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PDF_APOSTILA_PORTUGUES_PROFESSOR DO MUNICIPIO

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PÁG.1 
 
PROFESSOR DO MUNICÍPIO 
VSSET19 
 
 
 
 
PÁG.2 
 
 
 
 
 
PÁG.1 
 
 
 
E-mail: ten.prof.edvaldo@bol.com.br 
Facebook: www.facebook.com/edvaldo.junior.165 
Instagram: www.instagram.com/ten.prof.edvaldo 
 
 
 
Acentuação Gráfica .................................................... 01 
Uso do Hífen ............................................................... 05 
Forma e Grafia de Algumas Expressões .................... 08 
Significação das Palavras ........................................... 10 
Flexão dos Nomes ...................................................... 13 
Pronomes .................................................................... 16 
Colocação Pronominal ................................................ 22 
Valor Semântico dos Conectivos ................................ 24 
Verbos ......................................................................... 27 
Vozes Verbais ............................................................. 31 
Emprego dos Verbos .................................................. 32 
Regência ..................................................................... 37 
Crase........................................................................... 42 
Sujeito e Predicado ..................................................... 44 
Concordância .............................................................. 49 
Período Composto ...................................................... 53 
Pontuação ................................................................... 59 
Compreensão e Interpretação Textual ....................... 62 
Tipologia Textual ......................................................... 65 
 
ten.prof.edvaldo@bol.com.br 
 
As regras de acentuação gráfica procuram reservar os 
acentos para as palavras que se enquadram nos padrões 
prosódicos menos comuns da língua portuguesa. Disso, 
resultam as seguintes regras básicas: 
 
PROPAROXÍTONAS - são todas acentuadas. É o caso 
de: 
 
lâmpada – Atlântico – Júpiter – ótimo - flácido – 
 
PAROXÍTONAS - são as palavras mais numerosas da 
língua. São acentuadas as que terminam em: 
 
ã, ãs, ão, ãos (foca um) 
ímã – órfã – ímãs – órfãs – bênção - órgão - órfãos 
us, um, uns, ons (foca dois) 
vírus – bônus – álbum - parabélum (arma de fogo) 
 
ps, r x, n, l, i, is (Pássaro RouXiNoL Ítalo ISraelita) 
Fórceps – éter – tórax - hífen – útil - júri – oásis 
 
• Ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou 
não de s. 
 
água – árduo - pônei – vôlei – cáries – mágoas 
 
OXÍTONAS – são acentuadas as que terminam em: 
 
a, as 
Pará – vatapá – estás – irás 
 
e, es 
vocês – café – Urupês – jacarés 
 
o, os 
jiló - avô – retrós - supôs 
 
em, ens 
alguém – vintém - armazéns – parabéns 
 
MONOSSÍLABOS TÔNICOS – são acentuados os termi-
nados em: 
 
 a, as 
pá – vá – gás – Brás 
 
 e, es 
pé – fé – mês – três 
 
 o, os 
só, xô, nós, pôs 
 
 
http://www.instagram.com/ten.prof.edvaldo
mailto:ten.prof.edvaldo@bol.com.br
 
 
 
 
PÁG.2 
AS REGRAS ESPECIAIS 
 
Além dessas regras que você acabou de estudar e que se 
baseiam na posição da sílaba tônica e na terminação, há 
outras, que levam em conta aspectos específicos da sono-
ridade das palavras. Essas regras são aplicadas nos se-
guintes casos: 
 
HIATOS 
 
Quando a segunda vogal do hiato for i ou u, tônicos, 
acompanhados ou não de s, haverá acento: 
 
saída – proíbo – faísca – caíste – saúva – viúva – balaús-
tre – carnaúba – país – aí - baú – Jaú 
 
CUIDADO: se o i for seguido de nh, não haverá acento. É 
o caso de rainha, moinho, tainha, campainha. Também 
não haverá acento se a vogal i ou a vogal u se repetirem, 
o que ocorre em poucas palavras: vadiice, sucuuba, man-
driice, xiita. 
 
Convém lembrar que, quando a vogal i ou a vogal u forem 
acompanhadas de outra letra que não seja s, não haverá 
acento: ruim, juiz, paul, Raul, cairmos, contribuiu, contribu-
inte. 
 
DITONGOS 
 
Ocorre acento na vogal tônica dos ditongos ei, eu, oi des-
de que sejam abertos e não sejam paroxítonas, como em: 
 
anéis – aluguéis - coronéis – céu - chapéu – réu 
 
CUIDADO: não haverá acento se o ditongo for aberto, 
mas não tônico: chapeuzinho, heroizinho, aneizinhos, pas-
teizinhos, ideiazinha. Você notou que, em todas essas 
palavras, a sílaba tônica é zi. Se o ditongo apresentar 
timbre fechado, também não haverá acento, como em 
azeite, manteiga, eu, judeu, hebreu, apoio, arroio, com-
boio. 
 
O U e o I tônicos antecedidos de ditongo ou tritongo 
(Exceto em paroxítonas). 
 
Piauí – teiú - tuiuiú – sauí etc. 
 
FORMAS VERBAIS SEGUIDAS 
DE PRONOMES OBLÍQUOS 
 
Para acentuar as formas verbais associadas a pronomes 
oblíquos, leve em conta apenas o verbo, desprezando o 
pronome. Considere a forma verbal do jeito que você a 
pronuncia e aplique a regra de acentuação corresponden-
te. Em cortá-lo, considere cortá, oxítona terminada em a e, 
portanto, acentuada. Em incluí-lo, considere incluí, em que 
ocorre hiato. Já em produzi-lo, não há acento, porque pro-
duzi é oxítona terminada em i. 
 
ACENTOS DIFERENCIAIS 
 
Existem algumas palavras que recebem acento excepcio-
nal, para que sejam diferenciadas, na escrita, de suas 
homófonas. São casos muito particulares e, por isso 
mesmo, pouco numerosos. Convém iniciar a relação lem-
brando o acento que diferencia a terceira pessoa do singu-
lar da terceira pessoa do plural do presente do indicativo 
dos verbos ter e vir: 
 
ele tem - eles têm ele vem - eles vêm 
 
Com os derivados desses verbos, é preciso lembrar que 
há acento agudo na terceira pessoa do singular e circun-
flexo na terceira do plural do presente do indicativo: 
 
Ele detém - eles detêm 
Ele intervém - eles intervêm 
Ele mantém - eles mantêm 
Ele provém - eles provêm 
Ele obtém - eles obtêm 
Ele convém - eles convêm 
 
Existe apenas um acento diferencial de timbre em portu-
guês: pôde (terceira pessoa do singular do pretérito perfei-
to do verbo poder), diferencial de pode (terceira do singu-
lar). 
 
Há ainda uma palavra que recebe acento diferencial de 
tonicidade (uma é tônica, a outra é átona): 
 
• Pôr (verbo) 
• Por (preposição) 
 
Praticando com Edvaldo 
 
01. (Cetrede 2019) Só em uma alternativa, todos os vocá-
bulos estão acentuados corretamente. Assinale-a. 
 
A) Feiúra / epopéia / saúde. 
B) Projétil / ínterim / vôo. 
C) Tórax / álcool / mártir. 
D) Cárie / júnior / gratuíto. 
E) Nóbel / íbero / fortuíto. 
 
02. (Cetrede 2018) As palavras ―relatório‖, ―vários‖ e ―pá-
reo‖ seguem a mesma regra de acentuação de 
 
A) história. 
B) revólver. 
C) miosótis. 
D) saúde. 
E) período. 
 
 
03. (Imparh 2018) No tocante à acentuação da palavra 
―lençóis‖, qual é a afirmação correta? 
 
A) Esse vocábulo se acentua por ter um ditongo aberto e 
por ser oxítono. 
B) Não deveria haver o acento agudo em razão de essa 
palavra ser paroxítona. 
C) A colocação desse acento é facultativa, ou seja, tam-
bém existe a forma ―lençois‖. 
D) O uso do acento agudo em ditongos abertos foi abolido 
pelo acordo ortográfico (AOLP 1990). 
 
04. (Cetrede 2018) Qual das palavras a seguir deve rece-
ber acento? 
 
A) Geleia. 
B) Destroi. 
C) Canoa 
D) Constroem. 
E) Nucleico. 
 
 
 
 
 
PÁG.3 
 
 
 
 
 
05. (Imparh 2015) Quanto à acentuação gráfica das pala-
vras constantes do segundo parágrafo, qual é a afir-
mação incorreta? 
 
A) A acentuação gráfica da única palavra oxítona é devi-
da ao fato de ela ser terminada pela vogal o. 
B) As palavras ―Cássia" e ―vários" podem ser acentuadas 
em virtude da mesma regra. 
C) Existem mais proparoxítonas aparentes do que propa-
roxítonas reais. 
D) Inexiste inadequação referente à acentuação gráfica. 
06. (Imparh 2015) Em conformidade com o AOLP (1990), 
em vigor desde 1º. de janeiro de 2009, marque a op-
ção verdadeira. 
 
A) De acordo com a base XI, a palavra ―transgênero‖ 
pode escrita apenas dessa forma. 
B) A palavra ―discórdia‖, segundo a baseXI, só pode ser 
classificada como paroxítona aparente. 
C) Conforme a base XV, a palavra ―sexta-feira‖ deve ser 
hifenizada, diferentemente da palavra mandachuva. 
D) Consoante a base XIX, o termo ―papa‖, grafado com 
inicial minúscula, apresenta incorreção com essa gra-
fia. 
 
Leia: 
―Não se irrite o leitor com esta confissão. Eu bem sei que, 
para titilar-lhe os nervos da fantasia, devia padecer um 
grande desespero, derramar algumas lágrimas, e não 
almoçar. Seria romanesco; mas não seria biográfico. A 
realidade pura é que eu almocei, como nos demais di-
as...‖. 
Machado de Assis 
 
07. (Imparh 2012) Com referência à acentuação gráfica, 
qual a asserção verdadeira. 
 
A) Há uma palavra, nessa frase, que recebe acento gráfi-
co por ser monossílaba átona. 
B) Todas as palavras dessa citação são acentuadas por 
causa da mesma regra. 
C) Outras palavras dessa frase têm acento gráfico porque 
são oxítonas. 
D) Existem três palavras que se acentuam em razão da 
mesma regra 
 
08. (Imparh 2007) A alternativa em que todas as palavras 
estão acentuadas corretamente é 
 
 
https://www.pensador.com/autor/machado_de_assis/
 
 
 
 
PÁG.4 
A) ritmo – ibero – recém 
B) fragrante – previlégio – avaro 
C) maquinaria – condor – púdico 
D) interim – rúbrica – refém 
 
09. Nas palavras do texto: notícias, só e ruínas. Os acen-
tos são justificados, respectivamente, pelas seguintes 
regras (Prefeitura de Eusébio): 
 
A) Paroxítona terminada em ditongo crescente, monossí-
laba terminada em o e acento usado para formar hiato; 
B) Oxítona terminada em a(s), monossílabo tônico e 
acento usado para formar hiato; 
C) Paroxítona terminada em ditongo crescente, monossí-
laba terminada em o e paroxítona terminada em a(s); 
D) Paroxítona terminada em a(s), monossílaba terminada 
em o acento usado para formar hiato; 
E) Oxítona terminada em a(s), monossílabo terminada em 
o e acento usado para formar hiato. 
 
