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Apostila Prefeitura JARAGUÃ- DO SUL Educação

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Proibida a reprodução ou comercialização desta apostila, inteira ou em partes. Todos os direitos reservados © 2019 
Concurso Público 001/2019 
Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul/SC 
Prova objetiva: 26/01/2020 
 
 
 
APOSTILA de CONHECIMENTOS GERAIS 
e ESPECÍFICOS – área da EDUCAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Autores: Juliana L. N. Bittencourt e Rodrigo F. Girnos 
 
 
 
 
CURSO PREPARATÓRIO ESCOLHA CERTA 
São Francisco do Sul/SC, 2019 
2 
 
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ÍNDICE 
CONHECIMENTOS GERAIS 
LÍNGUA PORTUGUESA 
LINGUAGEM 
Linguagem verbal e não verbal ............................................................................ 4 
Funções da linguagem ........................................................................................ 4 
Variedades linguísticas ....................................................................................... 5 
FONOLOGIA 
Ortografia .......................................................................................................... 6 
Acentuação gráfica ............................................................................................. 7 
MORFOLOGIA 
Estrutura das palavras ........................................................................................ 8 
Formação das palavras ....................................................................................... 8 
Classes gramaticais variáveis e invariáveis .......................................................... 9 
SINTAXE 
Tipos de período .............................................................................................. 14 
Termos essenciais da oração ............................................................................ 15 
Termos integrantes da oração ........................................................................... 15 
Termos acessórios da oração e vocativo ............................................................ 15 
Colocação pronominal ...................................................................................... 16 
Orações coordenadas e subordinadas ................................................................ 17 
Concordância nominal ...................................................................................... 18 
Concordância verbal ......................................................................................... 18 
Regência verbal ............................................................................................... 21 
Regência nominal ............................................................................................. 22 
Crase .............................................................................................................. 23 
Pontuação ....................................................................................................... 24 
Semântica ........................................................................................................ 25 
Interpretação textual ......................................................................................... 26 
MATEMÁTICA 
Números inteiros: operações e propriedades ...................................................... 28 
Números racionais: operações e propriedades .................................................... 28 
Números reais .................................................................................................. 29 
Números irracionais .......................................................................................... 29 
Razão e proporção ........................................................................................... 30 
Porcentagem .................................................................................................... 30 
Regra de três simples e composta ..................................................................... 31 
Juros simples e compostos................................................................................ 32 
Equação de 1º .................................................................................................. 32 
Equação de 2º grau .......................................................................................... 33 
Equação exponencial ........................................................................................ 34 
Logaritmos ....................................................................................................... 34 
Funções: 1º grau, 2º grau, exponencial, logarítmica e trigonométrica ................... 34 
Matrizes, determinantes e resolução de sistemas lineares ................................... 36 
Sistema métrico: medidas de tempo, comprimento, superfície e capacidade ......... 36 
Relação entre grandezas: tabelas e gráficos ...................................................... 37 
Raciocínio Lógico ............................................................................................. 37 
Geometria Plana .............................................................................................. 38 
Cálculo de Área ................................................................................................ 38 
Trigonometria ................................................................................................... 39 
Progressão Aritmética (PA). Progressão Geométrica (PG) ................................... 39 
Estatística básica ............................................................................................. 40 
Conjuntos ........................................................................................................ 41 
Sistema Cartesiano .......................................................................................... 42 
Polinômios ....................................................................................................... 42 
3 
 
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OBS.: os tópicos “Resolução de situações-problema” e “Álgebra” são abordados ao 
longo da apostila 
 
LEGISLAÇÃO MUNICIPAL 
Lei Orgânica do Município de Jaraguá do Sul ..................................................... 43 
Lei Complementar nº 154/2014 – Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Município 
de Jaraguá do Sul ...................................................................................................... 51 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
Constituição Federal de 1988 (CF/88). Artigos 5º e 205 ao 214 ............................ 60 
Lei Federal nº 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente ...................... 65 
Lei Federal nº 9.394/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) .. 
 ................................................................................................................................ 69 
Lei Federal nº 13.005/2014 – Plano Nacional de Educação (PNE) ....................... 79 
Base Nacional Comum Curricular ....................................................................... 81 
Lei Federal nº 13.146/2015 – Estatuto da Pessoa com Deficiência. Inclusão e educação 
especial .................................................................................................................... 86 
Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação 
das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
 ................................................................................................................................ 91 
Projeto político-pedagógico ............................................................................... 93 
Elementos que constituem o planejamento. Planejamento, seleção e organização de 
conteúdos ................................................................................................................. 94 
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica –Parecer CNE/CEB 
nº 7/2010 .................................................................................................................. 96 
GABARITO DAS QUESTÕES .................................................................................... 105 
 
 
 
CURSO PREPARATÓRIO ESCOLHA CERTA 
Contato: (47) 99945-8512 / (47) 99936-8549 
 
 
4 
 
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CONHECIMENTOS 
GERAIS 
LÍNGUA PORTUGUESA 
Linguagem verbal e não ver-
bal 
Linguagem verbal 
Representa a utilização da escrita ou da fala para 
a comunicação. É a forma em que nos fazemos en-
tender para o outro, expondo ideias e pensamentos, 
por meio de palavras – ou signo linguístico. Afinal, 
não há outra maneira de nosso interlocutor saber o 
que se passa em nossa cabeça, a não ser que o di-
gamos. 
Para citar um exemplo corriqueiro, perceba que, 
por meio da frase “Mãe, preciso almoçar”, a filha 
deixa clara a necessidade de se alimentar e o desejo 
de que sua mãe a ajude. Mas isso provavelmente não 
se daria da mesma maneira caso a menina permane-
cesse calada. 
Linguagem não verbal 
Sabe aquela expressão “um gesto vale mais do 
que mil palavras”? É mais ou menos o sentido da lin-
guagem não verbal. Ou seja, é tudo aquilo que você 
não diz em palavras, mas que o seu corpo transmite 
em olhares e atitudes. 
A respeito desse assunto, os autores Pierre Weil 
e Roland Tompakow escreveram o livro “O corpo fala: 
A linguagem silenciosa da comunicação não-verbal”, 
trazendo até mesmo ilustrações de expressões cor-
porais típicas. Afinal, como colocam os autores, “o 
corpo não mente”. Quer ver um exemplo? Você já re-
parou que ao ficar impaciente com alguma situação 
tende a balançar a perna ou bater o pé no chão? E 
isso nem é proposital. Você age de maneira total-
mente involuntária. Ou já notou que, quando está tí-
mido, acaba encolhendo os ombros? E mesmo man-
tém o olhar distante quando não tem interesse no que 
o outro fala com você? E quem nunca ouviu sobre a 
importância de ficar de cabeça erguida, sem deixar 
que nenhuma circunstância ou estímulo externo 
abale sua autoconfiança? Essas são só algumas pro-
vas de que o corpo tem, sim, muito a dizer. 
Outras formas de linguagem não verbal são 
aquelas expressas por placas, imagens ou figuras. 
No entanto, é necessário que se conheça previa-
mente o que quer dizer esse signo. Isto é, para 
aquela criança que ainda não aprendeu sobre as leis 
de trânsito, a placa indicando parada obrigatória ou o 
sinal vermelho pouco significam. 
Funções da linguagem 
Têm como principal objetivo dar um destaque 
maior para a mensagem que o locutor deseja passar 
para os leitores, em que podem ser usados diversos 
recursos diferentes de comunicação, de acordo com 
o objetivo do locutor ou escritor. 
As funções de linguagem nada mais são do que 
recursos que podem fazer com que uma mensagem 
tenha mais destaque. Vale ressaltar que estes recur-
sos podem ser usados tanto em jornais, quanto em 
livros e até no dia-a-dia. 
Função emotiva 
É a função em que o locutor ou o emissor ganha 
ênfase, em que as emoções são expressas, sendo 
que este tipo de função é cheia de pontuações, o que 
dá a ideia de que o locutor está expressando as suas 
emoções e sempre prevalece a primeira pessoa do 
singular. 
Exemplo: Hoje estou a chorar pela morte de meu 
amor….. Nunca mais vai voltar! Que cruel!!! 
Função apelativa ou conotativa 
É a função que é voltada para quem ouve, ou 
seja, para o receptor, sendo que apela sempre para 
que o receptor faça algo, pois o uso do imperativo é 
bem presente, sendo que é muito usado em propa-
gandas e se usa sempre a segunda pessoa do dis-
curso. 
Exemplo: Beba Coca-Cola e viva Feliz! 
Função referencial 
É a função em que se fala do referente e nada 
mais. 
Exemplo: Coca-cola: Uma das bebidas mais 
consumidas em todo o mundo, está ganhando fama 
de bebida inapropriada para menores, devido ao alta 
quantidade de calorias. 
Função metalinguística 
É um tipo de função bem especial, em que se 
preocupa com os códigos, é como que a pessoa des-
crevesse de si mesmo ou a linguagem descrevendo 
de si mesmo. 
Exemplo: Escrever poemas é como escrever pa-
lavras do coração…. 
Função fática 
É a função em que se testa algum canal ou al-
gum som, como no caso dos rádios HT ou telefones. 
Exemplo: Alô? Alguém me ouve do outro lado do 
telefone? 
Função poética 
5 
 
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É a função que foca muito na própria mensagem, 
em que as mensagens são feitas em versos que ex-
primem muita emoção e este tipo de função também 
pode ser usada em propagandas. 
Exemplo: O amor é algo que está sempre fer-
vendo em nossos corações todos os dias, em olhos 
apaixonados. 
EXERCÍCIO 
1) Assinale a alternativa que contenha a sequência 
correta sobre as funções da linguagem, importan-
tes elementos da comunicação: 
I. Ênfase no emissor (1ª pessoa) e na expressão di-
reta de suas emoções e atitudes. 
II. Evidencia o assunto, o objeto, os fatos, os juízos. 
É a linguagem da comunicação. 
III. Busca mobilizar a atenção do receptor, produ-
zindo um apelo ou uma ordem. 
IV. Ênfase no canal para checar sua recepção ou 
para manter a conexão entre os falantes. 
V. Visa à tradução do código ou à elaboração do dis-
curso, seja ele linguístico ou extralinguístico. 
VI. Voltada para o processo de estruturação da men-
sagem e para seus próprios constituintes, tendo 
em vista produzir um efeito estético. 
( ) função metalinguística. 
( ) função poética. 
( ) função referencial. 
( ) função fática. 
( ) função conativa. 
( ) função emotiva. 
a) 1, 2, 4, 3, 6, 5. 
b) 5, 2, 6, 4, 3, 1. 
c) 5, 6, 2, 4, 3, 1. 
d) 6, 5, 2, 4, 3, 1. 
e) 3, 5, 2, 4, 6, 1. 
Variedades linguísticas 
As variações linguísticas reúnem as variantes da 
língua que foram criadas pelos homens e são rein-
ventadas a cada dia. 
Dessas reinvenções surgem as variações que 
envolvem diversos aspectos históricos, sociais, cultu-
rais e geográficos, entre outros. 
No Brasil, é possível encontrar muitas variações 
linguísticas, por exemplo, na linguagem regional. 
 
