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ATLAS PARASITOLOGIA 1 - MARIANA DUTRA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
2021
Mariana Lima Dutra
Principais parasitos humanos de 
transmissão hídrica ou por alimentos ̸
Mariana Lima Dutra. Universidade 
Federal de Alagoas, 2021.
1. Parasito. 2. Morfologia. 3.Ciclo de vida
Editoração: Mariana Lima Dutra
SÚMARIO
Apresentação ................................................................... 5
Família Trypanosomatidae ∕ Gênero Leishmania.................. 6
Leishmaniose Tegumentar (LT)
L.V. brasiliensis.......................................................................... 7
L.L. amazonenses....................................................................... 7
L.V. guyanensis.......................................................................... 7
Leishmaniose Visceral (LV)
L. infantum chagasi.................................................................. 10
Família Trypanosomatidae......................................................... 12
Tripanosoma
Trypanosoma cruzi.................................................................... 13
Filo Apicomplexa............................................................. 17
Plasmodium
P. vivax...................................................................................... 18
P. falciparum............................................................................ 18
Toxoplasma gondii
Filo Sarcomastigoporae.................................................. 24
Trichomonas vaginalis............................................................ 25
Filo: Rhizopoda............................................................... 28
Entamoeba 
E. histolytica............................................................................ 29
E.dispar.................................................................................... 29
E. coli........................................................................................ 29
Filo: Sarcomastigophora................................................. 33
Giardia
G. lamblia................................................................................ 34
As doenças parasitárias constituem uma das principais causas de 
morte mundial de saúde, especialmente nos países em 
desenvolvimento. No Brasil, apresentam-se bastante 
disseminadas e com alta prevalência, decorrente das más 
condições de vida. Esse Atlas tem o objetivo de complementar de 
maneira avaliativa os rendimentos das aulas remotas teóricas da 
disciplina de Parasitologia 1.
Prof. Ana Cristina Brito Dos Santos
Instituto de Ciências Biológicas 
Universidade Federal de Alagoas
APRESENTAÇÃO
5
Família: Trypanosomatidae 
Gênero: Leishmania
6
7
□ Leishmaniose Tegumentar (LT)
Enfermidade polimórfica da pele e das mucosas, caracterizada por lesões 
ulcerosas indolores, únicas ou múltiplas (forma cutânea simples), lesões 
nodulares (forma difusa) ou lesões cutaneomucosas, que afetam as regiões 
muco faríngeas concomitantemente ou após a infecção cutânea inicial.
▪ L.V. brasiliensis:
A doença é de curso crônico, grave e 
i inexorável, respondendo com dificuldades ao 
tratamento antimonial.
▪ L.L. amazonenses:
Lesões geralmente simples, de forma úmida ou 
c com numerosos nódulos na pele.
▪ L.V. guyanensis:
A doença Lesões em sua maioria na pele, 
c poucos casos apresentam lesões restritas á 
mucosa nasal.
8
□ MORFOLOGIA
▪ Promastigota
Formas promastigotas são alongadas, com um flagelo 
livre e longo, emergindo do corpo do parasito na sua 
porção anterior, possui um núcleo arredondado 
situado na porção anterior do corpo, com um 
cinetoplasto em forma de bastão, essa forma tem 
uma grande variabilidade de tamanho podendo ser 
observadas de 10,0 a 40,0 x 1,2 a 3,0 µm de diâmetro, 
podendo ter um flagelo do tamanho ou com uma 
medida superior ao corpo. (NEVES, 2000)
Figura 1: Foto microscópica em lâmina da Leishmania sp em forma 
promastigota. Fonte: 
http://www.vet.uga.edu/vpp/archives/NSEP/Brazil2002/leishmania/
Port/Leish03.htm Acesso: 06/05/2021
▪ Amastigota
Formas amastigotas ovais ou esféricos. No 
citoplasma, corado em azul –claro, são encontrados: 
núcleo grande e arredondado ocupando um terço do 
corpo do parasito e um cinetoplasto em forma de um
pequeno bastonete, ambos corados em vermelho-
purpura, além de apresentarem vacúolos que
podem ou não ser observados. Não há flagelo livre, 
sendo raramente visível, em sua forma
amastigota tente a medir aproximadamente 1,5 a 3,0 
x 3,0 a 6,5 µm de diâmetro. (NEVES, 2000) 
Figura 2: Foto microscópica em lâmina da Leishmania sp em forma 
amastigota. Fonte: http://enfermagem-
sae.blogspot.com/2009/04/leishmaniose-visceral-ou-calazar.html 
Acesso:06/05/2021.
