e seu enquadramento é que definirão a incidência e a base de cálculo dos impostos federais. De acordo com Alexandre (2008) são três os tipos de regimes tributários mais utilizados pelas empresas brasileiras, nos quais estas podem se enquadrar de acordo com as atividades desenvolvidas:
• Simples Nacional
• Lucro Presumido
• Lucro Real
Cada regime tributário possui legislação própria, que deve ser analisada constantemente pelo profissional responsável para correto enquadramento.
Simples Nacional:
O Simples nacional não é um imposto único. O Simples Nacional é um regime de tratamento diferenciado e favorecido a ser aplicado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito da união, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios em vigor desde 01.07.2007 regido pela Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006 (Brasil, 2006).
É possível definir o Simples Nacional como um regime jurídico simplificado e favorecido que reduz a burocracia e a carga tributária a que estão submetidas às microempresas e empresas de pequeno porte do país. De acordo com o Comitê Gestor do Simples Nacional (2011 mais de 5 milhões de micro e pequenas empresas aderiram ao sistema até o fim do mês de maio deste ano, número que representa 83,7 % das micro e pequenas empresas do país. De acordo com o Art. 3 da Lei complementar 123/2006 (Brasil, 2006) consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário a se refere o art. 966 do Código Civil (BRASIL, 2002): 
Empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
De acordo com o Portal Tributário, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário, devidamente inscritos no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas e desde que:
• No caso das microempresas, o empresário, a pessoa jurídica ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00.
• No caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou ela equiparada, aufira, em cada ano calendário receita superior a R$ 240.000,00 e igual ouinferior a R$ 2.400.000,00. Em vez de recolher diversos impostos e contribuições as empresas optantes por esse regime fazem um único pagamento. Calculado mediante aplicação de um percentual progressivo sobre sua receita bruta, o valor recolhido de maneira centralizada é menor do que a soma dos impostos pagos caso não adotante deste regime, abaixo os tributos que são centralizados em um único documento.
O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação unindo 8 tributos sendo eles federais, estaduais e municipais:
• Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);
• Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
• Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
• Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);
• Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS);
• Contribuição para a Seguridade Social (cota patronal);
• Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre
• Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação (ICMS);
• Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).
Obrigatoriamente todos os estados e municípios participam do modelo. Abaixo lista das atividades que enquadram ao Simples Nacional:
• Creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres, exceto as previstas nos
Incisos II e III do Parágrafo 5º-D do Art. 18 da LC nº 128/2008;
• Agência terceirizada de correios;
• Agência de viagem e turismo;
• Centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga;
• Agência lotérica;
• Serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais;
• Transporte municipal de passageiros;
• Escritórios de serviços contábeis;
• Cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros;
•Academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais;
• Academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes;
• Elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante;
• Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;
• Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento do optante;
• Empresas montadoras de estantes para feiras;
• Produção cultural e artística;
• Produção cinematográfica e de artes cênicas;
• Laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica;
• Serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética (será tributada na forma do Anexo V da LC nº 128/2008);
• Serviços de prótese em geral (será tributada na forma do Anexo V da LC nº128/2008).
Não se enquadram:
• Que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);
• Que tenha sócio domiciliado no exterior;
• De cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;
• Que preste serviço de comunicação;
• Que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa;
• Que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros;
• Seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica;
• Que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas;
• Que exerça atividade de importação de combustíveis;
• Que exerça atividade de produção ou venda no atacado de bebidas alcoólicas, bebidas tributadas pelo IPI com alíquota específica, cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes;
• Que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios;
• Que realize cessão ou locação de mão-de-obra;
• Que realize atividade de consultoria;
• Que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis. - que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);
Segundo Petti, Tributaristas são unânimes: de modo geral, a adoção do Supersimples rende boas economias na comparação com o lucro real e o lucro presumido.
'Os ganhos podem chegar a 70%', afirma o consultor de políticas públicas do SEBRAE, André Spínola. Mas nem por isso a vantagem é garantida. 'É preciso fazer as contas', diz ele. A cautela é especialmente necessária para empresas de serviços enquadradas no chamado anexo cinco do Simples Nacional. Integram o grupo academias de ginástica, laboratórios médicos e produtoras de filmes, entre outros.
No caso, quanto menor o peso da folha de pagamento, maior o imposto a recolher. 'Para muita gente com folha menor que 20% do faturamento, o Simples não vale a pena', afirma o consultor do SEBRAE.
Lucro Presumido:
Neste regime tributário os impostos são cobrados a partir da receita de vendas da organização, havendo lucro ou não. É uma forma simplificada de tributação do imposto de renda (IR) e contribuição social (CSLL), considerando todos os outros tributos, sendo regulamentada pelos artigos 516 a 528 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/99). O imposto de renda com base no lucro presumido é determinado por períodos de apuração trimestrais, encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário (Lei nº 9.430, de 1996, arts. 1º e 25; RIR/1999, art. 516, § 5º) (Brasil, 1996).
De acordo com o Portal Tributário a partir de 01.01.2003, a pessoa jurídica cuja receita tenha sido igual ou inferior a R$ 48.000.000,00 no ano-calendário anterior a R$ 4.000.000,00, multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses, poderá optar pelo regime de lucro presumido. Historicamente, 80% das empresas optam pelo Lucro Presumido e 20% pelo Lucro Real (excluem-se deste número as optantes pelo Simples Federal). 
Segundo Zanluca, na prática 60% das empresas teriam vantagem de optar pelo Lucro Real, e somente 40% pelo Lucro Presumido. Ou seja, metade das empresas que optaram pelo Lucro Presumido está, na verdade, pagando mais impostos.
Lucro Real:
Neste regime os impostos são cobrados a partir da situação real da empresa. A base de cálculo do imposto é calculada sobre a renda apurada segundo registros contábeis e fiscais realizados de acordo com normas, leis fiscais e contábeis.