10. Estão corretamente acentuadas as palavras segundo 
a reforma ortográfica (Prefeitura de Aracati): 
 
A) anúncio, pôr, propôr, reduzí-los, têm 
B) açaí, apoia, intervêm, refém, releem 
C) bambú, baú, cajú, influência, médico 
D) ítens, possuí, pôde, retêm, ía 
 
11. Com relação ao acento gráfico, indique a alternativa 
em que todas as palavras estão corretas (Prefeitura 
de Camocim): 
 
A) Mágoa, polen 
B) Reguas, amendoas 
C) Lírio, vícios 
D) Vacuo, ingênuos 
 
12. (CCV 2018) Como ―estreia‖, a grafia da palavra está 
conforme o Decreto Nº. 6.583, de 29 de setembro de 
2008, em: 
 
A) fieis. 
B) serie. 
C) trofeu. 
D) papeis. 
E) heroico. 
 
 
 
13. Além de mocreia, que não recebe mais acento pelo 
motivo explicado pela personagem, há uma explicação 
correta para as mudanças do novo acordo ortográfico 
em: 
 
A) Heroi, que também perdeu o acento pelo mesmo moti-
vo de mocreia; 
B) Para se diferenciará pelo contexto, pois o acento dife-
rencial não existe mais; 
C) Palavras com trema foram extintas, pois esse sinal não 
existe mais em nenhuma ocasião; 
D) Chapeu, pois o acento do ditongo aberto éu não existe 
mais; 
E) A grafia de Microondas será assim, pois o hífen tam-
bém foi abolido. 
 
14. O novo acordo ortográfico trouxe mudanças na norma 
padrão da linguagem. Qual das alternativas abaixo não 
é uma inovação trazida com o novo acordo? 
 
A) O nosso alfabeto, que antes era composto de 23 le-
tras, agora possui 26, pois foram introduzidas as letras 
K, Y, W; 
B) As palavras proparoxítonas, todas elas, recebem acen-
to gráfico; 
C) Os ditongos abertos em palavras paroxítonas não são 
mais acentuados. Exs: assembleia, ideia; 
D) Não há mais o acento diferencial. Agora precisamos 
reconhecer a palavra, que antes era diferenciada de 
outra igual pelo acento, através do contexto; 
E) Os verbos referentes à terceira pessoa do plural, ter-
minados em (ee) e o hiato (oo) não são mais acentua-
dos. Como por exemplo: enjoo, voo, que antes era 
acentuado, agora não é mais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÁG.5 
 
Uso do hífen com compostos 
 
Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresen-
tam elementos de ligação. 
 
Exemplos: 
 
Guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira, mesa-
redonda, vaga-lume, joão-ninguém, porta-malas, porta-
bandeira, pão-duro, bate-boca etc. 
 
* Exceções: Não se usa o hífen em certas palavras que 
perderam a noção de composição, como girassol, ma-
dressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedis-
ta, paraquedismo. 
 
Usa-se o hífen em compostos que têm palavras iguais ou 
quase iguais, sem elementos de ligação. 
 
Exemplos: 
 
Reco-reco, blá-blá-blá, zum-zum, tico-tico, tique-taque, cri-
cri, glu-glu, rom-rom, pingue-pongue, zigue-zague, escon-
de-esconde, pega-pega, corre-corre, etc. 
 
Não se usa o hífen em compostos que apresentam ele-
mentos de ligação. 
 
Exemplos: 
 
Pé de moleque, pé de vento, pai de todos, dia a dia, fim de 
semana, cor de vinho, ponto e vírgula, camisa de força, 
cara de pau, olho de sogra 
 
Incluem-se nesse caso os compostos de base oracional. 
 
Exemplos: 
 
Maria vai com as outras, leva e traz, diz que diz que, deus 
me livre, deus nos acuda, cor de burro quando foge, bicho 
de sete cabeças, faz de conta 
 
* Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, 
mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-
roupa. 
 
Usa-se o hífen nos compostos entre cujos elementos há o 
emprego do apóstrofo. 
 
Exemplos: 
 
Gota-d‘água, pé-d‘água 
 
Usa-se o hífen nas palavras compostas derivadas de to-
pônimos (nomes próprios de lugares), com ou sem ele-
mentos de ligação. 
 
Exemplos: 
 
Belo Horizonte — belo-horizontino 
Porto Alegre — porto-alegrense 
Mato Grosso do Sul — mato-grossense-do-sul 
Rio Grande do Norte — rio-grandense-do-norte 
África do Sul — sul-africano 
 
Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies 
animais e botânicas (nomes de plantas, flores, frutos, raí-
zes, sementes), tenham ou não elementos de ligação. 
 
Exemplos: 
 
Bem-te-vi, peixe-espada, peixe-do-paraíso, mico-leão-
dourado, andorinha-da-serra, lebre-da-patagônia, erva-
doce, ervilha-de-cheiro, pimenta-do-reino, peroba-do-
campo, cravo-da-índia. 
 
Obs.: não se usa o hífen, quando os compostos que de-
signam espécies botânicas e zoológicas são empregados 
fora de seu sentido original. Observe a diferença de senti-
do entre os pares: 
 
a) bico-de-papagaio (espécie de planta ornamental) - bico 
de papagaio (deformação nas vértebras). 
b) olho-de-boi (espécie de peixe) - olho de boi (espécie de 
selo postal). 
 
Uso do hífen com prefixos 
 
As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em 
palavras formadas por prefixos (anti, super, ultra, sub etc.) 
ou por elementos que podem funcionar como prefixos 
(aero, agro, auto, eletro, geo, hidro, macro, micro, mini, 
multi, neo etc.). 
 
Casos gerais 
 
Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h. 
 
Exemplos: 
 
anti-higiênico 
anti-histórico 
macro-história 
mini-hotel 
proto-história 
sobre-humano 
super-homem 
ultra-humano 
 
Usa-se o hífen se o prefixo terminar com a mesma letra 
com que se inicia a outra palavra. 
 
Exemplos: 
 
micro-ondas 
anti-inflacionário 
sub-bibliotecário 
inter-regional 
 
Não se usa o hífen se o prefixo terminar com letra diferen-
te daquela com que se inicia a outra palavra. 
 
Exemplos: 
 
autoescola 
antiaéreo 
 
 
 
 
PÁG.6 
intermunicipal 
supersônico 
superinteressante 
agroindustrial 
aeroespacial 
semicírculo 
 
* Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra come-
çar por r ou s, dobram-se essas letras. 
 
Exemplos: 
 
minissaia 
antirracismo 
ultrassom 
semirreta 
 
Casos particulares 
 
Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen também diante 
de palavra iniciada por r. 
 
Exemplos: 
 
sub-região 
sub-reitor 
sub-regional 
sob-roda 
 
Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de 
palavra iniciada por m, n e vogal.Exemplos: 
 
circum-murado 
circum-navegação 
pan-americano 
 
Usa-se o hífen com os prefixos ex, sem, além, aquém, 
recém, pós, pré, pró, vice. 
 
Exemplos: 
 
além-mar 
além-túmulo 
aquém-mar 
ex-aluno 
ex-diretor 
ex-hospedeiro 
ex-prefeito 
ex-presidente 
pós-graduação 
pré-história 
pré-vestibular 
pró-europeu 
recém-casado 
recém-nascido 
sem-terra 
vice-rei 
 
O prefixo co junta-se com o segundo elemento, mesmo 
quando este se inicia por o ou h. Neste último caso, corta-
se o h. Se a palavra seguinte começar com r ou s, do-
bram-se essas letras. 
 
Exemplos: 
 
coobrigação 
coedição 
coeducar 
cofundador 
coabitação 
coerdeiro 
corréu 
corresponsável 
cosseno 
 
Com os prefixos pre e re, não se usa o hífen, mesmo di-
ante de palavras começadas por e. 
 
Exemplos: 
 
preexistente 
preelaborar 
reescrever 
reedição 
 
Na formação de palavras com ab, ob e ad, usa-se o hífen 
diante de palavra começada por b, d ou r. 
 
Exemplos: 
 
ad-digital 
ad-renal 
ob-rogar 
ab-rogar 
 
Outros casos do uso do hífen 
 
Não se usa o hífen na formação de palavras com não e 
quase. 
 
Exemplos: 
 
(acordo de) não agressão 
(isto é um) quase delito 
 
Com mal*, usa-se o hífen quando a palavra seguinte co-
meçar por vogal, h ou l. 
 
Exemplos: 
 
mal-entendido 
mal-estar 
mal-humorado 
mal-limpo 
 
* Quando mal significa doença, usa-se o hífen se não hou-
ver elemento de ligação. 
 
Exemplo: mal-francês. 
 
Se houver elemento de ligação, escreve-se sem o hífen. 
 
Exemplos: mal de lázaro, mal de sete dias. 
Usa-se o hífen com sufixos de origem tupi-guarani que 
representam formas adjetivas, como açu, guaçu, mirim. 
 
Exemplos: 
 
 
 
 
 
PÁG.7 
capim-açu 
amoré-guaçu 
anajá-mirim 
 
Usa-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que oca-
sionalmente se combinam, formando não propriamente 
vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. 
 
Exemplos: 
 
ponte Rio-Niterói 
eixo Rio-São Paulo 
 
Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma 
palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, 
ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos: 
 
Na cidade, conta- 
-se que ele foi viajar. 
 
O diretor foi receber os ex- 
-alunos. 
 
REGRA GERAL 
 
Se a segunda palavra começar com H, tem de separar! 
 
Anti-hispânico, pré-história, anti-higiênico, sub-hepático, 
super-homem, etc. 
 
O que é igual SEPARA! O que é diferente JUNTA! 
 
Autoescola, anti-inflamatório, micro-ondas, neoliberalismo, 
supra-auricular, extraoficial, Arqui-inimigo, semicírculo, 
sub-bibliotecário, superintendente etc. 
 
Quanto ao “R” e o “S”: se o prefixo terminar em vogal, 
a consoante deverá ser dobrada: 
 
Contrarreforma, autorretrato, suprarrenal, ultrassonografia, 
minissaia, antisséptico, contrarregra. 
 
Entretanto, se o prefixo terminar em consoante, não se 
unem de jeito nenhum. 
 
Sub-reino, ab-rogar, sob-roda, etc. 
 
Praticando com Edvaldo 
 
01. (Imparh 2015) Em conformidade com o Acordo Orto-
gráfico da Língua Portuguesa (AOLP 1990), em vigor 
desde 1º de janeiro de 2009, é correto asseverar que: 
 
A) se deve grafar com hifens apenas a locução adverbial 
dia-a-dia. 
B) se trata de um erro de ortografia, pois o substantivo 
dia-a-dia tem hifens. 
C) o substantivo dia a dia não se grafa mais com hifens 
por causa desse acordo. 
D) o substantivo dia a dia apresenta duas maneiras de ser 
grafada, ou seja, com ou sem hífenes. 
 
 
 
02. (CCV 2017) Todos os vocábulos encontram-se corre-
tamente grafados na alternativa: 
 
A) acessível – hiper-inflação. 
B) re-utilização – autoestrada. 
C) ascenção – impressindível. 
D) infra-estrutura – agronegócio 
E) macroeconomia – socioeconômico. 
 
03. (CCV 2016) Assinale a alternativa cuja palavra, como 
―autorretrato‖ (linha 05), sofreu mudança gráfica no 
Novo Acordo Ortográfico (Decreto Nº 6.583, de 29 de 
setembro de 2008). 
 
A) Bem-te-vi 
B) Autoanálise 
C) Extraterrestre 
D) Recém-casado 
E) Super-realidade 
 
04. (CCV 2016) Como ―corresponsável‖ e ―coautor‖, tam-
bém está grafada corretamente, conforme o Decreto 
Nº. 6.583, de 29 de setembro de 2008 (Novo Acordo 
Ortográfico), a palavra: 
 
A) reelaborar. 
B) auto-estima. 
C) extra-oficial. 
D) superrealista. 
E) pré-estabelecer. 
 
05. (CCV 2013) Como autoestima, está grafada conforme 
o Novo Acordo Ortográfico (Decreto Nº. 6.583, de 29 
de setembro de 2008), a palavra: 
 
A) auto-suficiente. 
B) auto-realização. 
C) auto-medicação. 
D) auto-organização. 
E) auto-administração. 
 