9
□ CICLO DE VIDA
No vetor, a Leishmania sobrevive ao ataque proteolítico no intestino; previne sua excreção inibindo o 
peristaltismo; evita a concorrência da microbiota intestinal e migra para o intestino anterior do
inseto antes da realização do repasto sanguíneo (READY, 2013). 
No ser humano, o parasito evita o ataque do sistema imune inato enquanto estiver na corrente 
sanguínea e tecidos, media a endocitose pelo macrófago, inibe a fusão do fagossomo com o lisossomo 
enquanto ainda é promastigota, esquiva-se da degradação por enzimas hidro líticas e metabolitos 
tóxicos no fagolisossomo e evita que o macrófago seja ativado para destruí-lo, inibindo a sinalização 
celular e A produção de algumas citocinas (CUNNINGHAN, 2002).
Figura 1. Ciclo biológico da Leishmania sp. 
Fonte: Modificado de Esch e Petersen (2013)
10
□ Leishmaniose Visceral (LV)
A leishmaniose visceral, dada a sua incidência e alta letalidade é uma doença 
crônica, sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, 
astenia, adinamia e anemia, dentre outras manifestações. Quando não tratada, 
pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos. Muitos infectados 
apresentam a forma inaparente ou assintomática da doença.
▪ L. infantum chagasi:
Pode ser sintomático (fase aguda) ou assintomático, 
n isso depende dos fatores de risco; Afeta principalmente 
n órgãos hematopoiéticos: baço, fígado, medula óssea e 
linfonodos.
11
□ CICLO DE VIDA
É transmitida através da picada de mosquitos flebotomíneos, principalmente do gênero Lutzomyia, 
entre os quais se destaca a espécie Lutzomyia longipalpis, conhecido popularmente, por mosquito-
palha, birigui ou tatuquiras. A classificação da leishmaniose pode gerar confusão, pois nos humanos é 
geralmente subdividida em três categorias: Leishmaniose Cutânea, Leishmaniose Muco-cutânea, e 
Leishmaniose Visceral. Os parasitas do gênero Leishmania são parasitas digenéticos que se 
desenvolvem como promastigotas no estômago de mosquitos flebótomos, e como amastigotas no 
citoplasma dos macrófagos dos hospedeiros vertebrados (Figura 1).
Fonte: 
http://www.canalciencia.ibict.br/pesquisa/0295_A_caminho_da_cura_da
_leishmaniose_visceral_canina.html
Família: Trypanosomatidae
Gênero: Trypanossoma 
12
13
□ Tripanosoma 
Os tripanossomas (género Trypanosoma, filo Kinetoplastida, reino Protista) fazem 
parte do grupo dos protozoários e podem infectar insetos e vários mamíferos, 
incluindo o homem. 
▪ Trypanosoma cruzi :
O Trypanosoma cruzi é um protozoário unicelular flagelado 
c causador da Doença de Chagas. É uma doença transmissível, 
c transmitida principalmente através do "barbeiro". No homem 
n e nos animais, vive no sangue periférico e nas fibrasvvvvvvvv 
c v musculares, especialmente as cardíacas e digestivas. 
14
□ MORFOLOGIA
▪ Tripomastigota
Forma alongada (podendo se apresentar como formas finas e largas), com cinetoplasto com formato 
arredondado localizado na região posterior ao núcleo, flagelo emergindo da bolsa flagelar (não visível 
ao microscópio óptico) que se localiza lateralmente, na região posterior do parasito. O flagelo emerge e 
se adere ao longo do corpo do parasito, tornando-se livre na regiãoanterior. 
Figura 1 – Formas tripomastigotas sanguineas do Trypanosoma 
cruzi. Fonte: http://chagas.fiocruz.br/organizacao-estrutural/
Acesso: 06/05/2021
Figura 2 – Formas tripomastigotas metacíclicas (metaciclogênese 
in vitro). Fonte: http://chagas.fiocruz.br/organizacao-estrutural/ 
Acesso: 06/05/2021
Figura 3 – Célula altamente infectada com formas tripomastigotas 
e intermediárias.. Fonte: http://chagas.fiocruz.br/organizacao-
estrutural/ Acesso: 06/05/2021
http://chagas.fiocruz.br/organizacao-estrutural/
http://chagas.fiocruz.br/organizacao-estrutural/
15
□ MORFOLOGIA
▪ Amastigota
Forma arredondada, com cinetoplasto em forma de barra ou bastão na região anterior ao núcleo, 
flagelo curto (não visível ao microscópio óptico) que emerge da bolsa flagelar. Esta forma pode ser 
encontrada: no interior de células em hospedeiros infectados bem como em cultivo axênico. 