Considera-se o lucro da empresa, subtraído os custos e despesas. São obrigadas a optar por este regime as empresas que superam a marca de R$ 48.000.000,00 de receita anual. São aquelas pessoas jurídicas que, por determinação legal (Lei nº 9.718, de 1998, (Brasil, 1998) art. 14; e RIR/1999, art. 246), estão obrigadas à apuração do lucro real, a seguir: 
Pessoas jurídicas cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguro privado e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;
Pessoas jurídicas que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundo do exterior;
Pessoas jurídicas que, autorizadas pela legislação tributária, queiram usufruir de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto de renda; Pessoas jurídicas que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado o recolhimento mensal com base em estimativa;
Pessoas jurídicas que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).
A aplicação do planejamento tributário efetivamente é uma tarefa que requer uma análise holística da organização, adotando-se práticas que auxiliam a empresa de forma lícita a reduzir os custos com a carga tributária. O ponto de partida do planejamento tributário é o modelo tributário escolhido pela empresa (Simples, Presumido ou Real), é ele que define a carga tributária a ser paga. O modelo dependerá da atividade desenvolvida pela empresa.
Alves (2003, pag. 3) cita práticas utilizadas por grandes empresas na busca pela economia na carga tributária: Obviamente, quando a fusão, cisão e a incorporação de empresas são usadas como instrumentos de planejamento tributário, o que se quer é realizar alguma forma de economia fiscal. As formas de reorganização societária, aqui, prestam a reduzir a carga tributária incidente sobre aquela ou aquelas empresas que almejam fundir-se, cindir-se ou incorporar-se ou, mesmo, contornar fatos geradores envolvendo negócios de maior vulto. Enquanto meio de planejamento tributário, as empresas que passam por estes processos de concentração não estão, a priori, interessadas em reduzir custos de produção, ampliar participação no mercado, trocar tecnologia ou qualqueroutra coisa ligada a interesses puramente mercadológicos. As modalidades citadas pelo autor destacam formas eficientes de economia no pagamento dos tributos, pela simples reorganização jurídica do empreendimento, mesmo sem qualquer influência em sistema de produção ou visão de mercado.
Outro ponto a ser destacado é participação do profissional Contábil, a qual é de suma importância na prática do planejamento tributário, na medida em pode fornecer uma visão real da empresa, que sirva de suporte para a tomada de decisões referentes à situação fiscal da organização, realizando-o licitamente, conforme expõe Zanluca: O contabilista é peça fundamental na elaboração e execução do planejamento tributário. Afinal, ele comanda uma série de operações internas da empresa, normalmente sendo responsável por múltiplos controles e conciliações e apurações de impostos.
 Além disto, ele coopera ou coordena equipes internas, sabendo de deficiências e pontos críticos que podem gerar falhas na execução do planejamento.
O setor contábil da organização deve sempre estar atento as formas eficientes e eficazes de se realizar o Planejamento, o assunto é de importância indiscutível à empresa e deve ser realizado com cuidado e atenção.
Gonçalves (2010), especialista em contabilidade tributária, exemplifica três objetivos do planejamento tributário:
• 1ª - Evitar a incidência do fato gerador do tributo.
Exemplo: substituir a maior parte do valor do pró-labore dos sócios de uma empresa, por distribuição de lucros, pois desde janeiro de 1996, eles não sofrem incidência do importo de renda, nem na fonte, nem na declaração. O objetivo é evitar a incidência do INSS (20%) e do IR na fonte (até 27,5%) sobre o valor retirado como lucros em substituição do pró-labore.
• 2ª - reduzir o montante do tributo, sua alíquota ou reduzir a base de cálculo do tributo.
Exemplo: Um modelo pode ser ao preencher a declaração de renda, optar por deduzir até 20% da renda tributável como desconto padrão (limitado a R$ 9.400,00) ou efetuar as deduções de dependentes, despesas médicas, plano de previdência privada, entre outros. A escolha certamente será o maior valor, que permitirá uma maior dedução da base de cálculo, para gerar um menor Imposto de renda a pagar (ou um maior valor a restituir).
• 3ª - retardar o pagamento do tributo, adiando o seu pagamento, sem a ocorrência da multa.
Exemplo: Isso pode acontecer através da transferência do faturamento da empresa do dia 30 ou 31 para o primeiro dia do mês subsequente. Com isto, se ganha trinta dias adicionais para os pagamentos do PIS, COFINS, SIMPLES, ICMS, ISS, IRPJ e CSLL (lucro real por estimativa), se for final de trimestre até noventa dias do IRPJ e CSLL (lucro presumido ou lucro real trimestral) e entre dez a trinta dias se a empresa pagar IPI.
Existem inúmeras formas de se realizar o planejamento tributário, sendo necessário que a empresa aproveite todas as informações que disponha e pesquise formas que se encaixem a sua realidade para a realização da prática tributária.
Huck (1997, p. 148), considera: 
No mercado competitivo das modernas relações empresariais, o processo de planejamento como um todo passou a ser necessidade básica. O planejamento tributário insere-se nesse procedimento amplo e geral que deve proceder a qualquer novo negócio ou alteração de rumo existente.
Tão essencial quanto um bom planejamento econômico, técnico, comercial, de mercado, etc., o planejamento tributário é aquele que visa à eficiência em seu campo, ou seja, o menor ônus tributário para o negócio, dentro dos limites da lei. As empresas devem buscar constantemente formas eficientes de trabalho que reflitam em resultados positivos à gestão. Conclui-se que o planejamento seja ele em qualquer forma, é imprescindível a toda organização que visa bons resultados, sendo o planejamento tributário um grande aliado na busca de uma nova realidade empresarial.
8 – Conceito e Desenvolvimento do Layout de um CD.