Nas falas do Chico Bento e de seu primo Zé 
Lelé notamos o regionalismo. 
Tipos e exemplos de variações linguísticas 
Há diversos tipos de variações linguísticas se-
gundo o campo de atuação: 
VARIAÇÃO GEOGRÁFICA OU DIATÓPICA 
Está relacionada com o local em que é desenvol-
vida, tal como as variações entre o português do Bra-
sil e de Portugal, chamadas de regionalismo. 
Exemplos de regionalismo: 
 
VARIAÇÃO HISTÓRICA OU DIACRÔNICA 
Ocorre com o desenvolvimento da história, tal 
como o português medieval e o atual. 
Exemplo de português arcaico: 
 
"Elípticos", "pega-las-emos" são formas que caí-
ram em desuso. 
VARIAÇÃO SOCIAL OU DIASTRÁTICA 
É percebida segundo os grupos (ou classes) so-
ciais envolvidos, tal como uma conversa entre um 
orador jurídico e um morador de rua. Exemplo desse 
tipo de variação são os socioletos. 
Exemplo de socioleto: 
6 
 
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A linguagem técnica utilizada pelos médicos nem 
sempre é entendida pelos seus pacientes. 
 
VARIAÇÃO SITUACIONAL OU DIAFÁSICA 
Ocorre de acordo com o contexto, por exemplo, 
situações formais e informais. As gírias são expres-
sões populares utilizadas por determinado grupo so-
cial. 
Exemplo de gíria: 
 
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) também 
tem as suas gírias. 
EXERCÍCIO 
2) A língua varia no tempo, no espaço e em diferen-
tes classes socioculturais. O texto exemplifica 
essa característica da língua, evidenciando que 
a) o uso de palavras novas deve ser incentivado 
em detrimento das antigas. 
b) a utilização de inovações do léxico é percebida 
na comparação de gerações. 
c) o emprego de palavras com sentidos diferentes 
caracterizadiversidade geográfica. 
d) a pronúncia e o vocabulário são aspectos identi-
ficadores da classe social a que pertence o fa-
lante. 
e) o modo de falar específico de pessoas de dife-
rentes faixas etárias é frequente em todas as re-
giões. 
Ortografia 
Uso do x/ch 
O x é utilizado nas seguintes situações: 
• Geralmente, depois dos ditongos: caixa, deixa, 
peixe. 
• Depois da sílaba -me: mexer, mexido, mexicano. 
• Palavras com origem indígena ou africana: xará, 
xavante, xingar. 
• Depois da sílaba inicial -en: enxofre, enxada, en-
xame. 
Exceções: 
1. A palavra "mecha" (porção de cabelo) escreve-se 
com ch. 
2. O verbo "encher" escreve-se com ch. O mesmo 
acontece com as palavras que dele derivem: en-
chente, encharcar, enchido. 
Uso do h 
O h é utilizado nas seguintes situações: 
• No final de algumas interjeições: Ah!, Oh!, Uh! 
• Por força da etimologia: habilidade, hoje, homem. 
• Nos dígrafos ch, lh, nh: flecha, vermelho, manha. 
• Nas palavras compostas: mini-hotel, sobre-hu-
mano, super-homem. 
• Exceção: A palavra Bahia quando se refere ao 
estado é uma exceção. O acidente geográfico 
"baía" é grafado sem h. 
Uso do s/z 
O s é utilizado nas seguintes situações: 
• Nos adjetivos terminados pelos sufixos -oso/-
osa que indicam grande quantidade, estado ou 
circunstância: bondoso, feiosa, oleoso. 
• Nos sufixos -ês, -esa, -isa que indicam origem, tí-
tulo ou profissão: marquês, francesa, poetisa. 
• Depois de ditongos: coisa, maisena, lousa. 
• Na conjugação dos verbos pôr e querer: pôs, 
quis, quiseram. 
• O z, por sua vez, é utilizado nas seguintes situa-
ções: 
• Nos sufixos -ez/-eza que formam substantivos a 
partir de adjetivos: magro - magreza, belo - be-
leza, grande - grandeza. 
• No sufixo - izar, que forma verbo: atualizar, bati-
zar, hospitalizar. 
Uso do g/j 
O g é utilizado nas seguintes situações: 
• Nas palavras que terminem em -ágio, -égio, -ígio, 
-ógio, -úgio: presságio, régio, litígio, relógio, refú-
gio. 
• Nos substantivos que terminem em -gem: alavan-
cagem, vagem, viagem. 
• O j, por sua vez, é utilizado nas seguintes situa-
ções: 
• Palavras com origem indígena: pajé, jerimum, 
canjica. 
• Palavras com origem africana: jabá, jiló, jagunço. 
Observações: 
7 
 
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1. A conjugação do verbo viajar no Presente do 
Subjuntivo escreve-se com j: (Que) eles/elas via-
jem. 
2. Nos verbos que, no infinitivo, contenham g antes 
de e ou i, o g é substituído para j antes do a ou 
do o, de forma a que seja mantido o mesmo som. 
Assim: afligir - aflija, aflijo; eleger - elejam, elejo; 
agir - ajam, ajo. 
3. A cidade Mogi das Cruzes escreve-se com g. A 
pessoa que nasce ou que vive é chamada de 
"mogiano". No entanto, a palavra "mojiano" existe 
e, de acordo com o dicionário Michaelis significa 
"Relativo ou pertencente à região que era servida 
pela antiga Estrada de Ferro Mojiana (de São 
Paulo a Minas Gerais)." 
EXERCÍCIOS: 
3) (CESCEA) Marque a única opção em que todas 
as palavras estejam completas com x. 
a) en__oval, __ingar, cai__eiro, en__ugar, __ícara 
b) pu__ar, a__atar, en__ovia, in__ado, a__incalhar 
c) pi__e, dei__ar, en__ugar, __adrez, bai__o 
d) __u__u, amei__a, cartu__o, deslei__ada, 
trou__a 
e) pe__incha, co__a, bro__e, en__ada, en__arcado 
4) (F. São Marcos/SP) Assinale a alternativa cujas 
palavras estão todas corretamente grafadas: 
a) pajé, xadrês, flecha, misto, aconchego 
b) abolição, tribo, pretensão, obsecado, cansaço 
c) gorjeta, sargeta, picina, florescer, conciliar 
d) xadrez, ficha, mexerico, enxame, enxurrada 
e) pajé, xadrês, flexa, mecherico, enxame 
Acentuação gráfica 
Na Língua Portuguesa, todas as palavras pos-
suem uma sílaba tônica - a que recebe a maior infle-
xão de voz. Nem todas, porém, são marcadas pelo 
acento gráfico. O nosso estudo é exatamente este: 
em que palavras usar o acento agudo ou o acento 
circunflexo? 
A sílaba tônica é a mais forte da palavra. Só 
existe uma sílaba tônica em cada palavra. 
Exemplos: Guaraná - A sílaba tônica é a última. 
Táxi - A sílaba tônica é a penúltima. Própolis - A sí-
laba tônica é a antepenúltima. 
A sílaba tônica sempre se encontra em uma des-
tas três sílabas: última, penúltima e antepenúltima 
Quando a palavra possuir uma sílaba só, será 
denominada monossílaba. Os monossílabos podem 
ser átonos e tônicos. 
Regras de Acentuação 
• Monossílabos Tônicos: serão acentuados 
quando terminarem em A, E, O, seguidos ou não 
de s. 
Ex. pá, mês, dó. 
• Oxítonas: São as que têm a maior inflexão de 
voz na última sílaba. São acentuadas quando ter-
minarem em A, E, O, seguidos ou não de s, e em 
EM, ENS. 
Ex. Corumbá, sapé, jiló, Belém, parabéns. 
• Paroxítonas: São as que têm a maior inflexão de 
voz na penúltima sílaba. São acentuadas quando 
terminarem em UM, UNS, L, PS, X, ÃO (s), U (s), 
ditongo (s), N, I (s), R, Ã (s).Ex. álbum, ágil, bí-
ceps, tórax, jóquei, órgão, bônus, Mário, pólen, 
táxi, fêmur, órfãs. 
• Proparoxítonas: São as que têm a maior inflexão 
de voz na antepenúltima sílaba. Todas as propa-
roxítonas são acentuadas, salvo a expressão per 
capita, por não pertencer à Língua Portuguesa. 
Ex.: síndrome, ínterim, lêvedo, lâmpada, sân-
dalo. 
• Ditongos Abertos 
Os ditongos éi, éu e ói, sempre que tiverem pro-
núncia aberta em palavras oxítonas são acentuados. 
Ex.: éi (s): anéis, fiéis, papéis; éu(s): troféu, céus; ói 
(s): herói, constrói, caubóis. 
Obs.: os ditongos abertos ocorridos em pala-
vras paroxítonas NÃO são acentuados. Ex.: assem-
bleia, boia, colmeia, Coreia, estreia, heroico, ideia, 
etc. 
• Hiato: as letras i e u serão acentuadas, indepen-
dente da posição na palavra, quando surgirem: 
o Formando hiato tônico com a vogal anterior. 
Ex.: saída, ataúde, miúdo. 
o Sem consoante na mesma sílaba, exceto o s. 
Ex.: sairmos, balaústre, juiz. 
o Sem nasalização (til, NH e ressoo nasal). Ex.: 
rainha, ruim, juízes. 
EXERCÍCIOS: 
5) Assinale a alternativa em que todos os vocábulos 
são acentuados por serem oxítonos: 
a) paletó, avô, pajé, café, jiló 
b) parabéns, vêm, hífen, saí, oásis 
c) vovô, capilé, Paraná, lápis, caí 
d) amém, amável, filó, porém, além 
6) Assinale a alternativa em que os vocábulos estão 
errados, quanto à acentuação gráfica: 
a) saída, tórax, avô, vezes 
b) assembléia, ventoínha, idéia 
c) carência, amigável, única, super 
d) abençoo, máximo, ímã, cipó. 
Estrutura das palavras 
Estudar a estrutura das palavras é estudar os 
elementos que formam a palavra, denominados de 
morfemas. São os seguintes os morfemas da Língua 
Portuguesa: 
Radical 
8 
 