Figura 4 – Formas amastigotas intracelulares do Trypanosoma 
cruzi. Fonte: http://chagas.fiocruz.br/organizacao-estrutural/
Acesso: 06/05/2021
Figura 5 – Músculo cardíaco de camundongo infectado com T. 
cruzi. Formas amastigotas (seta preta). Fonte: 
http://chagas.fiocruz.br/organizacao-estrutural/ Acesso: 06/05/2021
▪ Epimastigota
Forma alongada, com cinetoplasto em forma de barra ou bastão localizado anteriormente ao núcleo. O 
flagelo emerge da bolsa flagelar com abertura lateral, e percorre aderido a parte do corpo do parasita, 
tornando-se livre na região anterior. Pode ser encontrado: no tubo digestivo do inseto vetor; cultivo 
axênico.
Figura 6 – Formas epimastigotas do Trypanosoma cruzi.
Fonte: http://chagas.fiocruz.br/organizacao-estrutural/ Acesso: 
06/05/2021
http://chagas.fiocruz.br/organizacao-estrutural/
http://chagas.fiocruz.br/organizacao-estrutural/
http://chagas.fiocruz.br/organizacao-estrutural/
16
□ CICLO DE VIDA
1. Ao se alimentar de sangue, o inseto vetor Triatominae (ou percevejo) infectado libera 
tripomastigotas nas fezes perto do local da picada.
2. As tripomastigotas penetram no hospedeiro pela ferida ou pelas mucosas íntegras (p. ex., 
conjuntiva). No hospedeiro, as tripomastigotas invadem as células próximas ao local da inoculação, 
onde se diferenciam em amastigotas intracelulares.
3. Os amastigotas se multiplicam por fissão binária.
4. A seguir, se diferenciam em tripomastigotas, e saem da célula e entram na corrente sanguínea. Os 
tripomastigotas na corrente sanguínea podem infectar as células em vários tecidos nos quais se 
transformam em amastigotas intracelulares e causam infecção sintomática. Os tripomastigotas não se 
multiplicam na corrente sanguínea, diferentemente dos tripanossomas africanos. A multiplicação só é 
retomada quando os parasitas entram em outra célula ou são ingeridos por outro vetor.
5. O percevejo é infectado ao se alimentar de sangue humano ou animal contendo parasitas na 
circulação.
6. As tripomastigotas ingeridas se transformam em epimastigotas no intestino médio do vetor.
7. Os parasitas se multiplicam no intestino médio.
8. No intestino distal, se diferenciam em tripomastigotas metacíclicos infecciosos, que são eliminados 
nas fezes.
Imagem de Centers for Disease Control and Prevention Image Library.
Filo Apicomplexa
17
18
□ Tripanosoma 
O Plasmodium é um parasita unicelular protozoário, que infecta os eritrócitos, 
causando a malária. É transmitido a seres humanos pela picada da fêmea do 
mosquito Anopheles. São parasitas esporozoides das células sanguíneas. Têm 
diversas formas, de acordo com a fase do ciclo de vida, e em média cerca de 1-2 
micrómetros de diâmetro (a hemácia tem cerca de 7 micrómetros). Têm duas fases 
de reprodução, desenvolvimento assexual e formação dos microgametas no ser 
humano e formação sexual dos esporozoítos no mosquito.
▪ P. vivax 
É o agente da forma clínica da malária denominada terçâ 
a benigna, cujos acessos febris, nas curvas térmicas típicas, 
s repetem-se de 48 em 48 horas. Das quatro espécies de 
v Plasmodium parasitos do homem, é a mais frequente em 
f quase todas as áreas malarígenas do mundo.
▪ P. falciparum
É o agente etiológico da terçâ maligna ou subterçâ, na qual os 
c acessos maláricos ocorrem em um tempo variável entre 36 e 
c 48 horas. Responsável pela grande maioria das formasrrrrr
d perniciosas da malária, das quais muitas são fatais.