O layout de um centro de distribuição, segundo Bowersox & Closs (2001), reúne todas as características de: produtos e serviços, instalações físicas e movimentação dos produtos. O significado de layout pode ser definido por meio de desenhos, planos, esquemas, ou seja, é o modo pelo qual surge uma planta organizacional ao se inserirem figuras e gravuras. A elaboração do layout de um centro de distribuição é semelhante a um quebra cabeça, que é difícil de completar até que todas as peças tenham sido definidas e reunidas na ordem correta. A elaboração determina o perfil de atividades do armazém, as metas de desempenho, a definição e configuração dos processos operacionais e a configuração de todos os sistemas de movimentação de materiais e estocagem. 
8.1 – Objetivo do Layout.
O objetivo é assegurar a utilização máxima do espaço do centro de distribuição, redução dos custos, aumento da capacidade produtiva; proporcionar a mais eficiente movimentação de materiais, economia da área de estocagem (deve-se levar em consideração para esta análise a quantidade de SKU’s que se pretende estocar e o giro dos materiais no CD); minimizar riscos de avaria e perdas dos materiais e garantir a segurança do pessoal e dos ativos operacionais.
8.2 – Meios de Projetar o Layout.
O layout deve ser realizado respeitando as normas básicas da boa armazenagem, além de evitar zonas e pontos de congestionamento, facilitar as tarefas de movimentação e determinar os meios necessários para obter a maior velocidade de movimentação possível, o que implicará a redução dos tempos de trabalho. No layout da distribuição devem estar perfeitamente definidas as seguintes áreas: Áreas de carga e descarga; Áreas de recebimento; Áreas de armazenagem; Áreas de preparação de pedidos; Áreas de expedição.
8.3 – Finalidades Básicas de um Layout.
Criar a interface homem-máquina para aumentar a eficiência do sistema de produção (JONES & GEORGE, 2008).
Layout é muito importante para a produtividade, pois o fluxo dos processos pode ser otimizado ou prejudicado em função da distribuição física dos equipamentos.
8.4 – Layout. 
Ter uma distribuição eficaz de recursos, ferramentas e pessoas dentro da empresa é fundamental para o desenvolvimento de uma logística de excelência e contribui significativamente para a melhoria dos resultados do setor.
Layout ideal é aquele que procura minimizar a distância total percorrida com uma movimentação eficiente entre os materiais, com a maior flexibilidade possível e com custos de armazenagem reduzidos. (Moura, 1997).
8.5 – Tipos de Layout.
Layout Posicional: por posição fixa, ou por localização fixa do material. Usado para montagens complexas. Os materiais ou componentes principais ficam em um lugar fixo.
Layout Funcional: por processo. Agrupam-se todas as operações de um mesmo "tipo" de processo.
Layout Linear: por linha de produção, ou por produto. Os materiais é que se movem. Uma operação próxima à anterior e os equipamentos são dispostos de acordo com a sequência de operações.
8.6 – Tipo de Layout mais Adequado para os Produtos Definidos. 
A decisão de implantação de um Layout é importante levar em consideração sempre todos os produtos, processos e espaço físico disponível para adequar a melhor maneira para que o trabalho seja executado. Nesse caso, os produtos entram pelo recebimento, passam pela estocagem no depósito, os produtos são separador por pedidos. Esse fluxo traz muitas vantagens porque possui excelente utilização dos recursos e equipamentos para facilitação de conferência e expedição de produtos. 
8.1 – Planta Baixa da Infraestrutura – Layout.
9 – Projeto de Recebimento de Mercadorias no CD.
Receber o material é extremamente importante, um Centro de Distribuição leva esta etapa como uma das primeiras, pois receber o material não se trata apenas de descarregar e armazenar. São muitos detalhes, informações, processos e atenção para que no recebimento do material o mesmo seja corretamente manuseado, descarregado, agrupado conforme a Nota Fiscal e conferida as quantidades e qualidade. Alémdisso, receber se dá também a agendamentos de transportes, acompanhamento do rastreamento e os indicadores de lead-time de recebimento são muito importantes.
A capacitação dos colaboradores que serão os conferentes de todo o material recebido deve ser bem especificado, seguindo as normas de segurança e regularidade do material apresentado, é preciso se manter o controle dos lotes, quantidades, manuseio. 
O espaço físico das docas de recebimento deve buscar a facilidade de descarregamento, além de equipamentos necessários se for o caso, tais como, empilhadeiras, paleteiras manuais, coletores eletrônicos para auxilio da conferência, rampas e plataformas é um exemplo de alguns dos mais utilizados e importantes equipamentos.
9.1 – Projeto de Armazenamento de Mercadorias no CD. 
Dado inicio após o recebimento das mercadorias, é a guarda temporária de produtos para posterior distribuição, os estoques são necessários para o equilíbrio entre a demanda e a oferta.
 A área de armazenagem dos CDs é composta, segundo Calazans (2001), por estruturas como porta-paletes, drive-in, estantes e racks, que são separadas por corredores para ter acesso às mercadorias. Esses corredores são sinalizados para facilitar a operação do CD. Também são utilizadas várias ferramentas que agilizam e facilitam aos operadores quando necessário a localização do local exato de armazenamento assim como no momento em que for preciso achar o produto para separação ao cliente. Uma ferramenta bastante utilizada é WMS (Warehouse Management System), auxilia e muito para facilitar a movimentação, otimizar o uso do espaço e assim ter maior controle sobre o estoque, que gera economia, produtividade e poucas perdas. 
10 – Conceito de Armazenagem. 
A armazenagem em si nada mais é do que a movimentação, transporte, cuidado com o material ou item e a guarda para mantê-lo protegido, bem localizado e disponível quando necessário, a armazenagem trás a facilidade aos clientes e fornecedores, pois assim otimizam o tempo, a entrega do produto esperado além de alcançar maior competitividade dentre os concorrentes em si. O armazenamento é usado para otimizar espaços, permitindo maior agilidade, produtividade, segurança aos colaboradores e além de manter o processo organizado e sem perdas desnecessárias. 