06. (CCV-Unilab 2011) O prefixo de interlocução está 
empregado conforme as regras do Novo Acordo Orto-
gráfico em: 
 
A) inter-social. 
B) inter-ação. 
C) interrelação. 
D) interhispânico. 
E) interpartidário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÁG.8 
 
Que/Quê 
 
Que é um pronome, conjunção, advérbio ou partícula de 
realce. Por se tratar de monossílabo átono não é acentua-
do. 
 
Quê representa um monossílabo tônico. Isso ocorre quan-
do encontramos um pronome em final de frase, imediata-
mente antes de um ponto (final, de interrogação ou excla-
mação) ou de reticências, ou quando quê é um substanti-
vo (com sentido de ―alguma coisa‖, ―certa coisa‖) ou uma 
interjeição (indicando surpresa, espanto): 
 
Exemplos: 
 
Tem que dar certo, diz o professor Edvaldo. (preposição) 
Que lindo! (advérbio de intensidade) 
Que beleza! (pronome indefinido) 
Pessoas que amam são felizes. (pronome relativo) 
Quase que me atraso para aula. (partícula de realce) 
Convém que o tema seja discutido. (conjunção integrante) 
Falou tanto que ficou rouco. (conjunção consecutiva) 
Aproveite o dia, que a vida é curta. (conjunção explicativa) 
―Cuidarei de todas as ovelhas, que não de vós‖. Almeida 
Garret. (conjunção adversativa) 
O professor disse o quê? (pronome interrogativo) 
Há um quê na beleza dela. (substantivo) 
Quê! Você está grávida? (interjeição) 
 
Por que / Por quê / Porque / Porquê 
 
A forma por que pode ser a sequência de uma preposição 
(por) e um pronome interrogativo (que). Em termos práti-
cos, é uma expressão equivalente a "por qual razão", "por 
qual motivo". Veja alguns casos em que ela ocorre: 
 
Por que o professor agiu daquela maneira? 
Não se sabe por que ele tomou tal decisão. 
 
Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de 
um ponto (final, de interrogação, de exclamação) ou de 
reticências, a sequência deve ser grafada por quê, pois, 
devido à posição na frase, o monossílabo que passa a ser 
tônico, devendo ser acentuado: 
 
Não gosta do professor? Por quê? 
Você tem coragem de dizer por quê?! 
 
Há casos em que por que representa a sequência prepo-
sição + pronome relativo, equivalendo a "pelo qual" (ou 
alguma de suas flexões: "pela qual", "pelos quais", "pelas 
quais"). Em outros contextos por que equivale a "para 
que". Observe: 
 
Estas são as reivindicações por que lutamos. 
 
Já a forma porque é uma conjunção, equivalendo a "pois", 
"já que", "uma vez que", "como". 
 
Observe seu emprego em outros exemplos: 
 
O professor ficou triste porque muita gente se omitiu. 
Porque também pode indicar finalidade, equivalendo a 
"para que", "a fim de". Trata-se de um uso pouco frequente 
na língua atual: 
 
Não julgues porque não te julguem. 
 
A forma porquê representa um substantivo. Significa 
"causa", "razão", "motivo" e normalmente surge acompa-
nhada de palavra determinante (artigo, por exemplo). Co-
mo é um substantivo, pode ser pluralizado sem qualquer 
problema: 
 
Dê-me ao menos um porquê para a mesma roupa do 
professor Edvaldo. 
 
Mal / Mau 
 
Mal pode ser advérbio, substantivo ou conjunção. Como 
advérbio, significa "irregularmente‖, "erradamente‖, "de 
forma inconveniente ou desagradável". Opõe-se a bem: 
 
Era previsível que ele se comportaria mal. 
 
Mal, como substantivo, pode significar "doença", "molés-
tia"; em alguns casos, significa aquilo que é prejudicial ou 
nocivo": 
 
 A febre amarela é um mal de que já nos havíamos 
livrado. 
 
O substantivo mal também pode designar um conceito 
moral, ligado àideia de maldade, nesse sentido, a palavra 
também se opõe a bem: 
 
Há uma frase de que a visão da realidade nos faz muitas 
vezes duvidar: ―O mal não compensa". 
 
Quando conjunção, mal indica tempo: 
 
 Mal você chegou, ele saiu. 
 
Mau é adjetivo. Significa "ruim", "de má índole‖, "de má 
qualidade". Opõe-se a bom e apresenta feminina má: 
 
 Trata-se de um mau administrador. 
 
Onde / Aonde 
 
Aonde indica ideia de movimento ou aproximação. 
 
 Aonde você vai? 
 Aonde querem chegar com essas atitudes? 
 
Onde indica o lugar em que se está ou em que se passa 
algum fato. Normalmente, refere-se a verbos que expri-
mem estado ou permanência. Observe: 
 
 Onde você está? 
 Onde você vai ficar nas próximas férias? 
 
 
 
 
 
 
PÁG.9 
A / há 
 
O verbo haver é usado em expressões que indicam tempo 
já transcorrido: 
 
 Tais fatos aconteceram há dez anos. 
Nesse sentido, é equivalente ao verbo fazer: 
 
 Tudo aconteceu faz dez anos. 
Na indicação de fato futuro, emprega-se a preposição a, 
que, nesse caso, não pode ser substituída por "faz": 
 
 O lançamento do satélite ocorrerá daqui a duas se-
manas. Partiriam dali a duas horas. 
 
Acerca de / Há cerca de 
 
Acerca de significa ―sobre‖, ―a respeito de‖: 
 
 Haverá uma palestra acerca das consequências das 
queimadas sobre a temperatura ambiente. 
 
Há cerca de indica um período aproximado de tempo já 
transcorrido: 
 
 Os primeiros colonizadores surgiram há cerca de 
quinhentos anos. 
 
Senão / se não 
 
Senão equivale a "caso contrário" ou "a não ser": 
 
 É bom que ele chegue a tempo, senão não haverá 
como ajudá-lo. 
 
 Não fazia coisa alguma senão criticar. 
 
Se não surge em orações condicionais. Equivale a "caso 
não": 
 
 Se não houver seriedade, o país não sairá da situação 
melancólica em que se encontra. 
 
Ao encontro de / de encontro a 
 
Ao encontro de indica "ser favorável a", "aproximar-se 
de". Observe os exemplos: 
 
 Ainda bem que sua opinião veio ao encontro da mi-
nha. Pudemos, assim, unir nossas reivindicações. 
 
 Quando a viu, foi rapidamente ao seu encontro e a 
abraçou afetuosamente. 
 
De encontro a indica oposição, choque, colisão. Veja: 
 
 Como você queria que eu o ajudasse se suas opiniões 
sempre vieram de encontro às minhas? Nós perten-
cemos a mundos diferentes. 
 
 O caminhão foi de encontro ao muro. Ninguém se 
machucou, mas os prejuízos foram grandes. 
Praticando com Edvaldo 
 
 
01. (Imparh 2018) Assinale a opção em que todas as pa-
lavras são grafadas com a letra S, a exemplo de ―ali-
sando‖. 
 
A) náu__ea - proe__a - a__edo. 
B) requi__ito - bali__a - ba__ar. 
C) va__ante - e__plêndio - bu__ina. 
D) quero__ene - mai__ena - despe__a. 
 
02. (Imparh 2008) Algumas palavras apresentam dificul-
dade de escrita para a maioria dos brasileiros, como é 
o caso de ―adivinhei‖, e ―acresceu‖. As palavras a se-
guir estão escritas corretamente em 
 
A) OPNIÃO, DEGLADIAR, ESPECTATIVA, VACILAR. 
B) OPNIÃO, DIGLADIAR, ESPECTATIVA, VASCILAR. 
C) OPINIÃO, DIGLADIAR, EXPECTATIVA, VACILAR. 
D) OPINIÃO, DEGLADIAR, EXPECTATIVA, VASCILAR. 
 
03. (Uece 2018) Existe uma conjunção integrante em 
 
A) ―Existe um tema que vem incendiando a opinião públi-
ca...‖. 
B) ―...em 22 anos, é a primeira vez que a corrupção é a 
maior preocupação do país‖. 
C) ―Um povo que foi capaz de metabolizar sem dramas 
nem tumultos a prisão de Lula...‖. 
D) ―Às vezes, chego a pensar que este país pode até dar 
uma reviravolta...‖. 
 
04. (Uece 2014) Na expressão: ―... não houve expansão 
do sistema viário‖, a palavra destacada se escreve 
com ―s‖ por ser derivada de um verbo terminado em –
NDIR. Outra palavra que tem a mesma justificativa pa-
ra sua grafia é 
 
A) confusão. 
B) análise. 
C) imersão. 
D) divisão. 
 
05. (Uece 2009) Dadas as palavras: 
 
1) Atravez. 
2) Excessão. 
3) Atraso. 
4) Paralização. 
 
Verificamos que está (estão) corretamente grafada (s): 
 
A) Apenas as palavras número 1 e 2. 
B) Apenas as palavras número 2 e 4. 
C) Apenas a palavra número 1. 
D) Todas as palavras. 
E) Apenas a palavra número 3. 
 
06. (Uece 2008) Como revisar → ―revisão‖ a correspon-
dência entre as grafias está correta em 
 
A) ênfaze → enfatizar 
B) vaso → extravasar 
 
 
 
 
PÁG.10 
C) vez → revesamento 
D) vazar → vasamento 
 
07. (Iepro 2007) Assinale a opção em que as palavras 
preencham corretamente os espaços no período: 
 
As __________ de guerra __________ provocado 
__________ nas pessoas e as deixaram __________ 
quanto aos futuro. 
 
A) Expectativas, têem, tensão, exitantes. 
B) Expectativas, têm, tensão, hesitantes. 
C) Expectativas, tem, tenção, hesitantes. 
D) Espectativas, têm, tensão, exitantes. 
E) Expectativas, têm, tenção, hesitantes 
 
08. (Uece 2006) Como "paralisada" está corretamente 
escrita com S a palavra destacada da frase da letra: 
 
A) Todas as crianças foram catequisadas. 
B) Os filhos dos soldados foram alfabetisados. 
C) Os pedidos dos soldados foram analisados. 
D) Todas as crianças foram batisadas. 
 
09. (Uece 2006) Como ―exploração‖ e ―explicou‖, estão 
corretamente escritas com X: 
 
A) exborrachar e exbranquiçar. 
B) excoltar e excoriação. 
C) exquisito e extender. 
D) expandir e explosão. 
 
10. (Iepro 2007) Numere a segunda coluna de acordo com 
a primeira, baseado na classificação da palavra que: 
 
( 1 ) Substantivo. 
( 2 ) Pronome relativo. 
( 3 ) Pronome interrogativo. 
( 4 ) Conjunção subordinada integrante. 
( 5 ) Conjunção coordenada explicativa. 
 
( ) Que houve com a família? 
( ) Ela fingiu que não o via.. 
( ) Todos têm um quê de ambição. 
( ) Não seja tão ambicioso que você pode sofrer. 
( ) Somos bombardeados por uma massa de informações 
contrárias, que não leva a nada nem a lugar nenhum. 
 
A sequência correta é: 
 
A) 4 – 1 – 5 – 2 – 3. 
B) 1 – 2 – 3 – 5 – 4. 
C) 4 – 3 – 1 – 2 – 5. 
D) 3 – 4 – 1 – 5 – 2. 
E) 3 – 4 – 1 – 2 – 5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os concorrentes pensam que não precisam estudar este 
tópico porque o julgam fácil, tolinhos! Acreditem, não é 
tão fácil quanto parece, os alunos do professor Edvaldo 
sabem a diferença (não sabem?) entre incipiente e insipi-
ente, incontinente e incontinenti, despercebido e desaper-
cebido: incipiente significa ―principiante‖; insipiente, ―igno-
rante‖. Incontinente significa ―imoderado‖, já incontinenti, 
―imediatamente‖. Por fim, despercebido significa ―não per-
cebido‖, ao passo que desapercebido, ―desprovido‖. 
 