19
□ MORFOLOGIA
▪ P. vivax 
Formato irregular que não possui estruturas 
locomotivas. A morfologia varia de acordo com cada 
estágio. Os trofozoítos jovens têm formato de anel e 
podem ocupar até um terço do diâmetro do eritrócito 
. Nele você pode ver um grande ponto de cromatina e 
citoplasma 
Fonte: Fonte: www.pixnio.com
▪ P. falciparum
No sangue corado pelos métodos usuais, o parasito 
apresenta características bem definidas, em formato 
alongado ou em forma de foice.
Fonte: Crédito da foto: Provedor (es) de conteúdo: CDC / Dr. Mae 
MelvinTranswiki aprovado por: w: en: Usuário: Dmcdevit [Domínio 
público], via Wikimedia Commons
20
□ CICLO DE VIDA
O ciclo assexuado do plasmódio, denominado esquizogônico, inicia-se após a picada do anofelino, 
com a inoculação de esporozoítos infectantes no homem. A seguir, os esporozoítos circulam na 
corrente sanguínea durante alguns minutos e rapidamente penetram nas células do fígado 
(hepatócitos), dando início ao ciclo pré-eritrocítico ou esquizogonia tecidual. A duração varia de 
acordo com a espécie:
P. falciparum = 6 dias
P. vivax = 8 dias
Ao final do ciclo tecidual, os esquizontes rompem o hepatócito, liberando milhares de elementos -
filhos na corrente sanguínea, chamados merozoítos. Os merozoítos irão invadir as hemácias, dando 
início ao segundo ciclo de reprodução assexuada dos plasmódios: o ciclo sanguíneo ou eritrocítico. 
Durante um período que varia de 48 a 72 horas, o parasito se desenvolve no interior da hemácia até 
provocar a sua ruptura, liberando novos merozoítos que irão invadir novas hemácias.
Figura 1. Ciclo biológico do Plasmodium.
Fonte: Supermaterial do Sanarflix.
21
□ Toxoplasma gondii
O toxoplasmose é uma doença causada por um protozoário parasita intracelular 
obrigatório chamado Toxoplasma gondii. É uma infecção observada em todo o 
mundo, apesar de ser mais encontrada em regiões de clima tropical. Essa doença 
destaca-se, na maioria dos casos, por não desencadear sintomas. Devido a esse 
motivo e a outros, é perigosa em gestantes, por poder causar a morte fetal, e em 
pacientes imunocomprometidos.
22
▪ Taquizoíta
A forma taquizoíta (fase aguda): É decorrente da
alta taxa de proliferação dos taquizoítos com
consequente ativação de uma forte resposta
inflamatória pelo hospedeiro. Também é a
responsável pela transmissão vertical para o feto
via placenta.
Figura 1 Taquizoítos (setas) de Toxoplasma gondii
Fonte: http://blogcienciasbio.blogspot.com/2012/04/toxoplasma-
gondii.html
▪ Cistos tissulares 
Os cistos tissulares são a fase terminal do ciclo
assexuado nos hospedeiros intermediários e uma
fonte importante de contaminação do homem
quando ingeridos na carne crua ou mal cozida
de animais contaminados, uma vez que as formas
bradizoítas são resistentes às enzimas presentes
no suco gástrico.
Figura 2 Cisto tecidual contendo bradizoíto
Fonte: http://blogcienciasbio.blogspot.com/2012/04/toxoplasma-
gondii.html
▪ Oocisto esporulado 
Os oocistos, que contêm os esporozoítos, são estágios 
formados no ciclo intestinal do protozoário que 
ocorre no trato intestinal dos felídeos.