Independe do produto a ser armazenado, jamais se deve fazê-lo de forma com que não siga um parâmetro desejado, além de causar diversas falhas no processo além de retrabalhos. 
10.1 – Classificação dos Armazéns. 
Definir qual o armazém mais adequado para o uso varia em relação aos tipos de itens e serviços a serem oferecidos. Existem muitas possibilidades, porém é preciso saber utilizar a correta para otimizar os processos e não sofrer perdas, avarias, dentre baixa rotatividade dos itens. Os mais convencionais usados são:
Próprio: Como o nome indica, este tipo se caracteriza quando o local é administrado pela própria empresa detentora das mercadorias armazenadas. Neste caso, ela é responsável por fazer a gestão do espaço, definir processos, contratar funcionários para manter o controle, prover segurança e realizar todas as atividades referentes à manutenção do armazém. Isso pode acabar gerando maiores gastos com mão de obra e horas extras, pois será preciso oferecer capacitação e treinando aos colaboradores para que executem o processo de modo correto. A gestão das despesas com as manutenções de todos os equipamentos, maquinários, gastos como energia elétrica, consumo de água e materiais de embalagens. É preciso que a empresa saiba bem gerir esse planejamento caso opte por um CD próprio, pois o risco de não se alcançar o retorno esperado pode causar um enorme prejuízo à empresa. 
Público: Armazéns públicos, que também podem ser conhecidos como depósitos gerais, de produtos acabados, de commodities, alfandegários e refrigerados, por exemplo. Esses locais são especializados e fazem cobrança de taxas de manuseio e armazenagem, que costumam ser baseadas no peso ou na cubagem das mercadorias. Os armazéns alfandegários, por exemplo, são depósitos autorizados pelo governo em que as empresas podem estocar os produtos importados ou destinados à exportação até que sejam liberados, mediante o pagamento dos impostos aduaneiros. A grande vantagem deste modelo é que ele tem as especificações necessárias para cada tipo de material estocado. Ademais, os custos também podem ser mais baixos, a depender do tipo do negócio e da frequência e do tempo em que a empresa precisará usar o armazém.
Terceirizado: Nesse caso a organização passa as responsabilidades para uma empresa contratada que fará a gestão do depósito. É bom para empresas que não querem se preocupar com o gerenciamento do armazém, já que o local é alugado e as demandas são atendidas pela terceirizada. Com isso, pode haver redução de despesas, uma vez que não há necessidade de contratar ou treinar funcionários próprios, é uma opção bastante procurada por pequenos empresários e também por empresas de maior porte, como as da indústria agrícola, que buscam evitar desperdícios, perdas e danos aos seus produtos. Embora seja uma boa alternativa para as organizações que querem se concentrar nas suas principais atividades, a parte negativa da terceirização é que as empresas não têm liberdade para adaptar os processos de armazenagem ou fazer o controle de estoque da sua maneira.
Contratado: Nesse caso, a empresa utiliza um espaço de depósito que não é seu, mas são os seus próprios funcionários que ficam responsáveis por cuidar dos processos logísticos. Isso pode tornar os custos finais mais elevados, já que há despesas tanto com o aluguel do local quanto com a contratação de pessoal. No entanto, essa é uma alternativa interessante para quem já tem uma equipe especializada e precisa apenas de um espaço para armazenagem. Muitos costumam confundir os modelos terceirizado e contratado. A principal diferença entre eles é que, na terceirização, todo o processo é feito por outra empresa; na contratação, apenas o espaço físico é alugado para armazenagem. 
Em todo caso, cada tipo de armazém tem suas vantagens e desvantagens. A melhor escolha depende das demandas e necessidades de cada negócio. De maneira simples, é preciso analisar uma série de fatores antes de decidir, como custos, layout, amplitude e localização, no espaço que será necessário, como as mercadorias devem ser alocadas, de que maneira serão manuseados, os custos envolvidos, a proximidade com a fábrica ou os pontos estratégicos da organização, dentre outros. Para isso se considera o orçamento anual da empresa e avalie o que será estocado. 
11 - Aspectos Básicos de um Armazém.
A importância de fazer um guia da armazenagem vem compor uma grande parcela do custo total de uma empresa. Deixar um produto em um ambiente desorganizado ou, então, mal dimensionado, pode culminar em muitas consequências ruins que aumentam os custos da empresa desnecessariamente, como maior tempo dentro do armazém ou, ainda pior: danos na carga. Hoje em dia, existem diversos métodos modernos e eficientes para cumprir tal função. O desempenho do armazém deve ser suficiente para justificar seu investimento e seu custo operacional, por isso existem alguns aspectos básicos que são seguidos, tais como o planejamento, flexibilidade operacional, simplicidade nos fluxos para aumentar a produtividade, agilidade e evitar gargalos, integração entre todos dentro do processo. Otimização de espaço físico e automação para melhor gerenciamento dos processos. Segurança atuando em prevenções de acidentes, fornecendo treinamento e manutenção aos equipamentos e máquinas utilizadas. E preço para melhor competitividade no mercado e qualidade para os clientes.
12 – Atividades Fundamentais de Armazenagem.
Receber mercadorias: O armazém aceita mercadorias entregues através de um transportador externo, ou provenientes da fábrica a ele ligada, e então aceita a responsabilidade por ela.
Identificar mercadorias: Os itens a serem estocados devem ser devidamente registrados e do registro deve constar o número do item recebido.Pode ser necessário marcar o item utilizando um código físico, etiqueta, etc… O item pode ser identificado por um código no item, um código no “container”, ou por suas propriedades físicas.