 Ficou claro que o assunto merece uma atenção especial. 
Vamos a ele, então. 
 
SINONÍMIA é um processo muito utilizado por falantes de 
uma língua. Sabe quando não queremos repetir o mesmo 
termo ou palavra a todo instante? Uma das maneiras de 
acabar com esse problema é com uso de sinônimos. Por 
exemplo, se digo: ―Passe um dia na linda casa de Edval-
do.‖ e quiser referir-me novamente ao termo sublinhado 
―casa‖, posso lançar mão de um sinônimo para não o ter 
que repetir: ―Passe um dia na linda casa de Edvaldo e 
verá como o lar dele é aconchegante.‖ 
 
Para saber se o candidato domina mais esse subterfúgio 
da Língua Portuguesa, os avaliadores pedem a ele que 
substitua palavras ou termos retirados do texto e assinale 
em qual opção encontram-se aqueles que não alteram o 
sentido, ou os que alteram. Para se resolver esse tipo de 
questão é importante que o candidato tenha um certo do-
mínio lexical, que conheça muitas palavras, o que é possí-
vel conseguir por meio de muita leitura. Pode-se ler de 
tudo. Jornais, revistas, livros, bulas de remédio, outdoors, 
placas de trânsito... o fundamental é buscar informação. 
 
Exemplos: 
 
triste = melancólico. 
resgatar = recuperar 
maciço = compacto 
ratificar = confirmar 
digno = decente, honesto 
reminiscências = lembranças 
insipiente = ignorante. 
 
HIPONÍMIA 
 
 Relação semântica em que uma palavra está num plano 
hierárquico inferior, uma vez que pertence a uma classe 
ou espécie que a inclui ao nível do significado.Este fato 
implica que o significado do hipônimo (etimologicamente 
significa nome pequeno) é mais específico e mais restrito 
do que o significado do hiperônimo a que pertence. O con-
ceito de hiponímia também só é entendido em relação ao 
conceito de hiperonímia. Dizemos que há uma relação de 
hiponímia se o sentido de A estiver incluído no sentido de 
B, sendo que B deve possuir uma propriedade mais gené-
rica e que inclua ao mesmo tempo o sentido de A e dos 
seus co-hipônimos. Por exemplo, peixe é hiperônimo em 
relação à sardinha, salmão, pirambu, pescada, bacalhau, 
que por sua vez são hipônimos de peixe e co-hipônimos 
entre si. Os verbos afirmar, exclamar, sussurrar, murmu-
 
 
 
 
PÁG.11 
rar, entre ouros, são hipônimos do verbo dizer. Os no-
mes: amarelo, branco, laranja, castanho, verde, azul, cin-
zento, vermelho, são hipônimos do hiperônimo cor. No 
mesmo nível hierárquico, os hipônimos de um mesmo 
hiperônimo, por possuírem semas semelhantes, podem 
estabelecer entre si outras relações semânticas, como a 
sinonímia, a antonímia ou a heteronímia. 
 
HIPERONÍMIA 
 
 Relação semântica de superordenação hierárquica que 
uma palavra assume em relação à outra (o hipônimo) em 
virtude da sua maior abrangência de sentido. O hiperôni-
mo é etimologicamente um nome que está numa posição 
hierárquica superior (hiper) por ser capaz de incluir outras 
palavras - os seus hipônimos; ou seja, comporta-se como 
um nome de espécie ou de classe, mais genérico, menos 
restrito, a que pertencem subclasses de palavras coloca-
das num nível inferior na hierarquia do significado. Assim, 
a hiperonímia só é entendida em relação à hiponímia. Por 
exemplo, a palavra fruta é hiperônima em relação à maçã, 
pera, banana, laranja ou ao pêssego. A palavra animal é 
um hiperônimo de cão, gato, leão, tigre, elefante, girafa, 
rinoceronte, etc. Ou ainda, a palavra vestuário é um hipe-
rônimo de camisa, calças, saia, casaco, cachecol, etc. 
 
HOLONÍMIA 
 
Em termos bem objetivos, é o todo pela parte, ou seja, é 
uma palavra: ―corpo‖, em relação as suas partes: cabeça, 
pernas, braços, pés, etc. 
 
Neste caso, ―corpo‖ tem uma relação de holonímia, quer 
dizer, de hierarquia semântica, com ―pés‖. 
 
Assim também acontece com: computador e monitor; alfa-
beto e letras; carro e cinto de segurança, etc. 
 
MERONÍMIA 
 
É o contrário da holonímia, ou seja, é a parte pelo todo. 
Logo, a parte por si só, ―teclas‖ infere o todo ―teclado‖ e 
faz relação semântica com o mesmo, chamada de mero-
nímia. Quando digo ou escrevo o merônimo ―dentes‖, lem-
bro-me de seu holônimo ―boca‖ 
 
ANTONÍMIA são palavras que possuem significados con-
trários, como largo e estreito, dentro e fora, grande e pe-
queno. O importante é saber que os significados são opos-
tos, excluem-se. 
 
Exemplos: 
 
bom x mau 
bem x mal 
condenar x absolver 
simplificar x complicar 
 
HOMONÍMIA é a identidade fonética e, ou gráfica de pala-
vras com significados diferentes. 
 
Existem três tipos de homônimos: 
 
 Homônimos homógrafos – palavras de mesma 
grafia e significado diferente. Exemplo: jogo (subs-
tantivo) e jogo (verbo). 
 Homônimos homófonos – palavras com mesmo 
som e grafia diferente. Exemplo: cessão (ato de 
ceder), sessão (atividade), seção (setor) e secção 
(corte). 
 Homônimos perfeitos – palavras com mesma 
grafia e mesmo som. Exemplo: planta (substanti-
vo) e planta (verbo); morro (substantivo) e morro 
(verbo). 
 
PARONÍMIA é a semelhança gráfica e, ou fonética entre 
palavras. 
 
Exemplos de parônimos: 
 
 
 
Outros exemplos de homônimas e parônimas: 
 
Acender (atear fogo) e ascender (subir); acento (sinal grá-
fico) e assento (cadeira); ao invés de (ao contrário de) e 
em vez de (e lugar de); apreçar (tomar preço) e apressar 
(dar pressa); asado (alado) e azado (oportuno); assoar 
(limpar o nariz) e assuar (vaiar); acerca de (a respeito 
de), a cerca de (distância aproximada) e há cerca 
de (aproximadamente tempo que passou); à-toa (ruim) e à 
toa (sem rumo); descriminar (inocentar) e discriminar (se-
parar); despensa (depósito) e dispensa (licença); flagrante 
(evidente) e fragrante (perfumoso); mandado (ato de man-
dar) e mandato (procuração); paço (palácio) e passo (mar-
cha); ratificar (confirmar) e retificar (corrigir); tapar (fechar) 
e tampar (cobrir com a tampa); vultoso (volumoso) e vultu-
oso (rosto inchado). 
 
Lista com alguns homônimos e parônimos: 
 
afim = semelhante, com afinidade 
a fim de = com a finalidade de 
amoral = indiferente à moral 
imoral = contra a moral, libertino, devasso 
arrear = pôr arreios 
arriar = abaixar 
bucho = estômago de ruminantes 
buxo = arbusto ornamental 
caçar = abater a caça 
cassar = anular 
cela = aposento 
sela = arreio 
 
 
 
 
 
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censo = recenseamento 
senso = juízo 
cessão = ato de doar 
seção ou secção = corte, divisão 
sessão = reunião 
chá = bebida 
xá = título de soberano no Oriente 
chalé = casa campestre 
xale = cobertura para os ombros 
cheque = ordem de pagamento 
xeque = lance do jogo de xadrez, contratempo 
comprimento = extensão 
cumprimento = saudação 
concertar = harmonizar, combinar 
consertar = remendar, reparar 
conjetura = suposição, hipótese 
conjuntura = situação, circunstância 
coser = costurar 
cozer = cozinhar 
deferir = conceder 
diferir = adiar 
descrição = representação 
discrição = ato de ser discreto 
despercebido = sem atenção, desatento 
desapercebido = desprevenido 
discente = relativo a alunos 
docente = relativo a professores 
emergir = vir à tona 
imergir = mergulhar 
emigrante = o que sai 
imigrante = o que entra 
eminente = nobre, alto, excelente 
iminente = prestes a acontecer 
esperto = ativo, inteligente, vivo 
experto = perito, entendido 
espiar = olhar sorrateiramente 
expiar = sofrer pena ou castigo 
estada = permanência de pessoa 
estadia = permanência de veículo 
fúsil = que se pode fundir 
fuzil = carabina 
fusível = resistência de fusibilidade calibrada 
incerto = duvidoso 
inserto = inserido, incluso 
indefesso = incansável 
indefeso = sem defesa 
infligir = aplicar pena ou castigo 
infringir = transgredir, violar, desrespeitar 
intemerato = puro, íntegro, incorrupto 
intimorato = destemido, valente, corajoso 
intercessão = súplica, rogo 
interse(c)ção = ponto de encontro de duas linhas 
laço = laçada 
lasso = cansado, frouxo 
soar = produzir som 
suar = transpirar 
sortir = abastecer 
surtir = originar 
sustar = suspender 
suster = sustentar 
tacha = brocha, pequeno prego 
taxa = tributo 
tachar = censurar, notar defeito em 
taxar = estabelecer o preço 
 
Praticando com Edvaldo 
 
Leia: 
 
―Sou perseverante, eu sei. À mesa que ponho ninguém 
senta. Nas camas que arrumo ninguém dorme. Não há 
ninguém nesta casa, vazia há tanto tempo.‖ 
 
01. (Imparh 2018). Marque a frase em que a palavra gri-
fada constitui o antônimo de ―perseverante‖. 
 
A) Quando se trata de manter a casa limpa, sou uma 
mulher incansável! 
B) Às vezes, sinto-me tão volúvel por me preocupar com 
coisas tão fúteis... 
C) Vejo, todos os dias, como sou persistente em deta-
lhes de uma vida tão vazia. 
D) A vontade insistente de manter esta casa limpa dá 
significado a minha existência! 
 
Leia: 
 
Os deuses, meus descendentes; os profetas, meus public-
relations, os legisladores, meus advogados; proibir-te-ão 
como luxúria, como adultério, como crime, e até como 
atentado ao pudor! 
 
02. (Imparh 2016) Os substantivos ―luxúria‖ e ―pudor‖, 
ambos apresentam entre si uma relação de: 
 
A) homonímia. 
B) paronímia. 
C) antonímia. 
D) sinonímia. 
 
03. (Imparh 2015) Neste excerto, ―O papa Francisco pe-
diu nesta sexta-feira (23) que os aparelhos tecnológi-
cos, como celulares e tablets, não atrapalhem as con-
versas em família‖, a relação de coesão entre ―apare-
lhos tecnológicos‖ e ―celulares e tablets‖ se dá por 
meio da: 
 
A) hiperonímia, a relação existente entre um termo mais 
genérico (―aparelhos tecnológicos‖) e um mais especí-
fico (―celulares e tablets). 
B) meronímia, o segundo termo (―celulares e tablets‖) 
constituiuma parte do primeiro (―aparelhos tecnológi-
cos‖). 
C) catáfora, o segundo termo (―celulares e tablets‖) reto-
ma o primeiro termo (―aparelhos tecnológicos‖). 
D) anáfora, o primeiro termo (―aparelhos tecnológicos‖) 
aponta para o segundo (―celulares e tablets‖). 
 