Figura 3 Oocisto esporulado de Toxoplasma gondii
Fonte: http://www.icb.ufmg.br/biq/prodap/2000/toxo/oocisto.html
http://blogcienciasbio.blogspot.com/2012/04/toxoplasma-gondii.html
http://blogcienciasbio.blogspot.com/2012/04/toxoplasma-gondii.html
23
□ CICLO DE VIDA
Ciclo de vida do Toxoplasma gondii. No felino é coletado amostra de sangue em punção venosa na 
veia jugular e condicionada em tubos sem EDTA para obtenção do soro e para a realização do teste 
sorológico de aglutinação, a princípio esta técnica consiste em identificar o anticorpo IgG, que é o 
principalanticorpo imunológico contra o Toxoplasma Gondii, para que reaja com as hemácias 
sensibilizadas com o antígeno do parasita causando aglutinação no soro (SILVA et al., 2010). A 
triagem com o hemograma é recomendado para verificar várias alterações, identificar anemias e 
infecções tendo em vista que é acompanhado com o exame específico para diagnosticar a T. gondii no 
felino (teste sorológico), é preconizado que a cada 6 meses seja realizado os exames de rotina e 
acompanhamento do médico veterinário (MENDES, 2011). Segundo Silva et al., (2010) o intestino 
delgado do gato é o órgão chave para T. gondii. A integridade morfológica e imunológica na barreira 
intestinal é de suma importância para o desenvolvimento e para limitação da gravidade imunológica, 
a fase sexuada acontece no interior dos eritrócitos do felino. Segundo Galvão et al. (2014) ressalta que 
a toxoplasmose atinge felinos a partir de 2 anos, a sua prevalência atinge em maior quantidade os 
machos, este fato acontece devido ao efeito abortivo no início da gestação gerando a placentite e a má 
formação fetal. Gatos filhotes podem ser infectados via transplacentária ou durante a lactação, 
podendo apresentar processos inflamatórios que acomete o fígado, pulmão e o sistema nervoso 
central, apresentando como sintomas a hipotermia, depressão, ascite, pneumonia, dermatite podendo 
ir até a morte.
Filo Sarcomastigoporae
24
25
□ Trichomonas 
▪ Trichomonas vaginalis
O Trichomonas vaginalis é um parasita que só infecta o 
c ser humano; costuma viver na vagina ou na uretra, mas 
c pode também ser encontrado em outras partes do gggg 
c sistema geniturinário. Esse protozoário causammmmm
v micro lesões na parte interna da vagina e pode levar ao
f desenvolvimento de outras ISTs.
26
▪ Trofozoíto
Existe em apenas uma única forma (trofozoíto), que é 
simultaneamente infecciosa e ativa. Contudo formas 
arredondadas com flagelos internalizados muito 
semelhantes a cistos, porém sem apresentar parede 
cística são comumente encontradas. Estas formas são 
conhecidas como pseudocistos.
Figura 1 Secreção vaginal Fonte: 
http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/html/ImageLibrary/Trichomoniasis_il.
htm
Figura 2 Cultura Fonte: 
http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/html/ImageLibrary/Trichomoniasis_il.
htm
27
□ CICLO DE VIDA
O parasita espalha do pênis para a vagina ou da vagina para o pênis. É incomum a infecção atingir 
outras partes do corpo como as mãos, a boca e o ânus.
1 - O protozoário habita o baixo trato genital feminino e a uretra e a próstata masculina; 
2 – Nos locais mencionados, o protozoário se multiplica por fissão binária e gera colônias. No 
ambiente externo ao corpo do indivíduo, ele não é capaz de sobreviver; 
3- A transmissão acontece apenas entre humanos, que são seus hospedeiros naturais.
Em casos raros, a doença pode ser transmitida através do contato com o parasita em banheiros 
públicos ou compartilhamento de objetos pessoais como calcinhas, cuecas, toalhas, etc. 
Figura 1. Ciclo do parasita. Fonte: adaptado de 
cdc.gov
Filo: Rhizopoda
28
29
□ Entamoeba 
Entamoeba é um gênero de Ameboides encontrado como parasitas ou comensais 
no intestino de animais.
▪ E. histolytica
É a ameba intestinal; protozoário causador da amebíase, 
V GGGGGGG terceira causa de morte por doença parasitária, sendo muito 
GGG Hcomum nos países tropicais. Esse protozoário, habitante do 
TT C Bintestino grosso humano, pertence ao subfilo SarcodinaFF 
GGG B tendo forma ameboide e locomovendo-se através deBB
pseudópodos.
▪ E.dispar
Trata-se de uma ameba capaz de provocar lesões intestinais 
D S focais nos animais de laboratório como cobaias, gatos eDDD 
C gerbilo. O homem vive como um comensal estável Ehhhhhh
a virulento, produz um estado de portador assintomático.
▪ E. coli
C Trata-se de uma ameba comensal não patogênica. Ela habita
F V c no intestino grosso dos seres humanos, se locomove através 
de pseudópodos e não provoca doenças.
