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1 Aumento do número de células que ocorre por número celular. (Não há crescimento em tamanho) A maioria se divide por divisão binária. A replicação do cromossoma se completa antes da divisão celular Fase lag: adaptação Fase log: velocidade exponencial logarítmica. Fase estacionária: a divisão celular decresce na mesma velocidade com que as células novas são produzidas. Número de células se mantem. Há variação de pH Fase de declínio: Muitas células sofrem involução. As células esporuladas podem sobreviver. As 4 fases da curva ocorrem ao mesmo tempo na colônia. ➢ Nas bordas ocorre mais rápido ➢ No cento é mais lento. Em placas. Diluição em série: Organismos em meio líquido. Quanto mais diluído for esse líquido, mais devagar as bactérias irão se desenvolver. Comumente chamado de semeadura. É realizado essa semeadura após a diluição em série (etapa passada), chegando até 1:10.000. Ágar é uma substância de algas marinhas, quando ele é adicionado a solução de bactérias diluída, ele solidificar essa solução. Método de espalhamento em placa: 1. Junta-se 1mL da cultura diluída (1:10.000) em 9 mL de ágar liquido. 2. Após essa mistura (ágar + cultura diluída) se solidificar, se coloca esse sólido na placa vazia. Fases do crescimento (ou curva) Crescimento das colônias Medidas de crescimento bacteriano Transferência de bactérias. Crescimento e cultivo de bactérias 2 Lucka Libório De Alencar Saraiva 3. Realiza-se um espalhamento desse sólido na placa, usando uma alça de vidro estéril 4. Como essa mistura irá ficar espalhada, as bactérias só irão crescer na superfície. ➢ Isso se da pelo fato de que não irá ter espessura suficiente de ágar para as colônias ficarem submersas. Método de pour-plate: 1. Começa-se o processo adicionando 1mL da cultura diluída (1:10.000) em 9mL de ágar líquido. (Precisa-se fundir o ágar) 2. Logo após, derrama-se o caldo na placa. (Esse caldo irá se solidificar na placa por conta do ágar) 3. Irá criar-se colônias submersas e na superfície do ágar. ➢ As colônias que crescerem submersas irão crescer em uma taxa mais lenta do que as que ficarem na superfície. Cada bactéria representa uma unidade formadora de colônia UFC. Cada placa deverá ter um número de colônias que possa se fazer a diferenciação de colônias e a contagem. (cerca de 30 a 300 colônias por placa) Contagem Microscópica Direta Grau razoável de precisão 1. Neste método, um volume conhecido de meio é colocado em uma lâmina de vidro especial, calibrada, contendo uma grade de contagem chamada câmara de contagem de Petroff- Hausses. 2. Uma suspensão bacteriana é introduzida na câmara com uma pipeta calibrada. Depois de as bactérias terem se assentado e as correntes líquidas terem ficado mais lentas, os microrganismos são contados em áreas calibradas específicas. Precisão: ➢ Grau razoável de precisão ➢ Depende da presença de mais de 10 milhões de bactérias por mililitro de cultura. ➢ Requer que as bactérias estejam homogeneamente distribuídas por toda a cultura. Não distingui entre células vivas e mortas. Número mais provável: É realizado quando o meio de cultura possui poucas bactérias para realização da contagem microscópica direta, ou quando as bactérias não crescem em ágar Ex: contagem de microrganismos em alimentos e na água. 1. Dilui-se gradativamente o meio, até que em um tubo só aja uma bactéria e em outros tubos nenhuma bactéria. 2. O número de organismos na cultura original é estimado a partir de uma tabela. Filtração: 1. Passa-se o meio de cultura em um filtro com poros pequenos demais para que se passe bactérias. 2. Quando esse filtro é colocado em meio sólido, cada colônia que cresce representa uma bactéria originalmente. pH: Acidófilas: pH de 0,1 até 5,4. Neutrófilas: pH de 5,4 até 8,5. Alcalófilas: pH de 7 até 11,5 Bactérias que possuem paredes celulares mais impermeável parecem suportar mais a variação de pH, devido ao pH da célula não variar muito. Algumas bactérias produzem ácidos que inibem seu próprio crescimento. Método de contagem Fatores que afetam o crescimento 3 Lucka Libório De Alencar Saraiva Temperatura: Psicrófilos: Obrigatórios: ➢ Não sobrevivem em temperaturas acima de 20C, Facultativos: ➢ Se desenvolvem melhor em temperaturas abaixo de 20C. Nenhum dos psicrófilos sobrevive ao corpo humano, mas deterioram alimentos refrigerados. Mesófilos: Sobrevivem melhor em temperaturas entre 25C e 40C. Os patógenos humanos estão nessa categoria. Termófilos Obrigatórios: ➢ Só sobrevivem acima de 37C. Facultativos: ➢ Se desenvolvem melhor em temperaturas acima de 37C Alguns termófilos sobrevivem até 110C. O que define qual temperatura uma bactéria irá se desenvolver é a temperatura de ação ótima de suas enzimas. ➢ Temperatura mínima de crescimento ➢ Temperatura máxima de crescimento ➢ Temperatura ótima de crescimento Oxigênio: Anaeróbias obrigatórias ➢ São mortas não pelo O2 gasoso e sim pelo superóxio (O2-) Anaeróbios aerotolantes ➢ Não usam o O2, só toleram Aeróbias facultativas ➢ Usam o O2 se houver Microaerófilas ➢ Gostam do CO2 (capnófilas) ➢ Sobrevivem com baixa concentração de O2 e alta de CO2. Aeróbias obrigatórias Umidade: As bactérias sobrevivem apenas algumas horas sem a umidade. Algumas formas esporuladas podem sobreviver de forma inativa em um ambiente seco. Pressão hidrostática: Pressão exercida por uma coluna de água decorrente de sua profundidade. Ex: bactérias que vivem no fundo do mar. Barófilas: Só sobrevivem em altas pressões. A pressão é necessária para suas enzimas se manterem em forma funcional. Pressão osmótica: Halófilas: Organismos que vivem em ambientes com bastante cloreto de sódio (sal). São normalmente encontradas no oceano. Radiação. Carbono: 4 Lucka Libório De Alencar Saraiva Alguns organismos precisam do carbono para realizar o ciclo de Krebs, glicolis e fermentação. Nitrogênio: Muitos microorganismos reduzem o nitrato (NO3- ) a grupos amino (NH2) e usam o amino para produzir aminoácidos. Alguns organismos produzem os 20 A.A. e outros necessitam deles de uma fonte exógena. ➢ Algumas bactérias patógenas captam esses A.A de células do hospedeiro. Enxofre e fósforo: Bactérias usam enxofre e fósforo para produzir proteínas, enzimas e outros componentes. Podem sintetizar A.A. que contem enxofre. Obtém o enxofre dos sais de sulfato inorgânico. Obtém o fósforo do fosfato inorgânico (PO4 3-) Vitaminas: Muitos microrganismos produzem suas próprias vitaminas. Outros precisam de vitaminas em seu meio pois não produzem. Alguns patógenos obtêm essas vitaminas das células dos hospedeiros. Alguns microrganismos entéricos produzem vitamina K e vitaminas B, ajudando o ser humano.
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