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O que contém o sentido básico do vocábulo. 
Aquilo que permanecer intacto, quando a palavra for 
modificada. Ex.: falar, comer, dormir, casa, carro. 
Obs.: Em se tratando de verbos, descobre-se o 
radical, retirando-se a terminação AR, ER ou IR. 
Vogal temática 
• Nos verbos, são as vogais A, E e I, presentes à 
terminação verbal. Elas indicam a que conjuga-
ção o verbo pertence: 
o 1ª conjugação = Verbos terminados em AR 
o 2ª conjugação = Verbos terminados em ER 
o 3ª conjugação = Verbos terminados em IR 
Obs.: O verbo pôr pertence à 2ª conjugação, já 
que proveio do antigo verbo poer. 
• Nos substantivos e adjetivos, são as vogais A, 
E, I, O e U, no final da palavra, evitando que ela 
termine em consoante. Por exemplo: meia, pente, 
táxi, couro, urubu. 
*Cuidado para não confundir vogal temática de 
substantivo e adjetivo com desinência nominal de gê-
nero, que estudaremos mais à frente. 
Tema 
É a junção do radical com a vogal temática. Se 
não existir a vogal temática, o tema e o radical serão 
o mesmo elemento; o mesmo acontecerá quando o 
radical for terminado em vogal. 
• Nos verbos, o tema sempre será a soma do radi-
cal com a vogal temática - estuda, come, parti. 
• Nos substantivos e adjetivos,nem sempre isso 
acontecerá. Exemplos: no substantivo “pasta”, 
past é o radical, a, a vogal temática, e pasta o 
tema; já na palavra “leal”, o radical e o tema são 
o mesmo elemento - leal, pois não há vogal temá-
tica; e na palavra “tatu” também, mas agora por-
que o radical é terminado pela vogal temática. 
Desinências 
É a terminação das palavras, flexionadas ou va-
riáveis, posposta ao radical, com o intuito de modi-
ficá-las. Modificamos os verbos, conjugando-os; mo-
dificamos os substantivos e os adjetivos em gênero e 
número. Existem dois tipos de desinências: 
DESINÊNCIAS VERBAIS 
• Modo-temporais = indicam o tempo e o modo. 
São quatro as desinências modo-temporais: 
o -va- e -ia-, para o Pretérito Imperfeito do Indi-
cativo = estudava, vendia, partia. 
o -ra-, para o Pretérito Mais-que-perfeito do In-
dicativo = estudara, vendera, partira. 
o -ria-, para o Futuro do Pretérito do Indicativo 
= estudaria, venderia, partiria. 
o -sse-, para o Pretérito Imperfeito do Subjun-
tivo = estudasse, vendesse, partisse. 
• Número-pessoais = indicam a pessoa e o nú-
mero: 
o Grupo I: i, ste, u, mos, stes, ram, para o Pre-
térito Perfeito do Indicativo = eu cantei, tu can-
taste, ele cantou, nós cantamos, vós cantas-
tes, eles cantaram. 
o Grupo II: -, es, -, mos, -des, -em, para o Infini-
tivo Pessoal e para o Futuro do Subjuntivo = 
Era para eu cantar, tu cantares, ele cantar, 
nós cantarmos, vós cantardes, eles cantarem. 
Quando eu puser, tu puseres, ele puser, nós 
pusermos, vós puserdes, eles puserem. 
o Grupo III: -, s, -, mos, -is, -m, para todos os 
outros tempos = eu canto, tu cantas, ele 
canta, nós cantamos, vós cantais, eles can-
tam. 
DESINÊNCIAS NOMINAIS 
• de gênero = indica o gênero da palavra. A pala-
vra terá desinência nominal de gênero quando 
houver a oposição masculino - feminino. Por 
exemplo: cabeleireiro - cabeleireira. A vogal a 
será desinência nominal de gênero sempre que 
indicar o feminino de uma palavra, mesmo que o 
masculino não seja terminado em o. Por exemplo: 
crua, ela, traidora. 
• de número = indica o plural da palavra. É a letra 
s, somente quando indicar o plural da palavra. 
Por exemplo: cadeiras, pedras, águas. 
• afixos: São elementos que se juntam a radicais 
para formar novas palavras. São eles: 
o prefixo: aparece antes do radical. Por exem-
plo: destampar, incapaz, amoral. 
o sufixo: aparece depois do radical, do tema ou 
do infinitivo. Por exemplo: pensamento, acu-
sação, felizmente. 
• vogais e consoantes de ligação: surgem entre 
dois morfemas, para tornar mais fácil e agradável 
a pronúncia de certas palavras. Por exemplo: flo-
res, bambuzal, gasômetro, canais. 
Formação das palavras 
Para analisar a formação de uma palavra, deve-
se procurar a origem dela. Caso seja formada por 
apenas um radical, diremos que foi formada por deri-
vação; por dois ou mais radicais, composição. São os 
seguintes os processos de formação de palavras: 
• Derivação: Formação de novas palavras a partir 
de apenas um radical. 
o Derivação Prefixal: Acréscimo de um prefixo 
à palavra primitiva; também chamado de pre-
fixação. Por exemplo: antepasto, reescrever, 
infeliz. 
o Derivação Sufixal: Acréscimo de um sufixo à 
palavra primitiva; também chamado de sufixa-
ção. Por exemplo: felizmente, igualdade, flo-
rescer. 
o Derivação Prefixal e Sufixal: Acréscimo de 
um prefixo e de um sufixo, em tempos dife-
9 
 
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rentes; também chamado de prefixação e su-
fixação. Por exemplo: infelizmente, desigual-
dade, reflorescer. 
o Derivação Parassintética: Acréscimo de um 
prefixo e de um sufixo, simultaneamente; tam-
bém chamado de parassíntese. Por exemplo: 
envernizar, enrijecer, anoitecer. 
Obs.: a maneira mais fácil de se estabelecer a dife-
rença entre Derivação Prefixal e Sufixal e Derivação 
Parassintética é a seguinte: retira-se o prefixo; se a 
palavra que sobrou existir, será Der. Pref. e Suf.; 
caso contrário, retira-se, agora, o sufixo; se a palavra 
que sobrou existir, será Der. Pref. e Suf.; caso con-
trário, será Der. Parassintética. Por exemplo, retire o 
prefixo de envernizar: não existe a palavra “vernizar”; 
agora, retire o sufixo: também não existe a palavra 
“enverniz”. Portanto, a palavra foi formada por Paras-
síntese. 
o Derivação Regressiva: É a retirada da parte 
final da palavra primitiva, obtendo, por essa 
redução, a palavra derivada. Por exemplo: do 
verbo debater, retira-se a desinência de infini-
tivo -r: formou-se o substantivo debate. 
o Derivação Imprópria: É a formação de uma 
nova palavra pela mudança de classe grama-
tical. Por exemplo: a palavra gelo é um subs-
tantivo, mas pode ser transformada em um 
adjetivo: camisa gelo. 
• Composição: Formação de novas palavras a 
partir de dois ou mais radicais. 
o Composição por justaposição: Na união, os 
radicais não sofrem qualquer alteração em 
sua estrutura. Por exemplo: ao se unirem os 
radicais ponta e pé, obtém-se a palavra pon-
tapé. O mesmo ocorre com mandachuva, 
passatempo, guarda-pó. 
o Composição por aglutinação: Na união, 
pelo menos um dos radicais sofre alteração 
em sua estrutura. Por exemplo: ao se unirem 
os radicais água e ardente, obtém-se a pala-
vra aguardente, com o desaparecimento do a. 
O mesmo acontece com embora (em boa 
hora), planalto (plano alto). 
• Hibridismo: É a formação de novas palavras a 
partir da união de radicais de idiomas diferentes. 
Por exemplo: automóvel, sociologia, sambó-
dromo, burocracia. 
• Onomatopeia: Consiste em criar palavras, ten-
tando imitar sons da natureza. Por exemplo: zun-
zum, cricri, tique-taque, pingue-pongue. 
• Abreviação Vocabular: Consiste na eliminação 
de um segmento da palavra, a fim de se obter 
uma forma mais curta. Por exemplo: de extraordi-
nário forma-se extra; de telefone, fone; de foto-
grafia, foto; de cinematografia, cinema ou cine. 
• Siglas: As siglas são formadas pela combinação 
das letras iniciais de uma sequência de palavras 
que constitui um nome: Por exemplo: IBGE (Ins-
tituto Brasileiro de Geografia e Estatística); IPTU 
(Imposto Predial, Territorial e Urbano). 
• Neologismo semântico: Forma-se uma palavra 
por neologismo semântico, quando se dá um 
novo significado, somado ao que já existe. Por 
exemplo, a palavra legal significa dentro da lei; a 
esse significado somamos outro: pessoa boa, 
pessoa legal. 
• Empréstimo linguístico: É o aportuguesamento 
de palavras estrangeiras; se a grafia da palavra 
não se modifica, ela deve ser escrita entre aspas. 
Por exemplo: estresse, estande, futebol, bife, 
"show", xampu, "shopping center". 
EXERCÍCIOS: 
7) Todas as palavras abaixo são formadas por deri-
vação, exceto: 
a) esburacar; 
b) pontiagudo; 
c) rouparia; 
d) ilegível; 
e) dissílabo. 
8) O processo de formação da palavra amaciar está 
corretamente indicado em: 
a) parassíntese; 
b) justaposição; 
c) prefixação; 
d) aglutinação; 
e) sufixação. 
Classes gramaticais variáveis 
e invariáveis 
As palavras da Língua Portuguesa são distribuí-
das, por natureza, a DEZ diferentes classes gramati-
cais, cada uma delas apresenta características pró-
prias, divididas entre variáveis e invariáveis. 
Classes gramaticais variáveis: 
• Substantivos: nomeiam seres, coisas e 
ideias. Exemplo: João, fogo, amor, beleza. 
• Verbo: indica ação, estado ou fenômeno da na-
tureza. Exemplo: Anoitece, cresceu, vive. 
• Artigo: precede o substantivo, ao mesmo tempo 
determina-o ou generaliza-o. Exem-
plo: o amor, uma saudade. 
• Adjetivo: modifica o substantivo; atribuindo-lhe 
um estado ou qualidade. Exemplo: menino ale-
gre. 
• Numeral: indica a quantidade de seres, coisas, 
ideias. Exemplo: Três coisas. 
• Pronome: substitui ou acompanha o substantivo, 
limitando sua significação. Exem-
plo: Aquela casa. 
Classes gramaticais invariáveis: 
• Advérbio: modifica o verbo, o adjetivo ou outro 
advérbio, exprimindo uma circunstância (que 
10 
 
