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Ética Teoria de Platão

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Indice
1.	Introdução	2
2.	Objectivos	3
2.1.	Geral	3
2.2.	Especifico	3
3.	Metodologia	3
4.	Revisão da literatura	4
4.1 História da ética	4
4.2. Biografia de Platão	4
4.2.1. Infância e Juventude	5
4.3. A visão ética de Platão	6
5.	Considerações finais	9
6.	Referencias Bibliograficas	10
1. Introdução
Pensar a ética no âmbito pessoal e educacional tornou-se imprescindível para nossa realidade cotidiana. A crise dos valores éticos vivenciados na atualidade nos força a uma reflexão sobre a importância de nossas condutas, nossas ações e de nossos comportamentos.
Se considerarmos a sua significação, a ética pode ser entendida como princípios ou pautas da conduta humana, também denominada filosofia moral. Como ramo da filosofia, é considerada uma ciência normativa.
O uso da ética não é normal em uma linguagem comum, de acordo com o dicionário ética é um conjunto de preceitos sobre o que é moralmente certo ou errado; parte da filosofia dedicada aos princípios que orientam o comportamento humano”. (HOUAISS, 2004. p. 319).
O presente trabalho pretende debruçar em torno de uma das principais teorias éticas (a ética platónica). Neste sentido, serão abordados temas como a história da ética, a biografia de Platão, bem como a sua visão em torno do conceito de ética.
2. Objectivos
2.1. Geral
· Expor a teoria Ética de Platão
2.2. Especifico
· Descrever a historia da ética;
· Citar a biografia de Platão;
· Refletir na visão de Platão quanto a ética 
3. Metodologia
Para a realização deste trabalho, foram feitas pesquisas bibliográficas que poderão ser encontradas no desenvolvimento do mesmo através de citações bem como na referencia bibliográfica apresentada no final do trabalho.
4. Revisão da literatura
4.1 História da ética
A origem do conceito de ética remete aos primeiros grandes pensadores da humanidade: os filósofos gregos. A criação do termo e tudo o que ele engloba surgiu em meados do século 4 a.C, quando teve início a ascensão das Cidades-Estado gregas.
No transcorrer da história da ética, podemos notar que existem três modelos principais de conduta: a felicidade ou prazer; o dever, virtude ou obrigação; e a perfeição, que é o completo desenvolvimento das potencialidades humanas. (ENCARTA, 2001).
Todavia, o conceito de ética está acoplado ao que a sociedade estabelece, a autoridade evocada para uma boa conduta ou princípios éticos, bem como pode ser a vontade de uma divindade ou ídolo, como também o modelo da natureza ou o domínio da razão. (ENCARTA, 2001).
A história da ética está intimamente ligada à história da filosofia. Nesta perspetiva, alguns “estudiosos e historiadores apontam período de 800 a 500 a. C. como aquele em que se deu o florescimento e a consolidação dessa prática reflexiva. A filosofia favoreceu o desenvolvimento da atitude científica e do pensamento abstrato”. (CHALITA, 2002. p. 10).
O filósofo Pitágoras desenvolveu suas primeiras reflexões sobre a moral a partir do orfismo, afirmando a superioridade da natureza intelectual sobre a natureza sensual, bem como a supremacia da vida dedicada à disciplina mental. Todavia, outro filósofo grego, denominado 
Sócrates (470 a 399 a.C.), é apontado como o fundador da filosofia moral ou axiologia. (ENCARTA, 2001)
A contribuição de Sócrates para a filosofia teve um grande estilo ético, os ensinamentos de Sócrates, estavam embasados nos conceitos de amor, justiça virtude e conhecimento de si. Para Sócrates a virtude surge do conhecimento e a educação, faz com que as pessoas ajam de acordo com a moral. (ENCARTA, 2001).
Outro filósofo de destaque para as questões relacionadas à ética da época foi o filósofo ateniense Platão, que herdou de Sócrates muito de suas preocupações sobre a moral. 