04. (Imparh 2015) Considere-se este verso da música Tua 
presença, de Paulo César Baruk, ―Eu correria o mun-
do se não estivesses aqui‖. A relação semântica exis-
tente entre a palavra sublinhada nesse verso e a pala-
vra ―correria‖ na frase ―Com a correria do dia a dia‖ é 
de: 
 
A) homonímia. 
B) sinonímia. 
C) antonímia. 
D) paronímia. 
 
 
 
 
PÁG.13 
05. (Imparh 2015) Aponte a frase em que o termo desta-
cado apresenta oposição semântica com o verbo ―as-
similar‖ (l. 08). 
 
A) Daniel Oppenheimer decidiu agregar mais dados rele-
vantes a sua pesquisa. 
B) Os leitores desse texto poderão absorver bem mais 
informações se escreverem a mão. 
C) Os estudantes que assistiram à palestra não puderam 
participar de outras pesquisas na área. 
D) Os pesquisadores de Princeton chegaram a esquecer 
as teorias da neurolinguística acerca disso. 
 
Leia: 
 
―Não se irrite o leitor com esta confissão. Eu bem sei que, 
para titilar-lhe os nervos da fantasia, devia padecer um 
grande desespero, derramar algumas lágrimas, e não 
almoçar. Seria romanesco; mas não seria biográfico. A 
realidade pura é que eu almocei, como nos demais di-
as...‖. 
Machado de Assis 
 
06. (Imparh 2012) Marque a oração em que o verbo em 
destaque constitui uma antonímia para titilar: 
 
A) O amor platônico estimula o espírito sem a esperança 
da aceitação. 
B) As tuas lágrimas mitigam o meu sofrimento, a minha 
dor, o meu ódio... 
C) As desilusões provocadas pelo amor inquietam o 
mais tranquilo dos corações! 
D) Punge os feridos por Cúpido a menor manifestação de 
carinho. 
 
Leia: (Imparh 2009) 
 
―A expansão do domínio português terra adentro, na cons-
tituição do Brasil, é obra dos brasilíndios ou mamelucos. 
Gerados por pais brancos, a maioria deles lusitanos, sobre 
mulheres índias, dilataram o domínio português, exorbi-
tando a dação de papel das Tordesilhas, excedendo a 
tudo que se podia esperar.‖ 
(Ribeiro, Darcy. 1995) 
 
07. A forma pronominal “deles” refere-se a 
 
A) Brasilíndios. 
B) Mamelucos. 
C) Pais brancos. 
D) Brasilíndios e mamelucos. 
E) Brasilíndios, mamelucos e pais brancos. 
 
08. (Imparh 2009) O dicionário registra o verbete brasilín-
dio com o sentido de ―indígena do brasil‖. No texto 
acima, o referido termo deve ser lido como: 
 
A) Antônimo de mameluco. 
B) Sinônimo de mameluco. 
C) Hipônimo de mameluco. 
D) Hiperônimo.de mameluco. 
E) Equivalente à acepção dicionarial. 
 
 
 
 
As modificações das palavras (substantivo, artigo, adjeti-
vo) recebem o nome de flexão. A flexão pode ser: 
 
a) de número: singular (um só ser) ou plural (mais de um 
ser). 
b) de gênero: masculino ou feminino. 
c) de grau: aumentativo (maior que o normal) ou diminu-
tivo (menor que o normal). 
 
Flexão de Número 
 
SUBSTANTIVOS SIMPLES 
 
Nos dicionários, as palavras aparecem no singular. Para 
passá-las para o plural, é preciso seguir certas regras: 
 
1. Se as palavras terminarem em vogal, acrescenta-se S. 
 
Ex.: a - as; elegante - elegantes; siri - siris; trabalho - tra-
balhos; tatu - tatus etc. 
 
2. Se as palavras terminarem em R ou Z, acrescenta-se 
ES. 
 
Ex.: jantar - jantares; faquir - faquires; vez - vezes; luz - 
luzes etc. 
 
3. Se as palavras terminarem em AL, EL, OL, UL, troca-se 
o L por IS. 
 
Ex.: casal - casais; anel - anéis; lençol - lençóis; azul - 
azuis etc. 
 
4. Se as palavras terminarem em IL, troca-se: 
 
a) o L por S nas oxítonas. 
 Ex.: barril - barris; funil - funis etc. 
 
b) o IL por EIS nas paroxítonas. 
 Ex.: fácil - fáceis; fértil - férteis etc. 
 
5. Se as palavras terminarem em ÃO, há três maneiras de 
formar o plural: 
 
a) Acrescenta-se S. 
 Ex.: mão - mãos; irmão - irmãos etc. 
 
b) Troca-se o ÃO por ÃES. 
 Ex.: pão - pães; capitão - capitães etc. 
 
c) Troca-se o ÃO por ÕES. 
 Ex.: patrão - patrões; leitão - leitões etc. 
 
OBS.: algumas palavras terminadas em ÃO têm mais de 
um plural. 
 
ADJETIVOS SIMPLES 
 
a) Os adjetivos simples formam o plural da mesma manei-
ra que os substantivos simples. 
 
OBS.: os substantivos empregados como adjetivos 
ficam INVARIÁVEIS: bolsas café, homens monstro. 
https://www.pensador.com/autor/machado_de_assis/
 
 
 
 
PÁG.14 
Praticando com Edvaldo 
 
01. (Uece 2016) Assinale a opção em que a anteposição 
ou a posposição do adjetivo ao substantivo implica mu-
dança de significado. 
 
A) ―Nem da infância querida, nem sequer das borbole-
tas...‖. 
B) ―Gostaria de ter palavras boas...‖. 
C) ―...a suposta felicidade dos moços.‖. 
D) ...foi se tornando pouco a pouco uma velha amiga...‖. 
 
02. (Uece 2016) Assinale a opção em que o substantivo 
destacado mudou o significado por estar no plural. 
 
A) No jogo de baralho, ela tirou um ás de ouros. 
B) Os atletas ansiavam pelo ouro olímpico. 
C) O atleta participou de diversos jogos. 
D) Todas as equipes venceram em algum momento. 
 
03. (Uece 2016) A mudança de gênero provoca mudança 
de significado no par: 
 
A) o maratonista – a maratonista. 
B) o atleta – a atleta. 
C) o ginasta – a ginasta. 
D) o capital – a capital. 
 
04. (Imparh 2015) No lead – “Mostrar a importância de 
respeitar as diferenças é uma lição que deve ser ensi-
nada desde os primeiros anos de escolaridade", a mai-
oria dos substantivos são: 
 
A) derivados. 
B) compostos. 
C) concretos. 
D) abstratos. 
 
05. (Uece 2011) O plural do diminutivo das palavras ―reno-
vação‖, e ―sinal‖ está corretamente escrito em 
 
A) renovaçõesinhas e sinalsinhos. 
B) renovaçõeszinhas e sinaiszinhos. 
C) renovaçõezinhas e sinaizinhos. 
D) renovaçõizinhas e sinaezinhos. 
 
06. (Imparh 2009) As palavras destacadas na frase ―O 
dizer de um precisa ser adicionado pelo dizer do outro‖ 
são, respectivamente: 
 
A) verbo e numeral; 
B) substantivo e artigo indefinido; 
C) substantivo e pronome indefinido; 
D) verbo e artigo indefinido. 
 
07. Indique a alternativa em que todas as palavras são 
femininas. 
 
A) Cal, faringe, dó, telefonema. 
B) Omoplata, apendicite, cal, ferrugem. 
C) Criança, cônjuge, champanha, afã. 
D) Cólera, agente, guaraná, vitrina. 
E) Giz, diafragma, estratagema, telefonema. 
 
08. Assinale o par em que a flexão de gênero está errada. 
 
A) patrão - patroa 
B) hortelão - hortelã 
C) senhor – senhora 
D) peixe-boi – peixe-mulher 
 
 
FORMAÇÃO DO PLURAL DOS 
SUBSTANTIVOS COMPOSTOS 
 
 As duas palavras vão para o plural 
 
Substantivo + substantivo 
 
Ex.: tenente-coronel  tenentes-coronéis 
 carta-bilhete  cartas-bilhetes 
 
Substantivos + adjetivos 
 
Ex.: amor-perfeito  amores-perfeitos 
 obra-prima  obras-primas 
 
Adjetivo + substantivo 
 
Ex.: livre-pensador  livres-pensadores 
 gentil-homem  gentis-homens 
 
Numeral + substantivo 
 
Ex.: quinta-feira  quintas-feiras 
 
 Só a primeira palavra vai para o plural 
 
Quando as duas palavras são ligadas por preposição 
 
Ex.: pé-de-moleque  pés-de-moleque 
 pão-de-ló  pães-de-ló 
 
Quando à segunda palavra limita ou determina a pri-
meira: 
 
Ex.: pombo-correio  pombos-correio 
 fruta-pão  frutas-pão 
 
OBSERVAÇÃO: Nesse caso, também é correto colocar 
no plural os dois elementos: pombos-correios, frutas-pães. 
 
 Só a segunda palavra vai para o plural 
 
Quando as palavras forem ligadas sem hífen 
 
Ex.: passatempo  passatempos 
 girassol  girassóis 
 
Quando for verbo + substantivo 
 
Ex.: beija-flor  beija-flores 
 quebra-mar  quebra-mares 
 
 
 
 
 
PÁG.15 
Com palavras repetidas 
 
Ex.: tico-tico  tico-ticos 
 reco-reco  reco-recos 
 
Quando a primeira palavra for invariável 
 
Ex.: sempre-viva  sempre-vivas 
 As duas palavras ficam invariáveisCom Verbo + Advérbio 
 
Ex.: o bota-fora  os bota-fora 
 
Com Verbo + Substantivo no plural 
 
Ex.: o saca-rolhas  os saca-rolhas 
 
Praticando com Edvaldo 
 
01. (Uece 2009) Indique a alternativa correta no que se 
refere ao plural dos substantivos compostos guarda-
louça, quinta-feira, manga-rosa, fruta-pão e reco-reco. 
 
A) Guardas-louças, quintas-feiras, mangas-rosas, frutas-
pães, reco-recos. 
B) Guardas-louças, quinta-feiras, manga-rosas, frutas-
pães, recos-recos. 
C) Guarda-louças, quinta-feiras, mangas-rosas, frutas-
pão, recos-recos. 
D) Guarda-louças, quintas-feiras, mangas-rosas, frutas-
pão, reco-recos. 
E) Guarda-louças, quinta-feiras, mangas-rosas, frutas-
pães, reco-recos. 
 
02. (Imparh 2014) Fazem o plural como “vira-latas” as 
palavras: 
 
A) ganha-perde, bota-fora e pisa-mansinho. 
B) guarda-civil, decreto-lei e cabeça-chata. 
C) mestre-escola, boa-vida e cartão-postal. 
D) arranha-céu, caça-níquel e beija-flor. 
 
03. Indique a alternativa onde se encontram os dois subs-
tantivos que formam o plural como escrivão e guarda- 
roupa, respectivamente: 
 
A) bênção / papel-moeda 
B) irmão / salário-família 
C) capelão / guarda-sol 
D) razão / guarda-chuva 
 
04. Indique a alternativa correta no que se refere ao plural 
dos substantivos compostos casa-grande, flor-de-
cuba, arco-íris e beija-flor. 
 
A) Casa-grande, flor-de-cubas, os arco-íris, beijas-flor. 
B) Casas-grandes, flores-de-cuba, arcos-íris, beijas-
flores. 
C) Casas-grandes, as flor-de-cubas, arcos-íris, os beija-
flor. 
D) Casas-grandes, flores-de-cuba, os arco-íris, beija-
flores. 
 
FORMAÇÃO DO PLURAL DOS 
ADJETIVOS COMPOSTOS 
 
Os adjetivos compostos só recebem o plural no último 
elemento e somente se esse último elemento for adjetivo. 
Se o último elemento não for adjetivo, então o plural do 
adjetivo composto será exatamente igual ao seu singular. 
 