Classificar mercadorias: As mercadorias podem ser classificadas e enviadas para o local adequado de armazenagem.
Remeter as mercadorias para o armazém: As mercadorias devem ser guardadas onde possam ser encontradas quando necessário.
Guardar as mercadorias: As mercadorias são adequadamente protegidas até serem necessárias.
Requisitar, selecionar ou separar as mercadorias: Os itens pedidos pelos clientes precisam ser eficientemente selecionados dentre os outros e agrupados de maneira a facilitar o próximo passo.
Ordenar o pedido: Os vários itens que compõem um pedido devem ser agrupados e deve-se verificar se o pedido está completo ou se há omissões justificáveis; os registros dos pedidos devem ser preparados ou modificados conforme o necessário.
Despachar o pedido: O pedido consolidado deve ser embalado de forma adequado e dirigido ao veículo de transporte certo. Os documentos de expedição e contábeis necessários devem ser preparados.
Preparar registros: É necessário registrar o número de pedidos recebidos, os itens recebidos e os itens estocados, como base para a reposição e o controle do estoque, ou então, os dados de procura e recebimento devem ser enviados a um centro de controle localizado em outro lugar.
Os armazéns podem também ser usados como pontos de processamento físico. Por exemplo, o estoque pode ser mantido para envelhecimento, uma forma de processamento; e, em alguns sistemas, as montagens secundárias, o acondicionamento e a adaptação para pedidos especiais podem fazer parte da atividade de armazenagem. Além disso, a maioria dos armazéns atua como pontos de estocagem e de controle para manutenção de estoques que desempenham funções de proteção, especialmente permitindo remessas econômicas para o armazém, dividindo-as em unidades adequadas a expedição, e protegendo a segurança do atendimento. As funções de processamento e de proteção de um armazém estão, em geral, em conflito parcial. Por exemplo, estoques e áreas de estocagem relativamente pequena podem contribuir para um sistema de armazenagem mais compacto e, assim, para um processamento mais eficiente. Entretanto, os estoques compatíveis com a função de processamento podem não ser adequados para fazer face aos requisitos de proteção. Assim, o projeto do armazém é baseado na procura de um meio termo adequado entre as duas funções. Os armazéns podem ter todas as formas e graus de especialização. Alguns são altamente especializados, para manipular os produtos em um meio-ambiente controlado (por exemplo: câmaras frigoríficas) ou em condições seguras (por exemplo: metais preciosos ou drogas perigosas). Podem ser projetados para manipular produtos secos a granel (silos de cereais) ou produtos fluidos a granel (tanques de petróleo), ou podem não passar de simples áreas protegidas (armazém de madeira ou carvão). De um modo geral, associa-se o termo armazém a um prédio fechado, projetado para receber, manipular e expedir produtos embalados, e que requer um controle apenas moderado das condições ambientais e medidas de segurança convencionais, o que na prática não corresponde à realidade.
13 – Objetivos do processo de Armazenagem.
Abrigar mercadorias adequadamente, respeitando suas peculiaridades; Otimizar o uso do espaço com as estruturas e técnicas apropriadas; Maximizar o giro do estoque e o acesso às mercadorias; Otimizar a mão de obra, facilitando as condições de trabalho com atividades integradas e o uso de tecnologia e de equipamentos; Maximizar o controle de perdas e avarias dos itens; Reduzir custos com transporte, produção e estocagem; Coordenar a movimentação de suprimentos e a demanda, facilitando o fluxo de itens; Disponibilizar produtos para entrega rápida, gerando melhoria nas vendas; manter os produtos em localização estratégica, próxima de rodovias e modais de transporte; Controlar e gerenciar o material guardado, facilitando o inventário.
14 – Tipos de embalagens utilizadas no armazenamento.
Durante a movimentação dos produtos, a embalagem ajuda a protegê-lo e mantê-lo intacto. Ela está em todas as mercadorias, têm formas, funções, tecnologias variadas e ainda representa um componente estratégico para a marca. Por isso, é essencial que exerça suas funções da forma mais eficiente possível. Afinal, os produtos devem chegar ao cliente no tempo certo, nas condições adequadas e ao menor custo possível. Sem isso, seu valor agregado cai. A embalagem é classificada de acordo com a função que exerce. Assim, ela pode ser:
Primária: é o recipiente que está mais próximo do produto. No caso de um perfume, por exemplo, é o vidro ou o plástico que o contém;
Secundária: é usada para proteger a embalagem primária. É, por exemplo, a caixa em que o vidro de perfume é acondicionado;
Terciária: é a embalagem de madeira, papelão, plástico ou outro material que contém várias embalagens secundárias;
Quaternária: ela facilita a movimentação e o armazenamento. É ela que embala as terciárias;
Quinto nível: é a opção confinada ou especial, usada para transporte de longa distância.
Cada uma dessas categorias de embalagem é usada de acordo com a necessidade durante o processo logístico.
14.1 – Classificações dos tipos de embalagens.
Os materiais disponíveis para embalagem são os mais variados. Conheça alguns dos principais deles a seguir!
Embalagem de madeira: A madeira foi um dos primeiros materiais usados como embalagem. Sua principal função é reunir uma grande quantidade de unidades em um mesmo recipiente. Por exemplo, as caixas de madeira são utilizadas no transporte de frutas, hortaliças e legumes. Já as bobinas desse material são usadas para facilitar o transporte de fios, cabos e similares. E existem também os paletes, que são usados na movimentação de diversas embalagens desse tipo ao mesmo tempo. Contudo, esse é um dos tipos de embalagem menos comuns em pequenos empreendimentos, afinal, tem alto custo de confecção, pouca capacidade de proteção do produto da umidade e baixo conforto para o manuseio dos clientes.
