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Nome: Aline Batista Disciplina: Psicodiagnóstico Interventivo Semestre: 10º Professora: Fichamento:02 Bilbao, G. G. L. ,O Psicodiagnóstico Interventivo sob o Enfoque da Narrativa In: Ancona-Lopez, S., Psicodiagnóstico Interventivo: Evolução de Uma Prática.São Paulo: Cortez Ed., 2013.. A autora traz sobre a narração dos pais ao falar na anamnese sobre as experiências passadas, é muito mais que uma explanação dos acontecimentos, traz com eles significados e ressignificações sobre as experiências vividas. Estes trazem com eles além dos significados afloram-se sentimentos vividos e percepções sobre os acontecimentos já vivenciados, seu olhar sobre eles e a forma como foram impactados pelo vivência narrada. Desta forma os pais ao narrarem suas histórias de vida e da criança, mergulham em suas perspectivas e trazem consigo novas formas de compreensão de forma que o psicólogo procuram acompanha-los transformando o processo do psicodiagnóstico em um processo dinâmico desenvolvido pelos pais, pela criança e pelo psicólogo. A autora nos traz a reflexão dos significados que a fala podem ter, não apenas como uma simples forma de narração ou expressão, mas os significados ocultos que as narrativas trazem. A autora também traz dois casos em que os responsáveis trazem a queixa como as crianças sendo o problema e durante o processo de psicodiagnóstico interventivo conseguem observar por si mesmas que eles também tinham problemas e que para que a queixa fosse sanada, teriam que olhar para as suas próprias limitações, desta forma o processo de psicodiagnóstico ajudou, e que narrativa não pode ser por si só a verdade absoluta, mas uma forma de chegar a verdadeira causa, sem que o psicólogo seja o detentor do saber, mas que ele ajude a compreender novos significados e percepções. A narrativa também é uma forma que a autora traz de realizar a devolutiva com as crianças, criar uma história com personagens e contando uma história em que a criança possa realizar uma projeção e se apropriar da história, desta forma a narrativa traz a possibilidade da criança se ver como um sujeito e resgata-se da própria experiência vivida.
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