Ex.: tecido verde-claro  tecidos verde-claroS. 
Roupa verde-garrafa  roupas verde-garrafa. 
 
 Não é adj. é subs. 
 
OBSERVAÇÃO: 
Existem somente três adjetivos compostos que não se-
guem a regra acima. São eles: 
 
 O adjetivo surdo-mudo, que tem plural nas duas pala-
vras. 
Ex.: meninos surdoS-mudoS. 
 
 O adjetivo azul-marinho, que é invariável, isto é, não 
tem plural em nenhuma das duas palavras. 
Ex.: roupas azul-marinho. 
 
 O adjetivo azul-celeste, que também é invariável. 
Ex.: cortinas azul-celeste. 
 
Praticando com Edvaldo 
 
Leia: (Imparh 2015) 
 
No Brasil, as estatísticas refletem essa realidade: os ne-
gros são 45,5% da população, mas têm nível de escolari-
dade menor que os brancos. Silvério e outros pesquisado-
res que estudam as relações raciais na escola afirmam 
que o tratamento diferenciado dentro da sala de aula é um 
dos fatores que contribuem para o baixo rendimento das 
crianças negras. 
 
05. O adjetivo ―menor" expressa a ideia de: 
 
A) relatividade. 
B) igualdade. 
C) superioridade. 
D) inferioridade. 
 
06. Coloque a frase abaixo no plural, indicando a alternati-
va correta: 
 
 ―O guarda-noturno luso-brasileiro sempre desconfiou 
do chefe-de-seção‖. 
 
A) Os guardas-noturnos lusos-brasileiros sempre descon-
fiaram dos chefes-de-seção. 
B) Os guardas-noturnos luso-brasileiros sempre desconfi-
aram dos chefes-de-seções. 
C) Os guarda-noturnos luso-brasileiros sempre desconfia-
ram dos chefes-de-seção. 
D) Os guardas-noturnos luso-brasileiros sempre desconfi-
aram dos chefes-de-seção. 
 
 
 
 
PÁG.16 
 
Leia com atenção a frase abaixo: 
 
Edvaldo deitou tarde. Edvaldo ainda dormia quando, de 
manhã, a vizinha de Edvaldo chamou Edvaldo. 
 
Como você observou, a frase apresenta uma repetição do 
nome, do substantivo Edvaldo. Essa repetição torna a 
frase bastante incomum para nós, torna-se até mesmo 
meio esquisita. 
 
Mas... como evitar essa repetição? 
 
A repetição pode ser evitada se trocarmos a palavra Ed-
valdo por outras que a substituam adequadamente. Assim: 
 
Edvaldo deitou tarde. Ele ainda dormia quando, de manhã, 
sua vizinha chamou-o. 
 
Observe, então, que as palavras ele, sua e o estão substi-
tuindo o substantivo, o nome Edvaldo Elas estão no lugar 
do nome. Elas são pronomes. 
 
Podemos dizer, portanto, que: 
 
Pronomes são palavras que representam (substituem um 
substantivo), ou o acompanham, limitando sua significa-
ção. 
 
Outros exemplos de pronomes: 
 
Edvaldo, encontrei tua caneta no chão, mas não a apanhei 
pois ela estava quebrada. 
 
Tua  de Edvaldo 
a, ela  caneta 
 
 Pronomes substantivos e adjetivos 
 
Quando um pronome é empregado junto de um substanti-
vo, ele é chamado de pronome adjetivo e quando um 
pronome aparece isolado, sozinho na frase, ele é chama-
do de pronome substantivo. 
 
Ex.: Alguém pode adivinhar nossas vontades? 
 
alguém  pronome substantivo (pois está sozinho) 
nossas  pronome adjetivo(pois está junto do substantivo 
vontades) 
 
Encontrei tua caneta, mas não a apanhei. 
 
tua  pronome adjetivo 
a  pronome substantivo 
 
Coloque: 
(1) pronome substantivo 
(2) pronome adjetivo 
a) Nestas aulas aprendemos o que ele ensina. ( )( ) 
b) Aquela camisa é linda. ( ) 
c) Qualquer aluno poderia gostar do professor e de suas 
manias. ( ) ( ) 
d) Nosso desejo é que ele troque a camisa. ( ) ( ) 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS PRONOMES 
 
Os pronomes classificam-se em: 
 
• pessoais • possessivos • demonstrativos 
• indefinidos • interrogativos • relativos 
 
A seguir um quadro com todas as formas do pronome 
pessoal: 
 
Pronomes Pessoais 
Num P. Retos 
oblíquos 
Átonos Tônicos 
Sing 
1ª 
2ª 
3ª 
eu 
tu 
ele 
me 
te 
o a lhe se 
mim, comigo 
ti, contigo 
ele si consigo 
Plur. 
1ª 
2ª 
3ª 
nós 
vós 
eles 
nos 
vos 
os as lhes 
se 
Nós conosco 
vós convosco 
eles si consigo 
 
Emprego dos pronomes pessoais 
 
 Os pronomes oblíquos me, nos, te, vos, e se podem 
indicar que a ação praticada pelo sujeito reflete-se no 
próprio sujeito. Nas frases em que isso ocorre, tais pro-
nomes são chamados pronomes reflexivos. 
 
Ex.: Eu me machuquei. 
 
me (= a mim mesmo)  pronome reflexivo. 
 
 Os pronomes oblíquos se, si e consigo são sempre 
reflexivos. 
 
Ex.: 
 
Márcia só pensa em si. (= pensa nela mesma) 
O rapaz feriu-se (= feriu a ele próprio) 
Ele trouxe consigo o livro. (= com ele mesmo) 
 
Note, portanto, que frases como as exemplificadas a se-
guir são gramaticalmente incorretas. 
 
Marcos, eu preciso falar consigo 
 
 erro 
Eu gosto muito de si, minha amiga. 
 
 erro 
 
 
 
 
PÁG.17 
 Os pronomes oblíquos nos, vos e si, quando significam 
um ao outro, indicam a reciprocidade (troca) da ação. 
Nesse caso são chamados de pronomes reflexivos 
recíprocos. 
 
Ex.: 
 
Os jogadores se abraçavam após o gol. 
se (= um ao outro)  pronome reflexo recíproco. 
 
 Eu x mim: eu (pronome reto) só pode funcionar como 
sujeito, enquanto mim (pronome oblíquo) só pode fun-
cionar como complemento, nunca como sujeito. Daí 
termos frases como: 
 
Ela trouxe o livro para eu ler. (correto) 
 
 sujeito 
 
Ela trouxe o livro para mim. (correto) 
 
 Não pode ser sujeito 
 
Ela trouxe o livro para mim ler. (errado) 
 
 Não pode ser sujeito 
 
 Entre todos os pronomes pessoais somente os prono-
mes eu e tu não podem ser pronomes oblíquos (reveja 
o quadro). Esses dois pronomes só podem exercer a 
função de sujeito da oração. Nas frases em que não 
for para exercer a função de sujeito, tais pronomes de-
vem ser substituídos pelos seus pronomes oblíquos 
correspondentes. 
 
Eu me, mim. 
Tu  te, ti. 
 
Ex.: Eu e ela iremos ao jogo. (correto) 
 
 sujeito 
 
Uma briga aconteceu entre mim e ti. (correto) 
 
 sujeito não-sujeitoNão houve nada entre eu e ela (errado) 
 
Não houve nada entre mim e ela. (correto) 
 
 
 Pronomes de tratamento 
 
Os pronomes de tratamento são pronomes pessoais usa-
dos no tratamento cerimonioso e cortês entre pessoas. Os 
principais pronomes de tratamento são: 
 
 
 
 
 
Pronome de Tratamento Usado para 
Vossa Alteza (V.A.) 
Vossa Majestade (V.M.) 
Vossa Santidade (V.S.) 
Vossa Eminência (V.Emª.) 
Vossa Excelência (V. Exª) 
Príncipes, Duques 
Reis 
Papas 
Cardeais 
Autoridade em geral 
 
OBSERVAÇÕES: 
 
 Existem, para os pronomes de tratamento, duas formas 
distintas: vossa (Majestade, Excelência, etc.) e sua 
(Majestade, Excelência etc.). Você deve usar a forma 
vossa quando estiver falando com a própria pessoa e 
usar a forma sua quando estiver falando a respeito da 
pessoa. 
 
Ex.: 
 
Vossa Majestade é cruel. (falando com o rei) 
Sua Majestade é cruel. (falando a respeito do rei) 
 
Praticando com Edvaldo 
 
01. (Cetrede 2018) Quanto ao uso dos pronomes, marque 
a opção INCORRETA. 
 
A) Vi-lhe, mas não lhe paguei. 
B) Não há nada entre mim e ti. 
C) Eu a vi e beijei. 
D) Não deram o doce a ti? 
E) Elsa se machucou. 
 
02. (Cetrede 2016) Na frase ―Queria que me aconselhas-
ses‖ o termo em destaque pode ser substituído por, o 
 
A) teu conselho. 
B) vosso conselho. 
C) conselho deles. 
D) conselho de vocês. 
E) seu conselho. 
 
 
 
 
 
 
PÁG.18 
03. (Uece 2016) A forma de tratamento direcionada aos 
bandidos sugere 
 
A) respeito. 
B) solidariedade. 
C) raiva. 
D) desprezo. 
 
04. (Uece 2016) O pronome possessivo ―sua‖ refere-se 
 
A) ao leitor. 
B) aos bandidos. 
C) à residência. 
D) à população. 
 
Leia estes versos: 
 
Modinha 
 
Tuas palavras antigas 
Deixei-as todas, deixei-as, 
Junto com as minhas cantigas, 
Desenhadas nas areias. [...] 
 
(Cecília Meireles) 
 
Em relação às palavras ―tuas‖ e ―minhas‖, analise as pro-
posições abaixo. 
 
I. ―Tuas‖ refere-se ao substantivo ―palavras‖, indicando 
que elas pertencem à pessoa com quem se fala. 
II. ―Minha‖‘ refere-se ao substantivo ―cantigas‖, indicando 
que elas pertencem à pessoa que fala. 
III. ―Tuas‖ e ―minhas‖ são exemplos de pronomes de tra-
tamento, empregados quando nos referimos a uma 
pessoa de maneira respeitosa. 
 
05. (Uece 2009) Marque a única opção CORRETA: 
 
A) A afirmativa I é incorreta. 
B) A afirmativa II é incorreta. 
C) As afirmativas I e III são incorretas. 
D) A afirmativa III é incorreta. 
E) As afirmativas I – II e III são incorretas 
 
06. (Uece 2006) O pronome de tratamento apropriado 
para o Ministro da Justiça é: 
 
A) Vossa Eminência. 
B) Vossa Magnificência. 
C) Vossa Excelência. 
D) Vossa Senhoria. 
 
07. O pronome você é classificado como pronome de tra-
tamento, o qual se refere à: 
 
A) segunda pessoa do plural. 
B) terceira pessoa do singular. 
C) primeira pessoa do singular. 
D) segunda pessoa do singular. 
 
 
 
 
 
EMPREGO DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS 
 
 No espaço: este(s), esta(s) e isto são usados para indi-
car que o ser está perto de quem fala. 
 
Ex.: Este livro que está comigo é raro. 
 
Esse(s), essa(s) e isso são usados para indicar que o ser 
está perto de que ouve. 
 
Ex.: Essa faca que está com você é voa. 
 
Aquele(s), aquela(s) e aquilo são usados para indicar que 
o ser está longe de quem fala e também está longe de 
quem ouve. 
 
Ex.: Aquela casa lá é muito antiga 
 Na frase, no texto: este(s) , esta(s) e isto são usados 
para indicar algo que vai ser falado (ou escrito) mais à 
frente. 
 