Embalagem de papelão ou papel: Leves e adaptáveis a diversos formatos, fáceis de serem armazenadas e completamente recicláveis. Esses são apenas alguns dos benefícios das embalagens de papel ou papelão. São comuns em formato de caixas, sacos, sacolas, envelopes e fardos. Essa opção é usada pela maioria das indústrias e lojas para proteger e transportar os produtos. O peso e os custos de produção são uma vantagem sobre as caixas de madeira. Por outro lado, tem baixa resistência à umidade e ao peso, o que pode torná-la pouco viável para a venda de determinados itens.
Embalagem de vidro: Apesar de serem frágeis, são extremamente elegantes. Trata-se de uma boa opção para mercadorias líquidas, úmidas ou pastosas que precisem expor o conteúdo da embalagem para os clientes. Entre os exemplos mais convencionais de uso estão os perfumes e os cosméticos: além de serem charmosas, valorizam o produto, já que ampliam a percepção do comprador sobre seus diferenciais. O vidro é uma boa alternativa para o armazenamento de itens que não interagem bem com plásticos. Contudo, essa é uma das opções mais poluentes, pois demoram, em média, quatro mil anos para se decompor. O plástico, por sua vez, demora algumas centenas de anos, e o papel apenas alguns meses.
Embalagem de alumínio: Essa é outra boa opção para mercadorias que reagem mal a plásticos — é recomendada para mercadorias que não precisam expor seus conteúdos e ainda ajuda a conservar produtos que precisem ser protegidos da luz, da umidade, do odor e da ferrugem. Além disso, é indicada para facilitar o resfriamento e o aquecimento do conteúdo. Por isso, é bastante usada por fabricantes de alimentos, bebidas e alguns laboratórios farmacêuticos. A desvantagem da embalagem de alumínio está na fabricação. O elemento é derivado da bauxita, um mineral que causa altos níveis de poluição quando é extraído. Porisso, esse material é pouco indicado para marcas sustentáveis ou eco friendly.
Embalagem de plástico: As embalagens plásticas são muito utilizadas por serem extremamente adaptáveis e poderem ser moldadas a diversos formatos e tamanhos de produtos. É possível criá-las em formato de saco, envelope, película ou filme, engradado, caixa, frasco, garrafa, tubo e outros. Assim, ela se molda a quase todos os tipos de produtos e é adequada para armazenar boa parte deles. Seu baixo custo de produção e sua flexibilidade de aplicação são duas grandes vantagens. Sua desvantagem é alterar alguns produtos, como os alimentos, que podem ter seu sabor modificado.
Embalagem de isopor: Esse tipo de embalagem é muito utilizado na indústria tanto para armazenar quanto para transportar alimentos frescos, além de restaurantes e fast foods que oferecem serviço de entrega. Isso porque ela é leve e ajuda a manter a temperatura dos alimentos. Trata-se, porém, de uma opção não ecológica cuja reciclagem é cara — por isso, é comum que fiquem espalhadas na natureza e prejudiquem o meio ambiente. Além disso, não é viável do ponto de vista de marketing, pois impressões (logo e identidade visual da marca, por exemplo) ficam prejudicadas nesse material.
Embalagem Tetra Pak: É um dos tipos de embalagens mais usados nas indústrias de leite, laticínios e bebidas. São compostas por: Papel-cartão: dá estabilidade, resistência e suavidade para a impressão de informações e rótulos; Polietileno: protege contra a umidade e permite que o papel-cartão seja mais bem integrado à folha de alumínio; Folha de alumínio: é a responsável por preservar o alimento dos efeitos do oxigênio e da luz, de forma a manter as características e os aromas do alimento mesmo em temperatura ambiente.
Embalagem laminada: São aquelas feitas a partir da união de dois ou mais materiais. Pode ser, por exemplo, uma junção de película de polipropileno bi orientada (Bi-axially Oriented Polypropylene — BOPP) metalizada com adesivo e BOPP transparente. Um dos usos mais frequentes são os pacotes de salgadinhos, mas ela está presente também em bolachas, cafés, leite em pó e outros.
15 – Utilidade e eficiência do manuseio de materiais.
A utilidade de uma embalagem está ligada à forma como ela afeta tanto a produtividade quanto à eficiência logística. As operações logísticas são afetadas pela utilidade da embalagem. Desde o carregamento do caminhão e a produtividade na separação de pedidos até a utilização do espaço no armazenamento e no transporte. A eficiência do manuseio dos materiais é fortemente influenciada pela natureza do produto, pela utilização e pelas características.
16 – Características dos Produtos.
As determinadas configurações e as quantidades padronizadas das embalagens contribuem para aumentar a produtividade das atividades logísticas. A redução do tamanho da embalagem, por exemplo, pode melhorar a utilização do espaço em si, além do peso que pode ser reduzido com alterações do produto da embalagem.
17 – Unitização. 
Unitizar é o agrupamento dos materiais e produtos determinados em uma só carga única de um volume, facilitando o transporte e otimizando o espaço físico. 
18 – Instruções de Manuseio.
As instruções de como manusear os produtos, embalagens são de acordo com as especificações já pré-estabelecidas com seu grau de periculosidade ou danos a saúde. Atuando também decorrente da prevenção de perdas e avarias.
19 – Utilizações de Materiais
 Materiais Alternativos: São os mais diversos tipos de materiais em embalagens para o uso, desde o papelão tradicional até plásticos. Buscado também para a preservação ambiental e baixos custos futuramente. 
 Materiais tradicionais: São embalagens de papel ou de material plástico que dão proteção, na forma de embrulhos, podendo conter produtos soltos. São flexíveis e facilmente descartáveis. As desvantagens são pouca proteção contra avarias e impossibilidade para uso com uma grande quantidade de produtos. 