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pode ser de tempo, de lugar, de modo, 
etc.) Exemplo: Levanto tarde. 
• Preposição: liga termos de uma oração, estabe-
lecendo variadas relações entre eles. Exem-
plo: Filme de ação. 
• Conjunção: é um termo que liga duas orações 
ou duas palavras de mesmo valor gramatical, es-
tabelecendo uma relação entre elas. As conjun-
ções são classificas em dois grupos: coordenati-
vas e subordinativas. As conjunções coordenati-
vas são aquelas que ligam duas orações inde-
pendentes. As conjunções subordinativas ser-
vem para ligar orações dependentes uma da ou-
tra. Iremos ver mais adiante em Orações coorde-
nadas e subordinadas. Exemplos: Ele joga fute-
bol e basquete. (dois termos semelhantes) / Eu 
iria ao jogo, mas estou sem companhia. (duas 
orações) 
• Interjeição: exprime emoções ou sentimentos 
sendo sempre acompanhadas de um ponto de 
exclamação (!). Exemplos: Nossa! Meu Deus! 
Ora bolas! 
Substantivo 
É a palavra que usamos para nomear os seres 
em geral e que pode ser sempre precedida por um 
artigo. Nomeia seres reais ou fictícios, coisas, ideias. 
• Substantivos Comuns: designam uma espé-
cie. Exemplo: aluno, cidade, rio. 
• Substantivos Próprios: individualizam os seres, 
especificam. Exemplo: André, Recife, Amazonas. 
• Substantivo Simples: Os substantivos simples 
são formados por apenas uma palavra. Exemplo: 
casa, carro, camiseta. 
• Substantivo Composto: O substantivo com-
posto é formado por dois ou mais radicais. Exem-
plo: guarda-chuva, guarda-roupa, passatempo, 
girassol. 
• Substantivos Concretos: é aquele que designa 
seres que existem por si só ou apresentam-se em 
nossa imaginação como se existissem por si. Por 
exemplo ar, som, Deus, computador, pedra, Ester 
• Substantivos Abstratos: designam qualidades, 
ações, estados, sensações e sentimentos. Exem-
plo: beleza, viagem, morte, frio, amor. 
• Substantivos Primitivos: são aqueles que não 
derivam de outras palavras, por exemplo, casa, 
folha. 
• Substantivos Derivados: são aquelas palavras 
que derivam de outras, por exemplo, casarão (de-
rivado de casa) e folhagem (derivado de folha). 
• Substantivos Coletivos: exprimem coleção de 
seres. Mesmo na forma singular, traduzem idéia 
de pluralidade. Exemplo: bando, elenco, dúzia, 
batalhão, atlas, alcateia. 
GÊNEROS UNIFORME E BIFORME 
Os substantivos, quanto ao gênero, são mascu-
linos ou femininos. Quanto às formas, eles podem 
ser: 
• Substantivos Biformes: são os que apresentam 
duas formas, uma para o masculino, outra para o 
feminino, com apenas um radical. Ex. menino – 
menina; traidor – traidora; aluno - aluna 
• Substantivos Heterônimos: são os que apre-
sentam duas formas, uma para o masculino, ou-
tra para o feminino, com dois radicais diferentes. 
Ex. homem - mulher. bode - cabra. boi - vaca. 
• Substantivos Uniformes: são os que apresen-
tam apenas uma forma para ambos os gêneros. 
Os substantivos uniformes recebem nomes espe-
ciais, que são os seguintes: 
o Comum-de-dois: têm uma só forma para am-
bos os gêneros, com artigos distintos. Exem-
plos: o / a estudante; o / a imigrante; o / a acro-
bata; o / a agente; o / a intérprete; o / a lojista; 
o / a patriota; o / a mártir; o / a viajante; o / a 
artista; o / a aspirante; o / a atleta; o / a ca-
melô; o / a chofer; o / a fã; o / a gerente; o / a 
médium; o / a porta-voz; o / a protagonista; o 
/ a puxa-saco; o / a sem-terra; o / a sem-ver-
gonha; o / a xereta; o / a xerife 
o Sobrecomum: têm uma só forma e um só ar-
tigo para ambos os gêneros. Exemplos: o 
cônjuge; a criança; o carrasco; o indivíduo; o 
apóstolo; o monstro; a pessoa; a testemunha; 
o algoz; o verdugo; a vítima; o tipo; o animal; 
o cadáver; a criatura. 
o Epiceno: têm uma só forma e um só artigo 
para ambos os gêneros de certos animais, 
acrescentando as palavras macho e fêmea, 
para se distinguir o sexo do animal. Exem-
plos: a girafa; a andorinha; a águia; a barata; 
a cobra; o jacaré; a onça; o sabiá. 
GÊNERO VACILANTE 
Existem alguns substantivos que trazem dificul-
dades quanto ao gênero. Estude, então, com muita 
atenção estas listas: 
• Masculinos: o açúcar; o afã; o ágape; o alvará; o 
amálgama; o anátema; o aneurisma; o antílope; o 
apêndice; o apetite; o algoz; o caudal; o cata-
clismo; o cônjuge; o champanha; o clã; o cós; o 
coma; o derma; o diagrama; o dó; o diadema; o 
decalque; o epigrama; o eclipse; o estigma; o es-
tratagema; o eczema; o formicida; o guaraná; o 
gengibre; o herpes; o haras; o lotação; o magma; 
o matiz; o magazine; o milhar. 
• Femininos: a abusão; a acne; a agravante; a 
aguarrás; a alface; a apendicite; a aguardente; a 
alcunha; a aluvião; a bacanal; a benesse; a bó-
lide; a couve; a couve-flor; a cal; a cataplasma; a 
comichão; a derme; a dinamite; a debênture; a 
elipse; a ênfase; a echarpe; a entorse; a enzima; 
a faringe; a ferrugem; a fênix; a gênese; a grafite; 
a ioga; a libido; a matinê; a mascote; a mídia; a 
11 
 