30
▪ E. histolytica ∕ E.dispar
Figura 1 Trofozoíta de E. histolytica ∕ E.dispar Fonte: 
http://estudosdeparasitologia.blogspot.com/2016/08/entamoeba-
histolytica.html
Figura 2 Cisto de Entamoeba histolytica ∕ E.dispar Fonte: 
http://estudosdeparasitologia.blogspot.com/2016/08/entamoeba-
histolytica.html
▪ Trofozoíto
Trofozoíto ou forma vegetativa (20-40um) -Único 
núcleo -Movimentação por meio de pseudópodes 
▪ Cisto
Cisto ou forma de resistência(8-20um) -Formato 
esférico com vários núcleos(dois a quatro, 
normalmente) -Dependendo da coloração pode-se 
visualizar as reservas de glicogênio
31
▪ E. coli
Figura 1 Cisto de E. coli: c/ 5 núcleos Fonte: 
http://estudosdeparasitologia.blogspot.com/2016/08/entamoeba-
histolytica.html
Figura Trofozoíta de Entamoeba coli Fonte: 
http://estudosdeparasitologia.blogspot.com/2016/08/entamoeba-
histolytica.html
▪ Trofozoíto
mede entre 15 – 50 µm, mas o tamanho médio varia 
de 20 – 25 µm. Tem baixa mobilidade, produz 
pseudópodes bruscos e curtos.
O núcleo tem uma forma ligeiramente oval. O 
cariossoma é excêntrico, irregular e grande. A 
cromatina perinuclear está localizada entre o 
cariossoma e a membrana nuclear. Os grânulos de 
cromatina são de tamanho e número variáveis.
▪ Cisto
Em geral, os cistos têm um tamanho de 10-35 µm e 
geralmente têm uma forma esférica. São textura 
incolor e suave. A parede do cisto é muito refratária.
A característica mais proeminente é a presença de oito 
núcleos. Esses núcleos tendem a ter o mesmo 
tamanho. Como no trofozoíto, o cariossoma é 
excêntrico.
32
□ CICLO DE VIDA
O cisto, após ser ingerido, passa incólume pela acidez do estômago, e muda para a forma trofozoíta ao 
chegar nos intestinos. Quando alcançam o cólon, os trofozoítas se aderem a sua parede e passam a 
colonizá-la. Na maioria dos casos a Entamoeba histolytica tem um comportamento comensal, isto é, 
vive em harmonia com o hospedeiro, alimentando-se do nossos alimentos e não produzindo sintomas.
Os trofozoítas se multiplicam no cólon de forma binária e voltam a formar cistos, que são eliminados 
nas fezes. O paciente contaminado elimina a Entamoeba histolytica em forma de cistos e trofozoítas, 
mas apenas os primeiros são capazes de sobreviver no ambiente. Mesmo que outro indivíduo venha a 
ingerir a forma trofozoíta, esta não é capaz de provocar doença, pois é destruída pela acidez estomacal. 
Portanto, apenas os cistos de Entamoeba histolytica são capazes de provocar doença.
Figura 1. Ciclo do parasita. Fonte: Flavonoide
Filo: Sarcomastigophora
33
34
□ Giardia
▪ G. lamblia
É um protozoário microscópico que parasita o 
intestino dos mamíferos, inclusive de seres humanos. 
Nos seres humanos, costuma parasitar o intestino 
delgado, principalmente em segmentos de duodeno e 
jejuno. Diferente das amebas, essa espécie se 
locomove por meio de estruturas especializadas em 
forma de chicote, os flagelos.
35
Figura 1 Cisto de G. lamblia. Imagem: DPDx/CDC
Figura 2 Trofozoíto de G. lamblia. Imagem: DPDx/CDC
▪ Trofozoíto
O trofozoíto tem forma de pera, com simetria 
bilateral, medindo cerca de 20 µm de comprimento 
por 10 µm de largura. Em seu interior são encontrados 
dois núcleos. Possui quatro pares de flagelos.
▪ Cisto
O cisto tem forma oval, medindo cerca de 12 µm de 
comprimento por 8 µm de largura. Encontra-se dois 
ou quatro núcleos em seu interior.
36
□ CICLO DE VIDA
Tanto cistos quanto trofozoítos podem ser encontrados nas fezes, mas somente os cistos encontram -se 
na forma responsável pela transmissão (1). Os cistos são resistentes e podem sobreviver em água fria 
por meses. A infecção ocorre pela ingesta de cistos em água, alimentos contaminados (forma indireta) 
ou pela via fecal-oral – mãos (forma direta) (2). No intestino delgado, ocorre a liberação dos 
trofozoítos pelos cistos que produzem dois trofozoítos cada (3). No intestino delgadoocorre a 
multiplicação por fissão binária (4). Conversão do cisto quando trafegam em direção ao cólon, estágio 
mais comum nas fezes não diarreicas (5).
https://www.cdc.gov/parasites/giardia/pathogen.html

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