Tendências Emergentes: Embalagens tipo sleeves é um tipo de embalagem aplicado sobre garrafas frascos e potes, constituído por uma manga de filme termo-encolhível (o que permite que apos a sua exposição ao calor se adapte a forma da embalagem primária: garrafa, pote etc) este filme primeiramente decorado permite a empresa ter o maior canal de comunicação com seus consumidores. Este tipo de embalagem já foi adotado por grandes empresas para todo tipo de produtos principalmente indústrias lácteas e refrigerantes. Embalagem por acolchoamento é um tipo de proteção tradicionalmente utilizado por empresas de mudanças, é ideal para embalar produtos de forma irregular. A embalagem por acolchoamento é adotada por empresas que prestam serviços especiais de transportes sem caixas. Elas possuem, fornecem e administram materiais de embalagem, além de carregar e descarregar, assumindo a responsabilidade por quaisquer avarias que ocorram. As vantagens são a ausência de quaisquer materiais de embalagem e de seus resíduos, a redução da cubagem e maior facilidade ao desembalar os produtos. Embalagens retornáveis sempre fizeram parte dos sistemas logísticos. Tais embalagens geralmente são de aço ou plástico. A decisão de investir num sistema de embalagem retornável requer estudo da quantidade de ciclos de embarques e de custos de transporte versus custos de compra e descarte de embalagem sem retorno, bem como os custos futuros de separar, rastrear e limpar as embalagens para reutilização. Paletes podem ser de madeira, plásticos e refrigerados. Os paletes exigem grandes investimentos, pois se mal construídos podem se desfazer e causar avarias nos produtos. Existem estudos para aperfeiçoarem paletes de material plástico e refrigerado, uma vez que estes paletes possuem as mesmas funções dos antigos paletes de madeira, diferenciando destes por possuírem uma vida útil maior e serem mais resistentes. Embalagem shrink-wrap é uma embalagem a vácuo. Ela é executada colocando-se uma película pré-esticada sobre a carga unitizada de embalagens secundárias, película essa que é encolhida por meio de aquecimento, para fazer as embalagens aderirem à plataforma como um volume único. Embalagem stretch-wrap é uma embalagem também a vácuo. Ela é executada envolvendo-se a carga a uma película plástica esticada, fazendo-se a carga rodar e ser envolvida pela película, o que resulta numa carga única, embalada sob pressão.
20 – Projeto de Expedição: - Separando e expedindo pedidos de transferências para lojas e pedidos de clientes. 
A forma correta de preparação dos pedidos afeta não somente a eficiência da empresa, mas também o nível de serviço oferecido aos clientes. Por este motivo, os sistemas de picking tornaram-se uma alavanca significativa para a competitividade, especialmente em um contexto moderno em que é necessário focar em uma série de desempenhos, como a precisão do pedido, disponibilidade, velocidade e precisão da entrega. A composição do pedido implica o agrupamento de determinados itens, materiais e componentes em antecipação a uma expedição para centros logísticos ou a um determinado processamento em um ciclo de produção. É fundamental, para estas operações, contar com um armazém automático equipado com um sistema de picking eficiente. Picking refere-se a todas as operações de deslocamento do produto, sejam de coleta ou carregamento: esse produto pode ser retirado de uma prateleira como uma única unidade ou como palete, monitorando sistematicamente todos os fluxos de entrada e saída do armazém graças à perfeita integração entre os sistemas logísticos e informáticos. Desta forma, é possível ter um importante controle do estoque, graças a uma visão geral do armazém, que é constantemente atualizada.
Com a seleção do método correto, o gestor obtém vantagens como:
· Otimização do tempo;
· Agilidade do processo de entrega;
· Aumento da produtividade do armazém;
· Processamento mais rápido dos pedidos;
· Melhoria do nível de serviço prestado aos clientes;
· Redução de erros durante a expedição e embalagem.
Dentro da operação, as atividadesde manuseio e movimentação geram custos significativos. Por esse motivo, é importante fazer uso de métodos de organização que aumentem a produtividade e sejam econômicos.
Picking discreto: O operador presente na linha de produção é responsável por separar somente um pedido por vez. Essa é a forma mais simples de conduzir a operação, muitas falhas são reduzidas. Por outro lado, o nível de produtividade é baixo e o tempo gasto durante a separação é longo.
Picking por onda: É ideal para empresas que movimentam grandes quantidades de produtos. Assim, certo número de requisições é agendado e deve ser concluído no decorrer do turno de trabalho. Nesse caso, os separadores são responsáveis por coletarem um tipo de produto por vez. O trabalho progride passando para a categoria seguinte até que o lote de pedidos seja preparado completamente. Com esse funcionamento, é possível coordenar as atividades de separação, embalagem e expedição.
Picking por lote: Esse tipo de picking tem foco na agilidade do processo, cada operador deve coletar as mercadorias referentes a um grupo de pedidos de forma conjunta. Quer dizer que o operador deve se deslocar até o local de armazenamento do produto e coletar a quantidade suficiente para atender ao conjunto de pedidos em questão. Para alcançar uma alta produtividade com o picking por lote, é preciso que os pedidos tenham pouca variedade de artigos e que apresentem pequenas dimensões. Por outro lado, a técnica está sujeita ao risco de erros de separação dos itens na quantidade correta.
Picking por zona: Esse método separa o espaço do armazém em áreas específicas nas quais cada separador é designado para coletar os produtos dentro da sua zona. Posteriormente, as mercadorias são transportadas até uma área de consolidação, onde ocorre o agrupamento dos itens de seções distintas. Como a área de atuação de cada colaborador foi reduzida, é perceptível que a principal vantagem obtida é a economia de tempo com o deslocamento. Esse fator é particularmente importante em grandes centros de distribuição ou depósitos em que os itens são alocados de forma dispersa.
20.1 – Fluxogramas de Expedição.
É a representação gráfica da sequência das etapas de um processo. Pelo fluxograma se determinam quais caminhos sequenciais o processo deve seguir. Assim facilitando o entendimento dinâmico entre todos os colaboradores. 