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nuança; a omoplata; a ordenança; a omelete; a 
própolis; a patinete; a quitinete; a sentinela; a 
soja; a usucapião. 
MUDANÇA DE GÊNERO COM MUDANÇA DE 
SIGNIFICADO 
Alguns substantivos, quando mudam de gênero, 
mudam também de significado. Eis alguns deles: 
o caixa = o funcionário; a caixa = o objeto / o ca-
pital = dinheiro; a capital = sede de governo / o coma 
= sono mórbido; a coma = cabeleira, juba / o grama 
= medida de massa; a grama = a relva, o capim / o 
guarda = o soldado; a guarda = vigilância, corporação 
/ o guia = aquele que serve de guia, cicerone; a guia 
= documento, formulário, meio-fio / o moral = estado 
de espírito; a moral = ética, conclusão / o banana = o 
molenga; a banana = a fruta. 
PLURAL DOS SUBSTANTIVOS SIMPLES 
Na pluralização de um substantivo simples, há 
de se analisar a terminação dele, a fim de acrescen-
tar a desinência nominal de número. Vejamos, então, 
as possíveis terminações de um substantivo na Lín-
gua Portuguesa e sua respectiva pluralização: 
• Substantivos terminados em Vogal: acres-
centa-se a desinência nominal de número S. Ex. 
saci = sacis; chapéu = chapéus; troféu = troféus; 
degrau = degraus. 
• Substantivos terminados em ÃO: 
o fazem o plural em ÕES. Ex. gavião = gaviões; 
formão = formões; folião = foliões; questão = 
questões. 
o fazem o plural em ÃES. Ex. escrivão = escri-
vães; tabelião = tabeliães; capelão = cape-
lães; sacristão = sacristães. 
o fazem o plural em ÃOS. Ex. artesão = arte-
sãos; cidadão = cidadãos; cristão = cristãos; 
pagão = pagãos. 
o todas as paroxítonas terminadas em ÃO. Por 
exemplo: bênçãos, sótãos, órgãos. 
o admitem mais de uma forma para o plural: al-
deão = aldeões, aldeães, aldeãos; ancião = 
anciões, anciães, anciãos; ermitão = ermi-
tões, ermitães, ermitãos; pião = piões, piães, 
piãos; vilão = vilões, vilães, vilãos; alcorão = 
alcorões, alcorães; charlatão = charlatões, 
charlatães; cirurgião = cirurgiões, cirurgiães; 
faisão = faisões, faisães; guardião = guardi-
ões, guardiães; peão = peões, peães; anão = 
anões, anãos; corrimão = corrimões, corri-
mãos; verão = verões, verãos; vulcão = vul-
cões, vulcãos. 
• Substantivos terminados em L: 
o terminados em -AL, -EL, -OL ou -UL: troca-se 
o L por IS. Ex. vogal = vogais; animal = ani-
mais; papel = papéis; anel = anéis; paiol = 
paióis; álcool = álcoois; paul = pauis. Cuidado: 
mal = males; cal = cais ou cales; aval = avais 
ou avales; mel = méis ou meles; cônsul = côn-
sules; real (moeda antiga) = réis. 
o terminados em -IL: 
 Palavras oxítonas: troca-se a terminação 
L por S. Ex. cantil = cantis; canil = canis; 
barril = barris. 
 Palavras paroxítonas ou proparoxítonas: 
troca-se a terminação IL por EIS. Ex. fóssil 
= fósseis. Cuidado: projetil (oxítona) = pro-
jetis; projétil (paroxítona) = projéteis; reptil 
(oxítona) = reptis; réptil (paroxítona) = rép-
teis. 
• Substantivos terminadosem M: troca-se o M 
por NS. Ex.: item = itens; nuvem = nuvens; álbum 
= álbuns. 
• Substantivos terminados em N: soma-se S ou 
ES. Ex.: hífen = hifens ou hífenes; pólen = polens 
ou pólenes; espécimen = espécimens ou espéci-
menes. 
• Substantivos terminados em R ou Z: acres-
centa-se ES. Ex.: carácter ou caráter = caracte-
res; sênior = seniores; júnior = juniores. 
• Substantivos terminados em X: ficam invariá-
veis. Ex.: o tórax = os tórax; a fênix = as fênix. 
• Substantivos terminados em S: 
o palavras monossílabas ou oxítonas: acres-
centa-se ES. Ex.: ás = ases; deus = deuses; 
ananás = ananases. 
o palavras paroxítonas ou proparoxítonas: fi-
cam invariáveis. Ex.: os lápis; os tênis; os 
atlas. Cuidado: cais é invariável. 
• Substantivos só usados no plural: as calças; 
as costas; os óculos; os parabéns; as férias; as 
olheiras; as hemorroidas; as núpcias; as trevas; 
os arredores. 
• Substantivos terminados em ZINHO: ignora-se 
a terminação -zinho, coloca-se no plural o subs-
tantivo no grau normal, ignora-se o s do plural, 
devolve-se o -zinho ao local original e, finalmente, 
acrescenta-se o s no final. Por exemplo, pãozi-
nho: ignora-se o -zinho (pão); coloca-se no plural 
o substantivo no grau normal (pães); ignora-se o 
s (pãe); devolve-se o -zinho (pãezinho); acres-
centa-se o s (pãezinhos). Ex. mulherzinha = mu-
lher - mulheres - mulhere - mulherezinha – mu-
lherezinhas;. alemãozinho = alemão - alemães - 
alemãe - alemãezinho – alemãezinhos; barzinho 
= bar - bares - bare - barezinho - barezinhos. 
• Substantivos terminados em INHO, sem Z: 
acrescenta-se S. Ex.: lapisinho = lapisinhos; pati-
nho = patinhos; chinesinho = chinesinhos. 
• Plural com deslocamento da sílaba tônica: ca-
rácter = caracteres; espécimen = espécimenes; 
júnior = juniores; sênior = seniores. 
PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS 
Para se pluralizar um substantivo composto, os 
elementos que o formam devem ser analisados indi-
vidualmente. Por exemplo, o substantivo composto 
couve-flor é composto por dois substantivos plurali-
záveis, portanto seu plural será couves-flores; já o 
substantivo composto beija-flor é composto por um 
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verbo, que é invariável, quanto à pluralização, e um 
substantivo pluralizável, portanto seu plural será 
beija-flores. Estudemos, então, os elementos que for-
mam um substantivo composto e sua respectiva plu-
ralização. 
• Substantivo / Adjetivo / Numeral: são elemen-
tos pluralizáveis. Portanto, quando formarem um 
substantivo composto, normalmente irão para o 
plural. Ex.: aluno-mestre = alunos-mestres; erva-
doce = ervas-doces; alto-relevo = altos-relevos; 
gentil-homem = gentis-homens; segunda-feira = 
segundas-feiras; cachorro-quente = cachorros-
quentes. 
• Pronome: alguns admitem plural; outros, não. 
Por exemplo, os pronomes possessivos são plu-
ralizáveis (meu - meus; nosso - nossos), mas os 
pronomes indefinidos, não (ninguém, tudo). Na 
formação de um substantivo composto o mesmo 
ocorre. Ex.: padre-nosso = padres-nossos; Zé-
ninguém = Zés-ninguém. 
• Verbo / Advérbio / Interjeição: são elementos 
invariáveis em relação à pluralização. Portanto, 
quando formarem um substantivo composto, fica-
rão invariáveis. Ex. pica-pau = pica-paus; beija-
flor = beija-flores; alto-falante = alto-falantes; 
abaixo-assinado = abaixo-assinados; salve-rai-
nha = salve-rainhas; ave-maria = ave-marias. 
• Casos especiais 
o Substantivo + Substantivo: como vimos ante-
riormente, ambos irão para o plural. Porém, 
quando o último elemento estiver indicando 
tipo ou finalidade do primeiro, somente este 
irá para o plural. Ex. banana-maçã = bananas-
maçã; navio-escola = navios-escola; salário-
desemprego = salários-desemprego. Cui-
dado: laranjas-baianas e salários-mínimos, 
pois é a soma de substantivo com adjetivo. 
o Três ou mais palavras: 
 Se o segundo elemento for uma preposi-
ção, só o primeiro irá para o plural. Ex.: pé-
de-moleque = pés-de-moleque; pimenta-
do-reino = pimentas-do-reino; mula-sem-
cabeça = mulas-sem-cabeça. Cuidado: se 
o primeiro elemento for invariável, o subs-
tantivo todo ficará invariável. Ex. fora-da-
lei, fora-de-série. 
 Se o segundo elemento não for uma pre-
posição, só o último irá para o plural. Ex. 
bem-te-vi = bem-te-vis; bem-me-quer = 
bem-me-queres. 
o Verbo + Verbo 
 Se os verbos forem iguais, alguns gramá-
ticos admitem ambos no plural, outros, so-
mente o último. Ex. corre-corre = corres-
corres ou corre-corres; pisca-pisca = pis-
cas-piscas ou pisca-piscas. 
 Se os verbos possuírem significação 
oposta, ficam invariáveis. Ex.: o leva-e-
traz = os leva-e-traz; o ganha-perde = os 
ganha-perde. 
o Palavras Repetidas ou Onomatopeicas: so-
mente o último irá para o plural. Ex.: tico-tico 
= tico-ticos; tique-taque = tique-taques; lero-
lero = lero-leros; pingue-pongue = pingue-
pongues. 
o Substantivo composto iniciado por Guarda: 
 Formando uma pessoa: ambos irão para o 
plural. Ex.: guarda-urbano = guardas-ur-
banos; guarda-noturno = guardas-notur-
nos; guarda-florestal = guardas-florestais; 
guarda-mirim = guardas-mirins. 
 Formando um objeto: somente o último irá 
para o plural. Ex.: guarda-pó = guarda-
pós; guarda-chuva = guarda-chuvas; 
guarda-roupa = guarda-roupas; guarda-
sol = guarda-sóis. 
 Sendo o segundo elemento invariável ou 
já surgindo no plural: ficam invariáveis. O 
mesmo acontece com os substantivos ini-
ciados por porta. Ex.: o guarda-costas = os 
guarda-costas; o guarda-volumes = os 
guarda-volumes; o porta-malas = os porta-
malas. 
EXERCÍCIOS: 
9) Dentre as frases abaixo, escolha aquela em que 
há, de fato, flexão de grau para o substantivo. 
a) O advogado deu-me seu cartão. 
b) Deparei-me com um portão, imenso e suntuoso. 
c) Moravam num casebre, à beira do rio. 
d) A abelha, ao picar a vítima, perde seu ferrão. 
e) A professora distribuiu as cartilhas a todos os alu-
nos. 
10) Assinale a alternativa em que há gênero aparente 
na relação masculino/feminino dos pares. 
a) boi - vaca 
b) homem - mulher 
c) cobra macho - cobra fêmea 
d) o capital - a capital 
e) o cônjuge (homem) - o cônjuge (mulher) 
11) Assinale a alternativa em que a palavra tem o gê-
nero indicado incorretamente. 
a) a tapa; 
b) a grama; 
c) o hélice; 
d) o crisma; 
e) o gênese. 
12) Das opções a seguir, assinale a que apresenta 
um substantivo que só tem uma forma no plural. 
a) guardião; 
b) vilão; 
c) peão; 
d) cidadão; 
e) cirurgião. 
Numeral 
13 
 
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É a palavra que indica a quantidade de elemen-
tos ou sua ordem de sucessão. Dependendo do que 
o numeral indica, ele pode ser: 
• Cardinal: indica a quantidade de seres. 
• Ordinal: indica a ordem de sucessão, a posição 
ocupada por um ser numa determinada série. 
• Multiplicativo: indica a multiplicação de seres. 
• Fracionário: indica divisão, fração. 
Adjetivo 
É a classe gramatical que modifica um substan-
tivo, atribuindo-lhe qualidade, estado ou modo de ser. 
Ao analisarmos a palavra bondoso, por exemplo, 
percebemos que além de expressar uma qualidade, 
ela pode ser "encaixada diretamente" ao lado de um 
substantivo: homem bondoso, moça bondosa, pes-
soa bondosa. 
Já com a palavra bondade, embora expresse 
uma qualidade, não acontece o mesmo; não faz sen-
tido dizer: homem bondade, moça bondade, pessoa 
bondade. Bondade, portanto, não é adjetivo, mas 
substantivo. 
EXERCÍCIOS: 
13) Assinale a alternativa em que o termo cego(s) é 
um adjetivo. 
a) "Os cegos, habitantes de um mundo esquemá-
tico, sabem aonde ir..." 
b) "O cego de Ipanema representava naquele mo-
mento todas as alegorias da noite escura da 
alma..." 
c) "Todos os cálculos do cego se desfaziam na tur-
bulência do álcool." 
d) "... da Terra que é um globo cego girando no 
caos." 
14) “Os pobres dos países ricos são menos pobres 
doque os pobres dos países pobres. Mas os ricos 
dos países pobres não são mais pobres do que 
os ricos dos países ricos.” (Jô Soares) 
Com base na leitura do texto acima, assinale o 
item em que está correta a identificação da classe 
a que pertencem as palavras destacadas: 
a) menos pobres que os pobres/ mais pobres que 
os ricos. (adjetivos). 
b) menos pobres que os pobres / mais pobres do 
que os ricos. (adjetivos). 
c) os ricos dos países pobres/ os ricos dos países ri-
cos. (substantivos). 
d) os pobres dos países ricos / os pobres dos paí-
ses pobres. (adjetivos). 
e) os pobres dos países ricos / os ricos dos paí-
ses pobres. (substantivos). 
Pronomes 
Pronome é a palavra variável em gênero, nú-
mero e pessoa que substitui ou acompanha o nome, 
indicando-o como pessoa do discurso. 
• Pronomes pessoais: são aqueles que indicam 
uma das três pessoas do discurso: a que fala, a 
com quem se fala e a de quem se fala. 
• Pronomes pessoais do caso reto: são os que 
desempenham a função sintática de sujeito da 
oração. São os pronomes eu, tu, ele, ela, nós, vós 
eles, elas. 
• Pronomes pessoais do caso oblíquo: 
o Átonos: não são antecedidos por preposição - 
me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes. 
o Tônicos: precedidos por preposição - mim, co-
migo, ti, contigo, ele, ela, si, consigo, nós, co-
nosco, vós, convosco, eles, elas. 
• Pronomes Relativos 
• Que: deve ser utilizado com o intuito de subs-
tituir um substantivo (pessoa ou "coisa"), evi-
tando sua repetição. Na montagem do perí-
odo, deve-se colocá-lo imediatamente após o 
substantivo repetido, que passará a ser cha-
mado de elemento antecedente. 
Por exemplo, nas orações “Roubaram a peça. A 
peça era rara no Brasil” há o substantivo peça repe-
tido. Pode-se usar o pronome relativo que e, assim, 
evitar a repetição de peça. O pronome será colocado 
após o substantivo. Então teremos: “Roubaram a 
peça que...”. Este que está no lugar da palavra peça 
da outra oração. Deve-se, agora, terminar a outra 
oração: “...era rara no Brasil”, ficando: “Roubaram a 
peça que era rara no Brasil.” 
o Cujo: indica posse (algo de alguém). Na mon-
tagem do período, deve-se colocá-lo entre o pos-
suidor e o possuído (alguém cujo algo) 
Por exemplo, nas orações “Antipatizei com o ra-
paz. Você conhece a namorada do rapaz” o substan-
tivo repetido rapaz possui namorada. Deveremos, 
então, usar o pronome relativo cujo, que será colo-
cado entre o possuidor e o possuído: Algo de alguém 
= Alguém cujo algo. Então, tem-se: a namorada do 
rapaz = o rapaz cujo a namorada. Não se pode, po-
rém, usar artigo (o, a, os, as) depois de cujo. Ele de-
verá contrair-se com o pronome, ficando: cujo + o = 
cujo; cujo + a = cuja; cujo + os = cujos; cujo + as = 
cujas. Então a frase ficará: “o rapaz cuja namorada”. 
Somando as duas orações, tem-se: “Antipatizei com 
o rapaz cuja namorada você conhece.” 
o Quem: substitui um substantivo que repre-
senta uma pessoa, evitando sua repetição. So-
mente deve ser utilizado antecedido de preposi-
ção, inclusive quando funcionar como objeto di-
reto. Nesse caso, haverá a anteposição obrigató-
ria da preposição a, e o pronome passará a exer-
cer a função sintática de objeto direto preposicio-
nado. 
Por exemplo, na oração “A garota que conheci 
está em minha sala” o pronome que funciona como 
objeto direto. Substituindo pelo pronome quem, tem-
se: “A garota a quem conheci ontem está em minha 
sala”. 
o Qual: tem o mesmo valor de que e de quem. 
É sempre antecedido de artigo, que concorda 
14 
 