4.2. Biografia de Platão
Platão foi um filósofo grego da antiguidade, considerado um dos principais pensadores da história da filosofia. Era discípulo do filósofo Sócrates. Sua filosofia é baseada na teoria de que o mundo que percebemos com nossos sentidos é um mundo ilusório, confuso. O mundo espiritual é mais elevado, eterno, onde o que existe verdadeiramente são as ideias, que só a razão pode conhecer
4.2.1. Infância e Juventude 
Platão nasceu em Atenas, Grécia, provavelmente no ano 427 a.C. Pertencia a uma das mais nobres famílias de Atenas. Como todo aristocrata de sua época, recebeu educação especial, estudou leitura e escrita, música, pintura, poesia e ginástica e era excelente atleta, participou dos jogos olímpicos como lutador. 
Seu nome verdadeiro era Arístocles, mas recebeu o apelido de “Platão”, que em grego significa “ombros largos”. Por tradição de família, Platão desejava dedicar-se à vida pública e fazer uma brilhante carreira politica, como descreveu em uma de suas muitas cartas. Platão também encaminhou seus estudos para as áreas da politica e da reforma social. Quando Sócrates foi condenado à morte sob a acusação de “perverter a juventude”, Platão desiludiu-se da política e resolveu voltar-se inteiramente para a filosofia, tendo aberto uma escola destinada à investigação filosófica que recebeu o nome de “Academia”, pela razão de se reunirem mestres e discípulos nos jardins de um rico cidadão chamado Academus.
A fim de eternizar os ensinamentos do mestre, que não havia redigido nenhum livro, escreveu vários diálogos onde a figura principal é Sócrates, com isso tornou conhecido o pensamento de seu mestre.
Em sua escola, Platão reunia-se com seus discípulos para estudar Filosofia e Ciências. No campo científico, dedicava-se especialmente à Matemática e Geometria. Mas o que o filósofo procurava transmitir era principalmente uma profunda fé na razão e na virtude, adotando o lema de seu mestre Sócrates: “O sábio é o virtuoso”, essa foi a preocupação máxima dos seus últimos anos, tendo escrito as suas obras, sendo as mais notáveis:
· República (sobre a justiça e o Estado Ideal);
· Protágoras (sobre o ensinamento da virtude);
· Banquete (sobre o amor);
· Apologia de Sócrates (autodefesa de seu mestre diante dos juízes);
· Fédon (sobre a imortalidade da alma e sobre a doutrina das ideias);
· As Leis (uma nova concepção do Estado).
Platão faleceu em Atenas, Grécia, no ano de 347 a.C.
4.3. A visão ética de Platão
Apesar de Sócrates ter tido uma importância fulcral para o pensamento ético e filosófico não deixou nada escrito. Coube, sobretudo, a Platão a descrição e o aprofundamento da visão Socrática, em varias de suas obras. 
Platão possui uma vital importância para o desenvolvimento da visão ética.
Primeiramente porque partiu das ideias de Sócrates dando continuidade a sua estrutura e raciocínio. A seguir passou a desenvolver uma noção mais articulada e implementada de acordo com a sua própria filosofia da ideia. Digamos que Sócrates plantou a semente da estruturação do pensamento ético e filosófico como como um todo para Platão a partir de tais premissas fundamentais sedimentar o pensamento socrático e evoluir para seu próprio pensamento metodológico da filosofia.
Nesse sentido NALINI (2008:66) destaca que: Platão iniciou sua vida com a distinção entre opinião e conhecimento relacionalmente fundamentado. A opinião é doxa daí a palavra paradoxa ou paradoxo (opinião que se afasta da opinião corrente.) Em contraposição coloca Platão o episteme (a ciência a que se atinge porque se procura). A filosofia é um saber encontrado após a busca. É aquilo que resulta da procura. Essa procura tem um método, não é uma busca irracional.
Em tal esteira ainda, com apoio na exposição formulada pelo autor ora citado a respeito do tema em análise, pode-se ressaltar que: Para Platão, a verdadeira ciência não tem como objecto o ser cambiante do denominado mundo de Heráclito (ninguém se banha duas vezes no mesmo rio). Ao contrário o objeto da ciência, é imutável, eterno e real. Além e acima da realidade sensível (a opinião) deve existir uma realidade inteligível (a verdade atingida pela Razão.)