Ex.: Ele me disse isto: caia fora! 
 
Esse(s), essa(s) e isso são usados para indicar algo que já 
foi falado (ou escrito) anteriormente. 
 
Ex.: Caia fora! Foi isso que ele me disse. 
 
Para fazer referência a dois elementos já citados na frase, 
usa-se este para indicar o último elemento e usar-se aque-
le para indicar o primeiro elemento. 
 
Ex.: Paulo e João são bons alunos, mas este é mais inteli-
gente que aquele. 
 
este  João aquele  Paulo 
 
Praticando com Edvaldo 
 
08. (Cetrede 2019) Analise e preencha, as lacunas da 
assertiva a seguir, com os pronomes demonstrativos. 
 
Senhor Diretor 
 
Em resposta ao memorando nº. 27/5/2019 d_______ Dire-
toria, quero comunicar-lhe que _______ Chefia não é res-
ponsável por _______ irregularidades a que Vossa Senho-
ria se refere. 
 
Marque a opção que completa CORRETA e respectiva-
mente as lacunas. 
 
A) esta / essa / aquelas 
B) essa / essa / estas 
C) essa / esta / essas 
D) esta / esta / estas 
E) esta / essa / essas 
 
Leia: 
 
(...) 
 
 
 
 
PÁG.19 
Um país vai para o brejo quando políticos lutam por cargos 
em secretarias e ministérios não porque tenham qualquer 
relação com a área, mas porque secretarias e ministérios 
têm verbas — e isso é noticiado como fato corriqueiro da 
vida pública. 
(...) 
Um país vai para o brejo quando representantes do povo 
deixam de ser povo assim que são eleitos, quando se 
criam castas intocáveis no serviço público, quando esses 
brâmanes acreditam que não precisam prestar contas a 
ninguém — e isso é aceito como normal por todo mundo. 
 
(...) 
Um país vai para o brejo quando as suas escolas e os 
seus hospitais públicos são igualmente ruins, e quando os 
seus cidadãos perdem a segurança para andar nas ruas, 
seja por medo de bandido, seja por medo de polícia. 
(...) 
A elite mora com a elite, convive com a elite e janta com a 
elite, sem vista para o Brasil. Os tempos épicos do faroes-
te acabaram há décadas, mas há os privilégios que foram 
mantidos, ampliados e replicados pelos estados. De todas 
as heranças malditas que nos deixaram, essa é a pior de 
todas. (...) 
 
09. (Uece 2016) Assinale a opção em que há a correta 
identificação do pronome destacado no exemplo e o 
seu referente. 
 
A) ―... e isso é noticiado como fato corriqueiro da vida 
pública.‖ — refere-se a ―porque tenham qualquer rela-
ção com a área‖. 
B) ―... e isso é aceito como normal por todo mundo.‖ — 
refere-se a ―Um país vai para o brejo‖. 
C) ―...e os seus hospitais públicos são igualmente ruins...‖ 
— refere-se a ―escolas‖. 
D) ―De todas as heranças malditas que nos deixaram... — 
refere-se à autora e aos brasileiros de maneira geral. 
 
Leia: 
 
Texto – Saudade 
 
Conversávamos sobre saudade. E de repente me apercebi 
de que não tenho saudade de nada. (...) Nem da infância 
querida, nem sequer das borboletas azuis, Casimiro. Nem 
mesmo de quem morreu. De quem morreu sinto é falta, o 
prejuízo da perda, a ausência. A vontade da presença, 
mas não no passado, e sim presença atual. Saudade será 
isso? Queria tê-los aqui, agora. Voltar atrás? Acho que 
não, nem com eles. (...) 
 
QUEIROZ, Rachel de. Um alpendre, uma rede, um açude. Rio de Janeiro: 
José Olympio, 2006. Texto adaptado. 
 
10. (Uece 2016) Na frase: ―Saudade será isso?‖, o pro-
nome destacado 
 
A) amplia a informação sobre saudade. 
B) resume reafirmando o que foi dito. 
C) anuncia algo que ainda vai ser dito. 
D) indica ordenação de ideias no texto. 
Leia o excerto abaixo: 
 
―Diversos estudos mostram isso há muito tempo. Por 
exemplo, uma análise feita por psicólogos alemães sobre 
a rotina de violonistas da Universidade das Artes em Ber-
lim, em 1993. Eles dividiram os alunos em dois grupos de 
acordo com sua habilidade: os de ―elite‖ e os ―medianos‖. 
Os dois grupos dedicavam em média 50 horas por sema-
na ao estudo do violino. Só que os medianos praticavam 
aleatoriamente ao longo do dia, enquanto os de elite con-
centravam seu trabalho em dois períodos fixos: de manhã 
e à tarde. Quanto melhor o violonista, mais rígida era essa 
divisão entre trabalho e lazer. E isso tinha um baita impac-
to nas vidas dos músicos. Os melhores dormiam uma hora 
a mais por noite e dedicavam mais tempo à diversão. No 
fim das contas, os mais habilidosos eram também os mais 
relaxados.‖ 
 
11. (CCV 2013) O pronome ―isso‖ no comentário ―E isso 
tinha um baita impacto nas vidas dos músicos.‖,faz 
remissão à: 
 
A) prática de violino ao longo do dia. 
B) fixação do trabalho em dois turnos. 
C) maior destinação de tempo ao lazer. 
D) rígida divisão entre trabalho e lazer. 
E) noite de sono mais longa e relaxante. 
 
Leia o excerto abaixo: 
 
―Outras pesquisas indicam que a qualidade das horas 
de trabalho importa mais que a quantidade. Um estudo de 
2005 publicado na revista Applied Cognitive Psychology 
analisou dois grandes grupos de jogadores de xadrez: 
mestres e intermediários. E concluiu que a diferença entre 
eles não era fruto de um dom ou do simples tempo de 
prática, mas da dedicação ao ―estudo sério‖ – a tarefa 
árdua de rever jogadas de enxadristas melhores, tentando 
prever movimentos. Durante sua primeira década de ativi-
dade, os mestres investiram em média cerca de 5 vezes 
mais tempo a esse tipo de estudo sério do que os inter-
mediários. Ou seja: não bastava praticar muito xadrez, era 
preciso praticar direito. 
Isso vale pra todo mundo. Se você é um estudante ou 
já tem anos de carreira, e se o seu objetivo é construir 
uma vida extraordinária, então fuja da exaustão. Se você 
está cronicamente estressado e trabalha até tarde, algo 
anda mal.‖ 
 
12. (CCV 2013) Ao afirmar ―Isso vale pra todo mundo.‖, o 
autor quis dizer que: 
 
A) todos deveriam praticar, honestamente, o jogo de xa-
drez. 
B) o jogo de xadrez deveria ser levado mais a sério por 
todos. 
C) jogar xadrez com seriedade é uma prática recomenda-
da a todos. 
D) ter experiência em um jogo como o xadrez é importan-
te para todos. 
E) o estudo sério feito pelos mestres do xadrez é exemplo 
para todos. 
 
 
 
 
 
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13. (Uece 2018) As palavras destacadas em ―A cidade 
obteve bons resultados e a UFC espera conseguir o 
mesmo‖, referem-se a 
 
A) ―resultados‖. 
B) ―bons resultados‖. 
C) ―cidade‖. 
D) ―cidade obteve‖. 
 
 Pronomes Possessivos 
 
Os pronomes possessivos referem-se às pessoas do dis-
curso, atribuindo-lhes a posse de alguma coisa. 
 
Quando digo, por exemplo, meu livro, a palavra meu in-
forma que o livro pertence à 1ª pessoa (eu). 
 
Eis as formas dos pronomes possessivos: 
 
1ª pessoa singular: meu, minha, meus, minhas 1ª pessoa 
plural: nosso, nossa, nossos, nossas 
 
2ª pessoa singular: teu, tua, teus, tuas 2ª pessoa plural: 
vosso, vossa, vossos, vossas 
 
3ª pessoa singular: seu, sua, seus, suas 3ª pessoa plural: 
seu, sua, seus, suas 
 
Praticando com Edvaldo 
 
14. (Impahr 2009) Marque a frase cuja palavra sublinhada 
tem a mesma classe gramatical do vocábulo destaca-
do em ―De modo que ninguém diz propriamente o que 
diz‖. 
 
A) ―Dizer o que eu jamais soube ser dito.‖ 
B) ―O que é mesmo que ele estava dizendo?‖ 
C) ―Contradizer-se é ainda uma solução para o conflito.‖ 
D) ―O dizer de um precisa ser acionado para dizer do 
outro.‖ 
 
 Pronomes indefinidos 
 
Pronomes indefinidos são pronomes que se referem à 3ª 
pessoa gramatical (pessoa de quem se fala), quando con-
siderada de modo vago e indeterminado. 
 
Ex.: Acredita em tudo que lhe dizem certas pessoas. 
 
QUADRO DOS PRONOMES INDEFINIDOS 
 
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS 
algum(ns); alguma(s) 
nenhum(ns); nenhuma(s) 
todo(s); toda(s) 
outro(s); outra(s) 
muito(s); muita(s) 
pouco(s); pouca(s) 
certo( s); certa( s) 
tanto(s); tanta(s) 
quanto(s); quanta(s) 
qualquer; quaisquer 
alguém 
ninguém 
tudo 
outrem 
nada 
cada 
algo 
 
 
OBSERVAÇÃO: 
 
Um pronome indefinido pode ser representado por expres-
sões formadas por mais de uma palavra. 
 
Tais expressões são denominadas locuções pronominais. 
As mais comuns são: qualquer um, todo aquele que, um 
ou outro, cada um, seja quem for. 
 
Ex.: 
Seja qual for o resultado, não desistiremos. 
 
Praticando com Edvaldo 
 
15. (Cetrede 2019)São pronomes indefinidos invariáveis. 
 
A) Todo – vário – qualquer. 
B) Pouco – certo – tanto. 
C) Alguém – cada – quem. 
D) Algo – qual – outrem. 
E) Que – todo – algo. 
 
16. (Cetrede 2019) Analise as assertivas a seguir. 
 
...preparado justamente com essa polpa turbinada. 
...vem acompanhado de outras delícias. 
 
Os pronomes destacados classificam-se, respectivamente, 
como 
 
A) demonstrativo e indefinido. 
B) indefinido e indefinido. 
C) possessivo e demonstrativo. 
D) relativo e relativo. 
E) demonstrativo e demonstrativo. 
 
17. (Cetrede 2015) Marque a opção que contém apenas 
pronomes indefinidos. 
 
A) que / qual / muito / um. 
B) este / aquele / o / isso. 
C) algum / outrem / alguém / cada. 
D) que / qual / quanto / quem. 
E) minha / nossas / seu / vosso. 
 
 Pronomes interrogativos 
 
Pronomes interrogativos são aqueles empregados para 
fazer uma pergunta direta ou indireta. Da mesma forma 
que ocorre com os indefinidos, os interrogativos também 
se referem, de modo vago, à 3ª. Pessoa gramatical. 
 
Os pronomes interrogativos são os seguintes: 
 
que, quem, qual, quais, quanto(s) e quanta(s). 
 
Ex.: 
Que horas são? (frase interrogativa direta) 
Gostaria de saber que horas são. (inter. Ind.) 
Quantas crianças foram escolhidas? 
 
 
 
 
 
PÁG.21 
 Pronomes relativos 
 
Vamos supor que alguém queira transmitir-nos duas in-
formações a respeito de um menino. Esse alguém poderia 
fala assim: 
 
Eu conheço o menino. O menino caiu no rio. 
 
Mas essas duas informações poderiam também ser 
transmitidas utilizando-se não duas frases separadas, mas 
uma única frase formada por duas orações. Com isso, 
seria evitada a repetição do substantivo, do nome menino. 
A frase ficaria assim: 
 
Eu conheço o menino que caiu no rio. 
 