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com o elemento antecedente, ficando o qual, a 
qual, os quais, as quais. 
Ex.: “O trabalho que eu fiz refere-se à corrupção” 
(= o qual). 
o Onde: tem o mesmo valor de em que. Sempre 
indica lugar, por isso funciona sintaticamente 
como Adjunto Adverbial de Lugar. 
Ex.: “Quero uma cidade tranquila, onde possa 
passar alguns dias em paz.” 
o Quanto: é sempre antecedido de tudo, todos 
ou todas, concordando com esses elementos 
(quanto, quantos, quantas). 
Exemplos: Fale tudo quanto quiser falar. Traga 
todos quantos quiser trazer. Beba todas quantas qui-
ser beber. 
• Pronomes de Tratamento: são empregados no 
trato com as pessoas, familiarmente ou respeito-
samente. Embora o pronome de tratamento se di-
rija à segunda pessoa, toda a concordância deve 
ser feita com a terceira pessoa. Usa-se Vossa 
quando conversamos com a pessoa e Sua 
quando falamos da pessoa. 
Ex.: Vossa Senhoria deveria preocupar-se com 
suas responsabilidades e não com as de Sua Exce-
lência, o Prefeito, que se encontra ausente. 
• Pronomes Possessivos: são aqueles que indi-
cam posse, em relação às três pessoas do dis-
curso. São eles: meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), 
seu(s), sua(s), nosso(s), nossa(s), vosso(s), 
vossa(s). 
Ex.: Joaquim contou-me que Sandra desapare-
cera com seus documentos. Não faça isso, minha fi-
lha. 
• Pronomes Demonstrativos: são aqueles que si-
tuam os seres no tempo e no espaço, em relação 
às pessoas do discurso. São os seguintes: este, 
esta, isto, esse, essa, isso, aquele, aquela, 
aquilo. Ex.: Este chapéu que estou usando é de 
couro. Aquele ano foi terrível para todos. 
*Para estabelecer-se a distinção entre dois ele-
mentos anteriormente citados, usa-se este, esta, isto 
em relação ao que foi mencionado por último e 
aquele, aquela, aquilo, em relação ao que foi nome-
ado em primeiro lugar. Ex.: Sabemos que a relação 
entre o Brasil e os Estados Unidos é de domínio des-
tes sobre aquele. Os filmes brasileiros não são tão 
respeitados quanto as novelas, mas eu prefiro aque-
les a estas. 
*O, a, os, as são pronomes demonstrativos, 
quando equivalem a isto, isso, aquilo ou aquele(s), 
aquela(s). Ex.: Não concordo com o que ele falou. 
(aquilo que ele falou) • Tudo o que aconteceu foi um 
equívoco. (aquilo que aconteceu). 
• Pronomes Indefinidos: referem-se à terceira 
pessoa do discurso de uma maneira vaga, impre-
cisa, genérica. São eles: alguém, ninguém, tudo, 
nada, algo, cada, outrem, mais, menos, demais, 
algum, alguns, alguma, algumas, nenhum, ne-
nhuns, nenhuma, nenhumas, todo, todos, toda, 
todas, muito, muitos, muita, muitas, bastante, 
bastantes, pouco, poucos, pouca, poucas, certo, 
certos, certa, certas, tanto, tantos, tanta, tantas, 
quanto, quantos, quanta, quantas, um, uns, uma, 
umas, qualquer, quaisquer além das locuções 
pronominais indefinidas cada um, cada qual, 
quem quer que, todo aquele que, tudo o mais... 
Ex.: Todos os colegas o desprezam. Algum 
amigo o ajudará. Certas pessoas não se preocupam 
com os demais. Ele entrou na festa sem nenhum pro-
blema. 
• Pronomes Interrogativos: usados na formula-
ção de perguntas, sejam elas diretas ou indiretas. 
São pronomes interrogativos: que, quem, qual (e 
variações), quanto (e variações). 
Por exemplo: Quem fez o almoço? / Não 
sei qual das bonecas preferes. 
EXERCÍCIO: 
15) Em “O casal de índios levou-os à sua aldeia, que 
estava deserta, onde ofereceu frutas aos convi-
dados”, temos: 
a) dois pronomes possessivos e dois pronomes pes-
soais. 
b) um pronome pessoal, um pronome possessivo e 
dois pronomes relativos 
c) dois pronomes pessoais e dois pronomes relati-
vos. 
d) um pronome pessoal, um pronome possessivo, 
um pronome relativo e um pronome interrogativo. 
e) dois pronomes possessivos e dois pronomes re-
lativos. 
SINTAXE 
A análise sintática é um dos assuntos que mais 
gera dúvida nos alunos dentro da disciplina de portu-
guês. Afinal, é preciso conhecer as classes gramati-
cais e o papel que cada uma desempenha para poder 
designar o que é cada vocábulo presente em uma 
frase. 
De acordo com as funções sintáticas os vocábu-
los se classificam em três grupos: acessórios, inte-
grantes e essenciais. Isso é fundamental para enten-
der como que se dá a estrutura de uma frase. 
Para que se forme uma frase é necessário um ou 
mais períodos. Cada período é composto por um ele-
mento. 
Tipos de períodoA frase é uma unidade de comunicação que pos-
sui sentido completo. Por esse motivo ela pode ser 
composta por apenas uma palavra como em “So-
corro!” ou ser formada por um conjunto de palavras 
como em “O jantar estava delicioso”. 
Como é possível perceber, uma frase pode ou 
não conter verbo ou locução verbal. Quando sua or-
ganização se dá ao redor desse elemento gramatical 
temos uma oração. Ou seja, para que haja uma ora-
ção obrigatoriamente deve existir um ou mais verbos. 
15 
 
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Ela pode ou não conter um sujeito, mas sempre vai 
existir um predicado. 
Já o período trata-se de um enunciado cuja cons-
trução pode se dar por uma ou mais orações. Quando 
há apenas uma oração ele é chamado de período 
simples. Exemplo: “O menino caiu”. Observe que há 
apenas um verbo nessa frase e por essa razão há 
apenas uma oração. 
Se há a presença de mais de uma oração ele é 
chamado de período composto. Observe o exem-
plo: “O menino subiu na arvore e caiu”. Observe que 
existem duas orações: O menino subiu e caiu. 
Termos da oração 
Observe o seguinte período: “Gostaria que che-
gasse logo o dia do seu aniversário para comemorar-
mos.” Veja que ele é constituído por onze palavras e 
que cada uma delas possui uma função dentro das 
orações. 
Na análise sintática cada uma delas recebe o 
nome de termo da oração. Sendo assim, temos que 
o termo trata-se de uma palavra que é considerada 
conforme a função sintática que a mesma exerce na 
oração. 
De acordo com a Nomenclatura Gramatical Bra-
sileira a classificação dos termos da oração se dá 
em acessórios, integrantes ou essenciais. 
Termos essenciais da oração 
Na oração existem aqueles termos que são fun-
damentais que são o sujeito e o predicado. Afinal, sa-
bemos que praticamente todas as orações possuem 
sujeito, mas nenhuma delas existe sem predicado. 
O sujeito é aquele ser de quem se fala algo na 
oração e que está concordando com o verbo. Um 
exemplo é: “Aline sempre usa vestidos lindos”. Veja 
que o sujeito está presente e é Aline. Também temos 
o predicado, ou seja, o que se fala do sujeito que é 
“usa vestidos lindos”. 
No entanto, pode acontecer da oração conter 
apenas o predicado como no exemplo: “Quando vai 
chover?”. Veja que esta oração possui sentido com-
pleto e que há um verbo, chover. Mas com quem ele 
está concordando? Não há um ser presente nesta 
oração que concorde com ele e por esse motivo diz-
se que não há sujeito. A mensagem está centrada 
apenas no processo verbal. 
O predicado é aquilo que se fala ou declara do 
sujeito. De acordo com a gramática tradicional o pre-
dicado pode ser: 
• Nominal: o núcleo é um nome. Ou seja, um 
substantivo ou adjetivo que vai atribuir ao sujeito 
um estado ou qualidade. Exemplo: “Ele está fe-
liz”. É por essa razão que é chamado de predi-
cativo do sujeito. 
• Verbal: o núcleo é um verbo ou locução verbal. 
Exemplo: “A casa foi demolida”. 
• Verbo-nominal: o núcleo é um verbo e um 
nome. Ele apresenta um predicativo do objeto ou 
do sujeito e indica uma atividade ou ação do su-
jeito além de uma qualidade. Exemplo: “A equipe 
saiu da reunião entusiasmada”. Perceba que seu 
núcleo é o verbo saiu que indica a ação que o 
sujeito praticou e ainda apresenta um predicativo 
do sujeito que é entusiasmada. 
Termos integrantes 
São aqueles que complementam o sentido tanto 
dos verbos quanto dos nomes. São eles: 
• Complementos verbais: para que o sentido dos 
verbos transitivos seja complementado utiliza-se 
o complemento verbal que pode ser: 
o objeto direto. Exemplo: “Ganhei chocolate”. 
o objeto indireto. Exemplo: “Preciso de uma xi-
cara de café”. 
o objeto direto e indireto. Exemplo: “Ganhei 
chocolate do meu amor”. 
• Agente da passiva: ocorre numa oração pas-
siva e indica o sujeito que praticou a ação do 
verbo. Geralmente tem como núcleo a preposi-
ção por e algumas vezes também de. Por exem-
plo, na voz ativa temos a oração: “O menino pôs 
a bola sobre a cama”. O sujeito é O menino e o 
objeto direto é pôs a bola sobre a cama. Na voz 
passiva o mesmo exemplo fica: “A bola foi posta 
sobre a cama pelo menino”. O termo pelo me-
nino é o agente da passiva. 
• Complemento nominal: vai complementar o 
sentido de um advérbio, adjetivo ou substantivo. 
Exemplo: “O pai estava orgulhoso dos seus fi-
lhos”. 
Termos acessórios 
A função que eles desempenham é secundaria. 
Ou seja, eles não são selecionados pelo nome ou 
verbo e se forem retirados da oração não alteram sua 
gramática. Existem quatro termos que possuem essa 
função que são os adjuntos adverbiais e adnominais, 
o aposto e o vocativo. 
• Os adjuntos adverbiais descrevem como que 
ocorreu as situações descritas principalmente as 
espaciais, temporais e as que tem relação com a 
ação praticada, o instrumento utilizado entre ou-
tros. Um exemplo pode ser observado na oração 
a seguir: “As meninas saíram apressadas”. Se o 
termo “apressadas” for retirado o sentido da frase 
não é perdido. 
• Os adjuntos adnominais caracterizam o agente 
da ação, um substantivo. Isso é feito através de 
adjetivos ou locuções adjetivas, pronomes, nu-
merais ou artigos. Exemplo: “O homem lindo sor-
riu para a jovem”. Os adjuntos adnominais são: 
lindo, jovem. 
• O aposto é aquele termo que explica o substan-
tivo. Exemplo: “Sexta, dia 12, é feriado”. 
• O vocativo interpela ou invoca o interlocutor. Sin-
taticamente, ele não possui relação com qualquer 
16 
 