SEPARAÇÃO DE PICKINGS (PEDIDOS).
SOLICITAÇÃO DO CLIENTE VIA SISTEMA ELETRONICO.
ÍNICIO.
PRODUTO CONFERIDO CORRETO?
ENVIO DO PEDIDO PARA CONFERÊNCIA.
SEPARAÇÃO DE PRODUTOS POR UM OPERADOR.
FIM.
NÃO
SIM
CARREGAR VEÍCULO DE ENTREGA.
EMBALAR PEDIDO.
REALIZAR ENTREGA AO CLIENTE.
SEPARAR PEDIDO POR ROTA.
	
21 – Movimentação.
Crucialmente importante à movimentação de materiais tem como um todo manter os processos dentro do CC em funcionamento, garantir que tudo esteja em seu devido lugar e possível de uso quando necessário. 
Quando executada corretamente, diminui despesas e aumenta os lucros. Para que aconteça de forma eficiente é preciso ter um bom planejamento logístico além de bons equipamentos adequados que auxiliem.
21.1 – Principais Atividades de Movimentação.
Importante saber que movimentar não basta apenas levar o item do ponto A para o ponto B. É necessário se ter planejamento, organização, espaço físico e ferramentas certas para a execução. Cadastrar, armazenar, identificar corretamente cada item no estoque é essencial para não se perder tempo de mão de obra, otimiza a produtividade, diminui desperdícios.
21.2 – Fluxograma da Movimentação. 
CONFERÊNCIA.
ARMAZENAGEM DO PRODUTO NO LOCAL CORRETO.
RECEBIMENTO DE MERCADORIAS 
ÍNICIO.
CONFERÊNCIA DO PEDIDO.
FIM.
EMBALAGEM.
EXPEDIÇÃO DO PEDIDO.
SEPARAÇÃO DO PEDIDO PARA CLIENTE.
22 – Necessidades da Movimentação de Material.
A movimentação de produtos e materiais é fundamental para agregar competitividade à empresa. Fazê-la de forma correta é um meio de assegurar o custo-benefício e a disponibilidade dos produtos no momento e local em que são requisitados. Trata-se de uma atividade de suma importância para qualquer empresa, mas que representa custos significativos. Diversos pontos devem ser observados no processo de movimentação de materiais, este cuidado se inicia na produção e se finda somente no ponto de venda, após a entrega ao cliente final. A execução do menor número de movimentações possíveis, até a etiquetagem, controle de estoque, expedição e entrega tudo impacta diretamente no preço final e no nível de satisfação do consumidor. A movimentação de materiais e produtos incorreta pode acarretar em fretes defasados, atrasos, avarias, desvios nos indicadores e perda de contratos.
23 – Custos da Movimentação. 
Tão importante quando o processo em si de se movimentar e armazenar, os custos também é essencial para que se não se tenha percas. É necessário se ter todo um planejamento, visando sempre o menor custo possível e maior rentabilidade e produtividade. Mas para isso é preciso que os investimentos, gastos, projeções e indicadores estejam bem alinhados e precisos. A grande maioria dos custos de armazenagem – aluguel, mão-de-obra, depreciação de instalações e equipamentos de movimentação – são fixos e indiretos. Essas duas características dificultam respectivamente o gerenciamento da operação e alocação dos custos de armazenagem. Os custos compreendem os gastos diários, mensais ou anuais com as movimentações de entrada de produtos (movimentações de Recebimento e Armazenagem) e de saída de produtos (reabastecimento de áreas de separação de carga, separação e carregamento) realizadas pelas equipes. 
24 – Classificação dos Equipamentos de Movimentação. 
Para que a empresa tenha redução de custos, um dos principais resultados positivos esperados da logística, os sistemas de armazenagem e distribuição devem ser aqueles que possibilitem a máxima otimização na movimentação de cargas e o atendimento dos pedidos dentro de suas especificações, evitando trocas ou substituições, qualquer demanda que exija retrabalho, o que vai significar, evidentemente, aumento nos custos e redução na lucratividade. Ter à disposição os equipamentos úteis necessários é primordial para que o processo aconteça corretamente. Assim, a empresa pode adotar alguns meios específicos, utilizando, principalmente, os seguintes equipamentos:
Paletes: Permitem agrupar os materiais de forma a agilizar a movimentação, o transporte e o armazenamento.
Porta-paletes: Possibilitam armazenagem os paletes da maneira correta.
Empilhadeiras: Para a movimentação da carga mais rapidamente, otimizando os serviços de logística;
Paleteira manual: utilizado para a movimentação de carga, oferecendo maior praticidade ao manuseio dos materiais.
Veículos: Tais como carros de transporte ou transferências de produtos internos.
Embalagens e Recipientes Unitizadores: Otimizar o espaço de armazenamento igualmente à facilidade de transporte.
25 – Escolha do Equipamento Certo. 
Para se utilizar corretamente o equipamento, assim como evitar a avaria ou acidente durante a movimentação dos materiais é preciso seguir corretamente os processos. Não utilizar de meios improvisados, todo o equipamento necessário estará sendo fornecido, é de responsabilidade de o colaborador saber identificar qual melhor equipamento para o momento. 
26 – Projeto de Docas - Transportando e Entregando as Mercadorias para os Clientes:
O projeto foi desenvolvido para maximizar tanto para o recebimento de materiais quanto para a expedição, o complexo elaborado visa à facilidade para que os transportadores e colaboradores internos envolvidos no transporte tenham grande produtividade. O sistema baseado em informações trocadas instantaneamente entre os sistemas de rastreamento ajudam no melhor agendamento.
 O sistema de separação de pedidos e conferência age antecipadamente aos horários de embarque de expedição, sempre entregando todos os pedidos no tempo correto para o carregamento e transporte de acordo com o agendado.

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