 1ª oração 2ª oração 
 
Observe que a palavra que substitui, na segunda oração, 
a palavra menino, que já apareceu na primeira oração. 
Essa é a função dos pronomes relativos. 
 
Podemos dizer, então, que: 
 
Pronomes relativos são os que se referem a um substanti-
vo anterior a eles, substituindo-o na oração seguinte. 
 
QUADRO DOS PRONOMES RELATIVOS 
 
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS 
masculino Feminino 
que 
quem 
onde 
o qual; os quais; 
cujo; cujos; 
quanto; 
quantos. 
A qual; as 
quais; cuja; 
cujas; quanta; 
quantas 
 
OBSERVAÇÃO 
 
 Como relativos, o pronome que é substituível por o 
qual, a qual, os quais, as quais. 
 
Ex.: 
Já li o livro que comprei. (=livro o qual comprei) 
 
 Há frases em que a palavra retomada, repetida pelo 
pronome relativo, é o pronome demonstrativo o, a, os, 
as. 
 
Ex.: Ele sempre consegue o que deseja. 
 
 (que) pron. relativo 
 (o) pron. demonstrativo 
 
 O relativo quem só é usado em relação a pessoas e 
aparece sempre precedido de preposição. 
 
Ex.: 
O professor de quem você gosta chegou. 
 
 
 O relativo cujo (e suas variações) é, normalmente, 
empregado entre dois substantivos, estabelecendo en-
tre eles uma relação de posse e equivale a do qual, 
da qual, dos quais, das quais. 
 
Ex.: 
Compramos o terreno cuja frente está murada. 
(cuja frente = frente do qual) 
 
Note que após o pronome cujo (e variações) não se usa 
artigo. Por isso, deve-se dizer, por exemplo: Visitei a cida-
de cujo prefeito morreu e não: Visitei a cidade cujo o pre-
feito morreu. 
 
 O relativo onde equivale a em que. 
 
Ex.: Conheci o lugar onde você nasceu. 
 
 Quantos(s) e quanta(s) só são pronomes relativos se 
estiverem precedido dos indefinidos tudo, tanto(s), tan-
ta(s), todo(s), toda(s). 
 
Ex.: Sempre obteve tudo quanto quis. 
 
 indef. relativo 
 
Outros exemplos de reunião de frases através de prono-
mes relativos: 
 
Eu visitei a cidade. Você nasceu na Cida. 
 
Eu visitei a cidade 





qualna
queem
onde
 você nasceu. 
 
Observe que, nesse exemplo, antes dos relativos que e 
qual houve a necessidade de se colocar a preposição em, 
que é exigidapelo verbo nascer (quem nasce em algum 
lugar). 
 
Você comprou o livro. Eu gosto do livro. 
 
Você comprou o livro 



qualdo
quede
 eu gosto. 
 
Da mesma forma que no exemplo anterior, aqui houve a 
necessidade de se colocar a preposição de, exigida pelo 
verbo gostar (quem gosta, gosta de alguma coisa). 
 
Praticando com Edvaldo 
 
18. (Cetrede 2017) Analise as frases a seguir. 
 
I. O livro ___ estou lendo é de Carlos Drummond de 
Andrade. 
II. Aquele senhor, ____ mulher é advogada, é muito do-
ente. 
III. Os professores da minha escola, _____ são muito 
competentes, farão reunião amanhã. 
 
 
 
 
 
PÁG.22 
Marque a opção que preenche CORRETA e respectiva-
mente as lacunas. 
 
A) o qual / cuja / que. 
B) ao qual / que / cujos. 
C) que / cuja / os quais. 
D) que / cuja / cujos. 
E) o qual / a qual / que. 
 
19. (CCV 2017) Assinale a alternativa em que a forma 
grifada é classificada como pronome relativo. 
 
A) ―extraiu objetos estranhos, que poderiam ser implantes 
alienígenas‖. 
B) ―o que sugere que os fragmentos foram desenhados 
ou fabricados‖. 
C) ―Ele explica que ―essas coisas não poderiam ser en-
contradas...‖. 
D) ―Teriam que ser processadas‖. 
E) ―muitos acreditam que essa é a prova mais evidente‖. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os pronomes oblíquos átonos (o, a, os, as, lhe, lhes, me, 
te, se, nos, vos) podem ocupar três posições na oração 
em relação ao verbo: 
 
Antes do verbo: próclise; dizemos que o pronome está 
proclítico. 
 
Nunca se fala nestas coisas aqui. 
Quero que todos me acompanhem. 
 
No meio do verbo: mesóclise; dizemos que o pronome 
está mesoclítico. 
 
Ajudar-te-ei amanhã sem falta. 
Dir-lhe-ei depois o que desejo. 
 
Depois do verbo: ênclise; dizemos que o pronome está 
enclítico. 
 
Ouviu-se um alarido. 
Faltavam-me alguns relógios. 
 
Uso da próclise 
 
A próclise é obrigatória: 
 
Quando há palavra de sentido negativo antes do verbo. 
 
Nada lhe posso dizer. 
Nunca a vi. 
Ninguém me procurou. 
 
Quando aparecem conjunção subordinativa e pronome 
relativo. 
 
Quero que me entendas. 
Quando me convidaram, não titubeei. 
Há casos que nos aborrecem. 
Ainda que a encontre, não conversaremos. 
 
Em orações iniciadas por palavras interrogativas. 
 
Quando nos enviarão as passagens? 
Quem te perdoou a dívida? 
 
Em orações que exprimem desejo, e iniciadas por pala-
vras exclamativas. 
 
Deus me acuda! 
Bons olhos o vejam! 
Quanto tempo se perde com leviandades! 
Como me recordo daquele feriado! 
 
Com a presença de pronomes relativos: que, o qual, cu-
jo... 
 
O recibo que lhe deram não é verbo. 
Este é o livro ao qual me referi 
 
 
 
 
PÁG.23 
Quando se usar gerúndio com em. 
 
Em se tratando de medicina, ele é especialista. 
Em se apresentando condições, faremos o que pedes. 
 
Uso da mesóclise 
 
Para usar mesóclise, é necessário que o verbo esteja no 
futuro do presente ou do pretérito do indicativo. 
 
Os filhos a receberiam bem se você os respeitasse. 
Os filhos recebê-la-iam bem se você os respeitasse. 
 
Se houve, porém, partícula atrativa, como as palavras 
negativas não, nunca, jamais, ninguém, nada, a pró-
clise é obrigatória, apesar de o verbo está no futuro do 
pretérito. 
 
Os filhos não a receberiam bem se ela os desrespei-
tasse. 
As mulheres nunca a respeitarão. 
Ninguém te chamaria. 
 
Uso da ênclise 
 
A ênclise é obrigatória: 
 
Quando o verbo inicia a frase. 
 
Faltam-me os dados técnicos desejáveis. 
 
―Empurram-no, mas vosso criado não quer correr.‖ (Car-
los Drummond de Andrade) 
 
Com o verbo no infinitivo impessoal. 
 
―Para assustá-lo, os soldados atiram a esmo.‖ (Carlos 
Drummond de Andrade) 
 
Praticando com Edvaldo 
 
01. (Cetrede 2019) Marque a opção CORRETA quanto à 
colocação pronominal. 
 
A) Me ajudem, por favor. 
B) O encontrarei depois do almoço. 
C) Te cuida, rapaz! 
D) Lhe pagaram tudo que deviam? 
E) Eu lhe farei uma visita. 
 
02. (Imparh 2018). Neste fragmento ―Escurecem-se as 
pratas‖, quanto à sintaxe de colocação, com base no 
conhecimento gramatical de acordo com o padrão cul-
to da língua, marque a asserção correta. 
 
A) Nesse contexto, existe correção no emprego da êncli-
se e da próclise. 
B) Observa-se um erro de colocação do pronome, visto 
que a próclise é obrigatória. 
C) Empregou-se a ênclise porque não se pode começar 
frase com pronome oblíquo átono. 
D) Deve-se empregar a ênclise, pois se trata de uma ora-
ção optativa, em que se expressa um desejo. 
 
03. (Cetrede 2016) Marque a opção em que ocorre êncli-
se. 
 
A) Disseram-me a verdade. 
B) Não nos comunicaram o fato. 
C) Dir-se-ia que tal construção não é correta. 
D) A moça se penteou. 
E) Contar-me-ão a verdade? 
 
04. (Promunicípio 2016) Assinale a alternativa que com-
pleta corretamente as lacunas da frase abaixo: 
 
―Quem___________estragado 
que___________de____________". 
 
A) trouxe-o - encarregue-se - consertá-lo. 
B) o trouxe - encarregue-se - consertá-lo. 
C) trouxe-o - se encarregue - consertá-lo. 
D) trouxe-o - se encarregue - o consertar. 
E) o trouxe - se encarregue - consertá-lo. 
 
05. (Promunicípio 2016) Assinale a alternativa incorre-
ta quanto à colocação do pronome: 
 
A) Todos me disseram o mesmo. 
B) Preciso vê-lo, disse-me o rapaz. 
C) Recusei a ideia que apresentaram-me. 
D) Os soldados não lhe obedeceram às ordens. 
E) Sempre a quis como secretária. 
 
06. (Uece 2009) No trecho: ―Não lhes poderei dizer, ao 
certo, os dias que durou esse crescimento.‖ observa-
se a colocação pronominal adequada à norma culta. A 
única opção em que o uso do pronome pessoal oblí-
quo obedece à gramática normativa é 
 
A) Nos uniu esse beijo breve, mas único. 
B) Jamais direi-lhe algo que a faça sofrer. 
C) Alguém informará-lhe o horário do encontro. 
D) O vi saindo de casa na calada da noite. 
E) Não pude dormir: debulhei-me em pensamentos tortu-
rantes. 
 
07. (Uece 2007) Nas frases que se seguem, somente uma 
delas pode ter o termo sublinhado substituído correta-
mente pelo pronome no local indicado entre parênte-
ses. Assinale-a: 
 
A) Esta é a história absurda que contaram a meu chefe? 
(LHE – antes de contaram). 
B) Se tivesse começado mais tarde, ninguém teria con-
cluído a prova. (A – antes de concluído). 
C) Por falta de oportunidade, não convidou os amigos 
para o encontro. (LHES – antes de convidou). 
D) ―Se tivéssemos comunicado à mãe com antecedência, 
ela teria tomado providência‖. (LHE – depois de comu-
nicado). 
E) Enviarei a todos vocês, meu novo endereço. (LHES – 
depois de enviarei). 
 
 
 
 
PÁG.24 
08. (Uece 2008) A colocação pronominal está correta 
em 
 
A) o povo de Acopiara não havia afastado-se da cidade 
B) entregaremos-lhes as propostas do curso de portu-
guês 
C) nada me haviam dito sobre a cidade de Acopiara 
D) nos lembramos das propostas do curso de português 
E) ninguém machucou-se no jogo em Acopiara 
 
09. (Pró-Município 2012) Quanto à colocação pronominal, 
marque o item em que a posição do pronome em rela-
ção ao verbo está de acordo com a gramática normati-
va: 
 
A) Te acompanharei aonde fores, onde estarás, estarei 
contigo; 
B) Convidarei-te para meu aniversário; 
C) Me sinto como os ratos abandonando o navio; 
D) Ninguém havia lembrado-me de fazer as reservas para 
o jantar na inauguração do restaurante; 
E) Tudo se acaba com a morte, menos a saudade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VALOR DAS CONJUNÇÕES 
 
Para lá de importante é ter domínio sobre o valor semânti-
co (o significado) das conjunções, ou seja, é preciso saber 
que circunstâncias nos trazem as orações iniciadas por 
elas, relativamente à ideia expressa na oração à qual es-

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