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um dos constituintes da frase. Exemplo: “Filho! 
Você está bem?” 
Colocação Pronominal 
Este é o estudo da colocação dos pronomes oblí-
quos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, 
lhes) em relação ao verbo. Eles podem ser colocados 
de três maneiras diferentes, de acordo com as se-
guintes regras: 
• Próclise: é a colocação dos pronomes oblíquos 
átonos antes do verbo. Usa-se a próclise, obriga-
toriamente, quando houver palavras atrativas: 
o Palavras de sentido negativo: Ela nem se in-
comodou com meus problemas. 
o Advérbios: Aqui se tem sossego, para traba-
lhar. 
o Pronomes Indefinidos: Alguém me telefonou? 
o Pronomes Interrogativos: Que me acontecerá 
agora? 
o Pronomes Relativos: A pessoa que me telefo-
nou não se identificou. 
o Pronomes Demonstrativos Neutros: Isso me 
comoveu deveras. 
o Conjunções Subordinativas: Escrevia os no-
mes, conforme me lembrava deles. 
• Mesóclise: é a colocação dos pronomes oblíquos 
átonos no meio do verbo. Usa-se a mesóclise 
quando houver verbo no Futuro do Presente ou 
no Futuro do Pretérito, sem que haja palavra atra-
tiva alguma, apesar de, mesmo sem palavra atra-
tiva, a próclise ser aceitável. O pronome oblíquo 
átono será colocado entre o infinitivo e as termi-
nações ei, ás, á, emos, eis, ão para o Futuro do 
Presente, e as terminações ia, ias, ia, íamos, íeis, 
iam para o Futuro do Pretérito. 
Por exemplo, o verbo queixar-se ficará conjugado 
da seguinte maneira: 
Futuro do Presente: queixar-me-ei. 
Futuro do Pretérito: queixar-me-ia. 
Obs.: Se o verbo não estiver no início da frase e 
estiver conjugado no Futuro do Presente ou no Fu-
turo do Pretérito, no Brasil, tanto poderemos usar 
Próclise, quanto Mesóclise. 
Por exemplo: “Eu me queixarei de você” ou “Eu 
queixar-me-ei de você”. “Os alunos se esforçarão” ou 
“Os alunos esforçar-se-ão”. 
• Ênclise: é a colocação dos pronomes oblíquos 
átonos depois do verbo. Usa-se a ênclise princi-
palmente nos seguintes casos: 
o Quando o verbo iniciar a oração. Ex.: Trouxe-
me as propostas já assinadas. Arrependi-me 
do que fiz a ela. 
o Com o verbo no imperativo afirmativo. Ex.: 
Por favor, traga-me as propostas já assina-
das. Arrependa-se, pecador!! 
Obs.: Se o verbo não estiver no início da frase e 
não estiver conjugado no Futuro do Presente ou no 
Futuro do Pretérito, no Brasil, tanto poderemos usar 
Próclise,quanto Ênclise. 
Por exemplo: “Eu me queixei de você” ou “Eu 
queixei-me de você”. “Os alunos se esforçaram” ou 
“Os alunos esforçaram-se”. 
EXERCÍCIO: 
16) O funcionário que se inscreve, fará prova ama-
nhã: 
I. Ocorre próclise em função do pronome rela-
tivo. 
II. Deveria ocorrer ênclise. 
III. A mesóclise é impraticável. 
IV. Tanto a ênclise quanto a próclise são aceitá-
veis. 
a) Correta apenas a 1ª afirmativa. 
b) Apenas a 2ª é correta. 
c) São corretas a 1ª e a 3ª. 
d) A 4ª é a única correta. 
Artigo 
É a palavra variável em gênero e número que 
precede um substantivo, determinando-o de modo 
preciso (artigo definido) ou vago (artigo indefinido). 
Classificam-se em: 
• Artigos Definidos: o, a, os, as. 
• Artigos Indefinidos: um, uma, uns, umas. 
Exs.: • O garoto pediu dinheiro. (Antecipada-
mente, sabe-se quem é o garoto.) • Um garoto pediu 
dinheiro. (Refere-se a um garoto qualquer, de forma 
genérica.) 
Advérbios 
Os advérbios são classificados de acordo com 
as circunstâncias ou ideias que expressam: tempo, 
intensidade, lugar, modo, afirmação, negação e dú-
vida. 
• Advérbio de tempo: ainda, agora, amanhã, à 
noite, anteontem, antes, à tarde, às vezes, atual-
mente, breve, cedo, depois, de manhã, de re-
pente, de vez em quando, hoje, hoje em dia, já, 
jamais, logo, nunca, ontem, ora, outrora, quando, 
sempre, tarde. Exemplos: Falamos amanhã. 
Nunca digas isso. É tarde. 
• Advérbio de intensidade: apenas, assaz, bas-
tante, bem, demais, de pouco, de todo, deveras, 
mais, mal, menos, muito, pouco, quanto, quão, 
quase, tanto, tão. Exemplos: Escreve bem. Fala 
pouco. Sua voz é quase inaudível. 
• Advérbio de lugar: abaixo, acima, acolá, adi-
ante, à direita, à esquerda, aí, além, algures, ali, 
ao lado, aquém, aqui, atrás, através, cá, de cima, 
de fora, defronte, dentro, detrás, em cima, fora, 
lá, longe, onde, perto, por fora. Exemplos: Estou 
aqui. Pendure o quadro mais à direita. Olhe atrás 
de você. 
• Advérbio de modo: assim, ao léu, às claras, às 
pressas, à toa, à vontade, bem, com rancor, de-
balde, de cócoras, de cor, de mansinho, de-
pressa, devagar, em silêncio, face a face, frente 
17 
 
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a frente, mal, melhor, pior, sem medo. Acresce à 
lista a maior parte das palavras terminadas em -
mente: alegremente, bondosamente, calma-
mente, discretamente, elegantemente. Exem-
plos: Faço assim. Fique à vontade. É melhor con-
versar com ele. 
• Advérbio de afirmação: certamente, com cer-
teza, decerto, efetivamente, por certo, realmente, 
seguramente, sem dúvida, sim. Exemplos: Sim, 
vou sair. Realmente ela precisava de ajuda. Sem 
dúvida é o melhor orador. 
• Advérbio de negação: de jeito nenhum, de ma-
neira alguma, de modo algum, não, tampouco. 
Preposição 
Preposição é uma palavra invariável que liga 
dois elementos da oração, subordinando-os. Isso sig-
nifica que a preposição é o termo que liga substantivo 
a substantivo, verbo a substantivo, substantivo a 
verbo, adjetivo a substantivo, advérbio a substantivo, 
etc. 
Por exemplo, na frase “Os alunos do colégio as-
sistiram ao filme de Walter Salles comovidos”, tere-
mos como elementos da oração os alunos, o colégio, 
o verbo assistir, o filme, Walter Salles e a qualidade 
dos alunos comovidos. O restante é preposição. Ob-
serve: de liga alunos a colégio; a liga assistir a filme; 
de liga filme a Walter Salles. Portanto, são preposi-
ções. O termo que antecede a preposição é denomi-
nado regente, e o termo que a sucede, regido. Desse 
modo, em "Os alunos do colégio..." teremos: os alu-
nos = elemento regente; o colégio = elemento regido. 
Tipos de preposição: 
• Essenciais: são as que só desempenham a fun-
ção de preposição - por, para, perante, a, ante, 
até, após, de, desde, em, entre, com, contra, 
sem, sob, sobre, trás. 
• Acidentais: acidentais são palavras de outras 
classes gramaticais que eventualmente são em-
pregadas como preposições. São, também, inva-
riáveis - afora, fora, exceto, salvo, malgrado, du-
rante, mediante, segundo, menos. 
• Locução Prepositiva: duas ou mais palavras 
exercendo a função de uma preposição. As locu-
ções prepositivas têm sempre como último com-
ponente uma preposição: acerca de, a fim de, 
apesar de, através de, de acordo com, em vez de, 
junto de, para com, à procura de, à busca de, à 
distância de, além de, antes de, depois de, à ma-
neira de, junto de, junto a, a par de... 
EXERCÍCIO: 
17) Em "Depois a mãe recolhe as velas, torna a 
guardá-las na bolsa.", os vocábulos destacados 
são, respectivamente: 
a) pronome pessoal oblíquo, preposição, artigo. 
b) artigo, preposição, pronome pessoal oblíquo. 
c) artigo, pronome demonstrativo, pronome pessoal 
oblíquo. 
d) artigo, preposição, pronome demonstrativo. 
Orações coordenadas e su-
bordinadas 
Com objetivo de complementar o estudo das 
conjunções, vista no assunto referente à classe gra-
matical, iremos analisá-las mais detalhadamente, 
nesse assunto, através da classificação das orações 
em coordenação e subordinação. Vamos lá! 
Dentro da análise sintática, os períodos podem 
ser classificados em: composto por coordenação, su-
bordinação ou coordenação e subordinação. O perí-
odo de coordenação é composto por orações que 
são autônomas, independentes entre si, mas que jun-
tas complementam o sentido da frase. Exemplo: Eu 
dormi e sonhei com você. Observe que ambas as 
orações são independentes, isto é, fazem sentido se 
fossem separadas. 
Já o período composto por subordinação apre-
senta orações que são dependentes entre si, são su-
bordinadas. Veja: O bolo que ela fez ainda deixava 
lembranças. As duas orações não podem ser sepa-
radas. 
E ainda há o período composto por coordenação 
e subordinação que, nada mais é, a junção dos dois. 
Exemplo: O juiz entrou na quadra e permitiu que o 
jogo começasse. Há três orações. As duas primeiras 
são coordenadas e a terceira é subordinada. 
Existem 5 tipos de classificações para orações 
coordenadas: 
• Oração coordenada aditiva: acresce uma infor-
mação. Ex.: Eu dormi e sonhei. 
• Oração coordenada adversativa: apresenta um 
contraste. Ex.: Eu passei no vestibular, mas não 
sei se é isso que quero. 
• Oração coordenada alternativa: apresenta al-
ternância. Ex.: Ora você gosta de mim, ora você 
some. 
• Oração coordenada conclusiva: conclui a ideia. 
Ex.: Não gosto daqui. Portanto, pedirei a minha 
demissão. 
• Oração coordenada explicativa: tem como ob-
jetivo explicar. Ex.: Você está errado porque te-
nho provas. 
Já no período de subordinação há duas catego-
rias: orações subordinadas adjetivas (função de ad-
jetivo) e orações subordinadas adverbiais (função de 
advérbio). 
• Orações subordinadas adjetivas 
o Restritivas: limitam o que a frase quer dizer. 
Exemplo: Se não fosse pela mulher que me 
ajudou, não teria conseguido. O sentido da 
“mulher” é único, não é generalizado, é espe-
cífico, é uma mulher X. 
o Explicativas: o sentido é mais abrangente. 
Exemplo: O homem, um ser racional, busca 
ser melhor em todos os campos da vida. A ex-
pressão “um ser racional” está entre vírgulas 
18 
 