Portanto, no bojo da dualidade entre a opinião e a aparência temos a verdade atingida pela razão expressa no mundo das ideias. Estas se encontram de forma inerente na alma humana.Devemos buscar as ideias para despertar e colocá-las em prática a fim de nos libertarmos para o mundo efetivo e real conhecimento: cada um deve estimular, despertar suas ideias adormecidas, para o fim de se atingir o conhecimento e a própria racionalidade. A ideia mais importante em tal aspecto é o bem representado na realidade por Deus sendo a actuação humana direccionada pela intimidade com Deus e com o próprio bem.
Entende-se que essa concepção norteia propriamente a visão ética platônica, expressa e ressaltada pela ideia (raciocínio) do bem, o que deve conduzir a vida humana, asseverando-se que a ética é uma forma de condução da vida humana. 
Nesse sentido, para Platão, a educação desempenha um papel fundamental, voltada evidentemente para a busca do conhecimento e do próprio bem no seio cidade, elemento de grande preocupação do filósofo.
Pode-se afirmar que no plano das ideias superiores, para Platão, a menção ao bem é fundamental, e para alcançar o bem, a educação é um caminho a ser trilhado e observado de forma efetiva e objetiva. O esclarecimento, destarte conduz para a ideia do bem e da melhor forma possível de convivência social.
Entende-se, com Platão, que o bem é um componente ético fundamental na busca da boa convivência do estado, morada da cidadania e da própria educação, a qual, em última análise, é voltado para o alcance do próprio bem, no plano das ideias superiores na respectiva área do cognoscível.
A ciência só é possível em face do que é certo, eterno e imutável. Somente as ideias são para Platão certas, eternas e imutáveis, tendo-se em vista que tudo o mais que se conhece é incerto perecível imutável. Somente a alma logística (reflexão) é capaz da ciência, e essa ciência, a qual se refere Platão, deriva da contemplação das ideias perfeitas e imutáveis.
É nesse mundo de ideias de Platão que se situa a ética do bem, do relacionado a Deus e própria felicidade do homem, e a educação é o motor propulsor na busca do verdadeiro ideal ético e do bom comportamento Humano como um todo. Esta visão ética das ideias, da ciência como algo vinculado a estas ideias, na busca permanente do bem, é de vital importância para o correto entendimento do ideal ético, inclusive na atualidade. 
Para CHALITA (2002), a obra de Platão tinha como tema a boa convivência dos homens em sociedade, e de acordo com o pensamento platônico, desprezo à razão conduz à valorização apenas das paixões pessoais, à agressividade, à imprudência, o que resulta em ação violenta contra o próximo. Segundo Platão quando o homem deixa se levar pela paixão, pelos prazeres do corpo, pela busca sem limites das satisfações físicas, ele está exercendo violência contra si mesmo, por que age de maneira irracional. E ainda, se o homem age, em sociedade dessa maneira, não leva em consideração as necessidades alheias; tende a se tornar um tirano e, consequentemente, provoca a infelicidade de todos.
5. Considerações finais
Os princípios ou normas de conduta que regem o comportamento humano nunca foram tão questionados como o são na atualidade. Agir de modo censurável no tocante aos valores morais ou profissionais podem acarretar algumas consequências nocivas à imagem e a reputação pessoal e institucional.
Nas últimas décadas apesar da tão propalada crise ética, as questões relativas as mesmas têm sido ampliadas e divulgadas, sobretudo pelos meios de comunicação em massa. Neste sentido, conhecer e refletir sobre os valores morais e éticos são de suma importância para construção de valores norteadores do convívio social. No campo político e institucional, percebemos uma grande movimentação, ainda que por parte da cobrança ou pressão popular aos organismos legislativos e aos comitês éticos, a busca de uma maior moralização das condutas e práticas de seus integrantes.
6. Referencias Bibliográficas
· CHALITA, Gabriel. Vivendo a filosofia. São Paulo: Atual, 2002.
· ENCARTA. Enciclopédia encarta 2001. Microsoft Corporation, 2001. CR-ROM
· HOUAISS, Antônio. Minidicionário Houaiss da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.
· NALINI, José Renato. Etica geral e profissional. 6. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008.

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