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Suinocultura- Manejo Reprodutivo

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 ASPECTOS REPRODUTIVOS 
 
 Entender os aspectos reprodutivos dos suínos 
é fundamental para a economicidade do 
sistema de produção. 
 N. de Terminados/Porca/Ano: depende 
diretamente dos índices zootécnicos obtidos 
na reprodução. 
 A Fêmea Suína: 
- Multípara 
- Poliestral não estacional 
- Intervalo de cios regulares: média de 21 
dias 
- Ovulação espontânea nos dois úteros 
- Alta prolificidade: até 2,5 leitegadas / 
ano. 
 
 Fatores de desempenho importantes no 
aspecto econômico do sistema de produção: 
- Idade à reprodução. 
- Número de Partos/Porca/Ano. 
- Número de leitões nascidos por parto. 
- Taxa de concepção. 
 
 EVOLUÇÃO GENÉTICA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO: 
 
 
 
 SISTEMA REPRODUTOR FEMININO: 
 
 
 MANEJO REPRODUTIVO: A PUBERDADE: 
 É o momento em que os animais estão 
fisiologicamente aptos à reprodução. 
 Ainda não estão fisicamente preparados 
para o evento, pois estão em crescimento. 
 Nas fêmeas: significa o aparecimento do 
primeiro cio. 
 Nos machos: quando ocorre a produção dos 
primeiros espermatozoides. 5º e 6º meses de 
idade. 
 
17/05/21 
 FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR O 
APARECIMENTO DO CIO (ANTECIPAR OU 
ADIANTAR): 
 
a) Idade: 
- A puberdade ocorre por volta dos 150 aos 
180 dias (podendo ocorrer desde os 102 aos 
350 dias). 
- É o melhor indicador da ocorrência da 
puberdade em suínos. 
b) Peso: 
- A puberdade ocorre quando os animais 
atingirem 1/3 de seu peso adulto estimado, 
de acordo cm sua raça/ linhagem. 
- Por volta dos 55 aos 120 kg 
 
 
 
 
 
 
c) Taxa de crescimento: 
- Menor efeito na determinação da 
puberdade. 
- Fêmea suína deve ter ganho de peso diário 
de 630 a 650 gramas. 
 
d) Nutrição: 
- A deficiência nutricional ou restrição 
alimentar podem retardar a puberdade. 
- A restrição alimentar (qualitativa ou 
quantitativa) não é recomendadas para os 
futuros reprodutores. 
 
e) Ambiente social: 
- Leitoas destinadas à reprodução, criadas 
em baias ou gaiolas, isoladamente, 
apresentam atraso na ocorrência do primeiro 
cio. 
- Fêmeas em baias coletivas e com contato do 
macho antecipa a puberdade em até 15 
dias. Contato diário, mas, sem cobertura. 
 O macho adulto estimula as leitoas em 
ração da produção de feromônios. 
 O contato da fêmea com o macho por 
cerca de 5 minutos. 
 O contato visual fêmea x macho auxilia 
e pode ser feito a todo o momento. 
Alojar as fêmeas próximas à baia do 
cachaço, com divisória de grade. 
f) Clima: 
 Temperatura ambiente elevada 
(infertilidade de verão): 
- Diminuição no consumo de alimentos e 
consequente deficiência nutricional. 
- Redução na taxa de crescimento. 
- Retardo na puberdade. 
- Influencia na ocorrência de cio nas 
fêmeas já púberes. 
 
 
 
 
 
 
 
A idade e o peso devem ser trabalhados 
juntos para que os animais atinjam a 
puberdade na idade e no peso ideal. 
Fêmeas suínas criadas em ambientes quentes 
apresentam atraso no crescimento e necessitam 
de mais tempo p/ atingirem a puberdade em 
relação aquelas criadas em ambiente 
confortável. 
g) Genética: 
- Existe diferença na ocorrência de puberdade 
nas diferentes raças. 
- Geralmente, as raças de pequeno porte são 
mais precoces que as raças de maior porte. 
- A endogamia atrasa a ocorrência da 
puberdade. 
- O cruzamento de raças antecipa a 
puberdade. 
 
 CICLO ESTRAL: 
 
 
 
 Dividido, fisiologicamente, em duas fases: 
 
 Fase folicular (7 dias): Proestro, estro e 
metaestro. 
 
 Fase luteínica (14 dias): Diestro 
 
 FASE FOLICULAR: 
 
 Proestro (2 dias): 
- Crescimento e maturação dos folículos por 
ação do FSH. 
- A fêmea fica agitada, salta sobre as outras 
fêmeas. 
- Edema e hiperemia da vulva 
- A fêmea não se deixa montar pelo macho. 
 
 Estro (2 a 3 dias): 
- Ocorre a ovulação pela ação do LH 
(hormônio luteinizante). 
- A manifestação do cio será em função da 
ação do estradiol, produzido pelos folículos 
maduros. 
- A fêmea monta e se deixa montar. 
- Fica imóvel à pressão dorsolombar, que 
simula o Reflexo de Tolerância ao Macho 
(RTM). 
- Apresenta vulva entumecida e avermelhada. 
- Perde o apetite, fica nervosa e excitada, 
apresenta micção frequente. 
 
 Metaestro (2 dias): 
- Representa a fase pós-ovulatória. 
- Os corpos hemorrágicos se transformarão em 
corpos lúteos por ação do LH. 
- A fêmea não aceita mais a cobertura ou 
inseminação artificial. 
 
 FASE LUTEÍNICA: 
 
 Diestro (14 dias): 
- Ocorre a produção de progesterona pelos 
corpos lúteos, na qual o útero prepara-se 
para receber óvulos. 
- Se a fêmea estiver gestante, os corpos lúteos 
persistem para reconhecimento da gestação. 
- Se a fêmea não tenha sido coberta, 
inseminada ou não esteja gestante – o 
endométrio produz prostaglandina que 
realiza a lise dos corpos lúteos, iniciando um 
novo ciclo estral. 
 
 Anestro: 
- É a ausência de cio na fêmea. Pode ser 
causada por persistência dos corpos lúteos ou 
pela deficiência na produção de FSH. 
- Sinal de que algum problema deve estar 
ocorrendo com a fêmea 
- Descartar as fêmeas com problemas de 
anestro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TIPOS DE CIO: 
 
 Cio normal: é aquele em que a fêmea 
estará apta a conceber e manter a 
gestação. 
 
 Cio silencioso: é aquele em que a fêmea 
ovula e não apresenta os sintomas normais de 
cio. Ocorre com frequência de 1,5% do 
rebanho. 
 
 Cio falso: se manifesta por volta do 60ª dia de 
gestação. Ocorre em cerca de 5% do 
rebanho. Não deve ser aproveitado. 
 
 OVULAÇÃO: 
 
- Caracterizam-se pelo rompimento dos 
folículos e liberação dos ovócitos pelos 
ovários e ocorre de 24 a 36 horas após as 
primeiras manifestações de cio. 
 
- Vida útil do ovócito: aproximadamente 12h. 
 
 
- Espermatozoide: sobrevive por até 36h no 
trato reprodutivo da fêmea. 
 
- A ovulação ocorre com maior frequência no 
início do terço final do cio. 
 
- Recomenda-se realizar de duas a três 
coberturas ou inseminações. 
 
 SUPEROVULAÇÃO: 
 
- Para aumentar o número de ovócitos 
ovulados, pode-se: 
 
1. Induzir superovulação com injeções 
de FSH + LH. 
 
2. Flushing. Apresenta boa resposta em 
marrãs.

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