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e, portanto, está generalizando todos os ho-
mens, não apenas um. 
Orações subordinadas adverbiais: podem ter 9 
classificações: 
• Oração subordinada adverbial causal: ex-
pressa causa. Ex.: Não posso opinar, uma vez 
que não tenho direito. 
• Oração subordinada adverbial concessiva: in-
dica permissão. Ex.: Você pode fazer 
isso, mesmo que não tenha experiência. 
• Oração subordinada adverbial condicional: 
expressa condição. Ex.: Se você conseguir, ga-
nhará uma recompensa. 
• Oração subordinada adverbial comparativa: 
indica uma comparação. Ex.: Os olhos azuis são 
bonitos como o do pai. 
• Oração subordinada adverbial consecutiva: 
relação de causa e consequência. Ex.: Acordei 
tão atrasado que não conseguientrar na facul-
dade. 
• Oração subordinada adverbial final: indica 
uma finalidade. Ex.: Eu fiz isso para subir na vida. 
• Oração subordinada adverbial temporal: ex-
pressa tempo. Ex.: Chorei por você quando foi 
embora. 
• Oração subordinada adverbial proporcional: 
indica proporção. Ex.: Fui amolecendo à medida 
que percebi que te amava. 
• Oração subordinada adverbial conformativa: 
expressa conformidade. Ex.: Fiz o que você pe-
diu conforme as regras. 
Para ajudar na classificação, convém retomar os 
advérbios e separá-los em tabelas. Assim, a oração 
subordinativa adverbial ficará mais fácil! 
Concordância Nominal 
Os adjetivos e as palavras adjetivadas concor-
dam em gênero e número com os elementos a que 
se referem. Por exemplo: gatas malhadas e cachor-
ros brancos. 
• Dois ou mais adjetivos, modificando um só 
substantivo: quando houver apenas um subs-
tantivo qualificado por dois ou mais adjetivos, há 
duas maneiras de se construir a frase: 
o Coloca-se o substantivo no plural, e enume-
ram-se os adjetivos. Ex.: Ele estuda as lín-
guas inglesa e francesa. 
o Coloca-se o substantivo no singular, e, ao se 
enumerarem os adjetivos, acrescenta-se ar-
tigo a cada um deles. Ex.: Ele estuda a língua 
inglesa e a francesa. 
• Casos Especiais 
o Obrigado / Mesmo / Próprio: esses três ele-
mentos concordam com o substantivo ou com 
o pronome a que se referem 
 se o substantivo for feminino plural: usam-
se mesmas, próprias e obrigadas. Ex.: • 
Elas mesmas disseram, em coro: Muito 
obrigadas, professor. • Os próprios joga-
dores reconheceram o erro. 
 se a palavra mesmo significar realmente: 
ficará invariável. Ex.: As meninas trouxe-
ram mesmo o radialista. 
o Só / Sós: 
 quando significar sozinhos, sozinhos, so-
zinha, sozinhas: concordará com o ele-
mento a que se refere. Ex.: Só as garotas 
queriam andar sós; os meninos queriam a 
companhia delas. 
 quando significar apenas, somente: ficará 
invariável. Ex.: Só os que estudam são 
aprovados. 
 locução a sós: sempre invariável. Ex.: 
Gosto de estar a sós. 
o Quite / Anexo / Incluso: esses três ele-
mentos concordam com o substantivo a 
que se referem. Ex.: • Deixarei as promis-
sórias quites, para não ter problemas. • 
Anexas, seguem as fotocópias dos docu-
mentos solicitados. • Estão inclusos o café 
da manhã e o almoço. 
o Meio: 
 quando significar metade: concordará 
com o elemento a que se referir. Ex.: Era 
meio-dia e meia. 
 quando significar um pouco, mais ou me-
nos: ficará invariável. Ex.: Ela estava meio 
nervosa. 
 quando formar substantivo composto: am-
bos os elementos variarão. Ex.: Os meios-
fios foram construídos em lugar errado. 
o Menos: sempre invariável. Ex.: Houve menos 
reclamações. 
o Muito / Bastante: 
 quando modificarem substantivo: concor-
darão com ele, por serem pronomes inde-
finidos adjetivos. 
 quando modificarem verbo, adjetivo ou 
outro advérbio: ficarão invariáveis, por se-
rem advérbios. Bastante também será ad-
jetivo, quando significar que basta, que 
satisfaz. Ex.: • Bastantes funcionários fi-
caram bastante revoltados com a em-
presa. • Há provas bastantes de sua 
culpa. 
• Grama: quando representar unidade 
de massa, será masculina. Ex.: Comprei du-
zentos gramas de queijo. 
EXERCÍCIOS: 
18) Segue a documentação ___________. Pedro 
está __________com a tesouraria. Os vigias es-
tão sempre _________. Maria estava _________ 
encabulada. 
a) anexo, quites, alerta, meio 
b) anexo, quites, alertas, meia 
c) anexa, quite, alerta, meio 
d) anexa, quite, alertas, meio 
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19) Ocorreu erro na utilização da palavra meio, em: 
a) Estavam meio atônitos com a nota. 
b) Faltava meio capítulo para o fim. 
c) Ela ficou meia aborrecida contigo. 
d) Já passava de meio-dia e meia. 
Concordância verbal 
Na concordância verbal, o verbo se flexiona para 
concordar com o sujeito. 
• Sujeito simples: haverá concordância do verbo 
de acordo com o número e pessoa. 
Exemplo: Roberto foi ao estádio de futebol. 
Como “Roberto” está na terceira pessoa do singular 
(ele), o verbo deve estar conjugado na mesma pes-
soa. 
Exemplo: Os casais se reuniram na igreja. O su-
jeito “os casais” está na terceira pessoa do singular 
(eles), então o verbo “reunir” deve se flexionar para 
adequar-se (eles se reuniram). 
Seria muito fácil se a regra se aplicasse a todas 
as situações, não é mesmo? Mas temos muitos ca-
sos particulares: 
• Expressões Partitivas: quando se refere a par-
tes de um todo, o verbo tanto pode ficar no singu-
lar quanto no plural, dependendo de que parte se 
refere. 
Exemplo: A maioria dos participantes saiu mais 
cedo (concordando com “a maioria”). Mas também é 
correto dizer que “A maioria dos participantes saí-
ram mais cedo” (concordando com “os participan-
tes”). 
Essa regra vale para “metade”, “uma parte”, “a 
maioria”, “uma porção”, “grande parte”, etc., desde 
que estejam seguidas de um substantivo ou pronome 
no plural. 
Em nosso caso: “participantes” é o substantivo 
determinante. O mesmo vale para coletivos. 
Exemplo: Um bando de galinhas fugiu/fugiram do 
sítio nesta noite. Cabe a você decidir se quer se re-
ferir à unidade do conjunto (um bando) ou a galinhas 
(elementos formadores do conjunto). 
Quer mais casos particulares? Temos vários! 
• Quantidade aproximada: cerca de, em torno de, 
menos de + mais numeral e substantivo, o verbo 
deve concordar com o substantivo. Exemplo: Em 
torno de mil manifestantes estiveram na praça 
hoje. 
Mas, quando se tratar de “Mais de” seguido de 
verbos com reciprocidade, o verbo concorda com o 
plural. Exemplo: Mais de cinquenta pessoas se ma-
chucaram na briga (um machucou o outro). 
• Sujeito apenas no plural: a concordância varia 
de acordo com a presença ou ausência do artigo. 
Com o artigo, use no plural. Sem o artigo, mante-
nha no singular. Exemplos: Os Estados Uni-
dos estão sofrendo com o inverno rigoroso. Mi-
nas Gerais possui cidades históricas boni-
tas. Os Mistérios do Chocolate tornaram a autora 
Joanne Fluke conhecida no Brasil. 
• Sujeito pronome: nos casos onde o sujeito é um 
pronome interrogativo ou indefinido no plural (como 
“Quem”, “Quais”, “Quantos”), acompanhado por “de 
nós” ou “de vós”, o verbo pode concordar: 
o Com o primeiro pronome, utilizando a terceira 
pessoa do plural (eles): “Quais de nós vão à 
excursão?” 
o Com o pronome pessoal: “Quais de nós va-
mos à excursão?”. 
o Se o pronome estiver no singular, utilize o 
verbo no singular: “Qual de nós vai à excur-
são?” 
• Porcentagem mais substantivo: 
o deve-se concordar o verbo com o substantivo. 
Exemplo: 1% do time concorda com a regra. 
1% dos estudantes chegaram atrasados. 
o se não houver substantivo após a porcenta-
gem: concordamos verbo e número. Exem-
plos: 1% faltou. 25% estão aqui. 
• Pronome relativo “que”: fazemos a concordân-
cia de número e pessoa com o antecedente do 
pronome. Exemplos: Fui eu que abri a janela. Fo-
ram eles que abasteceram o carro. As pessoas 
que trouxeram comida foram à cozinha. 
• Sujeito “um dos que”: concordância facultativa. 
Entretanto, é de bom uso da Gramática utilizar o 
plural, concordando com a palavra que antecede 
o “que”. Exemplo: Adriana foi uma das alunas que 
tiraram nota baixa. Para entender melhor o sen-
tido, inverta a posição dos termos: “Das alunas 
que tiraram nota baixa, Adriana foi uma delas”. 
Mas, como dito acima, não é errado dizer: “Adri-
ana foi uma das alunas que tirou nota baixa”. 
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• Pronome “quem”: a concordância do verbo 
pode ser com o antecedente do pronome ou com 
a terceira pessoa do singular (ele). Exemplos: Fui 
eu quem deu banho no cachorro. / Fui eu quem 
dei banho no cachorro. 
• Pronome de tratamento: o verbo sempre ficará 
na terceira pessoa, mas pode ser do singular ou 
do plural. Exemplos:

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